Gabi e o Tesouro do Oriente

8
Tiago de Melo Andrade ILUSTRADO POR Edu A. Engel Gabi e o tesouro do Oriente Tiago de Melo Andrade Gabi e o tesouro do Oriente

description

Trecho do livro Gabi e o Tesouro do Oriente

Transcript of Gabi e o Tesouro do Oriente

Tiago de Melo Andradeilustrado por Edu A. Engel

Gabie o tesouro do Oriente

Tiago de Melo Andrade

Gabie o tesouro do Oriente

Edição revisada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ilustrações: Eduardo Engelprojeto gráfico e diagramação: estação design gráfico© 2009 Tiago de Melo Andrade Direitos de publicação:© 2009 Editora Melhoramentos Ltda. 1.ª edição, 8.ª impressão, abril de 2014ISBN: 978-85-06-05791-9 Atendimento ao consumidor:Caixa Postal 11541 – CEP 05049-970São Paulo – SP – BrasilTel.: (11) [email protected] Impresso no Brasil

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Andrade, Tiago de MeloGabi e o tesouro do Oriente / Tiago de MeloAndrade ; [ilustrações Eduardo Engel]. –São Paulo : Editora Melhoramentos, 2009. –(Conte outra vez)

ISBN 978-85-06-05791-9

1. Literatura infantojuvenil I. Engel,Eduardo. II. Título. III. Série.

09-02830 CDD-028.5

Índices para catálogo sistemático:1. Literatura infantil 028.52. Literatura infantojuvenil 028.5

Tiago de Melo Andrade nasceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, e foi criado em Uberaba, Minas Gerais, onde mora. O jovem escritor foi vencedor do Prêmio Jabuti em 2001 como autor revelação, e seus livros integram também acervos básicos da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

i3

E eis que uma mãozinha curiosa resolveu vasculhar um antigo baú de madeira.

Lá dentro havia muitas coisas antigas: um par de óculos de lentes bem grossas...

– Nossa! Dá pra ver tudo aumentado!...uma bússola e, bem escondido, lá no fundo, um rolinho

de papel. Vejamos... Era um mapa. Um mapa do tesouro! Bem ao lado do desenho de uma rosa dos ventos, estava escrito com letras grandes e floridas:

O Tesouro do Oriente

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

i4

Gabi era uma menina muito curiosa, que gostava de abrir gavetas – Preeec! –, olhar dentro das caixas, da geladeira, dos sapatos, dos livros, das garrafas...

– Será que tem

um gênio aqui dentro?

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

i5

Um dia, a irrequieta garota foi visitar sua bisavó Adelina. Ela morava numa casa muito antiga, com um comprido telhado pontudo.

No interior, a casa era cheia de móveis com muitas gavetas e portinhas de guardar isso e aquilo.

– Ah!... Que vontade de olhar tudo! – desejou a danadinha. Mas não podia. A mamãe já havia prevenido:

– É falta de educação xeretar as coisas dos outros!– Mesmo quando eles deixam?– Se a pessoa deixou, aí não tem problema.Então, Gabi pediu à bisa permissão para dar uma espiada

nas gavetinhas. – Meu amor, aqui, dentro desses armários, não há nada de

interessante para você ver. Apenas colheres, garfos, facas, panos de prato... Tenho certeza de que você vai gostar mais é de olhar no sótão, lá estão guardadas muitas coisas de outrora.

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

i6

Claro que Gabi foi correndo para o tal lugar! Nunca havia estado num sótão, que é um cômodo aproveitado entre o teto e o telhado. Lá dentro, a luz filtrava-se colorida por janelas ovais enfeitadas de vidros verdes, amarelos e brancos. Aranhas pretas, de longas patas preguiçosas, estendiam suas teias entre os caibros do telhado. Dezenas de caixas estavam empilhadas no chão.

Logo na entrada, havia um grande samburá retangular. Samburá é um cesto trançado com bambu. Lá dentro havia muitas roupas do tempo de antigamente. Gabi, de brincadeira, vestiu algumas delas e viu como ficou, mirando-se num espelho velho, encostado num canto do sótão. Foi aquela gargalhada:

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

i7

– Quá-quá-quá!...E aí ela percebeu que, bem atrás do espelho, estava escondido

um baú de madeira. Tirou com cuidado o espelho e foi ver o que a arca guardava. Na tampa estava escrito com letras de metal brilhante: “Ataliba”.

Aquele nome fez uma cosquinha na memória de Gabi. Não parecia entranho. Sentiu um estalinho e lembrou-se:

– É meu bisavô, marido da bisa!

Ataliba!

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

i8

E foi da arca de seu bisavô que Gabi tirou aquele mapa do tesouro!Ficou curiosa... Que tesouro ela encontraria se seguisse as

pistas do mapa? Precisava saber! Estava decidido: ia encontrar o tesouro do Oriente!

Para chegar ao Oriente, a primeira coisa que teria de fazer era atravessar o oceano! Mas tinha apenas uma boia em forma de pato, que, apertada, fazia Quá! Quá! Certamente, não seria possível atravessar tanta água só com um pato inflável de plástico. Mesmo assim, lançou-se às ondas marinhas:

Tchbummm!... Tchááá!...

Tchááá!

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.

Direito

s autorai

s res

ervad

os.

Proibida a re

produção to

tal ou

parcial

não au

torizad

a.