FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

102
FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

Transcript of FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

Page 1: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

Page 2: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

GesTores e CoNselHeIros

DIRETORIA ExECuTIVA

PRESIDENTE

Clayton Ferraz de PaivaDIRETOR DE ADMINISTRAçÃO E FINANçAS

luiz ricardo da Câmara limaDIRETORA DE BENEFíCIOS

Maria da salete Cordeiro de sousa

CONSELhO DELIBERATIVO

TITuLARES luciano lamarque Barbosa | PRESIDENTE

adelson de souza Neves

sérgio antonio Veras Fernandes

raimundo Jorge de sousa santos

João Paulo M. de aguiar

Fábio alex da silva Barreto

SuPLENTES

Bernardo Feldman Neto

Henrique José o. de Castro

Huseyin Miranda sipahi

Horácio da silva Moreira

José eugênio Costa

antonio Herbertt Marinho

CONSELhO FISCAL

TITuLARES Manoel Gomes de Morais | PRESIDENTE

Crisalvo sampaio Couto

Cláudio de araújo lira

Benigna Nunes de lima

SuPLENTESelizabeth de araújo Freire

roberto Pordeus Nóbrega

Denílson Veronese da Costa

Gilvan Ferreira da silva

Page 3: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

Page 4: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

ValoresFoco no Participante

Ética

responsabilidade social

Transparência

Integração

solidariedade

Competência

Perenidade

Comprometimento

Participação

MIssÃo Contribuir para a qualidade de vida dos Participantes e Beneficiários, administrando e assegurando planos previdenciários e serviços à saúde.

VIsÃoser reconhecida como referência nacio-nal na concepção e administração de planos de previdência e na prestação de serviços de saúde e assistência social, ampliando o seu mercado de atuação.

Page 5: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

Palavras da Diretoria executiva

01| Fatos relevantes 2013

02| Políticas de Investimentos dos Planos de Benefícios

03| Demonstrativos de Investimentos dos Planos de Benefícios

04| Demonstração das Despesas segregadas por Plano

05| Demonstrações Contábeis dos Planos de Benefícios

Previdenciários e de Gestão administrativa

06| Notas explicativas às Demonstrações Contábeis

07| relatório dos auditores Independentes sobre as

Demonstrações Contábeis

08| Parecer atuarial

09| Parecer do Conselho Fiscal

10| Manifestação do Conselho Deliberativo

11| Fundamentação das Premissas atuariais

ANEXO 1 relação dos ativos Consolidados

sUMÁrIo

4

5

13

16

26

27

39

64

66

78

79

80

85

Page 6: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

4

Caro ParTICIPaNTe,

a Diretoria executiva da Fachesf cumpre o compromisso de levar ao conhecimento dos seus Participan-tes e Patrocinadora os principais resultados alcançados pela Fundação em 2013.

ao longo do período, foi possível consolidar as diversas ações implementadas nos últimos anos, sendo traduzidas pelo aperfeiçoamento dos nossos padrões de gestão e da prestação dos serviços oferecidos a todos os ativos, assistidos e Pensionistas.

É importante registrar que 2013 foi um ano marcado por profundas mudanças no cenário econômico nacional e internacional. a elevação das taxas de juros no Brasil resultou em uma forte desvalorização dos ativos, especialmente dos títulos públicos federais, e na rentabilidade dos Planos da Fachesf, que ficou negativa. entretanto, avaliando os últimos 13 anos – de 2001 (início dos Planos CD e Bs) até 2013 – percebe-se que os investimentos dos Planos de benefícios administrados pela Fundação apre-sentaram resultados muito satisfatórios. Nesse período, a rentabilidade dos investimentos (consolidado para os Planos BD, CD e Bs) alcançou o patamar de 519%, frente a uma Meta atuarial de 446% e rentabilidade da Caderneta de Poupança de 162%.

levando em consideração esse mesmo período, o valor da cota do Plano CD passou de r$ 1,00 para r$ 5,89, o que representa uma rentabilidade de 489%. Isso significa que, para cada r$ 1,00 investido no Plano CD, em junho de 2001, o Participante passou a ter r$ 5,89, em dezembro de 2013. esse montante, se colocado na Caderneta de Poupança, seria de apenas r$ 2,62.

Nas páginas a seguir, apresentamos as informações obrigatórias referentes ao exercício de 2013, em atendimento às exigências da resolução nº 23, de 06/12/2006 e da Instrução MPs/Previc nº 5, de 1º/11/2013. Convidamos você a conhecer e analisar a retrospectiva das nossas ações e, caso deseje tirar dúvidas ou conhecer melhor os assuntos abordados aqui, estaremos à sua disposição.

Diretoria Executiva da Fachesf

Clayton Ferraz de Paiva - Presidente

luiz ricardo da Câmara lima - Diretor de administração e Finanças

Maria da salete Cordeiro de sousa - Diretora de Benefícios

Palavra da diretoria executiva

Page 7: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

5

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

1| Fatos relevantes 2013

GesTÃo

Previc aprova Programa de Educação da Fachesf

o relatório de execução do Programa de educação Financeira e Previdenciária do Ciclo 2012 e o Plano de ação para o Ciclo 2013 foram aprovados pela Previc – superintendência Nacional de Previdência Complementar, conforme ofício nº 736, de 1º de março. Com a aprovação, a Fachesf foi, por mais um ano, dispensada de encaminhar um exemplar impresso do relatório anual de atividades para cada Participante. Com isso, os valores que seriam destinados à produção gráfica foram revertidos para a realização das próprias ações do Programa de educação.

Fachesf promove debate na Chesf

No mês de março, cerca de 200 Participantes participaram do debate promovido pela Fachesf. a ação fez parte do Programa de educação Financeira e Previdenciária da Fachesf — Ciclo 2013. Com trans-missão direta para a sede da Fundação (Paissandu) e regionais da Chesf, por meio de videoconferência, o debate teve como principal objetivo esclarecer dúvidas sobre questões diversas, como: Planos de Be-nefícios, reserva de Poupança e resgate, Desempenho econômico-financeiro, Institutos, Contribuição eficiente e Fachesf-saúde.

Treinamento e Desenvolvimento

Durante o ano de 2013, as ações de capacitação e desenvolvimento constantes do Programa anual de Treinamento e Desenvolvimento da Fundação possibilitaram treinamentos técnicos e corporativos para 71% do seu quadro próprio. Com relação às ações de desenvolvimento voltadas para os gestores da Fundação, foi procedido o Mapeamento do Perfis, mediante a aplicação da ferramenta ‘MBTI’ (Indicador de Tipos Psicológicos de Myer-Briggs), que possibilitou conhecer o nível de aderência às competências de liderança definidas pela Fachesf, focadas nos gap’s identificados no mapeamento.

Relatório da Pesquisa de Opinião

No final do mês de março, a Fachesf recebeu relatório final da Pesquisa de opinião realizada nos meses de novembro e dezembro de 2012 com os Participantes ativos e assistidos da Fundação. os formulá-rios da pesquisa, disponíveis em dois formatos (impresso, para os assistidos e eletrônico — site, para os ativos), foram respondidos por 2.377 pessoas, o equivalente a 18% do universo de Participantes.

Plano de Cargos e Salários

sob a coordenação da assessoria de recursos Humanos, foram concluídas e aprovadas as etapas de revisão dos seguintes elementos do PCs: Descrição de Cargos Classificação dos Cargos, estrutura ocupacional e Critérios de Gestão, dando cumprimento ao disposto nos Critérios de Gestão do PCs, que estabelece a revisão e atualização do Plano de Cargos e salários a cada três anos.

Fachesf implanta sua Brigada de Incêndio

a Fachesf, por meio da Central de serviços, implantou no mês de maio a Brigada de Incêndio da Fachesf. o projeto integra o Plano de Continuidade de Negócios, no que diz respeito ao Plano emer-gencial e Formação de Brigada de Incêndio (atendimento à NBr 14.276). os Brigadistas (todos empregados da Fachesf) foram capacitados para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio; abandono de área e primeiros socorros, de modo a atender ao currículo mínimo de formação técnica.

Câmeras de circuito interno foram instaladas na sede

Para maior segurança dos funcionários, Participantes, fornecedores e visitantes, a Fachesf instalou 21 câmeras de circuito interno na sua sede. os equipamentos foram distribuídos em pontos estra-

Page 8: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

6

tégicos de circulação de pessoas e também na área externa em frente ao prédio. as filmagens são monitoradas pela equipe de vigilância e os arquivos ficam armazenados pelo período de 60 dias em uma central de backup, planejada especificamente para este fim. a medida fez parte do projeto de segurança patrimonial da entidade.

Participação da Fachesf no PPA (Programa de Preparação para a Aposentadoria) da Chesf

No ano de 2013, a Fachesf participou ativamente do Programa de Preparação para a aposentadoria promovido pela Chesf para seus empregados com data próxima do desligamento da Companhia. a ação, parte integrante do Programa de educação Previdenciária e Financeira da Fachesf, teve início em março de 2013 e foi realizada em oito cidades do sistema Chesf, num total de 11 encontros que reuniram 516 Participantes ativos. as palestras da Fachesf foram divididas em cinco módulos: Institu-cional, saúde, Previdência, Benefícios assistenciais e econômico-Financeiro. De acordo com 98% dos participantes do evento, o conteúdo apresentado foi de ótima/boa aplicabilidade.

Kit Fachesf PIDV 2013

Para melhor informar os Participantes que aderiram ao Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário da Chesf – PIDV, a assessoria de Comunicação Institucional preparou o Kit Fachesf PIDV 2013. o objetivo desse material foi orientar aqueles que estavam se desligando da Patrocinadora e dando início a uma nova etapa de interação com a Fundação. o kit continha: Guia Fachesf PIDV 2013, que trazia orientações gerais e documentos necessários ao desligamento; Guia de empréstimos; Guia de seguro de Vida; regulamento do Plano Fachesf-saúde Mais e folheto dos veículos de comunicação da Fachesf. o material foi entregue em formato impresso a todos os Participantes que se desligaram por meio do PIDV e também foi disponibilizado no site da Fundação.

Logomarca da Fachesf ganha traços mais modernos

em 2013, a Fachesf realizou o projeto de redesign da sua identidade visual, visando à modernização da marca da Fundação, que vinha sendo utilizada desde 2002. o objetivo foi fazer um discreto ajuste gráfico, de modo a tornar a marca mais atual e em sintonia com a evolução da Fachesf na última déca-da. o projeto, desenvolvido pela Corisco Design, apostou no retoque nas formas do símbolo neutro da instituição, numa nova tipografia e gama de cores mais vibrantes. o símbolo tem agora uma base que representa a solidez da instituição e permite mais versatilidade na sua aplicação gráfica; suas formas pontiagudas também foram suavizadas, na intenção de deixar a marca mais orgânica.

Dia do Participante da Fachesf: sete anos de sucesso

Pelo sétimo ano consecutivo, a Fachesf se preparou para recepcionar os visitantes sorteados para o Dia do Participante, 3 de setembro, evento já consolidado no calendário anual da Fundação. Dos mais de 800 cupons recebidos, 35 pessoas foram contempladas para conhecer a sede da Fachesf e vivenciar uma ma-nhã de trabalho entre empregados e colaboradores. a ação — parte integrante do Programa de educação Financeira e Previdenciária da Fundação — mostrou que o interesse dos Participantes pelo evento tem crescido, fruto dos depoimentos positivos de quem já participou das comemorações. o diferencial do ano de 2013 esteve no concurso “Meu setor é show”, que animou ainda mais as áreas visitadas, contribuindo para fortalecer a integração e o sentimento de ser fachesfiano e fazer parte da história da Fundação.

Mais que Notícia: informação em tempo real

o Mais Que Notícia (MQN), novo veículo de comunicação da Fachesf foi instalado nas áreas de atendimento presencial na sede da Fachesf (Paissandu), na Fare (agência recife) e FaPa (agência Paulo afonso). além de notícias locais e nacionais distribuídas em tempo real pelo portal Ne-10, o MQN traz informações atualizadas diariamente sobre a Fundação e o mercado de previdência com-plementar. o objetivo principal do veículo é reforçar a comunicação da Fachesf com o Participante, sobretudo no que diz respeito à educação Financeira e Previdenciária.

Page 9: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

7

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Novo site da Fachesf

a assessoria de Comunicação da Fachesf, em parceria com a assessoria de Tecnologia da Informação, lançou em novembro o novo site da Fundação. Uma das principais novidades é o seu design, mais claro, simples e objetivo, privilegiando os conteúdos. as novas funcionalidades permitem ao Participante, compartilhar, enviar por e-mail ou imprimir todas as páginas. o destaque da nova versão é a área restri-ta, que passa a ser organizada por cores e ícones. o projeto foi todo pensado para facilitar a navegação, sobretudo do assistido e Pensionista.

Conselheiros passaram por atualização

sob coordenação da assessoria de recursos Humanos, o V seminário de atualização para Conselheiros — evento integrante do Programa de educação Financeira e Previdenciária da Fachesf, teve como obje-tivos atualizar e ampliar os conhecimentos sobre a gestão e co-responsabilidade nos aspectos atuariais, investimentos e econômico-financeiro. as apresentações foram conduzidas por gestores e técnicos da própria Fundação, além dos consultores convidados.

Novo canal de comunicação: Fanpage Realize

em novembro, o Programa de educação Financeira e Previdenciária da Fundação ganhou um novo reforço: a Fanpage Realize, página da Fachesf no Facebook. o novo veículo vem para reforçar o mix de comunicação que a Fundação disponibiliza aos seus Participantes, bem como consolidar a sua identidade digital. a Fanpage tem como objetivo fortalecer e ampliar o alcance das ações do Programa.

Fachesf - Saúde Mais

a agência Nacional de saúde suplementar (aNs) aprovou o Fachesf-saúde Mais, novo plano de saúde da Fundação. exclusivo para os Participantes que se desligaram da Chesf pelo PIDV, o Fachesf--saúde Mais começou a vigorar a partir da adesão por parte do interessado, que foi feita no momento do seu desligamento.

INVesTIMeNTos

em função do conturbado cenário nacional e internacional durante o ano de 2013, com elevação das taxas de juros no Brasil, houve uma forte desvalorização dos ativos, especialmente dos títulos públicos federais. Como os planos de benefícios administrados pela Fachesf têm cerca de 74% do seu patrimônio de investimentos alocado nesses títulos públicos federais, os quais estavam 100% marcados a mercado, a rentabilidade dos planos foi negativa em 8,88% no Plano BD, 8,03% no Plano Bs e 10,53% no Plano CD.

Foi finalizado o processo de reestruturação do segmento de renda variável, aprovado pelo Comitê de Investimentos, visando uma maior diversificação em estratégias mais aderentes ao novo momento da economia brasileira e do mercado de capitais, com gestores especialistas nas estratégias denomina-das “Valor”, “DIVIDeNDos” e “aTIVIsTa”1;

em dezembro de 2013, o Comitê de Investimentos da Fachesf, considerando:

1. os resultados dos estudos de alM realizados para subsidiar as revisões das Políticas de Inves-timentos, os quais mostram o atendimento às necessidades de liquidez dos Planos BD e Bs,

1 “Valor” é um termo técnico que significa dizer que o gestor do fundo vai procurar comprar ações de empresas com alto potencial de valorização, ainda não percebido pelo mercado. “aTIVIsTa” é um termo técnico que significa dizer que, além do alto potencial de valorização ainda não percebido pelo mercado, o gestor do fundo vai participar da governança da empresa, por meio dos conselhos de administração e/ou fiscal.

Page 10: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

8

mesmo sendo mantidos até os seus respectivos vencimentos os títulos públicos federais indexados a índices de preços existentes nas carteiras desses planos;

2. que a manutenção da classificação desses títulos na categoria “Títulos para negociação” tem causado uma elevada volatilidade nos resultados contábeis desses planos;

3. que são atendidas todas as exigências da resolução CGPC nº 04, de 30 de janeiro de 2002, para reclassificação desses títulos para a categoria “Títulos mantidos até o vencimento”;

4. que as Políticas de Investimentos desses planos preveem a referida reclassificação.

decidiu aprovar a reclassificação dos títulos públicos federais existentes nas carteiras dos Planos BD e Bs da categoria “Títulos para negociação” para a categoria “Títulos mantidos até o vencimento”.

Ficou estabelecido, também, que as novas aquisições desses títulos e realocação para atender à alocação estratégica prevista nos estudos de alM, devem ser contabilizadas na categoria “Títulos mantidos até o vencimento”.

Com relação ao Plano CD, este deve permanecer com todos os ativos na categoria “Títulos para nego-ciação”, conforme estabelece a Política de Investimentos desse Plano.

Gestão dos Investimentos

a gestão dos investimentos dos planos de benefícios administrados pela Fachesf encontra-se es-truturada de acordo com as Políticas de Investimentos desses planos. os principais aspectos dessa estrutura contemplam:

1. Diversificação:

• em relação aos gestores das carteiras e fundos, sendo adotada a gestão interna – equipe da pró-pria Fachesf e a gestão terceirizada com instituições especializadas nas respectivas estratégias;

• em relação aos ativos e veículos de investimentos.

2. alocação dos ativos de acordo com as necessidades dos passivos atuariais dos respectivos planos de benefícios.

3. Centralização dos serviços de Custódia e Controladoria.

4. Monitoramento do risco de mercado pelo Benchmark Value-at-Risk (B-VaR)2, da “Divergência não Planejada (DnP) e do risco de crédito por meio da classificação de risco (“rating”) das operações.

5. Com essa estrutura, a Fachesf procura diversificar o risco de gestão, aumentar a expectativa de retorno dos investimentos, otimizar a relação custo x benefício com a administração de recursos e possibilitar um maior intercâmbio de informações e de tecnologia com o mercado financeiro e de capitais.

Desempenho dos Investimentos

em uma visão de longo prazo, no período de 2001 (início dos Planos CD e Bs) até 2013, verifica--se que os investimentos dos planos de beneficios administrados pela Fachesf vêm apresentando resultados positivos.

Nesse período, a rentabilidade dos investimentos3 — consolidados para os três planos — alcançou o patamar dos 519%, enquanto que a Meta atuarial4 foi de 446%, e a Caderneta de Poupança rendeu apenas 162%.

2 Benchmark Value-at-Risk (B-VaR): representa a perda máxima esperada por desvalorização dos ativos em relação a um indicador de referência, no prazo e intervalo de confiança definidos.3 essa rentabilidade é praticamente a mesma para os três planos (BD, Bs e CD), uma vez que a segregação real dos ativos por plano de benefício ocorreu em 2011.4 a Meta atuarial é a rentabilidade mínima necessária para que o plano de benefício se mantenha em equilíbrio, atendidas as demais premissas atuariais.

Page 11: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

9

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

avaliando o ano de 2013, a rentabilidade geral dos investimentos dos planos de benefícios admi-nistrados pela Fachesf foi negativa em 9,00%5, ficando 18,64% abaixo da meta atuarial. o Plano BD obteve a rentabilidade de -8,88%, 18,53% abaixo da meta atuarial; o Plano Bs -8,03%, 17,77% abaixo da meta atuarial; e o Plano CD -10,53%, 20,00% abaixo do índice de referência6.

a seguir são apresentados os resultados gerais por segmento de investimentos:

No segmento de renda Fixa estão alocados cerca de 74% do total dos recursos dos planos. esses recur-sos estão aplicados predominantemente (cerca de 85% do total dos recursos do segmento) em títulos públicos federais. A rentabilidade desse segmento foi de -11,68%. essa rentabilidade foi impactada negativamente, especialmente para o plano CD, devido à alocação de recursos em títulos públicos federais (cerca de 77% do total da renda fixa) e “Marcar a Mercado”7 desses títulos.

SEGMENTO DE RENDA FIxA – 2013

PlanoRentabilidade

Nominal Real*

BD -12,04% -21,35%

BS -10,76% -20,21%

CD -12,77% -22,00%

* em relação ao IGPM + 6% a.a.

5 No caso do Plano CD essa rentabilidade foi de -10,53%. Como a alocação dos recursos por segmento (renda fixa, renda variável etc.), em % do total de cada plano, é muito próxima para os três planos, a rentabilidade dos investimentos individualmente por plano também é muito próxima.6 Índice de referência é o objetivo de rentabilidade do plano. Para o plano CD esse índice foi definido como sendo IGPM + 6% ao ano.7 Marcar a Mercado é um termo técnico que significa dizer que o preço dos títulos considerado no cálculo da rentabilidade é o mesmo preço pelo qual o referido título está sendo negociado (comprado e vendido) na data considerada.

600

500

400

300

200

100

0

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

reNTaBIlIDaDe aCUMUlaDa519

MeTa aTUarIal (IGPM+6% a.a)446

PoUPaNÇa162

REN

TAB

ILID

AD

E (

%)

Page 12: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

10

No segmento de renda Variável estão alocados cerca de 15% do total dos recursos dos planos. esses recursos estão aplicados em ações negociadas na Bolsa de Valores de são Paulo, por meio de Fundos de Investimentos administrados internamente pela equipe da Fachesf e em Fundos terceirizados com ges-tores especialistas em determinadas estratégias. Apesar de o Ibovespa8 ter tido uma variação negativa de 15,50%, a rentabilidade dos investimentos dos planos de benefícios administrados pela Fachesf foi de -3,76%. esse resultado deveu-se à estratégia da Fachesf de reestruturar o segmento de renda variável, diversificando as aplicações em fundos terceirizados com políticas de investimentos focadas nas estratégias denominadas “Valor”, “DIVIDeNDos” e “aTIVIsTa”.

SEGMENTO DE RENDA VARIáVEL – 2013

PlanoRentabilidade

Nominal Real*

BD -3,25% -13,50%

Bs -3,19% -13,44%

CD -5,10% -15,14%

* em relação ao IGPM + 6% a.a.

No segmento de Investimentos estruturados estão alocados cerca de 4,7% do total dos recursos dos três planos (BD, Bs e CD). Nesse segmento estão alocados os investimentos em ações de empresas por meio de Fundos de Investimentos em empresas emergentes – FIee, Fundos de Investimentos em Participações – FIP, e investimentos em imóveis por meio de Fundos Imobiliários – FII. Uma das carac-terísticas dos FIee e FIP é que as ações das empresas investidas não são negociadas em bolsa, com algumas exceções. Portanto, essas ações não têm valor de mercado, salvo quando há uma negociação. Por essa razão, a rentabilidade desses fundos somente é conhecida após o desinvestimento. No Plano CD estão alocados apenas os fundos que estão marcados a mercado. a rentabilidade dos investimentos dos planos de benefícios administrados pela Fachesf foi de -4,05%.

SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRuTuRADOS – 2013

PlanoRentabilidade

Nominal Real*

BD -2,84% -13,13%

BS -3,02% -13,29%

CD -11,14% -20,55%

* em relação ao IGPM + 6% a.a.

No segmento de imóveis, a rentabilidade consolidada foi de 11,60%. avaliando por plano, a rentabili-dade do único imóvel do Plano CD (salas no ed. empresarial Center I – recife) foi de 6,05%. esse baixo valor reflete o período em que o imóvel ficou desocupado. Para o Plano BD, no qual estão alocados o shopping Center Tacaruna e os Imóveis de uso próprio da Fachesf, a rentabilidade do segmento foi de 12,40%. o Plano Bs não possui imóveis.

SEGMENTO DE IMóVEIS – 2013

PlanoRentabilidade

Nominal Real*

BD 12,40% 0,50%

BS - -

CD 6,05% -5,18%

* em relação ao IGPM + 6% a.a.

8 Ibovespa é o principal indicador do mercado de ações no Brasil.

Page 13: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

11

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

No segmento de operações com Participantes, a rentabilidade foi praticamente a mesma para os três planos, encerrando o ano em 11,97%, ficando 0,12 pontos percentuais acima da Meta Atuarial. esse fato ocorreu em face do saldo devedor dos empréstimos ser corrigido pelo IGPM do mês anterior acrescido de 0,5%.

SEGMENTO DE OPERAçõES COM PARTICIPANTES – 2013

PlanoRentabilidade

Nominal Real*

BD 12,01% 0,15%

BS 11,95% 0,09%

CD 11,93% 0,08%

* em relação ao IGPM + 6% a.a.

TAxA INTERNA DE RETORNO – CuRTO PRAZO – RENTABILIDADE ACuMuLADA – 2013

Segmento de aplicação TIR

Renda Fixa -11,68%

Renda Variável -3,76%

Investimentos Estruturados -4,05%

Imóveis 11,60%

Operações com Participantes 11,97%

Rentabilidade Total Consolidada -9,00%

Meta Atuarial 11,84%

CDI 8,06%

Ibovespa -15,50%

reFleXos Da reNTaBIlIDaDe Dos INVesTIMeNTos No Valor Da CoTa Do PlaNo CD

o valor da Cota do Plano CD é impactado por vários fatores, alguns positivos, outros negativos. Como positivo podemos citar, salvo algumas exceções como ocorrido em 2013, a rentabilidade dos inves-timentos. Como negativo podemos citar uma provisão para perda judicial. além disso, existe ainda a influência de outros ativos do plano, como, por exemplo, contrato com a Patrocinadora Chesf, no caso do plano BD. assim fica claro que a rentabilidade dos investimentos é diferente da rentabilidade das Cotas, apesar de ser o mais forte componente de impacto positivo.

em face do resultado dos investimentos, no período de junho de 2001 a dezembro de 2013 o valor da Cota do Plano CD passou de R$ 1,00 para R$ 5,89, o que representa uma rentabilidade de 489%. Isso significa que, para cada r$ 1,00 colocado no Plano CD em junho de 2001, o Participante desse plano passou a ter r$ 5,89 em dezembro de 2013. esse mesmo r$ 1,00 colocado na Caderneta de Poupança passaria a valer apenas r$ 2,62 no mesmo período.

Avaliando apenas o ano de 2013, a Cota do Plano CD apresentou uma desvalorização de 10,66%. Isso significa que o saldo da reserva de poupança individual de cada Participante do Plano CD, existente em janeiro de 2013, multiplicou-se por 0,8934 em dezembro de 2013, sem contar com as contribui-ções da patrocinadora e do Participante feitas ao longo do ano.

Page 14: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

12

hISTóRICO DE RESuLTADOSJu

n. 0

1

7,00

6,50

6,00

5,50

5,00

4,50

4,00

3,50

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

Nov

. 0

1a

br.

02

set.

02

Fev.

03

Jul.

03

Dez

. 0

3

Mai

o 0

4o

ut.

04

Mar

. 0

5a

go.

05

Jan.

06

Jun.

06

Nov

. 0

6

abr

. 0

7se

t. 0

7Fe

v. 0

8Ju

l. 0

8D

ez.

08

Mai

o 0

9o

ut.

09

Mar

. 1

0

ago

. 1

0Ja

n. 1

1

Jun.

11

Nov

. 1

1a

br.

12

set.

12

Fev.

13

Jul.

13

Dez

. 1

3

VA

LOR

DA

CO

TA D

O P

LAN

O C

D;

EM

R$

PlaNo CD5,89

PoUPaNÇa2,62

Page 15: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

13

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Políticas de investimentos dos Planos de beneFícios

2|

os resumos das Políticas de Investimentos, para o período de 2014 a 2018, dos Planos BD (Benefício Definido), Bs (saldado de Benefício) e CD (Contribuição Definida) e do PGa (Plano de Gestão ad-ministrativa), abaixo descritos, foram extraídos das Políticas de Investimentos dos respectivos planos administrados pela Fachesf, aprovadas pelo Conselho Deliberativo em 16 de dezembro de 2013. essas políticas têm como objetivo principal direcionar as ações e os processos na área de investimentos, visando a aplicação e gestão dos recursos financeiros dos planos de benefícios, de forma a atender aos compromissos com pagamentos de benefícios de natureza vitalícia a todos os Participantes, assistidos e Beneficiários dos respectivos planos.

DIRETRIZES PARA ALOCAçÃO DE RECuRSOS

são considerados elegíveis os ativos e veículos de investimentos permitidos pela legislação em vigor, em especial a resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Monetário Nacional, e que atendam às exigências das Políticas de Investimen-tos específicas dos Fundos de Investimentos e Carteiras administradas.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA O PLANO

SEGMENTO Mínimo (%) Alvo (%) Máximo (%)

Renda Fixa 54 65 89

Renda Variável 8 17 25

Investimentos Estruturados 3 10 15

Investimentos no Exterior 0 1 3

Imóveis 0 1 3

Operações com Participantes 0 6 15

PLANO DE BENEFíCIO: BD (BENEFíCIO DEFINIDO) CNPB: 19.800.020-29

Meta Atuarial do Plano de Benefício: Indexador - IGPM Taxa de Juros - 5,75 % a.a.

AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado: Presidente da Fachesf

DIRETRIZES PARA ALOCAçÃO DE RECuRSOS

são considerados elegíveis os ativos e veículos de investimentos permitidos pela legislação em vigor, em especial a resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Monetário Nacional, e que atendam às exigências das Políticas de Investimen-tos específicas dos Fundos de Investimentos e Carteiras administradas.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA O PLANO

SEGMENTO Mínimo (%) Alvo (%) Máximo (%)

Renda Fixa 71 83 98

Renda Variável 0 4 15

Investimentos Estruturados 2 7 12

Investimentos no Exterior 0 0 2

Imóveis 0 0 0

Operações com Participantes 0 6 15

PLANO DE BENEFíCIO: BS (BENEFíCIO SALDADO) CNPB: 20.010.022-38

Meta Atuarial do Plano de Benefício: Indexador - IGPM Taxa de Juros - 5,75 % a.a.

AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado: Presidente da Fachesf

Page 16: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

14

DIRETRIZES PARA ALOCAçÃO DE RECuRSOS

somente serão elegíveis para alocação dos recursos, aqueles ativos que puderem ser marcados a mercado. atendida a esta restrição são considerados elegíveis os ativos e veículos de investimentos permitidos pela legislação em vigor, em especial a resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Monetário Nacional, e que atendam às exigências das Políticas de Investimentos específicas dos Fundos de Investimentos e Carteiras administradas.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA O PLANO

SEGMENTO Mínimo (%) Alvo (%) Máximo (%)

Renda Fixa 56 68 90

Renda Variável 8 20 30

Investimentos Estruturados 2 5 10

Investimentos no Exterior 0 1 2

Imóveis 0 1 2

Operações com Participantes 0 5 15

PLANO DE BENEFíCIO: CD (CONTRIBuIçÃO DEFINIDA) CNPB: 20.010.021-65

índice de Referência do Plano de Benefício: Indexador - IGPM Taxa de Juros - 5,75% a.a.

AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado: Presidente da Fachesf

DIRETRIZES PARA OPERAçõES COM DERIVATIVOS

a Fachesf pode realizar operações com derivativos, desde que sejam observadas, cumulativamente, as condições estabelecidas pela resolução do CMN nº 3.792/09, isto é:

I) avaliação prévia dos riscos envolvidos;

II) existência de sistemas de controles internos adequados às suas operações;

III) registro da operação ou negociação em bolsa de valores ou de mercadorias e futuros;

IV) atuação de câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação como contraparte central garantidora da operação;

V) depósito de margem limitado a quinze por cento da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen e ações pertencentes ao Índice Bovespa da carteira de cada plano ou fundo de investimento; e

VI) valor total dos prêmios de opções pagos limitado a cinco por cento da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen e ações pertencentes ao Índice Bovespa da carteira de cada plano ou fundo de investimento.

Para verificação dos limites estabelecidos nos itens V e VI acima não serão considerados os títulos recebidos como lastro em operações compromissadas.

PARA OS PLANOS BD, BS E CD

AVALIAçÃO E CONTROLE DE RISCOS

os investimentos administrados pela Fachesf estão sujeitos aos seguintes riscos:

Risco de Mercado: o risco de mercado caracteriza-se pela possibilidade de desvalorização dos ativos, em função das oscilações dos preços.

Risco de Crédito: o risco de crédito caracteriza-se pela possibilidade de inadimplência das contrapartes (emissores de títulos e valores mobiliários eventualmente adquiridos pela Fachesf), podendo ocorrer, conforme o caso, perdas financeiras superiores ao montante das operações contratadas e não liquidadas, assim como dos rendimentos e/ou do valor do principal dos títulos e valores mobiliários.

