A identidade do homem americano Taiane Mendes Taborda História.
Fundação Áttila Taborda Universidade da ... - Urcamp · A URCAMP, Instituição Comunitária de...
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Fundação Áttila Taborda
Universidade da Região da Campanha
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
HISTÓRIA
BAGÉ2018
2
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHAPRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO, HUMANIDADES E ARTES
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA URCAMP
Profª. Lia Maria Herzer QuintanaReitora
Profª. Núbia JulianiVice-Reitora
Profª. Virginia Paiva DreuxPró-Reitora Acadêmica
Profª. Elisabeth DrummPró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão
Prof. Nelson Luiz SonaglioDiretor Administrativo
Sebastião Mansur KaéGerente Administrativo
3
Sumário
1 A MANTENEDORA
2 INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL
3 CONTEXTO EDUCACIONAL
4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
4.1 Histórico do Curso
4.2 Inserção Regional do Curso
5 DADOS DO CURSO
6 CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM
7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
7.1 Objetivos do Curso
7.2 Perfil do Profissional Egresso
7.3 Organização Curricular
7.4 Estrutura Curricular
7.5 Fluxograma do Curso
7.6 Integralização do Curso
7.7 Ementas e Bibliografias
7.8 Componentes Curriculares Optativos e Eletivos (disciplina de Libras)
7.9 Metodologia de Ensino
7.9.1 – Interdisciplinaridade
7.9.2 -Grupos de Estudo
7.9.3 -Atividades Extracurriculares /Extensão
7.9.4 -Grupos de Pesquisa
7.10 Políticas Públicas e Princípios de Legislação
7.10.1 -Educação em Direitos Humanos
4
7.10.2 – Educação Ambiental
7.10.3 – Educação das Relações étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
7.10.4 -Princípios de Inclusão
7.10.5 -Responsabilidade Social
7.11 Estágios
7.11.1 -Estágios Supervisionados
7.11.2 -Estágios Extracurriculares
7.12 Atividades Complementares
7.13 Trabalho de Conclusão de Curso
7.14 Validação de Componente Curricular Interno e Externo
7.15 Aproveitamento de Estudos
7.16 Procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem
7.16.1-Aceleração de estudos
7.16.2-Reavaliação de aprendizagem e estudos de recuperação paralela
7.17 Processos de Avaliação e Auto -avaliação do Curso
8.ATENDIMENTO AO DISCENTES
8.1 -Orientações gerais
8.2-Formas de Ingresso e permanência
8.3-Sistema de Acompanhamento de Gestão Acadêmica - SEGUE
8.4-Apoio Financeiro / Bolsas
8.5-NADD- Núcleo de Atendimento ao Docente e Discente
8.6-NEAD- Núcleo de Ensino à Distância (Moodle)
8.7-Nivelamento
8.8-Monitorias
8.9-Bolsas de Iniciação Científica
5
8.10-Encaminhamento de Estágios Extracurriculares
8.11-Acompanhamento do Egresso
8.12-Programas e Projetos do Curso
8.13-Material Didático aos componentes semipresenciais
9. INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
9.1-Concepções e ações na Extensão
9.9.1 Proposições de atividades curriculares
9.2-Concepções e ações na pesquisa
9.3-Concepções e ações no âmbito das Tecnologias de Informação e Comunicação noProcesso de Ensino-aprendizagem
10. CORPO DOCENTE
10.1-NDE -Núcleo Docente Estruturante
10.2-Colegiado do Curso
10.3-Coordenação do Curso
10.4-Corpo Docente do Curso
10.5-Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica
10.6-Programa de Formação Docente Continuada
11. INFRAESTRUTURA
11.1 Estrutura Administrativa
11.1.1 Central do Aluno
11.1.2 Secretaria do Centro /Curso
11.1.3 Sala de Coordenação de Centro
11.1.4 Sala de Coordenação de Curso
11.1.5 Sala de Reuniões
11.1.6 Sala de Professores
11.1.7 Ambientes de Convivência
6
11.1.8 Auditório
11.2 Ambientes de aprendizagem
11.2.1 Salas de Aula
11.2.2 Salas Ambientes
11.2.3 Laboratórios de Ensino
11.2.4 Laboratórios Especializados
11.2.5 Laboratórios de Informática
11.2.6 Núcleos
11.2.7 Unidades de Atendimento
11.2.8 Biblioteca
11.2.8.1 -Biblioteca Virtual
11.2.9 Salas de Estudo
11.3 Biblioteca
11.3.1 Biblioteca Básica
11.3.2 Biblioteca Complementar
11.3.3 Períodos Especializados
11.4 SIM -Setor de Infraestrutura e Mobilidade
11.5 Comissão de Avaliação – CPA
11.6 Comissão de Ética e Pesquisa – CEP
11.7 Convênios
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
I Cópia do Regulamento das Atividades Complementares do Curso
II Cópias do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
III Cópia do Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso
7
IV Cópia do Regulamento de Prática Pedagógica do Curso
V Regimento Interno do Núcleo Docente Estruturante
VI Cópia das Normas de Funcionamento e Utilização dos Laboratórios
VII Cópia do Regimento do Museu D. Diogo de Souza
VIII Cópia do Regimento do Museu da Gravura Brasileira
8
1 A MANTENEDORA
A Instituição Mantenedora Fundação Atilla Taborda/FAT, situada na Avenida Tupy
Silveira nº. 2099, no município de Bagé/ RS, com CEP nº 96400-110, Telefone:(53) 3242-
8244, Fax: (53) 3242-8898, e-mail: [email protected], com home-page:
http://www.urcamp.edu.br, mantém a Universidade da Região da Campanha, doravante
denominada URCAMP.
A forma de constituição jurídica está assim organizada:A Fundação Attila Taborda,
mantenedora da URCAMP, é uma instituição de direito privado cujo ato constitutivo
encontra-se registrado no livro III do Registro de Sociedades Civis a fls. 257, sob número de
ordem 365, em 13 de janeiro de 1969, do Cartório de Títulos e Documentos da Comarca de
Bagé.
A Fundação Attila Taborda é dotada de personalidade jurídica, com autonomia
administrativa e financeira e tem como finalidade manter a Urcamp, bem como órgãos ou
setores de apoio.
A Fundação Attila Taborda não tem fins lucrativos, empregando seus bens, rendas e
contribuições no atendimento de suas finalidades. É administrada pelo Presidente da
Mantenedora-FAT, por Assembleia Geral, um Conselho Diretor e um Conselho de Curadores.
Fundamenta-se no Estatuto registrado na Procuradoria Jurídica das Fundações sob Nº 12598.
Nome: FUNDAÇÃO ATTILA TABORDA - FAT
CNPJ: 87.415.725/0001-29
Endereço: AV. Tupy Silveira, 2099 - Centro - Bagé/RS
CEP: 96400-110 Caixa Postal: 141
Telefone: 0XX(53) 3242.82.44
FAX: 0XX (53) 3242.88.98
1.1 BASE LEGAL DA MANTENEDORA
▪Ato/ Data de Criação: 13 de janeiro de 1969
▪Personalidade Jurídica: Instituição de Direito Privado
9
▪Registro Público: Primeiro Tabelionato, livro nº 323 fls. 55 – nº 8195 - Registro nº
14278, fls. 168 e169 do livro 18 do Cartório de Registros Especiais, Cartório de
imóveis nº 66443,fls.39 do livro 3BB.
▪Dependência Administrativa: Particular
▪Declaração de utilidade Pública
▪Municipal: Lei nº 1700, de 05.06.1972
▪Federal: Decreto nº 69822 de 22.12.1971
▪Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos: Registro no CNAS nº 201.530.71.001
▪Certificado de Entidade Cultural: Secretaria de Educação e Cultura/ Conselho
Estadual e Cultura/ RS- Registro nº 18, de 30.04.86.
▪Ato/ Data de Aprovação do Estatuto: Estatuto aprovado pelo Procurador de
Fundações, após alterações, pelas Portarias nº 260, de 23.11.2016.
1.2 BASE LEGAL DA MANTIDA
Ato de reconhecimento: Portaria Ministerial nº 052, de 16.02.1989.
Regime Geral: Resolução CONSUN nº 07/2000 de 25/08/2000
Aprovado pelo Parecer CNE/CES 30/2002. Portaria MEC 1481 de 15/5/2002 D.O.U
16/5/02
10
2 INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL
A URCAMP, Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES), localizada nas
regiões da Campanha e Fronteira Oeste, no Sul do Estado do Rio Grande do Sul, projeta a sua
ação de ensino, de pesquisa e de extensão a partir da sua constituição enquanto instituição
Comunitária, Regional e Filantrópica. A instituição atua nas regiões, desde 1953, com a
implantação da unidade de Bagé e, ao longo de sua trajetória, ampliou para os demais campi.
Atualmente, desenvolve ações de ensino, de pesquisa e de extensão em 21 cursos,
distribuídos nos seguintes centros: Ciências da Educação, Humanidades e Artes (CCEHA);
Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Ciências da Saúde (CCS) e Ciências Exatas e
Ambientais (CCEA). Em sua visão, projeta “Até 2022, ser uma Instituição de referência
para a comunidade interna e externa, pela participação nas ações dirigidas ao
desenvolvimento regional sustentável e seus reflexos na sociedade”.
Nessa seção, estão detalhados os elementos o perfil institucional, incluído o histórico
da instituição, apresentado em quatro fases que definem a sua constituição: 1) construção de
uma universidade; 2) ampliação do território de atuação; 3) crise institucional, financeira e
acadêmica, e; 4) reconstrução institucional, financeira e acadêmica. As diretrizes estratégicas
e os objetivos e metas apresentados refletem o compromisso institucional em consolidar a sua
ação no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão em todas as áreas de atuação
acadêmica.
2.1 URCAMP A INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR:
REGIONAL, COMUNITÁRIA E FILANTRÓPICA
A URCAMP parte da concepção de universidade1como uma organização definida e
identificada “[...] pela pluralidade de objetivos, pela diversificação de funções, pela variedade
de públicos: uma multiversidade” (MARTINS, 2008, p. 42). Essa concepção elaborada por
Clark Keer2, ao caracterizar a moderna universidade americana frente as transformações da
sociedade e a superação das concepções clássicas resume que a mesma reúne as universidades
1
Não referente à categorização de instituições superiores.2No livro The uses oftheUniversity, de 1963
11
de pesquisa, de ensino, de profissionalização e de prestação de serviços à comunidade, por
meio de um sistema de pós-graduação, que associa a pesquisa ao ensino, o que promove o
reconhecimento do trabalho de pesquisa enquanto profissão.
Na perspectiva organizacional, a “multidiversidade” a instituição se aproxima do
modelo empresarial e sistêmico, cujas partes estão conectadas pela lógica do conhecimento.
Dentre as controvérsias em relação a concepção de multidiversidade, destaca-se o caráter de
subordinação da liberdade acadêmica aos interesses empresariais e o imperativo do retorno
financeiro (MARTINS, 2008). Por outro lado, Boaventura de Souza Santos (2005), apresenta
o modelo de universidades privadas e comunitárias, localizadas em países centrais e
semiperiféricos, que, por meio do conhecimento pluriversitário3, assumem o seu compromisso
social com as mesmas, ou seja, a extensão como um serviço à comunidade (SANTOS, 1986).
A URCAMP, em decorrência de sua origem, trajetória e atuação nas regiões da
Campanha e da Fronteira Oeste, define-se como uma instituição cuja atuação é sustentada
pelos seguintes pilares: regional, comunitário, filantrópico que, associados, configuram e
materializam a responsabilidade social diante de sua comunidade.
2.1.1 Ser regional: os desafios do desenvolvimento social, econômico e ambiental
Em decorrência da atuação em projetos para promoção do desenvolvimento regional, a
Instituição adotou a perspectiva de Sen (2000), uma vez que a sua proposta ultrapassa a
discussão tradicional sustentada pelo crescimento econômico e inclui as capacidades sociais e
a liberdade de atuação individual ou social, como motores do desenvolvimento, ou seja, “o
desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com a melhora da vida que levamos e
das liberdades que desfrutamos” (SEN, 2000, p. 29).
Nesse sentido, a URCAMP parte da premissa da valorização das particularidades
regionais, do território, enquanto fator de diferenciação. Sustenta na perspectiva do
desenvolvimento enquanto mosaico, não centrado exclusivamente no econômico, mas na
relação deste com os aspectos sociais (saúde, educação, cultura). Desta forma, a URCAMP
assume seu papel de agente de interlocução e de liderança para a constituição dos territórios
da Campanha e da Fronteira Oeste, considerando suas particularidades, porém sem perder a
relação com o global.
2.1.2 Ser comunitária
3 Ver Políticas de pesquisa.
12
As instituições comunitárias, na sua origem, tinham a intenção de suprir a ausência do
ensino superior público, sobretudo nas regiões do interior do país, em decorrência do interesse
da sociedade civil do espaço geográfico e cultural, “[...] com a responsabilidade e a
determinação de uma força motriz” (VANNUCCHI, 2004, p. 9). O reconhecimento e a
consolidação das universidades comunitárias brasileiras, data da década de 1980 e, no âmbito
do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), em 1985, foi aprovada a
moção em favor das instituições comunitárias a receberem recursos públicos. Na constituição
de 1988, no artigo 213, foi consolidado o status constitucional de universidade comunitária
como instituição pública, não-estatal, no âmbito do ensino superior.
Na LDB, em 1996, foram instituídas as categorias e distinguindo as instituições
comunitárias das privadas, pelo fato de as primeiras “[...] são instituídas por grupos de
pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, incluindo cooperativas de professores e
alunos que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade”
(VANNUCCHI, 2004, p. 13). A Lei 12.881, de 12 de novembro de 2013, no seu Art. 1º, define
as Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) como sendo as organizações da
sociedade civil brasileira que possuem, cumulativamente, as seguintes características: I - estão
constituídas na forma de associação ou fundação, com personalidade jurídica de direito
privado; II - patrimônio pertencente a entidades da sociedade civil e/ou poder público; III -
sem fins lucrativos. A URCAMP, teve sua homologação, enquanto ICES por meio da Portaria
MEC 316/215, de 29/04/15 – D.O.U. 30/04/2015.
Estas características estão presentes na história da FAT/URCAMP, sendo que a origem
da instituição foi a com a Faculdade Católica de Filosofia, Ciências e Letras de Bagé, fundada
em 17 de junho de 1957, totalizando, em 2017, 60 anos de ensino superior na região.
Atualmente, em seu estatuto a mantenedora da URCAMP, a FAT é: 1) formada pela totalidade
dos docentes da URCAMP, e por representantes de instituições públicas ou da sociedade civil
organizada, que defendem os interesses e a sua finalidade social; 2) constituída na forma de
uma fundação; 3) uma instituição sem fins lucrativos. Cabe ressaltar que o Conselho da FAT é
formado pela maioria de docentes, o que lhe garante a concepção necessária para a condução
de ações de caráter acadêmico em prol de seus objetivos sociais.
2.1.3 Ser filantrópica
A FAT/URCAMP considera que as ações filantrópicas devam ser ampliadas em nosso
país, por isso a filantropia, no âmbito da Educação, tem sido o propósito primordial da
13
instituição, desde a sua fundação. A concessão de bolsas parciais ou integrais, associados a
projetos e programas de extensão e ação comunitária, foi o mecanismo que oportunizou o
acesso a Educação Básica e Superior, nas regiões da Campanha e da Fronteira Oeste.
Atualmente, a FAT/URCAMP é certificada pela Certificação de Entidades
Beneficentes de Assistência Social na Área da Educação (CEBAS), e cumpre os requisitos
necessários de atendimento das políticas públicas orientadas para a promoção da inclusão
social, conforme os termos da Lei nº 12.101/2009, e suas alterações. Em 2017, 1.422 bolsas
parciais ou integrais do Programa Universidade para Todos (PROUNI) foram contratadas
pelos acadêmicos da Instituição, representando 31,2% do total de matrículas. Importante
ressaltar que na Instituição observa-se uma evasão praticamente inexistente de alunos que
recebem bolsa parcial ou integral do PROUNI.
Além disso, projetos de pesquisa, de extensão e de ação comunitária expressam a
vocação e o compromisso social da instituição evidenciados nos Projetos Pedagógicos de
Cursos (PPCs). Destaca-se também as ações desenvolvidas pelo Hospital Universitário (HU),
no âmbito da saúde; pelos museus, enquanto memória e patrimônio cultural da região; e pelo
projeto da Casa da Menina, de caráter assistencial. Constata-se que, mesmo em pequena
escala, estas ações têm contribuído para a redução da desigualdade social, no que tange ao
acesso e a permanência na educação superior na região.
2.2 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DA URCAMP
Missão
Produzir e socializar o conhecimento para a formação de sujeitos socialmente responsáveis
que contribuam para o desenvolvimento global.
Visão
Até 2022, ser uma Instituição de referência para a comunidade interna e externa, pela
participação nas ações dirigidas ao desenvolvimento regional sustentável e seus reflexos na
sociedade.
Valores
I - Humanismo: a valorização do ser humano consciente, crítico e comprometido consigo
e com os outros;
14
II - Bem comum: a primazia do coletivo, social e comunitário sobre os interesses
individuais;
III - Educação transformadora: das pessoas e da realidade;
IV - Pluralidade: de ideias, garantindo a liberdade de ensino, de pesquisa e de expressão em
todas as áreas de conhecimento, e
V - Universalidade e particularidade: a relação entre o compromisso universal e a
vocação comunitária e regional.
15
3. CONTEXTO EDUCACIONAL
3.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA
O Rio Grande do Sul é um dos estados com destaque para a qualidade do ensino
existente, sendo apontado pelos indicadores referentes às taxas de aprovação, reprovação e
abandono, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio. A situação na Região da
Campanha se aproxima bastante da já descrita para o Rio Grande do Sul, em que se verifica
que o município de Bagé apresenta a taxa mais aproximada ao índice do estado (4,53%),
ficando com o melhor indicativo (4,93%).
Figura 2: Taxa de Analfabetismo Funcional
Dos sete municípios que compõem o Corede Campanha (Aceguá, Dom Pedrito Bagé,
Hulha Negra, Caçapava do Sul, Lavras do Sul e Candiota), quatro apontam para os índices
superiores ao índice regional e nenhum dos municípios analisados têm o percentual inferior ao
do estado. Esforços devem ser feitos para que os dados venham a se aproximar do índice do
RS, dentre eles, considera-se que devam continuar ocorrendo investimentos na formação
inicial e continuada de professores, bem como o planejamento de estratégias que estimulem a
permanência dos alunos na escola, com vistas à conclusão do Ensino Fundamental ou Médio.
Outras estratégias podem ser implementadas para a redução do índice de analfabetos; o
mercado de trabalho deveria valorizar e incentivar a educação de seus colaboradores, pois isso
lhes traria benefícios econômicos. As escolas também podem contribuir se promoverem ações
para que os familiares de seus alunos também frequentem a escola.
Os dados ainda estão distantes da meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que
pretendia reduzir a taxa nacional de analfabetismo para 6,5% em 2015. Até o momento foi
16
possível fechar o ano com o dobro desta taxa, o que indica que numa projeção de 10 anos não
será ainda possível conseguir erradicar o analfabetismo em nosso país.
No que se refere ao número de matrículas no Ensino Médio, observa-se que ele é
superior ao do estado. Ressalta-se que a permanência do aluno na escola foi amplamente
incentivada pelo PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).
Porém, ao longo de 10 anos (2005-2015) tem ocorrido uma redução de matrículas no Ensino
Médio, apesar de um aumento do número de escolas que o oferecem, e diminuição mínima no
número de professores.
No que tange à educação infantil a região da Campanha, onde Bagé está inserida,
apresentou um crescimento de 0,49% no período de 2005 a 2015. Entretanto, no âmbito do
Ensino Fundamental, houve redução no número de matrículas, decréscimo no número de
professores e de escolas (COREDE Região da Campanha).
Com relação ao índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – índice
calculado a partir do rendimento escolar (taxas de aprovação e abandono) e do desempenho
dos alunos em provas amostrais aplicadas a cada dois anos pelo Ministério da Educação - da
4ª. Série ou 5º ano, observa-se que o município de Aceguá, na região da Campanha, tem
superado a meta nacional e estadual, enquanto que os demais, em 2015, estão abaixo da meta
do estado, apesar de evidenciarem pequenos avanços a cada ano.
Quanto aos dados referentes ao IDEB dos anos finais do Ensino Fundamental (8ª
Série ou 9º Ano), destaca-se que os municípios com resultados em 2015, apresentam índices
não só abaixo da meta estabelecida para o estado e o país, mas para o índice gaúcho atingido
(4,3). O município de Lavras do Sul, dentre os 7 municípios que compõe o Corede na Região
da Campanha é o que mais se aproximou do índice obtido no RS, no que se refere ao
desempenho nos Anos Finais do Ensino Fundamental, enquanto que manteve os piores índices
em relação ao desempenho nos Anos Iniciais na referida região. A meta nacional era de 4,7
para 2015 e para 2021 é de 5,5.
3.2 CONTEXTO REGIONAL
No PDI 2018-2022 a URCAMP reitera seu compromisso com o desenvolvimento
regional ao reafirmar a sua Missão de Produzir e socializar o conhecimento para a formação
de sujeitos socialmente responsáveis que contribuam para o desenvolvimento global. Esse
compromisso acompanha a trajetória da instituição, desde a sua origem. Com seus campi
localizados na Região Funcional 6 (RF6), na metade sul do Rio Grande do Sul, a instituição
17
está presente nas regiões do Corede4 da Campanha5, nos municípios de Bagé e Dom Pedrito, e
do Corede da Fronteira Oeste6, nos municípios de Alegrete, Santana do Livramento e São
Gabriel, conforme Figura 1.
Figura 1: Localização dos Campi da URCAMP, na Região Funcional 6 (RF 6)
Fonte: Baseado em SEPLAG, 2010
Para avançar nesse compromisso, a URCAMP buscou, a partir de 2016, aproximar-
se ainda mais do seu contexto regional, ao assumir a Coordenação do Corede Campanha
(Gestão 2016/2017), a partir de pleito eleitoral, e atuar diretamente na elaboração do Plano de
Desenvolvimento Estratégico – PED Campanha e na definição dos 10 projetos prioritários
para a Região Funcional 6 de Planejamento do Estado do Rio Grande do Sul.
4Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), pessoas jurídicas de direito privado, organizar-se-ão sob aforma de associações civis, sem fins lucrativos, regulamentados pelo Decreto Nº 35.764, de 28 de dezembro de1994, criados pela lei nº 10.283, de 17 de outubro de 1994, que objetiva promover ações de desenvolvimento,nas respectivas áreas de abrangência, por meio da governança envolvendo poder público e sociedade civilorganizada.5O Conselho Regional de Desenvolvimento Campanha (Corede Campanha) possui uma área de 18.240,9 km². Acidade pólo do Corede é Bagé e abrange também os municípios de Aceguá, Caçapava do Sul, Candiota, DomPedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul. O Codere Campanha, surgiu do interesse da região, no ano de 1990, como objetivo de promover o desenvolvimento regional, harmônico e sustentável, por meio da integração dosrecursos e das ações de governo da região, visando a melhoria da qualidade de vida da população, à distribuiçãoequitativa da riqueza produzida, o estímulo à permanência do homem em sua região e a preservação erecuperação do meio ambiente (COREDE CAMPANHA, 1999). Tendo em vista o seu compromisso com odesenvolvimento regional, destaca-se que, desde a origem do Corede Campanha, a URCAMP é membro nato daAssembleia Geral e participou ativamente da elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região daCampanha, no ano de 2010, e da revisão do em 2016/2017. Da mesma forma, atua amplamente nas ações doCorede da Fronteira Oeste.6O Conselho Regional de Desenvolvimento Fronteira Oeste (Corede Fronteira Oeste) possui uma área de46.231,0 km². A cidade polo do Corede é Uruguaiana, que abrange também os municípios de Alegrete, Barra doQuaraí, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santanado Livramento, São Borja e São Gabriel.
Bagé
18
Na sequência, serão apresentados dados socioeconômicos da Região Funcional 6,
compreendendo os Coredes da Campanha e da Fronteira Oeste e a concepção de
desenvolvimento regional e, a constituição e as principais ações desenvolvidas nos campi.
Tendo em vista o seu compromisso com o desenvolvimento regional, destaca-se que,
desde a origem do Corede Campanha, a URCAMP é membro nato da Assembleia Geral e
participou ativamente da elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região da
Campanha, no ano de 2010, e da revisão do em 2016/2017. Da mesma forma, atua
amplamente nas ações do Corede Fronteira Oeste.
