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do Banco Mundial MAIS POBRES PARA OS FUNDO ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

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do Banco Mundial

MAIS POBRESPARA OS

FUNDO

The World Bank’s Fund for the Poorest I IDA1818 H Street, N.W. Washington, D.C. 20433 USA

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Para obter mais informações sobre a IDA, visite www.worldbank.org/ida ou www.facebook.com/ida.wbg.

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1818 H Street, N.W. Washington, D.C. 20433

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Junho de 2013

Fotografia: Cover, Arne Hoel/World Bank—Walking to school, Ghana.p.3, World Bank—Before and after shot showing the impact of the Coastal Cities Environmental Sanitation Project in Vietnam.p.4, Simone D. McCourtie/World Bank—Community meeting in Aurangabad, India.p.5, Stephan Bachenheimer/World Bank—Children in Liberia receive school feeding as part of the Bank’s Global Food Crisis Response Program.p.6, Arne Hoel/World Bank—Solar panels enable Bangladeshi children, Shati and Towhid, to study at night.p.7, Bill Lyons/World Bank—Students taking year-end exams at Kardi School in Sana’a, Yemen.p.8, Jonathan Ernst/World Bank—Winston Mills-Compton teaches a class in mathematics at the Mfantsipim Boys School in Cape Coast, Ghana.p.9, Dang Thanh Lan—Workers in Vietnam fight erosion by building a secure corridor at Mui Ne beach in Binh Thuan Province.p.10, UNICEF—Somali drought refugees receive education, vaccinations, and food in the refugee camps in Daddab, Kenya.p.12, Jonathan Ernst/World Bank—Workers maintain the thermal power station in Takoradi, Ghana.back cover, Arne Hoel/The World Bank—Hydro power plant in Ghana; Simone D. McCourtie/World Bank—Female farmer showcasing her agricultural products in Maharashtra, India.

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| A ID | FUNDO DO BANCO MUNDIAL PARA OS MAIS POBRES | 1

Quem somos nós

A Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) é a parte do Banco Mundial que ajuda os países mais pobres do mundo. Estabelecida em 1960, a AID tem o objetivo de reduzir a pobreza fornecendo empréstimos (chamados de “créditos”) e recursos a fundo perdido para programas que promovam o crescimento econômico, reduzam a desigualdade e melhorem as condições de vida das populações.

A AID complementa o órgão original de

empréstimos do Banco Mundial: o Banco

Internacional para a Reconstrução e o

Desenvolvimento (BIRD). O BIRD, estabe-

lecido para funcionar como uma entidade

autossustentável, fornece empréstimos

e assessoria a países de renda média e

países com boa capacidade de crédito.

O BIRD e a AID compartilham a mesma

sede e quadro de funcionários, bem como

implementam e avaliam projetos com os

mesmos padrões rigorosos.

A AID, uma das maiores fontes de

assistência para os 82 países mais pobres

do mundo, sendo 40 deles na África, é

a maior fonte de fundos de doadores

para serviços básicos nesses países.

As intervenções financiadas pela AID

produzem mudanças positivas para 2,5

bilhões de pessoas, sendo que a maioria

sobrevive com menos de US$ 2 por dia.

3,5 milhões de professores recrutados ou

capacitados: mais de 4 vezes o

número de professores primári-

os e secundários da França.

Mais de 496 milhões de crianças imunizadas:

equivalente a 6,5 vezes o

número de crianças nos EUA.

123 milhõesde pessoas receberam acesso

a fontes beneficiadas de água.

Cada dólar investido em água e

saneamento rende US$ 8.

Em números Principais realizações da AID de 2002-2012

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2 | A ID | FUNDO DO BANCO MUNDIAL PARA OS MAIS POBRES |

A AID empresta dinheiro em condições con-

cessionais. Isso significa que os créditos da

AID têm taxa de juros zero ou muito baixa e a

amortização é feita em 25 a 40 anos, incluindo

um período de carência de 5 a 10 anos. A AID

também fornece doações a países frágeis e afe-

tados por conflitos e a outros países em risco

de endividamento insustentável.

