Garantia da Qualidade das Análises … · Garantia da QualidadeGarantia da Qualidade das Análises...
Transcript of Garantia da Qualidade das Análises … · Garantia da QualidadeGarantia da Qualidade das Análises...
CONFERÊNCIAGarantia da Qualidade das
Análises QualitativasAnálises Qualitativas
Declaração de Potencial Conflito de Interesses
• Citação ao site LABConsult onde esta apresentaçãoCitação ao site LABConsult onde esta apresentação está disponível para download: www.labconsult.com.br
Garantia da QualidadeGarantia da Qualidade das Análises Qualitativas
Luisane M.F. Vieira
Diretora Científica do Site LABConsultDiretora Científica do Site LABConsult
Diretora de Acreditação da SBPC/ML
Definição:TESTE QUALITATIVOTestes que têm apenas dois resultados possíveisTestes que têm apenas dois resultados possíveis. Um teste puramente qualitativo é baseado em um único ponto de corte (nível de decisão médica)Alternativamente alguns testes qualitativos são umaAlternativamente alguns testes qualitativos são uma dicotomização de um teste quantitativo ou de uma escala ordinal. Podem ser usados para triagem, diagnóstico, confirmação g gou monitorização. Seu desempenho deve ser avaliado por meio de parâmetros como sensibilidade, especificidade, valores preditivos e eficiênciaeficiência. A prevalência da doença ou estado na população deve ser levada em conta para a avaliação da sua utilidade clínica.
Análises QualitativasAnálises QualitativasAnálises cujo resultado é traduzido para o médico ou paciente j p pdas seguintes formas:
Ausência/Presença• Exemplo:Exemplo:
• “Presença de larva de Ascaris lumbricoides”• Urobilinogênio +++
N ti id d /P iti id dNegatividade/Positividade• Pouco recomendável
Não reatividade/Reatividade• Exemplo:
• VDRL - Amostra não-reativa
RDC 302/2005RDC 302/20059 1 Os programas de Controle Interno da9.1 Os programas de Controle Interno da
Qualidade (CIQ) e Controle Externo da Qualidade (CEQ) devem ser ( )documentados, contemplando:
a) lista de analitosb) forma de controle e freqüência de
utilizaçãoc) limites e critérios de aceitabilidade para
os resultados dos controlesd) li ã i t d lt d dd) avaliação e registro dos resultados dos
controles.
Controle da Qualidade I t E tInterno x Externo
Controle Interno Controle ExternoControle InternoErro Aleatório
Avaliação da imprecisão
Controle ExternoErro sistemático
Avaliação da exatidão doAvaliação da imprecisão do sistema analítico, medido com o desvio
d ã
Avaliação da exatidão do ensaioErro Total
padrão. Avaliação da acurácia do ensaio
ComentáriosComentáriosAs boas práticas de laboratório sempreAs boas práticas de laboratório sempre recomendaram a avaliação:
da imprecisão (por meio do controle interno da qualidade) eda exatidão ou da acurácia (por meio do controle externo da qualidade)controle externo da qualidade).
Para que esta avaliação atinja seu objetivo, ou seja, laudos de qualidade clinicamente aceitável, é preciso haver parâmetros para julgamento crítico do desempenho observado e ações de melhoria contínuacontínua.
RDC 302/2005RDC 302/20059 2 1 O laboratório clínico deve realizar Controle9.2.1 O laboratório clínico deve realizar Controle
Interno da Qualidade contemplando:a) monitoramento do processo analítico pela ) p p
análise das amostras controle, com registro dos resultados obtidos e análise dos dados;
b) definição dos critérios de aceitação dosb) definição dos critérios de aceitação dos resultados por tipo de analito e de acordo com a metodologia utilizada;
c) liberação ou rejeição das análises após avaliação dos resultados das amostras controle.controle.
