gatos

15
Giardicid Metronidazol e Sulfadimetoxina Informações Técnicas Apresentação Esquemas de Tratamento Texto Técnico - Giardiase Bula Giardicid 50 Bula Giardicid 500 Informações Técnicas GIARDICID é a droga de escolha para o tratamento de Giardíase, Coccidioses e Infecções intestinais que acometem cães e gatos. GIARDICID apresenta eficácia clínica e segurança comprovadas em inúmeros testes clínicos em todas as patologias onde ele é indicado. GIARDICID é indicado para cães e gatos, no tratamento de: GIARDÍASE - causada por Giardia spp. COCCIDIOSES - causadas por Isospora canis e I. ohioensis TRICOMONÍASE - causada por Tricomonas spp. AMEBÍASE - causada por Entamoeba histolityca INFECÇÕES ENTÉRICAS - causadas por Bacteroides spp., Clostridium spp, Enterobacteriaceae spp., Fusobacterium spp. e Peptococcus spp. As diarréias podem ser causadas por infecções simultâneas por diferentes agentes enteropatogênicos. Deste modo, torna-se interessante a associação de drogas ampliando o espectro de ação, como a associação de Metronidazol com a Sulfadimetoxina, representando um valioso instrumento terapêutico para o clínico A SULFADIMETOXINA é um antimicrobiano de amplo espectro de ação, efetivo contra bactérias Gram-positivas e algumas Gram-negativas (Enterobacteriaceae). Tem ainda ação contra Toxoplasma spp. e alguns protozoários como Isospora spp. O mecanismo de ação da SULFADIMETOXINA é o mesmo das Sulfonamidas, ou seja, por bloqueio do ácido para-aminobenzóico (PABA) impedindo a síntese de proteínas e a formação de DNA e RNA. O METRONIDAZOL é um composto heterocíclico, com estrutura química semelhante aos nitrofuranos. É a droga mais utilizada nos Estados unidos para o tratamento da Giardíase que, além de sua atividade como antiprotozoário, atua também como antibacteriano, atacando bactérias anaeróbias como Clostridium spp., Fusobacterium spp., Peptococcus spp.

description

giardicid bula

Transcript of gatos

Page 1: gatos

Giardicid

Metronidazol e Sulfadimetoxina

Informações Técnicas Apresentação Esquemas de Tratamento Texto Técnico - Giardiase Bula Giardicid 50

Bula Giardicid 500 Informações Técnicas

GIARDICID é a droga de escolha para o tratamento de Giardíase, Coccidioses e Infecções intestinais que acometem cães e gatos.

GIARDICID apresenta eficácia clínica e segurança comprovadas em inúmeros testes clínicos em todas as patologias onde ele é indicado.

GIARDICID é indicado para cães e gatos, no tratamento de:

GIARDÍASE - causada por Giardia spp. COCCIDIOSES - causadas por Isospora canis e I. ohioensis TRICOMONÍASE - causada por Tricomonas spp. AMEBÍASE - causada por Entamoeba histolityca INFECÇÕES ENTÉRICAS - causadas por Bacteroides spp., Clostridium spp,

Enterobacteriaceae spp., Fusobacterium spp. e Peptococcus spp.

As diarréias podem ser causadas por infecções simultâneas por diferentes agentes enteropatogênicos. Deste modo, torna-se interessante a associação de drogas ampliando o espectro de ação, como a associação de Metronidazol com a Sulfadimetoxina, representando um valioso instrumento terapêutico para o clínico

A SULFADIMETOXINA é um antimicrobiano de amplo espectro de ação, efetivo contra bactérias Gram-positivas e algumas Gram-negativas (Enterobacteriaceae). Tem ainda ação contra Toxoplasma spp. e alguns protozoários como Isospora spp.

O mecanismo de ação da SULFADIMETOXINA é o mesmo das Sulfonamidas, ou seja, por bloqueio do ácido para-aminobenzóico (PABA) impedindo a síntese de proteínas e a formação de DNA e RNA.

O METRONIDAZOL é um composto heterocíclico, com estrutura química semelhante aos nitrofuranos. É a droga mais utilizada nos Estados unidos para o tratamento da Giardíase que, além de sua atividade como antiprotozoário, atua também como antibacteriano, atacando bactérias anaeróbias como Clostridium spp., Fusobacterium spp., Peptococcus spp. e Bacteroides spp.

O METRONIDAZOL tem efeito citopático sobre os protozoários, levando à ruptura da membrana celular dos mesmos.

Nas bactérias, o METRONIDAZOL é reduzido por flavoproteínas, formando compostos intermediários altamente reativos que causam danos ao DNA bacteriano e, consequentemente, morte.

