Gamba & Benaglio

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Gamba & Benaglio Origine : Calvenzano (BG) ITALIA

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Origine : Calvenzano (BG)ITALIA

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Segundo o livro Azambuja - 100 Anos do Santuário, escrito pelo pároco Padre José Artulino Besen - da Academia Catarinense de Letras, as famílias vindas do distrito de Treviglio (Itália), no dia 22 de outubro de 1875, para emigrarem para o Brasil,

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... se comprometeram a permanecerem unidas em torno a uma capela dedicada à 'Madonna di Caravaggio’.

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Documento de fundação do Santuário de Azambuja

*4 Benaglio Paolo

Uma das 9 famílias que recebeu terreno,para em troca, construir a igreja.

Telmo José Tomio – Genealogia e HistóriaBlog de Telmo José Tomio http://telmotomio.blogspot.com

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EsEste

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Adriana e Anelise Gamba1994 – Bergamo.

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E ... ‘questo é mio nonno José Gamba’

Esta foto foi em visita ao tio de meu avô, João Baptista Gamba (ao lado de sua mulher), o filho mais novo do italiano Giovanni Battista Gamba.

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‘ITALIA, TI VOGLIO BENE !’ Meu avô dizia que seus avós vieram da Itália. O sonho das nove famílias que se comprometeram em edificar uma capela dedicada à

“Madonna di Caravaggio” concretizou-se no Vale de Azambuja, onde se estabeleceram e formaram minha descendência.

Fui sempre a neta mais curiosa, perguntando tudo da história dos italianos ao meu avô, que respondia entre risadas por tantas perguntas.

Ele me fazia dormir na cadeira de balanço com suas cantigas italianas. Seus traços, costumes e pratos preferidos eram todos de um povo que realmente não era daqui. É gente “de origem”, como dizia minha avó. Coisa que eu cresci ouvindo, e depois de tantos questionamentos entendi que meu interesse e sentimento pela cultura italiana fazia sentido, tinha um motivo que vinha de longe e há muito tempo.

Minhas indagações continuavam. Queria saber mais e, então busquei documentos na igreja, em museu, datas no cemitério, passei tardes folheando os grandes livros de batismo e casamento, levei meu avô pra visitar seu tio, o último filho do ascendente italiano.

Histórias da família de origem italiana sempre existiram na minha vida. Fui estudar a língua e dizia ao meu avô que queria conversar com ele em italiano,mas em seu dialeto bergamasco, não me entendia e dizia que eu falava “na gramática”...

Quando nasceu meu filho, não deixei escapar a oportunidade de fazer uma homenagem, e como era tradição da família italiana, coloquei nele o nome de meu bisavô, que já aparecia em outra geração anterior. Coisa de família italiana, que atravessou os oceanos, mas que nunca deixa para trás sua raiz.

Sou filha de uma região colonizada por europeus, um Brasil um tanto diferente de outros locais deste vasto país. Uma região cheia de tradições, das histórias de lutas de imigrantes, mas acima de tudo de histórias de amor. De gente que luta, que trabalha, que veio construir um país e fazer sua história de vida com amor.

Um italiano que acompanhou a família de sua amada, aqui fez sua história, e nos deixou esse amor pela tradição de um povo enraizado, e que dependendo de mim, vai perdurar por muitas gerações.

Anelise Beatriz Gamba [email protected]

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Igreja de Azambuja e Museu – Brusque/SC(foto tirada do Hospital, maio 2010.)