FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp · de Previdência Complementar, a FGP – Fundação Garoto de...
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Relatório Anual 2016versão resumo
FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA
Relatório Anual 2016
versão completa3
ÍNDICE
Mensagem aos Participantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Fatos Relevantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Fundação Garoto em Números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanços Patrimoniais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Resumo das Demonstrações Contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Hipóteses e Métodos Atuariais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Patrimônio de Cobertura, Provisões e Fundos do Plano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis . . . . . 17
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
4versão resumo 4
Caro Participante,
Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas
de Previdência Complementar, a FGP – Fundação Garoto de Previdência
apresenta o Relatório Anual 2016, reunindo aqui informações relevantes
sobre o seu Plano de Previdência e o trabalho desenvolvido pela Entidade.
No cenário econômico, em 2016, o clima de instabilidade continuou e a
inflação começou a mostrar recuo, reflexo da recessão econômica, do au-
mento do desemprego e da política monetária. Teve início a trajetória de
redução da taxa básica de juros, que encerrou 2016 em 13,75% ao ano, com
perspectiva de novas reduções em 2017. A inflação no País, medida pelo
IPCA, encerrou 2016 com variação acumulada de 6,29%, a mais baixa desde
2013 (5,91%). Já o INPC teve variação de 6,58%.
A Reforma da Previdência foi encaminhada ao Congresso Nacional no mês
de dezembro, estabelecendo a idade mínima de 65 anos para que homens
e mulheres se aposentem e um tempo mínimo de contribuição de 25 anos.
Esse tema vem sendo amplamente discutido pela sociedade, gerando maior
conscientização quanto à importância de se planejar para a aposentadoria,
buscando formas de complementar renda e assegurar qualidade de vida
nessa etapa.
Sempre guiados pela relação de confiança que temos com nossos Parti-
cipantes, reforçamos nosso compromisso de apoiá-lo na construção do
seu futuro. Prontos para novos desafios, buscamos capacitação constan-
te, atentos às melhores práticas de Governança Corporativa, que norteiam
todo o trabalho desenvolvido pela FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA.
Boa leitura!
A Diretoria
MENSAGEMaos participantes
Relatório Anual 2016
versão completa5
FATOS RELEVANTES
Os regulamentos dos Planos
Básico e Suplementar sofreram
mínimos ajustes de redação,
conforme já informado em
comunicações anteriores, com
o objetivo de apenas indicar a
nova gestão.
A proposta para incorporação
da Fundação Garoto de
Previdência (FGP) pela Fundação
Nestlé de Previdência Privada
(FUNEPP), encaminhada à PREVIC
– Superintendência Nacional de
Previdência Complementar, foi
autorizada conforme publicação
no Diário Oficial da União em
05/04/2016, Portaria nº 155.
A incorporação simplifica e
otimiza os processos operacionais
e também aumenta a agilidade na
informação para os participantes,
que agora serão membros da
FUNEPP.
Cumpre ressaltar ainda, que os
planos Suplementar e Básico
permanecem com seus benefícios
inalterados.
Ajustes nos REGULAMENTOS
Benefícios INALTERADOS
Incorporação PELA FUNEPP
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
6versão resumo
FUNDAÇÃO GAROTOem números
PARTICIPANTES
PATRIMÔNIO
Plano BÁSICO Plano SUPLEMENTAR
TOTAL 2.790 TOTAL 1.779
2.616
Ativos AutopatrocinadosAguardando Benefício Proporcional Diferido
Assistidos e Beneficiários
1.576128 819446 28
130.166R$ Mil
Relatório Anual 2016
versão completa7
GLOSSÁRIO
BALANÇO PATRIMONIAL
Registro contábil resumido do estado patrimonial de
uma empresa ou Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (EFPC), que apresenta os saldos cre-
dores e devedores num certo período. O documento
deve demonstrar a exata situação econômico-finan-
ceira da Entidade e dar por encerradas as operações
contábeis do período.
D
B
DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO
Apresenta a composição e o valor do Ativo de cada
Plano de Benefícios administrado pela Entidade
Fechada de Previdência Complementar (EFPC), dedu-
zido das obrigações operacionais e contingenciais, dos
fundos não Previdenciais (fundo administrativo e fundo
dos investimentos).
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO
Apresenta os fatos contábeis modificativos do Ativo
Líquido - adições e destinações - de cada Plano de
Benefícios Previdenciais administrado pela Entidade.