Page 2: gatos

TESTES DE EFICÁCIA

Os últimos experimentos realizados junto à cadeira de Parasitologia da Universidade Federal de Uberlândia, comprovaram a eficácia do produto de 100% contra Giardia sp., e 96% contra coccidios em cães, após 7 dias de tratamento. Em gatos apresentou uma eficácia de 93,4% contra coccidios.

APRESENTAÇÃO

O GIARDICID é apresentado nas concentrações de 500 mg e 50 mg. O GIARDICID 500, é apresentado em cartucho, contendo blisters com 5 e 10 comprimidos revestidos com 500 mg de sulfadimetoxina e 500 mg de metronidazol.

O GIARDICID 50, é apresentado em cartucho, contendo blisters com 10 comprimidos revestidos com 50 mg de sulfadimetoxina e 50 mg de metronidazol.

Os comprimidos de GIARDICID são revestidos para que não ocorram alterações nas dosagens, assegurando sua absorção e biodisponibilidade O revestimento dos comprimidos se desfaz rapidamente no estômago, mediante um pH ácido, liberando a Sulfadimetoxina e o Metronidazol, promovendo rápida absorção e distribuição para os órgãos alvos. O controle ambiental é fundamental para evitar a reinfestação do seu animal.

ESQUEMA POSOLÓGICO - GIARDICID 500 500 mg de metronidazol e 500 mg de sulfadimetoxina

PATOLOGIA POSOLOGIA PERÍODO COMPRIMIDOS

CÃES

Giardíase

50 mg de Metronidazol e 50 mg de Sulfadimetoxina / Kg de peso/dia

5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 12 horas

Coccidiose 5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 12 horas

Trichomoníase 5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 12 horas

Amebíase 5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 12 horas

Infecções Entéricas 5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 12 horas

GATOS

Giardíase

25 mg de Metronidazol e 25 mg de Sulfadimetoxina / Kg de peso/dia

5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 24 horas

Coccidiose 5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 24 horas

Trichomoníase 5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 24 horas

Amebíase 5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 24 horas

Infecções Entéricas 5 dias ½ para cada 10 Kg de peso a cada 24 horas

Obs.: As dosagens e a duração do tratamento poderão ser alteradas a critério do Médico Veterinário

ESQUEMA POSOLÓGICO - GIARDICID 50 50 mg de metronidazol e 50 mg de sulfadimetoxina

Page 3: gatos

PESO EM Kg POSOLOGIA COMPRIMIDOS

CÃES 50mg/Kg/dia

0,5 25 mg/dia ½ comprimido/dia/ 5 dias

1,0 50 mg/dia 1 comprimido/dia/ 5 dias

1,5 75 mg/dia 1 e ½ comprimido/dia/ 5 dias

2,0 100 mg/dia 2 comprimidos/dia/ 5 dias

3,0 150 mg/dia 3 comprimidos/dia/ 5 dias

4,0 200 mg/dia 4 comprimidos/dia/ 5 dias

GATOS 50mg/Kg/dia

1,0 25 mg/dia ½ comprimido/dia/ 5 dias

2,0 50 mg/dia 1 comprimido/dia/ 5 dias

3,0 75 mg/dia 1 e ½ comprimido/dia/ 5 dias

4,0 100 mg/dia 2 comprimidos/dia/ 5 dias

5,0 125 mg/dia 2 e ½ comprimidos/dia/ 5 dias

As posologias diárias recomendadas podem ser divididas pela metade e administradas a cada 12h, a critério do critério do Médico Veterinário.

  Para o tratamento da Giardíase em canís, onde as reincidências são comuns, administrar a posologia recomendada por 5 dias, proceder uma pausa de tratamento de 5 dias e repetir o tratamento por mais 5 dias, totalizando um período de tratamento de 15 dias, nunca esquecendo de realizar o controle ambiental, higienizando os canis com produtos à base de amônia quaternária ou vassouras de fogo.

Bula - GIARDICID 50

Metronidazol 50 mg e Sulfadimetoxina 50 mg Uso Veterinário FÓRMULA: Cada comprimido de 200 mg contém: Metronidazol.....................................................................................................50 mg Sulfadimetoxina...............................................................................................50 mg Excipiente q.s.p..............................................................................................200 mg

