Fuvest2002-1ªfase-pifq

download Fuvest2002-1ªfase-pifq

of 46

Transcript of Fuvest2002-1ªfase-pifq

  • trabalho pioneiro.Prestao de servios com tradio de confiabilidade.Construtivo, procura colaborar com as Bancas Exami-nadoras em sua tarefa rdua de no cometer injustias.Didtico, mais do que um simples gabarito, auxilia o es-tudante em seu processo de aprendizagem.

    O vestibular da Fuvest rene candidatos que aspiram aocupar vagas oferecidas pela USP, a Faculdade de Medi-cina da Santa Casa e a Academia da Polcia Militar doBarro Branco. Publicidade e Propaganda, Turismo, Letras,Jornalismo, Enfermagem, Engenharia, Geologia, Peda-gogia, Relaes Internacionais, Medicina, Direito, Agro-nomia, Arquitetura e Administrao so algumas das de-zenas de carreiras envolvidas. Trata-se do maior vestibu-lar do pas, tanto pelo nmero de candidatos e de vagascomo pelo excelente nvel das escolas congregadas.

    Esta prova constituda de 80 testes, assim distribudos:26 de Portugus, 14 de Ingls, 20 de Fsica e 20 deQumica.

    Os resultados nela obtidos pelos candidatos sero consi-derados duplamente: na seleo dos participantes deuma 2 fase de provas e na classificao final.

    Apresentamos, neste fascculo de O ANGLO RESOLVE,aps a reproduo de cada questo, a resoluo feitapelos professores do Anglo Vestibulares. No final, um co-mentrio sobre as disciplinas.

    OANGLO

    RESOLVE

    APROVA DE

    PORTUGUSINGLSFSICA

    QUMICADA 1 FASEDA FUVEST

    2002

  • Esta prova foi apresentada aos candidatos em cinco verses, designadas K, Q, V, X e Z.

    Diferem entre si pela ordem das matrias e tambm pela ordem das questes. Estamos

    considerando a verso V.

    PortugusTexto para as questes de 1 a 4

    Sua histria tem pouca coisa de notvel. Fora Leonardo algibebe1 em Lisboa, sua p-tria; aborrecera-se porm do negcio, e viera ao Brasil. Aqui chegando, no se sabe por pro-teo de quem, alcanou o emprego de que o vemos empossado, e que exercia, como disse-mos, desde tempos remotos. Mas viera com ele no mesmo navio, no sei fazer o qu, uma cer-ta Maria da hortalia, quitandeira das praas de Lisboa, saloia2 rechonchuda e bonitota.O Leonardo, fazendo-se-lhe justia, no era nesse tempo de sua mocidade mal apessoado, esobretudo era magano3. Ao sair do Tejo, estando a Maria encostada borda do navio, oLeonardo fingiu que passava distrado por junto dela, e com o ferrado sapato assentou--lhe uma valente pisadela no p direito. A Maria, como se j esperasse por aquilo, sorriu-secomo envergonhada do gracejo, e deu-lhe tambm em ar de disfarce um tremendo belisconas costas da mo esquerda. Era isto uma declarao em forma, segundo os usos da terra:levaram o resto do dia de namoro cerrado; ao anoitecer passou-se a mesma cena de pisadelae belisco, com a diferena de serem desta vez um pouco mais fortes; e no dia seguinte es-tavam os dois amantes to extremosos e familiares, que pareciam s-lo de muitos anos.

    (Manuel Antnio de Almeida, Memrias de um sargento de milcias)Glossrio:1algibebe: mascate, vendedor ambulante.2saloia: alde das imediaes de Lisboa.3magano: brincalho, jovial, divertido.

    Neste excerto, o modo pelo qual relatado o incio do relacionamento entre Leonardo e Mariaa) manifesta os sentimentos antilusitanos do autor, que enfatiza a grosseria dos portugueses em opo-

    sio ao refinamento dos brasileiros.b) revela os preconceitos sociais do autor, que retrata de maneira cmica as classes populares, mas de

    maneira respeitosa a aristocracia e o clero.c) reduz as relaes amorosas a seus aspectos sexuais e fisiolgicos, conforme os ditames do Naturalismo.d) ope-se ao tratamento idealizante e sentimental das relaes amorosas, dominante no Romantismo.e) evidencia a brutalidade das relaes inter-raciais, prpria do contexto colonial-escravista.

    Ao apresentar o encontro entre o algibebe Leonardo e a saloia Maria, o narrador das Memrias deum Sargento de Milcias ope-se frontalmente ao tratamento idealizante e sentimental das relaesamorosas que prevalece na literatura romntica. A irnica qualificao da pisadela como gracejo e dobelisco como uma declarao desfaz qualquer sentimentalismo e traz a cena para o terreno do pro-saico, impedindo a idealizao do encontro amoroso.

    No excerto, o narrador incorpora elementos da linguagem usada pela maioria das personagens da obra,como se verifica em:a) aborrecera-se porm do negcio. d) envergonhada do gracejo.b) de que o vemos empossado. e) amantes to extremosos.c) rechonchuda e bonitota.

    A leitura da obra revela uma novidade: a maioria das personagens utiliza uma variante lingsti-ca que se situa entre o irreverente e o informal. Assim, a variante popularesca, prosaica, repleta de mar-cas de oralidade contrasta com a linguagem literria da poca, mais formal.

    A alternativa c apresenta a variante das personagens, sobretudo pela escolha de um lxico infor-mal, como rechonchuda e bonitota.

    3FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 01Resposta: d

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 02Resposta: c

  • No excerto, as personagens manifestam uma caracterstica que tambm estar presente na personagemMacunama. Essa caracterstica a

    a) disposio permanentemente alegre e bem-humorada.b) discrepncia entre a condio social humilde e a complexidade psicolgica.c) busca da satisfao imediata dos desejos.d) mistura das raas formadoras da identidade nacional brasileira.e) oposio entre o fsico harmonioso e o comportamento agressivo.

    O comportamento de Leonardo e de Maria da Hortalia, no excerto, caracterizado pela ausnciade freios morais. Ambos do imediata expanso a seus desejos sensuais: tornam-se amantes desde oprimeiro encontro.Algo anlogo pode ser verificado no caso de Macunama, personagem que parece nopossuir qualquer espcie de censura capaz de impedir a pronta manifestao de seus desejos.

    O trecho fazendo-se-lhe justia mantm com o restante do perodo em que aparece uma relao dea) causa.b) conseqncia.c) tempo.d) contradio.e) condio.

    O trecho fazendo-se-lhe justia constitui uma orao subordinada adverbial reduzida. Desenvol-vendo-a, tem-se: se se lhe fizer justia ou caso lhe seja feita justia. Essa orao estabelece umsentido de condio com o restante do perodo. A afirmao de que Leonardo na mocidade no era malapessoado depende de que lhe seja feita justia; em outros termos, que no se tenha m vontade emrelao a ele.

    As aspas marcam o uso de uma palavra ou expresso de variedade lingstica diversa da que foi usadano restante da frase em:a) Essa viso desemboca na busca ilimitada do lucro, na apologia do empresrio privado como o

    grande heri contemporneo.b) Pude ver a obra de Machado de Assis de vrios ngulos, sem participar de nenhuma viso ofi-

    cialesca.c) Nas recentes discusses sobre os fundamentos da economia brasileira, o governo deu nfase ao

    equilbrio fiscal.d) O prmio Darwin, que homenageia mortes estpidas, foi institudo em 1993.e) Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo pode curtir o frio, ouvindo cau-

    sos beira da fogueira.

    Resoluo comentada: A palavra causos (= casos) tpica da variedade regional mineira, enquantoo restante do fragmento est redigido em uma linguagem urbana e contempornea.

    A frase que est de acordo com a norma escrita culta :a) O colgio onde estudei foi essencial na construo de grande parte dos valores que acredito.b) Acho que esta acusao uma das tantas coisas ridculas que sou obrigado a me defender.c) H uma sensao que tudo, ou quase tudo, vai ser diferente.d) A boa escola seria a que submetesse seus alunos maior quantidade de experimentaes e pesquisas.e) Ns j estamos prximos de um consenso que o atual modelo est falido.

    A nica frase que est de acordo com a norma escrita culta a da alternativa d. O verbo submeter transitivo direto e indireto. Assim, temos: ... submetesse (V.T.D.I.) seus alunos (O.D.) maiorquantidade de experimentaes e pesquisas. (O.I.)

    O objeto indireto foi precedido de , forma contrada da preposio com o artigo definido, que deter-mina o ncleo do objeto quantidade.

    A ttulo de esclarecimento, eis a correo dos desvios das demais alternativas:

    a) ... valores em que acredito.b) ... coisas ridculas de que sou obrigado a me defender.c) ... sensao de que tudo ...e) ... consenso de que o atual modelo ...

    4 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 03Resposta: c

    QUESTO 04Resposta: e

    QUESTO 05Resposta: e

    QUESTO 06Resposta: d

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • Na posio em que se encontram, as palavras assinaladas nas frases abaixo geram ambigidade,EXCETO em:a) Pagar o FGTS j custa R$13,3 bi, diz o consultor.b) Pais rejeitam menos crianas de proveta.c) Consigo me divertir tambm aprendendo coisas antigas.d) um equvoco imaginar que a universidade do futuro ser aquela que melhor lidar com as m-

    quinas.e) No se eliminar o crime com burocratas querendo satisfazer o apetite por sangue do pblico.

    Em d a palavra melhor refere-se exclusivamente ao verbo lidar, portanto no existe ambigidade.Em todas as outras alternativas ocorrem palavras ou expresses que podem ser associadas a, pelo

    menos, duas outras.Em a, j pode estar associado a pagar ou a custa.Em b, menos pode se referir a rejeitar ou a crianas.Em c, tambm pode se ligar ao sujeito implcito de 1 pessoa do singular (Eu) ou a aprendendo.Em e, do pblico pode ser associado a sangue ou a apetite.

    Texto para as questes de 08 a 11

    Mandaram ler este livro...Se o tal do livro for fraquinho, o desprazer pode significar um precipitado mas decisi-

    vo adeus literatura; se for estimulante, outros viro sem o peso da obrigao.As experincias com que o leitor se identifica no so necessariamente as mais familiares,

    mas as que mostram o quanto vivo um repertrio de novas questes. Uma leitura proveitosaleva convico de que as palavras podem constituir um movimento profundamente reveladordo prximo, do mundo, de ns mesmos. Tal convico faz caminhar para uma outra, maisampla, que um antigo pensador romano assim formulou: Nada do que humano me alheio.

    (Cludio Ferraretti, indito)

    De acordo com o texto, a identificao do leitor com o que l ocorre sobretudo quandoa) ele sabe reconhecer na obra o valor consagrado pela tradio da crtica literria.b) ele j conhece, com alguma intimidade, as experincias representadas numa obra.c) a obra expressa, em frmulas sintticas, a sabedoria dos antigos humanistas.d) a obra o introduz num campo de questes cuja vitalidade ele pode reconhecer.e) a obra expressa convices to verdadeiras que se furtam discusso.

    Segundo o texto, a identificao do leitor com o que l ocorre sobretudo quando as obras lidasmostram o quanto vivo um repertrio de novas questes, o que torna a alternativa d correta.

    O sentido da frase Nada do que humano me alheio equivalente ao desta outra construo:a) O que no diz respeito ao Homem no deixa de me interessar.b) Tudo o que se refere ao Homem diz respeito a mim.c) Como sou humano, no me alheio a nada.d) Para ser humano, mantenho interesse por tudo.e) A nada me sinto alheio que no seja humano.

