Fundamentos do-treinamento-de-forca1
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Treinamento de Força
Sandro de Souza
Referencial teórico: FLECK, S.J; KRAEMER, W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular , ArtMed, 3 ° Ed., 2007.
As 5 leis básicas do Treinamento de ForçaAs 5 leis básicas do Treinamento de Força
Lei nº1 ANTES DE DESENVOLVER FORÇA MUSCULAR, DESENVOLVA FLEXIBILIDADE
• Amplitude de movimento• Ênfase na pelve e articulações por onde passam músc ulos bi-articulares
Lei nº2 ANTES DE DESENVOLVER FORÇA MUSCULAR, DESENVOLVA A FORÇA DOS TECIDOS DE CONECÇÃO
• Progressão Brusca X Linear• Tendões = suportar tensão/tração• Ligamentos = preservar integridade/estabilidade ar ticular• Interpretação incorreta do princípio da adaptação
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Lei nº3ANTES DE DESENVOLVER OS MEMBROS, DESENVOLVA A ÁREA CENTRAL DO CORPO
• Os membros são usados para os movimentos
• O tronco é o transmissor das sobrecargas Desenvolvimento precário do tronco = Fraco suporte e estabilidade para os membros
Lei nº4QUANDO FOR DESENVOLVER OS MOTORES PRIMÁRIOS, DESENV OLVA TAMBÉM OS ESTABILIZADORES
• Os músculos estabilizadores se contraem isometricame nte para imobilizar uma alavanca óssea para que outra alavanca óssea possa executar o movimento desejado.
Lei nº5 TREINE MOVIMENTOS AO INVÉS DE MÚSCULOS INDIVIDUAIS
Performance atlética / Movimentos da vida diária = tipo de cadeia cinemática (aberta X fechada)
Musculação para estética X Musculação para Saúde)
Princípio da especificidade
Coordenação Intermuscular
As 5 leis básicas do Treinamento de ForçaAs 5 leis básicas do Treinamento de Força
Fundamentos do Treinamento de Força
O Treinamento de Força, comoqualquer outro tipo detreinamento, está baseado emprincípios, conceitos edefinições subjacentes.
Fleck e Kraemer (2007)
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Fundamentos do Treinamento de Força
1.1. AÇÕES MUSCULARES AÇÕES MUSCULARES VOLUNTÁRIAS MÁXIMAS VOLUNTÁRIAS MÁXIMAS
(AMVM)(AMVM)
O músculo deve contrair com umaresistência que apresente um nível defadiga suportável.
Atenção à fadiga concêntrica
Fundamentos do Treinamento de Força
2.2. INTENSIDADEINTENSIDADE
AMVM
Potência
Intensidade
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Fundamentos do Treinamento de Força
2. INTENSIDADE2. INTENSIDADE
Para aumento da potência, utiliza-secargas mais pesadas e repetições namesma velocidade.
Quanto mais próximo do máximo avelocidade, maior a potência.
Para aumento de hipertrofia, utiliza-seimplementos de carga (intensidade) ou dovolume (duração)
Fundamentos do Treinamento de Força
2. INTENSIDADE2. INTENSIDADE
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Fundamentos do Treinamento de Força
3. VOLUME DE TREINAMENTO3. VOLUME DE TREINAMENTO
É a medida da quantidade total detrabalho realizado em uma sessão detreinamento, em uma semana, mês ouperíodo de tempo pré determinado.
Ex: Frequência (dias), n sessões(semanas, meses, ano), número derepetições, número exercícios porsessão
Fundamentos do Treinamento de Força
O método mais simples de estimar ovolume do treino, é somar o númerode repetições em um períodoespecífico, ou pela quantidade total depeso levantado.
Ex: 45 Kg – 10 Rep = 450 Kg porsérie.
3 séries = 1.350 Kg
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Fundamentos do Treinamento de Força
4. SOBRECARGA ESPECÍFICA4. SOBRECARGA ESPECÍFICA
Refere-se á prática de aumentarcontinuamente o estresse muscular.
O aumento do volume total detreinamento (intensidade e/ou volume)deve ser de 2,5 a 5%.
Fundamentos do Treinamento de Força
5. RECUPERAÇÃO5. RECUPERAÇÃO
Fundamental para restabelecer osestoques energéticos e permitir umaboa adaptação às musculaturasrecrutadas durante o treinamento.
Pode ser: entre sets, séries ousessões.
O objetivo do aluno determinará qual o melhor tipo de recuperação.
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F u n d a m e n to s d o T re in a m e n to d e F o rç a
5. RECUPERAÇÃO 5. RECUPERAÇÃO –– entre séries
Valência Tempo de recuperação
Força absoluta (avançado) 3 a 5 minutos
Força (Iniciante) 2 a 3 minutos
Força (intermediário) 2 a 3 minutos
Fleck e Kraemer (2007)
Fundamentos do Treinamento de Força
5. RECUPERAÇÃO 5. RECUPERAÇÃO ––entre séries
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F u n d a m e n to s d o T re in a m e n to d e F o rç a
5. RECUPERAÇÃO 5. RECUPERAÇÃO –– entre series
Tipo de Treinamento Tempo de recuperação
Alternado 1 a 2 minutos
Localizado 2 a 3 minutos
Circuito (RML)AlternadoLocalizado
Até 30 segundos30 segundos a 1 minuto
F u n d a m e n t o s d o T r e i n a m e n t o d e F o r ç a
5. RECUPERAÇÃO 5. RECUPERAÇÃO –– entre sessões
Treinamento de Hipertrofia Tempo de recuperação
Alternado 24 a 48 horas
Localizado 48 horas a 72 horas
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Fundamentos do Treinamento de Força
6. ESPECIFICIDADE DA AÇÃO 6. ESPECIFICIDADE DA AÇÃO MUSCULARMUSCULAR
O músculo se adapta ao tipo de açãoutilizado no treino. O ganho estádiretamente relacionado ao sistemanervoso.