GENERALIDADES: A Giardia spp. é um protozoário encontrado no trato intestinal de humanos e na grande maioria dos animais domésticos ao redor do mundo. Várias pesquisas realizadas em populações caninas revelam uma prevalência de aproximadamente 10% em cães bem tratados, 36 a 50% em filhotes e até 100% de incidência em animais de canil. A prevalência em gatos é de 1,4% a 11%. Apesar da incidência em cães e gatos ser bastante elevada, nem todos os animais apresentam sintomas da doença, podendo entretanto transmitir a infecção para outros animais e também para o homem. A diarréia aguda, intermitente ou crônica é o principal sintoma associado à infecção por Giardia spp. O metronidazol, além de sua atividade antiprotozoário, atua como antibacteriano, atacando bactérias que têm como característica comum o fato de serem anaeróbias e possuírem proteínas para o transporte de elétrons com um potencial de oxi-redução limitado. Essas proteínas reduzem o radical nitro do metronidazol por uma reação química não enzimática, induzindo uma redução na concentração intracelular do fármaco não modificado o que favorece a captação e a geração de agentes tóxicos para a célula. O efeito antibacteriano depende, portanto, de compostos metabólicos intermediários e instáveis e de radicais livres transitórios que se conjugam com o DNA e inibem sua síntese, induzindo a morte celular. Em protozoários o mecanismo exato de ação é desconhecido, porém sugere-se que há um efeito citopático na Entamoeba histolityca relacionado com a hialinização do citoplasma, com a formação de figuras esferoidais e com a ruptura da membrana celular. O mecanismo de ação da sulfadimetoxina é o mesmo das sulfonamidas, ou seja, por

Page 4: gatos

bloqueio do ácido para-aminobenzóico (PABA) e do ácido fólico, impedindo o desenvolvimento do esquizonte. A associação do metronidazol com a sulfadimetoxina se justifica pela ampliação do espectro de ação, já que, enquanto o metronidazol atua preferencialmente contra Giardia spp., a sulfadimetoxina age contra outros protozoários e bactérias patogênicas do trato gastrintestinal. Como em muitos casos existem infecções simultâneas por diferentes agentes etiológicos sensíveis à formulação metronidazol / sulfadimetoxina e sendo a sintomatologia clínica semelhante, a associação das duas substâncias representa um valioso instrumento terapêutico para o clínico.

INDICAÇÕES: Em caninos e felinos, para o tratamento da giardíase causada por Giardia spp.; da coccidiose causada por Isospora canis e Isospora ohioensis; da trichomoníase causada por Trichomonas spp.; da amebíase causada por Entamoeba histolityca; bem como de infecções entéricas causadas por microrganismos sensíveis à sulfadimetoxina e ao metronidazol, tais como: Bacteroides spp.; Fusobacterium spp. e clostridioses causadas por Clostridium spp.

POSOLOGIA E MODO DE USAR:

Em caninos: Administrar por via oral, 25 mg de metronidazol e 25 mg de sulfadimetoxina para cada Kg de peso corporal, a cada 12 horas, durante 5 dias (meio comprimido para cada 1 Kg de peso corporal de 12 em 12 horas). As doses bem como a duração do tratamento poderão ser alternados a critério do Médico Veterinário.

Em felinos: Administrar por via oral, 12,5 a 25 mg de metronidazol e 12,5 a 25 mg de sulfadimetoxina para cada Kg de peso corporal, a cada 12 horas, durante 5 dias (um quarto a meio comprimido para cada 1 Kg de peso corporal de 12 em 12 horas). As doses e a duração do tratamento poderão ser alteradas a critério do Médico Veterinário.

CONTRA-INDICAÇÕES: O produto é contra-indicado em animais sabidamente hipersensíveis ao metronidazol, à derivados do nitroimidazol ou às sulfonamidas. Recomenda-se não utilizar a droga em animais severamente debilitados, em gestação, em lactação ou recém-nascidos.

EFEITOS ADVERSOS: Os efeitos adversos descritos em cães que receberam superdosagens ou em cães hipersensíveis ao metronidazol incluem: desordens neurológicas, letargia, fraqueza, neutropenia, hepatotoxicidade, hematúria, anorexia, náuseas, vômitos e diarréia. A sulfadimetoxina é uma droga segura, porém em caso de tratamento prolongado ou sobredosagem (cerca de 1 g/Kg) poderão ocorrer sialorréia, vômitos, diarréia, hiperpnéia, excitação, miastenia, ataxia e rigidez espástica dos membros. Em casos de intoxicação crônica podem ser observados distúrbios do sistema hematopoiético e agranulocitose transitória.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O metronidazol pode prolongar o tempo de protrombina em pacientes recebendo warfarina ou outros anticoagulantes cumarínicos. Deve ser evitado o uso simultâneo das drogas ou ser intensificado o monitoramento. O fenobarbital e a fenitoína podem aumentar o metabolismo do metronidazol reduzindo os níveis sangüíneos.

Page 5: gatos

A cimetidina pode reduzir o metabolismo do metronidazol e aumentar os níveis sangüíneos da droga.