Risco de Liquidez: o risco de liquidez caracteriza-se pela possibilidade de redução ou mesmo inexistência de demanda pelos títulos e valores mobiliários nos respectivos mercados em que são negociados.

Risco Operacional: risco operacional caracteriza-se pela possibilidade de perdas decorrentes da inadequação na especificação ou na condução de processos, sistemas ou projetos, bem como de eventos externos que causem prejuízos nas suas atividades normais ou danos a seus ativos físicos.

Risco Legal: o risco legal caracteriza-se pela possibilidade de perdas decorrentes da inobservância ou diferentes interpretações de aspectos legais que envolvam os compromissos e obrigações contratadas.

Risco Sistêmico: o risco sistêmico pode ser definido, em linhas gerais, como a possibilidade de ruptura em face de um contágio progressivo em outros participantes de um sistema, a partir de problemas de funcionamento em uma das partes integrantes desse sistema.

a Fachesf adotará procedimentos específicos para mitigar e controlar cada tipo de risco.

Page 17: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

15

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

DIRETRIZES PARA GESTÃO DOS RECuRSOS

a Fachesf adotará as modalidades de gestão interna e gestão externa.

os custos com a gestão interna (consultoria, custódia, sistemas de acompanhamento e controle etc.) são aqueles explicitados no orçamento da Fachesf para este ano, aprovado pelo Conselho Deliberativo.

Com relação à gestão externa, os custos gerenciados pela Fachesf são aqueles correspondentes à remuneração dos gestores de Fundos de Investimen-tos e Carteiras administradas, representados pela taxa de administração e performance, quando aplicável.

a política de remuneração de gestores e pagamento de corretagem é definida pelo Comitê de Investimentos da Fachesf, em função das especi-ficidades dos serviços prestados pelas corretoras e gestores dos fundos exclusivos e Carteiras administradas, tendo como referência os valores praticados pelo mercado.

CRITÉRIOS DE CONTRATAçÃO – ADMINISTRADORES E GESTORES DE FuNDOS DE INVESTIMENTOS E CARTEIRAS ADMINISTRADAS

o processo de seleção deverá ter critérios específicos para cada especialidade.

Na seleção e avaliação de Fundos de Investimentos não convencionais, definidos como: Fundos Multimercados Não Institucionais classificados pela resolução CMN n° 3.792/09 no segmento Investimentos estruturados; Fundos de Índice no exterior com cotas admitidas à negociação em bolsa de valores no Brasil; Fundos de Investimentos no exterior; Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC; Fundos de Investimentos em Participações – FIP; e Fundos de Investimentos em empresas emergentes – FIee, a Fachesf deverá observar critérios específicos a serem definidos e aprovados pelo Comitê de Investimentos.

as íntegras das Políticas de Investimentos encontram-se à disposição dos Participantes e assistidos na área restrita do site da Fachesf.

DIRETRIZES PARA A GESTÃO DOS RECuRSOS

a gestão dos recursos financeiros pertencentes ao PGa seguirá os mesmos procedimentos e controles definidos pelas políticas dos planos de previdência admi-nistrados pela Fachesf, especialmente no que se referem à Governança, Diretrizes para precificação dos ativos, Diretrizes para operações com derivativos, avaliação e controles de riscos e observância dos princípios de sustentabilidade socioambiental.

a aplicação dos recursos financeiros pertencentes ao PGa será tratada de forma consolidada.

De acordo com o artigo 17 do regulamento do PGa — a distribuição dos rendimen-tos oriundos das aplicações dos recursos líquidos dos fundos administrativos, entre os planos de benefícios no PGa, será efetuada proporcionalmente ao patrimônio administrativo de cada plano de benefícios aplicado mensalmente. Cabe à Gerência econômico-Financeira da Fachesf a implementação e controle desse procedimento.

até que sejam concluídos os estudos atuariais para o PGa, oportunidade em que poderá ser revista a alocação estratégica, esses recursos serão aplicados em ativos ou fundos de investimentos, com perfil de baixo risco de mercado e de crédito.

os ativos ou fundos de investimentos acima citados deverão atender às exigências da resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Monetário Nacional e alterações posteriores a política de investimentos do mesmo PGa.

a íntegra da Política de Investimentos encontra-se à disposição dos Participantes e assistidos na área restrita do site da Fachesf.

DIRETRIZES PARA ALOCAçÃO DE RECuRSOS

Cabe ao Comitê de Investimentos avaliar e, eventualmente, vetar a inclusão ou manutenção de ativos no portfólio do PGa. o índice de referência adotado para as aplicações dos recursos do PGa será o DI-CeTIP.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA O PLANO

SEGMENTO Mínimo (%) Alvo (%) Máximo (%)

Renda Fixa 85 100 100

Renda Variável 0 0 10

Investimentos Estruturados

0 0 10

Investimentos no Exterior

0 0 0

Imóveis 0 0 0

Operações com Participantes

0 0 0

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA: PGA

índice de Referência: DI-CETIP

AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado: Presidente da Fachesf

Page 18: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

16 demonstrativos de investimentos dos Planos de beneFícios

3|

resUMo Do eXerCÍCIo De 2013

a Fachesf concluiu, no exercício de 2013, a implantação do modelo de segregação real dos ativos por plano de benefícios. o modelo de segregação implantado foi realizado de acordo com os critérios aprovados pelo Comitê de Investimentos, pela Diretoria executiva e pelo Conselho Deliberativo.

1| ALOCAçÃO DOS RECuRSOS TOTAIS APLICADOS

1.1| ALOCAçÃO DOS RECuRSOS TOTAIS APLICADOS – POR SEGMENTOo objetivo do quadro a seguir é demonstrar a evolução da alocação dos recursos por segmento, de 2012 para 2013. observa-se que as alocações por segmento estão dentro dos limites estabelecidos pela le-gislação em vigor (quando da elaboração da política de investimentos — resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009) e pela Política de Investimentos da Fachesf.

(a) INClUI: FUNDos Do seGMeNTo De reNDa FIXa; TÍTUlos PÚBlICos; TÍTUlos PrIVaDos Do seGMeNTo De reNDa FIXa.(B) INClUI: aÇÕes e FUNDos De INFraesTrUTUra; aÇÕes-BoVesPa; FUNDos Do seGMeNTo De reNDa VarIÁVel; DeBÊNTUres CoM ParTICIPaÇÃo Nos lUCros.

1.2| ALOCAçÃO DOS RECuRSOS TOTAIS APLICADOS – POR SEGMENTO E POR PLANOo quadro abaixo apresenta a alocação dos recursos dos planos de benefícios administrados pela Fa-chesf, do Plano de Gestão administrativa – PGa e do Fachesf saúde, por segmento de aplicação.

PosIÇÃo eM 31/12/2013(a) INClUI: FUNDos Do seGMeNTo De reNDa FIXa; TÍTUlos PÚBlICos; TÍTUlos PrIVaDos Do seGMeNTo De reNDa FIXa.(B) INClUI: aÇÕes e FUNDos De INFraesTrUTUra; aÇÕes-BoVesPa; FUNDos Do seGMeNTo De reNDa VarIÁVel; DeBÊNTUres CoM ParTICIPaÇÃo Nos lUCros.

SEGMENTOS

DEZEMBRO/2012 DEZEMBRO/2013 Limites máximos Res. 3.792/09

(% dos recursos dos planos)

ValorR$

% dos recursos dos planos

ValorR$

% do total de recursosdos planos

RENDA FIXA (A) 4.438.368.681 76,42% 3.804.840.471 74,23% 100%

RENDA VARIÁVEL (B) 840.370.959 14,47% 778.917.409 15,20% 70%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 204.006.806 3,51% 241.796.079 4,72% 20%

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR - 0,00% - 0,00% 10%

IMÓVEIS 41.542.187 0,72% 24.240.412 0,47% 8%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 281.817.836 4,85% 274.848.038 5,36% 15%

TOTAL DOS RECURSOS INVESTIDOS 5.806.106.468 99,97% 5.124.642.409 99,98%

DISPONÍVEL 1.813.753 0,03% 1.933.605 0,04%

OUTROS REALIZÁVEIS 658.500 0,01% 192.093 0,00%

OUTRAS EXIGIBILIDADES (564.014) -0,01% (1.159.613) -0,02%

TOTAL DOS RECURSOS DOS PLANOS 5.808.014.707 100,00% 5.125.608.495 100,00%

SEGMENTOS

PLANO BD43,64%

PLANO BS21,70%

PLANO CD31,04%

PGA0,55%

FACHESF SAÚDE3,07% Total dos

recursos administrados

R$ValorR$

% dos recursos do plano

ValorR$

% dos recursos do plano

ValorR$

% dos recursos do plano

ValorR$

% dos recursos do

plano

ValorR$

% dos recursos do plano

RENDA FIXA (A) 1.561.516.052 69,81% 803.456.621 72,23% 1.255.219.551 78,90% 27.298.196 96,98% 157.350.051 100,00% 3.804.840.471

RENDA VARIÁVEL (B) 387.409.876 17,32% 168.071.864 15,11% 223.435.670 14,04% - 0,00% - 0,00% 778.917.409

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS

138.016.198 6,17% 72.527.522 6,52% 31.252.360 1,96% - 0,00% - 0,00% 241.796.079

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR

- 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00% -

IMÓVEIS 21.558.591 0,96% - 0,00% 2.681.821 0,17% - 0,00% - 0,00% 24.240.412

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

128.459.345 5,74% 68.258.653 6,14% 78.130.040 4,91% - 0,00% - 0,00% 274.848.038

TOTAL DOS RECURSOS INVESTIDOS

2.236.960.061 100,00% 1.112.314.659 100,00% 1.590.719.441 99,99% 27.298.196 96,98% 157.350.051 100,00% 5.124.642.409

DISPONÍVEL 998.258 0,04% 33.554 0,00% 53.043 0,00% 848.750 3,02% - 0,00% 1.933.605

OUTROS REALIZÁVEIS

- 0,00% - 0,00% 192.093 0,01% - 0,00% - 0,00% 192.093

OUTRAS EXIGIBILIDADES

(1.063.565) -0,05% (49.645) 0,00% (46.402) 0,00% - 0,00% - 0,00% (1.159.613)

TOTAL DOS RECURSOS DOS PLANOS

2.236.894.754 100,00% 1.112.298.568 100,00% 1.590.918.175 100,00% 28.146.946 100,00% 157.350.051 100,00% 5.125.608.495

Page 19: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

17

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

No quadro abaixo é apresentado um comparativo entre o percentual dos recursos dos planos de bene-fícios e do Plano de Gestão administrativa – PGa, e os limites estabelecidos pela Política de Investimen-tos e pela legislação em vigor (quando da elaboração da política de investimentos).

PosIÇÃo eM 31/12/2013

(a) INClUI: FUNDos Do seGMeNTo De reNDa FIXa; TÍTUlos PÚBlICos; TÍTUlos PrIVaDos Do seGMeNTo De reNDa FIXa.(B) INClUI: aÇÕes e FUNDos De INFraesTrUTUra; aÇÕes-BoVesPa; FUNDos Do seGMeNTo De reNDa VarIÁVel; DeBÊNTUres CoM ParTICIPaÇÃo Nos lUCros.

Conforme quadro acima, verifica-se que os percentuais dos recursos dos planos de benefícios e do Plano de Gestão administrativa – PGa alocados em cada um dos segmentos encontram-se dentro dos limites estabelecidos pela Política de Investimentos e pela legislação em vigor.

2| RENTABILIDADE

2.1| RENTABILIDADE PATRIMONIAL - POR PLANOa rentabilidade patrimonial considera, além dos resultados dos investimentos, a rentabilidade (IGPM + 6% ao ano) dos contratos firmados com a patrocinadora (CHesF), dentre outras rubricas.

o demonstrativo das rentabilidades mostra que, em relação a 31 de dezembro de 2012, as reservas dos participantes dos Planos BD, Bs e CD, em 31 de dezembro de 2013, tiveram uma diminuição nominal de 9,66%, 8,43% e 10,65%, respectivamente.

RENTABILIDADE DO ANO DE 2013 – CALCuLADA PELO MÉTODO DE COTAS

PosIÇÃo eM 31/12/20131 - IGPM + 6% a.a. (Para o PlaNo CD esse Valor TeM sIDo aDoTaDo CoMo oBJeTIVo De reNTaBIlIDaDe)

SEGMENTOS

PLANO BD PLANO BS PLANO CD PGA Limites máximos Res. 3.792/09

(% dos recursos dos planos)

% dos recursos do plano

Política de investimento

% dos recursos do plano

Política de investimento

% dos recursos do plano

Política de investimento

% dos recursos do plano

Política de investimento

RENDA FIXA (A) 69,81% 90% 72,23% 90,00% 78,90% 80% 96,98% 100,00% 100%

RENDA VARIÁVEL (B) 17,32% 30% 15,11% 30,00% 14,04% 40% 0,00% 5,00% 70%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS

6,17% 15% 6,52% 15,00% 1,96% 10% 0,00% 0,00% 20%

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR

0,00% 5% 0,00% 5,00% 0,00% 5% 0,00% 0,00% 10%

IMÓVEIS 0,96% 5% 0,00% 5,00% 0,17% 5% 0,00% 0,00% 8%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

5,74% 12% 6,14% 12,00% 4,91% 12% 0,00% 0,00% 15%

TOTAL DOS RECURSOS INVESTIDOS 100,00% 100,00% 99,99% 96,98%

DISPONÍVEL 0,04% 0,00% 0,00% 3,02%

OUTRAS EXIGIBILIDADES

-0,05% 0,00% 0,00% 0,00%

TOTAL DOS RECURSOS DOS PLANOS 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

PLANO DE BENEFÍCIOS

Mês atual Ano de 2013 Últimos 5 (cinco) anos Desde o início dos planos BS e CD

dez/2013 jan/2013 - dez/2013 jan/2009 - dez/2013 jun/2001 - dez/2013

Nominal

Real

Nominal

Real

Nominal

Real

Nominal

Real

IGPM Meta Atuarial¹ IGPM Meta

Atuarial¹ IGPM Meta Atuarial¹ IGPM Meta

Atuarial¹

BD 0,56% -0,04% -0,52% -9,66% -14,38% -19,23% 76,57% 34,99% 0,87% 414,95% 95,42% -5,67%

BS 0,62% 0,02% -0,46% -8,43% -13,21% -18,12% 82,15% 39,25% 4,06% 480,12% 120,15% 6,27%

CD 0,79% 0,19% -0,30% -10,65% -15,31% -20,11% 79,31% 37,08% 2,43% 488,80% 123,45% 7,86%

Page 20: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

18

2.2| RENTABILIDADE DAS APLICAçõES – POR SEGMENTOa rentabilidade das aplicações é calculada pelo método da Taxa Interna de retorno (TIr), de modo a considerar as entradas e saídas de recursos diárias. o retorno dos investimentos influencia diretamente o valor das cotas dos planos de benefícios, cuja rentabilidade foi apresentada no quadro anterior. as tabelas abaixo apresentam a rentabilidade bruta e líquida dos segmentos de aplicação dos planos de benefícios administrados pela Fachesf, do Plano de Gestão administrativa – PGa e do Fachesf-saúde.

RENTABILIDADE BRuTA DO ANO DE 2013 – CALCuLADA PELO MÉTODO DA TAxA INTERNA DE RETORNO

RENTABILIDADE LíQuIDA DO ANO DE 2013 – CALCuLADA PELO MÉTODO DA TAxA INTERNA DE RETORNO

(a) INClUI: FUNDos Do seGMeNTo De reNDa FIXa; TÍTUlos PÚBlICos; TÍTUlos PrIVaDos Do seGMeNTo De reNDa FIXa.(B) INClUI: aÇÕes e FUNDos De INFraesTrUTUra; aÇÕes-BoVesPa; FUNDos Do seGMeNTo De reNDa VarIÁVel; DeBÊNTUres CoM ParTICIPaÇÃo Nos lUCros.(C) reNTaBIlIDaDe real eM relaÇÃo a(o).

3| RESuMO DAS APLICAçõES

3.1| SEGMENTO DE RENDA FIxA

TíTuLOS PRIVADOSo quadro a seguir apresenta a posição em debêntures da carteira própria de renda Fixa dos planos de benefícios administrados pela Fachesf.

SEGMENTOS

PLANO BD PLANO BS PLANO CD PGA FACHESF SAÚDE

NOMINAL REAL (C)

IGP-M+6 NOMINAL REAL (C)

IGP-M+6 NOMINAL REAL (C)

IGP-M+6 NOMINAL REAL (C)

IGP-M+6 NOMINAL REAL (C)

IGP-M+6

RENDA FIXA (A) -11,99% -21,31% -10,61% -20,07% -12,58% -21,83% 8,52% -2,97% 7,88% -3,54%

RENDA VARIÁVEL (B) -2,35% -12,69% -2,27% -12,62% -4,09% -14,24% - - - -

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS -2,71% -13,01% -2,88% -13,16% -10,49% -19,97% - - - -

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR - - - - - - - - - -

IMÓVEIS 12,40% 0,50% - - 6,05% -5,18% - - - -

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 12,01% 0,15% 11,95% 0,10% 11,93% 0,08% - - - -

SEGMENTOS

PLANO BD PLANO BS PLANO CD PGA FACHESF SAÚDE

Nominal Real (C)

IGP-M+6 Nominal Real (C)

IGP-M+6 Nominal Real (C)

IGP-M+6 Nominal Real (C)

IGP-M+6 Nominal Real (C)

IGP-M+6

RENDA FIXA (A) -12,04% -21,35% -10,76% -20,21% -12,77% -22,00% 8,21% -3,25% 7,84% -3,58%

RENDA VARIÁVEL (B) -3,25% -13,50% -3,19% -13,44% -5,10% -15,14% - - - -

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS -2,84% -13,13% -3,02% -13,29% -11,14% -20,55% - - - -

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR - - - - - - - - - -

IMÓVEIS 12,40% 0,50% - - 6,05% -5,18% - - - -

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 12,01% 0,15% 11,95% 0,09% 11,93% 0,08% - - - -

TOTAIS -8,88% -18,53% -8,03% -12,84% -10,53% -20,00% 8,21% -3,25% 7,84% -3,58%

INDICADORES VARIAÇÃO (%)

IGP-M 5,51%

META ATUARIAL (IGP-M+6%) 11,84%

CDI 8,06%

IBOVESPA -15,50%

Page 21: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

19

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

INVESTIMENTOS EM DEBÊNTuRES

TíTuLOS PÚBLICOSo quadro abaixo apresenta os valores alocados na carteira administrada pela própria Fachesf, composta por títulos públicos federais, principalmente indexados a índice de preços, visando atender aos estudos de alM (asset liability Management) — “casamento do ativo com o Passivo atuarial”.

INVESTIMENTOS DIRETOS EM TíTuLOS PÚBLICOS FEDERAIS

EMISSOR

PLANO BD PLANO BS PLANO CD

Valor R$

% do segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% do segmento

% dos recursos do plano

ValorR$

% do segmento

% dos recursos do plano

CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS S.A. 1.346.624 0,09% 0,06% 580.230 0,07% 0,05% 663.120 0,05% 0,04%

TELEMAR NORTE LESTE 531.880 0,03% 0,02% 225.026 0,03% 0,02% 265.940 0,02% 0,02%

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. 780.737 0,05% 0,03% 339.850 0,04% 0,03% 385.776 0,03% 0,02%

TOTAL 2.659.240 0,17% 0,12% 1.145.106 0,14% 0,10% 1.314.836 0,10% 0,08%

POSIÇÃO EM 31/12/2013

TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS

PLANO BD PLANO BS PLANO CD

ValorR$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

NTN-B 877.558.937 56,20% 39,23% 434.849.963 54,12% 39,09% 684.757.444 54,55% 43,04%

NTN-C 389.871.334 24,97% 17,43% 167.922.411 20,90% 15,10% 191.836.855 15,28% 12,06%

TOTAL 1.267.430.271 81,17% 56,66% 602.772.374 75,02% 54,19% 876.594.299 69,84% 55,10%

POSIÇÃO EM 31/12/2013

Page 22: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

20

FuNDOS DE INVESTIMENTOSabaixo são apresentadas as aplicações de recursos dos planos de benefícios administrados pela Fa-chesf, do Plano de Gestão administrativa – PGa e do Fachesf saúde em Fundos de Investimentos do segmento de renda fixa.

NOM

E DO

FUN

DO

PLAN

O BD

PLAN

O BS

PLAN

O CD

PGA

FACH

ESF

SAÚD

E

Valo

rR$

% a

plic

ada

no se

gmen

to

% d

os

recu

rsos

do

pla

no

Valo

r

R$%

apl

icad

a no

segm

ento

% d

os

recu

rsos

do

pla

no

Valo

r

R$%

apl

icad

a no

segm

ento

% d

os

recu

rsos

do

pla

no

Valo

r

R$

% a

plic

ada

no se

gmen

to

% d

os

recu

rsos

do

pla

no

Valo

r

R$%

apl

icad

a no

segm

ento

% d

os

recu

rsos

do

pla

no

BB FA

CHES

F AT

UARI

AL F

I RF

(A)

167.

441.

965

10,7

2%7,

49%

83.2

83.9

97

10,3

7%7,

49%

95.1

44.5

30

0,00

%0,

00%

-

0,00

%0,

00%

-

0,00

%0,

00%

BB IN

STITU

CION

AL (B

)5.

360.

823

0,34

%0,

24%

4.04

7.04

1 0,

50%

0,36

%4.

263.

785

0,34

%0,

27%

28.0

38.9

47

102,

71%

99,6

2%32

.552

.683

20

,69%

20,6

9%

BB M

ILÊNI

O 33

FI R

F (A

)13

.747

.150

0,

88%

0,61

%40

.018

.938

4,

98%

3,60

%45

.718

.063

3,

64%

2,87

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%

BB R

F AN

S LP

DED

ICAD

O (B

)-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%11

.578

.939

7,

36%

7,36

%

UBS

PACT

UAL M

ASTE

R CA

SH (B

)-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%11

3.21

8.42

9 71

,95%

71,9

5%

FI M

ULTIM

. PRE

VID.

MER

CATT

O PA

JEÚ

II (A

)23

.934

.060

1,

53%

1,07

%33

.990

.786

4,

23%

3,06

%38

.830

.935

3,

09%

2,44

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%

FI M

ULTIM

ERCA

DO IP

OJUC

A (A

)51

.151

.332

3,

28%

2,29

%25

.324

.536

3,

15%

2,28

%17

8.39

9.14

2 14

,21%

11,2

1%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%

FICFID

C CA

IXA P

ACTU

AL II

(B)

1.29

3.19

8 0,

08%

0,06

%55

7.01

3 0,

07%

0,05

%63

6.32

9 0,

05%

0,04

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%

FIDC

CESP

IV (B

)1.

635.

334

0,10

%0,

07%

704.

379

0,09

%0,

06%

804.

680

0,06

%0,

05%

-

0,00

%0,

00%

-

0,00

%0,

00%

VINC

I CRÉ

DITO

E D

ESEN

VOLV

. I F

IDC

(B)

4.30

2.91

9 0,

28%

0,19

%1.

893.

287

0,24

%0,

17%

2.40

9.64

2 0,

19%

0,15

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%

UBS

PACT

UAL E

MIS

SÕES

PRI

MÁR

IAS

II (B

)15

.355

.782

0,

98%

0,69

%6.

613.

539

0,82

%0,

59%

7.55

5.37

6 0,

60%

0,47

%-

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%

UBS

PACT

UAL E

MIS

SÕES

PRI

MÁR

IAS

I (B)

7.21

2.61

2 0,

46%

0,32

%3.

106.

653

0,39

%0,

28%

3.54

9.02

7 0,

28%

0,22

% -

0,

00%

0,00

%-

0,

00%

0,00

%

TOTA

L29

1.43

5.17

3 18

,66%

13,0

3%19

9.54

0.16

8 24

,84%

17,9

4%37

7.31

1.50

9 30

,06%

23,7

2%28

.038

.947

10

2,71

%99

,62%

157.

350.

051

100,

00%

100,

00%

(a)

FUN

Do

eXC

lUsI

Vo:

a F

aC

Hes

F É

o Ú

NIC

o C

oTI

sTa.

(B)

FUN

Do

NÃo

eXC

lUsI

Vo:

o F

UN

Do

Po

ssU

I MaIs

De

UM

Co

TIsT

a.

Po

sIÇ

Ão

eM

31/1

2/2

013

Page 23: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

21

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

3.2| SEGMENTO DE RENDA VARIáVEL

MERCADO DE AçõES

CARTEIRAS ADMINISTRADASo quadro abaixo apresenta a relação das Carteiras administradas com gestão da própria Fachesf no mercado de ações.

TíTuLOS PRIVADOSo quadro abaixo apresenta a posição em debêntures com participação nos lucros da carteira própria de renda Variável dos planos de benefícios administrados pela Fachesf.

INVESTIMENTOS EM DEBÊNTuRES

FuNDOS DE INVESTIMENTOSas aplicações em fundos de investimentos Abertos e Fechados demonstram a estratégia da Fachesf de investir em ações de boa liquidez (fundos abertos) e em ações de baixa liquidez (fundos fechados). os investimentos em ações de baixa liquidez têm como objetivo obter um maior retorno por meio da in-fluência nos aspectos de governança corporativa das empresas e consequente melhoria dessa liquidez.

CARTEIRAS DE AÇÕES

PLANO BD PLANO BS PLANO CD

ValorR$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

CARTEIRA PRÓPRIA FACHESF 9.352 0,0024% 0,0004% 4.023 0,0024% 0,0004% 4.656 0,0021% 0,0003%

TOTAL 9.352 0,0024% 0,0004% 4.023 0,0024% 0,0004% 4.656 0,0021% 0,0003%

PosIÇÃo eM 31/12/2013

EMISSOR

PLANO BD PLANO BS PLANO CD

ValorR$

% do segmento

% dos recursos do plano

ValorR$

% do segmento

% dos recursos do plano

ValorR$

% do segmento

% dos recursos do plano

COMPANHIA VALE DO RIO DOCE 825.279 0,21% 0,04% 355.476 0,21% 0,03% 406.095 0,18% 0,03%

SHOPPING CENTER TACARUNA S/A 17.855.362 4,61% 0,80% 8.034.414 4,78% 0,72% 2.525.101 1,13% 0,16%

TOTAL 18.680.641 4,82% 0,84% 8.389.889 4,99% 0,75% 2.931.197 1,31% 0,18%

PosIÇÃo eM 31/12/2013

NOME DO FUNDO

PLANO BD PLANO BS PLANO CD

ValorR$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

ENNESA FIA (A) (C) 16.763.812 0,61% 0,11% 7.540.127 1,41% 0,68% 2.372.403 1,06% 0,15%

FATOR SINERGIA IV (B) 56.125.949 14,49% 2,51% 24.174.853 14,38% 2,17% 27.617.253 12,36% 1,74%

VINCI GAS VALOR SMLL (A) 25.908.330 6,69% 1,16% 11.399.665 6,78% 1,02% 14.508.665 6,49% 0,91%

SULAMÉRICA EXPERTISE FIA (B) 32.560.311 8,40% 1,46% 14.326.537 8,52% 1,29% 18.233.774 8,16% 1,15%

SULAMÉRICA EXPERTISE II FIA (B) - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00% 16.997.663 7,61% 1,07%

RIO BRAVO FUNDAMENTAL SMC FIA (A) 12.689.851 3,28% 0,57% 5.583.534 3,32% 0,50% 28.956.775 12,96% 1,82%

FIA FRANKLIN TEMPLETON VALOR BAHIA (A) 20.698.936 5,34% 0,93% 8.904.262 5,30% 0,80% 10.305.827 4,61% 0,65%

FIA GAP VALOR PERNAMBUCO (A) 22.203.703 5,73% 0,99% 9.551.583 5,68% 0,86% 11.055.038 4,95% 0,69%

FIA WESTERN ASSET DIVIDENDOS CEARÁ (A) 19.538.356 5,04% 0,87% 8.405.005 5,00% 0,76% 9.727.984 4,35% 0,61%

FACHESF DIVIDENDOS FIA (A) 22.044.678 5,69% 0,99% 9.483.173 5,64% 0,85% 10.975.861 4,91% 0,69%

FACHESF ESTRATÉGIA PASSIVA (A) 108.535.684 28,02% 4,85% 46.689.850 27,78% 4,20% 54.039.011 24,19% 3,40%

FACHESF SÃO FRANCISCO HTE (A) 23.386.029 6,04% 1,05% 10.060.195 5,99% 0,90% 11.643.709 5,21% 0,73%

M SQUARE PIPE FIA (B) 8.256.358 2,13% 0,37% 3.555.901 2,12% 0,32% 4.062.299 1,82% 0,26%

TOTAL 368.711.997 95,17% 16,48% 159.674.685 95,00% 14,36% 220.496.263 98,68% 13,86%

(a) Condomínio aberto: admite resgate de cotas a qualquer tempo. (B) Condomínio fechado: as cotas só poderão ser resgatadas no prazo definido no regulamento do fundo.(C) Trata-se da participação da Fachesf na CoserN. apesar de estar classificado como fundo aberto, os seus ativos não têm liquidez.PosIÇÃo eM 31/12/2013

Page 24: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

22

SEGMENTO INVESTIMENTOS ESTRuTuRADOSabaixo são apresentadas as aplicações de recursos da Fachesf, no segmento de investimentos estrutu-rados, por meio de Fundos de Investimentos.

NOME DO FUNDO

PLANO BD PLANO BS PLANO CD

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

Valor R$

% aplicada no segmento

% dos recursos do plano

BTG PACTUAL PRINCIPAL INVESTIMENTO FIP 18.014.314 13,05% 0,81% 9.463.285 13,05% 0,85% - 0,00% 0,00%

FIP COLISEU 14.483.435 10,49% 0,65% 6.238.378 8,60% 0,56% 7.126.698 22,80% 0,45%

FIP TERRA VIVA 12.020.333 8,71% 0,54% 6.308.905 8,70% 0,57% - 0,00% 0,00%

INVESTIDORES INSTITUCIONAIS FIP 1.824.360 1,32% 0,08% 820.670 1,13% 0,07% 258.265 0,83% 0,02%

MERCATTO ALIMENTOS FIEE 3.978.924 2,88% 0,18% 2.090.210 2,88% 0,19% - 0,00% 0,00%

ÓLEO & GÁS FIP 11.368.066 8,24% 0,51% 5.970.951 8,23% 0,54% - 0,00% 0,00%

RB NORDESTE II FIEE 7.045.408 5,10% 0,31% 3.762.290 5,19% 0,34% - 0,00% 0,00%

RIO BRAVO ENERGIA I FIP 52.602.958 38,11% 2,35% 27.785.142 38,31% 2,50% - 0,00% 0,00%

DLM BRASIL TI FIP 2.035.285 1,47% 0,09% 1.069.183 1,47% 0,10% - 0,00% 0,00%

BNY MELLON GTD FIP 1.194.963 0,87% 0,05% 514.049 0,71% 0,05% 594.962 1,90% 0,04%

FII RB RENDA CORPORATIVA 8.823.151 6,39% 0,39% 3.879.458 5,35% 0,35% 4.772.435 15,27% 0,30%

FII AGÊNCIAS CAIXA 4.625.000 3,35% 0,21% 4.625.000 6,38% 0,42% 18.500.000 59,20% 1,16%

TOTAL 138.016.198 100,00% 6,17% 72.527.522 100,00% 6,52% 31.252.360 100,00% 1,96%

Todos os fundos são de Condomínio fechado, ou seja, as cotas só poderão ser resgatadas no prazo definido no regulamento do fundo. PosIÇÃo eM 31/12/2013

Page 25: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

23

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

4| GESTÃO TERCEIRIZADA

NOM

E DO

ADM

INIS

TRAD

ORCN

PJVO

LUM

E AD

MIN

ISTR

ADO

% R

ELAT

IVA

AO TO

TAL

TERC

EIRI

ZADO

SEGM

ENTO

NOM

E DO

FUN

DOVA

LOR

R$

PLAN

O BD

PLAN

O BS

PLAN

O CD

PLAN

O PG

AFA

CHES

F-SA

ÚDE

BB A

DMIN

ISTR

AÇÃO

DE

ATIV

OS D

TVM

S.A

. 30

.822

.936

/000

1-69

531.