    A frase Tudo o que se refere ao Homem diz respeito a mim exprime, por meio de uma estrutu-ra frasal afirmativa, o que, no enunciado Nada do que humano me alheio, expresso numa formu-lao de estrutura negativa. Da mesma forma que h uma oposio entre dizer respeito a e ser alheio.

    Em ambas as formulaes, nada se afirma ou se nega quanto atitude do enunciador em relaos demais coisas, que no so humanas. Da o erro das outras alternativas.

    Nada (de humano) me alheio.

    Tudo (de humano) me diz respeito.

    De acordo com o texto, a convico despertada por uma leitura proveitosa , precisamente, a de quea) sempre existe a possibilidade de as palavras serem profundamente reveladoras.b) as palavras constituem sempre um movimento de profunda revelao.c) muito fcil encontrar palavras que sejam profundamente reveladoras.d) as palavras sempre caminham na direo do outro, do mundo, de cada um de ns.e) nenhuma palavra ser viva se no provocar o imediato prazer do leitor.

    5FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 07Resposta: d

    QUESTO 08Resposta: d

    QUESTO 09Resposta: b

    QUESTO 10Resposta: a

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • O texto afirma explicitamente que Uma leitura proveitosa leva convico de que as pala-vras podem constituir um movimento profundamente revelador..., portanto existe sempre apossibilidade de a leitura ser reveladora.

    Mantm-se o sentido da frase se for estimulante em:a) conquanto seja estimulante.b) desde que seja estimulante.c) ainda que seja estimulante.d) porquanto estimulante.e) posto que estimulante.

    A frase se for estimulante estabelece uma condio para que outros livros sejam lidos semo peso da obrigao. Trata-se, pois, de uma orao subordinada adverbial condicional.

    A nica alternativa que apresenta o mesmo sentido de condio a b (desde que seja es-timulante).

    MACUMBA DE PAI ZUS

    Na macumba do EncantadoNego vio pai de santo fez mandingaNo palacete de BotafogoSangue de branca virou guaForam v estava morta!

    correto afirmar que, neste poema de Manuel Bandeira,a) emprega-se a modalidade do poema-piada, tpica da dcada de 20, com o fim de satirizar os costu-

    mes populares.b) usam-se os recursos sonoros (ritmo e metro regulares, redondilha menor) para representar a cultura

    branca, e os recursos visuais (imagens, cores), para caracterizar a religio afro-brasileira.c) mesclam-se duas variedades lingsticas: uma que se aproxima da lngua escrita culta e outra que

    mimetiza uma modalidade da lngua oral-popular.d) manifesta-se a contradio entre dois tipos de prticas religiosas, representadas pelas oposies

    negro branco, macumba pai de santo, nego vio Encantado.e) expressa-se a tendncia modernista de encarar a cultura popular como manifestao do atraso nacio-

    nal, a ser superado pela modernizao.

    Nesse texto de Manuel Bandeira, a lngua oral popular est representada em nego (para negro),vio (para velho) e v (para ver), em que se nota a tendncia para eliminar a consoante. H tam-bm, nos dois versos finais, transposio de frases populares.

    O registro culto manifesta-se nas passagens em que no h transgresso da norma aceita comogramatical e de uso literrio. Isso se nota na objetividade do ttulo, na referncia quase jornalstica (Namacumba do Encantado, No palacete de Botafogo) e no brilhante cochilo final: estava morta (emfrase oral, seria: tava morta).

    Por outro lado, a separao entre a lngua culta e a popular tambm est marcada pela astuciosaoposio entre a sociedade alta e a baixa, a primeira simbolizada pelo palacete de Botafogo, e a segun-da, marcada pelo Morro do Encantado.

    Como se sabe, Ea de Queirs concebeu o livro O primo Baslio como um romance de crtica da socie-dade portuguesa, cujas falsas bases ele considerava um dever atacar. A crtica que ele a dirige a es-sa sociedade incide mais diretamente sobrea) o plano da economia, cuja estagnao estava na base da desordem social.b) os problemas de ordem cultural, como os que se verificavam na educao e na literatura.c) a excessiva dependncia de Portugal em relao s colnias, responsvel pelo parasitismo da bur-

    guesia metropolitana.d) a extrema sofisticao da burguesia de Lisboa, cujo luxo e requinte conduziam decadncia dos

    costumes.e) os grupos aristocrticos, remanescentes da monarquia, que continuavam a exercer sua influn-

    cia corruptora em pleno regime republicano.

    O alvo central da crtica sociedade portuguesa, realizada por Ea de Queirs, em O Primo Baslio, a famlia pequeno-burguesa de Lisboa. O autor denuncia a fragilidade dessa instituio, ao mostr-la

    6 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    QUESTO 11Resposta: b

    QUESTO 12Resposta: c

    QUESTO 13Resposta: b

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • assentada em precrias bases culturais. A educao sentimental de Lusa a deixa despreparada praenfrentar os problemas da vida real. A jovem esposa do engenheiro Jorge vive num mundo de fantasia,cujo modelo estava nos romances que lia. Assim, a literatura romntica estimula o comportamentobovarista da personagem, responsvel pelo seu fim trgico.

    A narrao hesitante e digressiva, em constante auto-exame, no se limita apenas a registrar o sen-timento de culpa do narrador, mas traduz, tambm, uma autocrtica radical, em que ele questionasua prpria posio de classe e, com ela, a prpria literatura.Esta afirmao aplica-se a:a) Memrias de um sargento de milcias.b) Memrias pstumas de Brs Cubas.c) Morte e vida severina.d) O primo Baslio.e) A hora da estrela.

    As caractersticas apontadas no enunciado da questo, em especial o sentimento de culpa donarrador-personagem, so marcantes em A Hora da Estrela. Isso pode ser bem exemplificado como primeiro dos vrios ttulos que abrem a obra: A culpa minha. Alm disso, a conscincia da pre-cariedade da linguagem literria, incapaz de suprimir o fosso existente entre o eu e o outro, repre-senta o ncleo do conflito metalingstico encenado, ao longo da narrativa, por Rodrigo S. M.

    No fosse pelo sentimento de culpa explicitado na questo, os demais traos estilsticos pode-riam ser imputados a Memrias Pstumas de Brs Cubas.

    Texto para as questes de 15 a 17

    Talvez parea excessivo o escrpulo do Cotrim, a quem no souber que ele possua um ca-rter ferozmente honrado. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se seguiramao inventrio de meu pai. Reconheo que era um modelo. Argiam-no de avareza, e cuidoque tinham razo; mas a avareza apenas a exagerao de uma virtude e as virtudes devemser como os oramentos: melhor o saldo que o deficit . Como era muito seco de maneiras ti-nha inimigos, que chegavam a acus-lo de brbaro. O nico fato alegado neste particularera o de mandar com freqncia escravos ao calabouo, donde eles desciam a escorrer san-gue; mas, alm de que ele s mandava os perversos e os fujes, ocorre que, tendo longamentecontrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro queesse gnero de negcio requeria, e no se pode honestamente atribuir ndole original deum homem o que puro efeito de relaes sociais.

    (Machado de Assis, Memrias pstumas de Brs Cubas)

    Neste excerto, Brs Cubas discute as acusaes dirigidas a seu cunhado Cotrim. A argumentaoa apresentadaa) faz com que, ao defender Cotrim, ele contribua, ironicamente, para confirmar essas acusaes.b) confirma a hiptese de que Machado de Assis, ao ascender socialmente, renegou suas origens e aban-

    donou a crtica ao comportamento das elites.c) visa demonstrar que as prticas de Cotrim no contavam com a conivncia de Brs Cubas e da so-

    ciedade da poca.d) comprova a convico machadiana de que os homens nascem bons, a sociedade que os cor-

    rompe.e) moralmente impecvel, pois distingue o lcito do ilcito, condenando explicitamente os desvios,

    como o contrabando e a tortura.

    Brs Cubas parece esforar-se para defender seu cunhado das acusaes de avareza, barbrie etrfico negreiro. No entanto, o modo como o faz acaba por ratificar essas acusaes: ele usa a ironia,figura de linguagem que consiste em afirmar algo sugerindo, na verdade, o seu contrrio.

    As relaes entre senhores e escravos, referidas no excerto,a) caracterizam-se por uma crueldade que, no entanto, constitui exceo no livro: nas demais ocor-

    rncias do tema, essas relaes so bastante amenas e cordiais.b) constituem o principal assunto das Memrias pstumas de Brs Cubas, ocupando o primeiro

    plano da narrativa.c) aparecem poucas vezes, de maneira direta, no romance, mas caracterizam de modo decisivo as

    relaes sociais nele representadas.

    7FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 14Resposta: e

    QUESTO 15Resposta: a

    QUESTO 16Resposta: c

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • d) desenham o pano de fundo histrico do romance, mas no contribuem para a caracterizao daspersonagens.

    e) servem apenas para caracterizar o comportamento de personagens secundrias, no aparecendono relato da formao do protagonista.

    A sevcia, a violncia tambm caracteriza o modo como Brs Cubas, em criana, tratava o meninoPrudncio e o modo como este, uma vez alforriado, viria a tratar um escravo de sua propriedade. Essasrelaes pessoais expressam relaes sociais de acordo com os plos do escravismo e do senhorio. Cotrimest no mesmo caso, porm de maneira mais brbara e mais significativa: ele no apenas espancaraescravos, mas sobretudo vivera do trfico negreiro.

    O efeito expressivo obtido em ferozmente honrado resulta de uma inesperada associao de advr-bio com adjetivo, que tambm se verifica em:a) sorriso maliciosamente inocente.b) formas graciosamente curvas.c) sistema singularmente espantoso.d) opinio simplesmente abusada.e) expresso profundamente abatida.

    Na expresso ferozmente honrado, h uma relao sinttica entre termos incompatveis semanti-camente: enquanto ferozmente contm traos de selvageria, brutalidade, agressividade, honrado sig-nifica dignificado, lisonjeado. Verifica-se o mesmo efeito na alternativa a.

    Texto para as questes 18 e 19

    Reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tiet, arborizar praas, ruas e escolas, criarnovos parques, melhorar a qualidade do ar e da vida das pessoas, aumentar a conscinciaecolgica dos adultos e das futuras geraes. (...) Logo, logo voc vai ver o Pomar em cadacanto da cidade. Projeto Pomar. Concreto aqui, s os resultados.

    (Adaptado de ISTO, 19/9/2001)

    Considerando-se o contexto deste anncio, o tipo de efeito de sentido que ocorre na expresso deixano ar tambm se verifica em:a) Reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tiet.b) Melhorar a qualidade do ar.c) Conscincia ecolgica dos adultos e das futuras geraes.d) Em cada canto da cidade.e) Concreto aqui, s os resultados.

    A expresso deixa no ar pode ser entendida de dois modos: indica que a resposta pergunta feitainicialmente (O que Projeto Pomar?) no ser explcita, ao mesmo tempo em que sugere que oresultado das iniciativas do Projeto ser a melhora da qualidade do ar.

    Esse efeito de sentido tambm produzido na frase Concreto aqui, s os resultados, em que seexplora a ambigidade do termo concreto, que pode significar efetivo, consistente, preciso ou estar liga-do construo civil (e, portanto, em oposio a um projeto de arborizao da cidade).