Além dos empréstimos concessionais

e doações, a AID proporciona níveis

significativos de alívio da dívida através

da iniciativa para os Países Pobres Muito

Endividados (PPME) e a Iniciativa para o Alívio

da Dívida Multilateral (IADM).

Desde a sua criação, a AID já apoiou ativida-

des em 108 países. Os compromissos anuais

têm atingido, em média, cerca de US$ 15

bilhões nos últimos três anos, sendo cerca

de 50% para a África. No exercício financeiro

encerrado em 30 de junho de 2012, os com-

promissos da AID atingiram US$ 14,8 bilhões

em mais de 160 novas operações. Desse total,

15% foram concedidos como financiamento

não reembolsável.

O que fazemos Os países mais pobres do mundo em geral não

conseguem atrair suficiente capital para apoiar

suas urgentes necessidades de desenvolvimento

e, portanto, contam com os fluxos de ajuda

oficial como fonte crucial de financiamento.

A AID é uma instituição versátil, que apoia uma

ampla gama de atividades de desenvolvimento,

como educação primária, serviços básicos de

saúde, água potável e saneamento, proteção

ambiental, agricultura, melhora do clima de in-

vestimento, infraestrutura e reformas institucio-

nais. Esses projetos preparam o caminho para

a equidade, crescimento econômico, criação

de empregos, elevação da renda e melhores

condições de vida. No período de 1º de julho de

2011 a 30 de junho de 2014 (AID16) as ope-

rações da AID dão ênfase especial a quatro

áreas temáticas: igualdade de gênero, mudança

climática, países frágeis e afetados por conflitos

e resposta a crises. Veja seção sobre assuntos

em destaque para mais informações. Muitas das

questões que os países em desenvolvimento

enfrentam não respeitam fronteiras. Ao ajudá-los

a abordar esses problemas, a AID atende a preo-

cupações de segurança, meio ambiente e saúde

e ajuda a prevenir que essas ameaças se tornem

questões globais.

Ao juntar as contribuições dos doadores, a AID

pode alavancar uma grande base de capital não

vinculado para atender às necessidades críticas

dos países, particularmente durante épocas de

crise e em ambientes difíceis e frágeis.

O trabalho operacional da AID é complementado

por estudos analíticos que apoiam a formulação

de políticas para reduzir a pobreza. A AID

assessora os governos sobre ampliação da

base de crescimento econômico e proteção dos

pobres contra os choques econômicos.

A AID também coordena a assistência dos

doadores para proporcionar alívio a países

pobres que não podem administrar o ônus

do serviço da dívida e tem um sistema de

alocação de doações com base no risco de

endividamento excessivo dos países, destinado

a ajudar os países a assegurar a sustentabilidade

da dívida.

A AID valoriza o impacto no desenvolvimento e

é considerada como uma plataforma transpa-

rente e custo-eficiente para obter resultados.

(Leia sobre medição de resultados mais adiante.)

No período 2002-2012, por exemplo, o financia-

mento da AID imunizou mais de 496 milhões de

crianças; proporcionou acesso a fontes de água

beneficiadas a 123 milhões de pessoas; propor-

cionou a quase 65 milhões de pessoas serviços

de saúde e nutrição; e ajudou 188 milhões de

mulheres a receber cuidados pré-natais.

Visite-nos on-line para saber mais sobre o que

fazemos e veja o que os doadores e outros

dizem sobre nós em www.worldbank.org/

ida, facebook.com/ida.wbg, e

www.youtube.com/worldbank.

Em números Resultados-chave da AID entre 2000 e 2010

Mais de 2 mil-hõesde salas de aula construídas ou

reformadas, beneficiando mais de

105 milhões de crianças por ano.

33 milhõesde mosquiteiros comprados

e distribuídos para prevenir a

malária.

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@WorldBank projetos financiados pela AID produzem mudanças positivas para 2,5 bilhões de pessoas que sobrevivem com menos de US$ 2 por dia. Debata no Twitter: #AidEffectiveness

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4 | I DA | FUNDO DO BANCO MUNDIAL PARA OS MAIS POBRES |

Como a AID trabalha? Recursos e representatividade na AID. A

AID é supervisionada pelos seus 172 países

acionistas, que compõem o Conselho de

Governadores. O trabalho diário da AID para o

desenvolvimento é levado a cabo pelo pessoal

operacional do Banco, governos e agências ex-

ecutoras nos países participantes dos programas.