PRECAUÇÕES: Deixar sempre água fresca à disposição dos animais tratados. Não tratar animais com hipersensibilidade conhecida aos princípios ativos. Usar com cautela em animais com disfunção hepática ou renal. Em alguns animais de laboratório o metronidazol foi referido como teratogênico mas não há informação sobre esse efeito em cães e gatos. A menos que os riscos aos fetos compensem os benefícios à mãe, deverá ser evitada a utilização durante as 3 primeiras semanas de gestação.

Venda sob prescrição do Médico Veterinário

Responsável Técnico: Dr. Fábio Alexandre Rigos Alves - CRMV/SP nº 9321 Licenciado no Ministério da Agricultura sob número 7.657 em 22/02/2001.

Apresentação: Comprimidos contendo 50 mg de metronidazol e 50 mg de sulfadimetoxina, apresentados em cartuchos contendo blister com 10 comprimidos.

Conservar em local fresco e seco ao abrigo da luz solar direta, fora do alcance de crianças e animais.

Bula - Giardicid 500

Metronidazol 500mg e Sulfadimetoxina 500 mg

Uso Veterinário FÓRMULA: Cada comprimido de 1500 mg contém: Metronidazol.....................................................................................................500 mg

Sulfadimetoxina...............................................................................................500 mg Excipiente q.s.p.............................................................................................1500 mg

GENERALIDADES: A Giardia spp. é um protozoário encontrado no trato intestinal de humanos e na grande maioria dos animais domésticos ao redor do mundo. Várias pesquisas realizadas em populações caninas revelam uma prevalência de aproximadamente 10% em cães bem tratados, 36 a 50% em filhotes e até 100% de incidência em animais de canil. A prevalência em gatos é de 1,4% a 11%. Apesar da incidência em cães e gatos ser bastante elevada, nem todos os animais apresentam sintomas da doença, podendo entretanto transmitir a infecção para outros animais e também para o homem. A diarréia aguda, intermitente ou crônica é o principal sintoma associado à infecção por Giardia spp. O metronidazol, além de sua atividade antiprotozoário, atua como antibacteriano, atacando bactérias que têm como característica comum o fato de serem anaeróbias e possuírem proteínas para o transporte de elétrons com um potencial de oxi-redução limitado. Essas proteínas reduzem o radical nitro do metronidazol por uma reação química não enzimática, induzindo uma redução na concentração intracelular do fármaco não modificado o que favorece a captação e a geração de agentes tóxicos para a célula. O efeito antibacteriano depende, portanto, de compostos metabólicos intermediários e instáveis e de radicais livres transitórios que se conjugam com o

Page 6: gatos

DNA e inibem sua síntese, induzindo a morte celular. Em protozoários o mecanismo exato de ação é desconhecido, porém sugere-se que há um efeito citopático na Entamoeba histolityca relacionado com a hialinização do citoplasma, com a formação de figuras esferoidais e com a ruptura da membrana celular. O mecanismo de ação da sulfadimetoxina é o mesmo das sulfonamidas, ou seja, por bloqueio do ácido para-aminobenzóico (PABA) e do ácido fólico, impedindo o desenvolvimento do esquizonte. A associação do metronidazol com a sulfadimetoxina se justifica pela ampliação do espectro de ação, já que, enquanto o metronidazol atua preferencialmente contra Giardia spp., a sulfadimetoxina age contra outros protozoários e bactérias patogênicas do trato gastrintestinal. Como em muitos casos existem infecções simultâneas por diferentes agentes etiológicos sensíveis à formulação metronidazol / sulfadimetoxina e sendo a sintomatologia clínica semelhante, a associação das duas substâncias representa um valioso instrumento terapêutico para o clínico.

INDICAÇÕES: Em caninos e felinos, para o tratamento da giardíase causada por Giardia spp.; da coccidiose causada por Isospora canis e Isospora ohioensis; da trichomoníase causada por Trichomonas spp.; da amebíase causada por Entamoeba histolityca; bem como de infecções entéricas causadas por microrganismos sensíveis à sulfadimetoxina e ao metronidazol, tais como: Bacteroides spp.; Fusobacterium spp. e clostridioses causadas por Clostridium spp.

POSOLOGIA E MODO DE USAR:

Em caninos: Administrar por via oral, 25 mg de metronidazol e 25 mg de sulfadimetoxina para cada Kg de peso corporal, a cada 12 horas, durante 5 dias (meio comprimido para cada 10 Kg de peso corporal de 12 em 12 horas). As doses bem como a duração do tratamento poderão ser alternados a critério do Médico Veterinário.