    8 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 17Resposta: a

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 18Resposta: e

    RESOLUO:

  • Considerada no contexto do anncio, a imagem pretende indicar, principalmente,a) a integrao da cidade com a natureza.b) a confuso do trnsito urbano.c) a ausncia de conscincia ecolgica tpica das cidades grandes.d) a sofisticao representada pelos bairros mencionados nas placas.e) a impossibilidade de conjugar urbanizao e arborizao.

    Na imagem, o texto visual e o verbal pem em foco a busca de integrao entre a cidade repre-sentada pelas placas de trnsito e a natureza, representada pela vegetao exuberante.

    Texto para as questes de 20 a 23

    A caracterstica da relao do adulto com o velho a falta de reciprocidade que se podetraduzir numa tolerncia sem o calor da sinceridade. No se discute com o velho, no se con-frontam opinies com as dele, negando-lhe a oportunidade de desenvolver o que s se permiteaos amigos: a alteridade, a contradio, o afrontamento e mesmo o conflito. Quantas relaeshumanas so pobres e banais porque deixamos que o outro se expresse de modo repetitivo eporque nos desviamos das reas de atrito, dos pontos vitais, de tudo o que em nosso confrontopudesse causar o crescimento e a dor! Se a tolerncia com os velhos entendida assim, comouma abdicao do dilogo, melhor seria dar-lhe o nome de banimento ou discriminao.

    (Ecla Bosi, Memria e sociedade Lembranas de velhos)

    Na avaliao da autora, o que habitualmente caracteriza a relao do adulto com o velho a) o desinteresse do adulto pelo confronto de idias, expressando uma tolerncia que atua como discri-

    minao do velho.b) uma sucesso de conflitos, motivada pela baixa tolerncia e pela insinceridade recprocas.c) a inconseqncia dos dilogos, j que a um e a outro interessa apenas a reiterao de seus pontos

    de vista.d) o equvoco do adulto, que trata o velho sem considerar as diferenas entre a condio deste e a de

    um amigo mais prximo.e) a insinceridade das opinies do adulto, nas quais se manifestam sua divergncia e sua impacincia.

    O texto de Ecla Bosi pe em relevo a principal caracterstica da relao do adulto com o velho: afalta de reciprocidade que funciona como uma tolerncia sem sinceridade, isto , a tolerncia nocomo uma aceitao efetiva das diferenas, mas como uma atitude de evaso, descaso, fuga ao descon-forto do atrito.

    Nesse sentido, a alternativa a a nica que recupera a idia central do texto, pois a conseqnciadireta dessa caracterstica, que se poderia traduzir por desconsiderao, a negao do desenvolvi-mento da alteridade, da contradio, do afrontamento e do conflito, ingredientes tpicos de umarelao no-discriminatria.

    Considerando-se o sentido do conjunto do texto, correto afirmar quea) as palavras crescimento e dor so utilizadas de modo a constiturem um paradoxo.b) as palavras alteridade, contradio, afrontamento e conflito encadeiam-se numa progresso

    semntica.c) a expresso abdicao do dilogo tem significao oposta da expresso tolerncia sem o calor

    da sinceridade.d) a expresso o que s se permite est empregada com o sentido de o que nunca se faculta.e) a expresso nos desviamos das reas de atrito est empregada com o sentido oposto ao da expres-

    so aparamos todas as arestas.

    O texto expe, em enumerao gradativa, quatro traos prprios de uma relao de amizade. H gra-dao quando o termo subseqente sempre mais intenso ou menos que o anterior. o que ocorre naalternativa b, afinal alteridade a manifestao de duas existncias; contradio implica divergnciaentre os dois sujeitos; afrontamento, contestao; e conflito, o choque e a rejeio de um dos dois plos.

    Dispostos nessa ordem, esses termos possibilitam a expanso do campo semntico de alteridadeat o limite do conflito, configurando-se, assim, uma progresso semntica.

    O termo alteridade liga-se, pelo radical e pelo sentido, a uma palavra que aparece no trecho:a) falta de reciprocidade. d) nos desviamos das reas de atrito.b) no se confrontam opinies. e) abdicao do dilogo.c) que o outro se expresse.

    9FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 19Resposta: a

    QUESTO 20Resposta: a

    QUESTO 21Resposta: b

    QUESTO 22Resposta: c

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • A palavra alteridade encerra o radical latino alter, acrescido do sufixo -idade. Esse mesmo radical,que tem o sentido de outro, ocorre em vrias palavras, como alterar, alterao, alternar, alternativa.

    Ocorre que, no processo da evoluo fontica que desembocou no Portugus, o radical latino alterveio a dar na forma outro.

    Essa evoluo fontica, porm, no interferiu no aspecto semntico. A idia de outro, que o signi-ficado de alter em latim, mantm-se nas palavras eruditas formadas com esse radical, como se viu naspalavras acima citadas.

    A frase em que a palavra sublinhada preserva o sentido com que foi empregada no texto :a) Na mais sumria relao das virtudes humanas no deixar de constar a sinceridade.b) Sobretudo os pobres sentem o peso do que seja banimento ou discriminao.c) por vezes difcil a discriminao entre tolerncia e menosprezo.d) Enfrentar a contradio sempre um grande passo para o nosso crescimento.e) Se traduzir difcil, mais difcil o dilogo entre pessoas que se mascaram na mesma lngua.

    Tanto no texto como na alternativa d, o termo contradio aponta para o mesmo sentido: o deoposio, contraste, disparidade.

    Texto para as questes 24 e 25

    Antnio. Assim se chamava meu pai, vindo de Piracicaba, cidade do interior de SoPaulo. (...) Foi saco de pancada quando pequeno, pois meu av paterno levava ao exagero afilosofia do quem d o po d o ensino. No entanto nunca se referiu de maneira rancorosaa esses castigos, nem achou necessrio desforrar-se em mim do tanto que havia apanhado.Quando as coisas no lhe agradavam, preferia gargalhar num jeito muito seu, que lem-brava bola de pingue-pongue descendo lentamente uma escada. Duas vezes apenas botou delado esse tipo de reao.

    (Mrio Lago, Na rolana do tempo)

    Considere as seguintes afirmaes:I. A frase quem d o po d o ensino a que apresenta marcas mais visveis do gnero narrati-

    vo, ao qual pertence o texto.II. Em nem achou necessrio expressa-se juzo subjetivo do narrador.

    III. A expresso duas vezes apenas, na ltima frase, aponta para excees que confirmam a vali-dade de uma regra habitual, formulada na frase anterior.

    Em relao ao texto, est correto somente o que se afirma ema) I.b) II.c) III.d) I e II.e) II e III.

    A I est errada, j que o provrbio (filosofia, conforme o narrador) um recurso mais tpico de umtexto dissertativo, temtico, pelo carter universalizante e pela ausncia de progresso.

    A II est correta, uma vez que se expressa o juzo subjetivo do narrador, ao fazer uma avaliaopessoal sobre o ponto de vista do pai.

    A III tambm est correta, porque o apenas focaliza os dois momentos nicos em que o pai se com-portou de maneira diferente da habitual.

    O autor estabelece uma comparao entrea) seu pai e seu av, distinguindo o modo pelo qual cada um extravasava a euforia.b) seu pai e seu av, buscando neles traos comuns de temperamento e de personalidade.c) a gargalhada de seu pai e a queda da bola de pingue-pongue, com base nos estmulos visuais pro-

    vocados por ambas.d) a gargalhada de seu pai e a queda da bola de pingue-pongue, com base no mesmo efeito cmico que

    ambas provocam.e) a gargalhada de seu pai e a queda da bola de pingue-pongue, com base em impresses de ritmo e de

    andamento.

    A gargalhada do pai era produzida num ritmo descompassado, de intensidade decrescente, comouma bola de pingue-pongue rolando escada abaixo.

    10 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    QUESTO 23Resposta: d

    QUESTO 24Resposta: e

    QUESTO 25Resposta: e

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • Considere as seguintes comparaes entre Vidas secas e A hora da estrela:I. Os narradores de ambos os livros adotam um estilo sbrio e contido, avesso a expanses emocio-

    nais, condizente com o mundo de escassez e privao que retratam.II. Em ambos os livros, a carncia de linguagem e as dificuldades de expresso, presentes, por exem-

    plo, em Fabiano e Macaba, manifestam aspectos da opresso social.III. A personagem sinha Vitria (Vidas secas), por viver isolada em meio rural, no possui elementos

    de referncia que a faam aspirar por bens que no possui; j Macaba, por viver em meio urbano,possui sonhos tpicos da sociedade de consumo.

    Est correto apenas o que se afirma ema) I.b) II.c) III.d) I e II.e) II e III.

    A nica afirmao correta a II. Realmente, Fabiano (Vidas Secas) e Macaba (A Hora da Estrela)so personagens de repertrio lingstico limitado, e isso refora a caraterizao dessas personagenscomo seres oprimidos.

    A afirmativa I s apropriada ao narrador de Vidas Secas, este sim realmente contido, de estiloeconmico, avesso a expanses emocionais. Rodrigo S. M., narrador-personagem de A Hora da Estrela,ao contrrio, enreda-se em consideraes de natureza emocional e tem estilo sinuoso, ziguezagueante.

    Quanto ao item III, peca ao negar que sinha Vitria tenha aspiraes de consumo. O sonho dela ter uma cama igual de seu Toms da bolandeira, senhor de engenho que conheceu no passado.

    11FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 26Resposta: b

    RESOLUO:

  • InglsTexto para as questes de 27 a 29

    ITS TAKEN 30 YEARS FOR HAROLD Cohen to teach his student how to paint, but hes not struggling with a slow learner.Cohens student, AARON, is a computer program. Cohen has taught AARON guidelineson composition and color. In the past, AARON has used those rules to paint large artworks for major museums such as Londons Tate Modern and the San Francisco Museumof Modern Art. Now a company aims to bring AARON to computer monitors across theland as software ($19.95; available from www.KurzweilCyberart.com) for Windows PCs.After you download the program, AARON draws original pictures on your desktop, thenfills them in with brushstrokes of color. You can also e-mail AARONs creations to friends AARON will redraw its art work on their computers. And unlike temperamentalhumans, AARON never needs inspiration leave it on as a screen saver and theprogram churns out drawing after drawing. But, says Cohen, AARON will never draw thesame picture twice.

    NEWSWEEK MAY 28, 2001

    According to the passage, AARON is a computer program thata) can help slow learners.b) has taught students how to paint.c) can paint and draw.d) has been available for 30 years.e) has been bought by some museums.

    De acordo com o texto, AARON um programa de computador que:c) sabe pintar e desenhar.Encontramos a resposta no seguinte segmento do texto: AARON draws original pictures onyour desktop, then fills them in with brushstrokes of color. (linhas 7 e 8)AARON faz desenhos originais em seu computador, ento os preenche com pinceladas de cor.

    We learn from the passage that Kurzweil Cyberart.coma) aims to market original pictures.b) has designed AARON, the computer program.c) commercializes paintings done by AARON.d) has sold PCs all over the world.e) is commercializing AARON as software.

    QUESTO 27Resposta: c

    QUESTO 28Resposta: e

    RESOLUO:

    12 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

  • Percebemos a partir do texto que Kurzweil Cyberart.com:e) est comercializando o programa AARON.Encontramos a resposta no seguinte segmento do texto: Now a company aims to bring AARON tocomputer monitors across the land as software ($ 19.95; available from www.KurzweilCyberart.com)(linhas 5-7)Agora uma empresa quer colocar o AARON em telas de computadores em toda parte como um pro-grama de computador ($19,95, disponvel em www.KurzweilCyberart.com)

    According to the passage, AARON does NOTa) function as a screen saver. d) send pictures by e-mail.b) repeat the same drawing. e) draw new pictures, one after the other.c) redraw a picture on a second computer.