Enquanto o BIRD mobiliza a maior parte de seus

fundos nos mercados financeiros mundiais, a AID

é financiada principalmente por contribuições

dos governos de seus países-membros. Fundos

adicionais provêm do BIRD e da Corporação

Financeira Internacional (US$ 3 bilhões na AID16)

e da amortização de financiamentos concedidos

anteriormente (US$ 14,6 bilhões na AID16).

A mais recente reposição dos recursos da AID –

16ª reposição (AID16) – foi finalizada em dezem-

bro de 2010, resultando em um recorde de US$

49,3 bilhões para financiar projetos durante um

período de três anos. As contribuições dos doa-

dores representam a maior parte dos recursos

da AID, totalizando quase 65% na AID16 (US$

31,7 bilhões).

Os representantes dos doadores e dos países

mutuários realizam reuniões de reposição de

recursos a cada três anos para acordar a direção

estratégica, o financiamento e as normas de

alocação da AID em um processo aberto e trans-

parente. A capacidade da AID de aprendizagem,

adaptação e inovação baseia-se neste processo

governamental singular.

O processo de reposição geralmente consiste

em quatro reuniões formais realizadas durante

um ano. Além dos funcionários dos mais de 50

governos doadores (conhecidos como Repre-

sentantes para a AID), representantes de países

mutuários são convidados a participar para

ajudar a assegurar que as políticas da AID cor-

respondam às necessidades dos países.

Os documentos de políticas examinados durante

as negociações da reposição são divulgados ao

público, e a minuta do acordo de reposição é

colocada na internet para comentários públi-

cos antes da última reunião de reposição. Os

funcionários da AID também mantêm contato

permanente com organizações da sociedade

civil de todo o mundo.

Os doadores e representantes dos mutuários

reuniram-se no outono de 2012 para exami-

nar o progresso na implementação da AID16

na reunião de Revisão de Meio Termo. A

revisão mostrou que os países mutuários se

estão desempenhando bem e estão usando

eficazmente os recursos da AID para reduzir a

pobreza.

O processo de reposição de recursos da AID

para o período de 1º de julho de 2004 a 30 de

junho de 2017 (AID17) está em andamento e

deverá estar concluído em dezembro de 2013.

A admissibilidade para receber apoio da AID de-

pende, em primeiro lugar, da pobreza relativa do

país, definida como Renda Nacional Bruta (RNB) per

capita abaixo de um certo limite atualizado anualmente.

A AID também apoia alguns países, inclusive peque-

nas economias insulares, que estão acima desse

limite, mas não têm a capacidade de crédito para

tomar empréstimos do BIRD.

Alguns países, como a Índia e o Paquistão, se quali-

ficam para a AID devido ao nível de renda per capita,

mas têm capacidade de crédito para receber emprésti-

mos do BIRD. São chamados de países “mistos”.

Atualmente, 82 países podem receber recursos da AID.

Juntos, esses países abrigam 2,5 bilhões de habitan-

tes, metade da população total do mundo em desen-

volvimento. Neles, cerca de 1,8 bilhão de pessoas

sobrevivem com menos de dois dólares por dia.

Veja a lista dos países

mutuários da AID em

www.worldbank.org/

IDA/borrowers.

Mutuários da AID

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Alocação dos fundos da AID. Os 82

países que se qualificam a receber recursos

da AID têm necessidades muito significativas

de financiamento não reembolsável. Mas o

volume de fundos disponíveis, que é fixo uma

vez que as contribuições são cometidas

pelos governos doadores, é inferior ao

volume de que os países necessitam.

Portanto, a AID deve decidir a melhor forma

de alocar recursos limitados entre os países

admissíveis. (Veja a caixa sobre mutuários).