ComentáriosComentáriosTodos os sistemas analíticos apresentam uma pimprecisão inerente. É preciso que esta seja monitorada por meio de:
repetições das análises em amostras controlerepetições das análises em amostras controle estáveis (ex: amostras divididas) cálculos estatísticos da imprecisão
• por ex: coeficiente de variação entre duplicatas
análise crítica da imprecisão com relação aanálise crítica da imprecisão com relação a padrões de desempenho eações corretivas, se necessárias.
Comentários
A maior utilidade do controle interno é a prevenção da deterioração do desempenho do sistema analítico. Para esta finalidade, o laboratório deve implantar a análise crítica dos res ltados doimplantar a análise crítica dos resultados do controle interno da qualidade em todos os sistemas analíticos em todos os dias em que realiza análises de amostras de pacientes.
RDC 302/2005RDC 302/2005
9 2 2 1 F lt ti d it9.2.2.1 Formas alternativas descritas na literatura podem ser utilizadas desde que permitam a avaliação da precisãoque permitam a avaliação da precisão do sistema analítico.
Programa de Controle Interno da QualidadegExemplo
Analito/Sistema
Material de Controle
Nível/Frequência
Limites Critériosq
EPF/HPJ Amostra de i
1 amostra di idid /di
Não se li
Consistência lí ipaciente dividida/dia aplicam clínica
Sedimentosi
Amostra de i
1 amostra di idid /di
1 nível de dif
Consistência lí i-copia paciente dividida/dia diferença clínica
VDRL Controle C i l
1 vez a cada di d
Diferença de 1 í l
Consistência lí iComercial
NR/FR/Rdia de análise
1 título clínica
ComentáriosComentários
Quando não existirem controles comerciais disponíveis, será preciso usar amostras controle alternativas em geral obtidas a partircontrole alternativas, em geral obtidas a partir de materiais de pacientes.
RDC 302/2005RDC 302/20059 2 3 O laboratório clínico deve registrar as9.2.3 O laboratório clínico deve registrar as
ações adotadas decorrentes de rejeições de resultados de amostras controlede resultados de amostras controle.
ComentáriosComentários
Este requisito também é exigido pelos programas de acreditação. p gO objetivo é assegurar que o desempenho dos sistemas analíticos, p ,principalmente a estabilidade, seja avaliado antes da liberação de resultados de pacientes.
RDC 302/2005RDC 302/20059 2 4 As amostras controle devem ser9.2.4 As amostras controle devem ser
analisadas da mesma forma que amostras dos pacientesamostras dos pacientes.
(A t li ti )(Auto-explicativo)
AnálisesAnálises VHS (quantitativo)VHS (quantitativo)Urinálise:
SedimentoscopiaSedimentoscopiaBence Jones
ParasitologiaParasitologiaEPFSangue ocultoSangue ocultoGordura
Outras: ANA Biol Mol etcOutras: ANA, Biol Mol etc
Uso de amostras divididasUso de amostras divididas Tomar uma ou mais amostras abundantes e dividirTomar uma ou mais amostras abundantes e dividir em dois recipientes.Identificar e registrar (SIL inclusive)R li b áli l tRealizar ambas as análises normalmenteRealizar a análise críticaRegistrar:Registrar:
ResultadosAnálise CríticaAções corretivas (se necessárias)Responsável
Documentos: POPDocumentos: POPCIQCIQ
• Uso de amostra dividida em cada dia em que se analisam amostras
• Limites:• CV da literatura
CV histórico• CV histórico• ± 1 título
• Critérios• Consistência clínica:
• Mesmo padrão de FAN• Presença ou ausência de infecção etc• Presença ou ausência de infecção, etc
Conceituando “Sistema Analítico”Conjunto de:Conjunto de:
Equipamento e instrumentosEquipamento e instrumentosReagentes (metodologia, fabricante, lote)C lib d (ti f b i t l t )Calibrador (tipo, fabricante, lote)Material de controle (tipo, fabricante, lote))(Operador)
Comparação entrep çsistemas analíticosPara testes para os mesmos analitos caso hajaPara testes para os mesmos analitos, caso haja diferentes sistemas analíticos:
MétodosEquipamentosEquipamentos
Deve haver um processo documentado de comparação que garanta a comutatividade dos resultados de amostras de pacientesresultados de amostras de pacientes.Quando há mais de dois sistemas ou analistas equipamentos, um deles ( o melhor sistema) pode ser eleito o método comparativo e os demaisser eleito o método comparativo e os demais podem ser comparados a ele.Usar amostras de pacientes sempre que a estabilidade permitaestabilidade permita.Realizar esta comparação pelo menos duas vezes no ano.