    De acordo com o trecho, AARON no:b) repete o mesmo desenho.Encontramos a resposta na ltima linha do texto:... AARON will never draw the same picture twice.AARON nunca ir repetir o mesmo desenho.

    Texto para as questes de 30 a 35The role of women in Spanish society has changed fast since the country became a democracy

    after General Franco died in 1975. He had swept away liberal reforms introduced in the 1930s,when Spain was a republic. For women specifically, these included a benevolent divorce lawand certain property rights. In the 1930s many women played a big part on the left, oftenfighting side by side with men in the pro-Republic militias during the 1936-39 civil war. Butafter it the new regime, for the most part applauded by the church, put them back in the homeas wives and mothers, with divorce forbidden and working outside frowned on.

    Change began in the 1960s when Spain opened up to tourists. Faced with competitionfrom sexually liberated north Europeans, Spanish women declared war on them, on menand on their elders, in the words of Lucia Graves, author of A Woman Unknown, whichrecounts her life as an Englishwoman married to a Spaniard at the time. That aggressiveself-assertion continues.

    Not wholly successfully. At universities, women students now outnumber men. A typicalcouple has one or two children these days, a far cry from the days when families of eight orten were common. But Spanish women still face the problems of their sisters in northern Europe.Their progress at work is often blocked, their pay often lower than mens.

    The Economist August 11th 2001

    According to the passage, since 1975,a) the role of left-wing Spanish women has changed quite fast.b) the new regime has faced problems when bringing about changes in the role of Spanish women.c) there have been changes in the role of Spanish women.d) Spanish women have played an important part in the governments adoption of reformist policies.e) many Spanish women have assumed the role of social reformers.

    De acordo com o texto, desde 1975:c) tem havido mudanas no papel social das mulheres espanholas.L-se nas primeiras linhas do texto: the role of women ... died in 1975.O papel social das mulheres na sociedade espanhola tem mudado rapidamente desde que o passe tornou uma democracia depois da morte do General Franco em 1975.

    The passage states thata) most of the liberal reforms introduced in the 1930s were approved by the church.b) liberal reforms introduced when Spain was a republic were abolished under Francos regime.c) many Spanish women fought in the pro-Republic militias in the early 1930s.d) all liberal reforms introduced when Spain was a republic benefited women.e) Spanish women obtained a benevolent divorce law and certain property rights after Franco died.

    O texto afirma que:b) reformas liberais introduzidas quando a Espanha era uma repblica foram abolidas sob o regime

    de Franco.

    13FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 29Resposta: b

    QUESTO 30Resposta: c

    QUESTO 31Resposta: b

  • L-se nas linhas 2 e 3: He had swept away liberal reforms introduced in the 1930s, when Spainwas a republic.Ele tinha acabado com as reformas liberais introduzidas nos anos 30, quando a Espanha era umarepblica.

    The passage tells us that after the civil wara) divorced women were not allowed to work outside.b) the church prohibited wives and mothers from working outside.c) most women continued to fight for liberal reforms.d) many women were unwilling to work outside.e) Spain was under a regime that no longer allowed divorce.

    O texto nos diz que, depois da Guerra Civil:e) A Espanha estava sob um regime que no permitia mais o divrcio.L-se nas ltimas linhas do 1 pargrafo:But after it the new regime, ... with divorce forbidden...Mas, depois da Guerra Civil, o novo regime ... com a proibio do divrcio...

    Which of these statements is true according to the passage?a) Although tourists helped Spain to develop in the 1960s, Spanish women declared war on them.b) Spanish women rebelled against north European tourists who married Spaniards in the nineteen sixties.c) Tourists started visiting Spain in the nineteen sixties, after the country underwent changes.d) For Spanish women, the arrival of sexually liberated north Europeans in the 1960s was most unwelcome.e) In the 1960s, sexually liberated Spanish women had to compete with their north European counterparts.

    Qual das afirmativas verdadeira, de acordo com o texto?

    d) para as mulheres espanholas, a chegada, nos anos 60, das europias do norte, sexualmente libe-radas, foi tremendamente mal-recebida.

    L-se no segundo pargrafo:Faced with competition declared war on them, on men and on their elders.Diante da competio por parte das europias do norte, sexualmente liberadas, as mulheresespanholas declararam guerra a elas, aos homens e aos mais velhos.

    The passage tells us that Lucia Gravesa) portrays what her own life was like in the nineteen sixties in A Woman Unknown.b) wrote a book about the problems she faced after marrying a Spaniard.c) depicts the war declared by Spanish women before Spain opened up to tourists in her book.d) recounts the life of Spanish women after the civil war in A Woman Unknown.e) was a very aggressive English writer married to a Spaniard.

    O texto nos conta que Lucia Graves:a) retrata como foi sua prpria vida nos anos 60 em Uma Mulher Desconhecida.L-se no segundo pargrafo:, in the words of Lucia Graves, author ... Which recounts her life... (linha 10)nas palavras de Lucia Graves, autora de Uma mulher desconhecida, que reconta sua vida comouma inglesa casada com um espanhol naquela poca.

    Which of the following statements does NOT reflect the situation in Spain now, according to the passage?a) A family of eight is quite unusual.b) Female workers are seldom paid higher wages than male ones.c) Despite their gains, Spanish women have not achieved total success.d) There are roughly equal numbers of male and female students at universities.e) Spanish women are quite self-assertive.

    Qual das seguintes afirmaes no reflete a situao atual na Espanha, de acordo com o texto?d) H aproximadamente o mesmo nmero de estudantes homens e mulheres nas universidades.L-se no ltimo pargrafo:Nas universidades, o nmero de estudantes mulheres supera o dos homens.

    QUESTO 32Resposta: e

    QUESTO 33Resposta: d

    QUESTO 34Resposta: a

    QUESTO 35Resposta: d

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    14 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

  • Texto para as questes de 36 a 40

    IF PUBLIC speaking gives you the willies, the chances are youll be just as scared of virtualpeople, experts have discovered. But in the long run these avatars will help you overcomeyour fears.

    Mel Slater at University College London, and his colleague David-Paul Pertaub have developeda VR environment to help people overcome their phobias. In their virtual seminar room,people have to give a presentation to eight computer-generated people who can appear byturns fascinated, bored stiff or just annoyingly neutral.

    While its not the first time VR has been used to treat phobias, such as fear of spiders orflying, no one knew if the technique could also help people to overcome their social phobias.

    To find out, Pertaub watched how people behave in seminars and programmed thevirtual people to do the same things: crossing their arms, frowning, yawning and puttingtheir feet on the table. Our negative audience is very negative, says Slater.

    Then Slater and Pertaub compared the performances of 43 volunteers who gave a talkeither to an attentive audience or to an unenthusiastic one. Surprisingly, the subjectsresponded as if the avatars were real.

    21 July 2001 New Scientist www.newscientist.com

    According to the passage, experts have discovered thata) people willing to talk to a virtual audience will hardly annoy a real one.b) if public speaking gives us the willies, we will overcome our fears just by talking to an attentive virtual

    audience.c) a virtual audience may be as frightening as a real one for people who fear public speaking.d) a virtual audience is likely to be more frightening than a real one for people afraid of speaking in public.e) if public speaking gives people the willies, a virtual audience is likely to make them less scared than a real

    one.

    De acordo com o texto, os especialistas descobriram que:c) uma platia virtual pode ser to assustadora quanto uma (platia) real para pessoas que temem

    falar em pblico.L-se nas primeiras linhas do texto:If public speaking ... experts have discovered.Se falar em pblico lhe provoca pnico, provvel que voc fique igualmente assustado com pes-soas virtuais, descobriram os especialistas.

    Which of these statements is true according to the passage?a) The virtual-reality technique has proved to be more effective for social rather than other phobics.b) The virtual-reality environment was developed to help people get rid of their fears.c) People who have fear of spiders or flying will, in the long run, become social phobics.d) The virtual-reality environment appears to be ineffective for treating some types of phobias.e) So far the virtual-reality technique has been used only to help social phobics.

    Qual destas afirmaes verdadeira de acordo com o texto?b) O ambiente de realidade virtual foi desenvolvido para ajudar as pessas a se livrarem de seus

    medos.L-se nas linhas 1 e 2 do 2 pargrafo: have developed a VR environment to help people desenvolveram um ambiente de RV (realidade virtual) para ajudar as pessoas a superaremsuas fobias

    According to the passage,a) while addressing the virtual audience, the volunteers behaved as if it was real.b) the eight computer-generated people reacted negatively to the 43 volunteers talks.c) the virtual people seemed to find the subjects of the volunteers talks extremely boring.d) Slater and Pertaub were fascinated by the presentations, whereas the virtual audience showed

    no enthusiasm at all.e) the way the subjects reacted when addressing the computer-generated people was no surprise to

    Slater and Pertaub.

    15FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 36Resposta: c

    QUESTO 37Resposta: b

    QUESTO 38Resposta: a

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • De acordo com o texto:a) Ao falar com o pblico virtual, os voluntrios se comportaram como se ele fosse real.L-se nas ltimas linhas do texto:Surprisingly, the subjects responded as if the avatars were real.Surpreendentemente, os voluntrios reagiram como se o pblico fosse real.

    Which of these statements is true according to the passage?a) Pertaub discovered that virtual reality could be used to treat extreme fears by watching how people

    behave in seminars.b) Slater and Pertaub were amazed to see the response of the attentive audience to the volunteers talks.c) Despite their fears, the 43 subjects had a surprising performance when exposed to the virtual audience.d) Pertaub programmed the computer-generated people to behave the way people do in seminars.e) Pertaub watched peoples behaviour in seminars to help social phobics to adopt the same behaviour.

    Qual das afirmaes verdadeira de acordo com o texto?

    d) Pertaub programou as pessoas geradas por computador para se comportarem como as pessoasagem em seminrios.

    L-se no incio do 4 pargrafo:To find out, Pertaub watched how people behave in seminars and programmed the virtual peopleto do the same thingsPara descobrir, Pertaub observou como as pessoas se comportam em seminrios e programou aspessoas virtuais para fazerem as mesmas coisas

    ...in the long run (line 2) meansa) afterwardsb) before longc) latelyd) from now one) in the end

    in the long run (linha 2) significa:e) no fim das contas.A traduo das outras alternativas seria:a) afterwards: depois.b) before long: logo.c) lately: ultimamente.d) from now on: daqui por diante.

    16 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 39Resposta: d

    QUESTO 40Resposta: e

  • FsicaOBSERVAO (para todas as questes de Fsica): o valor da acelerao da gravidade na superfcie daTerra representado por g. Quando necessrio adote: para g, o valor de 10m/s2; para a massa espec-fica (densidade) da gua, o valor de 1.000kg/m3 = 1g/cm3; para o calor especfico da gua, o valor de1,0 cal/(g C) (1 caloria 4 joules).