Em felinos: Administrar por via oral, 12,5 a 25 mg de metronidazol e 12,5 a 25 mg de sulfadimetoxina para cada Kg de peso corporal, a cada 12 horas, durante 5 dias (um quarto a meio comprimido para cada 10 Kg de peso corporal de 12 em 12 horas). As doses e a duração do tratamento poderão ser alteradas a critério do Médico Veterinário.

CONTRA-INDICAÇÕES: O produto é contra-indicado em animais sabidamente hipersensíveis ao metronidazol, à derivados do nitroimidazol ou às sulfonamidas. Recomenda-se não utilizar a droga em animais severamente debilitados, em gestação, em lactação ou recém-nascidos.

EFEITOS ADVERSOS: Os efeitos adversos descritos em cães que receberam superdosagens ou em cães hipersensíveis ao metronidazol incluem: desordens neurológicas, letargia, fraqueza, neutropenia, hepatotoxicidade, hematúria, anorexia, náuseas, vômitos e diarréia. A sulfadimetoxina é uma droga segura, porém em caso de tratamento prolongado ou sobredosagem (cerca de 1 g/Kg) poderão ocorrer sialorréia, vômitos, diarréia, hiperpnéia, excitação, miastenia, ataxia e rigidez espástica dos membros. Em casos de intoxicação crônica podem ser observados distúrbios do sistema hematopoiético

Page 7: gatos

e agranulocitose transitória.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O metronidazol pode prolongar o tempo de protrombina em pacientes recebendo warfarina ou outros anticoagulantes cumarínicos. Deve ser evitado o uso simultâneo das drogas ou ser intensificado o monitoramento. O fenobarbital e a fenitoína podem aumentar o metabolismo do metronidazol reduzindo os níveis sangüíneos. A cimetidina pode reduzir o metabolismo do metronidazol e aumentar os níveis sangüíneos da droga.

PRECAUÇÕES: Deixar sempre água fresca à disposição dos animais tratados. Não tratar animais com hipersensibilidade conhecida aos princípios ativos. Usar com cautela em animais com disfunção hepática ou renal. Em alguns animais de laboratório o metronidazol foi referido como teratogênico mas não há informação sobre esse efeito em cães e gatos. A menos que os riscos aos fetos compensem os benefícios à mãe, deverá ser evitada a utilização durante as 3 primeiras semanas de gestação.

Venda sob prescrição do Médico Veterinário

Responsável Técnico: Dr. Fábio Alexandre Rigos Alves - CRMV/SP nº 9321 Licenciado no Ministério da Agricultura sob número 7.657 em 22/02/2001.

Apresentação: Comprimidos contendo 500 mg de metronidazol e 500 mg de sulfadimetoxina, apresentados em cartuchos contendo blister com 5 ou 10 comprimidos.

Conservar em local fresco e seco ao abrigo da luz solar direta, fora do alcance de crianças e animais. Giardiase

VIGNARD-ROSEZ, K.S.F.V; ALVES, F.A.R. BLEICH, I.M. INTRODUÇÃO A Giardia é um protozoário flagelado binucleado, presente no trato intestinal dos humanos e de vários animais mamíferos no mundo inteiro.13,2 Estudos em cães revelam uma prevalência de 10% a 20% em animais bem tratados.1,7 As maiores prevalências são encontradas nos animais jovens, principalmente até um ano de idade, encontrando-se de 26 a 50% de animais parasitados; e em canis, onde o parasita pode ser encontrado em até 100% dos animais.1,7 Por outro lado, em gatos a prevalência é menor, variando entre 1,4 a 11%.1,13

Apesar da alta prevalência, nem todos os animais apresentam a doença clínica.1 Mesmo assim, a Giardia tem importância epidemiológica por causar uma doença séria (quando presente), além de possuir um elevado potencial zoonótico.1

EPIDEMIOLOGIA

Todos os mamíferos são susceptíveis à infecção por Giardia. A contaminação ocorre por via oro-fecal, ou seja, através da ingestão de cistos eliminados nas fezes dos animais, presentes no meio ambiente, na água, nos alimentos; ou ainda de cistos aderidos à pelagem dos animais.

Uma vez contaminado, o animal elimina os cistos nas fezes, após um período de

Page 8: gatos

pré-patência de 1 a 2 semanas. Todo animal infectado pela Giardia, apresentando ou não os sinais clínicos, eliminará os cistos, configurando um foco importante de contaminação.