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL
Apresenta as destinações dos Planos de Benefícios
Previdenciais e assistenciais geridos pela Entidade e
da Gestão Administrativa, cuja soma resulta nos valo-
res que aumentam ou diminuem o Patrimônio Social
da Entidade.
DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS
Demonstração obrigatória que apresenta a composi-
ção das provisões técnicas de cada Plano de Benefícios
Previdenciais administrados pela Entidade Fechada de
Previdência Complementar (EFPC).
DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
Apresenta os resultados administrativos consolidados,
contendo a abertura das receitas e despesas adminis-
trativas comuns e específicas da Entidade na gestão
dos Planos de Benefícios Previdenciais.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
8versão resumo
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Conjunto de demonstrativos financeiros que com-
põem o Relatório Anual de uma empresa.
DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS
Radiografia das aplicações financeiras dos Planos de
Benefícios feitas mensalmente pela Entidade Fechada
de Previdência Complementar (EFPC), mas cuja divul-
gação para Participantes e Assistidos, por mudanças na
legislação, passou a ser anual em 2006.
DESPESA ADMINISTRATIVA
Valor gasto com a administração do Plano de Bene-
fícios.
PARTICIPANTE
Pessoa física que adere ao plano de benefícios admi-
nistrado por uma Entidade Fechada de Previdência
Complementar (EPFC).
PATROCINADORA
Empresa ou grupo de empresas, a União. Os Estados, o
Distrito Federal, os municípios, autarquias, fundações,
sociedades de economia mista e outras entidades
públicas que instituam e patrocinem seus empregados
ou servidores, plano de benefícios de caráter previden-
ciário, por intermédio de uma Entidade Fechada de
Previdência Complementar (EPFC).
PATRIMÔNIO SOCIAL
Diferença entre o valor dos Ativos e dos Passivos ope-
racionais e contingenciais nas Entidades Fechadas de
Previdência Complementar (EFPC) e Planos de Benefí-
cios Previdenciais.
PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
Ente contábil com a finalidade de registrar as atividades
referentes à gestão administrativa da Entidade Fechada
de Previdência Complementar (EFPC), na forma do seu
Regulamento.
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
Sintetiza os objetivos e metodologia na alocação dos
recursos de cada um dos planos administrados pela
Entidade, em consonância com o disposto nas Reso-
luções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do
Conselho Nacional de Previdência Complementar
(CNPC). O documento, elaborado anualmente pela
Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deli-
berativo, é um instrumento de gestão fundamental
para administração dos recursos dos Planos de Bene-
fícios, os quais são aplicados tendo em vista as carac-
terísticas e peculiaridades de cada Plano, buscando
a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro
entre os seus Ativos e respectivos Passivos atuariais e
demais obrigações.
P
N
NOTAS EXPLICATIVAS
Informações mais detalhadas sobre assunções contá-
beis ou da operação em geral de uma empresa, que
são adicionadas aos demonstrativos contábeis.
PARECER ATUARIAL
Documento elaborado pelo atuário que certifica o nível
de reservas e situação financeiro-atuarial do Plano em
determinada data. O atuário expressa seus comentá-
rios técnicos a respeito dos métodos, hipóteses, dados
e resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano de
Benefícios. Além disso, faz recomendações expressa
conclusões sobre a situação do Plano ou qualquer
outro assunto inerente à sua competência.