Programa de Comparação entre SistemasExemplo
Analito Sist 1 Sist 2 Sist 3 Data
A t M l Nã li J J lVHS Automa-tizado
Manual Não se aplica Jan e Jul
Tira Leitor 1 Leitor 2 Não se aplica Fev eTira reagenteurina
Leitor 1 Leitor 2 Não se aplica Fev eAgo
urina
HIV – Vidas Axsym Teste Rápido Fev e Ago
Sorologia
Comparação entre analistasComparação entre analistas
Para testes para os mesmos analitos caso haja diferentesPara testes para os mesmos analitos, caso haja diferentes analistas ou observadores, deve haver um processo documentado de comparação que garanta a comutatividade dos resultados de amostras de pacientes Quando há mais de dois analistas ou observadores, um deles ( o mais qualificado ou experiente) pode ser eleito como referência e os demais podem ser comparados a ele.U t d i t t bilid dUsar amostras de pacientes sempre que a estabilidade permita.Usar também os materiais dos ensaios de proficiênciaRealizar esta comparação pelo menos duas vezes no anoRealizar esta comparação pelo menos duas vezes no ano.
Programa de Comparação entre AnalistasExemplo
Analito Homer Simpson
Bruce Waine Sponge Bob Data
G R f ê i X NA J J lGram Referência X NA Jan e Jul
Hemograma X Referência NA Fev e AgoHemograma Diferencial
X Referência NA Fev e Ago
Sedimentos- X X Referência Jan e copia Jul
Parasitológico NA X Referência Fev e Agode fezes
ExemploExame: Sedimentoscopia- Data: 20/07/06Exemplo- Amostra: 232456
Homer Simpson:- Homer Simpson:- Grumos de leucócitos- Bactérias aumentadas
moderadamentemoderadamente
- Sponge Bob:- Grumos de leucócitos- Bactérias aumentadas
discretamente
- Análise crítica- Laudos compatíveis- Laudos compatíveis
Resp: Sponge Bob
IntroduçãoIntroduçãoTestes qualitativos têm sido usados desde osTestes qualitativos têm sido usados desde os primórdios da medicina laboratorial para:
Triagem, Diagnóstico e Acompanhamento.
Há diversos procedimentos para avaliação doHá diversos procedimentos para avaliação do desempenho destes métodosCada setor técnico do laboratório tende a enfatizar alguns aspectos específicos:
Protocolo experimentalAnálise e interpretação dos dadosAnálise e interpretação dos dados
Ambientes de validaçãoAmbientes de validação
Primeiro ambiente:Primeiro ambiente:Comparação entre dois métodos• em geral um método novo -método teste g
(MT) em relação a um método tradicional já em uso - método comparativo (MC).
Nã h di ó ti d d iNão se conhece o diagnóstico verdadeiro nem se dispõe de um método “padrão-ouro”.Parâmetros estatísticos:a â et os estat st cos
• Concordância entre os métodos.
Ambientes de validaçãoAmbientes de validação
Segundo ambiente:Segundo ambiente:Avaliação de um método próprio (in house)Desenvolvimento de um novo método. Neste caso, seria ideal que o diagnóstico verdadeiro fosse determinado.Parâmetros estatísticos:
• Especificidade,Sensibilidade e• Sensibilidade e
• Valores preditivos.
Implantação de um novo teste qualitativoMotivos:Motivos:
Maior praticidade, Mais economia, Melhor desempenho, ouQualquer outro motivo que vá ao encontro de alguma necessidade dos clientesalguma necessidade dos clientes.