196.

859

25,9

8%RE

NDA

FIXA

BB M

ILÊNI

O 33

FI R

F13

.747

.150

40

.018

.938

45

.718

.063

-

-

BB IN

STITU

CION

AL5.

360.

823

4.04

7.04

1 4.

263.

785

28.0

38.9

47

32.5

52.6

83

BB R

F AN

S LP

DED

ICAD

O-

-

-

-

11

.578

.939

BB FA

CHES

F AT

UARI

AL F

I RF

167.

441.

965

83.2

83.9

97

95.1

44.5

30

-

-

BANC

O FA

TOR

S.A.

33.6

44.1

96/0

001-

0610

7.91

8.05

55,

28%

REND

A VA

RIÁV

ELFA

TOR

SINE

RGIA

IV56

.125

.949

24

.174

.853

27

.617

.253

-

-

BTG

PACT

UAL S

ERVI

ÇOS

FINAN

CEIR

OS S

.A. D

TVM

59.2

81.2

53/0

001-

2341

1.48

6.42

820

,13%

REND

A FIX

A

FI M

ULTIM

ERCA

DO IP

OJUC

A51

.151

.332

25

.324

.536

17

8.39

9.14

2 -

-

UBS

PACT

UAL M

ASTE

R CA

SH-

-

-

-

11

3.21

8.42

9

UBS

PACT

UAL E

MIS

SÕES

PRI

MÁR

IAS

II15

.355

.782

6.

613.

539

7.55

5.37

6 -

-

UBS

PACT

UAL E

MIS

SÕES

PRI

MÁR

IAS

I7.

212.

612

3.10

6.65

3 3.

549.

027

-

-

BNY M

ELLO

N SE

RVIÇ

OS F

INAN

CEIR

OS D

TVM

S.A

.02

.201

.501

/000

1-61

144.

513.

949

7,07

%

REND

A FIX

AFI

MUL

TIM. P

REVI

D. M

ERCA

TTO

PAJE

Ú II

23.9

34.0

60

33.9

90.7

86

38.8

30.9

35

-

-

REND

A VA

RIÁV

ELEN

NESA

FIA

16.7

63.8

12

7.54

0.12

7 2.

372.

403

-

-

M S

QUAR

E PI

PE F

IA8.

256.

358

3.55

5.90

1 4.

062.

299

-

-

INVE

STIM

ENTO

S ES

TRUT

URAD

OSBN

Y MEL

LON

GTD

FIP1.

194.

963

514.

049

594.

962

-

-

INVE

STID

ORES

INST

ITUCI

ONAI

S FIP

1.82

4.36

0 82

0.67

0 25

8.26

5 -

-

BEM

DTV

M LT

DA00

.066

.670

/000

1-00

56.4

43.6

872,

76%

REND

A FIX

AFID

C CE

SP IV

1.63

5.33

4 70

4.37

9 80

4.68

0 -

-

INVE

STIM

ENTO

S ES

TRUT

URAD

OSM

ERCA

TTO

ALIM

ENTO

S FM

IEE

3.97

8.92

4 2.

090.

210

-

-

-

REND

A VA

RIÁV

ELRI

O BR

AVO

FUND

AMEN

TAL S

MC

FIA12

.689

.851

5.

583.

534

28.9

56.7

75

-

-

CAIXA

ECO

NÔM

ICA

FEDE

RAL

00.3

60.3

05/0

001-

0416

0.63

6.16

37,

86%

REND

A FIX

AVI

NCI C

RÉDI

TO E

DES

ENVO

LVIM

ENTO

I FID

C4.

302.

919

1.89

3.28

7 2.

409.

642

-

-

FICFID

C CA

IXA P

ACTU

AL II

1.29

3.19

8 55

7.01

3 63

6.32

9 -

-

INVE

STIM

ENTO

S ES

TRUT

URAD

OS

VINC

I GAS

VAL

OR S

MLL

25.9

08.3

30

11.3

99.6

65

14.5

08.6

65

-

-

RIO

BRAV

O EN

ERGI

A I F

IP52

.602

.958

27

.785

.142

-

-

-

ÓLEO

& G

ÁS F

IP11

.368

.066

5.

970.

952

-

-

-

RIO

BRAV

O IN

VEST

IMEN

TOS

S.A.

02.1

76.2

89/0

001-

2010

.807

.699

0,53

%IN

VEST

IMEN

TOS

ESTR

UTUR

ADOS

RB N

ORDE

STE

II FM

IEE

7.04

5.40

8 3.

762.

290

-

-

-

RIO

BRAV

O IN

VEST

IMEN

TOS

DTVM

LTDA

72.6

00.0

26/0

001-

8145

.225

.044

2,

21%

INVE

STIM

ENTO

S ES

TRUT

URAD

OSFII

RB

REND

A CO

RPOR

ATIV

A8.

823.

151

3.87

9.45

8 4.

772.

435

-

-

FII A

GÊNC

IAS

CAIXA

4.6

25.0

00

4.62

5.00

0 18

.500

.000

-

-

DGF

GEST

ÃO D

E FU

NDOS

LTDA

04.5

57.6

02/0

001-

0318

.329

.239

0,90

%IN

VEST

IMEN

TOS

ESTR

UTUR

ADOS

FIP TE

RRA

VIVA

12.0

20.3

33

6.30

8.90

5 -

-

-

CITIB

ANK

DTVM

S.A

.33

.868

.597

/000

1-40

30.5

82.0

681,

50%

INVE

STIM

ENTO

S ES

TRUT

URAD

OSBT

G PA

CTUA

L PRI

NCIP

AL IN

VEST

IMEN

TO F

IP18

.014

.314

9.

463.

285

-

-

-

DLM

BRA

SIL T

I FIP

2.03

5.28

5 1.

069.

183

-

-

-

REND

A VA

RIÁV

ELIS

HARE

S IB

OVES

PA F

UNDO

DE

ÍNDI

CE-

-

-

-

-

ISHA

RES

BM&F

BOVE

SPA

SMAL

L CAP

FI

-

-

-

-

-

INTR

AG D

TVM

LTDA

62.4

18.1

40/0

001-

3141

7.24

8.88

520

,41%

REND

A VA

RIÁV

EL

FIA W

ESTE

RN A

SSET

DIV

IDEN

DOS

CEAR

Á19

.538

.356

8.

405.

005

9.72

7.98

4 -

-

FIA G

AP V

ALOR

PER

NAM

BUCO

22.2

03.7

03

9.5

51.5

83

11.0

55.0

38

-

-

FIA F

RANK

LIN TE

MPL

ETON

VAL

OR B

AHIA

20.6

98.9

36

8.90

4.26

2 10

.305

.827

-

-

FACH

ESF

DIVI

DEND

OS F

IA22

.044

.678

9.

483.

173

10.9

75.8

61

-

-

FACH

ESF

ESTR

ATÉG

IA P

ASSI

VA10

8.53

5.68

4 46

.689

.850

54

.039

.011

-

-

FACH

ESF

SÃO

FRAN

CISC

O HT

E23

.386

.029

10

.060

.195

11

.643

.709

-

-

BANC

O M

ODAL

S.A

.30

.723

.886

/000

1-62

27.8

48.5

111,

36%

INVE

STIM

ENTO

S ES

TRUT

URAD

OSFIP

COL

ISEU

14.4

83.4

35

6.23

8.37

8 7.

126.

698

-

-

SUL A

MÉR

ICA

INVE

STIM

ENTO

S DT

VM S

.A.

32.2

06.4

35/0

001-

8382

.118

.286

4,

02%

REND

A VA

RIÁV

ELSU

LAM

ÉRIC

A EX

PERT

ISE

FIA32

.560

.311

14

.326

.537

18.2

33.7

74

-

-

SULA

MÉR

ICA

EXPE

RTIS

E II

FIA-

-

16

.997

.663

-

-

TOTA

L DO

S RE

CURS

OS T

ERCE

IRIZ

ADOS

798.

163.

368

431.

742.

375

629.

060.

132

28.0

38.9

4715

7.35

0.05

1

MON

TANT

E DO

S RE

CURS

OS T

ERCE

IRIZ

ADOS

2.04

4.35

4.87

2

% R

ELAT

IVA

AO TO

TAL

DOS

INVE

STIM

ENTO

S 39

,89%

Po

sIÇ

Ão

eM

31/1

2/2

013

Page 26: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

24

5| IMóVEIS

PosIÇÃo eM 31/12/2013

6| EMPRÉSTIMOSa concessão de empréstimos é segregada por Plano de Benefícios e são utilizados os recursos Garan-tidores das reservas Técnicas dos respectivos Planos.

a taxa de juros cobrada nos empréstimos PÓs-FIXaDos é IGP-M + 6% a.a. Para fazer face aos custos administrativo e operacional da Carteira, é cobrada uma taxa de 0,50% sobre o valor concedido.

PosIÇÃo eM 31/12/2013

7| RISCO DE MERCADO – B-VaR (BENChMARK VALuE-AT-RISK)o B-Var representa a perda máxima esperada por desvalorização dos ativos em relação a um indicador de referência (benchmark), no prazo e intervalo de confiança definidos.

em 31 de dezembro de 2013, os investimentos da Fachesf, em renda Fixa e renda Variável, apresen-tavam os seguintes valores referentes ao cálculo do B-Var:

* IMA-B 5+: índice de Mercado ANDIMA que considera somente NTN-Bs com vencimentos a partir de 5 anos.** IMA-C: índice de Mercado ANDIMA que considera somente NTN-Cs.

IMÓVEIS

PLANO BD PLANO BS PLANO CD

ValorR$

% do segmento

% dos recursos do plano

ValorR$

% do segmento

% dos recursos do plano

ValorR$

% do segmento

% dos recursos do plano

EDIF. EMPRESARIAL CENTER I - SALA 1201 E 1202 - - - - - - 2.673.833 99,70% 0,17%

EDIF. SEDE FACHESF PAISSANDU 4.519.084 20,96% 0,20% - - - - - -

EDIF. DOM BOSCO AMBULATÓRIO 2.697.561 12,51% 0,12% - - - - - -

SALAS RIO DE JANEIRO 190.403 0,88% 0,01% - - - - - -

SHOPPING CENTER TACARUNA 14.130.250 65,54% 0,63% - - - - - -

CONTAS A RECEBER / A PAGAR 21.294 0,10% 0,00% - - - 7.988 0,30% 0,00%

TOTAIS 21.558.591 100,00% 0,96% - - - 2.681.821 100,00% 0,17%

MODALIDADE PLANO VALOR R$ % DO SEGMENTO % DOS RECURSOS DO PLANO

PÓS-FIXADO

BD 128.459.345,18 100,00% 5,74%

BS 68.258.652,96 100,00% 6,14%

CD 78.130.039,64 100,00% 4,91%

TOTAL DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS 274.848.037,78

SEGMENTO PLANO B-VaR CALCULADO MODELO INTERVALO

DE CONFIANÇA PERÍODO DE TEMPO INDICADOR DE REFERÊNCIAPOLÍTICA DE INVESTIMENTO

(LIMITE DO B-VaR)

RENDA FIXA

BD 4,57%

NÃO PARAMÉTRICO 95% 21 DIAS ÚTEIS

65% IMA-B 5+ * e 35% IMA-C **

3,00%

BS 0,92% 72% IMA-B 5+ e 28% IMA-C 2,00%

CD 5,23% 75% IMA-B 5+25% IMA-C 2,50%

RENDA VARIÁVEL

BD 4,14%

NÃO PARAMÉTRICO 95% 252 DIAS ÚTEIS IBOVESPA 13,00%BS 4,15%

CD 4,01%

Page 27: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

25

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

8| EVENTuAIS DESENQuADRAMENTOSNão foram verificados desenquadramentos em relação à legislação em vigor e à Política de Investimen-tos da Fachesf.

9| CONSONÂNCIA DOS RESuLTADOSobservando os resultados dos investimentos dos planos de benefícios administrados pela Fachesf, rela-tivos ao ano de 2013, verifica-se que eles não superaram a meta atuarial. esse desempenho ocorreu, principalmente, devido à elevação das taxas de juros no Brasil, o que provocou uma forte desvalorização dos ativos, especialmente dos títulos públicos federais. Como os Planos de Benefícios têm cerca de 70% do seu patrimônio de investimentos alocado nesses títulos, os quais estavam 100% marcados a mercado, o resultado foi impactado negativamente. outro fato que prejudicou a rentabilidade dos investimentos foi o momento conturbado que a economia brasileira está enfrentando, devido, prin-cipalmente, à recuperação da economia dos eUa, o que provocou uma fuga maciça de capitais dos países emergentes para os países desenvolvidos. Quanto ao enquadramento das aplicações, todos os segmentos, carteiras e demais aplicações ficaram dentro dos limites da legislação em vigor e da Política de Investimentos da Fachesf.

eMPresa resPoNsÁVel Pela aUDITorIa De GesTÃo

PHF auditores Independentes s/s

aDMINIsTraDor esTaTUTÁrIo

ClaYToN FerraZ De PaIVa

PresIDeNTe Da FaCHesF

Page 28: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

26

DESCRIÇÃO PLANO BD PLANO CD PLANO BS PLANO ASSISTENCIAL TOTAL DOS EVENTOS

CUSTÓDIA E OUTRAS TAXAS DOS INVESTIMENTOS

507.433,44 302.895,55 246.331,87 33.258,83 1.089.919,69

CORRETAGEM SOBRE INVESTIMENTOS 39.399,89 19.616,87 16.949,03 - 75.965,79

CUSTO DA GESTÃO EXTERNA DOS INVESTIMENTOS

4.710.074,19 3.213.251,75 2.229.117,00 - 10.152.442,94

ACOMPANHAMENTO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

53.473,71 37.104,20 18.552,10 109.130,01

CONSULTORIAS 71.496,99 44.509,32 29.905,89 145.912,20

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 2.778.196,52 470.851,68 278.352,87 3.753,81 3.531.154,88

AUDITORIAS 25.768,79 16.828,58 9.991,96 89.910,75 142.500,08

AVALIAÇÕES ATUARIAIS 233.856,94 152.722,96 90.679,25 20.630,20 497.889,35

VIAGEM A SERVIÇO 108.310,74 52.494,94 37.139,17 178.346,81 376.291,66

DESPESA COM TRIBUTOS - PIS/COFINS 488.084,14 318.748,82 189.257,10 1.123.250,53 2.119.340,59

TAXA DE FISCALIZAÇÃO PREVIC - TAFIC 240.000,00 120.000,00 120.000,00 480.000,00

DIRETORIA 288.615,60 188.483,62 111.912,17 664.204,31 1.253.215,70

CONSELHEIROS 86.144,35 56.257,59 33.402,90 198.247,95 374.052,79

QUADRO PRÓPRIO 3.262.860,50 2.436.069,67 1.913.520,74 6.367.972,87 13.980.423,78

MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA 588.418,82 390.006,08 239.516,43 777.026,63 1.994.967,96

TOTAL GERAL E POR PLANO 13.482.134,62 7.819.841,63 5.564.628,48 9.456.602,69 36.323.207,42

demonstraÇÃo das desPesas seGreGadas Por Plano

4|

eXerCÍCIo De 2013 CoNForMe eXIGÊNCIa Da resolUÇÃo Nº 13/2004

Page 29: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

27

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

demonstraÇÕes contÁbeis dos Planos de beneFícios PrevidenciÁrios e de GestÃo administrativa

5|

CÓDIGo PreVIC Nº 0361

Valores em r$ mil

ATIVO Exercício 2013

Exercício 2012 PASSIVO Exercício

2013Exercício

2012

DISPONÍVEL 1.934 1.814 EXIGÍVEL OPERACIONAL 13.832 10.242

Gestão Previdencial 7.701 3.829

REALIZÁVEL 5.185.527 5.935.302 Gestão Administrativa 5.724 5.849

Gestão Previdencial 215.181 153.693 Investimentos 407 564

Gestão Administrativa 2.646 3.535

Investimentos 4.967.700 5.778.074 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 249.695 234.018

Títulos Públicos 2.746.797 3.366.827 Gestão Previdencial 249.669 233.937

Créditos Privados e Depósitos

35.121 36.921 Gestão Administrativa

26 81

Ações 35 453.656

Fundos de Investimentos

1.886.265 1.596.745 PATRIMÔNIO SOCIAL

4.928.165 5.696.758

Investimentos Imobiliários

24.251 41.630 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO

4.882.202 5.665.871

Empréstimos 275.231 282.295 Provisões Matemáticas 4.765.460 5.229.443

Benefícios Concedidos 3.577.868 2.959.044

Benefícios a Conceder 1.792.718 2.270.399

Provisão Matemática a Constituir

(605.126) -

Equilíbrio Técnico 116.742 436.428

PERMANENTE 2.936 2.865 Resultados Realizados 116.742 436.428

Imobilizado2.936 2.865

Superávit Técnico Acumulado

116.742 436.428

Diferido FUNDOS 45.963 30.887

Fundo Administrativo 32.321 21.310

GESTÃO ASSISTENCIAL 200.127 31.987 Fundo de Investimentos 13.642 9.577

GESTÃO ASSISTENCIAL 198.832 30.950

TOTAL DO ATIVO 5.390.524 5.971.968 TOTAL DO PASSIVO 5.390.524 5.971.968 Observação: Nesta Demonstração, os saldos de ativo e Passivo que têm relação exclusiva entre os próprios planos de benefícios estão anulados, para fins da consolidação do Balanço Patrimonial, conforme Nota explicativa nº 5.1.

BALANçO PATRIMONIAL (CONSOLIDADO)

Page 30: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

28

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012

Variação (%)

A - Patrimônio Social – Início do Exercício 5.727.311 4.879.240 17,38

1. ADIÇÕES 297.121 1.451.876 -79,54

(+) Contribuições Previdenciais 139.512 163.654 -14,75

(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial - 1.178.345 -100,00

(+) Receitas Administrativas 45.625 31.408 45,27

(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Administrativa 1.676 1.026 63,35

(+) Constituição Fundo de Investimento 4.064 3.264 24,51

(+) Receitas Assistenciais 106.244 74.179 43,23

2. DESTINAÇÕES (1.040.973) (603.805) 72,40

(-) Benefícios (365.627) (443.579) -17,57

(-) Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão Previdencial (541.821) - -

(-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial (15.732) (57.218) -72,51

(-) Despesas Administrativas (36.290) (31.434) 15,45

(-) Despesas Assistenciais (81.503) (71.574) 13,87

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO PATRIMÔNIO SOCIAL (1+2) (743.852) 848.071 -187,71

(+/-) Provisões Matemáticas (463.983) 599.702 -177,37

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício (319.686) 241.500 -232,38

(+/-) Fundos Administrativos 11.011 1.000 1.001,10

(+/-) Fundos dos Investimentos 4.065 3.264 24,54

(+/-) Gestão Assistencial 24.741 2.605 849,75

4. OPERAÇÕES TRANSITÓRIAS - - -

B - Patrimônio Social – Final do Exercício (A+3+4) 4.983.459 5.727.311 -12,99

Observação: Nesta demonstração, o “Patrimônio social – Final do exercício” agrega o Patrimônio social dos planos previdenciários (r$ 4.928.165 mil) e o Fundo Patrimonial da Gestão assistencial (r$ 55.294 mil).

DEMONSTRAçÃO DA MuTAçÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL (CONSOLIDADO)

Page 31: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

29

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012

Variação (%)

A - Ativo líquido – Início do Exercício 2.671.736 2.520.405 6,00

1. ADIÇÕES 16.773 627.626 -97,33

(+) Contribuições Previdenciais 16.773 44.788 -62,55

(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial - 582.838 -100,00

2. DESTINAÇÕES (516.966) (476.295) 8,54

(-) Benefícios (246.286) (412.478) -40,29

(-) Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão Previdencial (247.435) - -

(-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial (15.732) (57.496) -72,64

(-) Custeio Administrativo (7.513) (6.321) 18,86

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1+2) (500.193) 151.331 -430,53

(+/-) Provisões Matemáticas (460.621) 124.843 -468,96

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício (39.572) 26.488 -249,40

(+/-) 4. OPERAÇÕES TRANSITÓRIAS - - -

B - Ativo líquido – final do exercício (A+3+4) 2.171.543 2.671.736 -18,72

C - Fundos Não Previdenciais 21.458 13.130 63,43

(+/-) Fundos Administrativos 16.192 10.531 53,76

(+/-) Fundos dos Investimentos 5.266 2.599 102,62

PLANO DE BENEFíCIOS – BD C.N.P.B Nº 19.800.020-29

DEMONSTRAçÃO DA MuTAçÃO DO ATIVO LíQuIDO POR PLANO DE BENEFíCIOS

Page 32: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

30

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012

Variação (%)

A - Ativo líquido – Início do Exercício 1.736.025 1.283.933 35,21

1. ADIÇÕES 134.518 469.088 -71,32

(+) Contribuições Previdenciais 134.518 129.435 3,93

(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial - 339.653 -100,00

2. DESTINAÇÕES (271.582) (16.996) 1497,92

(-) Benefícios (77.546) (12.295) 530,71

(-) Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão Previdencial (189.171) - -

(-) Custeio Administrativo (4.865) (4.701) 3,49

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1+2) (137.064) 452.092 -130,32

(+/-) Provisões Matemáticas (64.169) 419.529 -115,30

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício (72.895) 32.563 -323,86

(+/-) 4. OPERAÇÕES TRANSITÓRIAS - - -

B - Ativo líquido – final do exercício (A+3+4) 1.598.961 1.736.025 -7,90

C - Fundos Não Previdenciais 14.951 9.674 54,55

(+/-) Fundos Administrativos 10.416 6.075 71,46

(+/-) Fundos dos Investimentos 4.535 3.599 26,01

PLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBuIçÃO DEFINIDA – CD C.N.P.B Nº 20.010.021-65

Page 33: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

31

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012

Variação (%)

A - Ativo líquido – Início do Exercício 1.258.109 1.020.331 23,30

1. ADIÇÕES 2.951 258.325 -98,86

(+) Contribuições Previdenciais 2.951 2.471 19,43

(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial - 255.854 -100,00

2. DESTINAÇÕES (149.362) (20.547) 626,93

(-) Benefícios (41.795) (18.528) 125,58

(-) Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão Previdencial (105.215) - -

(-) Custeio Administrativo (2.352) (2.019) 16,49

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1+2) (146.411) 237.778 -161,57

(+/-) Provisões Matemáticas 60.808 55.328 9,90

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício (207.219) 182.450 -213,58

(+/-) 4. OPERAÇÕES TRANSITÓRIAS - - -

B - Ativo líquido – final do exercício (A+3+4) 1.111.698 1.258.109 -11,64

C - Fundos Não Previdenciais 9.554 8.083 18,20

(+/-) Fundos Administrativos 5.713 4.704 21,45

(+/-) Fundos dos Investimentos 3.841 3.379 13,67

PLANO SALDADO DE BENEFíCIOS – BS C.N.P.B Nº 20.010.022-38

Page 34: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

32

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012

Variação (%)

1. ATIVOS 2.452.222 2.923.836 -16,13

Disponível 998 465 114,62

Recebível 214.068 138.161 54,94

Investimento 2.237.156 2.785.210 -19,68

Títulos Públicos 1.267.430 1.675.240 -24,34

Créditos Privados e Depósitos 21.340 22.271 -4,18

Ações 18 235.291 -99,99

Fundos de Investimentos 798.163 686.696 16,23

Investimentos imobiliários 21.563 38.785 -44,40

Empréstimos 128.642 126.269 1,88

Outros Realizáveis - 658 -100,00

2. OBRIGAÇÕES 259.221 238.970 8,47

Operacional 9.552 5.033 89,79

Contingencial 249.669 233.937 6,72

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 21.458 13.130 63,43

Fundos Administrativos 16.192 10.531 53,76

Fundos dos Investimentos 5.266 2.599 102,62

4. RESULTADOS A REALIZAR - - -

5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3-4) 2.171.543 2.671.736 -18,72

Provisões Matemáticas 2.182.754 2.643.375 -17,43

Superávit/Déficit Técnico (11.211) 28.361 -139,53

PLANO DE BENEFíCIO DEFINIDO – BD C.N.P.B Nº 19.800.020-29

DEMONSTRAçÃO DO ATIVO LíQuIDO POR PLANO DE BENEFíCIOS

Page 35: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

33

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012

Variação (%)

1. ATIVOS 1.626.607 1.747.247 -6,90

Disponível 53 182 -70,88

Recebível 35.482 31.454 12,81

Investimento 1.591.072 1.715.611 -7,26

Títulos Públicos 876.594 953.743 -8,09

Créditos Privados e Depósitos 4.246 4.713 -9,91

Ações 9 117.149 -99,99

Fundos de Investimentos 629.060 549.869 14,40

Investimentos imobiliários 2.688 2.754 -2,40

Empréstimos 78.283 87.383 -10,41

Outros Realizáveis 192 - -

2. OBRIGAÇÕES 12.695 1.548 720,09

Operacional 12.695 1.548 720,09

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 14.951 9.674 54,55

Fundos Administrativos 10.416 6.075 71,46

Fundos dos Investimentos 4.535 3.599 26,01

4. RESULTADOS A REALIZAR - - -

5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3-4) 1.598.961 1.736.025 -7,90

Provisões Matemáticas 1.639.293 1.703.462 -3,77

Superávit/Déficit Técnico (40.332) 32.563 -223,86

PLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBuIçÃO DEFINIDA – CDC.N.P.B Nº 20.010.021-65

Page 36: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

34

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012

Variação (%)

1. ATIVOS 1.123.209 1.267.084 -11,35

Disponível 34 140 -75,71

Recebível 10.812 5.756 87,84

Investimento 1.112.363 1.261.188 -11,80

Títulos Públicos 602.772 737.845 -18,31

Créditos Privados e Depósitos 9.535 9.937 -4,05

Ações 8 101.217 -99,99

Fundos de Investimentos 431.742 343.457 25,70

Investimentos imobiliários - 90 -100,00

Empréstimos 68.306 68.642 -0,49

2. OBRIGAÇÕES 1.957 892 119,39

Operacional 1.957 892 119,39

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 9.554 8.083 18,20

Fundos Administrativos 5.713 4.704 21,45

Fundos dos Investimentos 3.841 3.379 13,67

4. RESULTADOS A REALIZAR - - -

5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3-4) 1.111.698 1.258.109 -11,64

Provisões Matemáticas 943.413 882.605 6,89

Superávit/Déficit Técnico 168.285 375.504 -55,18

PLANO SALDADO DE BENEFíCIOS – BSC.N.P.B Nº 20.010.022-38

Page 37: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

35

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012

Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 21.310 20.310 4,92

1. Custeio da Gestão Administrativa 47.301 32.432 45,85

1.1 Receitas 47.301 32.432 45,85

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 14.730 12.997 13,33

Custeio Administrativo dos Investimentos 16.675 6.726 147,92

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 1.403 1.494 -6,09

Receitas Diretas - 1.913 -100,00

Resultado Positivo dos Investimentos 1.677 1.025 63,61

Reembolso da Gestão Assistencial 12.799 8.235 55,42

Outras Receitas 17 42 -59,52

2. Despesas Administrativas 36.290 31.432 15,46

2.1 Administração Previdencial 17.898 15.871 12,77

Pessoal e encargos 5.959 5.008 18,99

Treinamentos/congressos e seminários 98 126 -22,22

Viagens e estadias 105 98 7,14

Serviços de Terceiros 8.946 7.366 21,45

Despesas Gerais 2.043 2.547 -19,79

Depreciações e amortizações 589 534 10,30

Outras Despesas 158 192 -17,71

2.2 Administração de Investimentos 5.593 4.777 17,08

Pessoal e encargos 3.831 3.340 14,70

Treinamentos/congressos e seminários 130 125 4,00

Viagens e estadias 90 66 36,36

Serviços de Terceiros 677 623 8,67

Despesas Gerais 805 541 48,80

Depreciações e amortizações 12 10 20,00

Outras Despesas 48 72 -33,33

2.3 Administração Assistencial 12.799 10.784 18,69

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 11.011 1.000 1.001,10

5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 11.011 1.000 1.001,10

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6) 32.321 21.310 51,67

DEMONSTRAçÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (CONSOLIDADA)

Page 38: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

36

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012 Variação (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 2.436.030 2.913.305 16,38

1. Provisões Matemáticas 2.182.754 2.643.375 17,43

1.1 Benefícios Concedidos 2.756.755 2.600.626 (6,00)

Benefício Definido 2.756.755 2.600.626 (6,00)

1.2 Benefícios a Conceder 31.125 42.749 27,19

Benefício Definido 31.125 42.749 27,19

1.3 (-) Provisões Matemáticas a Constituir (605.126) - -

(-) Déficit Equacionado (605.126) - -

(-) Patrocinador(es) (605.126) - -

2. Equilíbrio Técnico (11.211) 28.361 139,53

2.1 Resultados Realizados (11.211) 28.361 139,53

Superávit Técnico Acumulado - 28.361 100,00

Reserva de Contingência - 28.361 100,00

(-) Déficit Técnico Acumulado (11.211) - -

3. Fundos 5.266 2.599 (102,62)

3.1 Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial 5.266 2.599 (102,62)

4. Exigível Operacional 9.552 5.033 (89,79)

4.1 Gestão Previdencial 8.292 4.703 (76,31)

4.2 Investimentos – Gestão Previdencial 1.260 330 (281,82)

5. Exigível Contingencial 249.669 233.937 (6,72)

5.1 Gestão Previdencial 249.669 233.937 (6,72)

PLANO DE BENEFíCIO DEFINIDO – BDC.N.P.B. Nº 19.800.020-29

DEMONSTRAçÃO DAS PROVISõES TÉCNICAS

Page 39: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

37

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012 Variação (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 1.616.191 1.741.172 7,18

1. Provisões Matemáticas 1.639.293 1.703.462 3,77

1.1 Benefícios Concedidos 462.658 136.382 -239,24

Benefício Definido 462.658 136.382 -239,24

1.2 Benefícios a Conceder 1.176.635 1.567.080 24,92

Contribuição Definida 1.152.640 1.544.287 25,36

Saldo das contas – parcela patrocinador(es)/instituidor(es)

551.504 755.025 26,96

Saldo de contas – parcela participantes 601.136 789.262 23,84

Benefício Definido 23.995 22.793 -5,27

2. Equilíbrio Técnico (40.332) 32.563 223,86

2.1 Resultados Realizados (40.332) 32.563 223,86

Superávit Técnico Acumulado - 32.563 100,00

Reserva de Contingência - 32.563 100,00

(-) Déficit Técnico Acumulado (40.332) - -

3. Fundos 4.535 3.599 -26,01

3.1 Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial 4.535 3.599 -26,01

4. Exigível Operacional 12.695 1.548 -720,09

4.1 Gestão Previdencial 12.488 1.015 -1.130,34

4.2 Investimentos – Gestão Previdencial 207 533 61,16

PLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBuIçÃO DEFINIDA – CDC.N.P.B Nº 20.010.021-65

Page 40: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

38

Valores em r$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2013

Exercício 2012 Variação (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 1.117.496 1.262.380 11,48

1. Provisões Matemáticas 943.413 882.605 -6,89

1.1 Benefícios Concedidos 358.455 222.035 -61,44

Benefício Definido 358.455 222.035 -61,44

1.2 Benefícios a Conceder 584.958 660.570 11,45

Benefício Definido 584.958 660.570 11,45

2. Equilíbrio Técnico 168.285 375.504 55,18

2.1 Resultados Realizados 168.285 375.504 55,18

Superávit Técnico Acumulado 168.285 375.504 55,18

Reserva de Contingência 168.285 220.652 23,73

3. Fundos 3.841 3.379 -13,67

3.1 Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial

3.841 3.379 -13,67

4. Exigível Operacional 1.957 892 -119,39

4.1 Gestão Previdencial 1.859 627 -196,49

4.2 Investimentos – Gestão Previdencial 98 265 63,02

PLANO SALDADO DE BENEFíCIOS – BS C.N.P.B Nº 20.010.022-38

Page 41: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

39

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

6| notas exPlicativas Às demonstraÇÕes contÁbeis

1| CARACTERíSTICAS E FINALIDADES

a Fundação Chesf de assistência e seguridade social – Fachesf é uma entidade Fechada de Previdência Complementar, sem fins lucrativos, constituída por prazo indeterminado sob a forma de sociedade civil, autorizada a funcionar pela Portaria nº 2.247/80, Processo MPas 301.822/79, com autonomia administrativa e financeira, instituída pela Companhia Hidroelétrica do são Francisco – Chesf, entidade jurídica de direito privado.

a entidade está subordinada às normas do Ministério da Previdência e assistência social, por meio da secretaria de Políticas de Previdência Complementar – sPPC, e às resoluções específicas do Conselho Monetário Nacional – CMN divulgadas pelo Banco Central do Brasil.

em 31.12.2013 a Fundação conta com 5.095 participantes ativos (5.898 em 2012), 5.969 as-sistidos (5.384 em 2012) e 1.694 pensionistas (1.632 em 2012). Durante o ano de 2013, por conta do Plano de Incentivo à Demissão Voluntária – PIDV oferecido pela Patrocinadora Chesf aos seus empregados, houve o acréscimo de 585 participantes assistidos. Houve também a saída de 113 participantes da Fachesf, tendo estes efetuado o resgate total de suas reservas previdenciárias. os referidos resgates não acarretam nenhum prejuízo econômico-financeiro aos respectivos planos de benefícios, pois esses desembolsos já estavam previstos como obrigação a pagar constante das Provisões Matemáticas.