1) 2.1.1 As regiões da Campanha e da Fronteira Oeste e a concepção de
desenvolvimento regional
A Região Funcional 6, conforme dados da Secretaria de Planejamento do Rio
Grande do Sul (SEPLAG), possui uma população de 746.419 habitantes7, sendo que, desta,
86% residem na área urbana e 14% na área rural. Além disso, a RF 6, caracteriza-se pela:
2) formação histórico-cultural influenciada pelas atividadesrurais desenvolvidas
principalmente em médias e grandes propriedades com pouca ocupação de mão de
obra;3) formação de uma estrutura urbana esparsacom grandes vazios demográficos;4) faixa de fronteira internacional com o Uruguai e Argentina, que não se constituiu em
um ativo para o seu desenvolvimento.
A população da RF6 corresponde a aproximadamente 7% da população gaúcha, e os
municípios de maior porte Uruguaiana e Bagé, onde está localizado o Campus Sede da
URCAMP, seguidos de Santana do Livramento e Alegrete, onde estão localizados mais dois
campi, concentram 54% da população total da Região. Por outro lado, a RF6 apresenta a mais
baixa densidade demográfica do RS, ou seja, 12 habitantes por km2, e a maior concentração
fundiária. Além disso, a RF6 apresentou uma taxa de crescimento demográfico negativa de
0,30% ao ano, no período de 2000-2010, e é a segunda região com menor crescimento do
Estado. A região de abrangência do Corede Campanha teve taxa de crescimento de 0,04%, e a
da Fronteira Oeste, de -0,43%. Destacam-se os municípios de Hulha Negra e Aceguá, no
Campanha, tiveram crescimento de 1,21% e 1,13%, enquanto Santana do Livramento e
Alegrete, no Fronteira Oeste, tiveram taxa negativa de 0,96% e 0,82%, segundo dados da
SEPLAG (2017).
Em relação ao sistema produtivo, a Seplag (2017) aponta que a RF6 apresenta
índices industriais baixos, ênfase para a produção primária, centrada na pecuária extensiva e7IBGE/Censo 2010.
19
no arroz irrigado. Em 2014, A RF6 apresentava um Produto Interno Bruto (PIB) de 16 bilhões
de reais, correspondendo a 4% do total do RS, sendo que a Região da Fronteira Oeste e da
Campanha possuem uma participação de 70% e 30%, respectivamente. Os municípios de
Uruguaiana, Bagé, Alegrete e São Borja são os que mais contribuem com a geração de
valores. Com relação ao sistema produtivo da RF6, a SEPLAG (2017) aponta para as
seguintes situações:
1) a agropecuária destaca-se em relação a média do Estado, que é de 8%, sendo que na
Região do Corede Campanha, a agropecuária é responsável por 17,2% do valor da
produção e no Corede Fronteira Oeste, por 21,9%;2) a indústria possui uma participação menor nas regiões dos dois Coredes, em relação à
média do Estado (25,2%), ou seja, na Campanha, a indústria é responsável por 20,6%
da produção total da Região e na Fronteira Oeste, por 15,2%;3) a pecuária é relevante do ponto de vista das potencialidades da RF 6, porém, apresenta
baixa integração da cadeia, rebanho heterogêneo e baixa rastreabilidade, o que favorece
os altos índices de abigeato. A região da Fronteira Oeste é responsável por 13,8% e a
região da Campanha é responsável por 6,7% do valor total do Estado; 4) destaca-se a expansão da produção de sementes e da fruticultura, especialmente a
vitivinicultura;5) a RF6 apresenta ainda boas potencialidades no desenvolvimento do setor energético,
tanto com relação à biomassa e eólica, quanto com a energia termelétrica;6) a indústria da RF6 é pouco relevante no âmbito estadual, com destaque para os setores
relacionados ao processamento de produtos de origem vegetal e animal, sendo que a
estrutura de atividades da indústria de transformação está centrada na fabricação de
produtos alimentícios, que representa 8,38% da produção do segmento no RS;7) a indústria extrativa também é importante no Corede Campanha, com a exploração do
carvão.
Com relação ao Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese8), segundo a dados
da FEE (2016), os dois Coredes da Região Funcional 6, Campanha e Fronteira Oeste,
apresentam índice na faixa de médio desenvolvimento, com valores de 0,6986 e 0,6844,
respectivamente, referente a 2013.
O Idese da região da Campanha apresenta resultado de 0,6986, inferior ao estado do RS
(0,7465). Com relação ao Idese Saúde, a região da Campanha (0,7773) apresenta índices
inferiores aos do RS (0,8086) em todos os indicadores analisados. Destaca-se ainda que, entre
8O Idese dos municípios, das microrregiões, dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e do Estado do Rio Grande do Sul (RS), avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à Educação, à Renda e à Saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento.
20
os indicadores analisados na região da Campanha, as mortes por causas evitáveis apresentam
o pior resultado, com índice de 0,5304, enquanto que a mortalidade de menores de 5 anos, o
melhor resultado (0,8975). Quanto ao Idese Renda (0,6402) a região da Campanha apresenta
índices inferiores aos do RS (0,7521) em todos os indicadores analisados, sendo que, a
geração de renda apresenta o pior resultado, com índice de 0,5897. Com relação ao Idese
Educação (0,6784), a região da Campanha apresenta índices inferiores aos do RS (0,6790),
com exceção dos indicadores referentes a pré-escola (0,6897) e do ensino médio (0,8410).
O Idese de 2013 da região da Fronteira Oeste de 0,6844, também inferior ao estado do
RS (0,7465). Com relação ao Idese Saúde, a região da Fronteira Oeste (0,7614) apresenta
índices inferiores aos do RS (0,8086) em todos os indicadores analisados. Destaca-se ainda
que, entre os indicadores analisados na região da Fronteira Oeste, as mortes por causas
evitáveis apresentam o pior resultado, com índice de 0,5599, enquanto que a mortalidade de
menores de 5 anos, o melhor resultado (0,8871). Quanto ao Idese Renda (0,6180) a região da
Fronteira Oeste apresenta índices inferiores aos do RS (0,7521) em todos os indicadores
analisados, sendo que, a geração de renda apresenta o pior resultado, com índice de 0,5890.
Com relação ao Idese Educação (0,6738), a região da Fronteira Oeste apresenta índices
inferiores aos do RS (0,6790), com exceção dos indicadores referentes ao ensino médio
(0,7955).
Apesar dos indicadores de desenvolvimento social apresentarem índices inferiores aos
do Estado do RS, a URCAMP, desde a sua origem, tem desenvolvido ações, tais como a
expansão do número de campi para oito municípios na RF6, o que ampliou significativamente
a oportunidade de inserção dos jovens na educação superior, em uma época em que não
existiam instituições de educação superior pública9.
A partir da elaboração dos planos da Região da Campanha e da Fronteira Oeste10, para
o período de 2015-2030, a URCAMP assume seu papel de agente de interlocução e de
liderança para a constituição desses territórios, considerando suas particularidades, expressas
em suas missões e diretrizes estratégicas11.
A visão da região de abrangência do Corede da Campanha: “Construir até 2030, o
desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) da Região da Campanha
valorizando as potencialidades regionais, otimizando os processos produtivos e promovendo a
9 Em 2005, foi criada a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), multicampi, cuja sede foi estabelecida em Bagé, sendo que, entre seus 10 campi, 7 foram instalados em municípios nos quais a URCAMP mantinha unidades.10A URCAMP não participou diretamente do processo do PED da Fronteira Oeste. Por ocasião da reunião das Estratégias e dos 10 projetos prioritários para a Região Funcional 6, houve a integração dos PEDs.11Construídas com a participação de representantes de todos os municípios que compõem os dois Coredes.
21
qualidade de vida e o fortalecimento da governança regional” (DRUMM, 2017). Foram
definidas nove diretrizes estratégicas para o desenvolvimento da Região da Campanha,
conforme segue:
Na perspectiva da gestão econômica foram definidas duas diretrizes, conforme segue:
D1 - Desenvolvimento por meio de uma economia diversificada (agropecuária,
agricultura e pecuária familiar, energia, agroindústria, turismo), fortalecida e focada na
vocação regional; D2 - Desdobramento sustentável da matriz produtiva regional, por meio da
qualificação dos recursos humanos, com investimentos em infraestrutura, em pesquisa
científica e tecnológica e em inovações.
Na perspectiva da gestão social, foram definidas quatro diretrizes, conforme segue:
CULTURA: D3 - Promoção da produção e do acesso aos bens culturais regionais
(patrimônio material e imaterial); EDUCAÇÃO: D4 - Ênfase na educação, inclusiva e acessível, em todos os níveis,
como fonte de perspectivas para o jovem e na educação profissional, formação técnica
e superior, orientada para a pesquisa científica e tecnológica e para o desenvolvimento
da região; SAÚDE: D5 - Ampliação das condições de saúde básica (inclusiva e acessível) para a
qualidade de vida e de atendimento de média e alta complexidade na região; SEGURANÇA: D6 - Ampliação das condições de segurança pública, como
decorrência de ações no âmbito da infraestrutura, da educação, da economia e do bem
estar social.
Na perspectiva da gestão ambiental foi definida uma diretriz, conforme segue:
D7 - Exploração sustentável do bioma Pampa, por meio do uso de tecnologias, com
ênfase na preservação das suas condições e na recuperação de áreas degradadas.
Na perspectiva da gestão infraestrutura foi definida uma diretriz, conforme segue:
D8 - Ampliação e melhorias da infraestrutura logística, energética e de comunicação.
Na perspectiva da gestão institucional foi definida uma diretriz, conforme segue:
D9 - Ampliação da representação político institucional, por meio de governança
efetiva e articulada (organização social ampla entre os municípios e demais escalas de
governo), orientado pelo Planejamento Estratégico 2017 – 2030.
Visão da região de abrangência do Corede da Fronteira Oeste: “Ser reconhecida, até
2030, como uma região de vanguarda no Estado do Rio Grande do Sul pela sua excelência no
desenvolvimento sustentável com foco na economia, turismo, infraestrutura, aspectos sociais
22
e institucionais”12. As diretrizes Estratégicas da região de abrangência do Corede Fronteira
Oeste são as seguintes:
Buscar através da representação política e institucional formas para promover a
competitividade e aguçar a visão empreendedora para o desenvolvimento da região; Incentivar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico para ser empregado no
agronegócio e turismo local; Fazer uso dos recursos naturais para produção de energia, alimento e culturas
diversificadas; Investir em saneamento básico, pavimentação urbana e rural para melhorar o acesso
aos municípios; Propor um plano de turismo regional; Qualificar os atendimentos da rede de saúde; Elaborar instrumentos regionais (articulações) para qualificar a máquina pública,
identificar e implementar projetos de desenvolvimento para a região.
A partir das visões regionais e das diretrizes estratégicas, foi priorizada a seguinte
carteira de projetos estruturantes: 1) Sistemas produtivos sustentáveis; 2) Turismo Regional;
3) Saúde e desenvolvimento; 4) Tecnologias ambientais; 5) Logística e estradas vicinais; 6)
Desenvolvimento da governança regional (RF6); 7) Educação e cultura regional; 8) Ciência,
Tecnologia e inovação para o desenvolvimento regional; 9) Eficiência energética regional; 10)
Eventos comerciais e festivais artísticos, culturais e gastronômicos.
Com relação ao projeto sobre Educação e cultura regional, incluídos o projeto
referente aos Eventos comerciais e festivais artísticos, culturais e gastronômicos, destaca-se a
atuação dos docentes e discentes do curso de Arquitetura e Urbanismo, tendo em vista o valor
do patrimônio arquitetônico da região. A proposta de implementação do curso Tecnologia em
Gastronomia é uma resposta as demandas da região. Projetos de pesquisa interdisciplinares
têm trabalhado temas como patrimônio cultural e ambiental, envolvendo recursos de
tecnologia da informação.
A manutenção do Museu Dom Diogo e do Museu da Gravura Brasileira, localizados
em Bagé, e o Museu de Arte da ASPES, localizado em Santana do Livramento, é um exemplo
do compromisso institucional com a memória da região bem, como tem na proposição de
ações, eventos e exposições que oportunizem o acesso da população. A participação de
docentes nos conselhos municipais de cultura, patrimônio e de turismo, oportunizam a
construção de uma rede de discussão e de ampliação da rede em prol da cultura. Na
12 Fonte: PED Fronteira Oeste 2015-2030, 2017 (mimeo).
23
perspectiva da pós-graduação stricto sensu, a proposta é a de implementar um mestrado em
Educação, cidadania e patrimônio cultural e ambiental.
No âmbito do ensino de graduação, os cursos de Psicologia, Pedagogia, História,
Educação Física, Ciências Biológicas, Administração e Tecnologia da Informação atuam na
perspectiva de contribuir com a formação de docentes e de empreendedores que assumam
uma postura inovadora frente aos desafios regionais. A participação de docentes em fóruns de
discussão sobre empreendedorismo e inovação social oportunizam a reflexão sobre a relação
com a região. Além disso, em termos de extensão, destaca-se a atuação da Brinquedoteca, do
Núcleo de Atendimento ao Docente e Discente (NADD) e do Núcleo de Psicologia.
A consolidação dos grupos de pesquisa em Educação, ambiente e em tecnologias
educacionais oportunizarão avanços necessários para a implementação de Mestrado em
Ensino. Turmas de especialização na área da educação tem ocorrido, mesmo diante dos
desafios econômicos da região. Faz-se necessária a ampliação da oferta de bolsas e
implementação de bolsas CNPq e CAPES. Um exemplo na região é o Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), coordenado pela URCAMP.
Além de exercer o seu compromisso originário de desenvolvimento da Educação
Superior na Região, a URCAMP mantém uma rede de quatro escolas de Ensino Fundamental,
de Ensino Médio e Técnico Profissional também em Nível Médio. Assim, a educação superior
e a educação básica foram os pilares que constituíram a identidade comunitária e regional da
URCAMP, principalmente quando não havia instituição de ensino superior pública nesta
região de abrangência. Em nível de Educação Superior oferece cursos de graduação,
abrangendo todas as áreas de conhecimento humano e cursos de pós-graduação,
comprometidos com a crescente demanda social de contínua atualização de conhecimentos. A
URCAMP disponibiliza em 22 cursos em funcionamento, em 2017, comprometidos com a
crescente demanda social de contínua atualização de conhecimentos, um total de 4.563
estudantes, distribuídos por Campus e por Centros de Ciências que compõem as áreas de
atuação acadêmica.
A ênfase da URCAMP na adoção de metodologias inovadoras é uma resposta para as
demandas do atual perfil do aluno da instituição, que exige cada vez mais o uso de recursos
tecnológicos e de estratégias de ensino-aprendizagem que oportunizem uma experiência de
formação. A atualização do ambiente virtual de aprendizagem (Moodle) bem como a adoção
de tecnologias que oportunizem a implementação sistemática e gradativa do ensino a
distância, ou a possiblidade de ensino híbrido, são exemplos de ações adotadas pela
URCAMP, tendo em vista os anseios da sociedade regional.
24
Cabe ressaltar o afastamento da URCAMP na participação de políticas públicas de
estímulo a implementação de ambientes de inovação, tais como parques tecnológicos e
incubadoras, devido a questões administrativas e financeiras, que inviabilizaram a existência
das certidões negativas de débitos fiscais e trabalhistas. Essa situação está encaminhada, o que
no futuro oportunizará o acesso a recursos públicos, com essa finalidade.
A pesquisa, de natureza aplicada e orientada para as especificidades regionais,
especialmente nas áreas das agrárias, ambientais, da educação e cultura, da saúde e
tecnologias, em consonância com o predomínio econômico e a realidade social das regiões da
Campanha e da Fronteira Oeste. Nesse sentido, a URCAMP desenvolve ações de pesquisa em
todos os campi, por meio do seu quadro de pesquisadores, tanto em projetos individuais como
em projetos coletivos.
A Editora da Universidade da Região da Campanha (EDIURCAMP) busca atender a
editoração de publicações com critérios científicos e qualidade superior. A função da editora é
proporcionar um tratamento técnico especializado a cada publicação como o projeto editorial
e gráfico. A EDIURCAMP é responsável pela editoração entre outros, da Revista do CCEI; da
Revista Científica Rural; das Revistas do Congrega URCAMP, dos Anais do Congrega
URCAMP.
A URCAMP organiza e promove com regularidade anual o evento CONGREGA
URCAMP, congresso multidisciplinar de âmbito regional constituído pelos eventos Jornada
de Pesquisa e de Pós-Graduação, Mostra de Iniciação Científica, Mostra de Iniciação
Científica Júnior, Mostra de Extensão e Projetos Comunitários, Mostra de Trabalhos de
Conclusão de Curso e, Minicursos. Neste evento é apresentada à comunidade científica e à
sociedade, a produção científica desenvolvida em diferentes Instituições de Ensino Superior,
Ensino Médio, Instituições de Pesquisa e Órgãos de Extensão do Brasil e exterior.
Quanto ao projeto regional Desenvolvimento da governança regional (RF6), a
questão foi amplamente discutida durante a elaboração do PED, especialmente devido a
fragilidade das relações identificadas no diagnóstico realizado. A existência de várias
instituições envolvidas com a questão regional pode ser entendida como um fator positivo,
desde que haja a convergência de ações e propostas e não uma disputa por recursos públicos.
Nessa perspectiva, torna-se necessário ampliar a pesquisa em torno do desenvolvimento da
região bem como o fortalecimento das relações interinstitucionais. A URCAMP enquanto
instituição de ensino comunitária, a partir dos vínculos com instituições públicas, privadas e
representantes da sociedade civil é um agente para a implementação e o fortalecimento de
uma agenda propositiva em diferentes escalas (local, regional, estadual, nacional e
25
internacional).
26
4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
4.1 HISTÓRICO DO CURSO
A Região da Campanha Meridional é uma das microrregiões do Rio grande do Sul, que
compreende os municípios de Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha
Negra e Lavras do Sul. Esses municípios possuem 239 escolas, sendo 68 da rede estadual, 136
da rede municipal, 34 particulares e 1 instituto federal (COREDE CAMPANHA, 2016).
A formação histórica dessa região caracterizou-se como um espaço de constantes
guerras e arranjos diplomáticos, ocorridos no final do século XVII até o século XIX, entre
espanhóis e portugueses pela ampliação dos limites fronteiriços entre Brasil e Uruguai. Mas,
apesar do caráter bélico, a regiãocresceu economicamente ao fornecer alimentos e outros bens
para as demais regiões do Brasil. E, no início da década de 40, do século XX, era considerada
a região mais rica e populosa do Rio Grande do Sul. Os vestígios do passado glorioso se
perpetuam nos prédios públicos, nas igrejas, nos cemitérios, nos documentos antigos e nos
contos e representações do imaginário popular presentes em cada município.
Assim o Curso de licenciatura em História, da Urcamp, possui um projeto pedagógico
voltado para atender a identidade local, visando formar um Historiador que tenha habilidade
para o ensino, pesquisa e preservação do patrimônio cultural. Para tanto a estrutura curricular
compreende disciplinas organizadas em oito eixos: Formação Específica em Histórica Geral;
Formação Específica em Histórica do Brasil e Rio Grande do Sul; Formação Pedagógica;
Formação Humanística e Social Geral; Formação para preservação em patrimônio; Formação
para pesquisa; e Prática Docente.
O Curso de História atende as necessidades da Região da Campanha, pois busca:
a) Suprir o déficit de profissionais com formação em História na região;
b) Habilitar profissionais na área de História para atuar na Educação Básica,
estabelecendo relações entre as várias etapas do desenvolvimento da sociedade em seus
aspectos relevantes: social, econômico, político e cultural;
c) A formação de professores que já atuam em escolas, sem oportunidades de
aprimoramento cultural em decorrência de muitos fatores;
d) A formação de pesquisadores preocupados em preservar e difundir a memória
histórico-cultural da região.
O professor de História, integrando cultura geral e humanística, sólida fundamentação
pedagógica e científica, deve estar, profissional e pessoalmente, comprometido com um
27
processo contínuo e permanente do conhecimento histórico, da justiça social e do processo
democrático, através de uma participação concreta no ambiente educacional e na sociedade
civil.
DADOS DO CURSO
Denominação: Curso de História
Centro que sedia o Curso: Centro de Ciências da Educação Humanidades e Artes – CCEHA
Campus Universitário em que é oferecido: Campus Sede da Universidade - Bagé.
5.1 ATOS LEGAIS PARA FUNCIONAMENTO
Autorização: Resolução CONSEPE nº 33 de 23/12/1996
Reconhecimento: Portaria MEC nº 1309 de 14/07/2006 - DOU 17/07/2006
Carga horária
Disciplinas acadêmicas científicas -2.160 horas
Estágio Curricular Supervisionado – 450 horas
Atividades complementares –300 horas
Práticas Pedagógicas – 420 horas
Trabalho de Conclusão de Curso- 30 horas
Total: 3.350 horas
Duração em períodos letivos: 08 semestres
Período máximo de integralização do Curso: 8 semestres / 4 anos letivos
Número de vagas: 40 vagas anuais.
Turno de funcionamento: Noturno
Formação/Titulação do egresso: Licenciado em História
5.2 GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO
A Coordenação Pedagógica, enquanto órgão responsável pela gestão do curso é
constituída pelo Coordenador do Curso, pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE, e Câmara
de Colegiado, tendo na Pró-reitoria Acadêmica e na equipe de trabalho o assessoramento
didático pedagógico.
28
6 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Conforme o Plano Pedagógico Institucional a URCAMP alicerçou seus princípios
filosófico e teórico metodológicos numa definição ampla de currículo, definindo que o
currículo é um conjunto de conhecimentos, competências, saberes, habilidades, experiências e
valores organizados de modo integrado, com o objetivo de formar seres humanos competentes
e cidadãos atuantes, para uma sociedade contextualizada em um determinado tempo e espaço
histórico, político, econômico e social.
Assim o currículo do Curso de História foi construído a partir de uma visão ampla
sistêmica, que iniciou na seleção dos conteúdos e componentes curriculares a serem
desenvolvidos, até a forma de como os docentes irão propor suas aulas teóricas e práticas,
num espaço de elaboração e reelaboração de conhecimento permeado pela
interdisciplinaridade e pelo fomento à emancipação dos sujeitos aprendizes, nesse processo
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs.
As bases metodológicas servem para delinear o perfil do futuro profissional, baseado
na realidade do mercado e da sociedade, desenvolver o espírito crítico, despertar a pesquisa,
criatividade na busca e na adaptação das técnicas para auxiliar o processo de ensino e
aprendizado. Fazem parte deste processo, um corpo docente e discente integrado e capaz de
avançar, avaliar, propor novos caminhos sem perder de vista o mundo real.
No campo pedagógico, assim como em outras áreas profissionais, vive-se, atualmente
um momento plural – coexistem, em Educação, diversas concepções sobre o significado do
ato de ensinar;configura-se, nitidamente, uma situação de transição entre as chamadas formas
tradicionais e modos emergentes de ensino e, até mesmo, incongruência entre a explicitação
do pensamento e da prática pedagógica.
Esta percepção estimula a busca da compreensão teórica sobremodelos de ensino,
referenciados em princípios que facilitem a análise, ato de ensinar, que indique perspectivas
de construção de um projeto pedagógico coletivo. É a força desse coletivo que potencializa e
imprime a intensidade e a evolução do objetivo a ser alcançado. Assim, o Curso de História
propõe-se a oferecer uma sólida formação do processo de ensinar e aprender.
Nessa perspectiva o curso de História, segue a concepção teórica institucional
alicerçada em Delors (2003), visando um processo de ensino-aprendizagem comprometido
com o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujeitos críticos,
29
autônomos e cidadãos habilitados a intervenção social na região em que está inserido. A
aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, habilidades e
valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são desenvolvidas
capacidades pessoais e profissionais intensificando assim a relação teórico-prática.
7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
7.1 OBJETIVOS DO CURSO7.1.1 Objetivo Geral
Formar profissionais capacitados para exercer o ofício de Historiador, atuando como
professores de História no Ensino Fundamental (séries finais) e no Ensino Médio, e como
pesquisadores e consultores, em instituições de memória e de preservação do Patrimônio
Cultural.
7.1.2 Objetivos Específicos
Licenciatura:
Analisar conteúdos que são objeto de ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental e
Médio;
Estabelecer referenciais sobre metodologia pedagógica que permitam a
construção/reconstrução de conhecimento para os diferentes níveis de ensino;
Promover o ensino de História em espaços não formais, como museus, galerias de
arte, arquivos públicos, bibliotecas, entre outros espaços de preservação do Patrimônio
Cultural.
Pesquisa:
Repensar o conhecimento histórico acumulado, no sentido do eterno reescrever
histórico;
Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a
constituição de diferentes relações de tempo e espaço;
Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento;
Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito
acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em órgãos de preservação
30
de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio
cultural.