Ideal:Documentar o desempenho do novo teste antes de liberar resultados de pacientes.
Implantação de um novo teste qualitativoEsta documentação deveria incluir:Esta documentação deveria incluir:
Treinamento e familiaridade dos operadores;Plano de garantia da qualidade incluindo:Plano de garantia da qualidade, incluindo:
• Coleta e manuseio das amostras;• Controle interno da qualidade (CIQ);q ( )• Avaliação externa da qualidade (AEQ);
Dados para avaliação do desempenho do émétodo, incluindo:• Comparação com outro método (comparativo
ou de referência);ou de referência);• Validação clínica ou uso de padrão-ouro.
Desenvolvimento de um novo teste diagnósticoAvaliar a real necessidade de um novo teste diagnósticoAvaliar a real necessidade de um novo teste diagnóstico para a finalidade propostaDefinir o tipo de amostragem da população Escolher o teste Padrão-ouroEscolher o teste Padrão ouroO teste Padrão-ouro e o novo teste devem ser independentes e avaliados de maneira padronizada Estimar o tamanho da amostra necessária para atingir o p gintervalo de confiança de 95% (ou outro)Avaliar o custo e o tempo necessários Planejar o resultado do estudo expressando a sensibilidade a especificidade e os valores preditivossensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivos e negativos em relação aos diferentes valores de prevalência da doença. Se possível, considerar o uso da Curva ROC e da Razão p ,de Probabilidade para descrever o desempenho do teste diagnóstico.
ReprodutibilidadeReprodutibilidadeProximidade da concordância entre os resultados daProximidade da concordância entre os resultados da medição de um mesmo mensurando, sob condições definidas e inalteradas. As condições que não devem ser alteradas podem ç q pincluir:
Princípio ou método de análise,Observador, Instrumento de medição,Local,Tempo e pCondições de uso dos reagentes.
A reprodutibilidade pode ser expressa quantitativamente em termos de características de qdispersão dos resultados.
Avaliação da ReprodutibilidadeControles Negativos e Positivos
Não deve haver mais de uma rejeição de corrida a cada dez realizadas ou mais decorrida a cada dez realizadas, ou mais de duas corridas a cada vinte realizadas. Qualitativos de base quantitativa:
• Desvio-padrão e Coeficiente de Variação
C d A li C ffConcentrações do Analito x Cutoff
CutoffCutoffPonto da resposta analítica de um teste abaixo do qual o p qresultado de um teste qualitativo é convertido em ‘negativo” e acima do qual o resultado é determinado como positivo (ou vice-versa).
Para um teste verdadeiramente qualitativo o cutoff é o único ponto de decisão médica. Para um teste qualitativo derivado da dicotomização q çde um teste quantitativo ou de uma escala ordinal, há muitos pontos possíveis para o cutoff.
Concentração de um analito na qual testes repetidos ç q pgeram resultados positivos 50% das vezes e resultados negativos também em 50% das vezes.
Concentrações do Analito x Cutoff:Variação do percentual de amostras positivas e negativasVariação do percentual de amostras positivas e negativas
de acordo com a concentração do analito.
Fonte: CLSI EP12-A
Acurácia de um Teste(Exatidão)
Há várias características que podem ser usadas para q p pdescrever a qualidade e a utilidade de um teste laboratorial qualitativo.A acurácia é uma destas características:
“Proximidade da concordância entre o resultado de uma mensuração e o valor verdadeiro do mensurando (/analito)”
A acurácia de um teste qualitativo pode ser expressaA acurácia de um teste qualitativo pode ser expressa em função de:
Sensibilidade e especificidade, Valores preditivos positivo e negativo Razões de probabilidade positiva e negativa.