As decisões sobre financiamento baseiam-

se em um conjunto de critérios accodados,

inclusive o nível de renda e desempenho dos

países na gestão de suas economias e dos

projetos da AID.

Para receber fundos, os países devem

atender aos seguintes critérios:

• A pobreza relativa, definida como renda

nacional bruta per capita, deve estar

abaixo de um certo limite atualizado

anualmente (no exercício fiscal de 2013:

US$ 1.195).

• Não ter capacidade de crédito para

contrair empréstimos em condições de

mercado.

A AID é capaz de alavancar uma grande base de capital para responder às necessidades dos países durante épocas de crise #FoodCrisis #FinancialCrisis #DisasterResponse

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Depois, os países são avaliados para

determinar a implementação de políticas

que promovam o crescimento econômico e

a redução da pobreza. Isso é feito através

da Avaliação das Políticas e Instituições

Nacionais. Essa avaliação e o desempenho

da carteira constituem a classificação do

desempenho do país. Além dessa classifica-

ção, a população e a renda per capita

também determinam as alocações da AID.

Essas classificações encontram-se no site

da AID: www.worldbank.org/ida.

Os doadores da AID e o Banco Mundial

recomendaram no Acordo da AID16 que a

África Subsaariana continue no topo das

prioridades da AID e recomenda que esses

países recebam pelo menos 50% dos fundos

da AID, conforme o seu desempenho.

Condições de financiamento. As

condições de financiamento variam para os

diferentes membros da AID, segundo seus

níveis de renda e situação da dívida. Em

resultado de discussões e análises realiza-

das durante a AID16, a AID ajustou as

condições de financiamento para os

mutuários mais desenvolvidos economica-

mente, resultando num “endurecimento”

das condições (vencimento mais curto e

acréscimo de taxa de juros), mas mantendo

um certo grau de concessionalidade.

Em 2012, a AID foi saudada como líder global em transparência da ajuda pela Publish What You Fund – 1º lugar entre 58 doadores #OpenDev #AidEffectiveness #IATI

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No Iêmen, 39.000 meninas frequentam a escola como resultado de esquemas de transferência de renda introduzidos pela AID em 2008 e 2009 #GirlsEducation #ThinkEqual

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A AID tem um rigoroso sistema de medição de resultados há mais de 10 anos #AidEffectiveness #Value4Money

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Como sabemos que a AID funciona?Há mais de uma década a AID vem medindo

o seu papel para ajudar os países a crescer e

reduzir a pobreza, bem como para informar os

doadores sobre a eficiência de suas contri-

buições. O Sistema de Medição de Resul-

tados (RMS) da AID16 utiliza uma estrutura

integrada de resultados e desempenho para

mostrar resultados agregados de todos os

países da AID. O sistema avalia a contribuição

da AID para os resultados de desenvolvimento

e está vinculado ao contexto dos Objetivos

de Desenvolvimento do Milênio. Ele mostra

também se a AID está gerenciando suas

operações e serviços com eficácia e se está

funcionando com eficiência.

A estrutura do RMS agrupa indicadores

em quatro níveis. Os primeiros dois níveis

monitoram os resultados de desenvolvimento

agregados dos países e a contribuição

da AID para eles. Os outros dois captam

elementos de desempenho em comparação

com os padrões acordados na AID16, em

um “Boletim da AID”. Os quatro níveis são: (1)

Progresso dos Países da AID; (2) Resultados

de Desenvolvimento Apoiados pela AID; (3)

Eficácia Operacional da AID; e (4) Eficácia

Organizacional da AID.

O SMR suplementa os dados mais detalha-

dos sobre resultados dos projetos, países e

setores anteriormente disponíveis e comple-

menta análises qualitativas realizadas no

âmbito de cada país, setor, tema e projeto.

O futuro da AIDO atual ambiente fiscal apresenta desafios

para todos os envolvidos com o desenvolvi-

mento, desde os países mutuários até os

doadores e as organizações da sociedade civil

(OSC). Também é preciso enfrentar outros

desafios, inclusive no tocante à mudança

climática, estados frágeis, igualdade de

gênero e a necessidade de garantir que todos

se beneficiem do crescimento. E embora se

preveja que alguns países ultrapassarão o

limite de renda per capita da AID na próxima

década, também é certo que esses países

continuarão a abrigar milhões de pobres que

continuarão a precisar de amplo apoio.