Relatório Anual 2016
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INVESTIMENTOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (R$ Mil)
Fundos de Investimentos
Plano Renda Fixa Ações Multimercado 2016 2015
Plano Básico 21.402 − − 21.402 19.613
Plano Suplementar 93.825 5.988 8.095 107.908 99.491
PGA 368 − − 368 107
Total 115.595 5.988 8.095 129.678 119.211
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10versão resumo
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Relatório Anual 2016
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BALANÇOS PATRIMONIAISExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (R$ Mil)
ATIVO NOTA 31/12/2016 31/12/2015
Disponível 24 58
Realizável 5 130.307 119.948
Gestão Previdencial 403 532
Gestão Administrativa 99 65
Investimentos 6 129.805 119.351
Fundos de Investimento 129.678 119.211
Empréstimos e Financiamentos 127 140
TOTAL DO ATIVO 130.331 120.006
PASSIVO NOTA 31/12/2016 31/12/2015
Exigível Operacional 7 165 233
Gestão Previdencial 86 67
Gestão Administrativa 79 144
Investimentos - 22
Patrimônio Social 130.166 119.773
Patrimônio de Cobertura do Plano 119.777 110.134
Provisões Matemáticas 9 125.885 115.223
Benefícios Concedidos 80.120 70.485
Benefícios a Conceder 61.915 60.623
(-) Provisões Matemáticas a Constituir (16.150) (15.885)
Equilíbrio Técnico 10 (6.108) (5.089)
(-) Déficit Técnico Acumulado (6.108) (5.089)
Fundos 11 10.389 9.639
Fundos Previdenciais 9.989 9.601
Fundos Administrativos 400 38
TOTAL DO PASSIVO 130.331 120.006
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
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12versão resumo
RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS
Plano Básico
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) ATIVO LÍQUIDO – INÍCIO DO EXERCÍCIO 19.957 17.316 15
B) ATIVO LÍQUIDO – FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 21.340 19.957 7
C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 22 27 (19)
Plano Suplementar
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) ATIVO LÍQUIDO – INÍCIO DO EXERCÍCIO 99.778 92.203 8
B) ATIVO LÍQUIDO – FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 108.426 99.778 9
C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 378 11 3.336
RESUMO DA DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL CONSOLIDADO
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) PATRIMÔNIO SOCIAL – INÍCIO DO EXERCÍCIO 119.773 109.534 9
B) PATRIMÔNIO SOCIAL NO FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 130.166 119.773 9
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES ContábeisExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (R$ Mil)
Relatório Anual 2016
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As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOSPlano Básico
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
1. ATIVOS 21.461 20.011 7
2. OBRIGAÇÕES 99 27 267
3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 22 27 (19)
5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3) 21.340 19.957 7
6. APURAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO (1.455) - 100
Plano Suplementar
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
1. ATIVOS 108.871 99.990 9
2. OBRIGAÇÕES 67 201 (67)
3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 378 11 3.336
5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3) 108.426 99.778 9
6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado (4.653) (5.089) (9)
RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA CONSOLIDADA
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 38 15 153
B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 400 38 953
RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA POR PLANO DE BENEFÍCIOSPlano Básico
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 27 2 1.250
B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 22 27 (19)
Plano Suplementar
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 11 13 (15)
B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 378 11 3.336
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
14versão resumo
RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS POR PLANO DE BENEFÍCIOSPlano Básico
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
PROVISÕES TÉCNICAS (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 21.439 19.984 7
1. Provisões Matemáticas 15.036 12.826 17
2. Equilíbrio Técnico (1.455) - 100
3. Fundos 7.759 7.131 9
4 . Exigível Operacional 99 27 267
Plano Suplementar
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
PROVISÕES TÉCNICAS (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 108.493 99.979 9
1. Provisões Matemáticas 110.849 102.397 8
2. Equilíbrio Técnico (4.653) (5.089) (9)
3. Fundos 2.230 2.470 (10)
4. Exigível Operacional 67 201 (67)
Relatório Anual 2016
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HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS
Descrição2016 2015
Plano Básico Plano Suplementar Plano Básico Plano Suplementar
Taxa real anual de juros (1) 5,97% a.a. 6,32% a.a. 5,90% a.a. 5,78% a.a.
Projeção de crescimento real de salário (1) (2) Não utilizada
Experiência Garoto 2016
Não utilizadaExperiência Garoto
2015
Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS
0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a.
Projeção de crescimento real dos benefícios do plano
0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a.