A contaminação de fontes de água por cistos constitui um dos principais fatores para a manutenção da doença. Com efeito, os cistos são extremamente resistentes em água fria, podendo contaminar todos os animais susceptíveis, inclusive o homem. Acredita-se que a taxa de contagio em humanos esteja diretamente ligada à taxa de contaminação das fontes de água.8 Paralelamente, observa-se que a contaminação da água, é inversamente proporcional a qualidade sanitária do local ou seja, quanto menores forem as condições sanitárias, maiores são as taxas de incidência de Giardíase.9,10

CICLO DE VIDA

O parasita possui duas formas principais, a forma trofozoíta e a forma cística. O trofozoíto é móvel e pouco resistente no meio ambiente, sendo ele o responsável pela enfermidade nos hospedeiros.6 O cisto é imóvel e resistente no meio ambiente, constituindo a forma latente do parasita. A forma cística pode sobreviver por vários meses no meio ambiente úmido e frio, no entanto, ela é pouco resistente em locais com baixa umidade e temperaturas elevadas.1

Esquema 1: Ciclo da Giardia.

O ciclo da Giardia é direto, e relativamente simples (conforme ilustrado no esquema 1). O animal se infecta ao ingerir o cisto, que poderá estar presente em alimentos ou em água contaminada. Ao atingiram o estômago e o duodeno, os cistos são rompidos pela ação das enzimas gástricas e pancreáticas. Cada cisto libera dois trofozoítos que irão colonizar o Intestino Delgado do hospedeiro. Sob condições apropriadas estes trofozoítos são novamente transformados em cistos. Cada um destes novos cistos poderá romper-se no próprio hospedeiro liberando dois novos trofozoítos, ou então ser eliminado nas fezes, após um período de pré-patência de 1 a 2 semanas. Uma vez no meio ambiente, os cistos podem ser novamente ingeridos pelo hospedeiro, completando o ciclo.6

PATOGENIA E ACHADOS CLÍNICOS

A patogenia da Giardíase ainda não está completamente estabelecida.13 Na maioria dos casos, os animais adultos são portadores assintomáticos, favorecendo a eliminação de cistos no meio ambiente, podendo contaminar outros animais e o homem.

Quando ocorre a doença clínica, o principal sintoma observado é a diarréia, que

Page 9: gatos

pode ser aguda, auto-limitante ou crônica.13 Isto ocorre em conseqüência da fixação dos trofozoítos na bordadura em escova dos vilos da mucosa intestinal.1 Neste caso, verifica-se uma lesão das estruturas dos vilos e microvilos, reduzindo a área de absorção em até 50%.10 Sobrevem então uma diminuição da digestão e da absorção de diversos nutrientes, incluindo dissacarídeos, gorduras e vitaminas.1,6 Logo, a diarréia observada nas infecções por Giardia terá as mesmas características de uma diarréia por má absorção, estando as fezes amolecidas, pálidas (esteatorréicas) e com odor forte. O animal pode apresentar também flatulência e vômito.1,13

Ademais, devido à diarréia, o animal perderá peso e apresentar-se-á debilitado. No entanto, raramente teremos febre e outros sinais sistêmicos associados, assim como diarréias extremamente aquosas ou hemorrágicas devido apenas à Giardia.6

Animais parasitados pela Giardia podem apresentar infecção simultânea por outros agentes enteropatogênicos como: coccídeas (Toxoplasma gondii, Isospora spp. , etc), bactérias (Salmonella, Enterobacter, E. coli), helmintos e/ou cestódeos. Nestes casos, o quadro clínico pode apresentar-se agravado, perdendo as características de uma infecção exclusivamente por Giardia11.

FATORES RELACIONADOS À GIARDÍASE CLÍNICA

Geralmente observa-se maior ocorrência da Giardíase clínica nos animais jovens, sendo que a maioria dos casos ocorre em animais com menos de um ano de idade.13 Este aspecto sugere que existe uma certa imunidade adquirida após a primo infecção.6 No entanto, esta imunidade não impede o animal de se re-infectar, e consequentemente, liberar os cistos nas fezes.13

Paralelamente, observa-se que ninhadas provenientes de fêmeas sabidamente parasitadas podem apresentar a Giardíase clínica. Por conseguinte, exclui-se a proteção contra a Giardia através da imunidade passiva.2

Estima-se que para contaminar-se um animal deva ingerir uma dose infectante superior a 10 cistos, sendo que o equilíbrio parasito-hospedeiro varia segundo a virulência do parasita, e do estado nutricional e imunológico do hospedeiro4.

DIAGNÓSTICO

Os métodos de diagnóstico da Giardíase são relativamente simples e baratos. No entanto, o êxito deste exame depende da visualização de estruturas específicas do agente, e logo da experiência do profissional.11

O diagnóstico pode ser realizado através de um exame direto das fezes ou pelo método de flutuação em sulfato de zinco.