O tema primordial proposto para a AID17 –

“Maximizar o Impacto do Desenvolvimento” –

recomenda que a AID se empenhe mais em

produzir soluções integradas para os países

da AID mediante alavancagem do investimen-

to privado, recursos públicos e conhecimentos

de uma forma mais orientada para resultados

e mais eficaz. Os temas especiais da AID17–

crescimento inclusivo, gênero, mudança

climática e estados frágeis e afetados por

conflitos – enfoca os principais entraves para

um crescimento mais amplo e os fundamen-

tos de longo prazo para um desenvolvimento

robusto e sustentável.

Em números Principais resultados da AID em 2000-2010

300 milhões de livros comprados e/ou

distribuídos: 15 vezes o acervo

da Biblioteca Pública de Nova

York.

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A AID está fornecendo serviços de nutrição, saúde e saneamento a mais de meio milhão de refugiados da seca em assentamentos ao longo da fronteira da Somália com o Quênia e a Etiópia #CrisisResponse #SocialSafetyNet

A AID continua a enfrentar uma renovação ex-

tensa face a desafios globais e nacionais em

evolução. Trabalhamos continuamente com

os doadores e mutuários na busca de meios

para abordar questões como sustentabilidade

financeira, fragilidade e resultados.

O desafio é manter o mundo engajado na

aspiração global de exterminar a pobreza

e assegurar que os recursos financeiros da

ajuda sejam usados da forma mais eficiente

possível.

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| I DA | FUNDO DO BANCO MUNDIAL PARA OS MAIS POBRES | 11

O Banco Internacional para a Reconstrução e o

Desenvolvimento, conhecido como Banco Mun-

dial, foi estabelecido em 1944 para ajudar a Europa a se

recuperar da devastação causada pela II Guerra Mundial.

A AID foi criada em 1960 para proporcionar financiamentos

extremamente necessitados aos países em desenvolvim-

ento mais pobres, em condições mais favoráveis do que as

então oferecidas pelo Banco Mundial.

Hoje a AID é reconhecida como transformadora no campo

do desenvolvimento, preparando o caminho para outros

nas situações mais difíceis e complexas no intuito de aju-

dar centenas de milhões de pessoas a escapar do ciclo da

pobreza abjeta.

• A AID proporciona liderança em desafios globais.

Do apoio prestado à resiliência climática à criação de

empregos para reabilitar ex-combatentes à sociedade,

a AID ajuda a trazer outras entidades em questões

difíceis tendo em vista o bem comum e ajuda a tornar o

mundo mais seguro.

• A AID é transformacional. A AID ajuda os países a

desenvolver soluções que têm literalmente reestru-

turado o panorama do desenvolvimento – de suas

solução agrícolas que mudaram a história para milhões

de sul-asiáticos que enfrentavam a fome na década

de 1970 a seu trabalho pioneiro nas áreas de alívio da

dívida e desuso da gasolina com chumbo.

• A AID oferece apoio de longo termo. A AID

permanece em um país depois de desaparecerem as

câmaras, enfatizando o crescimento de longo prazo e

a capacidade para assegurar que os resultados sejam

sustentáveis.

• Quando os mais pobres são ignorados porque

não são lucrativos, a AID produz resultados. A AID

proporciona dignidade e qualidade de vida, levando

água potável, eletricidade e sanitários a centenas de

milhares de pessoas.

• A AID torna o mundo um lugar melhor para as

meninas e mulheres. A AID empenha-se em reverter

milênios de discriminação de gênero levando meninas

à escola, ajudando as mulheres a terem acesso

ao financiamento para abrir pequenas empresas e

ajudando a melhorar as perspectivas econômicas de

famílias e comunidades.

• Trabalhando com o Banco Mundial, a AID leva um

enfoque integral ao desenvolvimento. A AID ajuda a

criar ambientes nos quais a mudança possa florescer e

o setor privado possa impulsionar o desenvolvimento.