Na forma de suas disposições estatutárias e regulamentares, a Fundação tem as seguintes finalidades principais, em termos de benefícios:

• assegurar aos seus Participantes e respectivos Beneficiários as prestações estabelecidas em seus planos de benefícios previdenciários;

• incumbir-se de administrar ou supervisionar, por meio de convênios, serviços assistenciais à saúde destinados aos seus Participantes, desde que sem ônus para a Fundação;

• oferecer, operacionalizar, administrar ou supervisionar serviços assistenciais à saúde, extensivos aos seus Participantes e Beneficiários, com contribuição dos usuários, das Patrocinadoras ou de ambos, com autorização específica do órgão competente para esse fim.

os recursos administrados pela entidade para cumprir o seu principal objetivo são constituídos por contribuições das suas Patrocinadoras, a Companhia Hidroelétrica do são Francisco – Chesf e a própria Fundação, de Participantes e dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investi-mentos, que obedecem ao disposto na resolução CMN nº 3.792, de 24.09.2009, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional e legislação posterior.

2| PLANOS DE BENEFíCIOS

2.1| DE NATuREZA PREVIDENCIáRIAa Fachesf administra os seguintes planos previdenciários:

A) PLANO DE BENEFíCIO DEFINIDO – BDPlano instituído na modalidade de Benefício Definido, inscrito sob o nº 19.800.020-29 no Cadastro Nacional dos Planos de Benefícios da secretaria de Políticas de Previdência Complementar – sPPC, no qual o valor do benefício é previamente definido de acordo com o salário real de Benefício – srB do participante e o valor do benefício da previdência social. o Plano encontra-se em extinção, não aceitan-do novas adesões. além dos assistidos, o Plano conta com os Participantes ativos remanescentes do processo de migração, que optaram por permanecer neste Plano.

B) PLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBuIçÃO DEFINIDA – CDPlano instituído na modalidade de Contribuição Variável, inscrito sob o nº 20.010.021-65 no Cadastro Nacional dos Planos de Benefícios da secretaria de Políticas de Previdência Complementar – sPPC, no qual o valor dos benefícios programados é definido com base nas reservas de contribuições acumuladas

eM 31 De DeZeMBro De 2013 e 2012

Page 42: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

40

até a data da concessão e a partir de então se torna um benefício vitalício. Já os benefícios de risco (invalidez e pensão por morte) possuem regras equivalentes ao Plano de Benefício Definido, ou seja, seu valor é definido com base no srB e no valor do benefício da previdência social. os atuais participantes ativos são os empregados da Fachesf e da Chesf que aderiram ao Plano, bem como os que optaram pela migração em 29.06.2001. este Plano encontra-se aberto a novas adesões.

C) PLANO SALDADO DE BENEFíCIOS – BSPlano instituído na modalidade de Benefício Definido, inscrito sob o nº 20.010.022-38 no Cadastro Nacional dos Planos de Benefícios da secretaria de Políticas de Previdência Complementar – sPPC, que se caracteriza pelo saldamento do direito do participante no Plano de Benefício Definido ao qual o participante estava anteriormente vinculado antes de sua migração. o valor do benefício saldado foi apurado em 29.06.2001 e corrigido até então pelo indexador do Plano. este Plano encontra-se em extinção, não podendo mais receber novas adesões. os atuais participantes ativos deste Plano são os participantes que optaram pela migração do Plano de Benefício Definido.

os Planos Bs e CD, bem como a revisão do Plano BD, foram aprovados em definitivo pela secretaria de Previdência Complementar – sPC, na época, por meio dos ofícios nº 2.450/sPC/GaB/Coa e 2.451/sPC/GaB/Coa, ambos de 18.10.2001, com data-base de migração de 29.06.2001.

Concomitantemente à migração para o Plano CD, a Fachesf promoveu o recadastramento de todos os Participantes, com o intuito principal de comprovar a exatidão das informações do tempo de vínculo à Previdência social e ainda de aprimorar a qualidade das informações do cadastro da Fundação. a adesão ao novo Plano atingiu um percentual de 97,1% dos Participantes.

em paralelo a esse processo, o custeio do Plano BD para os Participantes ativos que optaram por nele permanecer foi redefinido de acordo com o previsto na legislação vigente, de forma a adequá-lo ao real custo dos benefícios oferecidos e a obedecer à emenda Constitucional nº 20/1998.

2.2| DE NATuREZA ASSISTENCIALa Fachesf faz parte do conjunto das entidades Fechadas de Previdência Complementar – eFPC que, nos termos do artigo 76 da lei Complementar nº 109/2001, foram autorizadas a continuar oferecendo, a seus participantes, assistidos e respectivos dependentes, benefícios de assistência à saúde. Desde 18 de dezembro de 2008 esta atividade de saúde suplementar, mesmo quando executada por entidade de previdência complementar, passou a ser regulada e fiscalizada, principalmente, pela agência Nacional de saúde suplementar – aNs.

a Fachesf, como operadora de Plano de saúde, está registrada na agência Nacional de saúde suple-mentar – aNs desde 04.07.2001 sob o nº 31.723-3 e administra planos de assistência médica e hospitalar com as seguintes modalidades e características: patrocinados, coletivos, de autogestão, sem mantenedor, sem fins lucrativos, particulares e fechados, conforme apresentados a seguir:

A) Plano FaCHesF-saÚDe PaDrÃo: instituído em 09.07.1991, inscrito sob o nº 436.221.017 no cadastro da agência Nacional de saúde suplementar – aNs, com cobertura de despesas hospitalares, inclusive obstetrícia, com acomodação em apartamento.

B) Plano FaCHesF-saÚDe BÁsICo: instituído em 26.03.1997, inscrito sob o nº 436.220.019 no cadastro da agência Nacional de saúde suplementar – aNs, com cobertura de despesas hospitalares, inclusive obstetrícia, com acomodação em enfermaria.

C) Plano FaCHesF-saÚDe esPeCIal: instituído em 26.03.1997, inscrito sob o nº 436.222.015 no cadastro da agência Nacional de saúde suplementar – aNs, com cobertura de despesas ambulatoriais e hospitalares, inclusive obstetrícia, com acomodação em apartamento.

D) Plano FaCHesF-saÚDe MaIs: instituído em 10.07.2013, inscrito sob o nº 469.459.137 no cadastro da agência Nacional de saúde suplementar – aNs, com cobertura de despesas am-bulatoriais e hospitalares, inclusive obstetrícia, com acomodação em apartamento. este Plano foi criado para atender uma demanda do Plano de Incentivo à Demissão Voluntária – PIDV, da

Page 43: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

41

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Companhia Hidroelétrica do são Francisco – Chesf, que será ofertado durante o período de 2013 e 2014. Para os empregados que aderirem ao PIDV, a Chesf ficará como exclusiva responsável financeira do Plano Fachesf-saúde Mais, durante o período de sessenta meses a partir da adesão de cada empregado ao plano de demissão.

3| CONTRIBuIçõES DOS PLANOS DE BENEFíCIOSas contribuições dos planos de benefícios relacionadas a seguir estão definidas nas avaliações atuariais dos planos de naturezas previdencial e assistencial emitidas pelas consultorias Mercer Human resource Consulting ltda., e actuarial assessoria e Consultoria atuarial s/C ltda., respectivamente.

esses valores são creditados mensalmente à Fachesf. No caso dos planos de benefícios previdenciários, a contribuição de dezembro é realizada em dobro, totalizando 13 contribuições no ano.

3.1| DE NATuREZA PREVIDENCIáRIA

A) PLANO DE BENEFíCIOS DEFINIDOS – BD

Participantes AtivosParticipantes Assistidos

e AutopatrocinadosPatrocinadora

Contribuição normal resultante da aplicação do percentual médio de 12,21% sobre a folha de salários dos participantes. os participantes que se inscreveram nesse plano, após o prazo de 90 dias contados da data de admissão na Patrocinadora, efetuam ainda contribuição a título de joia, cujo percentual médio correspondeu a 0,09% da folha de salários dos participantes. a destinação para o custeio administrativo corresponde a 9% dessas contribuições.

Assistidos:Contribuição equivalente a 3,08% do benefício recebido da Fundação, destinando 9% para o custeio administrativo.

Autopatrocinados: Contribuição equivalente às contribuições normais efetuadas pelos participantes ativos e patrocinadoras, destinando 9% para o custeio administrativo.

Contribuição com valor igual ao do participante ativo, destinando 9% para o custeio administrati-vo. efetua, ainda, contribuição específica para o custeio administrativo, que durante o exercício de 2013 correspondeu a r$ 520 mil (2012 – r$ 445 mil). De acordo com a avaliação atuarial, no exercício de 2014 essa contribuição será de r$ 458 mil.

Page 44: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

42

B) PLANO DE BENEFíCIOS DE CONTRIBuIçÃO DEFINIDA – CD

Participantes AtivosParticipantes Assistidos

e AutopatrocinadosPatrocinadora

Contribuição em valores equivalentes ao percentual dos respectivos salários de participação, escolhido pelos pró-prios participantes, sendo no mínimo 2%. esses percentuais podem ser alterados anualmente e, no ano de 2013, corresponderam em média a 9,03% (2012 – 9,02%) da folha de salários de participação desse grupo de participantes.

Assistidos:Contribuição em valores equi-valentes a 0,28% do benefício recebido da Fundação, desti-nados integralmente ao custeio administrativo.

Autopatrocinados:Contribuição em valores equivalentes à contribuição dos participantes ativos e às contribuições de responsabilidade da Patrocinadora, inclusive, as destinadas ao custeio dos benefícios de risco e das despesas administrativas.

Contribuição PrincipalValores resultantes da aplicação dos itens B.6.2.1 e B.6.2.1.1 do regulamento do plano, cujo fator principal é o percentual de contribuição do respectivo participante.No ano de 2012 correspondeu em média a 7,57% (2012 – 7,52%) do total da folha de salários de participação.

Contribuição EspecialDurante o exercício de 2013, as Patrocinadoras contribuíram para benefícios de incapacidade e benefícios de pensão por morte, cujos percentuais médios foram de 0,20,% e 0,65%, res-pectivamente. De acordo com a avaliação atuarial, em 2014 as Patrocinadoras contribuirão com percentuais de 0,81% somente para cobertura de benefícios de pensão por morte. Para o ano de 2014 não será necessária a contribuição para cobertura de benefícios de invalidez.

Contribuição ExtraPara cobertura do custeio ad-ministrativo que no exercício de 2013 correspondeu a 0,68% da folha de salários de participação dos Participantes ativos (2012 – 0,66%). De acordo com avaliação atuarial, em 2014 será 0,64% (r$ 317 mil).

C) PLANO SALDADO DE BENEFíCIOS – BS

Participantes AtivosParticipantes Assistidos

e AutopatrocinadosPatrocinadora

Não há contribuições normais a serem efetuadas para este Plano.

Assistidos:Contribuição equivalente a 3,08% do benefício recebido do Plano, destinando 9% desse valor para custeio administrativo.

Autopatrocinados:Não há contribuições normais a serem efetuadas para este Plano.

Contribuição Extra:Contribuição para cobertura das despesas administrativas, que no exercício de 2013 corres-pondeu a r$ 180 mil (2012 – r$ 154 mil). De acordo com avaliação atuarial, para o exercí-cio de 2014 a contribuição será de r$ 159 mil.

Page 45: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

43

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

3.2| DE NATuREZA ASSISTENCIAL

A) PLANOS FAChESF-SAÚDE PADRÃO, BáSICO E ESPECIAL• Contribuição Normal: estes planos são custeados pelas contribuições mensais dos beneficiários,

em pré-pagamento, conforme tabelas (faixa etária) e avaliação atuarial.

• Contribuição Extraordinária: tendo em vista que os empregados da Chesf que aderirem ao PIDV e que também já façam parte do Plano Fachesf-saúde (especial, Padrão e Básico) irão ser transfe-ridos, junto com os dependentes, para o novo Plano Fachesf-saúde Mais, o estudo atuarial confir-mou que tal fato irá acarretar prejuízos à capitalização dos recursos financeiros projetados para o Plano Fachesf-saúde. Visando minimizar o impacto no custeio do Plano Fachesf-saúde (especial, Padrão e Básico), pela saída incentivada de beneficiários durante o período de vigência do PIDV, será formado um fundo a partir do repasse (compensação financeira) específico pela Chesf no valor de r$ 14.363,71, por empregado da Chesf, titular no plano, que tiver sua homologação ao PIDV e adesão ao novo Plano Fachesf-saúde Mais.

B) PLANO FAChESF-SAÚDE MAIS: • este plano é custeado por uma dotação inicial de r$ 112.346,48 da Chesf por titular, para dar

cobertura ao grupo familiar, durante o prazo estipulado de sessenta meses, aos beneficiários elegí-veis ao PIDV e por contribuições mensais dos beneficiários não elegíveis ao PIDV ou após o prazo respectivo de cobertura. Desta dotação inicial também foram formadas as respectivas reservas, fundos e provisões do Fachesf saúde.

Com relação ao Custeio administrativo, este é executado a título de reembolso, cujo recurso é oriundo das receitas dos planos de saúde.

4| APRESENTAçÃO DA ESTRuTuRA CONTáBILem consonância à Planificação Contábil Padrão, conforme resolução MPas/CNPC nº 8, de 31.10.2011 e alterações posteriores, consoante as normas e procedimentos contábeis aplicáveis às entidades Fe-chadas de Previdência Complementar e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

a estrutura contábil está segregada em quatro atividades (Gestão Previdencial, Gestão administrativa, Fluxo de Investimentos e Gestão assistencial) e cada atividade deve ser segregada por Plano de Benefí-cios, formando um conjunto de informações que caracterizam os processos destinados à realização das funções das entidades Fechadas de Previdência Complementar – eFPC, quais sejam:

4.1| GESTÃO PREVIDENCIAL É o ambiente contábil que mantém os registros dos fatos econômico-financeiros diretamente relaciona-dos a contribuições e benefícios previdenciários.

4.2| GESTÃO ADMINISTRATIVA É o ambiente contábil que mantém o registro dos fatos econômico-financeiros diretamente relacionados a receitas e despesas administrativas, bem como o ativo permanente, necessários à execução dos planos de benefícios administrados pela Fachesf.

a contabilização dos eventos administrativos é efetuada em ambiente contábil próprio, denominado Plano de Gestão administrativa – PGa, cujo patrimônio que compõe o Fundo administrativo está segre-gado por plano de benefícios, ou seja, o PGa é executado de forma consolidada e, também, de forma segregada por plano de benefícios, dentro do seu próprio ambiente contábil.

ao final de cada mês, a entidade registra nas contas “Participação no Plano de Gestão administrativa”, no ativo, e “Participação no Fundo administrativo do PGa”, no Passivo, no ambiente contábil de cada plano de benefícios previdenciários, a parcela equivalente à participação dos planos de benefícios previdenciários no fundo administrativo registrado no PGa. Com isso, todos os eventos administrativos estão registrados no Plano de Gestão administrativa – PGa, mas a parte do Fundo administrativo que

Page 46: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

44

cabe a cada plano de benefícios previdenciários está contabilizada no ambiente previdencial de cada respectivo plano de benefícios, em contas do ativo e Passivo sem causar quaisquer efeitos no resultado da atividade previdencial. Tendo em vista que o Fundo administrativo estará com o saldo registrado no PGa e também em cada plano de benefícios previdenciais, de acordo com as respectivas participações, para elaboração de demonstrações contábeis consolidadas dos planos de benefícios, o efeito do Fundo administrativo é anulado, permanecendo apenas o saldo do Fundo administrativo no PGa.

4.3| FLuxO DE INVESTIMENTOS Grupo de contas contábeis destinado ao gerenciamento das aplicações de recursos oriundos da Gestão Previdencial e da Gestão administrativa. a contabilização dos eventos relacionados aos investimentos financeiros é efetuada em contas específicas dentro de cada ambiente contábil, ou seja, recursos previ-denciais na Gestão Previdencial e recursos administrativos na Gestão administrativa.

4.4| GESTÃO ASSISTENCIAL É o ambiente contábil destinado ao registro contábil dos fatos relativos aos planos de benefícios de assistência à saúde, registrados na agência Nacional de saúde suplementar – aNs.

No que se refere à gestão contábil do plano de assistência à saúde, as entidades fechadas de previdên-cia complementar que também administram planos de saúde estão obrigadas ao completo atendimento às normas contábeis emitidas pela agência Nacional de saúde suplementar – aNs, porém, a superin-tendência Nacional de Previdência Complementar – PreVIC determina que a Gestão assistencial esteja representada por apenas uma rubrica totalizadora alocada ao final de cada grupo contábil patrimonial e de resultados. o detalhamento dos eventos relacionados aos benefícios de assistência à saúde está apresentado por esta Fundação nas demonstrações contábeis em separado, exigidas pela agência Na-cional de saúde suplementar – aNs.

5| DEMONSTRAçõES CONTáBEISas práticas contábeis adotadas são aquelas determinadas pela resolução MPas/CNPC nº 8, de 31.10.2011 e posteriores alterações, conforme mencionado na Nota explicativa nº 4 e podem ser resumidas como segue.

as informações que compõem as Notas explicativas nº 7, nº 8 e nº 9 estão diretamente relacionadas às demonstrações contábeis por plano, pelo fato de apresentarem saldos patrimoniais compostos inclusive dos direitos (ativo) e obrigações (Passivo) entre os próprios planos de benefícios, sem as eliminações necessárias à consolidação do Balanço Patrimonial.

5.1| BALANçO PATRIMONIALo Balanço Patrimonial é apresentado em duas versões:

A) CONSOLIDADO: apresenta os valores correspondentes à soma dos eventos patrimoniais das Ges-tões Previdencial, administrativa, assistencial e do Fluxo de Investimentos, que consolidam as in-formações referentes aos respectivos planos de benefícios. Nesta demonstração, estão eliminadas as operações a receber (ativo – realizável) e a pagar (Passivo – exigível operacional) registradas exclusivamente entre os planos de benefícios da Fundação, no sentido de evidenciar os saldos patrimoniais sem a interferência daqueles que se anulam entre contas correspondentes no ativo e no Passivo, embora estejam desdobrados entre os diversos planos de benefícios. as rubricas objeto da referida eliminação são as seguintes: a) Participação no Plano de Gestão administrativa e Participação no Fundo administrativo do PGa (Nota explicativa nº 4); b) Custeio administrativo a receber dos Planos de Benefícios e Custeio administrativo a repassar para o PGa (Nota explicativa nº 3); e c) Transferências Financeiras a receber e Transferências Financeiras a Pagar (Nota explicativa nº 6).

Page 47: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

45

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

B) SEGREGADO POR PLANO: apresenta os saldos patrimoniais plenamente segregados por plano, evidenciando em cada referida demonstração os valores que compõem o ativo e o Passivo de cada plano separadamente, inclusive contemplando os valores a receber e a pagar relacionados exclusivamente com os demais planos administrados pela Fachesf.

5.1.1| COMPOSIçÃO DO ATIVO

A) DISPONíVELregistra as disponibilidades existentes em Caixa e Bancos, bem como a existência de cheques emitidos em poder da tesouraria e remessa de numerário para outras praças até a data do balanço.

B) ATIVO REALIZáVEL – GESTÃO PREVIDENCIALCompreende os valores e direitos relativos às contribuições de patrocinadores e participantes, reconhe-cidas pelo regime de competência, observando-se o plano de custeio. Compreende, também, os valores contratados, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias, bem como outros va-lores a receber de natureza previdenciária, até a data do balanço, inclusive os valores decorrentes de Depósitos Judiciais/recursais.

C) ATIVO REALIZáVEL – GESTÃO ADMINISTRATIVAregistra os direitos a receber relativos aos eventos administrativos, principalmente no que se refere aos valores decorrentes do repasse de custeio administrativo a receber dos planos de benefícios, bem como a antecipação de despesas do Plano de Gestão administrativa – PGa, que contribuirá para a formação de resultados de meses subsequentes, tais como: adiantamentos sob a responsabilidade de empregados e terceiros, bem como outros valores de natureza administrativa, até a data do balanço, inclusive os valores oriundos de Depósitos Judiciais/recursais.

D) ATIVO REALIZáVEL – INVESTIMENTOS.registra os valores aplicados pela Fachesf nos segmentos de renda Fixa, renda Variável, Imóveis e empréstimos a Participantes, atualizados até a data do balanço.

E) ATIVO PERMANENTE – GESTÃO ADMINISTRATIVAregistra o valor patrimonial correspondente aos bens imobilizados adquiridos com recursos administrativos.

F) GESTÃO ASSISTENCIALregistra o montante de recursos que compõem o ativo Total do plano de assistência à saúde, cujo detalhamento das respectivas rubricas está evidenciado nas demonstrações contábeis em separado, determinadas pela agência Nacional de saúde suplementar – aNs, conforme Nota explicativa nº 4.

5.1.2| COMPOSIçÃO DO PASSIVO

A) ExIGíVEL OPERACIONAL – GESTÃO PREVIDENCIALregistra os compromissos de cada Plano de Benefícios assumidos pela Fachesf relativos ao pagamento de benefícios previdenciários, bem como ingressos de recursos que contribuirão para formação de resultados de meses subsequentes e retenções incidentes sobre benefícios. registra, ainda, o valor para repasse à Gestão administrativa referente ao custeio das despesas administrativas necessárias à execução dos planos de benefícios previdenciários e demais compromissos a pagar e/ou a recolher oriundos da gestão dos planos de benefícios previdenciais.

B) ExIGíVEL OPERACIONAL – GESTÃO ADMINISTRATIVAregistra os compromissos assumidos pela Fachesf relativos ao pagamento de despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros, bem como ingressos de recursos que contribuirão para formação de

Page 48: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

46

resultados de meses subsequentes e retenções incidentes sobre os pagamentos decorrentes de gastos administrativos necessários à execução dos planos de benefícios administrados pela Fachesf.

C) ExIGíVEL OPERACIONAL – INVESTIMENTOSregistra os compromissos assumidos pela Fachesf em operações de investimentos em renda Fixa, renda Variável, Imóveis e empréstimos a Participantes, bem como os tributos a recolher decorrentes das operações de empréstimos a participantes. registra, ainda, o valor para repasse à Gestão admi-nistrativa referente ao custeio das despesas administrativas necessárias aos investimentos dos recursos dos planos de benefícios previdenciários.

D) ExIGíVEL CONTINGENCIALregistra os montantes decorrentes de depósitos judiciais efetuados, bem como o saldo da provisão ju-dicial resultante da classificação de provável perda em juízo das causas demandas contra os planos de benefícios. essas provisões para contingências são avaliadas periodicamente e são constituídas tendo como base a avaliação dos consultores jurídicos, sendo consideradas suficientes para cobrir perdas prováveis decorrentes dos respectivos processos.

E) PATRIMÔNIO SOCIALregistra a soma dos recursos para fazer frente a todas as obrigações dos planos de benefícios adminis-trados pela Fachesf. o Patrimônio social é composto das rubricas a seguir:

e.1) Patrimônio de Cobertura do Plano: registra os recursos líquidos próprios dos planos destinados exclusivamente à cobertura dos respectivos benefícios previdenciários, cujo valor acumulado é composto da soma do valor das Provisões Matemáticas, que representam o compromisso total do plano com os seus participantes, a ser convertido em benefícios conforme regulamento específico, e o valor do equilíbrio Técnico (excedente patrimonial: superávit acumulado; ou insuficiência patrimonial: Déficit acumulado).

o Patrimônio de Cobertura do Plano é constituído com as reservas determinadas pelos regula-mentos, cujas premissas e hipóteses atuariais são avaliadas a cada exercício social e constam do Demonstrativo atuarial dos planos de benefícios previdenciários.

e.2) Fundos: registra o patrimônio que, apesar de ter sido constituído com recursos oriundos dos planos de benefícios, não tem como propósito específico a cobertura de benefícios previdenciários.

F) GESTÃO ASSISTENCIALregistra o montante de recursos que compõem o Passivo total do plano de assistência à saúde, cujo detalhamento das respectivas rubricas é evidenciado nas demonstrações contábeis em separado deter-minadas pela agência Nacional de saúde suplementar – aNs, conforme Nota explicativa nº 4.

5.2| DEMONSTRAçÃO DA MuTAçÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL – DMPSelaborada de forma consolidada. a DMPs apresenta detalhadamente as adições e Destinações que resultam no acréscimo ou Decréscimo do Patrimônio social da soma dos montantes dos planos admi-nistrados pela entidade.

5.3| DEMONSTRAçÃO DA MuTAçÃO DO ATIVO LíQuIDO – DMALelaborada exclusivamente por plano de benefícios previdenciários. a DMal apresenta detalhadamente as adições e Destinações que resultam no acréscimo ou Decréscimo do ativo líquido (Patrimônio de Cobertura do Plano).

Page 49: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

47

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

5.4| DEMONSTRAçÃO DO ATIVO LíQuIDO – DALelaborada exclusivamente por plano de benefícios previdenciários e tem a finalidade de apresentar a composição do ativo líquido de cada plano.

5.5| DEMONSTRAçÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – DPGAelaborada de forma consolidada e por plano de benefícios. a DPGa apresenta os eventos econômicos (receitas e Despesas) que resultam no acréscimo ou Decréscimo no fundo patrimonial da Gestão administrativa. a apresentação dessa demonstração por plano de benefícios é facultativa.

5.6| DEMONSTRAçÃO DAS PROVISõES TÉCNICAS – DPTelaborada exclusivamente por plano de benefícios previdenciários e tem a finalidade de apresentar a composição de todos os eventos do Passivo que são considerados como Provisões Técnicas.

a partir do ano de 2013, essa demonstração substitui a anterior “Demonstração das obrigações atua-riais do Plano – DoaP”, apresentada até o exercício 2012, conforme estabelece a resolução CNPC nº 12, de 19.08.2013. sendo assim, apresentamos as informações correspondentes ao ano de 2012 de forma reclassificada, no sentido de obedecer à abertura de contas nesta atual DPT.

6| TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS ENTRE OS PLANOSa necessidade desse registro está diretamente relacionada à situação de que algumas operações fi-nanceiras envolvem participantes dos diversos planos, e a liquidação junto aos Bancos ocorre em uma única conta corrente da Fundação. apesar da liquidação financeira de um evento que envolve os diversos planos ser efetuada em uma única conta corrente, é escolhida a conta de um plano para a liquidação total do evento. este evento está devidamente contabilizado nas contas patrimoniais e de resultado, de forma segregada por plano em seu respectivo ambiente da estrutura contábil, conforme Nota explicativa nº 4. Com isso, quando o evento é liquidado, no controle do Contas a receber ou do Contas a Pagar deve ser efetuado outro registro contábil, entre planos, no sentido de demonstrar que o plano que recebeu em sua conta corrente recursos de outro plano deve efetuar a respectiva transferência financeira, da mesma forma que o plano que liquidou um compromisso de outro plano deve receber a respectiva transferência financeira. a contabilização dessas transferências ocorre entre contas do ativo--realizável e do Passivo-exigível operacional, ou seja, não têm contrapartida com contas de resultados e somente expressam o direito e a obrigação dos planos referentes às movimentações bancárias quando são efetuadas em conta corrente de outro plano.

Para melhor entendimento, a seguir citamos dois exemplos clássicos de eventos que geram essas transferências financeiras:

• Pagamento da Folha de Benefícios: a folha de benefícios previdenciários é contabilizada segregada entre os planos, porém, o arquivo eletrônico para liquidação bancária é consolidado, principal-mente, pelo fato de um mesmo participante receber benefícios de mais de um plano, quando há benefício saldado. Neste caso, o arquivo de pagamento bancário da folha é debitado em uma única conta corrente, e no mesmo mês são efetuados os registros contábeis a receber e a pagar entre os respectivos planos.

• Recebimento de recursos do INSS: o INss credita em uma única conta corrente todo o montante devido aos planos da Fachesf, a título de repasse do valor adiantado aos assistidos pela Fachesf referentes aos benefícios de aposentadoria da previdência oficial. Neste caso, um plano recebe em sua conta corrente todo o valor do repasse, inclusive o cabível aos outros planos, devendo imediata-mente reconhecer uma obrigação para com os outros planos correspondente às respectivas partes.

Page 50: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

48

7| GESTÃO PREVIDENCIAL – ATIVOS E PASSIVOSvalores em r$ mil

Planos de Benefícios PrevidenciáriosPlano BD Plano CD Plano BS Total

Exercício 2013

Exercício 2012

Exercício 2013

Exercício 2012

Exercício 2013

Exercício 2012

Exercício 2013

Exercício 2012

7.1 Ativos

7.1.1 Contribuições contratadas - - - 2.523 - - - 2.523

7.1.2

Contribuições a receber

- Patrocinadora 1.080 1.017 8.440 9.688 361 309 9.881 11.014

- Participantes 40 127 8.465 9.426 - - 8.505 9.553

7.1.3 Convênio INSS 8.665 8.403 3.541 3.365 1.291 736 13.497 12.504

7.1.4 Transferências financeiras 4.765 8 4.600 360 3.445 - 12.810 368

7.1.5 Depósitos Judiciais / Recursais 182.868 117.699 - - - - 182.868 117.699

7.1.6 Outros valores a receber 458 376 19 17 2 7 479 400

- -

197.876 127.630 25.065 25.379 5.099 1.052 228.040 154.061

7.2 Passivos

7.2.1 Benefícios a pagar 1.141 635 299 100 190 6 1.630 741

7.2.2 Tributos a recolher 2.034 2.080 2.307 194 1.130 268 5.471 2.542

7.2.3 Transferências financeiras 3.445 543 9.200 1 100 6 12.745 550

7.2.4 Outros valores a pagar 1.672 1.445 682 720 439 347 2.793 2.512

8.292 4.703 12.488 1.015 1.859 627 22.639 6.345

7.2.5 Contingencial 249.669 233.937 - - - - 249.669 233.937

- -

257.961 238.640 12.488 1.015 1.859 627 272.308 240.282

7.1| ATIVOS

7.1.1| CONTRIBuIçõES CONTRATADAS Contrato assinado em 23.04.2003 referente ao compromisso do Plano de aposentadoria de Contri-buição Definida – CD, referente ao saldamento dos direitos acumulados no Plano de Benefícios para aqueles participantes que optaram por se inscrever no Plano CD, constituindo em seus nomes as Contas de reservas Transferidas de Participante e da Patrocinadora, compromisso esse equivalente às parcelas das referidas Contas não cobertas pelo Patrimônio do referido plano. Composto de 120 parcelas men-sais, já incluídos juros de 6% a.a., cuja primeira parcela se venceu em 28.05.2003, tendo a última para 30.04.2013, atualizadas pelo IGP-M acumulado até a data de cada amortização.