    Trs esferas metlicas iguais, A, B e C, estoapoiadas em suportes isolantes, tendo a esfera Acarga eltrica negativa. Prximas a ela, as esferasB e C esto em contato entre si, sendo que C estligada terra por um fio condutor, como na figu-ra. A partir dessa configurao, o fio retirado e,em seguida, a esfera A levada para muito longe.Finalmente, as esferas B e C so afastadas umada outra. Aps esses procedimentos, as cargas dastrs esferas satisfazem as relaesa) QA 0 QB 0 QC 0b) QA 0 QB = 0 QC = 0c) QA = 0 QB 0 QC 0d) QA 0 QB 0 QC = 0e) QA 0 QB 0 QC 0

    O corpo A provoca induo eletrosttica no conjunto B, C e Terra.

    Desligando-se o conjunto BC da Terra:

    Afastando-se A e separando-se B e C:

    Logo, na situao final:

    QA 0 , QB 0 , QC 0.

    17FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 41Resposta: a

    RESOLUO:

    B CA

    A B C

    +

    +

    ++

    +

    +

    A B C

    +

    ++

    +

    +

    +

    +

    B C

    +

    +

    +

    ++

    +

    +

    +

  • No medidor de energia eltrica usado na medio do consumo de residncias, h um disco, visvel exter-namente, que pode girar. Cada rotao completa do disco corresponde a um consumo de energia eltri-ca de 3,6 watt-hora. Mantendo-se, em uma residncia, apenas um equipamento ligado, observa-se queo disco executa uma volta a cada 40 segundos. Nesse caso, a potncia consumida por esse equipamento de, aproximadamente,a) 36 Wb) 90 Wc) 144 Wd) 324 We) 1000 W

    P =

    P = P = 324W

    Quatro ms iguais em forma de barra, com as polaridades indicadas, esto apoiados sobre uma mesahorizontal, como na figura, vistos de cima. Uma pequena bssola tambm colocada na mesa, no pontocentral P, eqidistante dos ms, indicando a direo e o sentido do campo magntico dos ms em P.

    No levando em conta o efeito do campo magntico terrestre, a figura que melhor representa a orienta-o da agulha da bssola

    a) d)

    b) e)

    c)

    3 640

    3600

    ,

    ENERGIATEMPO

    18 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 42Resposta: d

    QUESTO 43Resposta: a

    A quantidade de energia eltrica de 3,6watt-hora definida como aquela queum equipamento de 3,6 W consumiria sepermanecesse ligado durante 1 hora.

    Energia = 3,6 W h

    Tempo =

    403600

    hRESOLUO:

    P

    N

    N

    S

    S

    N S NS

    S

    N

    45

    S

    N

    45S

    NS

    N

    S

    N

  • Considerando que: o ponto P eqidistante dos plos dos quatro ms; os ms so iguais; o sentido do campo de induo magntica gerado por ms do Norte para o Sul, marcamos em

    P os campos B1, B2, B3 e B4 devidos aos ms.

    Como a agulha magntica se alinha com o campo resultante,

    Para um teste de controle, foram introduzidos trs ampe-rmetros (A1 , A2 e A3 ) em um trecho de um circuito, entreM e N, por onde passa uma corrente total de 14 A (indi-cada pelo ampermetro A4). Nesse trecho, encontram-secinco lmpadas, interligadas como na figura, cada umadelas com resistncia invarivel R. Nessas condies, osampermetros A1, A2 e A3 indicaro, respectivamente, cor-rentes I1, I2 e I3 com valores aproximados de

    a) I1 = 1,0 A I2 = 2,0 A I3 = 11 Ab) I1 = 1,5 A I2 = 3,0 A I3 = 9,5 Ac) I1 = 2,0 A I2 = 4,0 A I3 = 8,0 Ad) I1 = 5,0 A I2 = 3,0 A I3 = 6,0 Ae) I1 = 8,0 A I2 = 4,0 A I3 = 2,0 A

    Representando-se o circuito equivalente:

    Efetuando-se as devidas simplificaes e indicando-se as correntes nos ampermetros:

    Da figura:7i = 14 (indicao de A4 dado)

    i = 2A (indicao de A1)2i = 4A (indicao de A2)4i = 8A (indicao de A3)

    19FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    B1 B2

    B3 B4

    P

    P

    BR

    QUESTO 44Resposta: c

    S

    N

    A1

    A2

    A3

    A4

    M

    N

    M N

    R R

    R

    R

    R

    A1

    A2 A4

    A3

    M N

    2R

    R

    R/2

    A1

    A2 A4

    A3

    4i

    2i

    i

    7i

    RESOLUO:

  • Um anel de alumnio, suspenso por um fio isolante, oscila entre os plosde um m, mantendo-se, inicialmente, no plano perpendicular ao eixoN S e eqidistante das faces polares. O anel oscila, entrando e saindoda regio entre os plos, com uma certa amplitude. Nessas condies,sem levar em conta a resistncia do ar e outras formas de atrito mec-nico, pode-se afirmar que, com o passar do tempo,a) a amplitude de oscilao do anel diminui.b) a amplitude de oscilao do anel aumenta.c) a amplitude de oscilao do anel permanece constante.d) o anel atrado pelo plo Norte do m e l permanece.e) o anel atrado pelo plo Sul do m e l permanece.

    A oscilao do anel provoca uma corrente eltrica nele, proveniente da variao de seu fluxo magntico.A energia potencial eltrica correspondente devida diminuio da energia de oscilao da espira.Logo, a amplitude de oscilao do anel diminui.

    Radiaes como Raios X, luz verde, luz ultravioleta, microondas ou ondas de rdio, so caracterizadaspor seu comprimento de onda ( ) e por sua freqncia ( f ). Quando essas radiaes propagam-se novcuo, todas apresentam o mesmo valor paraa) d) /fb) f e) 2/fc) f

    No vcuo, todas as radiaes eletromagnticas propagam-se com a mesma velocidade c.

    Dessa forma: v = c = f.

    Certa mquina fotogrfica fixada a uma distncia D0 da superfcie de uma mesa, montada de talforma a fotografar, com nitidez, um desenho em uma folha de papel que est sobre a mesa.

    Desejando manter a folha esticada, colocada uma placa de vidro, com 5cm de espessura, sobre a mesma.Nesta nova situao, pode-se fazer com que a fotografia continue igualmente ntidaa) aumentando D0 de menos de 5cm. d) reduzindo D0 de 5cm.b) aumentando D0 de mais de 5cm. e) reduzindo D0 de mais de 5cm.c) reduzindo D0 de menos de 5cm.

    Na formao da imagem ntida de um objeto O, por meio de uma mquina fotogrfica, possvelutilizar a seguinte relao:

    em que:f: abscissa focal da objetiva (L),p: abscissa do objeto,p: abscissa da imagem.

    1 1 1f p p= +

    20 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 45Resposta: a

    QUESTO 46Resposta: c

    QUESTO 47Resposta: a

    N S

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    D0

    vidro

    ?

    O

    p

    p

    (L)

    plano dofilme

  • Admitindo-se que a focalizao da mquina permanea inalterada, o valor p permanece constante.Supondo que f tambm seja constante, conclumos que o valor p deve permanecer invarivel.

    Ao se adicionar a placa de vidro (diptro plano), o novoobjeto para a objetiva passa a ser O, devido ao fenmeno daelevao aparente da imagem, conforme indica o esquema.Como o objeto foi aproximado da mquina, para manter o va-lor de p constante, a mquina deve ser afastada de umadistncia menor que 5cm.

    Uma cmera de segurana (C), instalada em uma sala, representada em planta na figura, visualizaa regio clara indicada. Desejando aumentar o campo de viso da cmera, foi colocado um espelho plano,retangular, ocupando toda a regio da parede entre os pontos A e B.

    Nessas condies, a figura que melhor representa a regio clara, que passa a ser visualizada pela c-mera,

    a) d)

    b) e)

    c)

    21FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    O

    p

    p

    Oh 5cm

    5cm

    QUESTO 48Resposta: b

    A B

    C

    A B

    C

    A B

    C

    A B

    C

    A B

    C

    A B

    C

  • Nas condies descritas no enunciado, alm da regio clara indicada, a cmera visualiza a regio cor-respondente ao campo visual do espelho.

    CAMPO VISUAL DO ESPELHO PARA A CMERA

    Logo, a regio total que passa a ser visualizada :

    O som de um apito analisado com o uso de um medidor que, em sua tela, visualiza o padro apresen-tado na figura abaixo. O grfico representa a variao da presso que a onda sonora exerce sobre o me-didor, em funo do tempo, em s (1 s = 10 6 s). Analisando a tabela de intervalos de freqncias au-dveis, por diferentes seres vivos, conclui-se que esse apito pode ser ouvido apenas por

    a) seres humanos e cachorrosb) seres humanos e saposc) sapos, gatos e morcegosd) gatos e morcegose) morcegos

    O grfico representa a variao de presso de uma onda longitudinal; o intervalo de tempo entredois mximos consecutivos o perodo da onda.Assim, a partir do grfico:

    T = 20s

    f = 50000HzA partir da tabela, verifica-se que gatos e morcegos so os animais que podem perceber essa onda.

    fT

    f Hz= = 1 1

    20106

    22 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    A B

    C

    CAMPOVISUAL

    A B

    C

    QUESTO 49Resposta: d

    Seres vivos Intervalos deFreqncia

    cachorro 15 Hz 45.000 Hz

    ser humano 20 Hz 20.000 Hz

    sapo 50 Hz 10.000 Hz

    gato 60 Hz 65.000 Hz

    morcego 1000 Hz 120.000 Hz

    vari

    ao

    de

    pre

    sso

    10s tempo

  • Em uma estrada, dois carros, A e B, entramsimultaneamente em curvas paralelas, comraios RA e RB. Os velocmetros de ambos oscarros indicam, ao longo de todo o trechocurvo, valores constantes VA e VB. Se os car-ros saem das curvas ao mesmo tempo, arelao entre VA e VB

    a) VA = VBb) VA/VB = RA/ RBc) VA/VB = (RA/ RB)2

    d) VA/VB = RB/ RAe) VA/VB = (RB/ RA)2

    Se os dois veculos entram simultaneamente numa curva e saem dela no mesmo instante, porqueapresentam a mesma velocidade angular.

    A = BComo a velocidade angular () e a velocidade escalar (V) de um corpo que percorre uma trajetriade raio R esto relacionadas pela expresso:

    = V/R,

    ento:

    Em decorrncia de fortes chuvas, uma cidade do interior paulista ficou isolada. Um avio sobrevoou acidade, com velocidade horizontal constante, largando 4 pacotes de alimentos, em intervalos de temposiguais. No caso ideal, em que a resistncia do ar pode ser desprezada, a figura que melhor poderia repre-sentar as posies aproximadas do avio e dos pacotes, em um mesmo instante,

    a) d)

    b) e)

    c)

    VV

    RR

    A

    B

    A

    B=

    VR

    VR

    A

    A

    B

    B=

    23FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 50Resposta: b

    QUESTO 51Resposta: b

    RB

    RA

    A

    B

    RESOLUO:

    gg

    gg

    g

  • Em relao Terra, o movimento de um pacote um lanamento horizontal, que pode ser consideradoa composio de um MRU horizontal com uma queda livre.No caso em questo, a velocidade de lanamento igual do avio, e, em conseqncia, na direo hori-zontal os movimentos do pacote e do avio so idnticos.Portanto, em relao ao avio o movimento do pacote uma queda livre, que um MRUA.Como o esquema indica as posies dos pacotes em intervalos de tempo iguais, a distncia entre doispacotes consecutivos crescente.