7.2 Perfil Profissional do Egresso
O Curso de História visa a formação de profissionais de ensino de História, capacitados
para atuar como professores em nível de Educação Básica: Ensino Fundamental (anos finais)
e Médio, apropriado das linhas gerais do processo histórico, entendido enquanto recuperação
da trajetória do ser humano ao longo do tempo e conhecedor das principais vertentes teóricas
que orientam as análises históricas.
No desempenho de suas funções, o Historiador formado pelo Curso de História da
Urcamp também deveráestar capacitado para atuar na pesquisa, bem como prestar acessorias
ou consultorias em instituições públicas e privadas, promovendo ações de preservação da
memória e do Patrimônio Cultural (Material e Imaterial). Além do ambiente escolar poderá
atuar em museus, arquivos públicos, galerias de arte e no setor de turismo.
7.2.1 Competências e habilidades
Tendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em
História no processo de formação os acadêmicos em história devem contemplar as devem
formar e capacitar os acadêmicos de acordo com as seguintes competências e habilidades, de
acordo com os conteúdos básicos e complementares:
Competências e habilidades Conteúdos básicos e complementares daárea de História
1. Compreender e explicar os diferentes conceitosque informam as estruturas e as relações sócio-históricas de uma dada realidade;2. Conhecer as variações dos processos históricos,bem como de suas diferentes modalidades decombinações no tempo e no espaço;3. Conhecer e diferenciar as interpretaçõeshistóricas propostas pelas principais escolashistoriográficas, visando com isso, dominar oconhecimento sobre procedimentos teórico-metodológicos e as narrativas;4. Saber transitar pelas fronteiras entre a História eoutras áreas do conhecimento sendo capaz dediferencia-las e, sobretudo, de qualificar o que éespecífico do conhecimento histórico;5. Ter as competências necessárias para atuar noensino de História, tanto no âmbito formal, como
Os conteúdos básicos e complementares daárea de História se organizam em torno de:1. Conteúdos histórico/historiográficosque enfoquem, sob diferentesmatizes, a problemáticas teórico-metodológica e osgrandes recortes espaço-temporais preservando asespecialidades constitutivas do saber histórico.2. Conteúdos e práticas de pesquisa.3. Conteúdos que permitam tratamentoespecializado e maior verticalidade na abordagemdos temas, resguardadas asespecificidades de cada instituição e dosprofissionais que nelas atuam. As instituiçõesdevem assegurar que o graduando possacursar disciplinas optativas em áreas correlatas demodo a consolidar a interlocução com outras áreasde conhecimento.
31
em práticas não-formais de ensino, para produzirmateriais pedagógicos e para refletir sobre asquestões referentes ao ensino da História nosdiferentes âmbitos e níveis em que ele sedesenvolve;6. Estar capacitado para desenvolver a pesquisa ea produção do conhecimento histórico não só noâmbito da produção acadêmica propriamente dita,como em instituições de pesquisa e preservaçãodocumental-cultural, públicas e privadas;7. Poderá atuar em assessorias para odesenvolvimento de políticas eprojetos na gestão de patrimôniohistórico-cultural.
4. Conteúdos complementares que forneçaminstrumentação mínima, permitindo o atendimentode demandas sociais dos profissionais da área, taiscomo: disciplinaspedagógicas, fundamentos da arquivologia, demuseologia, gerenciamento de patrimôniohistórico, etc., necessariamenteacompanhadas de estágio.
Fonte: Projeto das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em História – ANPUH (Apud OLIVEIRA, 2004)
7.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Com o fechamento do Campus de São Borja, o Curso de História foi realocado para
Bagé, atendendo aos pedidos da 13ª Coordenadoria de Educação e da Secretaria de Educação
do Município de Bagé, diante da falta de professores com formação em história na região. O
curso iniciou sua primeira turma em 2015, tendo a duração de 3 anos e meio segundo o
currículo 32.
Em 2016 todo os cursos da URCAMP passaram por uma reestruturação curricular
visando atualização e aperfeiçoamento das disciplinas e conteúdos programáticos. E com
isso, os alunos do curso de História, Currículo 32, migraram para o Currículo 41.
A Coordenação do Curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante planejam
o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), visando a revisão dos Planos de Estudo, dos conteúdos
curriculares, a atualização das bibliografias básicas, complementares e periódicos e a
disponibilidade do acervo na biblioteca de forma a garantir que a estrutura curricular
contemple uma formação sistêmica e global, flexível, transversal, com compatibilidade da
carga horária e com articulação da teoria com a prática a fim de possibilitar o
desenvolvimento do perfil do profissional egresso.
Baseado nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de História, integrantes dos
Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1.363/2001 e Resolução CNE/CES nº 13, de 13 de março de
2002 , a matriz curricular (491341) do Curso de História, possibilita ao acadêmico, como
agente do aprendizado, venha desenvolver um conhecimento coerente, integrado, flexível, e
de forma interdisciplinar.
32
A estrutura curricular está organizada em seis dimensões desenvolvidas ao longo dos
oito semestres, sendo o elas: Formação Específica em Histórica Geral, Formação Pedagógica,
Formação Humanística e Social Geral, Formação Específica em Histórica do Brasil e RS,
Formação para manutenção e preservação do Patrimônio, Prática Docente e Formação em
pesquisa.
A Formação Específica em Histórica Geral visa dar um conhecimento amplo sobre o
processo de desenvolvimento da humanidade sob a perspectiva social, cultural, política,
econômica e ambiental e compreende as disciplinas as disciplinas de Primórdios da
Civilização; História Antiga; História Medieval; História Moderna; História Ibérica; História
da América; História da Ásia; História Contemporânea I; História Contemporânea II.
A dimensão de Formação Pedagógica é voltada para o desenvolvimento das habilidades e
competências necessárias para o exercício da licenciatura em História, assim envolve as
disciplinas de História da Educação; Libras; Educação, Tecnologia e Comunicação; Políticas
Educacionais; Educação Ambiental e Sustentabilidade; Organização e Gestão Educacional;
Educação Jovens e Adultos; Planejamento e Avaliação.
A Formação Humanística e Social Geral é voltada para a reflexão e sensibilização em
questões sociais, políticas, culturais, ambientais e éticas sob a perspectiva nacional e
internacional. Essa dimensão é composta pelas disciplinas de Língua Portuguesa; Filosofia;
Sociologia; Antropologia; Empreendedorismo e Inovação.
A dimensão voltada para a Formação para manutenção e preservação do Patrimônio
viabilizam a estruturação dos conhecimentos teóricos e práticos da área patrimonial, voltadas
que são ministrados nas disciplinas de Patrimônio, Cultura Material e Arqueologia;
Patrimônio Cultural, Museus e Acervos; Educação Patrimonial. A parte prática das disciplinas
é desdobrada no Museu D. Diogo de Souza, Museu da Gravura e Forte Santa Tecla. E as
pesquisas desenvolvidas integram o projeto de pesquisa Patrimônio Digital: pesquisa,
digitalização e criação jogos educativos e ambientes virtuais interativos e imersivos (PQ nº
851) e os projetos de extensão Educação Patrimonial: oficinas educativas de História (PEx nº
549) e Sarau Noturno (PEx nº 548). Os conhecimentos adquiridos capacitam os acadêmicos
de história para que no futuro possam assessorar museus, arquivos e instituições de
salvaguarda do patrimônio.
Na dimensão da Prática Docente as atividades são voltadas para o desempenho docente
através das disciplinas que integram o Projeto de extensão Educação Patrimonial: oficinas
educativas de História (PEx nº 549), no qual os acadêmicos, sob orientação de do professor
responsável, organizam oficinas pedagógicas para exercitar o ofício da docência de
33
Seminário Integrador de Práticas Educativas; Práticas de Reconhecimento e Análise de Fontes
Históricas Práticas Interdisciplinares Educativas; Práticas Interdisciplinares Educativas II;
Práticas Interdisciplinares Educativas III; Práticas Interdisciplinares Educativas IV; Práticas
Interdisciplinares Educativas sobre a História da Região I; Práticas Interdisciplinares
Educativas sobre a História da Região II; As atividades disciplinas compõem o projeto de
extensão Estágio Supervisionado I - Gestão e Organização Escolar; Estágio Supervisionado
II - Ensino Fundamental; Estágio Supervisionado III - Ensino Médio.
A pesquisa é muito estimulada no Curso de História, pois além de formar um profissional
voltado para a educação busca-se orientar os acadêmicos para a área da pesquisa científica.
Especificamente os conteúdos relativos à pesquisa são promovidos pelas disciplinas de
Introdução ao Estudo da História; Teorias da História Metodologia da Pesquisa Produção de
Trabalho Acadêmico; Projeto de Conclusão em Educação; TCC em História, que compõem a
dimensão de Formação em pesquisa.
A mandala a seguir representa a dinâmica relação entre as disciplinas no Curso de História
e sua interdisciplinaridade.
34
7.3 ESTRUTURA CURRICULAR
O Curso de História (Currículo 41) tem a duração de quatro anos sendo seu currículo
integrado por componentes curriculares obrigatórias e eletivas. O processo de implementação
iniciou no 1º semestre de 2016, quando foi substituído o currículo anterior, e tem previsão de
integralização no ano de 2018. A seguir apresenta-se a estrutura curricular do Curso de
História:
Quadro 2. Estrutura Curricular 491341.
MATRIZ CURRICULAR Versão 41 CURSO: História
Disciplina
CH Carga horária
CHSemanal Teoria Prática
1º Sem. Primórdios da Civilização 4 4 60
Introdução aos Estudos da História 4 4 60
35
Filosofia 2 2 30
História Antiga 4 4 60
História da Educação 4 4 60
Língua Portuguesa 2 2 30
Seminário de Práticas Educativas 4 1 3 60
Total Semestre 24 360
2º Sem. Teorias da História 4 4 60
História Medieval 4 4 60
Libras 2 2 30
Educação, Tecnologia e Comunicação 4 4 60
Políticas Educacionais 4 4 60
Antropologia 2 2 30Práticas de Reconhecimento e Análise de Fontes Históricas 4 1 3 60
Total Semestre 24 360
3º Sem. História Moderna 4 4 60Metodologia da Pesquisa
2 4 30História Ibérica
4 4 60
Didática 4 4 60
História da América 4 4 60
Educação Ambiental e Sustentabilidade 2 2 30
Práticas Interdisciplinares Educativas I 4 1 3 60
Total Semestre 24 360
4º Sem. História do Brasil Colonial 4 4 60Psicologia do Desenvolvimento da Criança e Adolescente 4 4 60
Educação, Diversidade e Inclusão 4 4 60
História da Ásia 4 4 60
Sociologia 2 2 30
36
Economia Brasileira 2 2 30
Práticas Interdisciplinares Educativas II 4 1 3 60
Total Semestre 24 360
História do Brasil Império 4 4 60
5º Sem. História Contemporânea I 4 4 60
Organização e Gestão Educacional 4 4 60
Patrimônio, Cultura Material e Arqueologia 4 4 60
Produção de Trabalho Acadêmico 4 4 60
Práticas Interdisciplinares Educativas III 4 1 3 60
Total Semestre 24 360
História do Brasil República (*) 4 4 60
6º Sem. História Contemporânea II 4 4 60
Educação Jovens e Adultos 4 4 60Estágio Supervisionado I - Gestão e Organização Escolar 8 4 4 120
Planejamento e Avaliação 4 4 60
História da África e Cultura Afro-Brasileira 2 30
Práticas Interdisciplinares Educativas IV 4 1 3 60
Total Semestre 30 450
História do Rio Grande do Sul I 4 4 60
7º Sem. História do Brasil Contemporâneo 4 4 60
Projeto de Conclusão em Educação 2 2 30Estágio Supervisionado II - Ensino Fundamental 10 4 6 150
Patrimônio Cultural, Museus e Acervos 4 4 60
Educação Patrimonial 2 2 30Práticas Interdisciplinares Educativas sobre a História da Região I 4 1 3 60
Total Semestre 450
37
História do Rio Grande do Sul II 4 4 60
8º Sem. Direitos Humanos, Pluralidade e Diversidade 2 2 30
TCC em História 4 4 60
Estágio Supervisionado III - Ensino Médio 10 4 6 150
Empreendedorismo e Inovação 2 2 30Práticas Interdisciplinares Educativas sobre a História da Região II 4 1 3 60
Disciplina Eletiva** 4 4 60
Total Semestre 30 450
Disciplinas Eletivas CH Carga horária CH
Semanal Teoria Prática
Projetos em Educação Patrimonial 4 4 60
Gastronomia 4 4 60Metodologia das Ciências Humanas 4 4 60
História do Jornalismo 4 4 60
História da Arquitetura I 2 2 30
História da Arquitetura II 2 2 30
Inventário do Patrimônio 2 2 30
Pedagogia Empresarial 4 4 60
7.5 FLUXOGRAMA DO CURSO
38
7.6 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
Conteúdos Acadêmicos Formativos 2.160Estágio(s) Supervisionado(s) Curricular(es) 420Trabalho de Conclusão de Curso 90Atividades Complementares 200Práticas Educativas 480Carga horária mínima do Curso 3.350Tempo mínimo 8 mesesTempo máximo 16 meses
7.7 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS (Anexo I)
7.8 COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS, ELETIVOS E LIVRES
A partir do princípio da autonomia, a instituição reconhece a importância do
acadêmico constituir sua trajetória de formação. Nesse sentido, na URCAMP, o processo
de flexibilização curricular ocorre por meio da oferta de componentes curriculares
optativos, eletivos e livres e do aproveitamento de créditos sob a forma de atividades
complementares, no limite da legislação em vigor.
39
Por eletivos, compreende-se o conjunto de componentes curriculares que curso
oferece ao aluno como alternativa de complementação curricular, que o mesmo opta
conforme seu interesse e objetivo. Desta forma, atende-se ao objetivo de enriquecer o
currículo e aprofundar os conhecimentos específicos para a formação acadêmica, desde que
previstas no PPC do respectivo curso.
Por optativos, compreende-se o conjunto de componentes curriculares que aluno
busca em outros cursos opções para compor a sua formação específica ou humanística.
Por livres, compreende-se o aproveitamento dos estudos, sob a forma de cursos de
extensão ou componentes curriculares cursados em outras instituições de ensino, inclusive
em nível internacional, com a ementa e com o conteúdo compatível.
A partir da concepção de atividades complementares, que segundo MEC, (2017)13,
“têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a
complementação da formação social e profissional”, a URCAMP viabiliza o
aproveitamento de atividades relacionadas a pesquisa, a extensão, a ação social e ao ensino,
por meio das seguintes atividades: participação em eventos internos e externos (semanas
acadêmicas, congressos, seminários, palestras, conferências, atividades culturais, mostras
científicas, CONGREGA, BioURCAMP, etc); participação em cursos de extensão e/ou
atualização acadêmica e profissional; participação em atividades de iniciação científica,
tecnológica e de extensão, iniciação profissional; organização de cursos e de eventos;
ministrantes de palestras, minicursos e atividades culturais e sociais; voluntários; assim
como de monitoria. Trata-se da viabilização da flexibilização curricular na perspectiva
técnica, social e humanística.
Em relação aos componentes curriculares eletivos o curso de História possui em sua
estrutura curricular as disciplinas Projetos em Educação Patrimonial, Gastronomia, Produção
audiovisual, História do Jornalismo, História da Arquitetura I, História da Arquitetura II,
Inventário do Patrimônio e Pedagogia Empresarial, que segundo decisão do NDE, são
oferecidas no 8º semestre.
7.9 METODOLOGIA DE ENSINO
A URCAMP emprega atualmente, no andamento de seus cursos, ressalvadas as
peculiaridades de sua área de atuação, metodologias em consonância com as concepções de
seus professores no âmbito do ensino e da aprendizagem. Trata-se de metodologias mais
13Parecer do CNE/CES nº 492/2001.
40
interativas, mais próximas das tendências de metodologias ativas, pois entende que o aluno
deva ser o agente fundamental na aprendizagem em busca da autonomia, tendo em vista o
propósito de superação da educação bancária (FREIRE, 2005).
Além disso, no período de 2017, a IES fechou uma parceria com o Grupo A, num
projeto piloto, que envolveu atividades relacionadas a de seus professores em orientações
específicas a determinado número de docentes e a participação no FORGRAD, numa ampla
discussão em torno do compartilhamento de experiências de diferentes universidades,
balizadas por aspectos teóricos neste âmbito. Dessa forma, as reflexões giraram em torno das
possibilidades de adoção do ensino híbrido, pois de acordo com Christensen, Horn e Staker
(2013, p. 3) “[...] os modelos de Rotação por Estações, Laboratório Rotacional e Sala de Aula
Invertida seguem o modelo de inovações híbridas sustentadas. Eles incorporam as principais
características tanto da sala de aula tradicional quanto do ensino online.”
A partir dessa construção, destacam-se os princípios teórico-metodológicos, conforme
descritos no Projeto Pedagógico Institucional: Formação humanística e profissional,
Interdisciplinaridade, Responsabilidade social, Cenários de ensino-aprendizagem, Práxis
Pedagógica, Excelência no processo de ensino/aprendizagem nos diferentes níveis, Avaliação
da aprendizagem e Estratégias de ensino e aprendizagem.
O curso de História desenvolve suas atividades no período noturno, o que exige do
professor, maior empenho em diversificar suas estratégias e criar formas especiais para o
desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão.
As práticas pedagógicas inovadoras constituem-se em oportunidades para que a
relação professor aluno seja ampliada. Cada professor tem a liberdade de inovar e adotar
práticas que resultem no aumento do aproveitamento, do envolvimento e da participação dos
acadêmicos em sala de aula. Através dessas práticas é possível estimular os alunos nas aulas
expositivas.
Considerando-se a mudança no perfil do aluno a partir dos avanços tecnológicos
fazendo com que novas técnicas de ensino sejam implementadas como forma de dar mais
autonomia ao aluno na construção do próprio conhecimento. O Ensino Híbrido, através de
metodologias ativas torna-se uma alternativa valiosa no atendimento deste novo perfil.
Técnicas como sala de aula invertida, projetos e atividades “mão-na-massa”, estudos de casos
são utilizadas fomentando uma nova forma de ensino-aprendizagem.
As inovações tecnológicas atuais permitem aos docentes a adoção de novos métodos
e técnicas, como por exemplo: metodologia da problematização/aprendizagem baseada em
problemas (parte da realidade, do estudo de casos/problema); pesquisa como princípio
41
educativo; temas geradores; seminários; debates; aula expositiva dialogada; aulas
semipresenciais com suporte das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e EaD; uso
de Ambiente Virtual de Aprendizageme utilização das redes sociais para comunicação,
permitindo assim a formação de profissionais capazes de desempenhar as funções de
administrador e aplicar seus conhecimentos utilizando as tecnologias do mundo moderno.
A metodologia utilizada no curso de História da URCAMP fundamenta-se no ensino-
pesquisa-extensão, tendo como características o desenvolvimento de aulas dialógico
reflexivas, pesquisa de campo, aulas na biblioteca, seminários, oficinas e debates em sala de
aula, palestras, laboratórios de informática, visitas técnicas, projetos, atividades
complementares, prática pedagógicas e experiências docente exercida no estágio
supervisionado.
O Museu Dom Diogo de Souza e o Museu da Gravura Brasileira constituem-se como
laboratórios do Curso de História, nos quais os alunos desenvolvem as atividades práticas de
pesquisa, seleção de fontes, catalogação, arquivistica, preservação e mediação.
Atualmente o Museu D. Diogo de Souza, foi fundado em 20 de setembro de 1956, tendo
como seu idealizador Tarcísio Taborda, e atualmente preserva em dependências um acervo de
5.000 mil peças que foram doadas pela população bajeense; 50 mil fotografias, 20 mil
volumes de jornais do Rio Grande do Sul e de Bagé. Entre os periódicos locais destacam-se o
Aurora [1861], Dever [1901], Correio do Sul [1914 -2005] e os que circulam na atualidade,
como o Minuano [2007] e Folha do Sul [2009]. (ISMÉRIO et al. , 2017)
E o Museu da Gravura Brasileira, fundado em 21 de outubro de 1977 a partir da ação do
Grupo da Gravura de Bagé, possui um acervo composto por artistas nacionais e
internacionais.
7.9.1 Interdisciplinaridade
Um dos princípios metodológicos da IES, conceituado no Plano de Desenvolvimento
Institucional, é a interdisciplinaridade que consiste num dos grandes desafios para a superação
da fragmentação dos conhecimentos, tendo em vista a visão holística de mundo e da realidade
que nos cerca. Nessa perspectiva, busca-se um perfil interdisciplinar do ensino de graduação
que propicie integração dos componentes curriculares, autonomia dos educadores e
protagonismo dos educandos. E conforme salienta Oliveira (2013, p. 3) “a Prática
Interdisciplinar nas IES constitui uma ferramenta necessária para uma política institucional e
legitima uma prática inovadora que estimula a sociedade a pensar, refletir, compreender e agir
42
de forma consciente e preventiva frente aos desafios apresentados pela realidade”.
A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular se desenvolvem no Curso em
atividades e projetos de ensino-aprendizagem ou eixosque integram os componentes
curriculares. Nesse aspecto, as atividades complementares de graduação, atividades
semipresenciais, projetos de ensino-aprendizagem, estágios, aproveitamentos de estudo,
atividades de extensão, de pesquisa, atividades práticas, além de proporcionarem a relação
teoria e prática, apresentam no currículo a flexibilidade necessária para garantir a formação do
perfil do egresso generalista e humanista.
As ações interdisciplinares são ofertadas de maneira anual, semestral, quando
solicitada demanda da comunidade externa ou interna, e também contemplam ações de fluxo
continuo ao longo do calendário letivo.
Entre as diversas ações interdisciplinares desenvolvidas juntamente com os Cursos do
Centro da Educação Humanidades e Artes (CCEHA) e outros centros da IES, destacam-se:
Semanas Acadêmicas;
Dia Nacional da Ação Voluntária na Escola Bradesco;
Dia da Responsabilidade Social;
Aulas Inaugurais;
Feira das Profissões;
BioUrcamp;
Projeto Cultural Sarau Noturno;
Congrega Urcamp;
Fórum de Responsabilidade Socioambiental;
Projetos de Extensão de Fluxo Contínuo.
O curso de História também desenvolve projetos de pesquisa e extensão,
interdisciplinares, com os Cursos de Sistemas de Informação, Jornalismo e Pedagogia.
7.9.2 Grupos de Estudos
O Curso de História possui Grupo de Estudos em História com o objetivo de contribuir
para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de gestão através dos projetos desenvolvidas
43
pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultura e Ambiental, vinculado ao
Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.
O curso de História atua também no Programa Cultura Memória e Patrimônio Cultura e
Ambiental no qual o grupo de docentes e discentes desenvolvem estudos de maneira ampliada
aos campos de atuação dos cursos do Centro Ciências da Educação Humanidades e Artes –
Ciências Biológicas, Educação Física, História, Letras e Pedagogia – mediante ações de
extensão que atendem demandas sociais relevantes.
O curso possui ainda participação efetiva no Grupo de Estudos Pedagogia Universitária
através do qual há aperfeiçoamento constante da prática pedagógica docente. A partir destes
estudos, os discentes e docentes do curso de História têm a chance de aprofundar
conhecimentos nas diversas áreas de conhecimento da educação, com a oportunidade de
desenvolver textos científicos e ampliar suas atuações e publicações.
7.9.3 Atividades Extra-Curriculares/Extensão
O Curso de História da URCAMP através de seus docentes desenvolve
constantemente ações de forma a garantir a integração do ensino-pesquisa-extensão,
promovendo a extensão como prática acadêmica através de atividades, com o objetivo da
interação entre a Instituição e a sociedade, atendendo assim, o compromisso com a
comunidade.
As atividades de extensão acadêmica são realizadas em conjunto com a comunidade,
prestando auxílio à população através de projetos e programas.
Os objetivos da extensão no Curso de História são:
Desenvolver programas de extensão, para a integração contínua ao ensino e pesquisa,
considerando o compromisso social da URCAMP;
Incentivar processos de aprendizagem em temáticas complacentes com os interesses
da comunidade, através da juntura entre a produção do conhecimento e o
desenvolvimento social;
Atender as necessidades de aperfeiçoamento profissional e crescimento intelectual dos
alunos;
Elaborar projetos de extensão que contribuam para as transformações sociais,
considerando a responsabilidade social;
44
Instituir a formação da prática profissional do corpo discente de acordo com as
exigências de mercado, possibilitando a atuação como profissionais qualificados no
cenário atual.
A extensão no curso tem sido desenvolvida por meio de:
Semanas acadêmicas;
Palestras;
Visitas técnicas;
Participação em eventos nacionais, regionais e locais;
Dia da responsabilidade social;
Trote solidário;
Seminários.