7.1.2| CONTRIBuIçõES A RECEBERTrata-se das contribuições normais dos participantes ativos, cujos valores são descontados em folha de pagamento e repassados pela patrocinadora Chesf no terceiro dia útil do mês seguinte. Neste grupo contábil não são registradas as contribuições a receber dos participantes ativos na qualidade de auto-patrocinados, pelo fato de adotarmos o regime Contábil de Caixa para reconhecimento das respectivas contribuições, do Plano de aposentadoria de Contribuição Definida – CD.

7.1.3| VALOR A RECEBER DO CONVÊNIO COM INSTITuTO NACIONAL SEGuRIDADE SOCIAL – INSSCorresponde ao valor a receber do INss decorrente do adiantamento concedido pela Fachesf para crédi-to aos assistidos referente ao benefício de aposentadoria do INss, cujo ressarcimento deve ser efetuado à esta Fundação até o quinto dia útil do mês seguinte ao que se referiu o adiantamento.

Page 51: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

49

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

7.1.4| TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRASDescrição constante da Nota explicativa nº 6.

7.1.5| DEPóSITOS JuDICIAIS/RECuRSAISCorresponde aos valores desembolsados por ordem judicial, a título de adiantamento para condução dos recursos em justiça.

7.1.6| OuTROS VALORES A RECEBERTrata-se de adiantamentos de benefícios previdenciários concedidos aos assistidos para prestação

de contas da folha de benefícios do mês seguinte.

7.2| PASSIVOS

7.2.1| BENEFíCIOS A PAGARTrata-se do saldo de benefícios previdenciários a pagar aos assistidos no mês seguinte ao da folha.

7.2.2| TRIBuTOS A RECOLhERTrata-se do saldo a recolher correspondente à retenção de tributos efetuada sobre os benefícios previdenciários.

7.2.3| TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS Descrição constante da Nota explicativa nº 6.

7.2.4| OuTROS VALORES A PAGARregistra o saldo de benefícios retidos devido ao não recadastramento dos assistidos, bem como o compromisso com o PGa, correspondente ao repasse do custeio administrativo que cabe aos planos de benefícios previdenciários.

7.2.5| CONTINGENCIALregistra o saldo correspondente ao valor da provisão que caracteriza a probabilidade de perda das ações que foram demandadas contra os planos de benefícios previdenciários.

Page 52: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

50

8| GESTÃO ADMINISTRATIVA (PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – PGA) ATIVOS E PASSIVOS

valores em r$ mil

Plano de Gestão Administrativa – PGA 31.12.2013 31.12.2012

8.1 Ativos

8.1.1 Contas a receber

- Contribuições para custeio – patrocinadora e participantes 2.192 1.965

- Responsab. dos empregados (desp. médicas e adiantam. numerário) 316 783

- Responsab. de terceiros (despesas médicas de assistidos) 3.821 2.499

- Outros recursos a receber (Convênio Chesf/Fachesf) 829 1.579

7.158 6.826

8.1.2 Transferências financeiras 1.903 1.635

8.1.3 Depósitos Judiciais/Recursais 26 81

8.1.4 Valores transitórios 119 144

8.1.5 Total de Ativos – Realizável 9.206 8.686

8.2 Passivos

8.2.1 Contas a pagar

- Obrigações diversas incluindo pessoal, encargos e prestadores de serviço 1.855 2.580

- Retenções a recolher (tributos e encargos) 479 1.650

- Outras retenções (seguro de vida e outros) 1.464 1.249

3.798 5.479

8.2.2 Transferências financeiras 1.976 1.401

8.2.3 Outras exigibilidades 2.167 1.029

7.941 7.908

8.2.4 Contingencial 26 81

Total de Passivos – Exigível 7.967 7.990

8.1.1| CONTAS A RECEBERTrata-se dos valores a receber referentes ao custeio administrativo a ser repassado pelos planos de benefí-cios, bem como dos empregados e assistidos referentes ao financiamento de despesas médicas e também, da patrocinadora Chesf referente aos eventos relacionados ao Convênio mantido com a Fachesf.

8.1.2| TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRASDescrição constante da Nota explicativa nº 6.

8.1.3| DEPóSITOS JuDICIAIS/RECuRSAISCorresponde aos valores desembolsados por ordem judicial, a título de adiantamento para condução dos recursos em justiça.

Page 53: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

51

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

8.1.4| VALORES TRANSITóRIOSCorresponde aos valores desembolsados a título de despesa antecipada para posterior prestação de contas.

8.2.1| CONTAS A PAGARTrata-se dos valores a pagar a empregados, prestadores de serviços e das retenções de tributos a recolher.

8.2.2| TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRASDescrição constante da Nota explicativa nº 6.

8.2.3| OuTRAS ExIGIBILIDADESTrata-se do montante de recursos a ser liquidado decorrente de eventos que compõem o Convênio de reci-procidade entre a Chesf e a Fachesf, tais como: valor a pagar à rede credenciada do PaP, fatura de seguros.

8.2.4 – CONTINGENCIALregistra o saldo correspondente ao valor da provisão que caracteriza a probabilidade de perda das ações que foram demandadas contra a Fachesf.

8.3| REGuLAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Conforme determina a resolução MPas/CNPC Nº 8/2011, o Plano de Gestão administrativa – PGa da Fachesf tem regulamento próprio aprovado pelo Conselho Deliberativo, cuja finalidade é a consolidação das disposições específicas sobre o PGa, com o objetivo de estabelecer padrões, regras, critérios, indicadores e metas para a gestão dos recursos administrativos oriundos dos planos de benefícios previdenciários e dos planos de assistência à saúde, executados pela Fundação.

8.4| RECuRSOS ADMINISTRATIVOSa gestão dos recursos administrativos é executada de forma segregada, significando que a realização, o registro, o acompanhamento e o controle das receitas, da remuneração oriunda das aplicações finan-ceiras, das despesas, das aquisições de ativos permanentes, bem como da constituição ou da reversão do fundo patrimonial, são individualizados por plano de benefícios (previdenciais e assistenciais) no ambiente contábil do Plano de Gestão administrativa – PGa.

a segregação das despesas administrativas e das aquisições de ativos permanentes, por planos de benefícios, é efetuada de forma mista: a) segregação real – quando os eventos administrativos são realizados para atender necessidade específica de um plano de benefícios. Nesse caso, a despesa é denominada de Despesa específica; b) segregação por rateio – quando os eventos administrativos são realizados para suprir necessidade comum a todos os planos de benefícios. Nesse caso, a despesa é denominada de Despesa Comum.

Para rateio das Despesas Comuns a Fachesf utiliza o método FTe (Full-Time equivalent), que visa à mensuração do grau de envolvimento de um profissional da Fundação nas atividades das gestões (Previdencial, administrativa, Investimentos e assistencial) ou nas atividades demandadas pelos planos de benefícios previdenciários e assistenciais.

8.5| ATIVO PERMANENTE – IMOBILIZADO os bens do Imobilizado são registrados ao custo de aquisição e direito de uso de Software, depreciados e amortizados pelo método linear estabelecido em função do tempo de vida útil. em 31.12.2013 o ativo Permanente correspondeu a r$ 2.936 mil, com a seguinte composição patrimonial:

Page 54: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

52

Categoria de Bens Valor em R$ mil

Móveis e Utensílios 877

Máquinas e Equipamentos 553

Veículos (Utilitários) 25

Computadores e Periféricos 636

Sistemas Aplicativos (Software) 845

2.936

9| INVESTIMENTOS

9.1| GESTÃO DOS INVESTIMENTOSo processo decisório sobre os investimentos dos planos de benefícios administrados pela Fachesf ocorre no âmbito do Conselho Deliberativo, Diretoria executiva e Comitê de Investimentos, sob a fiscalização do Conselho Fiscal.

as revisões das Políticas de Investimentos desses planos, as quais vigoraram durante o exercício de 2013, foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo, conforme determina o art. 16 da resolução CMN 3.792, de 24.09.2009.

os títulos e valores mobiliários administrados pela Fachesf são segregados por plano de benefícios e estão custodiados no Banco Itaú Unibanco s.a.

a resolução CGPC nº 4, de 30.01.2002, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, esta-beleceu os critérios para o registro e a avaliação contábil de títulos e valores mobiliários vigentes a partir de janeiro de 2002, conforme a seguir:

• Títulos para negociação – quando adquiridos com o propósito de serem negociados, independen-temente do prazo a decorrer da data de aquisição, devendo esses títulos ser precificados a valor de mercado.

• Títulos mantidos até o vencimento (exceto ações não resgatáveis) – quando há intenção e capa-cidade financeira do plano para sua manutenção até o vencimento, considerando a classificação de risco do título, sendo avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos.

Considerando as disposições da referida resolução, os títulos e valores mobiliários dos segmentos de renda fixa e renda variável pertencentes aos planos de benefícios administrados pela Fachesf, até 31 de dezembro de 2013, na grande maioria estavam classificados como “Títulos para negociação”.

em 31 de dezembro, os planos administrados pela Fachesf possuíam os seguintes investimentos, em garantia do exigível atuarial, com base na resolução CMN nº 3.792/2009:

Page 55: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

53

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

valores em r$ mil

Ativos de InvestimentosExercício de 2013 Exercício de 2012

Plano BD Plano CD Plano BS PGA Total Plano BD Plano CD Plano BS PGA Total

9.1 Ativos

9.1.1 Títulos Públicos 1.267.430 876.594 602.772 - 2.746.796 1.675.240 953.742 737.845 - 3.366.827

9.1.2 Créditos Privados e Depósitos 21.340 4.246 9.535 - 35.121 22.271 4.714 9.937 - 36.922

9.1.3 Ações 18 9 8 - 35 235.291 117.149 101.217 - 453.657

9.1.4 Fundos de Investimentos 798.163 629.060 431.742 27.299 1.886.264 686.696 549.869 343.457 16.722 1.596.744

9.1.5 Investimentos Imobiliários 21.563 2.688 - - 24.251 38.785 2.754 90 - 41.629

9.1.6 Empréstimos a Participantes 128.642 78.283 68.306 - 275.231 126.269 87.383 68.642 - 282.295

9.1.7 Outros Investimentos - 192 - - 192 658 - - - 658

2.237.156 1.591.072 1.112.363 27.299 4.967.890 2.785.210 1.715.611 1.261.188 16.722 5.778.732

9.2 Passivos

9.2.1 Títulos Públicos 9 2 1 - 12 - - - - -

9.2.2 Fundos de Investimentos - - - 1 1 - - - - -

9.2.3 Investimentos Imobiliários 5 6 - - 11 87 - - - 87

9.2.4 Empréstimos a Participantes 182 153 47 - 382 230 154 93 - 477

9.2.5 Outras exigibilidades 1.064 46 50 - 1.160 13 379 172 - 564

1.260 207 98 1 1.566 330 533 265 - 1.128

Investimentos Líquidos 2.235.896 1.590.865 1.112.265 27.298 4.966.324 2.784.880 1.715.078 1.260.923 16.722 5.777.603

9.1.1| TíTuLOS PÚBLICOSos títulos públicos alocados na Carteira administrada pela Fachesf, na data-base de 31.12.2013, são todos de emissão do Tesouro Nacional, a maioria indexada a Índices de Preços e alguns pré-fixados, registrados a preço de mercado e com vencimentos variando de 2012 a 2050.

em 26.12.2013 o Comitê de Investimentos da Fachesf decidiu que, a partir do ano de 2014, será executada a reclassificação dos títulos públicos federais existentes nas carteiras dos Planos BD e Bs da categoria “Títulos para negociação” para a categoria “Títulos mantidos até o vencimento”.

esta decisão teve como base os seguintes principais fundamentos:

• resultados dos estudos de asset liability Management – alM realizados para subsidiar as revisões das Politicas de Investimentos, os quais mostram o atendimento às necessidades de liquidez dos Planos BD e Bs.

• a manutenção da classificação desses títulos na categoria “Títulos para negociação” tem causado uma elevada volatilidade nos resultados contábeis dos planos BD e Bs.

• Plenas condições de atendimento às exigências da resolução CGPC nº 04, de 30.01.2002, para reclassificação desses títulos para a categoria “Títulos mantidos até o vencimento”.

• as Políticas de Investimentos dos planos BD e Bs preveem a referida reclassificação.

Com relação ao Plano CD, este deve permanecer com todos os ativos na categoria “Títulos para nego-ciação”, conforme estabelece a respectiva Política de Investimentos.

9.1.2| CRÉDITOS PRIVADOS E DEPóSITOSos títulos privados de renda fixa alocados na Carteira administrada pela Fachesf são debêntures, algumas indexadas a Índices de Preços e outras indexadas ao Certificado de Depósito Interbancário – CDI. Do total alocado em debêntures, r$ 28.415 mil (r$ 17.856 mil no Plano BD; r$ 2.525 no Plano CD; e r$

Page 56: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

54

8.034 mil no Plano Bs) correspondem às debêntures de emissão do Shopping Center Tacaruna s/a, as quais são indexadas ao IGP-M. No entanto, devido ao lastro dessas debêntures serem o próprio Shopping Center, elas estão precificadas com base na avaliação econômico-financeira do empreendimento e não pelo valor da emissão corrigido pelo IGP-M. De acordo com a escritura de emissão, essas debêntures são remuneradas mensalmente pela receita operacional Disponível – roDI do shopping.

9.1.3 | AçõESaté novembro de 2013 a alocação direta em ações foi realizada em três Carteiras administradas pela própria Fachesf. as ações constantes dessas Carteiras são todas listadas na BM&FBoVesPa, exceto aquelas de emissão da Companhia Hidroelétrica do são Francisco – Chesf, as quais totalizam r$ 18 mil.

No mês de dezembro de 2013, as ações dessas Carteiras administradas foram transferidas para novos Fundos exclusivos de Investimentos, conforme havia sido definido no trabalho de segregação de ativos por Plano de Benefícios, realizado em 2011. Permanece nas referidas Carteiras administradas de ações os valores a receber referentes a Dividendos e Juros sobre Capital.

as proporções utilizadas até o mês de novembro de 2013 para distribuições dos investimentos em ações entre os planos de benefícios previdenciários foram transformadas em cotas reais nos Fundos de Investimentos, obedecendo aos percentuais de 51,87% para o Plano BD; 22,31% para o Plano Bs; e 25,82% para o Plano CD; conforme definidos no processo de segregação dos ativos no ano de 2011, aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fachesf. Durante o segundo semestre de 2013, houve também o aporte com ações da GTD Participações no Fundo de Investimentos em Participações, denominado BNY Mellon GTD FIP, o qual foi criado com a finalidade de viabilizar o fechamento de capital e posterior extinção da GTD Participações.

a precificação das ações é feita com base no valor de fechamento da BM&FBoVesPa, exceto as ações de emissão da Chesf as quais são precificadas pelo valor patrimonial, tendo em vista que não foram negociadas em bolsa nos últimos 90 dias.

9.1.4| FuNDOS DE INVESTIMENTOSa alocação em Fundos de Investimentos é realizada de acordo com a classificação e precificação descri-tas a seguir, conforme instruções emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM:

FUNDOS DE INVESTIMENTOS PRECIFICAÇÃO

Fundos Multimercados (institucionais) Valor de Mercado

Fundos de Renda Fixa Valor de Mercado

Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios De acordo com o Regulamento do Fundo

Fundos de Investimentos em Ações Valor de Mercado

Fundos de Investimentos em Participações Valor de Mercado

Fundos de Investimentos em Empresas Emergentes Valor de Mercado

Fundos Imobiliários Valor de Mercado

9.1.5| INVESTIMENTOS IMOBILIáRIOSos ativos imobiliários estão demonstrados ao custo de aquisição ou construção, precificados por reava-liações efetuadas no exercício de 2011, suportadas por laudos técnicos emitido pela empresa Consult engenharia e avaliações ltda., datados de 22.09.2011, como determina o normativo em vigor. a depreciação é calculada pelo método linear às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente, com base nos laudos de reavaliação. em 31.12.2013 os investimentos em imóveis estão compostos da seguinte forma:

Page 57: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

55

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

a) No Plano BD:

• Prédio Paissandu: r$ 4.519 mil.

• Prédio Dom Bosco: r$ 2.698 mil.

• sala comercial do rio de Janeiro: r$ 190 mil.

• Prédio andré Falcão: em janeiro de 2013 foi efetivada a venda desse prédio à Patrocinadora Chesf, conforme compromisso já firmado entre a Chesf e a Fachesf em dezembro de 2012, cuja liquidação se deu ao valor de r$ 24.170 mil.

• Participação no Shopping Tacaruna: r$ 14.156 mil (incluindo r$ 26 mil referente ao direito de aluguel da parte adquirida pela Fachesf).

b) No Plano CD:

• sala Comercial: r$ 2.688 mil (incluindo r$ 14 mil referente ao direito de aluguel a receber).

c) No Plano BS:

Prédio C.o.s: em 27.12.2012 esse prédio foi vendido à Chesf por r$ 8.369 mil. o valor de r$ 90 mil, em 2012, refere-se ao residual direito de aluguel a receber que foi liquidado em janeiro de 2013.

9.1.6| EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES E ASSISTIDOSsob este título está registrado o montante de recursos emprestados aos participantes ativos e assistidos nos termos das normas estatutárias e regulamentares, contabilizados pelo valor original, acrescido dos encargos contratuais auferidos até a data do balanço.

9.2| PASSIVOS registro dos compromissos oriundos da movimentação dos investimentos, principalmente no que se refere a operações de ações a liquidar, gastos com imóveis a liquidar, tributos a recolher sobre operação com empréstimos e custeio administrativo a repassar para o PGa.

9.3| RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS em função do conturbado cenário nacional e internacional durante o ano de 2013, com elevação das taxas de juros no Brasil, houve uma forte desvalorização dos ativos, especialmente dos títulos públicos federais. essas causas acarretaram um efeito negativo aos investimentos, principalmente pela concen-tração desses títulos no patrimônio investido por cada plano de benefícios previdenciários conforme apresentamos a seguir:

Plano de Benefícios Previdenciários

Representação média em 2013 de Títulos Públicos Federais no Patrimônio dos Planos

Rentabilidade Negativa em 2013

Plano BD 70% -8,88%

Plano CD 80% -10,53%

Plano BS 70% -8,03%

9.4| META DOS INVESTIMENTOSa alocação estratégica dos investimentos de cada plano de benefícios foi definida por meio de estudos de asset liability Management – alM. em face das expectativas de mercado para o curto prazo, a alocação tática no ano de 2013 diferiu um pouco da alocação estratégica, especialmente no segmento de renda variável do plano CD.

o Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC, determinou a redução nas taxas de juros atuariais a ser adotadas pelos planos de previdência do País a partir de 2014. Pela resolução CNPC nº 9, de 29.11.2012, a taxa máxima real de juros, que até o ano de 2013 estava determinada em 6% ao ano, deverá ser reduzida pelo menos em 0,25% ao ano até chegar a 4,5% em 2018, com a finalidade de ajus-tar as projeções de retorno dos investimentos ao cenário econômico. Pelo fato de a taxa de juros compor a meta atuarial dos planos de benefícios, o seu ajuste na expectativa de rentabilidade proporciona maior

Page 58: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

56

segurança ao patrimônio dos planos de benefícios, uma vez que adotarão patamares de juros mais sus-tentáveis em suas projeções. a partir dos estudos técnicos financeiros e atuariais realizados pela Fachesf, foi possível constatar que, para garantir a liquidez e solvência patrimoniais dos planos previdenciais, se faz necessário que, para o ano de 2014, a taxa de juros de referência para os resultados de investimentos seja 5,75% a.a. este mesmo estudo técnico será realizado a cada ano seguinte, no sentido de verificar qual a taxa de juros propicia melhores condições para aderência ao cenário econômico.

10 | CONTINGÊNCIASem 31.12.2013 o exigível Contingencial registrou o montante de r$ 249.695 mil, segregado da seguinte forma:

10.1| CONTINGÊNCIAS PREVIDENCIAIS – PLANO DE BENEFíCIOS BD

r$ 249.669 mil decorrentes dos riscos calculados por conta das demandas judiciais oriundas das reclamações de Participantes ativos e assistidos e de seus sucessores contra os planos de benefícios previdenciários. esses processos se encontram em variados estágios de julgamento, inclusive com valores depositados judicialmente. a administração, consubstanciada na opinião dos seus consultores jurídicos, bem como de acordo com a metodologia e critérios estabelecidos para identificação das ações que se enquadrem na classificação de provável, possível ou remota, em relação a decisões desfavo-ráveis à Fachesf, avalia que a provisão constituída é suficiente para a cobertura das eventuais perdas.

o valor total dos recursos vinculados às contingências previdenciais registradas nas datas dos Balan-ços é composto pela provisão para eventual perda e pelos recursos depositados em juízo, conforme demonstrado a seguir:

GESTÃO PREVIDENCIAL – PLANO DE BENEFíCIOS BDvalores em r$ mil

Provisões 31.12.2013 31.12.2012

Benefício Proporcional 22.499 67.000

Cálculo Hipotético/IRSM 23.945 49.238

Reajuste URV 182.868 117.699

Cumulação de Regulamento 6.505 -

Taxa de Contribuição 4.130 -

Adicional de Periculosidade 1.540 -

IRSM 1.410 -

Reserva de Poupança 870 -

Suplementação/Complementação 210 -

Outros Processos 5.692 -

249.669 233.937

A) Benefício Proporcional: ações judiciais de participantes contra o Plano de Benefício Definido – BD trata da reivindicação de que a proporcionalidade do valor de benefício pago pelo INss não prejudique a integralidade do benefício previdenciário, postulando direitos equivalentes ao que se aposentaram com contribuições integrais para o INss. Inicialmente os valores provisionados foram apurados com base no valor médio das condenações desse tipo de ação. em 2013 essa provisão foi ajustada para seu valor efetivo a partir de cálculos com base nos valores reconheci-dos pelo INss.

Page 59: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

57

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

B) Cálculo hipotético: ações judiciais de participantes contra o Plano de Benefício Definido – BD questionando a utilização pela Fachesf de um valor hipotético de benefício INss para apuração de valor inicial de benefício, em detrimento do benefício efetivamente pago pelo INss. Inicial-mente os valores provisionados foram apurados com base no valor médio das condenações desse tipo de ação. em 2013 essa provisão foi ajustada para seu valor efetivo a partir de cálculos com base nos valores reconhecidos pelo INss.

C) Reajuste uRV: ações judiciais de participantes contra o Plano de Benefício Definido – BD tratan-do do reajuste de benefícios de 1994, quando o Plano real expurgou a apuração inflacionária do período anterior e utilizou no reajuste dos benefícios o IGP-2 ao invés do IGP-M previsto no regulamento. o acréscimo no valor da provisão no exercício social de 2013 está diretamente relacionado ao montante de depósitos recursais que foram exigidos judicialmente para que a Fachesf possa continuar recorrendo das decisões parciais da referida causa contra Plano de Benefício Definido – BD.

D) Cumulação de Regulamento: esta tese trata de grupo pequeno de participantes, mas de renda ele-vada, que foram ingressos na Fachesf antes de 1978, na vigência do regulamento 001 do Plano de Benefício Definido – BD e se desligaram. Posteriormente, em idos dos anos 80/90 pediram nova inscrição, quando já vigia o regulamento 002 do mesmo plano. as principais diferenças entre os dois normativos é que o primeiro não possui teto de benefícios, mas também não prevê pensão por morte. o segundo, que foi criado após a vigência do Decreto 81.240/1978, instituía o teto previsto naquele Decreto (três vezes o teto pago pelo INss) como o maior valor de benefício e criou a pensão por morte. esse grupo quer ter direito, essencialmente, à pensão sem o teto do INss.

E) Taxa de Contribuição: a tese dos reclamantes advoga que o regulamento do Plano BD de 1978 estimou o percentual de 2,8%, referente a contribuição de assistidos, apenas para o primeiro ano, embora tenha dito que nos anos seguintes seria avaliado atuarialmente, os reclamantes apresen-tam argumentos de que não poderia haver qualquer contribuição após aquele primeiro ano.

F) Adicional de Periculosidade: os processos de adicional de periculosidade são de risco provável, uma vez que nascem de processo já vencido pelo participante contra a Chesf e que determinam a repercussão nos benefícios da Fachesf. em tese, essas ações não possuem impacto na Fun-dação, pois o acréscimo de adicionais deve ser acompanhado da diferença das contribuições respectivas, aportadas por participante e patrocinadora, de modo a permitir o equilíbrio do Plano.

G) IRSM: estas ações decorrem da não aplicação, em tese, dos efeitos da lei 10.999/04 na qual o INss reviu o Índice de reajuste do salário Mínimo nas concessões de 1º.03.1994 a 28.02.1997, o que deveria levar as Fundações que apuram seus benefícios com base no valor de INss a rever suas concessões do período.

h) Reserva de Poupança: o regulamento 001 do Plano de Benefício Definido – BD vigente até o início dos anos 80 não previa a hipótese de resgate das contribuições vertidas caso o parti-cipante se desligasse do plano antes de exercer o direito a aposentadoria. Porém, a partir da lei 6.435/77 foi regulamentado que a previdência complementar deveria prever e constar dos regulamentos o instituto de resgate das contribuições.

I) Suplementação/Complementação: a lei Complementar 109/2001 alterou o conceito de aposen-tadoria privada de complementação para suplementação. ou seja, em linhas gerais, o benefício não mais a seria a diferença do último salário menos o INss, mas sim uma média das contribui-ções vertidas pelo participante. a questão diz respeito apenas aos participantes que pertencem ao Plano BD, não estavam aposentados ou elegíveis em 2001 (direito adquirido) e não migraram para os planos CD e Bs.

Considerando que as provisões são estimadas com base na avaliação do cenário do momento, a Fachesf mantém os procedimentos periódicos de revisão sobre o andamento das causas judiciais e seus efeitos econômicos e financeiros, no sentido de manter os valores contábeis devidamente atualizados.

10.2| CONTINGÊNCIAS ADMINISTRATIVAS: r$ 26 mil decorrentes dos riscos calculados por conta de demandas judiciais oriundas de reclamações de ex-empregados da Fachesf.

Page 60: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

58

11. PATRIMÔNIO DOS PLANOS DE BENEFíCIOS

11.1| PATRIMÔNIO SOCIALo Patrimônio social é composto do total de recursos próprios que pertencem aos planos de benefícios que, em 31.12.2013, foi constituído de acordo com a avaliação atuarial emitida em 16.01.2014 pela MerCer HUMaN resoUrCe CoNsUlTING lTDa., atuário independente contratado pela Fachesf, bem como baseado na formação dos fundos patrimoniais da Gestão administrativa e Fluxo de Investimentos.

11.2| PATRIMÔNIO DE COBERTuRA DOS PLANOSo Patrimônio de Cobertura do Plano é composto dos recursos próprios dos planos destinados exclusiva-mente para cobertura dos benefícios previdenciários atuais e futuros dos respectivos planos de benefícios.

em 31 de dezembro, o Patrimônio social e o Patrimônio de Cobertura estavam assim compostos:

valores em r$ mil

Provisões Matemáticas 2013 Constituições 2012

Benefícios Concedidos

- Plano BD 2.756.755 156.129 2.600.626

- Plano CD 462.658 326.276 136.382

- Plano BS 358.455 136.419 222.036

3.577.868 618.824 2.959.044

Benefícios a Conceder

- Plano BD 31.125 11.624 42.749

- Plano CD 1.176.635 390.445 1.567.080

- Plano BS 584.958 75.612 660.570

1.792.718 477.681 2.270.399

(-) Provisão Matemática a Constituir

- Plano BD 605.126 605.126 -

605.126 605.126 -

(A) 4.765.460 491.379 5.229.443

Superávit/(Déficit) Técnico Acumulado

- Plano BD 11.211 39.572 28.361

- Plano CD 40.332 7.769 32.563

- Plano BS 168.285 207.219 375.504

(B) 116.742 254.560 436.428

Patrimônio de Cobertura do Plano

- Plano BD 2.171.543 500.193 2.671.736

- Plano CD 1.598.961 137.064 1.736.025

- Plano BS 1.111.698 146.412 1.258.110

Page 61: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

59

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

11.3| PROVISõES MATEMáTICASPara avaliação das Provisões Matemáticas foram utilizados dados individuais dos participantes ativos na data-base de 30.09.2013, e dos participantes em BPD, assistidos e beneficiários na data-base de 30.11.2013.

Principais premissas utilizadas para apuração das Provisões Matemáticas:

Principais premissasHipóteses

2013 2012

Taxa real anual de juros 5,75% aa 6,00% aa

Projeção de crescimento real de salário 2,23% aa 2,64% aa

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo:

- dos salários 1,00 1,00

- dos benefícios 0,98 0,98

Hipótese sobre rotatividade

Plano CD – 1,43% por ano Plano CD – 3.23% por ano

Planos BD e BS0,00% por ano

Planos BD e BS0,00% por ano

Tábua de mortalidade geral AT83 AT83

Tábua de mortalidade de inválidos AT49 AT49

Tábua de entrada em invalidez Álvaro-Vindas Mercer Disability

Outras hipóteses biométricas utilizadas Aposentadoria Aposentadoria

as hipóteses de crescimento salarial e rotatividade foram alteradas conforme orientação das Patroci-nadoras, bem como a taxa real de juros, o fator de determinação do valor real dos benefícios ao longo do tempo e a tábua de entrada em invalidez, conforme estudos desenvolvidos pela Fachesf. as demais hipóteses e métodos atuariais não sofreram alterações em relação àqueles que foram utilizados na avaliação atuarial de encerramento do exercício social de 2012.

Para avaliação dos benefícios dos Planos BD e Bs, assim como para a avaliação dos benefícios de risco do Plano CD, foi utilizado o Método agregado, com exceção dos benefícios de auxílio-Doença, auxílio-reclusão e Devolução de reserva de Poupança do Plano BD, que foram avaliados pelo método de repartição simples. Para os demais benefícios do Plano CD, em consonância com a estrutura dele, foi adotado o método de Capitalização Individual. a adoção do Método agregado para avaliação dos

Provisões Matemáticas 2013 Constituições 2012

(A) + (B) 4.882.202 783.669 5.665.871

Fundos

Fundo Administrativo 32.322 11.012 21.310

Fundo de Investimentos 13.641 4.064 9.577

(C) 45.963 15.076 30.887

Patrimônio Social = (A) + (B) +(C) 4.928.165 768.593 5.696.758

Page 62: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

60

benefícios do Plano BD, que se encontra fechado a novas adesões, gera custos estáveis, uma vez que todo o compromisso atuarial, passado e futuro, é determinado e amortizado pelo valor presente da folha salarial acumulada durante a carreira do Participante.

o plano Bs, por se tratar de um Plano saldado, onde não há acumulação de novos benefícios, não possui contribuições normais.

o método atuarial adotado para os benefícios programados atende à exigência do método de financia-mento mínimo dos encargos atuariais, definindo no item 5 da resolução CGPC nº 18, de 28.03.2006.

a resolução CGPC nº 18, em seu item 5, inciso II, indica o método repartição de Capitais de Cobertura para avaliação do benefício de auxílio-reclusão pago na forma de renda, sendo necessário, portanto, a utilização de tábua contendo as probabilidades de entrada em recebimento desse benefício. Como no Brasil não existe tábua de entrada em auxílio-reclusão, estamos avaliando esse benefício pelo método de repartição simples.

Benefícios concedidos – Correspondem ao valor presente dos benefícios a serem pagos pela Fundação aos Participantes e Beneficiários em gozo de benefício de prestação continuada, líqui-do das contribuições desses Participantes.

Benefícios a conceder – Correspondem ao valor presente dos benefícios e das contribuições normais que os atuais Participantes ativos e/ou a Patrocinadora irão recolher à Fundação.