    Bales esto voltando a ser considerados como opo para o transporte de carga. Um balo, quando vazio,tem massa de 30.000kg. Ao ser inflado com 20.000kg de Hlio, pode transportar uma carga til de75.000kg. Nessas condies, o empuxo do balo no ar equilibra seu peso. Se, ao invs de Hlio, o mesmovolume fosse preenchido com Hidrognio, esse balo poderia transportar uma carga til de aproximada-mentea) 37.500kgb) 65.000kgc) 75.000kgd) 85.000kge) 150.000kg

    Mantidas as mesmas condies (presso, volume e temperatura), o nmero de mols de gs He ouH2 para inflar o balo ser o mesmo.Sendo a massa molar do gs H2 metade da massa molar do gs He, a massa de H2 no balo tam-bm ser metade.Na condio proposta, o empuxo do balo no ar equilibra o peso total do conjunto.

    E = PBALO + PHe + PCARGA E = PBALO + PH2 + P CARGA

    E = 30 104 + 20 104 + 75 104 125 104 = 30 104 + 10 104 + PCARGA

    E = 125 104N PCARGA = 85 104N

    Logo, mCARGA = 85000kg.

    Um jovem escorrega por um tobog aqutico, com umarampa retilnea, de comprimento L, como na figura,podendo o atrito ser desprezado. Partindo do alto, semimpulso, ele chega ao final da rampa com uma veloci-dade de cerca de 6m/s. Para que essa velocidade passea ser de 12 m/s, mantendo-se a inclinao da rampa,ser necessrio que o comprimento dessa rampa passe aser aproximadamente dea) L/2b) Lc) 1,4Ld) 2Le) 4L

    24 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 52Resposta: d

    QUESTO 53Resposta: e

    Nas CNTP,Massa de 1 mol de H2 2,0 gMassa de 1 mol de He 4,0 g

    PCARGAPBALO

    PHe

    E

    PCARGAPBALO

    PH2

    E

    Como o volume do balono se altera, o empuxo ser

    o mesmo.

    Lg

  • Para um corpo descendo um plano inclinado sem atrito:(EP + EC)A = (EP + EC)B

    Se o corpo parte do repouso, vA = 0.Logo:

    mgH + 0 = 0 + mv2

    v2 = 2gHMas: H = Lsen

    v2 = 2gLsen (1)Para o jovem atingir a base do tobog com o dobro da velocidade:

    (2v)2 = 2gLsen (2)Comparando-se as expresses (1) e (2): L = 4L

    Outra soluo:

    No plano inclinado, sem atrito, o corpo desliza com acele-rao constante, como mostra a figura:

    R = P sen m |a| = m g sen |a| = g sen (constante).

    Utilizando-se a expresso de Torricelli para o movimento de um corpo desde o ponto A at o pontoB (incio e fim da rampa), vem:

    |a| = sendo s o comprimento do plano.

    Como, no problema em questo, a inclinao do tobog a mesma nos dois casos, tem-se a mesmaacelerao. Ento:

    = .

    Substituindo-se os valores numricos, vem: =

    Dois pequenos discos, de massas iguais, so lanados sobre uma superfcie plana ehorizontal, sem atrito, com velocidades de mdulos iguais. A figura ao lado registra aposio dos discos, vistos de cima, em intervalos de tempo sucessivos e iguais, antesde colidirem, prximo ao ponto P. Dentre as possibilidades representadas, aquela quepode corresponder s posies dos discos, em instantes sucessivos, aps a coliso,

    a) d)

    b) e)

    c)

    122

    42

    LL L

    '' =

    62

    2

    L

    v vL

    B A' ''

    2 2

    2v v

    LB A2 2

    2

    v vs

    B A2 2

    2

    12

    25FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:A

    H

    Bv

    A

    P cos

    B

    P sen

    P

    N

    P

    PP

    P

    P

    P

    QUESTO 54Resposta: e

  • Imediatamente antes da coliso, a quantidade de movimento de cada disco a representada na figura:

    Como imediatamente aps a coliso a quantidade de movimento do sistema (Q

    f) igual quanti-

    dade de movimento imediatamente antes (Q

    i):

    Q

    f = Q

    Pi + Q

    Bi (A)

    A figura que corresponde expresso vetorial (A) :

    Um avio, com massa M = 90 toneladas, para que esteja em equilbrio em vo, deve manter seu centrode gravidade sobre a linha vertical CG, que dista 16m do eixo da roda dianteira e 4,0m do eixo dasrodas traseiras, como na figura abaixo. Para estudar a distribuio de massas do avio, em solo, trsbalanas so colocadas sob as rodas do trem de aterrissagem. A balana sob a roda dianteira indicaMD e cada uma das que esto sob as rodas traseiras indica MT.

    Uma distribuio de massas, compatvel com o equilbrio do avio em vo, poderia resultar em indi-caes das balanas, em toneladas, correspondendo aproximadamente aa) MD = 0 MT = 45b) MD = 10 MT = 40c) MD = 18 MT = 36d) MD = 30 MT = 30e) MD = 72 MT = 9,0

    Marcando-se as foras aplicadas no avio:

    26 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QBi

    QP

    i

    (disco branco) (disco preto)

    P

    QPf = QB

    i

    QBf = QP

    i

    QUESTO 55Resposta: c

    16m 4,0m

    CG

    g

    CG 2NTND

    g

    P = 900.000 N

    4,0 m16 m

  • As condies de equilbrio para um corpo extenso so:MO = 0 e F

    = 0

    Adotando-se o plo em D e convencionando-se o sentido anti-horrio como positivo para o momen-to das foras: MD = 0: P 16 + 2NT 20 = 0

    40NT = 900000 16 NT = 360000N

    F = 0: ND + 2NT = PND + 2 360000 = 900000 ND = 180000N

    Como NT = 360000N e ND = 180000N, as indicaes correspondem s massas de 36 toneladas e18 toneladas, respectivamente.

    Satlites utilizados para telecomunicaes so colocados em rbitas geoestacionrias ao redor da Terra,ou seja, de tal forma que permaneam sempre acima de um mesmo ponto da superfcie da Terra. Consi-dere algumas condies que poderiam corresponder a esses satlites:

    I. ter o mesmo perodo, de cerca de 24 horasII. ter aproximadamente a mesma massa

    III. estar aproximadamente mesma altitudeIV. manter-se num plano que contenha o crculo do equador terrestreO conjunto de todas as condies, que satlites em rbita geoestacionria devem necessariamente obede-cer, corresponde aa) I e IIIb) I, II, IIIc) I, III e IVd) II e IIIe) II, IV

    Para que um satlite seja geoestacionrio, o plano de seu movimento deve conter o crculo doEquador (IV) e sua velocidade angular deve ser igual do movimento de rotao da Terra.Portanto seu perodo de 24 horas (I).De acordo com o Princpio Fundamental da Dinmica:

    Rc = m acComo a resultante igual ao peso:m grbita = m ac

    Assim, as altitudes de todos os satlites geoestacionrios so iguais (III) e independentesde suas massas.

    Em um processo industrial, duas esferas de cobre macias, A e B, com raios RA = 16cm e RB = 8cm,inicialmente temperatura de 20C, permaneceram em um forno muito quente durante perodos diferen-tes. Constatou-se que a esfera A, ao ser retirada, havia atingido a temperatura de 100C. Tendo ambasrecebido a mesma quantidade de calor, a esfera B, ao ser retirada do forno, tinha temperatura aproxi-mada dea) 30Cb) 60Cc) 100Cd) 180Ce) 660C

    r

    G MH

    G MRT

    T

    T

    TT=

    =

    23 23

    G Mr

    rT T

    =22

    27FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 56Resposta: c

    QUESTO 57Resposta: e

    P

    Plo Norte

    Terra

    RT Hr

    RESOLUO:

  • A quantidade de calor recebida pelas esferas pode ser calculada por:Q = m c

    O volume de uma esfera : V = .

    Sendo RA = 2RB,a relao de volumes para as esferas ser:

    VA = 8VBComo as esferas so macias e de mesmo material, a relao entre as massas ser:

    mA = 8mBTendo ambas recebido a mesma quantidade de calor:

    QA = QBmA c A = mB c B

    8mB A = mB BB = 8A

    Bfinal Binicial = 8(100 20)

    Bfinal = 640 + 20

    Bfinal = 660C

    Usando todo o calor produzido pela combusto direta de gasolina, possvel, com 1,0 litro de tal produ-to, aquecer 200 litros de gua de 10C a 45C. Esse mesmo aquecimento pode ser obtido por um geradorde eletricidade, que consome 1,0 litro de gasolina por hora e fornece 110V a um resistor de 11, imer-so na gua, durante um certo intervalo de tempo. Todo o calor liberado pelo resistor transferido gua. Nessas condies, o aquecimento da gua obtido atravs do gerador, quando comparado ao obti-do diretamente a partir da combusto, consome uma quantidade de gasolina, aproximadamente,a) 7 vezes menorb) 4 vezes menorc) iguald) 4 vezes maiore) 7 vezes maior

    Combusto direta da gasolina:Q1 = m c = 200 4 103 35 Q1 = 28 106J

    Aquecimento da gua atravs do uso de um gerador de eletricidade:

    Q2 = t = 3600 Q2 = 3,96 106J

    Assim, a energia necessria para aquecer a gua (Q1) sete vezes maior que a energia fornecidapor 1L de gasolina quando utilizada no gerador de eletricidade (Q2).Logo, necessitamos de 7L de gasolina para o gerador de eletricidade obter a mesma variao detemperatura que a combusto direta da gasolina.

    Um equipamento possui um sistema formado por um pisto, commassa de 10kg, que se movimenta, sem atrito, em um cilindro deseco transversal S = 0,01m2. Operando em uma regio onde apresso atmosfrica de 10,0 104Pa (1Pa = 1N/m2), o ar apri-sionado no interior do cilindro mantm o pisto a uma alturaH = 18 cm. Quando esse sistema levado a operar em uma regioonde a presso atmosfrica de 8,0 104 Pa, mantendo-se a mesmatemperatura, a nova altura H no interior do cilindro passa a seraproximadamente dea) 5,5cmb) 14,7cmc) 20cmd) 22cme) 36cm

    110 11011

    UR

    2

    43

    3 R

    28 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 58Resposta: e

    QUESTO 59Resposta: d

    10kg g

    H

    S

  • Representando-se as situaes descritas, assinalando-se as foras e estabelecendo-se ascondies de equilbrio.

    1) Local onde PATM = 10 104 Pa

    FI = FATM + P ( S)

    PI = 11 104 Pa

    2) Local onde PATM = 8 104 Pa.

    FII = FATM + P ( S)

    PII = 9 104 Pa.

    Utilizando-se a lei dos gases em transformaes isotrmicas para o ar no interior do pisto.

    PI VI = PII VII PI S HI = PII S HII

    11 104 18 = 9 104 HII HII = 22 cm

    Em 1987, devido a falhas nos procedimentos de segurana, ocorreu um grave acidente em Goinia. Umacpsula de Csio-137, que radioativo e tem meia-vida de 30 anos, foi subtrada e violada, contami-nando pessoas e o ambiente. Certa amostra de solo contaminado, colhida e analisada na poca do aci-dente, foi recentemente reanalisada. A razo R, entre a quantidade de Csio-137, presente hoje nessaamostra, e a que existia originalmente, em 1987, a) R = 1b) 1 R 0,5c) R = 0,5d) 0,5 R 0e) R = 0

    O intervalo de tempo decorrido entre 1987 e hoje menor que a meia-vida do Csio-137. Dessa forma,a massa do Csio-137 contida na amostra hoje ainda maior que a metade da massa em 1987.

    m(HOJE)

    0,5 m(1987)

    e m(HOJE)

    m(1987)

    Como ,

    1 R 0,5

    R

    mm

    HOJE=

    ( )

    ( )1987

    PII = +

    8 1010 1010

    42

    P PPSII ATM

    = +

    PI = +

    10 1010 1010

    42

    P PPSI ATM

    = +

    29FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    P FATM

    FI

    P FATM

    FII

    A meia-vida de um elemento radioativo o intervalo de tempo aps o qual o n-mero de tomos radioativos existentesem certa amostra fica reduzido metadede seu valor inicial.