7.9.4 Grupos de Pesquisa
A pesquisa na URCAMP foi organizada e institucionalizada a partir de 2005, com o
estímulo à organização de grupos de pesquisa e implementação: do Programa Institucional de
Iniciação Científica (PIIC), do Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), do
Programa de Apoio e Divulgação de Ensino, Pesquisa e Extensão (PADEPEX) e do Auxílio
Ponte para professores em Mestrado e Doutorado (APMD)14. Destaca-se que, nesse período,
os grupos de pesquisa basicamente eram formados por pesquisadores individuais com uma
produção endógena. A pesquisa caracterizava-se pela realização de projetos de investigação
de curto prazo, na sua maioria como meio de apoio a realização de trabalhos de conclusão de
cursos. Essa condição favoreceu o desenvolvimento da iniciação científica na instituição,
porém o esforço de publicação foi orientado para o CONGREGA, evento científico da
URCAMP.
Em 2012, foi iniciada a reorganização dos grupos de pesquisa, tendo em vista e focado
na implementação da Pós-graduação, uma vez que a instituição ainda enfrentava dificuldades
administrativas e financeiras. Esse esforço resultou no registro dos seguintes grupos de
pesquisa junto ao Diretório de Grupos de Pesquisa, no Conselho Nacional de Pesquisa
(CNPq):
14 Programas que foram atualizados em 2017.
45
Bioprospecção e Poluição Ambiental no Bioma Pampa – BioPampa;
Educação, Sociedade e Identidade Regional;
Sistemas Produtivos do Pampa;
Estudos Multidisciplinares em Ecossistemas Naturais e Antrópicos;
Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultural e Ambiental;
Estudo de agravos crônicos em Saúde na Região da Campanha.
Os docentes e discentes do Curso de História integram o Grupo de Pesquisa e Extensão
em patrimônio Cultural e Ambiental.
7.10 POLÍTICAS PÚBLICAS E PRINCÍPIOS DE LEGISLAÇÃO
7.10.1 Educação em Direitos Humanos
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão trouxe à tona o debate acerca
da temática das liberdades individuais, da justiça e de inclusão na participação política.
Estes direitos disseminam-se na sociedade, mudando tradições e estruturas sociais rígidas,
ao passo que desencadeiam consequências inimagináveis e desdobramentos imprevisíveis.
E atualmente, a política das IES contempla os direitos humanos sob a perspectiva das ações
de ensino, pesquisa e extensão conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos, disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que
originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. Assim desenvolve ações institucionais
de garantia dos Direitos Humanos na Casa da Menina, Semana de Responsabilidade Social,
Núcleo de Prática Jurídica, Núcleo de Atenção à Saúde, Serviço Integrado de Psicologia
Aplicada, Núcleo de Apoio ao Docente e Discente e nos componentes curriculares.
No curso de História a educação em Direitos Humanos é desenvolvida em todos
seus componentes curriculares, pois ao conhecer os fatos históricos e as ações humanas do
passado observa-se as mudanças comportamentais, éticas e socais da humanidade.
Especificamente o tema é trabalhado nas componentes curriculares de Antropologia;
Filosofia; Sociologia; Educação, Diversidade e Inclusão; e Direitos Humanos, Pluralidade e
Inclusão.
7.10.2 Educação Ambiental
46
Para atender o dispositivo Também atende a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e
Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, o Curso de História desenvolvendo diversas
atividades didático-pedagógicas envolvendo disciplinas-chaves como as componentes
curriculares de Antropologia, Filosofia e Empreendedorismo e Inovação; Educação Ambiental
e Sustentabilidade que contemplam o tema do meio ambiente, proporcionando ao discente
uma visão global do meio em que está inserido.
Ainda, a IES contempla em seu calendário acadêmico um evento denominado
BioURCAMP, o qual também possibilita a experiência acadêmica nesta área, com submissão
de trabalhos, participação em minicursos e práticas ligadas ao meio ambiente. O Curso de
História é responsável por desenvolver as atividades artísticos culturais do BioUrcamp.
7.10.3 Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena
As relações étnico-raciais, Lei n°11.645 de 10/03/2008, trabalhadas ao longo da
formação do Curso de História em todas suas componentes curriculares, na medida que é
estudado os primórdios da formação da humanidade, os processos produtivos e a construção
da identidade e cultura Brasileira e Regional. E mais especificamente as questões étnicas e
raciais são tratadas nas componentes curriculares de Antropologia e História da África e
Cultura Afro-Brasileira.
O tema também é difundido em palestras, durante a semana acadêmica, aula
inaugural, semana da responsabilidade social, na participação e na organização de eventos que
propiciem a reflexão sobre o tema. Nas palestras, objetiva-se mostrar a contribuição dos
grupos étnico-raciais na construção da sociedade e cultura brasileira, como também a valiosa
contribuição deixada para as mais variadas áreas da ciência. A IES também desenvolve esta
temática visando educar, preservar e difundir o patrimônio cultural afro-brasileiro em
conteúdos programáticos de componentes curriculares. Além dessas atividades, são
desenvolvidas exposições temáticas no Museu Dom Diogo de Souza e no Museu da Gravura
Brasileira.
7.10.4 Princípios de Inclusão
A localização da URCAMP é numa região em que a economia é impulsionada
prioritariamente pelo setor primário, as indústrias são de simples beneficiamento da matéria
prima do setor rural. Face à esta constatação tem-se que o ambiente, em que pese sua
expressiva produção, não agrega substancial riqueza à região. Diante disso, o comércio, a
47
pesar de sua relevante função social ao proporcionar empregos, atua como setor de captação
de recursos financeiros e exportação de parte importante deste para a aquisição das
mercadorias de maior valor agregado advinda de regiões ou estados da federação detentores
de parques industriais. Neste contexto, observa-se, muito frequentemente, que mesmo
havendo empregabilidade nas regiões de abrangência da URCAMP, a renda destas famílias
lhes proporciona tão somente o atendimento às mínimas prioridades como alimentação e
moradia.
Precursora do ensino Superior neste ambiente, a URCAMP constitue-se em uma
agenda de promoção pessoal por meio do ensino para as comunidades com hipossuficiência
econômica, em particular por meio da possibilidade de financiamento estudantil aos
estudantes empobrecidos e prevê as seguintes ações:
Bolsas para estudantes de baixa renda (PROESC, PROUNI, PROIES);
Assistência Judiciária (Núcleos de Prática Jurídica);
Assistência à Proteção Integral da Criança e do Adolescente em situação de risco
(Casa da Menina);
Assistência para os deficientes e inclusão social (NADD, SIPA).
7.10.5 Responsabilidade Social
A Responsabilidade Social (RS) nas Instituições de Ensino Superior passou a ser uma
dimensão de avaliação com o surgimento da Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 – a Lei do
SINAES, que define de modo generalizado a inclusão social, o desenvolvimento econômico e
social, a defesa do meio ambiente, a memória cultural, a produção artística e o patrimônio
cultural. Para Bolsan e Motta (2008), uma instituição educacional socialmente responsável é
aquela que busca
[...] os problemas da sociedade e cria um ambiente que fomenta a formação delideranças, que propõe soluções, intervenções, discussões e tecnologias quecontribuem para que a própria sociedade possa superar esses problemas. Não setorna responsável pela sociedade e nem abandona a sua autonomia. Apenas apóiaseu caminhar para uma maturidade responsável (BOLAN e MOTTA, 2008, p. 2006-207).
O ambiente é preenchido pelas ações de ensino, de pesquisa e de extensão, capazes de
reconhecer os limites institucionais, porém sem desconsiderar a importância da relação entre a
instituição e a sociedade, especialmente para a formação dos alunos, que se transformem em
cidadãos socialmente responsáveis. Os autores também apontam para a importância da
48
distância entre a instituição de ensino e a sociedade, considerando que à primeira compete a
geração, a discussão e a disseminação de conhecimentos.
Bolan e Motta (2008), apontam a tendência de o setor empresarial adequar-se a
postura de relacionamento responsável com a sociedade, a partir de orientações nacionais e
internacionais, o que pode ser aplicado a governança das Instituições de Ensino Superior,
desde que exista a publicização de seus valores e código de conduta ética, que estão
declarados no PPI e no PDI.
A URCAMP, enquanto Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES), regional
e filantrópica, inserida na sua região de abrangência e diante do seu compromisso com a
comunidade, assume a responsabilidade frente às demandas da sociedade no âmbito de
questões de inclusão social e de desenvolvimento econômico e social, por meio das ações de
ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão.Esse compromisso é materializado, anualmente,
pelas ações desenvolvidas, que resultaram na conquista do selo de Responsabilidade Social
2017/2018, conferido pela Associação Nacional das Mantenedoras do Ensino Superior
(ABMES).
Destaca-se que a URCAMP se mantém como instituição de destaque
em responsabilidade social, certificação da qual participa desde o ano de
2005, com a participação de 1.374 visitantes e 1.156 atendimentos em 65
atividades realizadas, durante a Semana de Responsabilidade Social, de 2017.
Esse resultado decorre da efetivação de ações em torno dos compromissos, assumidos pela
FAT, mantenedora da URCAMP, que são:
I – promover a educação, a assistência social beneficente e as atividades na área dasaúde comunitária;II – promover o desenvolvimento regional e a ação comunitária, por meio daintegração de propósitos e de realizações no âmbito das atividades públicas eprivadas;III – fundar, manter e promover a instituição de educação e de saúde;IV – fundar, manter e promover a instituição ou manutenção de entidades ouprogramas culturais;V – promover a pesquisa, o avanço do conhecimento e a divulgação científica,técnica e cultural, visando contribuir para a solução de problemas regionais enacionais de natureza, educacional, tecnológica, social, cultural, econômica eambiental;VI – promover e desenvolver projetos e ações de melhoria da qualidade de vida, deinclusão e acessibilidade, de assistência social e de combate à pobreza das regiões daCampanha e da Fronteira-Oeste do Estado do Rio Grande do Sul;VII – promover e desenvolver projetos e ações orientados para o desenvolvimentosustentável das regiões da Campanha e da Fronteira- Oeste do Estado do Rio Grandedo Sul;VIII – realizar e promover atividades científicas, tecnológicas, culturais epedagógicas em intercâmbio com os diferentes graus de ensino, com associações oufundações congêneres, nacionais ou estrangeiras;
49
IX – criar e implementar políticas de financiamento e apoio estudantil;X – promover a comunicação com a sociedade através das diferentes mídias;XI – promover a integração do estudante e egresso no mundo de trabalho;XII – promover a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento tecnológico esocial;XIII – ampliar ações em torno da responsabilidade social e ambiental;XIV – promover políticas de inclusão e de acesso ao esporte, lazer, cultura etrabalho, respeito a diversidade;XV – prestar serviços especializados a pessoas jurídicas de direito público e/ouprivado, nacionais e/ou estrangeiros, notadamente nas áreas de atuação de suasmantidas no ensino, na pesquisa e na extensão e nas áreas: educacional, social, rural,jurídica, de saúde, de engenharia, de arquitetura, técnica e tecnológica em geral(FAT, 2016, p. 1-2).
Como já referido na concepção de ICES (item 1.2), a URCAMP define-se como uma
instituição cuja atuação é sustentada pelos seguintes pilares: ser regional, ser comunitária e
ser filantrópica que, associados, configuram e materializam a sua responsabilidade social.
Portanto, a URCAMP assume o compromisso de integrar-se à comunidade, de maneira
contribuir de forma ética para a sua EMANCIPAÇÃO, seu empoderamento e sua autonomia,
por meio de ações que evidenciam a sua atuação, conforme os seguintes programas a seguir,
relacionados à inclusão social e ao desenvolvimento regional e social.
7.11 ESTÁGIOS
Os docentes da URCAMP enfatizam, em seu cotidiano didático e pedagógico, a
aplicação de técnicas metodológicas que propiciem ao aluno uma vivência mais aprofundada
das temáticas dos componentes curriculares e da sua relação com a sociedade. Portanto, a
metodologia que permeia os planos de ensino do curso é pautada na premissa da
multidisciplinaridade, com vistas à interdisciplinaridade, que tem como ponto norteador a
utilização de conhecimentos e da interpretação necessária para a futura prática profissional,
sem desconsiderar os conteúdos humanísticos, sociais e culturais, necessários à sua formação.
Para isso, busca-se fazer a intersecção entre a teoria e a prática, por meio de ações,
como: estudos de caso que permitam uma aproximação entre o campo teórico e prático,
atividades laboratoriais, atividades a distância e visitas orientadas, a prática da iniciação
científica, tecnológica e de extensão, enquanto princípio pedagógico, além das atividades
complementares. A URCAMP flexibiliza essas ações respeitando as características peculiares
para cada área do saber.
A URCAMP, em atendimento a Lei 11.788/2008, por meio da Resolução URCAMP
04/2008, regulamenta as atividades de estágios curriculares e extracurriculares, por meio de
sua inclusão nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC).
50
7.11.1 Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular é uma atividade acadêmica de caráter obrigatório, inserido na
carga horária total da estrutura curricular, sendo a sua execução condição indispensável para a
graduação do aluno. Os estágios respeitam determinação expressas nas DCNs. Os estágios
curriculares têm por objetivo propiciar ao aluno a oportunidade de vivenciar experiências
relacionadas ao cotidiano do profissional e possibilitam:
aplicação prática de todo o conteúdo desenvolvido durante o curso;
aprofundamento do conhecimento nas áreas de interesse;
capacitação profissional, colocando o estudante em condições de atuar no mercado
com competência e desembaraço; e
dar origem a campos de pesquisa.
Conforme a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes, o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior.
A coordenação e professores supervisores do Curso de História regulamentam as
atividades dos alunos nos locais de estágios, avaliando os mesmos quanto ao seu
credenciamento, manutenção de convênios, desempenho da supervisão local e condições de
trabalho oferecidas aos estagiários.
O supervisor acadêmico realiza a entrega do Regulamento do Estágio aos estagiários
sob sua responsabilidade. A seguir estabelece-seum contato prévio com o local de estágio, a
fim de promover o esclarecimento junto à equipe local sobre o funcionamento do estágio e o
papel do aluno. O docente supervisiona as atividades desenvolvidas pelo estagiário e avalia o
desempenho do mesmo.
O estágio supervisionado do Curso de História compreende três modalidades, Estágio
Supervisionado I - Gestão e Organização Escolar; Estágio Supervisionado II - Ensino
Fundamental e Estágio Supervisionado III - Ensino Médio e ocorre a partir do 6º semestre do
curso. As cargas horárias dos estágios correspondem a 420 horas.
A coordenação e professores supervisores do Curso regulamentam as atividades dos
alunos nos locais de estágios, avaliando os mesmos quanto ao seu credenciamento,
51
manutenção de convênios, desempenho da supervisão local e condições de trabalho oferecidas
aos estagiários.
O supervisor acadêmico realiza a entrega do Regulamento do Estágio Supervisionado
do Curso de História aos estagiários sob sua responsabilidade. Previamente é feito um contato
com o local do estágio, a fim de promover o esclarecimento junto à equipe da escola sobre o
funcionamento do estágio e o papel do aluno. O docente supervisiona as atividades
desenvolvidas pelo estagiário e avalia o desempenho do mesmo.
O Estágio Supervisionado I - Gestão e Organização Escolar é realizado no 6º semestre,
tendo a carga horária de 120 horas, nele os acadêmicos do Curso de História vivenciam a
gestão escolar da educação básica.
Já no Estágio Supervisionado II - Ensino Fundamental, que é desenvolvido no 7º
semestre, a carga horária é de 150 horas, e os acadêmicos desenvolvem atividades docentes
nos anos finais do Ensino Fundamental.
Quanto ao Estágio Supervisionado III - Ensino Médio, concretizado no 8º semestre, tem
carga horária de 150 horas, no qual os acadêmicos desenvolvem atividades docentes numa
turma de Ensino Médio.
As atividades de estágio deverão ser acompanhadas e avaliadas conjuntamente em
regime de coorientação (professor orientador de estágio na universidade e professor regente
da disciplina na escola ou o supervisor da escola), quando estas forem realizadas no espaço
escolar, e apenas pelo professor supervisor, quando realizadas em projetos de extensão e
ensino credenciados na universidade.
Ao final de cada estágio os acadêmicos devem entregar um relatório contendoos
registros das etapas de observação e regência, cujas orientações e normatizações necessárias
encontram-se no Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de História (Em anexo...).
O acadêmico para ser aprovado nos estágios, tem que atingir nota igual ou superior a
sete (7), caso tenha ocorrido a reprovação, o aluno deve cursar novamente o estágio.
7.11.2 Estágios Extracurriculares
O estágio extracurricular ou não-obrigatório, é definido como uma atividade opcional
de docência ou mediação, podendo ser aproveitado como atividade complementar.
Essas atividades são consideradas como fundamentais para a complementação dos
estudos e a apropriação da realidade profissional do futuro egresso, a partir do
52
acompanhamento e avaliação didático-pedagógica por parte da Coordenação do Cursos e dos
professores supervisões.
Os Estágios Extracurriculares são realizados voluntariamente pelos alunos, em
locais, dias e horários escolhidos pelos mesmos, havendo encaminhamento do comprovante
de matrícula pela coordenação do curso.
No certificado de participação deverá constar o numero de horas e o período e este
será oferecido pela Instituição onde o Estágio foi realizado. O coordenador do curso é o
professor orientador do estagio extracurricular nas atividades através de relatórios
comprovando seu desempenho acadêmico.
7.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter acadêmico,
científico e cultural cujo foco principal é o estímulo à prática de estudos independentes,
transversais, opcionais e interdisciplinares, de forma a promover, em articulação com as
demais atividades acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do estudante, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Quando são efetivadas de acordo com as diretrizes que se seguem e promovem a
aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades, verificados
por meio de avaliação, as Atividades Complementares são validadas academicamente pelo
CCEHA/URCAMP, realizadas em situações de aprendizagem interna ou externa da IES,
desde que vinculadas ao mundo do trabalho e à prática social. Para o Curso de História o
aluno deverá ao longo do curso cumprir 200 horas.
Das Diretrizes Curriculares Nacionais:
As Atividades Complementares são componentes curriculares quepossibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentose competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundodo trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
As Atividades Complementares que compõem os Projetos Pedagógicos dos Cursos
de Graduação do Centro obedecem aos seguintes princípios e diretrizes:
a) flexibilidade curricular dos cursos de graduação mediante à adoção de estratégias
acadêmicas e de atividades didáticas que despertem no estudante a necessidade de interação
53
com outras áreas do saber e, de modo especial, com o mundo do trabalho e da cultura, desde o
início do curso;
b) estímulo ao desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo do estudante e
à criação cultural, mediante incentivo à permanente e contextualizada atualização
profissional;
c) promoção à participação dos estudantes nas atividades de extensão visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica,
incentivando-os a estabelecer com a comunidade uma relação de reciprocidade.
As Atividades Complementares do Curso de História integralizam 200 horas, seguindo
a orientação do Artigo 13, § 1º, IV da Resolução n°2, de 1º de julho de 2015. Os alunos
desenvolvem atividades nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão, desde que pertinentes
às abordagens previstas pelos conteúdos curriculares constantes no Projeto Pedagógico do
Curso.
O objetivo destas atividades é contemplar a formação acadêmica, através das seguintes
vivências, estudos e práticas presenciais e/ou à distância, monitorias, programas de iniciação
científica, programas de extensão, estudos complementares e cursos realizados em áreas afins.
As atividades têm caráter obrigatório e são desenvolvidas por eleição do aluno segundo suas
necessidades e interesses.
O aluno deve optar entre as categorias, desenvolvendo, no mínimo, atividades
classificadas em quatro categorias, todas com uma carga horária limite, descritas no manual
do acadêmico documento entregue ao aluno, que visa fornecer orientações e normatizações
necessárias ao bom andamento da vida acadêmica.
Os alunos realizam as Atividades Complementares, ao longo da vida acadêmica,
selecionada entre as seguintes categorias:
a- Palestras, Seminários, Congressos, Conferências, Cursos e Semanas Acadêmicas;
b- Iniciação Científica (participação em projetos e publicações de artigos e
apresentação de trabalhos);
c- Extensão (prestação de serviços à comunidade, participação em projetos de extensão
oferecidos pela Instituição);
d- Atividades não curriculares (comprovados mediante certificado e relatório de
atividades);
e- Monitorias;
54
f- Disciplinas não previstas no currículo do Curso de História.
Para a validação das atividades o estudante deverá apresentar ao Coordenador
responsável documento expedido por quem de direito e/ou relatório descritivo que comprove
a sua participação em um dos tipos de atividades acima indicados.
7.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é regrado por regulamento próprio do
Curso sendo obrigatório para a integralização curricular. É desenvolvido normativamente nas
disciplinas de Metodologia da Pesquisa no 3º semestre, Produção de Trabalho Acadêmico no
5º semestre, Projeto de Conclusão em Educação realizada no 7° semestre, com orientação
final na disciplina de TCC em História no 8° semestre.
Na disciplina Projeto de Conclusão em Educação, com carga horária total de 30
horas o aluno deve elaborar e qualificar oralmente um projeto de pesquisa relacionado com as
áreas de conhecimento e de atuação do profissional historiador. Além dos encontros coletivos
do grupo com o professor responsável pela disciplina, o aluno recebe orientação simultânea
de um professor da área específica do tema escolhido para o estudo, o que promove uma
melhor integração e relacionamento professor-aluno, uma vez que este será o orientador que
acompanhará o acadêmico na continuidade do TCC.
Na disciplina de TCC em História (com uma carga horária total de 60 horas) ocorre a
execução, elaboração e defesa oral do Trabalho de Conclusão de Curso (monografia), sempre
com tema condizente à área de conhecimento das linhas de pesquisa desenvolvidas no curso.
A normatização do trabalho de conclusão de curso encontra-se disponível no Regulamento
para TCC Curso do Curso de História ( ANEXO III) e do Manual de Trabalhos de Conclusão
de Curso (TCC), disponível no site (http://ediurcamp.urcamp.edu.br/2017/03/31/manual-tcc/)
da Editora da Universidade da Região da Campanha (EDIURCAMP).
O aluno é individualmente acompanhado, uma vez por semana pelo
professor/orientador ao longo de todo o semestre de desenvolvimento do trabalho que resulta
em duas avaliações parciais formais. Em ambas as fases do trabalho, a primeira nota é
atribuída ao aluno pelo professor orientador e a 2ª nota é atribuída pela banca examinadora,
segundo critérios estabelecidos nas normas regulamentadoras do TCC e descritas em fichas de
avaliação dos mesmos. O acadêmico para ser aprovado no TCC, tem que ter atingido nota
igual ou superior a sete (7), caso tenha ocorrido a reprovação, o aluno deve cursar
novamente a disciplina de TCC em História
55
O Trabalho de Conclusão de Curso pretende contribuir para o desenvolvimento da
capacidade de produção científica, crítico-reflexivo e criativa do aluno, assegurando a
coerência no seu processo de formação, no que se refere, fundamentalmente, à pesquisa
referenciada por normas e critérios técnicos da ABNT e pelo regulamento próprio do Curso de
História.
7.14 VALIDAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR INTERNO E EXTERNO
O Curso de História, seguindo o regimento institucional, recebe o pedido de
transferência de aluno proveniente de estabelecimento congênere e seu coordenador emite
parecer ,atestando vaga ,depois de examinar a guia de transferência e observar a legislação
pertinente, desde que este tenha cumprido com os tramites exigidos :
- Requerer vaga na Central do Aluno, preenchendo o respectivo formulário e juntar os
seguintes documentos :
a) histórico escolar com notas ,cargas horárias e dados do processo seletivo;
b) currículo pleno do curso de origem e sua equivalência as diretrizes curriculares;
c) conteúdos programáticos de disciplinas cursadas com aproveitamento,de que deseja
validação ;
d) atestado de regularidade no ENADE.
As transferências ex-officio dar-se-ão na forma da lei. O aluno transferido sujeita-se as
adaptações curriculares que se fizerem necessárias aproveitados os estudos realizados com
aprovação no curso de origem, observada a legislação especifica e normas estabelecidas pela
Câmara de Políticas Acadêmicas.
Também e permitida a transferência interna de alunos, conforme opção feita no
processo seletivo de ingresso na Universidade, se houver vaga no curso pretendido.
7.15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O aluno poderá aproveitar estudos realizados em outras instituições de ensino
superior e mesmo em outros cursos da URCAMP através da validação dos componentes
curriculares conforme descrito a seguir.
7.15.1 Validação de Componente Curricular Externo
O aluno poderá ter aproveitamento de estudo externo quando solicitar a equivalência
em disciplinas cursadas em instituições de ensino externas à URCAMP.