(-) Provisão Matemática a Constituir – Corresponde ao valor presente do compromisso assumi-do pela Patrocinadora Chesf, visando à cobertura financeira do déficit do Plano BD, conforme contrato estabelecido entre a Fundação e a Chesf. o valor de r$ 605.126 mil, já reconhecido contabilmente na Chesf, será objeto de formalização contratual no qual constarão as definições sobre as condições e liquidações financeiras que serão efetuadas pela Chesf a partir de 2014, com o objetivo de recompor o patrimônio necessário à solvência do Plano BD.

11.4| EQuILíBRIO TÉCNICOConforme cálculo das Provisões Matemáticas, considerando a posição do Patrimônio de Cobertura dos planos em 31.12.13, antes da revisão atuarial que apurou o valor a ser constituído pela Chesf junto ao Plano BD, foi apurado déficit técnico-atuarial acumulado no total de r$ 488.384 mil, sendo: r$ 616.337 mil de déficit no Plano de Benefício Definido – BD; e r$ 40.332 mil de déficit no Plano de aposentadoria de Contribuição Definida – CD; e r$ 168.285 mil de superávit no Plano de Benefício saldado – Bs.

A) DÉFICIT DO PLANO BDo déficit acumulado em 31.12.2013 no Plano BD, no montante de r$ 616.337 mil, está diretamente relacionado ao fator conjuntural da rentabilidade negativa das aplicações dos recursos do Plano durante o ano de 2013.

Com base nesse resultado e como já previsto em cláusula específica do contrato com a Chesf, sobre a revisão atuarial relativa ao Plano BD, o Déficit referente aos assistidos que já recebiam benefícios desde a data de criação do Plano CD será contratado pela Patrocinadora Chesf, conforme Provisão Matemática a Constituir evidenciada em 31.12.2013. essa situação resultou no decréscimo de r$ 605.126 mil no déficit apurado, constituindo o direito junto à Chesf na data do Balanço. Dessa forma, após a incorpo-ração do valor contratual a receber da patrocinadora Chesf (já reconhecido contabilmente na Chesf), o equilíbrio Técnico do Plano BD apresentou um Déficit final no valor de r$ 11.211 mil acumulado em 31.12.2013, sendo completamente relacionado ao grupo de participantes que na data da implantação do Plano CD não optaram pela migração e continuaram no Plano BD.

B) DÉFICIT DO PLANO CDo déficit acumulado do Plano CD em 31.12.2013, no montante de r$ 40.332 mil, está justificado pelo fato de a rentabilidade das aplicações financeiras ter sido negativa e, assim, não atingiu a meta atuarial adotada para evolução dos compromissos previdenciários concedidos, na modalidade de Benefício Defi-nido.

Page 63: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

61

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

C) SuPERáVIT DO PLANO BSo Plano Bs está em posição superavitária acumulada em 31.12.2013, no montante de r$ 168.285 mil, devido ao resultado positivo acumulado em relação às hipóteses adotadas. De acordo com a resolução MPas/CGPC nº 26/2008, o resultado superavitário dos planos de benefícios será destinado à constituição de reserva de contingência, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor das Provisões Matemáticas, para garantia dos benefícios contratados, em face de eventos futuros incertos.

11.5| FuNDOS a finalidade do patrimônio que compõe cada fundo está descrita a seguir:

11.5.1| FuNDOS ADMINISTRATIVOS: Constituídos pelo ativo permanente, pela diferença positiva apurada entre receitas e despesas, pelo rendimento de suas aplicações e pelo recebimento dos custeios administrativos oriundo dos planos de benefícios. o objetivo é fazer face à cobertura das despesas administrativas, bem como garantir a cobertura do ativo permanente, segregado da seguinte forma:

A) Fundo Administrativo Previdencial:

• Fundo para cobertura do ativo permanente: sua finalidade é evidenciar os recursos da Gestão administrativa que dão cobertura às depreciações e amortizações do ativo permanente, daqueles recursos que garantem o custeio das despesas correntes. É constituído pelo valor correspondente à aquisição de ativo imobilizado e diferido e revertido pelos valores das depreciações e amortizações desses ativos.

• Fundo do custeio administrativo previdencial: trata-se de fundo para cobertura das despesas administrativas necessárias à execução dos planos de benefícios previdenciários, constituído da seguinte forma:

Fonte de Custeio Administrativo Origem dos Recursos

9% sobre contribuições previdenciárias de Patrocinadora, Participan-tes e Assistidos.

Planos BD e BS.

Contribuição Extra da Patrocinadora. Planos BD, CD e BS.

0,28% sobre benefícios de Assistidos. Plano CD

Rendimento das aplicações financeiras. Plano de Gestão Administrativa

B) Fundo Administrativo de Investimentos:

Trata-se de fundo para cobertura das despesas administrativas necessárias à gestão interna dos investi-mentos oriundos dos planos de benefícios previdenciários. este fundo é constituído a partir do repasse de recursos das remunerações de investimentos para a Gestão administrativa, cujo valor é definido anualmente, por meio do orçamento Geral da Fundação.

11.5.2| FuNDOS DE INVESTIMENTOS: Constituído pela variação positiva dos investimentos, referentes à taxa cobrada sobre os valores de empréstimos aos participantes, assistidos e pensionistas, com a finalidade de assegurar a cobertura do saldo devedor dos referidos empréstimos quando do falecimento dos respectivos tomadores do mútuo.

Page 64: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

62

12| SITuAçÃO TRIBuTáRIA

12.1| IMPOSTO DE RENDA – IRem 29.12.2004 foi sancionada a lei n° 11.053, que introduziu alterações no sistema de tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Conforme previsto no artigo 5° dessa lei, a partir de 01.01.2005, ficam dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar. a partir de então, a tributação ocorre diretamente ao participante (na fonte) quando do resgate de sua reserva de poupança ou quando ele passa à condição de assistido nos termos da legislação pertinente.

12.2| CONTRIBuIçÃO PARA O PROGRAMA DE INTEGRAçÃO SOCIAL – PIS E CONTRIBuIçÃO PARA A SEGu-RIDADE SOCIAL – COFINSDe acordo com a lei nº 10.684/2003, a Fachesf é obrigada ao pagamento mensal das contribuições PIs (à alíquota de 0,65%) e CoFINs (à alíquota de 4%) incidentes sobre as receitas do Plano de Gestão administrativa – PGa, inclusive rendimentos das aplicações com a dedução do ganho oriundo de vendas de bens do ativo Permanente e as receitas da Gestão assistencial, inclusive rendimentos das aplicações, com a dedução dos valores utilizados para cobertura com o Plano FaCHesF-saÚDe. Durante o exercício de 2013, a despesa com PIs e CoFINs correspondeu a um total de r$ 2.119 mil (2012: r$ 1.528 mil).

12.3| CONTRIBuIçÃO SOCIAL SOBRE O LuCRO LíQuIDO – CSLLDe acordo com a lei nº 10.426/2002, as entidades Fechadas de Previdência Complementar são isentas da Csll.

13| ATIVO CONTINGENCIALNo ano de 1986, por meio do Decreto-lei nº 2.228, foi criado o Fundo Nacional de Desenvolvimento – FND, cuja constituição contou com a participação obrigatória das entidades fechadas de previdên-cia complementar patrocinadas por empresas públicas, inclusive a Fachesf como entidade privada de previdência complementar fechada, na qual tiveram que aplicar o equivalente a 30% de suas reservas técnicas (atualmente denominadas de “Provisões Matemáticas”). Tendo em vista a publicação do Decreto-lei nº 2.383/87 e emissão de Circular pelo Banco Nacional de Desenvolvimento – BNDes, alterando o indexador de atualização monetária dos valores investidos, bem como as regras para utili-zações dos valores aplicados, acarretando desvantagens ao investimento realizado pelas entidades de previdência, a associação Brasileira das entidades Fechadas de Previdência Complementar – aBraPP, desde o ano de 1991, ingressou em nome de suas associadas com processo judicial contra o Banco Nacional de Desenvolvimento econômico – BNDes, quanto à observância dos expurgos inflacionários incidentes sobre a remuneração do Fundo Nacional de Desenvolvimento.

em 29.11.2010 o processo transitou em julgado no superior Tribunal de Justiça, tendo como rela-tor o Ministro luiz Fux e atualmente encontra-se em fase de execução mediante o recurso especial nº1.163.879/rJ.

Considerando que o registro contábil da receita de investimentos, decorrente dessa decisão judicial, depende ainda de confirmações futuras e ajuste nos valores estimados, bem como de acordo com o Pronunciamento Técnico nº 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, com a resolução CMN nº 3.792/09 e com a orientação CVM nº 15/87, a Fachesf não efetuou contabilização desse possível acréscimo aos investimentos, principalmente com o objetivo de evitar quaisquer registros contábeis que possam gerar dúvidas a respeito da posição financeira da entidade apresentada a cada exercício social.

apresentamos a seguir os fatores pelos quais, pelo princípio da prudência e pela convenção do con-servadorismo, não é recomendável a contabilização de tal direito no ano de 2010: a) os advogados, contratados pela aBraPP, apresentam ressalva quanto à forma de cálculo e aos próprios valores apu-rados para identificação do direito de cada entidade fechada de previdência complementar envolvida nessa ação; b) há possibilidade de ação rescisória sobre a decisão judicial, cujo prazo de decadência é

Page 65: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

63

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

de dois anos contados a partir de 29.11.2010; c) o fundo de investimentos destinado para pagamento dos recursos devidos às entidades não publicou ou reconheceu a respectiva obrigação; d) o agente custodiante dos investimentos realizados por esta Fundação não tem o registro e guarda do respectivo valor mobiliário, conforme determina o artigo 14 da resolução CMN nº 3.792/09; e) pelo fato de cada ativo de investimentos, em uma entidade fechada de previdência complementar, tratar-se de recurso Garantidor de Benefícios Previdenciários, o respectivo registro contábil não deve ser alvo de dúvidas quanto ao valor de direito, liquidez ou prazo de realização.

a Fachesf continua com o acompanhamento sobre os fatos posteriores à decisão judicial, no sentido de verificar a confirmação dos fatores acima citados para avaliação sobre a possibilidade de reconheci-mento da respectiva receita.

Page 66: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

64 7| relatÓrio dos auditores indePendentes sobre as demonstraÇÕes contÁbeis

examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social – Fachesf (entidade), referentes aos planos de benefícios previdenciários, que compreendem o balanço patrimonial consolidado e individual por plano de benefícios em 31 de dezembro de 2013 e as respec-tivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, bem como as demonstrações individuais por plano de benefícios do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, do plano de gestão administrativa e das provisões técnicas para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

a administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demons-trações contábeis consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pela superintendência Nacional de Previdência Complementar – PreVIC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas de-monstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações contábeis

em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefícios acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social – Fachesf e individual por plano de benefícios em 31 de dezembro de 2013 e o desempenho consolidado e por plano de benefícios de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela superintendência Nacional de Previdência Complementar – PreVIC.

Ênfase

a) Plano Fachesf-Saúde

Conforme comentado na nota explicativa 2.2, a Fachesf administra um plano de saúde, denominado Fachesf-saúde, registrado na agência Nacional de saúde suplementar – aNs, na modalidade de auto-gestão, fazendo parte do conjunto de entidades fechadas de previdência complementar que, nos termos do artigo 76 da lei Complementar nº 109/2001, foram autorizadas a continuar oferecendo aos seus participantes benefícios de assistência à saúde.

aos DIreTores e CoNselHeIros DaFUNDaÇÃo CHesF De assIsTÊNCIa e seGUrIDaDe soCIal – FaCHesFreCIFe – Pe

Page 67: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

65

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

os atos e fatos administrativos da gestão assistencial estão apresentados numa única rubrica totaliza-dora, demonstrada ao final de cada grupo contábil patrimonial e de resultados.

as demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013, relacionadas ao plano de assistência à saúde estão apresentadas separadamente, em atendimento às exigências da agência Nacional de saú-de suplementar – aNs. sobre essas demonstrações, emitimos relatório com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, datado de 24.01.2014, o qual apresenta ressalva quanto aos controles internos e contábeis das contas médicas a pagar, que não permitem o registro contábil no momento da apresentação dessas contas, em atendimento ao princípio da competência.

b) Plano de Assistência Patronal – PAP – Convênio de Reciprocidade Chesf

a Fachesf administra Convênio de reciprocidade com a Patrocinadora Chesf, cujo objeto trata da operacionalização pela Fachesf de benefícios oferecidos pela Chesf aos seus empregados (plano de assistência patronal à saúde, apólice de seguro de vida, reembolso de custo com creche, reembolso das despesas administrativas), todos constantes da política de recursos humanos da Chesf.

Considerando a natureza desse Convênio, os respectivos fatos são contabilizados no Plano de Gestão administrativo-assistencial, porém não há qualquer relação com o Plano de saúde executado pela entidade, ou seja, a Fachesf operacionaliza os benefícios que compõem o Convênio e a Patrocinado-ra Chesf efetua o repasse para cobertura financeira. Dessa forma, nas demonstrações contábeis da Gestão assistencial – aNs, em separado, constam somente informações dos eventos relacionados ao Plano de saúde Fachesf-saúde, registrado junto à agência sob o número 31.723-3.

Fiscalização da PreVIC concluída em dezembro 2011 – relatório nº 003/2011/erPe/PreVIC – con-siderou como prestação de serviço fora do objeto, aqueles prestados a usuários do PaP Chesf não participantes dos planos de benefícios da Fachesf, ou que ingressaram no plano após a edição da lei Complementar nº 109/2001, determinando a apresentação de plano de adequação. Determinou ainda, a interrupção da assistência financeira (adiantamentos) concedida ao assistido da Fachesf, que ao se aposentar perde o direito ao PaP, contando exclusivamente com o plano Fachesf-saúde. o procedimento ainda persiste face liminar judicial obtida pela associação dos aposentados, Pensionistas e empregados da Chesf e da Fachesf – aposchesf.

recife - Pe, 24 de janeiro de 2014.

PHF – aUDITores INDePeNDeNTes s/s

CrC–Pe – 000680/o-0

Hugo Ferreira da silva Júnior

Contador – CrC-Pe – 0011620/o

Page 68: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

66 8| Parecer atuarial

1| INTRODuçÃONa qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano de Benefícios (Plano BD), do Plano saldado de Benefícios (Plano Bs) e do Plano de aposentadoria de Contribuição Definida (Plano CD), administrados pela Fundação Chesf de assistência e seguridade social – Fachesf, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial dos citados Planos, assim como os valores em 31.12.2013 a serem referenciados nos contratos relativos aos compromissos atuariais firmados entre a Fachesf e a Companhia Hidroelétrica do são Francisco – Chesf.

observamos que as Patrocinadoras da Fundação, Companhia Hidroelétrica do são Francisco – Chesf e a própria Fachesf, respondem solidariamente pelas obrigações assumidas em relação ao Plano CD, razão pela qual os resultados são apresentados consolidados, sem que haja qualquer impacto sobre os valores dos compromissos contratados pela Chesf, relativamente a este Plano.

2| PERFIL DOS PARTICIPANTESa data base dos dados individuais relativos a todos os Participantes ativos e autopatrocinados utilizados no presente estudo foi 30.09.2013, dos Participantes Vinculados (BPD aguardando), assistidos e Beneficiários dos Planos BD e Bs foi 30.11.2013, e do Plano CD foi 31.12.2013.

os dados individuais foram fornecidos pela Fachesf à Mercer que, após a realização de testes apropria-dos e devidos acertos efetuados em conjunto com a entidade, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial.

a análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados, não se inferindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas e sanadas, permanecendo, em qualquer hipótese, com a Fachesf a responsabilidade plena por eventuais imprecisões existentes na base cadastral.

as principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas tabelas a seguir:

PARTICIPANTES ATIVOS

Descrição Plano BD Plano BS Plano CD

Número 38 1.776 5.537

Idade Média (anos) 59,9 57,8 49,6

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)

33,7 32,8 21,7

Salário Mensal Médio (R$) R$ 9.554,55 R$ 2.021,80 R$ 9.063,83

Folha Anual de Salários (R$) R$ 4.272.937 R$ 46.679.320 R$ 644.087.524

PARTICIPANTES AuTOPATROCINADOS

Descrição Plano BD Plano BS Plano CD

Número - 15 80

Idade Média (anos) - 55,9 43,8

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos) - 33,4 16,2

Salário Mensal Médio (R$) - R$ 3.117,00 R$ 8.015,65

Folha Anual de Salários (R$) - R$ 608.010 R$ 8.336.279

Page 69: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

67

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

PARTICIPANTES EM BENEFíCIO PROPORCIONAL DIFERIDO

Descrição Plano BD Plano BS Plano CD (1)

Número - 15 47

Idade Média (anos) - 57,1 51,6(¹) Dos 47 Participantes em BPD no Plano CD, 14 estão também no Plano Bs.

PARTICIPANTES ASSISTIDOS E BENEFICIáRIOS

Descrição Plano BD Plano BS Plano CD (1)

Aposentados

Número 4.459 736 1.180

Idade Média (anos) 70,5 62,2 62,1

Benefício Mensal Médio em R$ 3.697,89 1.563,02 1.999,60

Aposentados Inválidos

Número 262 35 61

Idade Média (anos) 66,4 62,7 59,6

Benefício Mensal Médio em R$ 1.277,54 691,65 1.026,66

Beneficiários

Número 1.526 112 189

Idade Média (anos) 75,8 62,2 60,9

Benefício Mensal Médio em R$ 1.399,51 1.108,89 1.425,79

Total

Número 6.247 883 1.430

Idade Média (anos) 71,61 62.2 61,8

Benefício Mensal Médio em R$ 3.034,94 1.469,89 1.882,26(1) Não estão incluídos nas estatísticas acima 39 participantes que possuem valor de benefício no Plano CD igual a zero. Tais

participantes apresentam somente valor de benefício saldado.

existem, em novembro de 2013, 859 Participantes assistidos vinculados ao Plano CD e ao Plano Bs, simultaneamente.

salientamos que, para a definição do número de Beneficiários, foi considerado o grupo familiar de cada ex-Participante, de forma que viúva e filhos de um mesmo ex-Participante correspondem a um único Beneficiário.

Page 70: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

68

3| hIPóTESES E MÉTODOS ATuARIAISas principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemáticas foram:

Taxa real anual de juros (1) 5,75% a.a.

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2,23% a.a.

Projeção de crescimento real do benefício do INSS (1) 0,00% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,00% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (3)

Dos Salários 1,00

Dos Benefícios 0,975

Hipótese sobre gerações futuras de novas entradas Não aplicável

Hipótese sobre rotatividade (4) Plano CD: 1,43% a.a.Planos BD e BS: 0,00% a.a.

Tábua de mortalidade geral AT83

Tábua de mortalidade de inválidos AT49

Tábua de entrada em invalidez Álvaro-Vindas

Outras hipóteses biométricas utilizadas (5) Aposentadoria

(1) o indexador utilizado é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

(2) a hipótese de crescimento salarial adotada foi definida pela Patrocinadora com base em sua política salarial.

(3) Para avaliação atuarial dos compromissos com os Participantes ativos, utilizamos o salário real de Benefício, que já reflete o valor real do salário ao longo do tempo. Para a avaliação dos compromissos dos Participantes assistidos e Beneficiários, utilizamos o fator de capacidade de 0,975, que reflete uma inflação esperada média de 5,7% a.a.

(4) Consideramos uma probabilidade constante de desligamento de 1,43% a.a. para a avaliação dos benefícios de Incapacidade e Morte do Plano CD e de 0,00% para os Planos BD e Bs.

a hipótese adotada foi definida pela Patrocinadora com base em informações históricas sobre desligamentos de Participantes.

(5) Para os Planos BD e Bs, consideramos como idade de aposentadoria a primeira idade em que o Participante atinge o direito a um benefício integral, incluindo a aposentadoria especial, quando aplicável.

Para o Plano CD, consideramos a probabilidade de entrada em aposentadoria de 10% na primeira elegibilidade à apo-sentadoria antecipada, 3% entre esta idade e a elegibilidade à aposentadoria Normal, e 100% na data de elegibilidade à aposentadoria Normal.

observamos que as hipóteses de crescimento salarial e rotatividade foram alteradas, conforme orienta-ção das Patrocinadoras, e que a taxa real de juros, o fator de determinação do valor real dos benefícios ao longo do tempo e a tábua de entrada em invalidez, conforme estudos desenvolvidos pela Fachesf. as demais hipóteses e métodos atuariais não sofreram alterações em relação àqueles que foram utilizados na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2012.

as hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio de documentação encaminhada pelas Patrocinadoras, por estudos específicos realizados pela própria Fa-chesf, que tomaram como base a população existente nos Planos por ela administrados e pela risk office, empresa contratada pela Fundação para elaboração dos estudos específicos, que identificaram, a partir da projeção dos ativos e do fluxo de caixa do passivo atuarial dos planos de benefícios, a taxa de retorno da carteira. o detalhamento dos estudos, conforme previsto no item 1.2 da resolução CGPC nº 18/2006, encontra-se arquivado na Fundação.

em atendimento ao disposto no item B.6.5.1.4 do regulamento do Plano CD, a taxa real de juros a ser utilizada no cálculo dos benefícios dos participantes elegíveis ao benefício em 31/12/2013, será de 6% a.a.

Page 71: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

69

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Para a avaliação dos benefícios dos Planos BD e Bs, assim como para a avaliação dos benefícios de risco do Plano CD, utilizamos o método agregado, com exceção dos benefícios de auxílio reclusão e Devolução da reserva de Poupança do Plano BD, que foram avaliados pelo método de repartição simples.

Para os demais benefícios do Plano CD, em consonância com a sua estrutura, adotamos o método de Capitalização Individual.

observamos que a adoção do método agregado para avaliação dos benefícios do Plano BD, que se encontra fechado a novas adesões, gera custos estáveis, uma vez que todo o compromisso atuarial, passado e futuro, é determinado e amortizado pelo valor presente da folha salarial acumulada durante a carreira do Participante.

o Plano Bs, por se tratar de um Plano saldado, no qual não há acumulação de novos benefícios, não possui contribuições normais.

registramos que o método atuarial adotado para os benefícios programados atende à exigência do método de financiamento mínimo dos encargos atuariais, definido no item 5 da resolução CGPC nº 18, de 28.03.2006.

a resolução CGPC nº 18, em seu item 5, inciso II, indica o método repartição de Capitais de Cobertura para avaliação do benefício de auxílio reclusão pago na forma de renda, sendo necessário, portanto, a utilização de tábua contendo as probabilidades de entrada em recebimento desse benefício. Como no Brasil não existe tábua de entrada em auxílio reclusão, estamos avaliando esse benefício pelo método de repartição simples.

em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados e aten-dem à resolução CGPC nº 18 e à resolução CNPC nº 9/2012, que estabelecem os parâmetros técnico--atuariais para estruturação de plano de benefícios de entidades fechadas de previdência complementar.

4| POSIçÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL, DO PATRIMÔNIO DE COBERTuRA DO PLANO E DOS FuNDOSapresentamos, a seguir, a composição do Patrimônio social, do Patrimônio de Cobertura do Plano e dos Fundos em 31.12.2013, do Plano de Benefícios (Plano BD), do Plano saldado de Benefícios (Plano Bs) e do Plano de aposentadoria de Contribuição Definida (Plano CD), mantidos pela Fundação Chesf de assistência e seguridade social – Fachesf, em conformidade com o Plano de Contas previsto na resolução CNPC nº 8, de 31.10.2011.

observamos que, de acordo com o previsto no anexo B da Instrução sPC nº 34/2009, o impacto da revisão do valor do Contrato de Dívida atuarial firmado entre a Chesf e a Fachesf foi alocado na conta de Provisões Matemáticas a Constituir:

Conta Nome Plano BD (R$) Plano BS (R$) Plano CD (R$)

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 2.193.000.824,96 1.121.252.896,46 1.613.911.691,62

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 2.171.543.560,12 1.111.698.829,96 1.598.960.259,77

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 2.182.754.831,09 943.413.420,29 1.639.292.540,72

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 2.756.755.396,42 358.455.479,55 462.657.444,03

2.3.1.1.01.01.00 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.01.01.01 SALDO DE CONTAS DOS ASSISTIDOS 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.01.02.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO

2.756.755.396,42 358.455.479,55 462.657.444,03

2.3.1.1.01.02.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS – ASSISTIDOS

2.400.521.351,44 335.179.743,39 407.054.732,57

Page 72: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

70

Conta Nome Plano BD (R$) Plano BS (R$) Plano CD (R$)

2.3.1.1.01.02.02 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS – ASSISTIDOS

356.234.044,98 23.275.736,16 55.602.711,46

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 31.125.466,47 584.957.940,74 1.176.635.096,69

2.3.1.1.02.01.00 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 0,00 0,00 1.152.640.225,22

2.3.1.1.02.01.01 SALDO DE CONTAS – PARCELA PATROCINADOR(ES) / INSTITUIDOR(ES)

0,00 0,00 551.503.918,82

2.3.1.1.02.01.02 SALDO DE CONTAS – PARCELA PARTICIPANTES

0,00 0,00 601.136.306,40

2.3.1.1.02.02.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PROGRAMADO

30.914.643,10 583.364.215,19 0,00

2.3.1.1.02.02.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS

31.890.209,09 583.364.215,19 0,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PATROCINADORES

486.026,95 0,00 0,00

2.3.1.1.02.02.03 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PARTICIPANTES

489.539,04 0,00 0,00

2.3.1.1.02.03.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO NÃO PROGRAMADO

210.823,37 1.593.725,55 23.994.871,47

2.3.1.1.02.03.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS

220.066,64 1.593.725,55 34.722.051,00

2.3.1.1.02.03.02 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PATROCINADORES

4.604,99 0,00 10.727.179,53

2.3.1.1.02.03.03 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PARTICIPANTES

4.638,28 0,00 0,00

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR

605.126.031,80 0,00 0,00

2.3.1.1.03.01.00 (-) SERVIÇO PASSADO 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.01.01 (-) PATROCINADOR(ES) 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.01.02 (-) PARTICIPANTES 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.02.00 (-) DÉFICIT EQUACIONADO 605.126.031,80 0,00 0,00

2.3.1.1.03.02.01 (-) PATROCINADOR(ES) 605.126.031,80 0,00 0,00

2.3.1.1.03.02.02 (-) PARTICIPANTES 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.02.03 (-) ASSISTIDOS 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) POR AJUSTES DAS CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) PATROCINADOR(ES) 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) PARTICIPANTES 0,00 0,00 0,00

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) ASSISTIDOS 0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO -11.211.270,97 168.285.409,67 -40.332.280,95

Page 73: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

71

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Conta Nome Plano BD (R$) Plano BS (R$) Plano CD (R$)

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS -11.211.270,97 168.285.409,67 -40.332.280,95

2.3.1.2.01.01.00 SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO 0,00 168.285.409,67 0,00

2.3.1.2.01.01.01 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 0,00 168.285.409,67 0,00

2.3.1.2.01.01.02 RESERVA ESPECIAL PARA REVISÃO DE PLANO

0,00 0,00 0,00

2.3.1.2.01.02.00 (-) DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO 11.211.270,97 0,00 40.332.280,95

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,00 0,00 0,00

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 21.457.264,84 9.554.066,50 14.951.431,85

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 0,00 0,00 0,00

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR

0,00 0,00 0,00

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 0,00 0,00 0,00

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS – PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL

0,00 0,00 0,00

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 16.191.507,74 5.712.539,62 10.417.417,17

2.3.2.2.01.00.00 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA 0,00 0,00 0,00

2.3.2.2.02.00.00 PARTICIPAÇÃO NO FUNDO ADMINISTRATIVO PGA

16.191.507,74 5.712.539,62 10.417.417,17

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 5.265.757,10 3.841.526,88 4.534.014,68

ressaltamos o que se segue:

A) No caso de aposentadoria concedida, as provisões referentes à reversão de aposentadoria normal em pensão por morte foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados – assistidos) e as provisões referentes à reversão de aposentadoria por in-validez em pensão por morte foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos benefícios futuros não programados – assistidos).

B) a provisão da pensão por morte já concedida foi registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos benefícios futuros não programados – assistidos).

C) as provisões referentes à futura reversão de aposentadoria normal em pensão por morte foram registradas na conta 2.3.1.1.02.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados).

D) as provisões referentes à futura reversão da aposentadoria por invalidez em pensão por morte calculada para participante ativo foram registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados).

E) as provisões referentes à pensão por morte de participante ativo foram registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados).

os valores apresentados foram obtidos considerando-se:

• os regulamentos dos Planos BD e Bs, que se encontram fechados a novas adesões, e do Plano CD, que se encontra em manutenção, vigentes em 31.12.2013.

• os dados individuais dos Participantes ativos, posicionados em 30.09.2013, e dos Participantes assisti-dos e Beneficiários, posicionados em 30.11.2013, para os Planos BD e Bs, e 31.12.2013, para o Plano CD, todos fornecidos pela Fachesf à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a Fundação, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial.

Page 74: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

72

• a avaliação atuarial procedida com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de Participantes e os regulamen-tos dos Planos de Benefícios.

• os dados financeiros e patrimoniais fornecidos pela Fachesf à Mercer, incluindo o saldo apurado para os Fundos em 31.12.2013.

• os Patrimônios de Cobertura dos Planos BD, Bs e CD em 31.12.2013, nos montantes de r$ 2.171.543.560,12, r$ 1.111.698.829,96 e r$ 1.598.960.259,77, respectivamente.

em atendimento ao § 3º do art. 1º da resolução CGPC nº 04, de 30.01.2002, informamos que os Planos BD e Bs mantêm, em seu ativo líquido, títulos mantidos até o vencimento e que foram efetuados estudos pela Fachesf relativos à sua manutenção sem o comprometimento da capacidade financeira dos Planos.

5| PLANO DE CuSTEIO PARA O ExERCíCIO DE 2014Certificamos que, de acordo com a legislação vigente, as Patrocinadoras Chesf e Fachesf, sendo esta exclusivamente em relação ao Plano CD, e os Participantes deverão efetuar contribuições para os Planos com base nos seguintes níveis.

5.1| PLANO DE BENEFíCIOS (PLANO BD)

PATROCINADORA• Contribuição Normal: equivalente ao total das contribuições normais mensais efetuadas pelos Par-

ticipantes ativos do Plano BD, não incluindo os valores pagos a título de joia, conforme parágrafo III, do item 64, do Capítulo XVI – Custeio, do regulamento do Plano.

• Contribuição extraordinária mensal, destinada à amortização da Provisão a Constituir - subconta Déficit equacionado, referente à cobertura do Contrato de Dívida atuarial firmado entre a Chesf e a Fachesf, conforme previsto no item 103.1 do regulamento do Plano BD. o valor desta contribuição para o exercício de 2014 será definido entre a Chesf e a Fachesf. essas contribuições serão redefi-nidas anualmente, de acordo com a avaliação atuarial, e constarão do respectivo Plano de Custeio.

PARTICIPANTES ATIVOS• Contribuição Normal: calculada pela aplicação dos seguintes percentuais abaixo discriminados,

conforme parágrafo I, do item 64, do Capitulo XVI – Custeio, do regulamento do Plano e Pa-recer atuarial sobre saldamento dos Compromissos relativos aos Planos de aposentadoria de 11.11.2002:

Faixa Salarial Participantes Ativos (Item 88.3) Participantes Ativos

Salário 2,37% 4,55%

Salário - (Teto (1) ÷ 2) 6,74% 2,91%

Salário - Teto (1) 6,74% 12,38%

Salário - (3 × Teto (1)) 6,37% 6,19%(1) Teto corresponde ao teto do salário de Contribuição para a Previdência social.

o percentual médio resultante da aplicação da tabela acima, apurado a partir da população ativa no Plano BD na data base da avaliação, equivale a 12,21% da folha de salários desses Participantes.

• os Participantes ativos que optaram por permanecer no Plano BD e que nele se inscreveram após o prazo de 90 (noventa) dias contados da data de admissão na Patrocinadora estão sujeitos ao

Page 75: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

73

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

pagamento da joia. o percentual médio de contribuição a título de joia apurado a partir do cadastro dos Participantes na data da avaliação corresponde a 0,09% da folha de salários dos Participantes do Plano BD.