    QUESTO 60Resposta: b

  • QumicaA contaminao por benzeno, clorobenzeno, trimetil-benzeno e outras substncias utili-zadas na indstria como solventes pode causar efeitos que vo da enxaqueca leucemia.Conhecidos como compostos orgnicos volteis, eles tm alto potencial nocivo e can-cergeno e, em determinados casos, efeito txico cumulativo.

    O Estado de S. Paulo, 17 de agosto de 2001

    Pela leitura do texto, possvel afirmar queI. certos compostos aromticos podem provocar leucemia.

    II. existe um composto orgnico voltil com nove tomos de carbono.III. solventes industriais no incluem compostos orgnicos halogenados.Est correto apenas o que se afirma ema) I d) I e IIb) II e) I e IIIc) III

    Analisando as afirmaes, temos:I. correta, pois os compostos citados so aromticos.

    II. correta, pois os trimetilbenzenos apresentam 9 carbonos nas suas frmulas.III. incorreta, pois o clorobenzeno citado como solvente industrial apresenta um halognio: o cloro.

    Considere os equilbrios abaixo e o efeito trmico da reao da esquerda para a direita, bem comoa espcie predominante nos equilbrios A e B, temperatura de 175C.

    O equilbrio A foi estabelecido misturando-se, inicialmente, quantidades estequiomtricas de N2(g)e H2(g). Os equilbrios B e C foram estabelecidos a partir de, respectivamente, N2O4 e MgCO3 puros.A tabela abaixo traz os valores numricos das constantes desses trs equilbrios, em funo da tem-peratura, no necessariamente na mesma ordem em que os equilbrios foram apresentados. As cons-tantes referem-se a presses parciais em atm.

    t/C K1 K2 K3

    100 1,5 101 1,1 105 3,9 102

    175 3,3 102 2,6 103 2,4

    250 3,0 103 1,2 101 6,7 102

    clorobenzenoC6H5Cl

    Cl|C

    HC

    HC

    CH

    CHCH

    1, 2, 4 trimetilbenzeno ouqualquer outro ismero de posio

    C9H12

    C CH3

    CH3|C

    HC

    HC CHC|

    CH3

    benzenoC6H6

    H|C

    HC

    HC

    CH

    CHCH

    equilbrio efeito trmico espcie predominante

    A) N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g) exotrmica NH3(g)

    B) N2O4(g) 2NO2(g) endotrmica NO2(g)

    C) MgCO3(s) MgO(s) + CO2(g) endotrmica

    QUESTO 61Resposta: d

    QUESTO 62Resposta: a

    RESOLUO:

    30 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

  • Logo, as constantes K1, K2 e K3 devem corresponder, respectivamente, a

    Para o equilbrio A:

    N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)

    A reaco direta exotrmica, e a espcie predominante no equilbrio a 175C NH3(g).De acordo com o Princpio de Le Chatelier, um aumento de temperatura desloca o equilbrio paraa esquerda, diminuindo a quantidade de NH3(g) e tambm a constante de equilbrio.Apenas a constante K3 da tabela apresentada tem o seu valor diminudo com a elevao da tem-peratura, portanto deve corresponder ao equilbrio A.

    Para o equilbrio B:

    N2O4(g) 2NO2(g)

    A reao direta endotrmica, e a espcie predominante no equilbrio a 175C NO2(g), o que devefornecer uma constante de equilbrio maior que 1.De acordo com o Princpio de Le Chatelier, um aumento na temperatura deve deslocar o equilbriopara a direita, favorecendo a formao de NO2 e aumentando ainda mais o valor da constante deequilbrio. Conforme a tabela, a constante K1 maior que 1 a 175C e aumenta com a elevao datemperatura, correspondendo ao equilbrio B.

    Para o equilbrio C:

    MgCO3(s) MgO(s) + CO2(g)

    Kp = (PCO2)

    A reao direta endotrmica. Pelo Princpio de Le Chatelier, um aumento de temperatura deslocao equilbrio para a direita, favorecendo a formao de CO2 e aumentando o valor da constante deequilbrio, o que pode ser comprovado na tabela para a constante K2.

    O esquema abaixo apresenta, de maneira simplificada, processos possveis para a obteno de im-portantes substncias, a partir de gs natural e ar atmosfrico.

    H2 + CO2CH4

    CO2

    H2

    catalisador A

    arN2

    O2

    B

    H2O NH3catalisador

    C

    KP

    Pp

    NO

    N O=

    ( )( )22 4

    2

    KP

    P Pp

    NH

    N H

    =

    ( ) ( )

    3

    2 2

    2

    3

    K1 K2 K3

    a) B C A

    b) A C B

    c) C B A

    d) B A C

    e) C A B

    31FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    exoendo

    endoexo

    endoexo

    RESOLUO:

    QUESTO 63Resposta: e

  • Dados:

    Considere as afirmaes:I. Na etapa A, a separao dos gases pode ser efetuada borbulhando-se a mistura gasosa numa

    soluo aquosa alcalina.II. Na etapa B, N2 e O2 podem ser separados pela liquefao do ar, seguida de destilao fra-

    cionada.III. A amnia, formada na etapa C, pode ser removida da mistura gasosa por resfriamento.Est correto o que se afirmaa) em I apenas. d) em II e III apenas.b) em II apenas. e) em I, II e III.c) em III apenas.

    A afirmao I est correta porque a separao dos gases H2 e CO2 pode ser efetuada borbulhando--se a mistura gasosa em soluo alcalina, pois o CO2 um xido cido e reage com base.A afirmao II est correta porque a separao de uma mistura gasosa pode ser efetuada por lique-fao seguida de destilao fracionada, pois N2 e O2 apresentam temperaturas de ebulio distintas.A afirmao III est correta porque a amnia apresenta temperatura de ebulio superior aosdemais gases, sendo liquefeita, em primeiro lugar, com o resfriamento.Portanto as afirmativas I, II e III so corretas.

    O cheiro agradvel das frutas deve-se, principalmente, presena de steres. Esses steres podemser sintetizados no laboratrio, pela reao entre um lcool e um cido carboxlico, gerando essn-cias artificiais, utilizadas em sorvetes e bolos. Abaixo esto as frmulas estruturais de alguns s-teres e a indicao de suas respectivas fontes.

    A essncia, sintetizada a partir do cido butanico e do metanol, ter cheiro dea) banana. d) laranja.b) kiwi. e) morango.c) ma.

    A reao entre o cido butanico e o metanol pode ser representada por:O O

    H3C CH2 CH2 C + HO CH3 H3C CH2 CH2 C + HOH

    OH O CH3

    O ster obtido, o butanoato de metila, ter cheiro de ma.

    morango

    CH3CH2CH2C

    OCH2(CH2 )3 CH3

    O

    banana

    CH3 C

    OCH2CH2CHCH3

    OCH3

    kiwi

    C

    OCH3

    O

    laranja

    CH3 C

    OCH2(CH2 )6 CH3

    O

    ma

    CH3CH2CH2C

    OCH3

    O

    gs H2 N2 O2 NH3

    temperatura de ebulio (kelvin),sob presso de 1 atm 20 77 90 240

    32 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 64Resposta: c

  • As figuras abaixo representam molculas constitudas de carbono, hidrognio e oxignio.

    Elas so, respectivamente,a) etanoato de metila, propanona e 2-propanol. d) propanona, etanoato de metila e 2-propanol.b) 2-propanol, propanona e etanoato de metila. e) propanona, 2-propanol e etanoato de metila.c) 2-propanol, etanoato de metila e propanona.

    Analisando as figuras apresentadas, podemos deduzir que: Esferas pretas: representam tomos de carbono (tetravalentes). Esferas brancas: representam tomos de hidrognio (monovalentes). Esferas hachuradas: representam tomos de oxignio (bivalentes).Assim, as frmulas estruturais e os nomes das molculas representadas so:

    Considere as reaes de oxidao dos elementos Al, Mg e Si representadas pelas equaes abaixo eo calor liberado por mol de O2 consumido.

    4/3Al + O2 2/3Al2 O3 H = 1120kJ/mol de O22Mg + O2 2MgO H = 1200kJ/mol de O2Si + O2 SiO2 H = 910kJ/mol de O2Em reaes iniciadas por aquecimento, dentre esses elementos, aquele que reduz dois dos xidosapresentados e aquele que reduz apenas um deles, em reaes exotrmicas, so, respectivamente,a) Mg e Si d) Si e Mgb) Mg e Al e) Si e Alc) Al e Si

    O teste requer a previso do sinal do H, utilizando-se a lei de Hess para a reao de cada ele-mento com dois xidos.

    Equaes:

    Al + O2 Al2O3 H = 1120kJ

    2MgO 2Mg + O2 H = +1200kJ

    Al + 2MgO Al2O3 + 2Mg H = +80kJ

    Al + O2 Al2O3 H = 1120kJ

    SiO2 Si + O2 H = +910kJ

    Al + SiO2 Al2O3 + Si H = 210kJ (exotrmica)23

    43

    23

    43

    23

    43

    23

    43

    O||C

    H|C H|H

    H|

    H C|H

    H|

    H C C|H |

    H

    H|

    O

    O C H

    H|

    H C C C H|H

    H|

    |O H

    |H

    H|

    Propanona 2-propanol Etanoato de metila

    33FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 65Resposta: e

    QUESTO 66Resposta: b

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • 2Mg + O2 2MgO H = 1200kJ

    Al2O3 Al + O2 H = +1120kJ

    2Mg + Al2O3 Al + 2MgO H = 80kJ (exotrmica)

    2Mg + O2 2MgO H = 1200kJSiO2 Si+ O2 H = +910kJ

    2Mg + SiO2 Si + 2MgO H = 290kJ (exotrmica)

    Si + O2 SiO2 H = 910kJ

    Al2O3 Al + O2 H = +1120kJ

    Si + Al2O3 SiO2 + Al H = +210kJ

    Si + O2 SiO2 H = 910kJ2MgO 2Mg + O2 H = +1200kJ

    Si + 2MgO SiO2 + 2Mg H = +290kJReduo de dois xidos em processos exotrmicos: Mg.Reduo de um xido em processo exotrmico: Al.

    Alguns alimentos so enriquecidos pela adio de vitaminas, que podem ser solveis em gorduraou em gua. As vitaminas solveis em gordura possuem uma estrutura molecular com poucos to-mos de oxignio, semelhante de um hidrocarboneto de longa cadeia, predominando o carter apo-lar. J as vitaminas solveis em gua tm estrutura com alta proporo de tomos eletronegativos,como o oxignio e o nitrognio, que promovem forte interao com a gua. Abaixo esto represen-tadas quatro vitaminas:

    Dentre elas, adequado adicionar, respectivamente, a sucos de frutas puros e a margarinas, as se-guintes:a) I e IVb) II e IIIc) III e IVd) III e Ie) IV e II

    IV

    CH3HO

    CH3OH

    O

    N|H

    COOH

    III

    O

    CH3

    CH3 CH3

    O

    CH3 CH3

    CH3

    II

    H3C CH3

    CH3

    OH

    CH3 CH3

    I

    O O

    HO OH

    OHOH

    43

    23

    43

    23

    43

    23

    43

    23

    34 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 67Resposta: e

  • I. IV.