56
Para as disciplinas a serem dispensadas, o aluno deverá preencher um formulário
fornecido pela Central do Aluno, anexando os seguintes documentos: o Histórico Escolar
original com carimbo e assinatura da instituição de ensino, confirmando aprovação e créditos
cursados acompanhado de cópia simples; a Ementa(s) original(is) da(s) disciplina(s)
cursada(s) com carimbo e assinatura da instituição de ensino acompanhada de cópia simples.
A Central do Aluno encaminhará a solicitação à coordenação do curso que analisará
juntamente com professor responsável pela disciplina e aprovado pelo colegiado de curso,
com base nos componentes curriculares apresentados quanto aos conteúdos e carga horária.
Uma disciplina poderá ser validada se tiver 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária e do conteúdo da disciplina que será aproveitada. As disciplinas que tiverem seu
aproveitamento deferido serão inseridas no histórico do aluno através da ferramenta
denominada Aproveitamento Externo/Interno do Sistema de Gerenciamento Acadêmico
(SEGUE).
O aproveitamento de estudos e as adaptações de transferência são determinadas pelo
Colegiado do Curso ,em conformidade com o este PPC. O aluno que tiver cursado disciplina
em outras Instituições de Ensino Superior como aluno especial, pode solicitar o
aproveitamento. E o número de disciplinas não pode ultrapassar em 1/20 do total de
disciplinas cursadas durante o período do curso .
7.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
O processo avaliativo é entendido pela instituição como globalizado, contínuo e
integrado, abrangendo aspectos qualitativos e quantitativos que permitem o acompanhamento
da formação do aluno numa visão profissionalizante, integral e generalista (HOFFMANN,
1998).
Propõem-se o desenvolvimento dessa concepção por meio do pressuposto da
flexibilidade e da contextualização teórico-prática do currículo, representada por uma
estrutura em eixos transversais e/ou módulos temáticos fomentadores do processo de
aprendizagem por meio das relações entre conteúdos e conjunturas, significando o
aprendizado por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do
processo formativo (LUCKESI, 1996).
A concepção de avaliação, enquanto mediação é outro aspecto preponderante na
percepção institucional, pois implica na dinâmica do processo de apropriação de
57
conhecimentos na qual a ação provocativa do professor é fundamental na travessia do avançar
dos conhecimentos do senso comum para o conhecimento científico (HOFMANN, 1998).
Nesta perspectiva, o educando é instigado a refletir sobre as noções estudadas e as situações
vividas, a formular e reformular seus próprios conceitos. O significado principal dessa prática
é o de incentivar o envolvimento do aluno, sua curiosidade e comprometimento com o objeto
de conhecimento, refletindo conjuntamente com o professor.
Ampliar a concepção de avaliação, segundo Hoffmann (1998), é a reflexão
transformada em ação, confirma-se, então, que toda ação educativa concretizada na evolução
do processo de aprendizagem tende a ser exitoso e não pode estar associado somente ao
processo de medida, e nem mesmo contemplar um único instrumento, nem ser restrito a um só
momento ou uma única forma.
Assim, é importante que o professor universitário utilize o diálogo como fundamental
eixo norteador e significativo do papel da ação pedagógica, pois o confronto na sala de aula
não se passa entre alguém que sabe um conteúdo (professor) e alguém que não sabe
(estudante), mas entre pessoas e o próprio conteúdo, na busca do desenvolvimento de um
profissional que possa contribuir para o desenvolvimento regional.
Diante da complexidade das normatizações e concepções sobre avaliação, faz-se
necessário que o professor acompanhe os estudantes em seu processo de desenvolvimento, o
que exige de todo quadro docente um olhar teórico-reflexivo sobre contexto sociocultural e
manifestações decorrentes do caráter evolutivo do pensamento dos discentes. Significando
respeitá-los em sua individualidade e em suas sucessivas e gradativas conquistas de
conhecimento em todas as áreas.
A processualidade é necessária uma vez que, em avaliação dever-se-á acompanhar a
realidade do futuro profissional desde o seu ingresso no curso até a sua saída e, se possível, o
seu ingresso no mercado de trabalho. Por outro lado, a avaliação precisa ser somativa, à
medida que expressa os resultados da aprendizagem em termos numéricos.
Diante dessa realidade propõem-se diferentes abordagens no processo avaliativo,
pautados da forma diagnóstica, formativa e somativa (HOFFMAN, 1998), conforme segue:
Diagnóstica: busca demonstrar o estado atual de um fenômeno para possibilitar um
“tratamento” futuro, vê o discente enquanto produtor, quer conhecer suas aptidões,
interesses, capacidades e competências enquanto pré-requisitos para trabalhos futuros.
Tem como objetivo orientar, explorar, identificar, adaptar e predizer. A avaliação
diagnóstica pode ser realizada por meio de tarefas de sondagens, pré-testes,
questionários, observações.
58
Formativa:tem como meta comprovar se as atividades que estão sendo desenvolvidas
estão de acordo com o planejado, documentando como estão ocorrendo, apontando
sucessos e fracassos, identificando áreas problemáticas e fazendo recomendações. Vê
o aluno em processo de produção. A avaliação formativa pode ser realizada por meio
de pareceres escritos ou orais do professor sobre seminários, artigos, etc.
desenvolvidos pelos alunos. Somativa:não enfoca processos e sim resultados, vendo o aluno enquanto produto
final. Busca observar comportamentos globais, socialmente significativos, e
determinar conhecimentos adquiridos. A avaliação somativa pode ser realizada por
meio de testes e de provas.
A Urcamp visa que as formas de avaliação sejam permeadas pela valorização da
capacidade de pensamento crítico; pela capacidade de comunicação e interação com outros;
pela liderança no trabalho em equipe; pela capacidade de organização e responsabilidade
técnica.
A Instituição respeita e incentiva a autonomia docente no que se trata ao
desenvolvimento e proposições de diferentes formas de avaliação. Cabe à PROEN subsidiar
os docentes, promover seminários e reuniões de estudo e compartilhamento de experiências
consideradas bem sucedidas entre os docentes da URCAMP, destacando a autonomia, a
criatividade e a inovação. Ações dessa natureza também fazem parte do Programa Pedagogia
Universitária.
A URCAMP promove discussões em torno da avaliação nos NDEs, colegiados de
curso, coordenação de cursos, pois defende que ela precisa estar articulada às metodologias de
ensino-aprendizagem,às adequações curriculares, às exigências do mercado de trabalho, às
legislações, à qualificação permanente dos professores. Dessa forma, o estudo do referido
tema está vinculado ao programa de Pedagogia Universitária.
O processo avaliativo fica a cargo de cada docente, o qual aplica diferentes formas de
avaliação, de acordo com suas concepções e em atendimento ao proposto no PPC. Dentre as
estratégias de avaliação empregadas estão a realização de provas dissertativas, objetivas e
práticas; seminários; relatório de atividades práticas; relatório de estágios supervisionados;
projetos; análise crítica de textos; simulações de problemas e estudos de casos; pesquisas
bibliográficas, descritivas e experimentais, dentre outros.
No que se refere aos componentes curriculares teóricos, recomenda-se que sejam
propostas avaliações teóricas subjetivas e/ou objetivas, sempre relacionadas ao contexto e a
59
uma problematização a partir dele. Nos componentes curriculares teórico/práticos
recomendam-se provas práticas, cujos resultados se estabelecerão a partir de critérios que
evidenciem a execução das técnicas em sua excelência, bem como apresentação de relatórios
de atividades práticas, evidenciando o desenvolvimento dos procedimentos envolvidos.
Os instrumentos de avaliação utilizados variam desde a observação da participação e
contribuições nas aulas, bem como a realização e a qualidade dos trabalhos propostos,
incluindo a autoavaliação, atividades específicas como testes, provas e produções escritas e/ou
orais. Outra estratégia da IES refere-se ao Programa de Nivelamento, uma preocupação da instituição
no sentido de proporcionar melhor rendimento dos alunos no ingresso da vida acadêmica.
A normatização institucional, referente a avaliação segue a Resolução da Câmara de
Ensino/ CONSUN / URCAMP, nº 007/06, que estabelece:
a frequência mínima em cada componente curricular é de 75% (setenta e cinco por
cento) da carga horária total;
a avaliação do aproveitamento se realiza por meio de diferentes procedimentos de
verificação do desempenho do aluno, atendendo à natureza do componente curricular
e os objetivos estabelecidos no plano de ensino.
O aproveitamento é expresso em notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), sendo
considerado aprovado o aluno que obtiver média final ou superior a 7,0 (sete) nas avaliações
parciais ou 6,0 (seis) entre a média das avaliações parciais e a reavaliação. Essa determinação
pode sofrer modificações conforme as especificidades de cada curso, contemplados nos PPCs.
O processo avaliativo prevê e oportuniza a reavaliação semestral para o acadêmico que
não obteve resultado satisfatório no referido período, ou seja, não atingiu média sete (7,0). A
instituição sugere que os docentes desenvolvam estratégias que visem a recuperação do
processo de aprendizagem, respeitando as características individuais.
7.16.1 Aceleração de Estudos
Os discentes do curso de graduação em História que tenham comprovado um ótimo
desempenho em componentes curriculares de Ensino Superior podem solicitar aceleração de
estudos a ser conferida por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos
aplicados por banca examinadora especial. Portanto, poderão ter abreviada a duração do
curso, prevista no Regimento Geral Institucional 2014, art. 71, parágrafo único.
60
O acadêmico que atender os critérios pré-estabelecidos pelo Núcleo Docente
Estruturante e se intitular apto para a aceleração dos estudos deverá se dirigir à Central do
aluno para sustentar mediante requerimento seu mérito acadêmico para tal finalidade.
Os critérios são:
• Coeficiente de Rendimento nas disciplinas já cursadas igual ou superior a 9,0(nove);
• O reconhecimento de conhecimentos adquiridos será realizado mediante avaliações a
serem realizadas pelo estudante, com oferta semestral, por componente curricular,
sendo a solicitação e avaliação realizada no período imediatamente anterior a oferta da
mesma. Será permitida uma única vez por componente curricular.
• Cada componente curricular solicitada terá uma avaliação conduzida por uma banca
de 03 (três) professores, coordenada por um representante da área.
• Poderão ser aplicadas para avaliação do desempenho do discente provas teóricas ou
práticas, de acordo com cada componente curricular avaliada.
• Será aprovado o discentes que tiver desempenho igual ou superior a 7,0 (sete).
• O reconhecimento de competências/conhecimentos adquiridos não se aplica ao
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e tampouco aos Estágios Supervisionados.
7.16.2 Reavaliação de Aprendizagem e estudos de recuperação paralela
A reavaliação de aprendizagem bem como o estudo de recuperação paralela, está de
acordo com o Art. 70, parágrafo 1. e parágrafo 2. do Regimento Institucional da IES. A
reavaliação do componente curricular é de responsabilidade do professor deste, integralizando
o período letivo, o aluno deverá ter uma frequência mínima de 75%. O professor após a
segunda verificação irá conferir aqueles alunos que atingirem nota inferior a 7 e possuir 75%
de frequência será oportunizado aulas de reforço.
7.17 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso de História no processo de avaliação do curso integra três modalidades de
instrumentos de avaliação, que são aplicados em momentos distintos, ancorados pelas
diretrizes do Ministério da Educação, CONAES.
1. Avaliação da Instituição de Educação Superior (AVALIES) – O ponto importante para
o desenvolvimento do sistema da avaliação desenvolvidos em dois instantes:
61
(a) Autoavaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da
Instituição;
(b) Avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo INEP, segundo
diretrizes estabelecidas pela CONAES.
2. Avaliação dos Cursos de Graduação– Avaliação do cursos de graduação por meio de
instrumentos e procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas.
3. Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE) – Aplica-se aos estudantes do
final do primeiro e do último ano do curso, estando prevista a utilização de
procedimentos amostrais. Participam da avaliação do curso toda comunidade
acadêmica, composta por gestores, colaboradores, funcionários, estudantes, núcleo
docente estruturante e professores.
7.17.1 Avaliação Externa
A avaliação externa é essencial para avaliação do curso, devido às análises produzidas
por comissões de especialistas externos comprometidos com o desenvolvimento das
atividades institucionais, regulação e formulação de políticas educacionais. O Curso de
História estará à disposição dos avaliadores para fornecer toda documentação necessária,
acessibilidade na realização das visitas in loco, diálogo com todos os membros tanto da
sociedade acadêmica como civil organizada, com o intuito de apresentar as potencialidade e
fragilidades, críticas e sugestões e as diretrizes a serem tomadas na resolução dos gargalos
apresentados, acertos e incompatibilidades apresentadas pela avaliação interna.
7.17.2 Avaliação Interna: autoavaliação
O Sistema de Avaliação contempla quatro segmentos: Avaliação Institucional,
Autoavaliação de Desempenho Funcional, Avaliação de Procedimentos de Rotinas Docentes e
a Avaliação de Ensino-Aprendizagem.
O sistema de autoavaliação interna compete à Comissão Própria de Avaliação (CPA), criada
como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído
pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004 e implementada pela resolução CONSEPE 021/2004,
de 03.05.2004. A composição da CPA contém representantes de todos os segmentos da
comunidade acadêmica como membros da sociedade cível organizada.
62
A Autoavaliação tem caráter formativo e visa o aperfeiçoamento dos agentes da
comunidade acadêmica e da instituição como um todo.
Assim, a instituição vem construindo, aos poucos, uma cultura de avaliação que possibilitará
uma permanente atitude de tomada de consciência sobre sua missão, finalidade acadêmica e
social.
No processo contínuo da avaliação, além dos resultados dos componentes do SINAES
– URCAMP e ENADE, serão consideradas informações adicionais oriundas do Censo da
Educação Superior, do Cadastro da Educação Superior e outros considerados pertinentes pela
CONAES. A Avaliação Interna ou Autoavaliação tem como principais objetivos produzir
informações; colocar em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades
cumpridas pela instituição; identificar as causas dos seus problemas e das suas deficiências;
aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico
administrativo; fortalecer as relações de cooperação entre os diversos fatores institucionais;
tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade; julgar acerca da relevância
científica e social de suas atividades e de seus produtos; além de prestar contas à sociedade.
Identificando as fragilidades e as potencialidades da instituição nas dez dimensões
previstas em lei, a autoavaliação é um importante instrumento para a tomada de decisão e dela
resultará um relatório abrangente e detalhado, contendo análises, críticas e sugestões.
8. ATENDIMENTO AO DISCENTE
8.1 ORIENTAÇÕES GERAIS
A URCAMP estimula a organização dos Diretórios Acadêmicos (Das) e do
Diretório Central de Estudantes (DCE). Os DAs dos cursos da URCAMP representam
os interesses dos acadêmicos junto à IES; organizam eventos científicos, como as
semanas acadêmicas, visando o exercício do protagonismo estudantil, sendo também
responsáveis pela integração social e cultural dos graduandos. O DCE é formado por
representantes dos DAs eleitos segundo regimento próprio.
Além disso, nos conselhos institucionais (CONSUN e Colegiados de Curso) está
prevista a participação de acadêmicos, nas diferentes instâncias.
A Instituição tem buscado proporcionar ao alunado espaços de convivência, esporte,
arte, cultura e entretenimento por meio de programas, eventos e readequação de sua estrutura
63
física, além de subsidiar todas as Secretarias Acadêmicas, com o máximo de informações para
poder atender eficientemente a todo o público estudantil.
8.2 FORMAS DE INGRESSO E PERMANÊNCIA
O ingresso ocorre 1 (uma) vez por ano, no 1º (primeiro) semestre, conforme o número
de vagas estabelecido pela Instituição e, de acordo com a demanda existente e autorização no
CONSUN, no 2º (segundo) semestre.
Os alunos ingressam na Instituição através de processo seletivo (vestibular) e de
classificação considerando a nota no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, ou através
de:
a) Reopção: forma de mobilidade acadêmica condicionada à existência de vagas,
mediante a qual o discente, regularmente matriculado ou com matrícula trancada
em curso de graduação da URCAMP, poderá transferir-se para outro curso de
graduação desta Universidade.
b) Reingresso: ingresso de ex-discente da Urcamp em situação de abandono ou
cancelamento de curso, considerando a validação pela Pró-Reitoria Acadêmica -
PROAC.
c) Transferência voluntária: ingresso de discente regularmente matriculado ou com
trancamento de matrícula em curso de graduação de outra Instituição de Ensino
Superior (IES), que deseje transferir-se para esta Universidade.
d) Portador de Diploma de Curso Superior:forma de ingresso para diplomados por
outra IES ou em outro curso da instituição.
8.3 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO ACADÊMICA - SEGUE
O Portal denominado Sistema de Acompanhamento de Gestão Acadêmica (SEGUE),
tem por objetivo o acesso amplo de informações da Instituição para a comunidade acadêmica.
É um ambiente de apoio ao ensino, cujas ferramentas permitem disponibilizar, na modalidade
online, diversas informações para os alunos e professores.
Nesse ambiente está disponibilizado para o aluno, o plano de ensino das disciplinas de
graduação, a verificação dos registros de presença e avaliação,
64
Para o professor a disponibilidade de uma “web diário” onde são registradas as
frequências e as notas dos alunos, possibilitando também, a comunicação com os alunos
através de e-mail.
O Portal SEGUE busca oportunizar fácil comunicação entre professores e alunos, de modo a dinamizar e otimizar o gerenciamento do processo ensino-aprendizagem.
8.4 APOIO FINANCEIRO / BOLSAS
A Universidade dispõe de um programa de ajuda econômica aos alunos através de
convênios e da oferta de bolsas (PROUNI), financiamentos (FIES, CREDIES/FUNDACRED
e FIPRES) e auxílios institucionais (Bolsa dependente de funcionário, Bolsa dependente de
professor, Bolsa funcionário). Há também um desconto de 25% da mensalidade para o aluno
pagante que fizer todas as disciplinas referente ao semestre completo da matriz curricular.
O PROUNI (Programa Universidade para Todos), foi criado pelo governo federal e
concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação em instituições de
ensino superior privadas e tem como público-alvo estudantes egressos do ensino médio da
rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per
capita máxima de três salários mínimos.
O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) é um programa federal destinado a
financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos superiores
não gratuitos. Podem solicitar este financiamento estudantes matriculados em cursos
superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da
Educação.
FIPRES (Financiamento Próprio Estudantil da URCAMP) permite ao aluno
ingressante financiar 30% de sua graduação e o pagamento do restante. 70% somente após a
conclusão do Curso. O estudante dispõe, ainda, com um desconto de 15% fazendo o semestre
todas as disciplinas da grade curricular.
CREDIES/FUNDACRED: permite que o aluno ingressante financiar 50% de sua
graduação, deverá realizar inscrição através do site da fundação.
As bolsas para dependente de funcionário, de professor e para o funcionário, são
custeadas pela própria URCAMP e variam de20% a 80% de desconto dependendo da carga
horária do professor ou funcionário na Instituição.
A IES oferece programas de incentivo, com editais que contemplam recursos para o
apoio financeiro na execução de projetos - Programa Institucional de Apoio à Pesquisa (PAP);
65
para bolsas acadêmicas de iniciação científica – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC); e para a divulgação dos conhecimentos da pesquisa e da extensão –
Programa Institucional de Apoio à Divulgação do Ensino, Pesquisa e Extensão (PADEPEx).
8.5 NADD – NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO DOCENTE E DISCENTE
A Universidade ao implantar o Programa de Atendimento Psicopedagógico, através da
Portaria 048/2013, cria o Núcleo de Apoio ao Docente e Discente - NADD, que tem como
finalidade o atendimento ao aluno de graduação e pós-graduação no que diz respeito ao seu
desenvolvimento psicossocial, acadêmico, planejamento de carreira, sua adaptação ao ensino
superior, dificuldade de aprendizagem e execução de programas de auxílio ao aluno.
O NADD visa promover a integração do aluno com a Instituição de ensino. O Serviço
tem como meta o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as
motivações e promovendo a integridade psicológica dos alunos.
Os atendimentos são realizados a partir de encaminhamentos dos professores e/ou
coordenadores de Curso, ou ainda por procura espontânea por parte dos alunos. Este serviço é
prestado através do Núcleo de atendimento psicopedagógico que se propõe a mediar,
estimular e promover ações envolvendo os docentes e discentes (Núcleo de Apoio ao Discente
e Docente - NADD).
8.5.1 Objetivos do NADD
Promover o desenvolvimento psicossocial do estudante universitário;
Oferecer auxílio à vivência acadêmica como parte da construção de um projeto
profissional;
Promover a integração do aluno à Universidade;
Promover maior adesão à Instituição e ao Curso, contribuindo assim para a
prevenção da evasão;
Disponibilizar um canal de comunicação entre os alunos e a Instituição através
da ouvidoria;
Realizar atendimento emergencial aos alunos, docentes e/ou colaboradores,
envolvendo: a escuta da situação-problema; a identificação da área de
66
dificuldade: profissional, pedagógica, relações interpessoais; fornecimento de
orientações objetivas que minimizem sua ansiedade;
Elaborar programas que visem prevenir a violência; o uso de drogas e o
alcoolismo, bem como visem prestar esclarecimento e informações sobre
doenças infectocontagiosas e demais questões de saúde pública;
Articular com instituições públicas, privadas, assistenciais e organizações
comunitárias locais, com vistas ao encaminhamento de pais e alunos para
atendimento de suas necessidades;
Propor projetos complementares às ações educacionais a partir das demandas
levantadas.
8.5.2 Atribuições do NADD
Atender aos docentes e aos discentes nas suas necessidades de ensino-
aprendizagem;
Propor ações que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, para a
democratização das relações institucionais e para a socialização do
conhecimento;
Prestar acompanhamento pedagógico e psicossocial aos discentes por meio de
programas de apoio e suporte à aprendizagem;
Desenvolver ações de acompanhamento do egresso e de sua empregabilidade,
fortalecendo a ponte entre a IES e o mercado de trabalho;
Orientar atividades acadêmicas aos docentes e discentes decorrentes do
desenvolvimento das disciplinas;
Elaborar, anualmente, plano de ação condizente às prioridades e necessidades
do trabalho pedagógico da Instituição;
Acompanhar as atividades complementares realizadas pelos discentes;
Encaminhar os docentes e discentes a outros setores competentes mediante as
suas necessidades;
Receber e orientar aos estudantes que desejam ingressar na Universidade da
Região da Campanha -URCAMP;
67
Atender os diretores, coordenadores dos Cursos, docentes e demais
colaboradores que estabeleçam relação direta ou indireta com os estudantes,
professores ou coordenadores;
Funcionar como agente facilitador e integrador dessas relações;
Promover a adaptação, a satisfação e a integração dos estudantes com a
instituição, contribuindo, deste modo para a formação e para o exercício
profissional;
Diagnosticar as situações divergentes em relação aos processos de ensino-
aprendizagem;
Propor e acompanhar os projetos de capacitação dos professores como
processo contínuo e permanente;
Participar, quando convidado pelos respectivos Coordenadores de Curso, das
reuniões dos Colegiados de Cursos, acompanhando a análise e a reflexão do
processo pedagógico, a fim de conhecer as necessidades de cada Curso e
elaborar propostas de intervenção e após diagnóstico;
Prestar assessoria pedagógica individual e coletiva às Coordenações dos
Cursos quando solicitadas e agendadas antecipadamente, salvo em situações
emergenciais.
8.5.3 Ao Coordenador do NADD compete
Cumprir e fazer cumprir as normas adotadas pela Universidade da Região da
Campanha - URCAMP;
Promover a realização das atividades do Núcleo;
Apresentar relatório das atividades do órgão à Diretoria Geral e Coordenação
de Curso;
Propor à Direção Geral a contratação e dispensa do pessoal do Núcleo;
Aprovar o calendário de atividades do NADD;
Indicar o pessoal do Núcleo para fazer Cursos especializados;
Assinar os certificados que vierem a ser expedidos pelo Núcleo;
Controlar o material permanente e providenciar sua manutenção;
Controlar o material de consumo e providenciar sua reposição;
68
Organizar e manter atualizados os arquivos do NADD;
Providenciar o levantamento de dados estatísticos e administrativos;
Distribuir aos responsáveis, diariamente, as tarefas solicitadas ao NADD;
Executar outras atividades equivalentes e necessárias ao assessoramento
administrativo à Diretoria do Núcleo;
Auxiliar na avaliação de desempenho de docentes.
8.5.4 Questões éticas
Considerando que a atuação dos profissionais que integram o NADD deve obedecer
aos preceitos da Ética Profissional, o professor que atuar no Programa deverá estar sempre
atento para que não ocorra a confusão de papéis, pois não cabe ao docente com formação em
psicologia realizar atendimento psicoterapêutico, nem ao professor-pedagogo o atendimento
psicopedagógico.