PARTICIPANTES AuTOPATROCINADOS• Contribuição Normal: equivalente às contribuições normais efetuadas mensalmente pelos Partici-

pantes ativos e à correspondente contribuição da Patrocinadora, conforme item 66, do Capítulo XVI – Custeio, do regulamento do Plano.

PARTICIPANTES ASSISTIDOS• Contribuição Normal: equivalente a 3,08% do benefício mensal recebido da Fundação, conforme

parágrafo II, do item 64, do Capítulo XVI – Custeio, do regulamento do Plano.

FONTES DE RECuRSOS PARA CuSTEIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS DO PLANO BD• as despesas com a administração do Plano serão custeadas da seguinte forma:

• Destinação de 9% das contribuições normais mensais da Patrocinadora, dos Participantes ativos, autopatrocinados e dos Participantes assistidos descritas acima.

• Contribuição específica da Patrocinadora para este fim, no montante de r$ 457.978,89 por mês, com contribuição em dobro no mês de dezembro. o valor da Contribuição especí-fica para o Plano BD foi definido observando a paridade de contribuição da Patrocinadora nos Planos por ela patrocinados.

5.2| PLANO SALDADO DE BENEFíCIOS (PLANO BS)

PATROCINADORA• Informamos que não há contribuições normais a serem efetuadas pela Patrocinadora para este Pla-

no, tendo em vista que o Plano Bs compreende apenas os valores correspondentes aos benefícios referentes aos Participantes que migraram para o Plano CD e optaram pelo saldamento na forma de benefícios proporcionais.

PARTICIPANTES ATIVOS E AuTOPATROCINADOS• Informamos que não há contribuições normais a serem efetuadas pelos Participantes ativos e

autopatrocinados para este Plano, tendo em vista que o Plano Bs compreende apenas os valores correspondentes aos benefícios referentes aos Participantes que migraram para o Plano CD e optaram pelo saldamento na forma de benefícios proporcionais.

PARTICIPANTES ASSISTIDOS• Contribuição suplementar equivalente a 3,08% do benefício mensal recebido da Fundação, con-

forme disposto no item C.5.1, do Capítulo C.5 – Das Contribuições e das Disposições Financeiras, do regulamento do Plano saldado de Benefícios.

FONTES DE RECuRSOS PARA CuSTEIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS DO PLANO BS• as despesas com a administração do Plano serão custeadas da seguinte forma:

• Destinação de 9% da Contribuição suplementar dos Participantes assistidos descritas acima.

• Contribuição extra da Patrocinadora para este fim, no montante de r$ 158.893,64 por mês, com contribuição em dobro no mês de dezembro. o valor da Con-tribuição extra para o Plano Bs foi definido observando a paridade de contribuição da Patroci-nadora nos Planos por ela patrocinados.

Page 76: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

74

5.3| PLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBuIçÃO DEFINIDA (PLANO CD)

PATROCINADORAa Patrocinadora deverá efetuar as seguintes contribuições normais para o Plano CD:

Contribuição Principal:

• Valores resultantes da aplicação dos itens B.6.2.1 e B.6.2.1.1, do Capítulo B.6 – Das Contribui-ções e das Disposições Financeiras, do regulamento do Plano de aposentadoria de Contribuição Definida que, a partir da população ativa no Plano CD na data base da avaliação, corresponde, em média, a 7,57% da folha de salários desses Participantes.

Contribuição Especial:

• De acordo com item B.6.2.2, do Capítulo B.6 – Das Contribuições e das Disposições Financei-ras, do regulamento do Plano de aposentadoria de Contribuição Definida, sendo:

• Não haverá contribuição para cobertura dos custos decorrentes do benefício de Incapacida-de no exercício de 2014, em virtude do compromisso já estar coberto pela Conta Coletiva de Incapacidade.

• 0,81% da folha salarial dos Participantes ativos no Plano CD para cobertura dos custos decorrentes do benefício de Pensão por Morte.

PARTICIPANTES ATIVOS• os Participantes ativos do Plano CD deverão efetuar a Contribuição Básica Mensal descrita no

item B.6.1.1 do Capítulo B.6 – Das Contribuições e das Disposições Financeiras, do regulamen-to do Plano de aposentadoria de Contribuição, sendo que o percentual médio apurado a partir da população ativa no Plano na data base da avaliação equivale a 9,03% da folha de salários desses Participantes.

PARTICIPANTES ASSISTIDOS• os Participantes assistidos deverão efetuar Contribuição suplementar Mensal de 0,28% do bene-

fício recebido da Fundação, destinada ao custeio de despesas administrativas, de acordo com item B.6.1.7, do Capítulo B.6 – Das Contribuições e das Disposições Financeiras, do regulamento do Plano de aposentadoria de Contribuição Definida.

PARTICIPANTES AuTOPATROCINADOS• os Participantes autopatrocinados deverão efetuar como previsto no item B.6.3 do Capítulo B.6 –

Das Contribuições e das Disposições Financeiras, do regulamento do Plano de aposentadoria de Contribuição Definida, além da Contribuição Básica Mensal, as contribuições especial e extra, de res-ponsabilidade da Patrocinadora, para custeio dos benefícios de risco e das despesas administrativas.

FONTES DE RECuRSOS PARA CuSTEIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS DO PLANO CD• as despesas com a administração do Plano serão custeadas da seguinte forma:

• Contribuição suplementar dos Participantes assistidos equivalente a 0,28% do benefício mensal recebido da Fundação.

• Contribuição extra da Patrocinadora para este fim, no montante de r$ 317.787,28 por mês, com contribuição em dobro no mês de dezembro. o valor da Contribuição extra para o Plano CD foi definido observando a paridade de contribuição da Patrocinadora nos Planos por ela patrocinados.

os planos de custeio apresentados neste Parecer devem vigorar por um ano a partir de 01.03.2014.

Page 77: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

75

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

6| PARIDADE DAS CONTRIBuIçõESDemonstramos, a seguir, a relação paritária entre as contribuições previstas para os Participantes dos Planos BD, Bs e CD e para as Patrocinadoras à Fachesf.

CONTRIBuIçõES DOS PARTICIPANTES

% da Folha Salarial do Plano CD

Ativos do Plano BD 0,0673%

Ativos do Plano CD 9,0321%

Assistidos do Plano BD 1,0643%

Assistidos do Plano BS 0,1739%

Assistidos do Plano CD 0,0138%

Total 10,3514%

CONTRIBuIçõES DAS PATROCINADORAS

% da Folha Salarial do Plano CD

Plano BD 0,0673%

Plano CD 8,3800%

Contribuições específicas para Despesas Administrativas

Plano BD 0,9330%

Plano BS 0,3237%

Plano CD 0,6474%

Total 10,3514%

Nota: Todos os percentuais aqui apresentados foram apurados sobre a folha de salários dos Participantes, informada no arquivo de dados base setembro/13 do Plano CD, ajustada para dezembro/2013.

sendo a contribuição esperada da Patrocinadora igual a dos Participantes, comprovamos o atendimento à exigência da paridade, no entanto, considerando que não há diferença entre os dois percentuais projetados, recomendamos um monitoramento permanente das contribuições reais, de forma que a paridade seja observada no acumulado do exercício.

7| LIMITE LEGAL DAS DESPESASressaltamos que em conformidade com o art. 6º da resolução CGPC nº 29, de 31.08.2009, que dis-põe sobre os critérios e limites para custeio das despesas administrativas pelas entidades fechadas de previdência complementar, o Conselho Deliberativo da Fundação deverá estabelecer o limite anual de recursos destinados pelos Planos de Benefícios para o Plano de Gestão administrativa (PGa), observado o custeio pela Patrocinadora, Participantes e assistidos, entre os seguintes critérios:

• 1% incidente sobre o montante dos recursos garantidores dos planos de benefícios no último dia do exercício a que se referir; ou

• 9% incidente sobre a soma das contribuições e dos benefícios dos Planos no exercício a que se referir.

Page 78: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

76

8| CONSIDERAçõES FINAISapós o cálculo das Provisões Matemáticas, considerando a posição do Patrimônio de Cobertura do Plano em 31.12.2013, foi verificada a seguinte situação financeira para cada um dos Planos adminis-trados pela Fundação:

Posição antes da Revisão dos Contratos Plano BD (R$) Plano BS (R$) Plano CD (R$)

ATIVO 2.452.222.435,87 1.123.209.083,89 1.626.607.286,10

(-) Exigível Operacional 9.552.339,97 1.956.187,43 12.695.594,48

(-) Exigível Contingencial 249.669.270,94 - -

(-) Fundos Não Previdenciais 21.457.264,84 9.554.066,50 14.951.431,85

(=) Patrimônio para Cobertura do Plano 2.171.543.560,12 1.111.698.829,96 1.598.960.259,77

(-) Provisões Matemáticas 2.787.880.862,89 943.413.420,29 1.639.292.540,72

(=) (Déficit) / Superávit -616.337.302,77 168.285.409,67 -40.332.280,95

o Plano Bs está em posição superavitária em 31.12.2013 devido ao resultado positivo acumulado em relação às hipóteses adotadas. No exercício de 2013, como a rentabilidade foi inferior à meta atuarial, houve uma redução significativa no superávit deste Plano quando comparado com o resultado do encerramento de 2012. adicionalmente registramos que, de acordo com a resolução CGPC nº 26, de 29.09.2008, o resultado superavitário do Plano Bs será destinado à constituição de reserva de contingência, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor das reservas matemáticas, para garantia dos benefícios contratados, em face de eventos futuros e incertos.

o Plano CD encontra-se deficitário, em função, principalmente, de a rentabilidade do Plano ter sido inferior à meta atuarial adotada para avaliação dos benefícios constituídos na modalidade de benefício definido.

o déficit remanescente no Plano CD, equivalente a 8,29% das Provisões Matemáticas de Benefícios De-finidos, encontra-se dentro das regras de exceção estabelecidas pelo art. 28 da resolução nº 26/2008 para seu imediato equacionamento.

em relação ao Plano BD, a principal causa do déficit apurado em 31.12.2013, foi a rentabilidade obtida pelos ativos do Plano ter sido inferior à meta atuarial verificada no exercício de 2013.

Com base nestes resultados e como já previsto em cláusula específica de revisão atuarial, a oscilação das provisões matemáticas registrada até 31.12.2013, relativamente ao Plano BD, será incorporada ao valor do contrato já firmado entre a Chesf e a Fachesf, em conformidade com o artigo 4º da Instrução sPC nº 28, de 30.12.2008.

Dessa forma, o valor do contrato deverá ser redefinido, como demonstrado a seguir.

Redefinição dos Contratos Plano BD (R$) Plano BS (R$) Plano CD (R$)

Valor Original das Contribuições Contratadas em 31/12/2013 0,00 - -

Elevação / (Redução) das Contribuições Contratadas 605.126.031,80 - -

Valor Redefinido das Contribuições Contratadas 605.126.031,80 - -

observamos que a parcela de déficit do Plano BD, no valor de r$ 11.211.270,97 não foi utilizada para redefinição do contrato de dívida, pois a parcela é relativa ao compromisso dos Participantes que na data da implantação do Plano CD eram ativos e optaram na ocasião por não migrar para esse plano.

Page 79: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

77

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

o déficit remanescente no Plano BD, equivalente a 0,51% das Provisões Matemáticas, encontra-se dentro das regras de exceção estabelecidas pelo art. 28 da resolução nº 26/2008 para seu imediato equacionamento.

assim, apresentamos, a seguir, o resultado dos Planos, considerando a redefinição do valor do contrato de dívida firmado entre a Chesf e a Fachesf em 31.12.2013.

Posição após a Revisão dos Contratos Plano BD (R$) Plano BS (R$) Plano CD (R$)

ATIVO 2.452.222.435,87 1.123.209.083,89 1.626.607.286,10

(-) Exigível Operacional 9.552.339,97 1.956.187,43 12.695.594,48

(-) Exigível Contingencial 249.669.270,94 - -

(-) Fundos Não Previdenciais 21.457.264,84 9.554.066,50 14.951.431,85

(=) Patrimônio para Cobertura do Plano 2.171.543.560,12 1.111.698.829,96 1.598.960.259,77

(-) Provisões Matemáticas 2.787.880.862,89 943.413.420,29 1.639.292.540,72

(-) Provisões Matemáticas a Constituir 605.126.031,80 0,00 0,00

(=) (Déficit) / Superávit -11.211.270,97 168.285.409,67 -40.332.280,95

em atendimento ao previsto na descrição do funcionamento da conta 1.2.1.1.04.99.00 apresentada no anexo B da Instrução sPC nº 34/2009, o impacto da revisão do valor do Contrato de Dívida atuarial firmado entre a Chesf e a Fachesf foi alocado na conta de Provisões Matemáticas a Constituir.

9| CONCLuSÃOCertificamos que o Plano Bs administrado pela Fundação Chesf de assistência e seguridade social – Fachesf está superavitário. o valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição da reserva de Contingência, limitado a 25% do total das Provisões Matemáticas dos Benefícios Definidos.

Certificamos que os Planos BD e CD administrados pela Fundação Chesf de assistência e seguridade social – Fachesf estão deficitários. Considerando que os déficits apurados em 31.12.2013 têm sua principal origem na conjuntura econômica do mercado brasileiro, que os ativos disponíveis são sig-nificativamente superiores aos benefícios a serem pagos nos Planos no exercício de 2014 e que as insuficiências apuradas são inferiores a 10% das Provisões Matemáticas, cabe à Fachesf a opção pela postergação do equacionamento do déficit, de acordo com disposto no artigo 28 da resolução CGPC nº 26, de 29.09.2008.

rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2014.

Mercer Human resource Consulting ltda.

Maria da Fé da Costa PintoM.I.B.a. nº 746

Page 80: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

78 9| Parecer do conselho Fiscal

No cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho Fiscal da Fundação Chesf de assis-tência e seguridade social – Fachesf, após examinar o Balanço Patrimonial consolidado e segregado por plano, a Demonstração da Mutação do Patrimônio social consolidada, a Demonstração do Plano de Gestão administrativa consolidada e segregada por plano, a Demonstração da Mutação do ativo líquido por plano, a Demonstração das Provisões Técnicas por plano e Notas explicativas às referidas Demons-trações Contábeis, posicionadas em 31.12.2013, e com base no Parecer da Mercer Human resource Consulting, atuário oficial da Fachesf, emitido em 16.01.2014 e no relatório da PHF auditores Inde-pendentes, emitido em 24.01.2014, entende que os referidos documentos retratam adequadamente a posição econômico-financeira da Fundação em 31 de dezembro de 2013, reunindo assim as condições necessárias para aprovação por este Conselho Fiscal, em conformidade com o que determina o artigo 39, item III, do estatuto da Fachesf, recomendando o encaminhamento desta documentação para manifestação do Conselho Deliberativo da Fachesf.

recife, 27 de janeiro de 2014.

Manoel Gomes de Morais – Presidente do Conselho Fiscal

Crisalvo sampaio Couto – Conselheiro

Cláudio de araújo lira – Conselheiro

Benigna Nunes de lima – Conselheiro

Conselheiros Fiscais suplentes:

elizabeth de araújo Freire

roberto Pordeus Nóbrega

Denílson Veronese da Costa

Gilvan Ferreira da silva

PareCer Do CoNselHo FIsCal soBre as DeMoNsTraÇÕes CoNTÁBeIs reFereNTes aos PlaNos PreVIDeNCIaIs e aDMINIsTraTIVo, CorresPoNDeNTes ao eXerCÍCIo FINDo eM 31.12.2013 Da FUNDaÇÃo CHesF De assIsTÊNCIa e seGUrIDaDe soCIal – FaCHesF

Page 81: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

79

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

10| maniFestaÇÃo do conselho deliberativo

o presidente da Fachesf, Clayton Paiva, submeteu ao Conselho Deliberativo o relatório sobre o exame das Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31.12.2013, contendo o Parecer dos auditores Independentes, Balanço Patrimonial consolidado e segregado por plano, a Demonstração da Mutação do Patrimônio social consolidada, Demonstração do Plano de Gestão administrativa con-solidada e segregada por plano, Demonstração da Mutação do ativo líquido por plano, Demonstração do ativo líquido por plano, Demonstração das Provisões Técnicas por plano e Notas explicativas às referidas Demonstrações Contábeis, posicionados em 31.12.2013; o relatório elaborado pela PHF – auditores Independentes, em 24.01.2014, o Parecer atuarial emitido pela Mercer Human resource Consulting limitada, em 16.01.2014 e o Parecer do Conselho Fiscal da Fachesf, emitido em reunião realizada em 27.01.2014. Considerou-se, ainda, a aprovação do processo pela Diretoria executiva, conforme registro na ata da 171ª reunião extraordinária, realizada em 24.01.2014. a gerente econômico-financeira, Maria elizabete, prestou os esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis da Fundação, relativas ao exercício findo em 31.12.2013. após a análise da documenta-ção, o Conselho Deliberativo aprovou, por unanimidade, as Demonstrações Contábeis Consolidadas, da Fundação Chesf de assistência e seguridade social – Fachesf, posicionadas em 31.12.2013, determinando o seu encaminhamento à superintendência Nacional de Previdência Complementar – PreVIC e a devida divulgação junto aos Participantes e assistidos, à Patrocinadora e à sociedade, a fim de cumprir as exigências da legislação vigente.

recife, 27 de janeiro de 2014.

luciano lamarque Barbosa – Presidente do Conselho Deliberativo

adelson de souza Neves – Conselheiro

sérgio antonio Veras Fernandes – Conselheiro

raimundo Jorge de sousa santos – Conselheiro

João Paulo M. de aguiar – Conselheiro

Fábio alex da silva Barreto – Conselheiro

Conselheiros Deliberativos suplentes:

Bernardo Feldman Neto

Henrique José o. de Castro

Huseyin Miranda sipahi

Horácio da silva Moreira

José eugênio Costa

antonio Herbertt Marinho

aProVaÇÃo Do CoNselHo DelIBeraTIVo às DeMoNsTraÇÕes CoNTÁBeIs reFereNTes aos PlaNos PreVIDeNCIaIs e aDMINIsTraTIVo, CorresPoNDeNTes ao eXerCÍCIo FINDo eM 31.12.2013 Da FUNDaÇÃo CHesF De assIsTÊNCIa e seGUrIDaDe soCIal – FaCHesF

Page 82: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

80 11| FundamentaÇÃo das Premissas atuariais

em atendimento ao disposto na resolução MPs/CGPC n° 18, de 28/03/2006, que estabelece parâme-tros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de entidades Fechadas de Previdência Complementar – eFPC e dá outras providências, se faz necessária a fundamentação das hipóteses utili-zadas nas avaliações atuariais dos planos, no intuito de atestar se as hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras, estão adequadas às características da sua massa de participantes e assistidos, e ao regulamento do plano de benefícios, de forma a manter o seu equilíbrio ao longo do tempo.

o item 1.1 do anexo da referida resolução determina ainda que a eFPC deve solicitar manifestação por escrito sobre a fundamentação da utilização das hipóteses econômicas e financeiras que guardam relação com as atividades da patrocinadora. Tais hipóteses, crescimento salarial e rotatividade estão devidamente justificadas no relatório emitido pela Patrocinadora Chesf – Companhia Hidroelétrica do são Francisco.

Dessa forma, o presente relatório tem por objetivo fundamentar as demais premissas atuariais utiliza-das na avaliação atuarial do exercício de 2012, permanecendo arquivado na própria entidade à disposi-ção da superintendência Nacional de Previdência Complementar – PreVIC para posteriores consultas.

1| MANIFESTAçÃO DA FAChESF

Justificatica

o objetivo principal da avaliação atuarial é dimensionar os compromissos do plano de benefício, utili-zando hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras, a fim de estabelecer o plano de custeio necessário para manter o equilíbrio e a solvência atuarial, o montante das reservas matemáticas e os fundos previdenciais.

os cálculos atuariais efetuados em uma avaliação atuarial envolvem projeções acerca de parâmetros, tais como salários, benefícios, juros, inflação, mortalidade, invalidez, rotatividade, morbidez, dentre outros, dos quais deverá ser verificada a aderência ao perfil dos planos de benefício, nos quais serão utilizados.

Neste sentido, com a finalidade de preservar a liquidez, solvência e equilíbrio dos planos de benefício, é imprescindível a busca contínua da utilização de premissas atuariais que mais se aproximem da realidade econômica do País e das peculiaridades desses planos, devido à característica de longo prazo que eles possuem.

adiante, seguem as justificativas elaboradas pela Fachesf para a aplicação de cada uma das premissas utilizadas na avaliação atuarial de 2013.

Taxa real anual de juros: 5.75% ao ano

a taxa de juros real é o percentual de retorno esperado das aplicações financeiras, ou seja, a rentabili-dade real da carteira ativos do plano de benefícios.

Para que o plano consiga honrar seus compromissos junto aos participantes, o ideal é que o resultado das aplicações seja igual ou superior à meta atuarial, ou seja, taxa de juros assumida mais a inflação do período.

Considerando a análise retrospectiva, observa-se que a rentabilidade acumulada dos Planos BD, Bs e CD acompanham a meta atuarial de IGP-M mais 6% ao ano:

Page 83: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

81

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Ano Plano BD Plano BS Plano CD Meta Atuarial

2007 19,18% 22,39% 22,81% 14,23%

2008 2,92% 0,28% 0,97% 16,40%

2009 17,27% 24,54% 25,89% 4,18%

2010 16,04% 15,72% 16,29% 18,00%

2011 14,71% 10,21% 9,10% 11,40%

2012 25,21% 25,24% 25,65% 14,25%

2013 (até setembro) -8,09% -7,03% -9,00% 8,27%

Acumulado 120,35% 126,98% 126,44% 125,24%

Em relação à Meta 96% 101% 101% 100%

em consonância com a resolução MPs/CGPC nº 18/06, bem como resolução CNPC nº 9/2012 por meio da consultoria risk office, a Fachesf realizou o estudo de alM, buscando identificar a alocação de ativos que apresenta melhor resultado por meio de mitigação dos riscos de liquidez e solvência dos planos de benefícios.

atendendo a mesma legislação, em relatório intitulado “Parecer Conclusivo – estudo Técnico Instrução MPs/PreVIC/DC nº 01/2013”, datado de 16.01.2014, a Mercer Human resource Consulting ltda, atuário responsável pelos planos de benefícios, apresenta os principais resultados do estudo técnico realizado com data base de 31.12.2012.

De acordo com os estudos supracitados, chegou-se à conclusão de que a taxa de juros de 5,75% ao ano seria a mais indicada para os planos BD, Bs e CD.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS: 0% a.a.

Nos planos BD e CD, o reajuste real no valor do teto da previdência social não está sendo considerado já que esta premissa depende de um conjunto de variáveis macroeconômicas e políticas.

essa postura se revela conservadora na medida em que se evita, assim, a provisão de ganhos futuros para os planos de benefícios oriundos de reajustes reais que estejam na dependência da política do governo em relação ao contingente de trabalhadores vinculados ao regime Geral de Previdência social (rGPs).

Nesse sentido, para efeito de avaliações atuariais anuais, eventuais variações reais no valor do teto de benefícios da Previdência social vêm sendo incorporadas na medida em que ocorrerem, ficando os efeitos sobre as reservas matemáticas notadas nas mesmas épocas.

No plano Bs, devido às características próprias de planos nessa modalidade, essa hipótese não é aplicável.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano: 0% a.a.

atualmente, não há previsão de crescimento real de benefícios uma vez que são reajustados apenas para manter o poder de compra.

No entanto, nada impede que, em um futuro não muito distante, a fundação obtenha excelentes resul-tados em seus investimentos que originem superávits suficientes para dar ganho real aos benefícios de suplementação. Caso isso ocorra, o impacto desse aumento será evidenciado apenas na época em que efetivamente ocorrer.

Page 84: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

82

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo:

Planos BD BS CD

Dos Salários 1,000 N/A 1,000

Dos benefícios 0,975 0,975 0,975

Dos benefícios do INSS 0,975 N/A 0,975

o Fator de Capacidade representa o poder de aquisitivo do salário ou do benefício entre duas datas de reajustes, ou seja, reflete o valor real do salário ou do benefício médio anual.

ele pode ser entendido também como o impacto da inflação sobre o salário dos ativos e sobre o bene-fício dos assistidos, sendo obtido pela conjugação da inflação e da taxa de juros real.

Para avaliação atuarial dos compromissos com os Participantes ativos, utilizou-se o salário real de Benefício que já reflete o valor real do salário ao longo do tempo. Para a avaliação dos compromissos dos Participantes assistidos e Beneficiários, adotou-se a capacidade de 0,975, que reflete uma inflação esperada média de 5,7% a.a para 2014, conforme perspectivas apontadas pelo relatório de Inflação de setembro de 20131, do Banco Central do Brasil.

ressalta-se que no plano Bs, devido às características próprias desse plano, essa hipótese não é aplicável.

Diante do exposto, quando das avaliações atuariais anuais futuras, o Fator de Capacidade deverá ser calculado pelo atuário responsável pelo Plano, de acordo com as expectativas de inflação e o cenário econômico futuro.

hipótese sobre gerações futuras de novas entradas: Não utilizada

os Planos serão avaliados considerando o grupo existente na data do estudo, desprezando o impacto de ingresso de futuros Participantes.

a utilização da hipótese de novas entradas confunde os custos dos benefícios dos atuais Participantes do Plano, com os custos dos benefícios dos futuros Participantes trazendo um risco ao Plano de Custeio, pois, assim, as Patrocinadoras ou os atuais Participantes pagam maiores ou menores contribuições em função dos compromissos a serem assumidos com os futuros Participantes.

outra razão, não menos importante, é que os parâmetros que envolvem essa hipótese tais como o momento em que ocorrerão novas entradas, a quantidade, o perfil etário e salarial das novas entradas não são previstos com razoável nível de certeza por parte do atuário e da própria entidade.

Tábua de mortalidade geral: AT83

a hipótese de mortalidade/sobrevivência de válidos é utilizada para dimensionar o valor atual dos benefícios futuros, cujo evento gerador pode ser a morte, produzindo o benefício de pensão por morte, como também pode ser a sobrevivência, ocasionando o benefício de aposentadoria programada.

De acordo com a resolução CGPC nº18, de 28.03.06, a tábua biométrica utilizada para projeção da longevidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios será sempre aquela mais adequada à respectiva massa, não se admitindo, exceto para a condição de inválidos, tábua biométrica que gere expectativas de vida completa inferiores às resultantes da aplicação da tábua aT-83.

Dessa forma, mesmo tendo a massa de participantes da Fachesf expectativa de vida inferior à tábua aT83, no intuito de atender à legislação em vigor e mantendo uma postura conservadora, essa tábua é adotada desde o ano de 2006.

¹ Disponível em: http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/direita.asp?idioma=P&ano=2013&acaoano=aBrIr&mes=09&acaoMes=aBrIr

Page 85: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

83

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

Tábua de mortalidade de inválidos: AT49

a hipótese de mortalidade de inválidos visa medir a probabilidade de sobrevida ou expectativa de vida em função da idade, de uma pessoa inválida antes de atingir a idade seguinte, gerando impactos no cálculo da reserva Matemática de benefícios de pensão por morte de inválido, como também a de aposentadoria por invalidez.

Nesse sentido, a tábua mais aderente à realidade da massa de inválidos dos planos administrados pela Fachesf é a aT49.

Tábua de entrada em invalidez: álvaro Vindas

Considerando os resultados do teste de aderência da premissa de entrada em invalidez, a tábua Mercer Disability utilizada anteriormente foi substituída pela tábua Álvaro Vindas.

Durante o teste de aderência constatou-se que tanto a Mercer Disability quanto a Álvaro Vindas eram tábuas consistentes para a premissa em estudo, porém a Mercer Disability previa um número de entradas muito maior que o observado.

a alteração se mostrou benéfica para os planos de benefício, uma vez que o compromisso referente às obrigações atuariais da Fachesf com as entrada em invalidez foi ajustado à realidade.

Outras hipóteses biométricas utilizadas

•Aposentadoria

Nos planos BD e Bs, considerou-se como idade de aposentadoria a primeira idade em que o Participan-te tivesse direito a um benefício integral.

No Plano CD adotou-se probabilidade de entrada em aposentadoria dos participantes no patamar de 10% para elegibilidade à aposentadoria antecipada; 3% entre esta e a aposentadoria normal; e 100% na elegibilidade à aposentadoria normal.

Tais premissas foram adotadas para refletir uma metodologia mais conservadora de apuração dos compromissos referentes aos participantes já elegíveis.

•Composiçãofamiliar

Nos três planos foi utilizada a composição real da família dos pensionistas e família padrão para os ativos, na qual se considera que 95% dos participantes ativos são casados na data do evento, sendo que a diferença de idade entre o homem e a mulher foi estimada em 4 anos, e que existem 2 filhos dependentes.

Rotatividade e Crescimento Salarial

a hipótese de crescimento salarial deverá ser definida, primordialmente, pela Patrocinadora, uma vez que está relacionada à política de recursos humanos da empresa, no que diz respeito ao plano de cargos e salários, quanto às progressões e tabelas salariais dos seus empregados. Da mesma forma a rotatividade, a qual leva em consideração o cancelamento da inscrição no Plano e os Participantes que venham a cessar seu vínculo empregatício com a Patrocinadora.

Nesse sentido, com base na análise realizada pela equipe técnica da área de recursos Humanos da Chesf, no período de jan/2009 a set/2013, o crescimento real médio de salário dos empregados da companhia ficou em torno de 2,23% e a rotatividade média “turn-over” em torno de 5,62% conforme relatório de análise da rotatividade “Turnover” e Crescimento salarial – 2009 a 2013.

Quanto à rotatividade, após análise deste documento, verificamos que o percentual reflete, principal-mente, o volume de saídas dos colaboradores da Patrocinadora no Plano Incentivo ao Desligamento Voluntário – PIDV, ocasionando um desvio em relação aos níveis observados nos últimos anos.

sabendo-se que os efeitos do PIDV não se repetirão na mesma escala no ano de 2014, após nivelamen-to com a Patrocinadora Chesf, Conselho Deliberativo da Fundação e com o atuário externo responsável pelos planos, a Fachesf recalculou internamente a rotatividade considerando apenas as saídas por

Page 86: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

84

resgate e portabilidade, observadas no período de janeiro/2009 a setembro/2013, trazendo a premissa para patamares mais próximos da realidade do plano de benefícios, também em observância à legis-lação vigente.

Nesse sentido, o percentual de rotatividade 1,43% para o plano CD e de 0,0% para os planos Bs e BD.

Considerando que a massa de participantes em setembro de 2013 era de 5537 ativos, sendo 96% da Chesf e 4% da Fachesf, e que esta estatística tem se mantido constante nos anos anteriores, entende-se que cabe à Patrocinadora Chesf a definição quanto à rotatividade e ao crescimento salarial dos planos, já que a participação quantitativa dos participantes atrelados à Fachesf é insignificante, sem impacto nessas premissas.

Conclusão

o presente relatório apresentou as justificativas quanto à adoção e aderência das hipóteses biomé-tricas, demográficas, econômicas e financeiras, a serem utilizadas na avaliação atuarial 2012 dos planos BD, CD e Bs da Fachesf, em face dos normativos vigentes, em especial a resolução MPs/CGPC nº 18/06 e resolução MPs/CGPC nº 13/04.

Pode-se inferir que as premissas atuariais adotadas são aderentes, refletindo o comportamento dos pla-nos de benefícios administrados por esta entidade, bem como estão enquadradas na legislação vigente.

recife, 17 de janeiro de 2014.