Nota: Adicionalmente, podem ser calculados Intervalos de Confiança
Dois Cenários de Avaliação de Testes Qualitativos
Valor verdadeiro conhecido:“Padrão-ouro”Protocolo STARDCurva ROC
Valor verdadeiro desconhecido;Comparação de Métodos
Tabela 2x2Tabela 2x2Tabela 2x2 – Cálculo da Acurácia do TesteTabela 2x2 Cálculo da Acurácia do Teste
Resultado do Teste Comparativo (de Referência)
Resultado do Método
Positivo Negativodo Método Teste (em Avaliação) Positivo VP FP
Negativo FN VNVP- Verdadeiro Positivo FP – Falso Positivo
FN – Falso Negativo VN – Verdadeiro Negativo
SensibilidadeSensibilidadeProporção de pacientes com uma condição clínica bem caracterizada cujos resultados de teste são positivos ou excedem um determinado limite de decisão. A condição clínica deve ser bem definida por critérios INDEPENDENTES d t t b li ãINDEPENDENTES do teste sob avaliação. A sensibilidade de um teste é a probabilidade com a qual ele produzirá resultados verdadeiramente positivos ao ser usado em uma população doente (determinada peloser usado em uma população doente (determinada pelo uso de um padrão de referência ou “padrão-ouro”). Na tabela 2x2 o cálculo é:
FNVPVPSens += /
EspecificidadeEspecificidadeProporção de indivíduos que não apresentam uma determinada condição clínica cujos resultados são negativos ou estão abaixo de um limite de decisão definido.um limite de decisão definido.A especificidade de um teste é a probabilidade de que o teste produza um
lt d d d i t tiresultado verdadeiramente negativo ao ser aplicado a uma população não afetada (determinada pelo uso de um padrão de referência ou “padrão-ouro”). Na tabela 2x2 o cálculo é:
FPVNVNEspec += /
Curva ROC:Curva de desempenhoO espectro de “trocas” (trade-offs) entre a sensibilidade e a especificidade de um método.Mostra graficamente o espectro de desempenho doMostra graficamente o espectro de desempenho do teste em pessoas afetadas e não-afetadas.Pares de sensibilidade e especificidade ao se variar o limiar (cutoff) do testelimiar (cutoff) do teste.
Eixo y: sensibilidade (ou fração de verdadeiro positivosEixo y: Fração de falso positivos (1-especificidade)Cada nível de decisão corresponde a um determinado par de frações de VP (sensibilidade) e de FP (1-especificidade).
Curva ROC ExemploCurva ROC - Exemplo
CLSI GP10-a: Fig 4 – Curvas ROC de pico sérico de amilase, lipase e fosfolipase A na identificação de pancreatite aguda em 151 pacientesfosfolipase A na identificação de pancreatite aguda em 151 pacientes consecutivos com dor abdominal.
Exemplo Tabela 2x2Exemplo Tabela 2x2
COMPARAÇÃO DE MÉTODOSCOMPARAÇÃO DE MÉTODOS QUALITATIVOS
MÉTODO TESTE X PADRÂO-OURO
Tabela 2x2MÉTODO TESTE X DIAGNÓSTICO VERDADEIRO
1- Modelo 2- Exemplo
DIAGNÓSTICO VERDADEIRO DIAG VERDADEIRO: H PiloryMÉTODO MÉTODOTESTE Positivo Negativo Total TESTE Positivo Negativo Total
Positivo VP FP TP+FP Positivo 54 7 61
Negativo FN VN FN+VN Negativo 7 34 41
Total VP+FN FP+VN N Total 61 41 102
Exemplo: Cálculosp(Fonte: CLSI EP12-a)
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE= 100*VP/VP+FN 88,5 %
ESPECIFICIDADE
ESPECIFICIDADE 100*VN/FP+VN 82 9 %ESPECIFICIDADE= 100*VN/FP+VN 82,9 %
PREVALÊNCIA
PREVALÊNCIA= 100*(VP+FN)/N 59,8 %( ) ,