Além disto, deve estar atento para as seguintes questões éticas:
Manter sigilo sobre a identidade e problemática apresentada pelas pessoas que
buscam o serviço;
Realizar os atendimentos somente e estritamente dentro da Universidade da
Região da Campanha - URCAMP;
Não se envolver em discussões, omitindo opiniões favoráveis ou contrárias
sobre a postura de seus colegas, dos coordenadores de Curso, ou quaisquer
membros da Instituição, seja no âmbito pessoal ou pedagógico;
Propiciando o acolhimento, a escuta e a reflexão sobre a questão e realizando o
encaminhamento adequado para superação da dificuldade; também em
situações e/ou problemas que forem relacionadas a questões administrativas
e/ou financeiras com a IES orientando na busca de soluções junto aos órgãos
competentes.
8.6 NEAD – NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA ( MOODLE)
Para auxílio aos docentes e discentes que ministram disciplinas hibridas15
(semipresenciais) a URCAMP disponibiliza o Núcleo de Ensino à Distância - NEAD, que faz
parte do programa URCAMP VIRTUAL, que foi instituído pela RESOLUÇÃO Nº 04/2009 e
que regulamentou a utilização de oferta de disciplinas na Universidade da Região da
Campanha – URCAMP.
Considerando a possibilidade de utilizar a oferta de disciplina na modalidade EAD na
organização pedagógica e curricular dos cursos de graduação reconhecidos da URCAMP,
conforme o disposto no art. 81 da Lei da Lei 9394/96, e na Portaria Ministerial nº 4.059/2004.
A proposta do foi servir de suporte ao docente e ao discente para o desenvolvimento de
materiais que permitam a interatividade, a aprendizagem independente, a construção de novos
saberes, por meio de um espírito investigativo e crítico trabalhando com o Ambiente Virtual
de Aprendizagem (AVA) – Moodle e plataformas digitais (Sagah/Grupo A).
8.7 NIVELAMENTO
O processo de nivelamento na IES é obrigatório conforme Resolução 01/2015. Os
alunos que ingressam no primeiro semestre do Curso, são recepcionados e acolhidos pela
Coordenação e NDE. Aqueles em que o docente perceber necessidade do nivelamento ou
manifestarem interesse pelo nivelamento, são convidados a participarem do processo.
Os docentes dos semestres iniciais são orientados a captarem a real condição
psicológica e pedagógica dos acadêmicos, para se necessário, realizar o devido
encaminhamento ao NADD.
Em relação às ações de redução da evasão que visam à manutenção e retenção do
acadêmico, o Curso desenvolve algumas ações citadas abaixo:
Divulgação do Curso na sociedade, com o intuito de preparar o acadêmico
antes que o mesmo ingresse na Universidade, de forma a reduzir as frustrações
das expectativas geradas pela falta de familiaridade com a área escolhida.
Participação em feiras vocacionais, ações de divulgação em ambientes públicos
(praças e principais Avenidas) antecedendo o vestibular, visitas às Escolas de
Ensino Médio, entre outros.
15O ensino híbrido ou blendedlearning mescla aulas online e presenciais, intercalando conteúdos que secomplementam sendo conceituado por, como algo inovador na educação, que envolve metodologias ativas.(Disponível em https://eadbox.com/o-que-e-ensino-hibrido)
Inserção dos acadêmicos do Curso em ações práticas como projetos de
pesquisa e extensão e encaminhamento de estágios não obrigatórios e
remunerados.
Controle pela Coordenação do Curso de rematrículas semestrais e solicitações
de trancamento, cancelamento e transferências solicitadas pelos acadêmicos
através da identificação dos motivos alegados e entrevista com o aluno como
forma de redução da evasão.
Há incentivo da IES à participação dos acadêmicos no Diretório Central de
Estudantes (DCE) e o Curso de História apoia a participação efetiva dos
acadêmicos no Diretório Acadêmico (DA) do Curso.
8.8 MONITORIAS
O Artigo 84 da Lei nº 9394/96, prevê que os discentes da Educação Superior podem
ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas Instituições, exercendo
funções de monitorias, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos.
Neste sentido, a Instituição propõe o desenvolvimento de ações que se voltem para um
ensino de qualidade e a valorização do ser humano, através das monitorias, regulamentadas na
Resolução Nº 02/2015 emitida pela Pró-Reitoria Acadêmica.
O aluno se inscreve para uma seleção solicitada pelo docente. São oferecidas 2
modalidades, a saber, nivelamento e apoio, que podem ser exercidas no prazo máximo de dois
semestres letivos para cada aluno.
A atividade de monitoria visa atender os seguintes objetivos:
I. Propiciar ao acadêmico a oportunidade de desenvolver e compartilhar suas
habilidades e competências para a carreira docente, nas funções de ensino; II. Assegurar a cooperação didática entre o corpo docente e discente nas funções
universitárias; III. Oportunizar ao acadêmico a preparação e o direcionamento profissional
técnico e/ou docente, nas várias áreas de interesse, visando seu treinamento em
serviço, exploração de aptidões intelectuais e ampliar as oportunidades
profissionais;
IV. Oferecer aos acadêmicos de cada Curso oportunidades de complementação e
aprofundamentos de conteúdos nas diversas disciplinas.
As atividades de monitoria, no Curso de História, são exercidas por acadêmicos
regularmente matriculados, durante o período letivo. Cabe ao professor do componente
curricular solicitar o auxílio de monitor, mediante projeto de monitoria, para o respectivo
componente curricular a ser encaminhado à coordenação de Curso.
Em todas as modalidades, após o cumprimento do programa de monitoria, o estudante
recebe um certificado comprobatório.
I. Pré-requisitos
O aluno monitor deverá trabalhar com componente curricular que já tenha cursado e
obtido nota superior à média 7,0 e em horário extracurricular.
Cabe à Coordenação de Curso juntamente com o professor responsável pela
disciplina avaliarem o projeto apresentado pelo docente e homologarem o nome do
monitor.
II. Atribuições do Monitor
Cabe ao Monitor auxiliar o docente nas seguintes atividades:
Parágrafo I – atender pequenos grupos em horários que não coincidam com os seus
horários de aula;
Parágrafo II – auxiliar o corpo discente nas tarefas didáticas, sob a supervisão
docente, na orientação de trabalhos de laboratório, de pesquisas
bibliográficas, de trabalhos de campo e de outros compatíveis com seu
grau de conhecimento e experiência.
É vedado ao Monitor elaborar, aplicar ou corrigir provas, ministrar aulas como
substituto ou outras funções exclusivamente docentes.
III. Avaliação
Parágrafo III - O aluno monitor será avaliado:
Pela coerência e aplicabilidade do projeto; Pelo conjunto de métodos e atividades propostas para o período de monitoria; Pelo seu desempenho pedagógico; Análise do currículo
Após o cumprimento do programa de monitoria, o Monitor recebe um certificado
comprobatório.
8.9 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Visando o despertar de vocações científicas entre os acadêmicos, a URCAMP conta
com Programa de Iniciação Científica, possibilitando, além da participação em pesquisas, o
apoio financeiro ao acadêmico através de concessão de bolsas. Este programa, implantado na
URCAMP no ano de 2005, visa a ampliação das possibilidades de participação da pesquisa
discente e destina-se a acadêmicos de Cursos de graduação, matriculados a partir do segundo
ano de estudos, com excelente desempenho escolar
As bolsas são provenientes de recursos próprios, como parte da arrecadação da
Universidade, de financiamentos de empresas contratantes de projetos de pesquisa junto aos
Núcleos de Pesquisa registrados na Vice-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação –
PROIPPEX, ou ainda de programas de agências de fomento de desenvolvimento científico
como CNPq, FAPERGS, entre outras.
Poderão se inscrever no Programa de Iniciação Científica, alunos dos Cursos de graduação
que tenham concluído os dois primeiros semestres letivos do Curso em que estão matriculados
ou, no caso de alunos transferidos, tendo cursado pelo menos dois semestres letivos completos
em nossa Instituição.
8.10 ENCAMINHAMENTO DE ESTÁGIOS EXTRA-CURRICULARES
O estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo estudante, de
caráter opcional que visa proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem, em
termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico, científico e de relacionamento
humano.
8.11 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO
Em atendimento a política de acompanhamento do egresso que visa: “identificar
e avaliar as medidas institucionais para incentivar a participação dos egressos na vida da
instituição”, o Curso de História se propõe a desenvolver metodologia com base em
requisitos de relacionamento do curso com os egressos através do contato pelas redes
73
sociais, ferramentas de networking profissional a fim de levantar o perfil social e a
trajetória profissional dos egressos considerando informações como empregabilidade,
competência, satisfação pessoal, desempenho profissional e cargo.
Também irá contar com a participação dos egressos em semanas acadêmicas
e/ou oficinas práticas como palestrantes a fim de que tragam as experiências do mercado
de trabalho e a contribuição da formação profissional.
Todas as informações obtidas e o contato com egressos, tornam possível a
tomada de decisões e um replanejamento pedagógico que impactam na formação de
novos alunos, tornando-os mais receptivos pelo mercado de trabalho e pela sociedade.
8.12 PROGRAMAS E PROJETOS DO CURSO
No Programa Cultura Memória e Patrimônio Cultura e Ambiental, os grupos de
docentes tem por objetivo desenvolver projetos de pesquisa e extensão voltados para a
valorização e preservação da cultura, memória e patrimonial cultural e ambiental da região.
O Programa é desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultural
e Ambiental, que tem como proposta a consolidação e preservação do patrimônio cultural e
ambiental a partir da implementação e difusão de projetos em educação patrimonial, visando
desenvolver de metodologias e tecnologias voltadas para o ensino e aprendizagem,
contemplando as duas linhas de pesquisa do referido grupo.
O Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultural e Ambiental é composto por
pesquisadores e estudantes do Curso de História, possui duas linhas de pesquisa, Patrimônio
Cultural e Patrimônio Ambiental, e atualmente desenvolve os seguintes os projetos:
Patrimônio Digital: pesquisa, digitalização e criação de jogos educativos e
ambientes virtuais interativos e imersivos no Museu D. Diogo de Souza (2015);
Projeto Cultural Sarau Noturno (2008);
Educação Patrimonial: oficinas educativas, que dá suporte as práticas
pedagógicas do Curso de História (2015);
A história das mulheres sob a perspectiva dos periódicos locais [1889-1930]
(2018).
O Projeto Patrimônio Digital tem como objetivo desenvolver tecnologias e metodologias para
digitalização do patrimônio (material e imaterial) da cidade de Bagé. E envolve profissionais e alunos
dos cursos de História, Pedagogia, Arquitetura e Sistemas de Informação. Nesse projeto foi
74
desenvolvido o Sistema Gestor de Acervo Museológico, O Sistema Gestor de Acervo Cemiterial e o
Totem Digital do Museu Dom Diogo de Souza.
O Projeto Cultural Sarau Noturno é fruto do Projeto História através da Arte
Cemiterial (2007), no qual desenvolveu pesquisas nos túmulos, jazigos e mausoléus no
Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé, fundado em 1858. Esse evento cultural
foi criado para contar um pouco da história de Bagé e de seu imaginário simbólico,
mesclando com passagens e personagens da literatura romântica. Atualmente participam
do projetos alunos do Curso de História, Ciências Biológicas, Administração, Sistemas
de Informação, Agronomia e Jornalismo. Esse projeto resultou em artigos científicos e
num livro publicado pela Editora Chiado, de Lisboa, em 2016.
Já o Projeto Educação Patrimonial: oficinas educativas, que dá suporte as práticas
pedagógicas do Curso de História, pois promove oficinas estruturadas na metodologia
da educação patrimonial, propondo ações voltadas para a comunidade visando o
processo de “alfabetização cultural” e o aprimoramento do capital humano e social.
E o projeto de pesquisa “A história das mulheres sob a perspectiva dos periódicos
locais [1889-1930] tem como objetivo analisar as múltiplas representações históricas do
universo feminino sob a perspectiva dos jornais locais, de Bagé e região, dos anos de
1889 a 1930. Trata-se de uma investigação de cunho histórico, cuja estrutura
metodológica está fundamentada na história cultural.
Os projetos são financiados pelos editais internos (PROIPEX/Urcamp) ou por
editais de agências de fomento, tais como CAPES, CNPq ou FAPERGS conforme a
demanda.
8.13 MATERIAL DIDÁTICO AOS COMPONENTES SEMI-PRESENCIAIS
Os materiais pedagógicos têm o papel de mediar a aprendizagem, em busca de
condições que a favoreçam. Dessa forma, contribui para o entendimento e a construção de
conceitos de modo eficaz, além de propor outros espaços para efetivar a participação e a
contextualização.
A organização de eventos científicos, tecnológicos e culturais, a realização de projetos
de pesquisa e a realização de atividades de extensão têm oportunizado a produção de
materiais pedagógicos. Exemplo disso são os documentários e os encartes criados por
professores e alunos e publicados em diferentes espaços, incluindo o Jornal Minuano.
O material pedagógico utilizado na URCAMP é desenvolvido pelos professores dos
cursos, de acordo com a natureza dos componentes curriculares ministrados, dentro de
75
especificações de cada área. A URCAMP fomenta o desenvolvimento de novos materiais
didáticos para os cursos que são ministrados, norteada pelas exigências inovadoras dos cursos
de graduação, pois para atender às inovações propostas para os cursos, no que se refere à
interdisciplinaridade e à atualização permanente, não encontram respaldo em muitos dos
materiais didáticos já existentes e nem mesmo nas especificidades da região em que está
inserida.
Devido a implementação do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), durante a
implantação da URCAMP Virtual, criou-se uma estrutura de apoio para o desenvolvimento de
material didático-pedagógico, para o ensino a distância e presencial, a qual deve ser ampliada
constantemente. A proposta tem servido de suporte ao docente para o desenvolvimento de
materiais que permitam a interatividade, a aprendizagem independente e a construção de
novos saberes, por meio de um espírito investigativo e crítico. A estrutura do NEAD formada
por uma Coordenação de Tecnologia e de Comunicação, orientada ao Ambiente Virtual de
Aprendizado (AVA), e por uma Coordenação Pedagógica responsável pelo apoio à elaboração
dos planos de ensino, da avaliação e do material didático-pedagógico. A equipe é formada por
profissionais da área pedagógica, da assessoria de comunicação e da tecnologia da
informação. Dentre os recursos a serem desenvolvidos, destacam-se: vídeos de orientação e
de conteúdos; estudos de caso; textos de apresentação; exercícios com correção automática;
objetos de aprendizagem; livros didáticos e apostilas, entre outros.
Além desses recursos, destaca-se a possibilidade de interação entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, cujos resultados - sejam na forma de artigos científicos, produtos
tecnológicos ou relatórios – servem de material de apoio pedagógico. Desta forma,
intensifica-se a interação entre o espaço da sala de aula e o ambiente de possível interação
profissional do acadêmico.
8.14 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
A URCAMP estimula a organização dos Diretórios Acadêmicos (Das) e do Diretório
Central de Estudantes (DCE). Os DAs dos cursos da URCAMP representam os interesses dos
acadêmicos junto à IES; organizam eventos científicos, como as semanas acadêmicas, visando
o exercício do protagonismo estudantil, sendo também responsáveis pela integração social e
cultural dos graduandos. O DCE é formado por representantes dos DAs eleitos segundo
regimento próprio.
76
Além disso, nos conselhos institucionais (CONSUN e Colegiados de Curso) está
prevista a participação de acadêmicos, nas diferentes instâncias. A Instituição tem buscado
proporcionar ao alunado espaços de convivência, esporte, arte, cultura e entretenimento por
meio de programas, eventos e readequação de sua estrutura física, além de subsidiar todas as
Secretarias Acadêmicas, com o máximo de informações para poder atender eficientemente a
todo o público estudantil.
9. INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
9.1 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA EXTENSÃO
Para a delimitação de uma política de extensão universitária compromissada com a
realidade social, faz-se necessária uma reflexão acerca das práticas do ensino, pesquisa e
extensão orientada pela indissociabilidade entre essas atividades acadêmicas, de acordo com o
estabelecido pelo Plano Nacional de Extensão Universitária: “A Extensão Universitária é o
processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma
indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.
Pensar e concretizar a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão,
constitui-se na afirmação de um paradigma de universidade que deve produzir conhecimentos
e, efetivamente, torná-los acessíveis aos mais variados segmentos sociais. Nessa perspectiva,
cabe à Extensão, buscar alternativas que possibilitem o diálogo entre o saber popular (da vida,
senso comum) e o saber acadêmico (científico). Esse diálogo é um requisito fundamental para
materializar parcerias com segmentos da sociedade que por fatores políticos, econômicos e
éticos não devem ser ignorados pela universidade.
A partir dessas considerações, a Extensão na URCAMP, em conformidade com sua
missão contemplada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e observado o Plano
Nacional de Extensão, define-se como uma das funções sociais da Instituição. Como prática
acadêmica indispensável à formação do aluno e à qualificação do professor e no intercâmbio
com a sociedade, proporciona uma relação de interação, intercâmbio, transformação mútua e
de complementaridade recíproca entre as diferentes áreas do conhecimento e os múltiplos
segmentos sociais.
Nesta perspectiva, a URCAMP, enquanto Instituição Comunitária de Ensino Superior
(ICES), faz parte da comunidade e, portanto, deve estar aberta à comunidade e a
concretização da extensão universitária, dar-se-á na relação de parceria e de convivência que
77
se constrói com a sociedade. Esta articulação consistirá num processo dinâmico e dialético,
consubstanciado pelo compromisso político e técnico assumido na prática e pela prática de
docentes, discentes e comunidade dentro de uma pluralidade cultural e política.
A extensão universitária é, portanto, pode ser compreendida como estratégia para
promover a articulação das diferentes áreas de conhecimento com os diversos segmentos da
sociedade, levando em consideração a realidade social, numa perspectiva transformadora. Por
outro lado, é assumida como fonte de ensino, proporcionando aos docentes e discentes, assim
como aos servidores técnico-científicos contato direto com a realidade social.
Ainda, é entendida como serviço que a Instituição presta à sociedade, gerando
alternativas de ação que atendam às reais expectativas e problemáticas da população e,
também, ser considerada como um espaço fértil para o exercício e conquista da emancipação
crítica tanto da comunidade acadêmica quanto da sociedade.
9.2 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA PESQUISA
Boaventura de Souza Santos (2005), em sua análise sobre a universidade do século
XXI, aponta que o conhecimento universitário, no século XX, foi predominantemente
disciplinar e autônomo. Essa realidade impôs um processo de construção descontextualizado
em relação as demandas da sociedade, ou seja, “a universidade produz conhecimento que a
sociedade aplica ou não, uma alternativa que, por mais relevante socialmente, é indiferente ou
relevante para o conhecimento produzido” (p. 40).
O que o autor indica é o processo de passagem do conhecimento universitário para o
pluriversitário, ou seja, um conhecimento contextual uma vez que a sua produção decorre da
aplicação que lhe for dada, da problematização e critérios de relevância definidos entre
pesquisadores e usuários. Além disso, para Boaventura de Souza Santos (2005) é um
conhecimento transdisciplinar, heterogêneo e mais propício a ser produzido em sistemas
abertos e inesgotáveis.
Por um lado, a pluriversidade, segundo Boaventura de Souza Santos (2005), tem se
concretizado na relação universidade-indústria, em uma perspectiva de conhecimento
mercantil, por outro lado, em países centrais e semiperiféricos, o contexto social tem
oportunizado relações não-mercantis, mas cooperativo entre pesquisadores e um vasto
conjunto de usuários. Nessa perspectiva, a URCAMP reconhece sua função social de
instituição de liderança no processo de produção de conhecimento aplicável as demandas
sociais das Regiões da Campanha e da Fronteira Oeste.
78
Atender aos interesses de organizações privadas, por meio de projetos de pesquisa
aplicada, que retornem recursos e condições de financiamento das melhorias das condições
necessárias para o ensino, a pesquisa e a extensão, porém, sem perder de vista o investimento
necessário para desenvolvimento das capacidades e liberdades da sociedade e em prol da
sustentabilidade regional.
O PNPG 2011-2020 aponta para a importância da aplicação dos resultados que
objetive em tecnologias e procedimentos que visem ao desenvolvimento econômico e social.
A URCAMP orienta a estruturação da pesquisa, a partir das demandas regionais e volta-se
para a consolidação de futuros cursos de pós-graduação que impactem positivamente no
desenvolvimento das regiões de sua abrangência.
Assim, a pesquisa denota um papel essencial, na medida em que é o espaço que
oportuniza o questionamento reconstrutivo, pois envolve teoria e prática, qualidade formal e
política, inovação e ética e, sob o ponto de vista da inovação, trata-se do conhecimento crítico
e criativo. Juntamente com o Ensino e a Extensão a pesquisa busca promover o
desenvolvimento intelectual e social, a partir da formação de seus egressos e da construção de
conhecimentos que atendam as demandas da sociedade e, para tanto, suas políticas e ações
estão conectadas com a agenda da região de abrangência da Instituição.
Ainda, considerando o momento sócio-histórico-cultural em que o volume de
informações e de conhecimento vem crescendo exponencialmente é impossível manter
práticas pedagógicas exclusivamente baseadas na oralidade, por isso, na URCAMP há o
propósito aliar a pesquisa acadêmica às estratégias didáticas no ensino superior. Ao corroborar
com Freire (1996), no que tange à inconclusão do ser, uma vez que a ontologia do ser humano
lhes permite conscientizar-se desse inacabamento com vistas a buscar a plenitude, o ensino
por meio da pesquisa (iniciação científica) garante a busca e a completude e, dessa forma o
ex-aluno poderá buscar os conhecimentos necessários à sua profissionalização, de forma a
manter-se atualizado, tomando decisões compatíveis com a contemporaneidade.
Freire (1996), destaca que “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses
que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando,
reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso
para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer
o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade” (FREIRE, 1996, p. 32).
Acredita-se que o acadêmico deva ser estimulado à construção da lógica da pesquisa, à
prática extensionista e à escrita acadêmica, para que possa desenvolver competências
compatíveis com o campo da sua futura atuação profissional, estabelecendo amplas relações
79
entre a realidade prática e a teoria apreendida em sala de aula. A busca constante do
conhecimento constitui-se em um desafio para as instituições de educação superior.
Para que a produção de conhecimento não seja dissociada da prática da pesquisa,
dentro desta expectativa, propõe-se que a iniciação científica promova a inserção dos
acadêmicos em projetos de pesquisa apurando qualidades e, em projetos de extensão,
aproximando-os da realidade profissional, estimulando ainda a inovação, a criatividade e as
atividades relacionadas à área tecnológica.
Portanto, a Iniciação Científica, Tecnológica e de Extensão constitui um processo de
formação do acadêmico com vistas à iniciação de atividades investigativas, de aprimoramento
da construção do conhecimento e desenvolvimento do espírito crítico analítico. Desta forma é
compreendida como princípio educativo, a partir do qual o acadêmico, seja no espaço da sala
de aula formalmente associado a um projeto institucional de pesquisa ou de extensão, exercita
a prática da investigação científica, tecnológica ou cultural, no âmbito de sua área de
formação.
Na perspectiva de atuação em projetos e ações de pesquisa, esse exercício deve
fortalecer seu senso crítico e a capacidade de resolver problemas, a partir do uso do método
científico, contribuindo para uma formação autônoma, reflexiva e orientada para uma atuação
profissional consciente das dinâmicas globais e locais. Na perspectiva da atuação do
acadêmico em projetos e ações de extensão, esse exercício deve fortalecer seu senso crítico e
a capacidade de resolver problemas, considerando as premissas institucionais de
responsabilidade e inovação social, contribuindo para uma formação de caráter reflexivo em
torno da realidade social que o cerca.
No Programa de Iniciação Científica, Tecnológica e de Extensão os acadêmicos
desenvolvem, sob a orientação de um professor, atividades de busca de soluções para os
problemas demandados na área de conhecimento relacionada ao curso do estudante e de
relevância social.
9.3 CONCEPÇÕES E AÇÕES NO ÂMBITO DAS TECNOLOGIAS DEINFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Ao considerar a velocidade das transformações no mundo do trabalho decorrentes das
inovações tecnológicas, constata-se o quanto o ambiente acadêmico deve planejar e orientar
sua ação para oferecer ensino e aprendizagem, minimamente atualizado. Seja no espaço da
80
sala de aula, física ou virtual, ou ainda, nos espaços de experimentação, tais como laboratórios
específicos ou de informática, a atualização tecnológica cumpre um papel relevante na
formação do egresso. Novas tecnologias permitem a renovação de conteúdos dos cursos e dos
métodos de ensino, esses mediados por docentes, que cujo papel passa a ser de mediador em
relação ao processo de aprendizagem. Exemplo disso foi a otimização da bibliografia básica e
complementar, com o uso de bibliotecas virtuais, disponibilização de livros e plataformas
digitais (Blackboard/Saraiva; Sagah/Grupo A).