Natalia Moreira de Paula

atuária – MIBa 2078

aTP – assessoria Técnica da Presidência

FaCHesF

Page 87: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

85

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

RELAçÃO DOS INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS – PLANO BD

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$

AÇÕES 328.313.218

VALE SA 30.538.125

PETROLEO BRASILEIRO SA PETROBRAS 22.407.890

UPTICK PARTICIPAÇÕES SA 16.748.627

ITAÚ UNIBANCO HOLDING SA 12.809.627

AMBEV S.A 12.599.232

CIA ENERGÉTICA MINAS GERAIS CEMIG 10.123.871

BCO BRADESCO SA 9.708.434

IOCHPE MAXION SA 9.265.365

TUPY SA 7.122.499

PARANAPANEMA SA 6.831.162

USINAS SIDERÚRGICAS MINAS GERAIS SA USIMINAS 6.813.688

JEREISSATI PARTICIPAÇÕES SA 6.554.222

ITAUSA INVESTS ITAÚ SA 5.755.119

CIA SIDERÚRGICA NACIONAL 5.726.772

CIA FERRO LIGAS BAHIA FERBASA 5.471.999

MINERVA SA 5.189.199

JSL SA 5.047.964

GUARARAPES CONFECÇÕES AS 4.920.470

BRF BRASIL SA 4.429.647

BHG SA - BRAZIL HOSPITALITY GROUP 4.377.840

CETIP SA MERCADOS ORGANIZADOS 4.060.341

BCO BRASIL SA 3.890.175

TELEFÔNICA BRASIL SA 3.660.761

GERDAU SA 3.649.446

METALÚRGICA GERDAU SA 3.455.972

BRADESPAR SA 3.404.975

MAHLE METAL LEVE AS 3.386.375

KEPLER WEBER SA 3.365.339

MARFRIG ALIMENTOS SA 3.317.041

KROTON EDUCACIONAL SA 3.266.420

CIA BRASILEIRA DISTRIBUIÇÃO 3.265.529

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO SABESP 3.161.963

BM&FBOVESPA AS 3.123.566

LOG-IN LOGÍSTICA INTERMODAL SA 3.110.601

GENERAL SHOPPING BRASIL SA 2.859.197

CCR SA 2.792.017

QUALICORP SA 2.784.393

BRASILAGRO CIA BRAS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS 2.734.228

CTEEP CIA TRANSMISSÃO ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA 2.731.949

CIA HERING 2.585.482

AES TIETÊ SA 2.517.589

CIELO SA 2.516.659

CIA SANEAMENTO PARANÁ SANEPAR 2.483.222

DIAGNÓSTICOS AMÉRICA SA 2.318.337

ANEXO| relaÇÃo dos ativos consolidados

Page 88: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

86

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$

BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES SA 2.236.368

TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES INVESTS SA 2.201.710

QGEP PARTICIPAÇÕES SA 2.187.551

CPFL ENERGIA SA 2.147.506

RESTOQUE COM CONFECÇÕES ROUPAS SA 2.123.225

BEMATECH SA 2.001.871

ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES SA 1.976.944

SUZANO PAPEL CELULOSE SA 1.956.239

CYRELA BRAZIL REALTY SA 1.852.019

ROSSI RESIDENCIAL SA 1.721.397

EQUATORIAL ENERGIA SA 1.715.150

MILLS ESTRUTURAS SERVIÇOS ENGENHARIA SA 1.630.068

TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA SA 1.619.932

DIRECIONAL ENGENHARIA SA 1.600.015

LOJAS AMERICANAS SA 1.545.277

CIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA COMÉRCIO 1.523.126

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS SA 1.391.409

EMBRAER SA 1.307.457

PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES 1.264.480

ALPARGATAS SA 1.219.727

FLEURY SA 1.191.948

TRISUL SA 1.186.840

COSAN SA IND COM 1.139.648

RANDON SA IMPLEMENTOS PARTICIPAÇÕES 1.125.639

ALIANSCE SHOPPING CENTERS SA 1.122.827

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS SA ELETROBRAS 1.049.866

CIA GÁS SÃO PAULO COMGAS 1.011.784

OUTROS 18.379.865

CERTIFICADO DE DEPÓSITO AGROPECUÁRIO – CDA 12.867.331

SANTOS BRASIL PARTICIPAÇÕES SA 4.775.118

ABRIL EDUCAÇÃO SA 2.852.677

TRANSMISSORA ALIANCA ENERGIA ELÉTRICA SA 1.783.307

ALUPAR INVESTIMENTO S.A 1.601.434

RENOVA ENERGIA SA 1.542.088

CONTAX PARTICIPAÇÕES SA 312.706

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – CDB 1.004.515

BCO INDL BRASIL SA 772.639

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 119.691

BCO PANAMERICANO SA 33.749

OUTROS 78.436

DEBÊNTURES 77.167.114

SHOPPING CENTER TACARUNA SA 20.275.474

CREFISUL LEASING SA ARREND MERCANTIL 13.610.865

TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES INVESTS SA 8.765.361

PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES 7.545.079

TECNISA SA 2.714.355

Page 89: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

87

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$

CEMIG GERAÇÃO TRANSMISSÃO SA 2.657.384

B2W CIA DIGITAL 2.609.624

CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES SA CEMAT 2.436.093

BNDES PARTICIPAÇÕES SA BNDESPAR 2.085.317

LOJAS AMERICANAS SA 1.967.666

AMPLA ENERGIA SERVIÇOS SA 1.737.504

ELEKTRO ELETRICIDADE SERVIÇOS SA 1.596.967

CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS SA 1.346.624

IOCHPE MAXION SA 1.336.980

OUTROS 6.481.822

DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL – DPGE 405.692

BCO PINE SA 80.285

BCO FIBRA SA 69.887

BCO INDUSVAL SA 64.002

BCO SOFISA SA 38.135

BCO INDL COML SA BICBANCO 37.261

BCO CNH CAPITAL SA 28.955

BCO FIDIS INVEST SA (EX BCO FIAT SA) 21.639

BCO BMG SA 15.615

BCO MERCANTIL BRASIL SA 9.602

OUTROS 40.312

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC 7.231.450

VINCI CRÉDITO E DESENV I FIDC SEN 4.302.919

FIDC CESP IV SÊNIOR 1.635.334

FIC FIDC CAIXA UBS PACTUAL II 1.293.198

FUNDO DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES – FIEE 11.024.332

RIO BRAVO NORDESTE II FMIEE 7.045.408

MERCATTO ALIMENTOS FMIEE 3.978.924

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII 13.448.151

FII RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA 8.823.151

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO AGÊNCIAS CAIXA - FII 4.625.000

FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES – FIP 113.543.714

RIO BRAVO ENERGIA I FIP 52.602.958

BTG PACTUAL PRINCIPAL INVESTMENTS FICFIP 18.014.314

FIP COLISEU 14.483.435

FIP TERRA VIVA 12.020.333

ÓLEO E GÁS FUNDO DE INVESTIMENTO EM PART 11.368.066

OUTROS 5.054.609

FUNDO DE ÍNDICE 11.868.855

ISHARES BM&FBOVESPA SMALL CAP FUNDO ÍNDICE 6.657.430

ISHARES IBOVESPA FUNDO ÍNDICE 5.211.425

LETRA FINANCEIRA - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 761.637

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 223.534

BCO BTG PACTUAL SA 136.364

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CEF 108.605

BCO BRADESCO SA 72.049

Page 90: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

88

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$

HSBC BANK BRASIL SA BANCO MÚLTIPLO 64.533

ITAÚ UNIBANCO SA 50.159

BCO SAFRA SA 45.986

OUTROS 60.406

LETRA FINANCEIRA DO TESOURO (LFT) 23.207.317

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN) 29.665.988

NOTA PROMISSÓRIA – TRANSMISSORA ALIANÇA ENERGIA 25.643

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTNB) 959.419.733

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE C (NTNC) 472.819.694

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE F (NTNF) 3.557.047

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 38.735.353

DISPONÍVEL EM CUSTÓDIA 634.475

POSIÇÃO COMPRADA (VENDIDA) EM DERIVATIVOS -21.396.745

OUTROS REALIZÁVEIS 4.908.982

OUTRAS EXIGIBILIDADES -9.862.341

TOTAL GERAL 2.079.351.156

RELAçÃO DOS INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS – PLANO BS

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$AÇÕES 142.163.056

VALE SA 13.136.882

PETRÓLEO BRASILEIRO SA PETROBRAS 9.639.420

UPTICK PARTICIPAÇÕES SA 7.533.297

ITAÚ UNIBANCO HOLDING SA 5.510.442

AMBEV S.A 5.419.934

CIA ENERGÉTICA MINAS GERAIS CEMIG 4.355.084

BCO BRADESCO SA 4.176.372

IOCHPE MAXION SA 4.025.690

TUPY SA 3.083.392

PARANAPANEMA SA 2.975.169

USINAS SIDERÚRGICAS MINAS GERAIS SA USIMINAS 2.931.110

JEREISSATI PARTICIPAÇÕES SA 2.823.068

ITAUSA INVESTS ITAÚ SA 2.489.857

CIA SIDERÚRGICA NACIONAL 2.463.541

CIA FERRO LIGAS BAHIA FERBASA 2.356.927

MINERVA SA 2.283.248

JSL SA 2.221.104

GUARARAPES CONFECÇÕES SA 2.165.007

BRF BRASIL SA 1.907.040

BHG SA - BRAZIL HOSPITALITY GROUP 1.885.645

CETIP SA MERCADOS ORGANIZADOS 1.786.550

BCO BRASIL SA 1.673.474

TELEFÔNICA BRASIL SA 1.574.785

GERDAU SA 1.569.917

Page 91: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

89

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$METALÚRGICA GERDAU SA 1.486.689

BRADESPAR SA 1.482.043

KEPLER WEBER SA 1.480.749

MAHLE METAL LEVE SA 1.458.118

MARFRIG ALIMENTOS SA 1.428.704

KROTON EDUCACIONAL SA 1.406.803

CIA BRASILEIRA DISTRIBUIÇÃO 1.404.764

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO SABESP 1.360.212

BM&FBOVESPA SA 1.343.695

LOG-IN LOGÍSTICA INTERMODAL SA 1.339.814

GENERAL SHOPPING BRASIL SA 1.231.528

QUALICORP SA 1.214.313

CCR SA 1.201.069

CTEEP CIA TRANSMISSÃO ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA 1.193.595

BRASILAGRO CIA BRAS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS 1.177.701

CIA HERING 1.112.309

CIA SANEAMENTO PARANÁ SANEPAR 1.087.438

CIELO SA 1.083.157

AES TIETÊ SA 1.083.016

DIAGNÓSTICOS AMÉRICA SA 997.302

TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES INVESTS SA 968.752

BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES SA 962.040

QGEP PARTICIPAÇÕES SA 944.661

CPFL ENERGIA SA 923.813

RESTOQUE COM CONFECÇÕES ROUPAS SA 914.526

BEMATECH SA 880.823

ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES SA 850.441

SUZANO PAPEL CELULOSE SA 841.534

CYRELA BRAZIL REALTY SA 796.701

ROSSI RESIDENCIAL SA 752.438

EQUATORIAL ENERGIA SA 737.823

MILLS ESTRUTURAS SERVIÇOS ENGENHARIA SA 717.230

TEGMA GESTAO LOGÍSTICA SA 711.946

DIRECIONAL ENGENHARIA SA 693.682

CIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA COMÉRCIO 670.175

LOJAS AMERICANAS SA 664.747

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS SA 612.220

EMBRAER SA 562.442

PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES 543.954

ALPARGATAS SA 524.702

TRISUL SA 522.210

FLEURY SA 512.752

RANDON SA IMPLEMENTOS PARTICIPAÇÕES 495.281

COSAN SA IND COM 490.254

ALIANSCE SHOPPING CENTERS SA 483.017

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS SA ELETROBRAS 451.631

Page 92: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

90

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$CIA GÁS SÃO PAULO COMGAS 435.249

OUTROS 7.938.038

CERTIFICADO DE DEPÓSITO AGROPECUÁRIO – CDA 5.584.607

SANTOS BRASIL PARTICIPAÇÕES SA 2.060.344

ABRIL EDUCAÇÃO SA 1.255.178

TRANSMISSORA ALIANCA ENERGIA ELÉTRICA SA 767.143

ALUPAR INVESTIMENTO S.A 688.904

RENOVA ENERGIA SA 678.519

CONTAX PARTICIPAÇÕES SA 134.520

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – CDB 1.270.649

BCO INDL BRASIL SA 1.095.599

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 90.358

OUTROS 84.692

DEBÊNTURES 39.299.952

SHOPPING CENTER TACARUNA SA 9.123.397

CREFISUL LEASING SA ARREND MERCANTIL 5.865.325

TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES INVESTS SA 3.847.380

PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES 3.249.569

TECNISA SA 1.923.717

CEMIG GERAÇÃO TRANSMISSÃO SA 1.838.811

BNDES PARTICIPAÇÕES SA BNDESPAR 1.526.162

BROOKFIELD INCORPORAÇÕES SA 1.161.958

B2W CIA DIGITAL 1.124.030

CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES SA CEMAT 1.049.286

LOJAS AMERICANAS SA 981.313

AMPLA ENERGIA SERVIÇOS SA 865.222

ELEKTRO ELETRICIDADE SERVIÇOS SA 798.120

ALL AMERICA LATINA LOGÍSTICA SA 740.087

UNIDAS SA 642.777

TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA SA 631.442

CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS SA 580.230

OUTROS 3.351.125

DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL – DPGE 306.269

BCO PINE SA 60.610

BCO FIBRA SA 52.760

BCO INDUSVAL SA 48.317

BCO SOFISA SA 28.789

BCO INDL COML SA BICBANCO 28.129

BCO CNH CAPITAL SA 21.859

BCO FIDIS INVEST SA (EX BCO FIAT SA) 16.336

BCO BMG SA 11.788

BCO MERCANTIL BRASIL SA 7.249

OUTROS 30.433

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS - FIDC 3.154.678

VINCI CREDITO E DESENV I FIDC SEN 1.893.287

FIDC CESP IV SÊNIOR 704.379

Page 93: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

91

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$FIC FIDC CAIXA UBS PACTUAL II 557.013

FUNDO DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES – FIEE 5.852.500

RIO BRAVO NORDESTE II FMIEE 3.762.290

MERCATTO ALIMENTOS FMIEE 2.090.210

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII 8.504.458

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO AGÊNCIAS CAIXA - FII 4.625.000

FII RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA 3.879.458

FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES – FIP 58.170.564

RIO BRAVO ENERGIA I FIP 27.785.142

BTG PACTUAL PRINCIPAL INVESTMENTS FICFIP 9.463.285

FIP TERRA VIVA 6.308.905

FIP COLISEU 6.238.378

ÓLEO E GÁS FUNDO DE INVESTIMENTO EM PART 5.970.952

OUTROS 2.403.902

FUNDO DE ÍNDICE 5.105.741

ISHARES BM&FBOVESPA SMALL CAP FUNDO ÍNDICE 2.863.891

ISHARES IBOVESPA FUNDO ÍNDICE 2.241.849

LETRA FINANCEIRA - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 574.982

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 168.752

BCO BTG PACTUAL SA 102.945

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CEF 81.989

BCO BRADESCO SA 54.392

HSBC BANK BRASIL SA BANCO MÚLTIPLO 48.718

ITAÚ UNIBANCO SA 37.866

BCO SAFRA SA 34.716

BCO DAYCOVAL SA 45.602

LETRA FINANCEIRA DO TESOURO (LFT) 27.788.742

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN) 42.908.283

NOTA PROMISSÓRIA – TRANSMISSORA ALIANÇA ENERGIA 19.359

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTNB) 478.060.263

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE C (NTNC) 209.180.115

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE F (NTNF) 1.769.241

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 22.182.026

DISPONÍVEL EM CUSTÓDIA 302.903

POSIÇÃO COMPRADA (VENDIDA) EM DERIVATIVOS -28.501.373

OUTROS REALIZÁVEIS 2.133.122

OUTRAS EXIGIBILIDADES -4.322.707

TOTAL GERAL 1.021.507.429

Page 94: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

92

RELAçÃO DOS INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS – PLANO CD

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$AÇÕES 188.615.216

VALE SA 15.204.677

PETRÓLEO BRASILEIRO SA PETROBRAS 11.156.701

ITAÚ UNIBANCO HOLDING SA 6.377.806

AMBEV S.A 6.273.052

IOCHPE MAXION SA 6.082.664

CETIP SA MERCADOS ORGANIZADOS 5.246.799

CIA ENERGÉTICA MINAS GERAIS CEMIG 5.040.591

BCO BRADESCO SA 4.833.748

GUARARAPES CONFECÇÕES AS 4.213.964

JSL SA 3.802.209

TUPY SA 3.618.614

PARANAPANEMA SA 3.601.720

MARFRIG ALIMENTOS SA 3.517.253

RANDON SA IMPLEMENTOS PARTICIPAÇÕES 3.462.606

USINAS SIDERÚRGICAS MINAS GERAIS SA USIMINAS 3.392.478

JEREISSATI PARTICIPAÇÕES SA 3.225.061

KEPLER WEBER SA 3.065.906

ITAUSA INVESTS ITAÚ SA 2.954.736

MINERVA SA 2.905.951

CIA SIDERÚRGICA NACIONAL 2.851.312

MILLS ESTRUTURAS SERVIÇOS ENGENHARIA SA 2.795.653

CIA FERRO LIGAS BAHIA FERBASA 2.692.544

DIRECIONAL ENGENHARIA SA 2.620.123

UPTICK PARTICIPAÇÕES SA 2.370.254

BRF BRASIL SA 2.188.149

BHG SA - BRAZIL HOSPITALITY GROUP 2.154.154

PORTOBELLO AS 1.963.868

BCO BRASIL SA 1.936.886

GRAZZIOTIN SA 1.924.710

TELEFÔNICA BRASIL SA 1.822.663

GERDAU SA 1.817.028

BRADESPAR SA 1.804.672

PDG REALTY SA 1.766.516

TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA SA 1.756.125

METALURGICA GERDAU SA 1.720.700

MAHLE METAL LEVE SA 1.671.414

VANGUARDA AGRO SA 1.652.014

CIA BRASILEIRA DISTRIBUIÇÃO 1.625.880

KROTON EDUCACIONAL SA 1.607.146

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO SABESP 1.574.315

BM&FBOVESPA SA 1.555.197

QGEP PARTICIPAÇÕES SA 1.545.052

LOG-IN LOGÍSTICA INTERMODAL SA 1.530.598

QUALICORP SA 1.490.827

Page 95: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

93

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$CTEEP CIA TRANSMISSÃO ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA 1.476.372

GRENDENE SA 1.464.929

UNICASA IND MÓVEIS SA 1.455.097

GENERAL SHOPPING BRASIL SA 1.406.892

CCR SA 1.390.122

CIA SANEAMENTO PARANÁ SANEPAR 1.357.844

BRASILAGRO CIA BRAS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS 1.345.400

CIA HERING 1.286.277

AES TIETÊ SA 1.253.486

CIELO SA 1.246.748

TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES INVESTS SA 1.232.957

DIAGNÓSTICOS AMÉRICA SA 1.154.281

BEMATECH SA 1.121.048

BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES SA 1.113.469

MAGAZINE LUIZA SA 1.079.756

CPFL ENERGIA SA 1.069.225

RESTOQUE COM CONFECÇÕES ROUPAS SA 1.044.751

MAGNESITA REFRATÁRIOS SA 998.842

ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES SA 984.304

SUZANO PAPEL CELULOSE SA 973.995

ROSSI RESIDENCIAL SA 932.508

CYRELA BRAZIL REALTY SA EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES 922.105

EQUATORIAL ENERGIA SA 853.959

CIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA COMÉRCIO 852.950

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS SA 779.189

LOJAS AMERICANAS SA 769.380

TRISUL SA 664.631

EMBRAER SA 650.972

ALPARGATAS SA 607.292

FLEURY SA 593.461

COSAN SA IND COM 567.421

ALIANSCE SHOPPING CENTERS SA 559.046

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS SA ELETROBRAS 522.720

CIA GÁS SÃO PAULO COMGAS 503.759

OUTROS 7.965.689

CERTIFICADO DE DEPÓSITO AGROPECUÁRIO – CDA 12.549.215

SANTOS BRASIL PARTICIPAÇÕES SA 3.626.238

ABRIL EDUCAÇÃO SA 3.563.182

RENOVA ENERGIA SA 3.518.866

TRANSMISSORA ALIANÇA ENERGIA ELÉTRICA SA 887.894

ALUPAR INVESTIMENTO S.A 797.341

CONTAX PARTICIPAÇÕES SA 155.694

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – CDB 1.435.862

BCO INDL BRASIL SA 1.251.437

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 95.198

BCO PANAMERICANO SA 26.843

Page 96: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

94

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$BCO NORDESTE BRASIL SA 25.731

BCO DAYCOVAL SA 10.327

BCO BNP PARIBAS BRASIL SA 8.486

BCO ABC BRASIL SA (EX BCO ABC ROMA SA) 7.920

PARANÁ BCO SA 7.896

BCO PINE SA 2.025

DEBÊNTURES 37.322.121

CREFISUL LEASING SA ARREND MERCANTIL 6.704.918

TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES INVESTS SA 4.394.599

PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES 3.712.342

SHOPPING CENTER TACARUNA SA 2.867.353

TECNISA SA 2.197.646

CEMIG GERAÇÃO TRANSMISSÃO SA 2.097.923

BNDES PARTICIPAÇÕES SA BNDESPAR 1.740.641

BROOKFIELD INCORPORAÇÕES SA 1.326.183

B2W CIA DIGITAL 1.284.088

CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES SA CEMAT 1.198.700

LOJAS AMERICANAS SA 1.120.381

AMPLA ENERGIA SERVIÇOS SA 988.177

ELEKTRO ELETRICIDADE SERVIÇOS SA 910.790

ALL AMERICA LATINA LOGÍSTICA SA 845.473

UNIDAS SA 734.305

TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA SA 720.873

IOCHPE MAXION SA 680.617

CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS SA 663.120

OUTROS 3.133.991

DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL – DPGE 322.671

BCO PINE SA 63.856

BCO FIBRA SA 55.586

BCO INDUSVAL SA 50.905

BCO SOFISA SA 30.331

BCO INDL COML SA BICBANCO 29.636

BCO CNH CAPITAL SA 23.029

BCO FIDIS INVEST SA 17.210

BCO BMG SA 12.419

BCO MERCANTIL BRASIL SA 7.637

OUTROS 32.063

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC 3.850.651

VINCI CRÉDITO E DESENV I FIDC SEN 2.409.642

FIDC CESP IV SÊNIOR 804.680

FIC FIDC CAIXA UBS PACTUAL II 636.329

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII 23.272.435

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO AGÊNCIAS CAIXA - FII 18.500.000

FII RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA 4.772.435

FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES – FIP 7.979.925

FIP COLISEU 7.126.698

Page 97: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

95

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$BNY MELLON GTD FIP 594.962

INVESTIDORES INSTITUCIONAIS FIP 258.265

FUNDO DE ÍNDICE 5.909.404

ISHARES BM&FBOVESPA SMALL CAP FUNDO ÍNDICE 3.314.679

ISHARES IBOVESPA FUNDO ÍNDICE 2.594.725

LETRA FINANCEIRA – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 605.775

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 177.790

BCO BTG PACTUAL SA 108.459

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CEF 86.380

BCO BRADESCO SA 57.305

HSBC BANK BRASIL SA BANCO MÚLTIPLO 51.327

ITAÚ UNIBANCO SA 39.894

BCO SAFRA SA 36.575

OUTROS 48.045

LETRA FINANCEIRA DO TESOURO (LFT) 31.642.365

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN) 70.189.940

NOTA PROMISSÓRIA – TRANSMISSORA ALIANÇA ENERGIA 20.396

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTNB) 818.013.249

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE C (NTNC) 238.970.098

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE F (NTNF) 2.021.199

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 75.688.842

DISPONÍVEL EM CUSTÓDIA 357.399

POSIÇÃO COMPRADA (VENDIDA) EM DERIVATIVOS -54.926.673

OUTROS REALIZÁVEIS 2.678.455

OUTRAS EXIGIBILIDADES -4.730.900

TOTAL GERAL 1.461.787.644

RELAçÃO DOS INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS – PGA

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$

RECURSO DISPONÍVEL EM CAIXA 16.331

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – CDB 1.193.744

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 609.511

BCO PANAMERICANO SA 171.863

BCO NORDESTE BRASIL SA 164.742

BCO DAYCOVAL SA 66.119

BCO BNP PARIBAS BRASIL SA 54.332

BCO ABC BRASIL SA 50.711

OUTROS 76.465

CONTAS A PAGAR -66.077

CONTAS A RECEBER 47.387

DEBÊNTURES 3.742.781

TELEFÔNICA BRASIL SA 346.511

BRADESPAR SA 258.511

BNDES PARTICIPAÇÕES SA BNDESPAR 217.352

Page 98: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

96

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$

OI SA 207.943

CIA BRASILEIRA DISTRIBUIÇÃO 185.575

RODOVIAS COLINAS SA 156.902

CEMIG DISTRIBUIÇÃO SA 139.486

CPFL ENERGIA SA 99.656

CIA ENERGÉTICA MARANHÃO CEMAR 99.225

LOCALIZA RENT A CAR SA 96.277

BROOKFIELD INCORPORAÇÕES SA 94.137

ECORODOVIAS CONCESSÕES SERVIÇOS SA 90.630

SUL AMÉRICA SA 90.511

MRV ENGENHARIA PARTICIPAÇÕES SA 84.658

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO SABESP 83.729

CIA SIDERÚRGICA NACIONAL 75.920

DIAGNÓSTICOS AMÉRICA SA 75.720

CIA SANEAMENTO MINAS GERAIS COPASA MG 75.235

ELEKTRO ELETRICIDADE SERVIÇOS SA 75.215

LAJEADO ENERGIA SA 74.883

TRANSMISSORA ALIANÇA ENERGIA ELÉTRICA SA 69.216

JSL SA 69.123

LOJAS RENNER SA 64.741

DUKE ENERGY INTERNATIONAL GERAÇÃO PARANAPANEMA SA 62.123

FLEURY SA 60.234

EDP ENERGIAS BRASIL SA 54.890

TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES INVESTS SA 52.228

USINAS SIDERÚRGICAS MINAS GERAIS SA USIMINAS 51.833

LOJAS AMERICANAS SA 51.697

BR MALLS PARTICIPAÇÕES SA 50.252

MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SA 45.184

IGUATEMI EMPRESA SHOPPING CENTERS SA 43.430

AES SUL DISTRIBUIDORA GAÚCHA ENERGIA SA 38.489

LIGHT SERVIÇOS ELETRICIDADE SA 37.837

OUTROS 363.426

DERIVATIVOS -140.524

DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL – DPGE 2.065.932

BCO PINE SA 408.842

BCO FIBRA SA 355.892

BCO INDUSVAL SA 325.921

BCO SOFISA SA 194.195

BCO INDL COML SA BICBANCO 189.744

BCO CNH CAPITAL SA 147.447

BCO FIDIS INVEST SA 110.191

BCO BMG SA 79.516

BCO MERCANTIL BRASIL SA 48.898

OUTROS 205.285

LETRA FINANCEIRA – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 3.878.533

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 1.138.318

Page 99: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

97

rel

aTÓ

rIo

aN

Ual

2013

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$

BCO BTG PACTUAL SA 694.416

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CEF 553.058

BCO BRADESCO SA 366.900

HSBC BANK BRASIL SA BANCO MÚLTIPLO 328.627

ITAÚ UNIBANCO SA 255.427

BCO SAFRA SA 234.176

OUTROS 307.609

LETRA FINANCEIRA DO TESOURO (LFT) 8.848.571

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN) 740.819

NOTA PROMISSÓRIA 130.586

TRANSMISSORA ALIANÇA ENERGIA ELÉTRICA SA 130.586

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTNB) 180.525

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 6.535.499

TOTAL GERAL 27.174.105

RELAçÃO DOS INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS – FAChESF SAÚDE

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$RECURSO DISPONÍVEL EM CAIXA 15.401

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – CDB 1.423.465

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 726.804

BCO PANAMERICANO SA 204.936

BCO NORDESTE BRASIL SA 196.445

BCO DAYCOVAL SA 78.843

BCO BNP PARIBAS BRASIL SA 64.787

BCO ABC BRASIL SA (EX BCO ABC ROMA SA) 60.470

OUTROS 91.180

CONTAS A PAGAR -78.572

CONTAS A RECEBER 56.506

DEBÊNTURES 4.463.033

TELEFÔNICA BRASIL SA 413.192

BRADESPAR SA 308.258

BNDES PARTICIPAÇÕES SA BNDESPAR 259.179

OI SA 247.960

CIA BRASILEIRA DISTRIBUIÇÃO 221.287

RODOVIAS COLINAS SA 187.096

CEMIG DISTRIBUIÇÃO SA 166.329

CPFL ENERGIA SA 118.834

CIA ENERGÉTICA MARANHÃO CEMAR 118.320

LOCALIZA RENT A CAR SA 114.804

BROOKFIELD INCORPORAÇÕES SA 112.252

ECORODOVIAS CONCESSOES SERVIÇOS SA 108.070

SUL AMÉRICA SA 107.929

MRV ENGENHARIA PARTICIPAÇÕES SA 100.950

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO SABESP 99.842

CIA SIDERÚRGICA NACIONAL 90.530

Page 100: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

98

INVESTIMENTOS VALOR DE MERCADO R$DIAGNÓSTICOS AMÉRICA SA 90.291

CIA SANEAMENTO MINAS GERAIS COPASA MG 89.713

ELEKTRO ELETRICIDADE SERVIÇOS SA 89.689

LAJEADO ENERGIA SA 89.294

TRANSMISSORA ALIANÇA ENERGIA ELÉTRICA SA 82.536

JSL SA 82.425

LOJAS RENNER SA 77.199

DUKE ENERGY INTERNATIONAL GERAÇÃO PARANAPANEMA SA 74.078

FLEURY SA 71.826

EDP ENERGIAS BRASIL SA 65.453

TPI TRIUNFO PARTICIPAÇÕES INVESTS SA 62.278

USINAS SIDERURGICAS MINAS GERAIS SA USIMINAS 61.808

LOJAS AMERICANAS SA 61.645

BR MALLS PARTICIPAÇÕES SA 59.923

MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SA 53.879

IGUATEMI EMPRESA SHOPPING CENTERS SA 51.788

AES SUL DISTRIBUIDORA GAÚCHA ENERGIA SA 45.896

LIGHT SERVIÇOS ELETRICIDADE SA 45.118

OUTROS 433.363

DERIVATIVOS -167.566

DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL – DPGE 2.463.495

BCO PINE SA 487.518

BCO FIBRA SA 424.379

BCO INDUSVAL SA 388.641

BCO SOFISA SA 231.566

BCO INDL COML SA BICBANCO 226.258

BCO CNH CAPITAL SA 175.821

BCO FIDIS INVEST SA (EX BCO FIAT SA) 131.396

BCO BMG SA 94.817

BCO MERCANTIL BRASIL SA 58.308

OUTROS 244.789

LETRA FINANCEIRA – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 4.624.908

BCO SANTANDER (BRASIL) SA 1.357.373

BCO BTG PACTUAL SA 828.048

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CEF 659.488

BCO BRADESCO SA 437.506

HSBC BANK BRASIL SA BANCO MÚLTIPLO 391.868

ITAÚ UNIBANCO SA 304.581

BCO SAFRA SA 279.240

OUTROS 366.805

LETRA FINANCEIRA DO TESOURO (LFT) 10.551.368

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN) 883.380

NOTA PROMISSÓRIA 155.716

TRANSMISSORA ALIANÇA ENERGIA ELÉTRICA SA 155.716

NOTAS DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTNB) 215.264

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 7.793.175

TOTAL GERAL 32.399.573

Page 101: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

FICHa TÉCNICa

PATROCINADORASChesf – Companhia Hidro elétrica do são Francisco

Fachesf (Patrocinadora para seus empregados desde 2002)

EDIçÃO E PRODuçÃOassessoria de Comunicação Institucional - aCI

COMISSÃO ExECuTIVAelaboração e revisão do conteúdo técnico

laura Jane Batista de lima – Pr (Coordenação)

anita de andrade Telles – DF

augusto Ferreira da Costa – DB

ana Claudia lins Câmara – Pss

PROJETO GRáFICO2abad Design

recife, abril de 2014

Page 102: FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

www.fachesf.com.br

Fundação Chesf de Assistência e Seguridade SocialRua Paissandu, 58 | Boa Vista | CEP 50070-210 | Recife | [email protected]