    As estruturas I e IV, com alta proporo de tomos eletronegativos e predominante carter polar,apresentam fortes interaes com a gua, sendo bastante solveis em sucos de frutas.

    II. III.

    As vitaminas II e III, com estruturas semelhantes a hidrocarbonetos e predominante carter apo-lar, so bastante solveis em gorduras, como, por exemplo, a margarina.

    Os automveis movidos gasolina, mesmo que utilizem uma relao ar/combustvel adequada,produzem substncias poluentes tais como hidrocarboneto no queimado (HC), CO e NO.Atualmente, os automveis so equipados com catalisadores que promovem as transformaes dosreferidos poluentes gasosos, conforme as seguintes equaes:

    2CO + O2 2CO22NO + 2CO N2 + 2CO2

    HC + oxignio dixido de carbono + gua

    O grfico abaixo d a porcentagem de poluentes transformados (Y), em funo da porcentagem deoxignio (X) presente na mistura do combustvel com ar.

    Logo, se a porcentagem de oxignio na mistura forI. x1, a porcentagem de HC transformado ser menor que a de CO transformado.

    II. x2, a soma das quantidades de HC, CO e NO, nos gases de escape, ser menor do que aquelaobtida se a porcentagem de oxignio for x1 ou x3.

    III. x3, restar menos CO, para transformar NO em N2 , do que se a porcentagem de oxignio forx1.

    , pois, correto o que se afirmaa) em I apenas.b) em II apenas.c) em III apenas.d) em II e III apenas.e) em I, II e III.

    Observando o grfico:

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    HC

    CO NO

    Y

    Xx1 x2 x3

    35FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    O O

    HO OH

    OHOH

    CH3HO

    CH3OH

    O

    N|H

    COOH

    H3C CH3

    CH3

    OH

    CH3 CH3O

    CH3

    CH3 CH3

    O

    CH3 CH3

    CH3

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    HC

    CO NO

    Y

    Xx1 x2 x3

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 68Resposta: d

  • podemos concluir que:

    Quantidade aproximada que se transformou

    50% COem x1 75% HC

    87% NO

    em x2 90% CO, HC e NO

    95% COem x3 90% HC

    0% NO

    Logo: I est errada. A porcentagem de HC (75%) maior que a do CO (50%). II est correta. Em x2 ocorre a maior transformao; logo, temos a menor quantidade de

    poluentes presentes nos gases de escape. III est correta. Em x3, ocorre a maior transformao de CO. Assim, restar menos CO

    para transformar NO em N2.

    Galinhas no transpiram e, no vero, a freqncia de sua respirao aumenta para resfriar seucorpo. A maior eliminao de gs carbnico, atravs da respirao, faz com que as cascas de seusovos, constitudas principalmente de carbonato de clcio, se tornem mais finas. Para entender talfenmeno, considere os seguintes equilbrios qumicos:

    Ca2+(aq) + CO32(aq) CaCO3(s)

    CO32(aq) + H2O(l) HCO

    3(aq) + OH

    (aq)

    HCO3(aq) + H2O(l) H2CO3(aq) + OH(aq)

    H2CO3(aq) CO2(g) + H2O(l)

    Para que as cascas dos ovos das galinhas no diminuam de espessura no vero, as galinhas devemser alimentadasa) com gua que contenha sal de cozinha.b) com rao de baixo teor de clcio.c) com gua enriquecida de gs carbnico.d) com gua que contenha vinagre.e) em atmosfera que contenha apenas gs carbnico.

    Para que as cascas dos ovos das galinhas no diminuam de espessura, estas devem tomar guaenriquecida com gs carbnico, o que ir favorecer a formao do CaCO3(s).O aumento da concentrao de CO2(g) desloca os equilbrios IV, III e II para a esquerda, favore-cendo a formao de CO23 (aq).

    I. Ca2+(aq) + CO23(aq) CaCO3(s)

    II. CO23(aq) + H2O(l) HCO3(aq) + OH

    (aq)

    III. HCO3(aq) + H2O(l) H2CO3(aq) + OH(aq)

    IV. H2CO3(aq) CO2(g) + H2O(l)O aumento da concentrao de CO23 desloca o equilbrio I para a direita, favorecendo a formaode CaCO3(s).

    As figuras ao lado representam, esque-maticamente, estruturas de diferentessubstncias, temperatura ambiente.

    Sendo assim, as figuras I, II e III podem representar, respectivamente,a) cloreto de sdio, dixido de carbono e ferro.b) cloreto de sdio, ferro e dixido de carbono.c) dixido de carbono, ferro e cloreto de sdio.d) ferro, cloreto de sdio e dixido de carbono.e) ferro, dixido de carbono e cloreto de sdio.

    36 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 69Resposta: c

    QUESTO 70Resposta: d

    (I) (II) (III)

    RESOLUO:

  • As figuras (I) e (II) representam substncias slidas, temperatura ambiente.A figura (I) formada por um nico elemento qumico, caracterizado por um retculo cristalinometlico.A figura (II) formada por 2 elementos qumicos, caracterizando um retculo cristalino inico.A figura (III) representa um gs, com molculas formadas por dois elementos qumicos na pro-poro de 1 : 2.A nica alternativa que apresenta, respectivamente, um metal (Fe), um composto inico (NaCl) eum gs formado por dois elementos qumicos na proporo de tomos igual a 1 : 2 (CO2) a d.

    Em soluo aquosa, ons de tlio podem ser precipitados com ons cromato. Forma-se o sal poucosolvel, cromato de tlio, Tlx(CrO4)y.Tomaram-se 8 tubos de ensaio. Ao primeiro, adicionaram-se 1mL de soluo de ons tlio (incolor)na concentrao de 0,1mol/L e 8mL de soluo de ons cromato (amarela), tambm na concen-trao de 0,1mol/L. Ao segundo tubo, adicionaram-se 2mL da soluo de ons tlio e 7 mL dasoluo de ons cromato. Continuou-se assim at o oitavo tubo, no qual os volumes foram 8 mL dasoluo de ons tlio e 1mL da soluo de ons cromato. Em cada tubo, obteve-se um precipitado decromato de tlio. Os resultados foram os da figura.

    Os valores de x e y, na frmula Tlx(CrO4)y, so,respectivamente,a) 1 e 1b) 1 e 2c) 2 e 1d) 2 e 3e) 3 e 2

    Admitindo que no tubo contendo maior massa de precipitado no exista excesso de reagente,temos:

    Quantidades iniciais

    Tly+ {6mL 0,1mol/LCrO4

    x {3mL 0,1mol/L

    Quantidades iniciais em mols:

    Tly+ {n = V = (0,1mol/L) (6 103L) = 0,6 103molCrO4

    x {n = V = (0,1mol/L) (3 103L) = 0,3 103mol

    Teremos:

    xTly+ + yCrO4x

    Tlx(CrO4)yxmol ymol 1mol

    0,6 103mol 0,3 103mol

    ou

    Logo, os valores de x e y na frmula do sal sero:

    x = 2y = 1

    xy= =

    0 6 100 3 10

    21

    3

    3,,

    x y0 6 10 0 3 103 3, ,

    =

    37FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    A colorao da soluosobrenadante diminui daesquerda para a direita

    precipitado amarelo

    TUBO 6

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 71Resposta: c

  • Considere trs metais A, B e C, dos quais apenas A reage com cido clordrico diludo, liberandohidrognio. Varetas de A, B e C foram espetadas em uma laranja, cujo suco uma soluo aquosade pH = 4. A e B foram ligados externamente por um resistor (formao da pilha 1). Aps algunsinstantes, removeu-se o resistor, que foi ento utilizado para ligar A e C (formao da pilha 2).Nesse experimento, o plo positivo e o metal corrodo na pilha 1 e o plo positivo e o metal corrodona pilha 2 so, respectivamente,

    O metal A reage com HCl(aq) liberando hidrognio, ou seja, o metal A reduz H+ a H2

    0. Portanto opotencial de reduo do ction Aa+ inferior ao potencial de reduo do H+.Como os metais B e C no reagem com HCl, os potenciais de reduo dos ctions Bb+ e Cc+ sosuperiores aos potenciais de reduo do H+ e Aa+.

    Aa+

    H+

    Bb+ + Cc+ maior potencial de reduo

    Modelo da Pilha 1: metais A e B

    Modelo da Pilha 2: metais A e C

    A

    Aa+

    C

    i

    Cc+

    corroso deposio

    e e

    A0 Aa+ + a e

    Oxidaonodo

    Cc+ + c e C0

    ReduoCtodo

    plo +plo

    A

    Aa+

    B

    i

    Bb+

    corroso deposio

    e e

    A0 Aa+ + a e

    Oxidaonodo

    Bb+ + b e B0

    ReduoCtodo

    plo +plo

    pilha 1 pilha 2

    plo positivo metal corrodo plo positivo metal corrodo

    a) B A A C

    b) B A C A

    c) B B C C

    d) A A C A

    e) A B A C

    38 FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 72Resposta: b

    RESOLUO:

  • QUESTO 73Resposta: a

    a)

    b)

    c)

    O composto HClO, em gua, dissocia-se de acordo com o equilbrio:

    HClO(aq) + H2O(l) ClO(aq) + H3O

    +(aq)

    As porcentagens relativas, em mols, das espcies ClO e HClO dependem do pH da soluo aquosa.O grfico que representa corretamente a alterao dessas porcentagens com a variao do pH dasoluo

    Para o equilbrio fornecido:

    HClO(aq) + H2O(l) ClO(aq) + H3O

    +(aq)

    E ento:

    Em meio cido (pH 7), o aumento da concentrao de H3O+ mantm o equilbrio deslocado para

    a esquerda, fazendo que a espcie predominante seja HClO.

    Em meio bsico (pH 7), a concentrao de H3O+ diminuir, fazendo que a razo se

    torne maior e deslocando o equilbrio para a direita, com predomnio de ClO no equilbrio.

    Comparando a variao de com o pH, temos:

    [ ][ ] [ ]

    C OHC O H O

    ll

    =

    +

    4 10 8

    3

    [ ][ ]

    C OHC O

    ll

    [ ][ ]

    C OHC O

    ll

    [ ][ ] [ ]

    C OHC O H O

    ll

    =

    +

    4 10 8

    3

    K

    C O H OHC O

    =

    =

    +[ ] [ ][ ]

    l

    l3 84 10

    39FUVEST/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    d)100

    80

    60

    40

    20

    0

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    %H

    ClO

    pH4 6 8 10

    %C

    lO

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    %H

    ClO

    pH4 6 8 10

    %C

    lO

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    %H

    ClO

    pH4 6 8 10

    %C

    lO

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    %H

    ClO

    pH4 6 8 10

    %C

    lO

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    %H

    ClO

    pH4 6 8 10

    %C

    lO

    e)

    RESOLUO:

    Dado:Constante de dissociao do HClO emgua, a 25C: 4 108

  • Em pH = 6 [H3O+] = 106 M

    No equilbrio, [HClO] [ClO].

    Em pH = 7 [H3O+] = 107 M

    No equilbrio, [HClO] [ClO].

    Em pH = 8 [H3O+] = 108 M