Assim, a URCAMP assume o compromisso de aproveitar as vantagens e o potencial
das novas tecnologias, sejam elas de informação e de comunicação, ou as tecnologias com as
quais o egresso terá contato, enquanto profissional, cuidando da sua qualidade e mantendo
níveis elevados nas práticas e resultados do ensino, pelos seguintes meios:
participar de redes, transferência de tecnologia, ampliação de capacidade,
desenvolvimento de materiais pedagógicos e intercâmbio de experiências de ensino,
de pesquisa e de extensão;
ampliar os ambientes de aprendizagem inovadores, envolvendo a educação presencial
e a distância, de forma a reduzir distâncias e promover o acesso e a democratização do
ensino;
investir, de forma sustentável, em tecnologias essenciais à formação do egresso.
A Resolução Nº 04/2009 regulamenta a oferta de disciplinas por meio da utilização de
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Na primeira etapa de implantação da URCAMP
Virtual, foi viabilizada a possibilidade da oferta de disciplinas na modalidade semipresencial,
baseada na organização pedagógica e curricular dos cursos de graduação reconhecidos da
Instituição, a partir do artigo 81 da Lei 9394/96, e na Portaria Ministerial nº 4.059/2004.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado na URCAMP é o Moodle, que objetiva
oferecer diferentes espaços para possibilitar a construção coletiva do conhecimento e o
desenvolvimento de aprendizagem. Além disso, também oferece meios para a organização de
momentos didáticos previamente planejados, sua configuração é para garantir a oferta dessas
atividades, possibilitando ao estudante o acesso às ferramentas necessárias para a realização
das atividades propostas e para se criar uma cultura relacionada ao uso de tecnologias,
conforme as normas de funcionamento do Núcleo de educação a distância.
A decisão da URCAMP em adotar o Moodle foi baseada no fato de o mesmo ser uma
ferramenta gratuita (Open Source software) de gestão de cursos ofertados na modalidade a
distância, mas que também permite ser utilizada como ferramenta pedagógica de apoio ao
81
ensino presencial. Outra vantagem é que o mesmo pode ser executado em sistemas
operacionais Windows, Mac ou Linux.
10. CORPO DOCENTE
10.1 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante – NDE é o conjunto de professores, composto por
pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em tempo
integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação e
consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 -
BRASIL, INEP, 2011, p. 23). O Núcleo Docente Estruturante – NDE, é responsável pela
formulação do Projeto Pedagógico de Curso – PPC, sua implementação e desenvolvimento.
E são as atribuições do NDE:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e
fundamentos;
b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no
Colegiado de Curso, sempre que necessário;
e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso
definidas pelo Colegiado;
f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os
eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso
a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.
O Núcleo Docente Estruturante do curso de História está regulamentado conforme
portaria número 19/2017e possui a seguinte composição:
Quadro 1 - Composição do NDE do Curso de História
Clarisse Ismério Doutora - PresidenteAndré Jobim MestreCarmen Barros MestreClotilde Calvete MestreMaria do Carmo Silva Doutora
82
10.2 COLEGIADO DO CURSO
O regimento geral da IES prevê a criação de Colegiados de Cursos. O colegiado de
curso tem sua constituição e competências definidas no Estatuto da Universidade. De posse das
atribuições e diretrizes preconizadas pelo PPC, a coordenação didático-pedagógica do Curso de
História, divide atribuições e decisões com Colegiado de Curso no que tange funções
administrativas e acadêmicas para o desenvolvimento curricular.
Este colegiado é presidido pelo coordenador do curso e composto pelos professores do
curso que ministram aula no semestre vigente ou no anterior, um representante técnico
administrativo e um discente, os quais têm autonomia nas decisões referentes ao curso. O
Colegiado constitui peça importante na democratização e descentralização das decisões,
tornando o processo mais justo e levando à inclusão dos docentes no processo de maneira ativa.
As reuniões ordinárias do colegiado são semestrais e as reuniões extraordinárias são
convocadas pelo coordenador sempre que se fizer necessário, sendo os encontros e
encaminhamentos documentados em ata arquivada na coordenação de curso.
São competências do Colegiado de Curso, conforme o Estatuto:
aprovar o Projeto Pedagógico do Curso;
decidir sobre as diretrizes de ensino, pesquisa, inovação e extensão no âmbito de sua
competência;
supervisionar o ensino;
orientar quanto às estratégias de avaliação do desempenho do aluno;
realizar, ao final de cada período letivo, a avaliação do curso, especialmente em
termos de desempenho docente e discente, sem prejuízo da avaliação Institucional;
aprovar a regulamentação do estágio curricular, encaminhando à Câmara de Política
Acadêmica para homologação;
manifestar-se sobre as diretrizes do Calendário da Universidade;
decidir sobre os feitos que lhe forem apresentados;
zelar pela excelência da área de conhecimento pertinente, num processo constante de
reflexão, ação e de redimensionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
analisar os trabalhos produzidos pelo corpo docente para fins de publicação e
83
homologar, ao final do semestre letivo, o nome dos concluintes para a devida colação
de grau.
10.3 COORDENAÇÃO DO CURSO
Nome: Clarisse Ismério de Oliveira
E-mail: [email protected]
Titulação: Doutora em História do Brasil
Carga/horária: 40h ( TI )
Data de admissão na IES: 01/03/2005
Exercício da Coordenação: Portaria 085/2014 de 01 de dezembro de 2014.
A coordenadora possui graduação em História (Licenciatura e Bacharelado) pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul -PUCRS (1992), Mestrado em
História (1995) e Doutorado em História do Brasil (1999) também pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. No mestrado foi bolsista do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.
De 2000 a 2001 realizou estudos de Pós-Doutorado, Universidade do Vale do Rio
dos Sinos - UNISINOS, através de bolsa recém-doutor financiada pela Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul -FAPERGS. E continuou em 2002 com bolsa
financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.
Nos anos 2003 a 2006 atuou como docente do Ensino Fundamental (anos finais) e
Ensino Médio no Colégio Adventista de Viamão, na grande Porto Alegre.
Em 2005 passou a integrar o quadro de docente da URCAMP, exercendo funções de
professora e pesquisadora da URCAMP atuando em vários cursos da IES. Nos anos de 2011 à
2012 atuou como Assessora especial na Secretaria de Políticas Públicas para a Pessoa Idosa,
na área de produção de eventos, pesquisa e projetos. No ano de 2010 foi editora chefe da
EDIURCAMP e atualmente é Editora adjunta. A partir do ano de 2011 está lotada no Centro
de Ciências da Educação Humanidades e Artes da URCAMP, Curso de História, Campus
Bagé, exercendo a Coordenação do curso (dezembro de 2014 em diante) com atividades
acadêmicas (coordenação pró-tempore), participação em grupos de trabalho do Corede
Campanha. É pesquisadora líder do Grupo de Pesquisa e Extensão em Patrimônio Cultural e
Ambiental. Coordena o projeto Patrimônio Digital (2015), desenvolvido no Museu Dom
Diogo de Souza, o projeto Cultural Sarau Noturno (2008) e o Projeto Educação Patrimonial:
Oficinas Educativas para o Ensino da História (2015).
84
10.3.1 Atribuições da coordenação do curso
De acordo com o regimento geral da URCAMP ao coordenador do Curso compete:
I – presidir o colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante NDE, representá-
lo e fazer cumprir suas determinações;
II – zelar pela eficiência das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso sob
sua responsabilidade;
III – acompanhar, sistematicamente, o desempenho dos docentes do Curso;
IV – proceder a imposição de grau aos concluintes do curso;
V – manter a ordem e a disciplina no âmbito de seu curso e propor ao diretor do
Centro sindicância ou inquérito;
VI – Aplicar as sanções previstas nos itens I e II do artigo 32 deste regimento;
VII – diligenciar, para que a disciplina vacante seja provida conforme norma baixada
pela Câmara de Ensino (In: Regimento Geral da Universidade da Região da
Campanha/URCAMP).
10.4 CORPO DOCENTE DO CURSO
O corpo docente do Curso de História é composto de professores Especialistas,
Mestres e Doutores, conforme Quadro 2 e Quadro 3, e o processo seletivo para ingresso na
IES é realizado através de concurso público com prova de títulos e prova didática. O corpo
docente é selecionado com base na titulação e na experiência no magistério superior e na área
profissional em que atua, mantendo a congruência com a disciplina a ser lecionada.Os professores contam com Auxílio Ponte para ingresso em Cursos de Mestrado e
Doutorado e significativa redução de carga horária ministrada, sem prejuízo do Regime de
Tempo em que atuam na IES.O Curso conta com um professor e um funcionário tutores para as atividades de
apoio ao Ensino a Distância no Núcleo de Educação à Distância (NEAD).
Quadro 2– Titulação de Docentes do Curso de História da Universidade da Regiãoda Campanha- URCAMP , Bagé, RS.
Titulação dos Professores do Curso de História
NOME DO PROFESSOR Graduação Pós-graduação TITULAÇÃO
Ana Paula da Silva Moreira Educação Física Es Especialização emNeuropsiopedagogia eEducação Especial Inclusiva pela Faculdade São Fidelis.
Especialista
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André Vinícius M. Jobim História (Licen/Bach) Mestre em História pelaUniversidadeFederal do RioGrande do Sul
Mestre
Adriana Britto dos Santos Moraes
Psicologia Especialista
Carmen Lúcia Simões Pires de Barros
Educação Artística(Habilitação em ArtesPlásticas)
Mestrado em ArteEducação (UFRGS)
Mestre
Clarisse Ismério de Oliveira História (Licen/Bach) Doutorado em História doBrasil (PUCRS)
Doutora
Clotilde Maria Duarte Calvete Ciências Sociais Mestrado em Educação(PUCRS)
Mestre
Iara Roman Soares Letras Espec Especialização em Letras Centro UniversitárioBarão de Mauá
Especialista
Ivens Cristian Silva Vargas Administração M Mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria
Mestre
Josefa Souza Pedagogia Especialista
Maria do Carmo Silva Ciências Sociais D Doutora em Ciências pelaUniversidade Federal dePelotas
Doutora
Mariana Brasil Vidal Ecologia Doutorado em Agronomia, Sistemas de Produção Agrícola Familiar pela Universidade Federal de Pelotas
Doutora
Núbia Juliani Pedagogia MBA em Especialização em Sociologia Rural pela Fundação Átila Taborda
Especialista
Paula Lemos Silveira Informática Especialista em Educação: Aspectos Legais e Metodológicos (URCAMP)
Mestre
Sílvia Helena Oliveira Ciências Biológicas Mestre em Ciências Biológicas
Doutora
Viviane K. Gentil Pedagogia Doutorado em Educação (PUCRS)
Doutora
Fonte: Pasta individual dos professores
86
Quadro 3 - Porcentagem da Titulação de Docentes do Curso de Administração da Universidade da Regiãoda Campanha- URCAMP , Bagé, RS.
Titulação Número de docentes Quantidade (%)
Doutor 5
Mestre 7
Especialista 5
TOTAL 17
Comprovação: Currículo Lattes, Pasta individual dos professores
10.4.1 Regime de Trabalho do Corpo Docente
O Curso de História possui a maioria do corpo docente com regime de trabalho de
Tempo Parcial ou Integral, conforme demonstrado no Quadro 08 e Quadro 09.
Quadro 4 - Titulação e Regime de Trabalho dos docentes do Curso de Administraçãoda Universidade da Região da Campanha- URCAMP , Bagé, RS.
NOME DO PROFESSOR REGIME DE TRABALHO
Ana Paula da Silva Moreira Horista
André Vinícius M. Jobim Horista
Adriana Britto dos Santos Moraes Horista
Carmen Barros TP
Clarisse Ismério de Oliveira TI
Clotilde Calvete TI
Iara Roman Soares TP
Ivens Cristian Silva Vargas TI
Luiz Fernando Framil TP
Josefa Souza TP
Mariana Brasil Vidal TI
Maria do Carmo Silva TI
Núbia Juliani TI
87
Paula Lemos Silveira TI
Silvia Oliveira TI
Viviane K. Gentil TP
Fonte: Pasta individual dos professores
Quadro 5 - Relação docentes/regime de trabalho do Curso de História daUniversidade da Região da Campanha- URCAMP , Bagé, RS.
Regime de Trabalho Nº de docentes Quantidade (%)
Tempo Integral 9
Tempo Parcial 4
Horista 3
Total 17
Comprovação: Currículo Lattes, Pasta individual dos professores
10.4.2 Experiência Profissional do Corpo Docente
No Curso de História da Universidade da Região da Campanha, um contingente
maior que XXX do corpo docente possui experiência profissional excluídas as atividades do
Magistério Superior, conforme demonstra o Quadro ....
Quadro 6 - Experiência Profissional (fora do Magistério Superior) dos docentes doCurso de História da Universidade da Região da Campanha-URCAMP , Bagé, RS
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DOS DOCENTES DO CURSO DE HISTÓRIA
N Docente Experiência ProfissionalTempo em
anos
1Ana Paula da Silva Moreira LIBRAS da Escola Estadual de Educação
Básica Professor Justino Costa Quintana 6
2André Vinícius M. Jobim Colégio Espírito Santo e Escola Estadual
de Ensino Médio Silveira Martins. 6
3Adriana Britto dos Santos Moraes Psicóloga na Administração Municipal de
Bagé4 Carmen Barros Diretora da Casa de Cultura Pedro Wayne,
Coordenadora de Arte e Educação do 6
88
Espaço Maya
5
Clarisse Ismério de Oliveira Colégio Adventista de Viamão, Colégio Espírito Santo, Assessoria da Secretaria de Políticas para Pessoa Idosa 5
6Clotilde Maria Duarte Calvete
Professora da Rede Municipal de Bagé 35
7Iara Roman Soares Secretaria de Educação do Município de
Aceguá 4
8Ivens Cristian Silva Vargas P & P Consultoria Agropecuária Ltda, P&P,
Brasil. 4
9Josefa Souza Professora da Rede Municipal e
Estadual de Bagé 35
10Maria do Carmo Silva Secretaria Municipal de Educação e
Cultura de Caçapava do Sul, SMEC 25
12Mariana Brasil Vidal
14Núbia Juliani Professora da Rede Municipal e
Estadual de Bagé 25
13Paula Lemos Silveira Curso Técnico em Informática -
URCAMP14 Silvia Helena Oliveira Colégio Espírito Santo 3
15 Viviane K. GentilEducação rede Municipal 24
Comprovação: Currículo Lattes e Pasta Individual dos Docentes.
10.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
Os professores do Curso de História são orientados a encaminhar a secretaria do
curso documentos comprobatórios de resumos e produções científicas, cultural, artística ou
tecnológica dos últimos 3 anos, bem como todo e qualquer trabalho de iniciação científica
junto a comunidade. Os documentos são arquivados na pasta individual de cada professor na
Coordenação do Curso, bem como registrados no Currículo Lattes.
10.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA
Como parte do desenvolvimento das políticas de desenvolvimento acadêmico a
Instituição desenvolve ações de formação permanente de docentes, através do Programa de
Pedagogia Universitária, que é um espaço de estudo e reflexão sobre a docência, que tem os
seguintes objetivos:
Qualificar o perfil do docente da URCAMP;
Promover a troca de experiências sobre a ação pedagógica entre os docentes;
Organizar atividades institucionais sobre a pedagogia universitária
89
Articular o Programa com as diferentes áreas e seus respectivos cursos,
detectando necessidades específicas para o desenvolvimento de ações de
qualificação pedagógica;
Articular o programa com a avaliação interna e externa, nas suas diferentes
dimensões;
Organizar a capacitação para os novos docentes da URCAMP no início de cada
semestre letivo.
As atividades são realizadas através de ações específicas quando o professor tem
autonomia de participar de diferentes espaços de formação, em atividades mensais. Essas
ações são as seguintes:
Palestras e debates.
Fundamentos teóricos e metodológicos da docência, gestão do ensino e da sala
de aula; relação ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinaridade, direitos
humanos; sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância ou
intolerância, inclusão ou exclusão e relações de gênero, ética e cidadania
Oficinas pedagógicas
Cursos de atualização didático-pedagógica por área
Oficina de Atualização dos Projetos Político Pedagógicos
Fórum Permanente de Atualização dos PPP
Encontros de orientações para professores recém contratados (ingressantes)
Assessoria pedagógica de caráter específico a professores e níveis de ensino
Seminários Integradores de Vivências Pedagógicas/ Boas Práticas
Fórum Permanente de Direitos Humanos
Painéis
Cursos de Formação.
Encontros sobre o ENEM
Curso de Aperfeiçoamento
Curso de Especialização
Produções Científicas/Mostras/Publicações
90
Encontros periódicos entre Pró-Reitoria, Assessoria Pedagógica, Diretores e
Supervisores.
91
11. INFRAESTRUTURA
11.1. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
11.1.1 Central do Aluno
A Central do Aluno está destinada a prestar informações institucionais tornando-se
um canal de relacionamento entre Instituição e alunos. Foi criada especialmente para
proporcionar ao aluno um atendimento mais eficiente e eficaz em suas necessidades. Possui
as informações do campus e presta serviços de protocolo, encaminhando às Secretarias as
solicitações feitas pelos alunos. Engloba os serviços do Setor de Atendimento Financeiro,
como emissão de boletos, negociação e registros de benefícios sob a supervisão das Pró-
reitoras.
Alguns dos serviços à disposição dos alunos e visitantes na Central do Aluno:
Orientações específicas sobre os procedimentos acadêmicos da instituição;
Orientações sobre atividades realizadas no campus;
Alteração de dados pessoais do cadastro do aluno;
Emissão de Declaração de escolaridade e outros;
Emissão de Histórico escolar;
Fornecimento de Conteúdo programático;
Solicitação de registro de diplomas;
Assinatura de contrato de estágio;
Cancelamento de matrícula;
Colação de Grau Especial ou Interna;
Reabertura de Matrículas;
Trancamentos de Matrículas;
Recepção de Curso e/ou turno;
Transferência e Aproveitamento de Curso;
Revisão de Notas e/ou Frequência;
E outros serviços.
92
Vinculado à Central de Atendimento ao Aluno encontra-se, também, o Registro
Acadêmico – RA, setor responsável por registrar e manter confiáveis todos os dados
institucionais de seus acadêmicos.
A Central do Aluno está instalada no Campus Sede de Bagé com atendimento tarde e
noite, sendo que quartas e sextas o atendimento é no período da manhã e tarde.
11.1.2 Secretaria do Centro/Curso
A secretaria unificada reúne os centros de Ciências Sociais Aplicadas e o Centro
de Ciências da Educação, Humanidade e Artes abrangendo os cursos de Administração,
Ciências Contábeis, Direito, Comunicação Social, Ciências Biológicas, Educação Física,
História e Pedagogia.
É um Órgão de Apoio e está subordinada às Direções dos Centros. É responsável
pelo controle, verificação, registro e arquivamento da documentação da vida acadêmica
do aluno, desde seu ingresso até a conclusão e/ou expedição do diploma, com a
responsabilidade de coordenar a execução das matrículas e renovação destas, bem como
acompanhar os lançamentos de notas e frequência feitos pelos professores no ambiente
virtual.
As atribuições da secretaria são:
Confecção de Atestados e Certificados;
Elaboração de Ofícios;
Fornecimento de Fichas de Frequência de Estágios e Monitorias;
Informações sobre históricos;
Recebimento e digitação de Atividades Complementares;
Registro de Atividades Integradoras;
Digitação de validades internas e externas;
Confecção de Crachás;
Informação de horários;
Agendamento e recebimento de Monografias;
Informações referente às salas de aula;
Confecção e divulgação de avisos nos murais;
Envio de e-mails;
Cadastramento de alunos no sistema;
93
Realização de matrículas, permutas, inclusão e exclusão de disciplinas,
etc.
Em relação aos professores, a Secretaria desenvolve os seguintes serviços:
8) Cópias de prova e trabalhos;
9) Auxilia no material de apoio para aulas;
10) Emissão de atas de prova;
11) Controle e recebimento de documentos (atas, diários, planos, relatórios);
12) Envio de e-mails, entre outros.
11.1.3 Sala de Direção de Centro
O gabinete da direção de centro possui condições de uso satisfatórias e confortáveis.
A sala atende aspectos de dimensão, limpeza, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação
e comodidade. Possui computador, mesa, cadeiras, armário e conexão com wireless. Os
alunos e professores tem acesso fácil e a recepção é feita por uma secretária em sala próxima
também adequada a sua função. A sala dispõe ainda de cadeiras para os alunos ou professores
que são atendidos pela direção de centro.
11.1.4 Sala de Coordenação de Curso
A coordenação de curso possui gabinete próprio e em condições de uso satisfatórias e
confortáveis. A sala atende aspectos de dimensão, limpeza, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade. Possui computador, mesa, cadeiras e armário e
conexão com wireless. Os alunos e professores tem acesso fácil e a recepção é feita por uma
secretária em sala próxima também adequada a sua função. A sala dispõe ainda de cadeiras
para os alunos ou professores que são atendidos pela coordenação do curso.
11.1.5 Sala de Reuniões e Orientações
O Curso dispõe de uma sala exclusiva para reuniões com iluminação e ventilação
adequadas, atendendo as condições de conservação e limpeza, acústica, acessibilidade e
comodidade, possuindo mesas, cadeiras, estantes e acesso à Internet. As condições da sala são
adequadas às necessidades dos docentes para além de reuniões, realizar estudos, reflexões
pertinentes ao Curso e atendimento ao aluno para orientações.
94
11.1.6 Sala de Professores
A sala dos professores situa-se próxima à sala da coordenação do curso e próximo da
sala dos professores TI. É equipada com computadores e impressora. Atende aspectos de
dimensão, limpeza, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. Os
professores possuem escaninhos individuais para seu material e tem acesso fácil a secretaria
do curso. A mesa é adequada ao número de professores.
O curso ainda dispõe de uma sala exclusiva para os professores TI e para o NDE. A
sala tem iluminação e ventilação natural, e atende as condições de conservação e limpeza,
acústica, acessibilidade e comodidade. Possui, computador, mesa, cadeiras e prateleiras. Os
professores também possuem equipamento de informática pessoal e, de uma maneira geral
utilizam os próprios. As condições da sala são adequadas às necessidades dos docentes para
reuniões, estudos, reflexões pertinentes ao curso e atendimento ao aluno.
11.1.7 Ambientes de Convivência
A instituição dispõe de um Hall de entrada com cadeiras, com tomadas e acesso
wireless destinado aos alunos no intervalo de aulas. Neste ambiente está situado um telão
rodando as notícias da semana e entrevistas de interesse dos acadêmicos. Há também um
estabelecimento que comercializa produtos alimentícios.
No ambiente onde se encontra a Secretaria Unificada do Curso de História, no andar
térreo, há uma área bem iluminada com jardim e bancos com capacidade para
aproximadamente 20 pessoas, com tomadas e acesso wireless, estando situada nesse mesmo
andar instalações sanitárias adequadas que atendem as condições necessárias para portadores
de necessidades especiais.
11.1.8 Auditórios
Os auditórios são destinados para atendimento às atividades dos diferentes
cursos. Equipados com som e projetor de imagem, assentos almofadados e ar
condicionado, favorecem a realização de palestras e seminários.
Quadro 7 - Instalações para Auditórios/Salas de conferência
INSTALAÇÕES ÁREA (m2) CAPACIDADEHORÁRIO DEFUNCIONAMEN
TO
Salão de Atos (Campus Central) 103,33 100 pessoas 8:00 às 22:00
95
Sala Multimeios (CampusEsportivo)
75,50 70 pessoas 8:00 às 22:00
Complexo Cultural do Museu DomDiogo de Souza
512,00 360 pessoas 8:00 às 22:00
Teatro da Gravura Brasileira 291,65 90 pessoas 8:00 às 22:00
11.2 AMBIENTES DE APRENDIZAGEM
11.2.1 Salas de aula
As salas de aula utilizadas pelo Curso de História, atendem aos padrões exigidos
quanto a dimensões, luminosidade, acústica, limpeza, acessibilidade e ventilação e o
mobiliário atende as especificações.
Quadro 8– Salas de aula
SALAS DE AULASÁREA(M2)
CAPACIDADE ( número de alunos)
01 B 60 60
02 B 60 60
03 B 50 50
04 B 50 50
05 B 40 40
06 B 40 40
Legenda: SALAS DE AULAS identifica a sala.ÁREA(M²) é a área total construída em m².CAPACIDADE é a capacidade da área em número de usuários.