O exame direto de fezes consiste em diluir as fezes frescas em solução fisiológica, e observar os trofozoítos em preparação lâmina/lamínula no microscópio óptico com objetiva de 40x. Os trofozoítos geralmente são reconhecidos por terem motilidade rápida e superfície ventral côncava. Os cistos poderão estar presentes, mas sua identificação é difícil por este método.13

Caso não se evidencie os trofozoítos no exame direto das fezes, deve-se sempre realizar a procura de cistos pela técnica de flutuação em sulfato de zinco (quadro 1). Haja vista o período de pré-patência de 1 a 2 semanas, deverão ser realizados 3 exames seqüenciais intervalados de uma semana cada, para confirmar o diagnóstico negativo de Giardíase. Para realizar esta técnica são necessárias fezes

Page 10: gatos

frescas ou resfriadas, evitando-se congelar a amostra.13

MÉTODO DA FLUTUAÇÃO EM SULFATO DE ZINCO 1. Misturar aproximadamente 2 gramas de fezes com 15mL de solução de sulfato de zinco a 33% (33 g de sulfato de zinco em 100mL de água destilada, gravidade específica 1,18). 2. Filtrar a solução. 3. Colocar o filtrado num tubo de centrífuga de 15mL (preferível usar tubos de plástico) 4. Colocar o tubo na centrífuga. 5. Centrifugar a 1 500 rpm por 3 a 5 minutos. 6. Retirar 1 a 2 gotas da superfície e colocar em lâmina/lamínula. Visualizar em microscópio óptico. Nos casos de esteatorréia, é interessante realizar a sedimentação com éter: Misturar a amostra com água, filtrar, e colocar em um tubo de centrífuga com 2 a 3 mL de éter. Após a centrifugação, retirar o sobrenadante. Ressuspender o pellet, e analisar uma gota em lâmina/lamínula. Quadro 1: Método da flutuação em sulfato de zinco.13

TRATAMENTO

Existem várias drogas que já foram testadas para o tratamento da giardíase, entre elas estão o Metronidazol, a Quinacrina, o Albendazol, o Fenbendazol e a Furazolidona . Dentre estas, o Metronidazol é a droga mais utilizada nos Estados Unidos para o tratamento da Giardíase.

O Metronidazol possui além de sua atividade como antiprotozoário, uma atividade como antibacteriano, atacando bactérias anaeróbias como Clostridium spp., Fusobacterium spp., Peptococcus spp. e Bacteroides spp. 3,13. A droga apresenta in vitro propriedades anti-inflamatórias e afeta a motilidade de neutrofilos, assim como alguns aspectos da imunidade celular. Acredita-se que estes fatos sejam parcialmente responsáveis pela melhora do quadro clínico, em especial, nos quadros de enterocolite.5

Raramente observa-se efeitos colaterais devido ao uso do Metronidazol, no entanto alguns animais poderão apresentar vômitos e diarréia. Por possuir efeito teratogênico, esta droga não deve ser utilizada em fêmeas prenhes.1 Em cães, as doses recomendadas são de 25mg/Kg via oral, duas vezes ao dia por 5 dias; e 12,5 a 25mg/Kg via oral, duas vezes ao dia por 5 dias, em gatos.13 O Metronidazol é igualmente vantajoso nos casos onde os tratamentos anteriores não funcionaram. Nestes casos, recomenda-se utilizar doses maiores de Metronidazol, por um período de tempo maior (50mg/Kg, V.O., BID, por 10 dias).6

Como foi mencionado anteriormente, a diarréia pode ser causada por infecções simultâneas por diferentes agentes enteropatogênicos. Deste modo torna-se interessante a associação de drogas ampliando o espectro de ação, como por exemplo a associação de Metronidazol com a Sulfadimetoxina. Com efeito, enquanto o Metronidazol atua preferencialmente contra Giardia, a Sulfadimetoxina age contra outros protozoários e bactérias patogênicas do trato gastrintestinal.3 Deste modo, a associação Metronidazol/Sulfadimetoxina representa um valioso instrumento terapêutico para o clínico.

O tratamento deve ser restabelecido caso não ocorra resolução dos sintomas. Existe a grande probabilidade do animal persistir eliminando os cistos nas fezes, mesmo após tratamento.

Algumas drogas utilizadas no tratamento da Giardíase e suas respectivas

Page 11: gatos

posologias estão resumidas no quadro 2.

Droga Hospedeiro Dosagem Duração do Tratamento Metronidazole Cães 25 mg/Kg BID 5 dias Gatos 12,5 a 25mg/Kg BID 5 dias Fenbendazole Cães 50mg/Kg/dia 3 dias Albendazole Cães/ Gatos 25mg/Kg BID 2 dias Furazolidona Gatos 4 mg/Kg BID 5 a 10 dias Quinacrina Cães/ Gatos 6,6 mg/Kg BID 5 dias Quadro 2: Principais drogas utilizadas no tratamento da Giardíase (adaptado de BARR et al., 1994).