A AID também é um líder global em transparência e se

submete à mais rigorosa avaliação independente entre

as organizações internacionais. Por exemplo, em 2012 a

AID foi saudada como líder de transparência na assistên-

cia global pela Publish What You Fund, uma coligação

baseada no Reino Unido de organizações da sociedade

civil que trabalham com governança, eficácia da ajuda e

acesso à informação. A AID foi classificada em segundo

lugar entre 58 doadores que fazem parte do índice.

Igualmente, uma avaliação da qualidade da ajuda de países

doadores e agências internacionais feita em 2011 pelo

Center for Global Development mostra que a AID e mais

alguns fundos multilaterais aplicam melhor os recursos

da ajuda do que a maioria dos fundos bilaterais, extraindo

muito mais benefícios pelo custo incorrido na construção

de um sistema global mais estável, seguro e próspero.

Uma avaliação das entidades multilaterais, realizada em

2012 pela AusAID, órgão de desenvolvimento da Austrália,

citou o Banco Mundial/AID entre as 13 das 42 organiza-

ções analisadas classificadas como muito fortes ou fortes

em pelo menos em seis das sete áreas examinadas. O

relatório afirma que “o Governo australiano pode ter um

alto grau de confiança em que aumentos do financia-

mento produzirão benefícios tangíveis de desenvolvimento

tangíveis em consonância com os objetivos de desenvolvi-

mento da Austrália e em que o investimento representa um

bom custo-benefício.”

Em um contexto de escassez de recursos dos doadores,

há ainda mais necessidade de que os doadores façam

maior e melhor uso dos canais multilaterais. O líder desses

canais é a AID.

Por que a AID?

65 milhões de pessoas (equivalente à da população do Reino

Unido) receberam acesso a serviços básicos de

saúde e nutrição ou demográficos.

Mais de 52 milhõesMulheres e crianças pequenas vulneráveis

receberam serviços de nutrição que salvam e

mudam vidas.

Em números Principais resultados da AID em 2002-2012

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12 | A ID | FUNDO DO BANCO MUNDIAL PARA OS MAIS POBRES |

A AID aumentou em mais do dobro o investimento em energia renovável e eficiência energética durante 2009-2010 #ClimateAdaptation

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発行:世界銀行譲許的融資/グローバル・パートナーシップ総局

〒100-0011東京都千代田区内幸町2-2-2富国生命ビル10階世界銀行東京事務所

ウェブサイト:http://www.worldbank.or.jp/ida/フェイスブック:http://www.facebook.com/WorldBankTokyoツイッター:http://www.twitter.com/worldbanktokyo

2013年6月

写真: 表紙 Arne Hoel/世界銀行—歩いて学校に通うガーナの生徒

p.3 世界銀行—ベトナムにおける沿岸都市環境浄化プロジェクトの前と後の比較p.4 Simone D. McCourtie/世界銀行—インド・アウランガーバードのコミュニティ・ミーティングp.5 Stephan Bachenheimer/世界銀行—世銀の世界食糧危機対応プログラムによる給食を受けるリベリアの子どもたちp.6 Arne Hoel/世界銀行—ソーラーパネルで夜も勉強できるようになったバングラデシュの子ども、ShatiとTowhidp.7 Bill Lyons/世界銀行—イエメン・サヌアのKardi学校で学年末試験を受ける生徒p.8 Jonathan Ernst/世界銀行—ガーナ・ケープ・コーストのMfantsipim男子校で数学を教えるWinston Mills-Comptonp.9 Dang Thanh Lan—ベトナム・ビントゥアン省ムイネービーチで侵食に強い安全な道路を建設する労働者p.10 UNICEF—ケニア・ダダーブの難民キャンプで教育、予防接種、食糧の提供を受けるソマリアから逃れてきた人々p.12 Jonathan Ernst/世界銀行—ガーナ・タコラディの火力発電所の整備士裏表紙 Arne Hoel/The 世界銀行—ガーナの水力発電所;Simone D. McCourtie/世界銀行—インド・マハーラーシュトラで農産物を見せる農婦

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