11.2.2 Salas Ambientes DÚVIDA
11.2.3 Laboratórios de ensinoOs laboratórios de ensino do curso de História tem por objetivo colocar em
prática os conhecimentos adquiridos no curso, oferecendo aos alunos a oportunidade de
administrar empresas virtuais, além de contemplar conhecimentos de estratégia
empresarial, estratégia mercadológica, criação de plano de negócios, viabilidade
econômico-financeira e empreendedorismo.
96
11.2.4 Laboratórios especializados
O curso de História dispõe de 02 (dois) laboratórios didáticos especializados que
são o Museu Dom Diogo de Souza (Área total: 1500 m2 Área edificada: 740,94 m2) e o
Museu da Gravura Brasileira
O Museu Dom Diogo de Souza, mantido pela Fundação Áttila Taborda desde 1969 até
os dias de hoje, foi inaugurado em 20 de setembro de 1956 com sede em duas salas da Vila
Vicentina, onde permaneceu até 1974. Em 22 de março de 1975, o museu deslocou-se para a
Sociedade Portuguesa de Beneficência. E desde sua fundação, tem a importante tarefa de ser o
guardião da história e da cultura de Bagé e região, desenvolve um elenco de atividades,
compatíveis com sua finalidade e baseado no conceito IBRAM de museu. Recebe anualmente
em torno de 8 a 12 mil visitantes sendo que cerca de 60 % são estudantes e jovens. Abre ao
público de terças-feiras à sextas - feiras de manhã das 8:30 h às 11:30 h, e a tarde das 14 h às
18 h, aos sábados e domingos das 14 às 18 h. Outros dias e horários, mediante agendamento.
As aberturas de exposições e outros eventos ocorrem geralmente à noite em torno de 18
e 20 horas, ou em outro horário, dependendo do objetivo da atividade e público alvo.
O espaço físico, consiste em nove salas de exposição, um hall de exposição, três áreas
de circulação com exposição, cinco reservas técnicas, uma fototeca(Túlio Lopes - 80 mil
fotografias), três hemerotecas(Isidoro Paulo de Oliveira - 16 mil jornais), um gabinete da
gestão, uma sala para os serviços administrativos, uma sala de arquivos, duas salas para
pesquisa, três banheiros e uma copa/cozinha. Um salão de Pré tombamento (complexo
Cultural), conservação e restauro).
Na parte frontal e externa ao museu um jardim, onde muitos escolares e visitantes
desfrutam do lugar, nos fundos uma rampa de acesso e um complexo cultural do museu com
razoável ajardinado e estacionamento, muitas vezes utilizados como área para atividades
educativas, com escolares.
O Museu da Gravura Brasileira foi inaugurado a 21 de outubro de 1977, durante o II
encontro Sul - Rio -Grandense de Museus, inicialmente pensado como anexo do Museu Dom
Diogo de Souza, em uma área doada pela União Federal, para fins culturais exclusivamente.
Esta área situada entre a Tupy Silveira e Coronel Azambuja.
O Museu foi inaugurado, com uma mostra dos integrantes do Grupo de
Bagé (composto pelos artistas plásticos Glênio Bianchetti, Glauco Rodrigues, Carlos Scliar e
Danúbio Gonçalves) , também chamado os Quatro de Bagé. Tais artistas, um ano antes da
97
fundação do museu, haviam idealizado a possibilidade da criação de um órgão cultural, onde
eles e outros artistas pudessem reunir e estudar a criação artística.
O Museu da Gravura Brasileira, fundado a 21 de outubro de 1977, é mantido pela
Fundação Attila Taborda/Urcamp, vinculado a Proippex, tem por finalidade recolher, adquirir,
estudar, conservar, comunicar/expôr, para fins de estudo, educação, cultura e lazer, obras de
Artes Visuais com ênfase na gravura.
Dispõe em seu acervo mais de quatrocentas obras do Clube da Gravura de Bagé e Porto
Alegre. Uma das primeiras doações foram feitas por Carlos Scliar com doação do acervo
particular de gravuras sobre a temática gaúcha. O acervo foi formado integralmente com
doações de artistas e particulares. Este acervo é composto de mais de 1700 obras, nas
técnicas de gravura; serigrafia, gravura em metal, xilogravura, ponta seca, fotografias entre
outras técnicas. Encontra-se obras de: Vasco Prado, Glauco Rodrigues, Danúbio Gonçalves,
Glenio Bianchetti, Vera Chaves Barcelos, Fayga Ostrower, entre outros. Encontra-se neste
museu uma razoável documentação, fotos e livros disponíveis à pesquisa sobre o "Grupo de
Bagé".
11.2.5 Laboratórios de Informática
O Curso de História tem à disposição 04 laboratórios de informática, com área de
117,53 m2, com computadores conectados à Internet com velocidade de 30Mbp/s.
Este laboratório possui computadores conectados à Internet, os alunos também
utilizam a rede Wireless para acesso à internet, para pesquisas e atividades de sala de aula. A
instituição possui funcionário responsável pela manutenção e preparação dos laboratórios para
aulas, existe um manual de utilização e práticas nos laboratórios. Os acadêmicos do Curso
podem usar os laboratórios individualmente ou acompanhados do professor, com horário de
funcionamento de segunda a sexta-feira, pela parte da tarde das 13 às 17h e no turno da noite
das 18 às 22h.
Laboratório 01: Sistema Operacional (Linux - Ubuntu) 15 Computadores: Intel ®
Core i3 @360GHz, 4,00 GB RAM – 64 Bit 04 Computadores: Intel ® Celeron 450
2.20 GHz, 1.00GB de RAM 03 Computadores: Intel Celeron 1.80GHz, HD 160 –
RAM 1.0 GB Total: 22 Microcomputadores.
Laboratório 02: Sistema Operacional (Linux - Lubuntu) 07 Computadores: Intel
Celeron 1.80GHz, 1.79GHz,0,99GB de RAM 06 Computadores: Flat PC Intel Celeron
98
HD 140 GB - RAM 1,0 GB 05 Computadores: Intel Pentium ® 4, 3.00GHz,448MB de
RAM Total: 18 Microcomputadores.
Laboratório 03: Sistema Operacional (Linux - Lubuntu) 01 Computador: Intel
Celeron, 1.81GHz,896MB de RAM.
Laboratório 04: Sistema Operacional (Windows10) 09 Computadores: Intel Core,
3.20GHz,4.00 GB de RAM 09 Computadores: Intel ® Core i3 @360GHz, 4,00 GB
RAM – 64 Bit Total: 18 Microcomputadores.
Total de 59 microcomputadores todos conectados a internet com uma velocidade de 10
Mbts.
Espaço Físico dos Laboratórios: Atualmente o Centro possui quatro laboratórios de
informática, totalizando nos laboratórios 59 micros, todos com internet, numa área de 165 m².
Horário de funcionamento do Laboratório: Os laboratórios estão disponíveis de
segunda á sexta – feira, nos seguintes horários: Tarde: Das 13:20 ás 17:00 Noite: Das 18:00 ás
22:20.
Política de Acesso dos Laboratórios: Todos os professores com turma de alunos ou
individualmente, podem usar os laboratórios nos dias e horários acima mencionados, sempre
obedecendo as normas de uso dos laboratórios.
Controle de uso dos Laboratórios: Para cada professor, que utiliza o
Laboratório em período de aula, é indispensável o preenchimento do formulário de
controle de uso do laboratório, especificando qual atividade e qual software utilizado,
descrevendo qual o objetivo da aula ministrada, sendo assinada pelos alunos presentes e
entregue ao funcionário responsável. Para utilização dos laboratórios fora do horário de
aula, é necessário que o acadêmico esteja de posse do comprovante de matrícula e do
documento de identidade, desta forma, fica garantido que somente alunos devidamente
matriculados tenham acesso aos laboratórios de informática. Ele terá acesso ao
“Regulamento para Utilização dos Laboratórios de Informática”, e assinará o “Termo de
Responsabilidade e Compromisso do Usuário do Laboratório”.
Os laboratórios de Informática do Campus Bagé totalizam uma área de 310m².
Fica sob responsabilidade da equipe de Coordenação dos Laboratórios prestar suporte
técnico operacional aos mesmos; avaliar o desempenho dos recursos computacionais,
principalmente após a implantação de hardwares e softwares; controlar e catalogar os
99
softwares instalados na rede acadêmica fazendo as devidas atualizações quando
necessário; manter de forma preventiva os equipamentos, identificando e solucionando
problemas de software e hardware para acionamento do setor de manutenção; estabelecer
políticas de uso dos laboratórios, visando garantir a correta utilização dos recursos
disponíveis; entre outros.
11.2.6 Núcleos
11.2.7 Unidades de Atendimento
11.2.8 Biblioteca
A bibliografia básica é a leitura mínima obrigatória, parte do processo da
aprendizagem fundamental. E conforme a estrutura curricular do Curso de História, as
componentes curriculares estão organizadas em seis dimensões: Formação Específica em
Histórica Geral, Formação Pedagógica, Formação Humanística e Social Geral, Formação
Específica em Histórica do Brasil e RS, Formação para manutenção e preservação do
Patrimônio, Prática Docente e Formação em pesquisa.
Desta forma, os livros das unidades de estudo (bibliografias básica e complementar)
referentes aos Núcleos de formação, estão relacionados aos planos de ensino e objetivos das
unidades de estudo do Curso.
O acervo da biblioteca do Curso é constantemente atualizado, tanto pela aquisição de
novos títulos, como pelo descarte de títulos obsoletos ou danificados. A Biblioteca está
informatizada para consultas de títulos pela internet e os alunos podem, mediante os critérios
regulamentares, retirar o livro em empréstimo, ou utilizar as salas de leitura individuais ou
para grupos, em um ambiente arejado e adequado ao objetivo.
Os livros estão agrupados conforme as normas da Biblioteconomia, em estantes
identificadas, com livre acesso, o que facilita a consulta. A Biblioteca Central da URCAMP
faz parte de um sistema que integra as quatro unidades setoriais, distribuídas nos campi
universitários e foi criada para promover a difusão do conhecimento, ampliar o acesso da
população à cultura, ciência e tecnologia; preservar, enriquecer e tratar tecnicamente o
patrimônio bibliográfico e documental da universidade.
A Biblioteca da URCAMP atende à comunidade universitária, no âmbito do ensino,
pesquisa e extensão. Seu acervo cobre todas as áreas do conhecimento, para apoio às
atividades acadêmicas, científicas e culturais. Apoia as atividades de ensino, pesquisa e
100
extensão, contribuindo para a formação integral e qualificada dos acadêmicos. Promove a
pesquisa como suporte da produção do conhecimento.
8.5.4.1 Serviços oferecidos
O Sistema de Bibliotecas da URCAMP oferece os seguintes serviços:
Pesquisa e consulta a um acervo de cerca de 130 mil exemplares de livros,
periódicos, enciclopédias, folhetos, teses, vídeos, mapas, catálogos de
universidades, relatórios de estágio e documentos eletrônicos;
Empréstimos de livros;
Empréstimo interbibliotecas, que permite que um usuário de um campus
universitário possa retirar livros da biblioteca de outro campus.
Visitas orientadas;
Pesquisa em base de dados;
Biblioteca virtual, permitindo o acesso a banco de dados nacionais e
internacionais;
Videoteca, com material sobre variados temas e salas de vídeo para exibição
individual;
Acesso à Internet e correio eletrônico.
Salas de estudo.
8.5.4.2 Regulamento interno
8.5.4.2.1 Usuários
Os usuários da Biblioteca são constituídos por alunos, professores e funcionários da
Instituição, bem como a comunidade em geral. Normas a serem observadas:
Bolsas, pastas e sacolas devem ser deixadas no guarda volumes, sem exceção,
na entrada da Biblioteca;
101
Lanche: não é permitido fazer lanche, tomar chimarrão ou refrigerante no
interior da Biblioteca;
Acesso às estantes: o acesso às estantes é livre; todo o material consultado deve
ser deixado sobre as mesas.
Empréstimos à domicilio (somente para alunos, professores e funcionários)
Livros: cada usuário pode levar até 02 (dois) livros de cada vez, por um
período de 07 (sete) dias, podendo renovar o prazo desde que o livro não tenha
sido reservado por outro usuário:
Livros que contenham carimbo de consulta local somente são emprestados a
partir das 19:00 horas e devem ser devolvidos até às 9:30h do dia seguinte;
A renovação do prazo de empréstimo dos livros pode ser feita por telefone;
A renovação de prazo somente é efetuada no seu vencimento.
8.5.4.2.2 Penalidades
O usuário paga uma taxa de R$1,00 por dia de atraso:
Para livros consulta local, o cálculo é feito por horas de atraso.
No caso de extravio, ou dano de uma obra, o usuário deve restituir à Biblioteca um
novo exemplar da obra. As mesmas penalidades são aplicadas a todos os tipos de materiais
que forem emprestados e devolvidos com atraso, danificados, ou extraviados.
Auditório
As reservas nos auditórios devem ser feitas pessoalmente ou pelo telefone com
antecedência de uma semana, somente por uma semana, para uso de grupos de no mínimo 08
(oito) pessoas. Todos os grupos devem ser acompanhados por um responsável que responderá
por eventuais danos ou prejuízos. Quando o usuário marcar hora, já deve definir os materiais e
equipamentos que irá utilizar. É vedado o uso do auditório no semestre, ao usuário que tiver
marcado hora e não comparecido, sem aviso prévio, por 03 (três) vezes consecutivas. Não é
permitido marcar o uso do auditório, com antecedência, para todo o semestre.
102
8.5.4.3 Sala de Computadores
Os computadores são utilizados com a finalidade exclusiva de pesquisa na internet ou
digitação. A utilização dos computadores é feita mediante hora marcada , por um tempo
máximo de 2 horas diárias, por pessoa.
8.5.4.4 Horário de Funcionamento
* Segunda à sexta-feira: das 8h30min às 12h e à tarde, das 13h às 22h.
* Sábados: manhã, das 8h30min às 12h, e à tarde, das 13h30min às 17h30min.
8.5.4.5 Instalações para Administração da Biblioteca
Há uma sala para a administração da biblioteca e outra para o processamento técnico
do acervo.
8.5.4.6 Acervo
A Biblioteca da URCAMP é composta por livros, teses, dissertações, monografias,
trabalhos de conclusão de Cursos, normas técnicas, folhetos, periódicos, fitas de vídeo, CD-
ROMs, DVDs, obras raras e históricas e outros materiais especiais. Sua cobertura temática
atende as áreas de ensino, pesquisa e extensão do Centro Universitário; bem como, a
formação sociocultural da comunidade usuária.
8.5.4.6.1 Acervo Geral
103
8.5.4.7 Biblioteca Virtual
O Catálogo On-line das Bibliotecas da URCAMP permite pesquisa simultânea no
acervo de todas as Bibliotecas ou em catálogos independentes, por biblioteca e/ou tipo de
material, oferecendo recursos de pesquisa dos mais simples aos mais sofisticados:
Pesquisar através Palavras Permite recuperar documentos através de palavras
ou expressões, em todos os campos ou em campo pré-selecionado.
Percorrer Índices Permite recuperar documentos através de índices alfabéticos
de autor, título, assunto, série e número de chamada. Os resultados das
consultas podem ser enviados por e-mail ou salvos em arquivos.
Sobre a informatização do serviço de circulação
Através do Sistema SIAB4, a Biblioteca controla todas as funções da circulação:
empréstimos, renovações, reservas, controle de atrasos e cobrança de taxas por devolução em
atraso.
104
As reservas de materiais não disponíveis também são efetuadas pelos próprios
usuários através do Catálogo On-line. Os usuários podem conferir sobre a disponibilidade ou
cancelar seus pedidos de reservas através da mesma interface.
O controle e cobrança de empréstimos em atraso, aplicação de taxas por atraso e
gerenciamento de pagamentos são realizados através do Sistema SIAB4.
8.5.4.8 Salas de Estudo
A biblioteca oferece salas de estudos em grupo no 2º pavimento dispondo de 1
mesa/sala, com capacidade de 16 usuários/sala.
8.6 Bibliografia
8.6.1 Bibliografia Básica
A bibliografia básica adotada está disponível na biblioteca, espaço que atende ao
Curso, possuindo áreas destinadas ao acervo, balcão de atendimento aos usuários e salas de
estudos. O acervo da biblioteca é adequado e totalmente informatizado, com acesso local ou
pelo portal da URCAMP. Na Biblioteca Central existem ao total 1600 títulos e 2110
exemplares disponíveis para o Curso de História. O Curso atende à proposta dos planos de
ensino no que se refere ao número mínimo de três títulos indicados na bibliografia básica. A
biblioteca é atualizada de acordo com a necessidade do Curso. Algumas obras estão
disponibilizadas na biblioteca virtual.
A bibliografia adotada pelas componentes curriculares é permanentemente atualizada
por meio da revisão e publicação semestral dos planos de ensino.
8.6.2 Bibliografia Complementar
A bibliografia complementar selecionada pelo Curso serve de apoio à ampliação dos
estudos empreendidos nas diferentes disciplinas. Quanto ao acervo da bibliografia
complementar, a comunidade acadêmica dispõe de no mínimo 3 referências indicadas nos
diferentes planos de ensino. A biblioteca é atualizada de acordo com a necessidade do Curso.
A Instituição ainda conta com as bibliotecas virtuais da Pearson e Grupo A
(bvirtual.urcamp.edu.br) na qual os professores indicam os títulos na bibliografia
105
complementar para o aluno acessar as obras no laboratório de informática ou pela rede WI-FI
da Universidade, além da possibilidade de acessar em outros locais.
11.4 SIM – SETOR DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE DÚVIDA
11.5 COMISSÃO DE AVALIAÇÃO – CPA
A CPA da URCAMP é um órgão de atuação autônoma, em relação a conselhos e
demais órgãos colegiados da Instituição e possui Regimento Próprio. Tem por princípio e
finalidade contribuir, através dos processos de avaliação interna, para a melhoria da
Instituição em todos os seus aspectos. A CPA elabora, conduz e sistematiza o processo de
Autoavaliação da Instituição. Acompanha e auxilia os processos externos de Avaliação
Institucional e de Curso (ENADE e in loco). É responsável pela prestação das informações
solicitadas pelos órgãos de regulação da educação superior (MEC, INEP e CONAES).
Atualmente, a Avaliação Institucional da URCAMP busca envolver representantes de
toda a comunidade acadêmica, para traçar as diretrizes do diagnóstico que coleta as
informações desta comunidade, com o objetivo de descrever a situação atual de cada curso e
demais instâncias.
O Projeto de Autoavaliação da URCAMP fundamenta-se nos princípios e metas
constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2012/2017 e está pautado nas
dez (10) dimensões estabelecidas na Lei nº 10.861, Art. 3º.
O processo de trabalho para o desenvolvimento da Autoavaliação se faz por meio de
sensibilização junto à gestão superior, diretores de centro e coordenadores de curso, para
ampliar a cultura da avaliação como instrumento de melhoria. Considerando os ciclos
avaliativos externos (ENADE e in loco) e a metodologia adotada pela CPA, é possível fazer a
avaliação interna articulada com as demais.
Após as Avaliações externas realizadas pelo MEC (ENADE e in loco), resultam
documentos emitidos pelos avaliadores e relatórios de curso. Muitas vezes o resultado da
avaliação induz a Gestão a se reposicionar perante as metas estabelecidas no PDI. As
demandas apresentadas no decorrer do processo podem ser incluídas no projeto de
Autoavaliação.
Após as Avaliações externas realizadas pelo MEC (ENADE e in loco), resultam
documentos emitidos pelos avaliadores e relatórios de curso. Muitas vezes o resultado da
avaliação induz a Gestão a se reposicionar perante as metas estabelecidas no PDI. A CPA
106
sugere que a Gestão solicite aos setores, planos de melhorias para tornar o processo mais
amplo, participativo e responsável. As demandas apresentadas no decorrer do processo podem
ser incluídas no projeto de Autoavaliação.
A CPA realiza um diagnóstico crítico e orientador para a tomada de decisão da gestão
da URCAMP. Apresenta na Assembleia Geral da Fundação Áttila Taborda os resultados
contemplados no relatório anual para professores e gestores. Da mesma maneira apresenta os
resultados para os Funcionários e para os Acadêmicos em fóruns distintos, através do site da
IES e verifica junto aos setores se as ações sugeridas são realizadas pela gestão.
Os quadros 13 e 14, apresentam o plano de execução das avaliações e análises pela
CPA para o triênio 2015/2017:
Quadro 13: Planejamento avaliação por eixo e dimensões do SINAES
DIMENSÃOFONTES DE DADOS E
INFORMAÇÕESRESPONSÁVEIS PERIODICIDADE
COMUNICAÇÃO
DOS
RESULTADOS
Eixo 1 8 - Planejamento e Autoavaliação Comunidade Acadêmica CPA; GestãoAnual
2015/2016/2017
Relatórios; Seminários;
Assembleias; Site;
Intranet.
Eixo 2
1 - Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
Comunidade Acadêmica GestãoDuas vezes no ciclo
2016/2017
3 - Responsabilidade Social da Instituição Comunidade Acadêmica TodosAnual
2015/2016/2017
Eixo 3
2 - Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão Docentes; Discentes; GestoresPROAC;
PROIPPEXUma vez no ciclo
4 - Comunicação com a Sociedade Comunidade Acadêmica Gestão; ASCOM Anual
9 - Políticas de Atendimento aos Discentes Comunidade Acadêmica Gestão Anual
Eixo 4
5 - Políticas de Pessoal Docentes; Funcionários; Gestores Gestão Duas vezes no ciclo
6 - Organização e Gestão da Instituição Docentes; Funcionários Gestão; PROADAnual
2015/2016/2017
10 - Sustentabilidade Financeira Docentes; Funcionários; Gestão Gestão; PROAD Duas vezes no ciclo
Eixo 5 7 - Infraestrutura Física Comunidade Acadêmica Gestão; CIMAnual
2015/2016/2017
108
Quadro 14: Avaliação Docente
Fontes de dados einformações
Responsáveis PeriodicidadeRelatório/forma decomunicação dos
resultados
AvaliaçãoDocente
DiscentesPROAC; Centros
AcadêmicosSemestral e/ou
AnualRelatório
Nos quadros 13 e 14, as siglas e abreviações apresentadas, significam o que segue:
CPA: Comissão Própria de Avaliação PROAC: Pró-reitoria Acadêmica PROIPPEX: Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão ASCOM: Assessoria de Comunicação CIM: Coordenadoria de Infraestrutura e Meios Gestores: diretores de centro, coordenadores de curso e chefes de setores Gestão: Reitor e Pró-reitores Acadêmico, de Administração e de Pós-
graduação, Pesquisa e Extensão.
109
12. REFERÊNCIAS
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BOLAN, Valmor, MOTTA, Márcio Vieira da. Responsabilidade social no ensino superior. Responsab. Soc., v.3, n.3, p.11-20, 2008.
CHRISTENSEN, C.; HORN, M.; STAKER, H. Ensino híbrido: uma inovação disruptiva? Uma introdução à teoria dos híbridos. Maio de 2013. Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:SlyvPjv9OcgJ:https://www.pucpr.br/wp-content/uploads/2017/10/ensino-hibrido_uma-inovacao-disruptiva.pdf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Acesso em 25de out. de 2017
DELORS J. Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para UNESCO da comissão internacional sobre educação para o século XXI. 10th ed. São Paulo: Cortez DF MEC UNESCO, 2002.DRUMM, E. C. Plano de Desenvolvimento Estratégico da Região da Campanha. Bagé, EDIURCAMP, 2017.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Dicionário em construção: interdisciplinaridade.São Paulo: Cortez, 2001.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 42.ª edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
HOFFMANN, J. M. L. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à Universidade. Porto Alegre: Mediação, 1998.
JAPIASSU, H. F. A crise da razão e do saber objetivo: as ondas do irracional. São Paulo: Editora Letras & Letras, 1996.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996.
MARTINS, Geraldo Moises. Universidade federativa, autônoma e comunitárias. Brasília, Athalaia Editora, 2008.
OLIVEIRA, Francisco Nilton Gomes de. O desafio da Interdisciplinaridade na Educação Superior. In. XIII Coloquio de GestiónUniversitariaen Américas. Disponívelem: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/114870 Acesso: em17 outubro de 2017.
110
OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Licenciado em História, Bacharel em
História, Historiador: desafios e perspectivas em torno de um profissional. In.
Revista História Hoje, São Paulo, n. 4, 2004. Disponível em:
http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=34. Acesso: 23 de novembro
de 2017.
SANTOS, Boaventura De Souza. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. 2. Ed. – São Paulo: Cortez, 2005.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. / Amartya Sem; tradução Laura Teixeira Mott; revisão técnica Ricardo DoniselliMendesa – São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
VANNUCCHI, Aldo. A universidade comunitária: o que é, como se faz. São Paulo: Editora Loyola, 2004.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança – por uma práxis transformadora, 9ª ed. São Paulo: Libertad, 2008.