VALOR PREDITIVO DO RESULTADO POSITIVO
VPRP= 100*[VP/(VP+FP) 88,5 %
VALOR PREDITIVO DO RESULTADO NEGATIVO
VPRN= 100*[VN/(FN+VN) 82,9 %
EFICIÊNCIA ESTIMADA
EE= 100*[VP+VN)/N] 86,3 %
Cálculos adicionais:Intervalos de Confiança
Sensibilidade = 88,5%IC 95%d 78 2 94 3%IC 95%de 78,2 a 94,3%
Especificidade = 82,9%IC 95% de 68,7 a 91,5%
Método Teste xMétodo Comparativo
Tabela 2x2 – Tabela de Contingência quando o Método Comparativo não é de referência (o diagnóstico verdadeiro é desconhecido)
Método Teste Método Comparativo
Positivo Negativo Totalg
Positivo a b a+bPositivo a b a+b
Negativo c d c+d
Total a+c b+d n
Concordância entre os métodosConcordância GlobalConcordância Global
]/)%[(100 ndaaliaPercentuConcordânc +=
É importante avaliar o grau de concordância tanto quando o método comparativo é positivo como quando o método comparativo é negativo.Pode ser útil calcular e reportar mais duas estimativas de concordância:
)]/(%[100 caatividadeiaParaPosiConcordânc +=
)]/(%[100 dbdtividadeiaParaNegaConcordânc +=
ExemploExemplo
EXEMPLO
ÉMÉTODO COMPARATIVO
MÉTODO TESTE Positivo Negativo TotalO O S os t o egat o ota
Positivo 285 15 300
Negativo 14 222 236
Total 299 237 536Total 299 237 536
CálculosCálculos
C dâ i P t l T t l 94 59%Concordância Percentual Total: 94,59%Intervalo de Confiança (95%): 90,08 a 98,467%98,467%
Concordância Percentual doa Resultados Positivos =95,32%
IC 95% de 92,3 a 97,1%Concordância Percentual doa Resultados N i 93 67%Negativos =93,67%
IC 95% de 89,82 a 96,13%
(Segundo o CLSI EP12-A)
ConclusãoConclusão
A garantia da qualidade dos métodos qualitativos é um desafio maior do que a da maior parte dos métodos quantitativos.A validação adequada de métodos qualitativos próprios é possível, mas t b lh ltrabalhosa, onerosa e complexa.
ReferênciasReferênciasCLSI. EP12-A Vol. 22 No. 14 (Replaces EP12-P -Vol. 20 No. 15 ) User P l f E l i f Q li i T P f A dProtocol for Evaluation of Qualitative Test Performance; Approved Guideline.Bossuyt PM et al. Towards complete and accurate reporting of studies of diagnostic accuracy: the STARD initiative. Clin Chem 49: 1- 6, 2003. http://bmj com/cgi/reprint/326/7379/41 pdf ehttp://bmj.com/cgi/reprint/326/7379/41.pdf e http://www.clinchem.org/cgi/reprint/49/1/7.pdfBossuyt PM et al. The STARD Statement for reporting studies of diagnostic accuracy: explanation and elaboration. Clin Chem 49:7-18, 2003.CLSI. GP10—Assessment of the Clinical Accuracy of Laboratory Tests Using Receiver Operating Characteristic (ROC) Plots.NCCLS. NRSCL8—Terminology and Definitions for Use in NCCLS Documents.C24—Statistical Quality Control for Quantitative M t P i i l d D fi iti f i f ti )Measurements:Principles and Definitions for more information).European Committee for Clinical Laboratory Standards. Guidelines for the evaluation of Diagnostic Kits. Part2. General Principles and Outline Procedures for the Evaluation of Kits for Qualitative Tests. Lund, Sweden:ECCLS, 1990.Sweden:ECCLS, 1990.Luisane Vieira. POP LABConsult: Validação de Métodos Qualitativos.http://www.labconsult.com.br/doc_pops.php
ObrigadaLuisane VieiraContatoContato+55(31)[email protected]
(Esta apresentação está disponível para download no site: www.labconsult.com.br))