Atenção aos esportes!!! Treine osmúsculos para o movimento.
Fundamentos do Treinamento de Força
7. ESPECIFICIDADE DO GRUPO 7. ESPECIFICIDADE DO GRUPO MUSCULARMUSCULAR
Cada grupo muscular que exija ganhode força deve ser treinado. Osexercícios devem ser escolhidos deacordo com o músculo a sertrabalhado.
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F u n d a m e n to s d o T re in a m e n to d e F o rç a
Adaptação específica
Força Força
Hipertrofia
ProfilaxiaProfilaxia
RML
Fundamentos do Treinamento de Força
8. ESPECIFICIDADE DA FONTE 8. ESPECIFICIDADE DA FONTE ENERGÉTICAENERGÉTICA
Qualquer treinamento pode provocaradaptações dos sistemas metabólicospredominantemente utilizado parasuprir a energia necessária dosmúsculos que realizam determinadaatividade.
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Fundamentos do Treinamento de Força
9. RESPIRAÇÃO9. RESPIRAÇÃO
Fundamental para uma boa realizaçãodo treino. Uma respiração incorretaacarreta redução na eficiênciamecânica e prejudica o desempenhodo treino.
Fundamentos do Treinamento de Força
Tipo de Respiração Ação muscular
ATIVA Concêntrico / InspiraExcêntrico / Espira
PASSIVA Concêntrico EspiraExcêntrico Inspira
BLOQUEADA Inspira / Bloqueia / ConcêntricoBloqueia / Excêntrico / Espira
COMBINADA Inspira / Bloqueia / ConcêntricoExcêntrico / Espira
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E s c o l h a d o p r o g r a m a
•• Qual o objetivo?Qual o objetivo?
•• Tempo disponívelTempo disponível
•• Capacidade genéticaCapacidade genética
•• Idade Idade
•• SexoSexo
•• Controle, manutenção e variaçõesControle, manutenção e variações
•• ProgressãoProgressão
“A chave para um programa de planejamento bem sucedido é a identificação de
variáveis específicas que precisam ser controladas a fim de melhor predizer os
resultados.”
Fleck & Kramer (2007)
A n á lis e das Necessidades
Execuções dos exercícios
• Músculos específicos
• Ângulos articulares
• Tipo de contração
• Necessidade de carga
Metabolismo utilizado: % estimada de contribuição
a partir de
• Fonte de ATP-CP
• Fonte glicolítica
• Fontes oxidativas
Prevenção de lesões
• Locais mais comuns de possíveis lesões
• Locais de lesões prévias
Variáveis agudas do programa
Escolha do exercício
• Estrutural
• Parte do corpo
• Tipo de ação muscular
• Velocidade da ação muscular
Ordem dos exercícios
• Grandes grupos musculares primeiros
• Pequenos grupos musculares primeiro (pré-
exaustão)
• Braços para pernas, braços para braços ou
pernas para pernas
Número de séries - Período de recuperação
• Curto: < 1 minuto
• Moderado: 1 a 3 minutos
• Longo: > 3 minutos
Carga (intensidade)
Escolha do programa
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O r d e m d o s Exercícios• Exercícios que estão sendo aprendidos ou aperfeiçoados primeiro;
• Grandes grupos musculares antes dos pequenos grupos musculares para trabalhos de força.
• Pequenos grupos musculares antes dos grandes grupos musculares (pré-exaustão) para desenvolver a
resistência.
• Alternância dos exercícios de puxar e de empurrar em sessões qm que todo o corpo é treinado;
• Alternância de exercícios para os membros superiores e para os inferiores em sessões em que todo o
corpo é treinado;
• Exercícios para os pontos fracos antes dos exercícios para os pontos fortes;
• Exercícios multiarticulares antes dos exercícios monoarticulares;
• Exercícios de potencia muscular antes de outros tipos de exercícios ;
• Exercícios mais intensos para os menos intensos
• Não ser muito estressante para alunos iniciantes.
M o n t a g e m d e S é r i e
O que priorizar?
Está relacionado ao método de montagem de sériepropriamente dito
• Alunos iniciantes ou menos aptos, montamos sériesprogressivas simples com os exercícios escalonados deforma alternada por grupamento.
Ex: supino / agachamento inclinado.
Obs: É importante que os vetores finais de força ap resentemorientações diferenciadas não necessariamente opost as.
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N ú m e r o d e Séries
•Não é necessário que todos os exercícios em uma sessão de
treinamento sejam realizados com o mesmo número de séries.
• Series múltiplas mostram mais resultados para ganhos de força e
resistência comparado a série única.
• Em geral, séries múltiplas de 3 a 6 repetições são empregados para
ganhos de força;
• Séries de 6 a 15 repetições são mais utilizados para melhora da
hipertrofia muscular;
• Séries acima de 15 repetições são mais indicadas para o
desenvolvimento da resistência muscular localizada.
Montagem de Séries
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Montagem de Séries
Montagem de Séries
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M o n t a g e m d e S é r i e s
Montagem de Séries
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M o n t a g e m d e S é r i e s
Divisão do Programa
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D i v i s ã o d o P r o g r a m a