Fator de capacidade para os salários
0,97 0,97 0,97 0,97
Fator de capacidade para os benefícios
0,97 0,97 0,97 0,97
Hipótese sobre rotatividade Não utilizadaExperiência Garoto
2016Não utilizada
Experiência Garoto 2015
Tábua de mortalidade geral (3) AT-2000 suavizada em 20%
AT-2000 suavizada em 20%
AT-2000 suavizada em 20%
AT-2000 suavizada em 20%
Tábua de mortalidade de inválidosIAPB-57 suavizada
em 60%–
IAPB-57 suavizada em 60%
IAPB-57
Tábua de entrada em invalidezUP-84 Male agravada em
2 anos
UP-84 Male agravada em
2 anos
UP-84 Male agravada em
2 anos
UP-84 Male agravada em
2 anos
Outras hipóteses biométricas utilizadas (4)
Entrada em Aposentadoria: Não utilizada
Entrada em Aposentadoria:
Experiência Garoto 2010-2014
Entrada em Aposentadoria: Não utilizada
Entrada em Aposentadoria:
Experiência Garoto 2010-2014
Composição Familiar:
75% casados
Composição Familiar:
83% casados
Composição Familiar:
75% casados
Composição Familiar:
83% casados
(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.(2) Baseado no histórico disponível e na expectativa futura das patrocinadoras foi construída uma tabela com base no tempo de serviço dos participantes, visando
melhor refletir o comportamento desta variável de acordo com os eventos observados nos últimos anos.(3) Foi utilizada a tábua AT-2000, segregada por sexo.(4) De acordo com os dados disponíveis, estima-se que 75% dos participantes do plano básico estarão casados no momento em que um evento gerador de bene-
fícios ocorrer. Do plano suplementar, a estimativa é de 83% dos participantes.
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16versão resumo
PATRIMÔNIO DE COBERTURA,Provisões e Fundos do Plano
R$
Nome Plano Básico Plano Suplementar
Patrimônio de Cobertura do Plano 13.581.346,56 106.195.853,57
Provisões Matemáticas 15.036.549,66 110.848.795,80
Benefícios Concedidos 15.036.549,66 65.084.264,01
Benefícios a Conceder - 61.914.859,65
(-) Provisões Matemáticas a Constituir - 16.150.327,86
Equilíbrio Técnico (1.455.203,10) (4.652.942,23)
Fundos 7.780.786,33 2.607.756,84
Fundos Previdenciais 7.758.621,60 2.229.958,36
Fundos Administrativos 22.164,73 377.798,48
Fundos Dos Investimentos - -
Relatório Anual 2016
versão completa17
RELATÓRIO DOS AUDITORESIndependentes sobre as Demonstrações Contábeis
OPINIÃO
Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação
Garoto de Previdência (“Entidade”), que compreendem
o balanço patrimonial consolidado (representado pelo
somatório de todos os planos de benefícios admi-
nistrados pela Fundação Garoto de Previdência, aqui
denominados de consolidado, por definição da Reso-
lução CNPC nº 8) em 31 de dezembro de 2016 e as res-
pectivas demonstrações consolidadas da mutação do
patrimônio social e do plano de gestão administrativa,
e as demonstrações individuais por plano de benefício
que compreendem a demonstração do ativo líquido, da
mutação do ativo líquido, do plano de gestão adminis-
trativa e das provisões técnicas do plano para o exer-
cício findo nessa data, bem como as correspondentes
notas explicativas, incluindo o resumo das principais
políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis
acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira consolidada da Fundação Garoto de Pre-
vidência e individual por plano de benefício em 31
de dezembro de 2016 e o desempenho consolidado
e por plano de benefício de suas operações para o
exercício findo nessa data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades
reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência
Complementar – CNPC.
BASE PARA OPINIÃO
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as nor-
mas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais nor-
mas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Res-
ponsabilidades do auditor pela auditoria das demons-
trações contábeis consolidadas e individuais por pla-
nos de benefícios”. Somos independentes em rela-
ção à Entidade, de acordo com os princípios éticos
relevantes previstos no Código de Ética Profissional
do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo
Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos
com as demais responsabilidades éticas de acordo
com essas normas. Acreditamos que a evidência de
auditoria obtida é suficiente e apropriada para funda-
mentar nossa opinião.
ÊNFASE
Conforme Nota Explicativa no 14 às demonstrações
contábeis, em 06 de abril de 2016 a Fundação Garoto
de Previdência “FGP“e a Fundação Nestlé de Previdên-
Aos Diretores, Conselheiros, Participantes e Patrocinadoras da Fundação Garoto de Previdência Vitória - ES
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
18versão resumo
cia Privada “FUNEPP” obtiveram da Superintendência
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC a
aprovação da operação de incorporação da Fundação
Garoto de Previdência (“FGP”) pela Fundação Nestlé
de Previdência Privada (“FUNEPP”), que foi efetivada
em 01 de fevereiro de 2017. Com a Incorporação da
FGP, os Planos Básico e Suplementar passarão a ser
administrados pela FUNEPP, mantendo-se substan-
cialmente as mesmas regras aplicáveis aos partici-
pantes de ambos os planos previstas nos respectivos
regulamentos originais. Nossa opinião não está res-
salvada em relação a esse assunto.
RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS POR PLANO DE BENEFÍCIOS
A administração da entidade é responsável pela ela-
boração e adequada apresentação das demonstra-
ções contábeis consolidadas e individuais por plano
de benefícios de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas
pelo Conselho Nacional de Previdência Comple-
mentar – CNPC, e pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elabo-
ração de demonstrações contábeis consolidadas e
individuais por plano de benefícios livres de distor-
ção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis conso-
lidadas e individuais por plano de benefícios, a admi-
nistração é responsável pela avaliação da capacidade
de a Entidade e ou os planos de benefícios conti-
nuarem operando, divulgando, quando aplicável,
os assuntos relacionados com a sua continuidade
operacional e o uso dessa base contábil na elabo-
ração das demonstrações contábeis consolidadas e
individuais por plano de benefícios, a não ser que a
administração pretenda liquidar a Entidade e ou os
planos de benefícios, ou cessar suas operações, ou
não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o
encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Entidade são
aqueles com responsabilidade pela supervisão do pro-
cesso de elaboração das demonstrações contábeis
consolidadas e individuais por plano de benefícios.
Relatório Anual 2016
versão completa19
RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS POR PLANO DE BENEFÍCIOS
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que
as demonstrações contábeis consolidadas e indivi-
duais por plano de benefícios, tomadas em conjunto,
estão livres de distorção relevante, independente-
mente se causada por fraude ou erro, e emitir relató-
rio de auditoria contendo nossa opinião. Segurança
razoável é um alto nível de segurança, mas não uma
garantia de que a auditoria realizada de acordo com
as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes
existentes. As distorções podem ser decorrentes de
fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,
individualmente ou em conjunto, possam influenciar,
dentro de uma perspectiva razoável, as decisões eco-
nômicas dos usuários tomadas com base nas referidas
demonstrações contábeis consolidadas e individuais
por plano de benefícios.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de auditoria, exer-
cemos julgamento profissional e mantemos ceticismo
profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção rele-
vante nas demonstrações contábeis consolidadas e
individuais por plano de benefícios, independente-
mente se causada por fraude ou erro, planejamos e
executamos procedimentos de auditoria em resposta
a tais riscos, bem como obtemos evidência de audi-
toria apropriada e suficiente para fundamentar nossa
opinião. O risco de não detecção de distorção rele-
vante resultante de fraude é maior do que o prove-
niente de erro, já que a fraude pode envolver o ato
de burlar os controles internos, conluio, falsificação,
omissão ou representações falsas intencionais.
•Obtemos entendimento dos controles internos rele-
vantes para a auditoria para planejarmos procedi-
mentos de auditoria apropriados às circunstâncias,
mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião
sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.
•Avaliamos a adequação das políticas contábeis uti-
lizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e
respectivas divulgações feitas pela administração.
•Concluímos sobre a adequação do uso, pela admi-
nistração, da base contábil de continuidade opera-
cional e, com base nas evidências de auditoria obti-
das, se existe incerteza relevante em relação a even-
tos ou condições que possam levantar dúvida sig-
nificativa em relação à capacidade de continuidade
operacional da Entidade e os planos de benefícios.
Se concluirmos que existe incerteza relevante, deve-
mos chamar atenção em nosso relatório de audito-
ria para as respectivas divulgações nas demonstra-
ções contábeis consolidadas e individuais por plano
de benefícios ou incluir modificação em nossa opi-
nião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas
conclusões estão fundamentadas nas evidências
de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.
Todavia, eventos ou condições futuras podem levar
a Entidade e os planos de benefícios a não mais se
manterem em continuidade operacional.
•Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o
conteúdo das demonstrações contábeis consolida-
das e individuais por plano de benefícios, inclusive
as divulgações e se as demonstrações contábeis
consolidadas e individuais por plano de benefícios
representam as correspondentes transações e os
eventos de maneira compatível com o objetivo de
apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela gover-
nança a respeito, entre outros aspectos, do alcance
planejado, da época da auditoria e das constatações
significativas de auditoria, inclusive as eventuais defi-
ciências significativas nos controles internos que iden-
tificamos durante nossos trabalhos.
São Paulo, 31 de março de 2017.
KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6
Zenko NakassatoContador CRC 1SP160769/O-0