CONTROLE

Em virtude da dificuldade em se tratar a Giardíase, juntamente com a grande quantidade de animais portadores assintomáticos mesmo após o tratamento, o controle torna-se importante para diminuir o estabelecimento de novos casos, especialmente em canis e gatis.

O controle efetivo baseia-se em três pontos principais: desinfecção do meio ambiente, desinfecção dos animais e prevenção da reinfecção.

Previamente à descontaminação do ambiente deve-se retirar toda a matéria orgânica do local. Água fervente ou uma solução de amônia quaternária (deixando agir por 30 a 40 minutos) poderão ser utilizadas na desinfecção do local. Como a Giardia é pouco resistente em locais secos, o ambiente deverá estar completamente seco antes da reintrodução dos animais. Ambientes com grande exposição à luz solar podem favorecer o controle da doença.1

Os animais devem ser banhados antes de voltar ao local. Isto implica em lavar o animal com xampu, visando a remoção dos cistos aderidos à pelagem. Após enxaguar, deve-se aplicar uma solução de amônia quaternária sobre o pelame, especialmente na região perianal. Após 3 a 5 minutos deve-se remover a solução de amônia quaternária com enxágües repetidos para evitar irritação da pele e mucosas. Anteriormente à reintrodução dos animais no ambiente desinfetado, eles deverão estar completamente secos, e recomenda-se tratá-los contra a Giardia.1

Para evitar-se novas infecções deve-se evitar a reintrodução do parasito. Para tanto, todos os novos animais deverão ser mantidos separados, tratados para a Giardia e limpos antes de serem introduzidos na criação. Um pedilúvio com uma solução de amônia quaternária deverá ser colocado na entrada do estabelecimento. Deve-se também verificar e assegurar a qualidade da água utilizada no local.

Em canis com alta incidência de Giardia , é recomendado a realização sistemática de exames parasitológicos antes, durante, e após qualquer tratamento.

GIARDÍASE E SAÚDE PÚBLICA

O potencial zoonótico da Giardia spp. ainda não é certo. Porém, existem fortes evidências que o homem possa contaminar os animais e vice versa. Paralelamente, espécies de Giardia spp. obtidas de fezes humanas e de animais mostraram-se indistinguíveis.12 Por outro lado, observa-se que regiões com alta prevalência de Giardíase em cães, também possuem altas taxas da doença no homem.10

No entanto, conclusões definitivas não podem ser feitas devido a falta de informação sobre o assunto. Portanto, parece ser importante, enquanto houver esta

Page 12: gatos

suspeita, tratar os animais e educar os proprietários, em especial as crianças, para as boas práticas de higiene.11

REFERÊNCIAS: (1) BARR, S.C.; BOWMAN, D.D. Giardiasis in Dogs and Cats. Compend. Contin. Educ. Pract. Vet., 16(5): 603-14. (2) DUBEY, J.P. Intestinal protozoa Infections. Small Animal Practice, 23(1): 37-55, 1993. (3) FERREIRA, A.J.P; DELL´PORTO, A. Agentes antiprotozoários, In: SPINOSA, H.S; GÓRNIAK, S.L.; BERNADI, M.M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária, Guanabara Koogan, 2a ed: 467-79, 1999. (4) FICHER, M. Giardia in Dogs, In: Vet on Line, http://www.priory.com/vet.htm (5) GROMAN, R. Metronidazole Compendium, December:.1104-7, 2000 (6) KIRKPATRICK, C.E. Giardiasis. Small Animal Practice, 17(6): 1377-87, 1987. (7) LALLO, M.A., Ocorência de Giardia sp em cães na grande São Paulo. (Resumo) APINCO, Goiás, 1994 (8) LEVESQUE, B.; ROCHETTE, L.; LEVALLOIS. P.; BARTHE, C.; GAUVIN, D.; CHEVALIER, P. Study of the incidence of giardiasis in Quebec (Canada) and association with drinking water source and quality. Rev. Epidemiol. Sante Publique, 47(5): 403-10, 1999. (9) LUWWIG, K.M.; FREI, F.; ALVARES FILHO, F.; RIBEIRO-PAES, J.P. Correlation between sanitation conditions and intestinal parasitosis in the population of Assis, State of São Paulo. Rev. Soc Bras. Med. Trop., 32(5): 547-55, 1999. (10) MELONI, B.P.; THOPSON, R.C.; HOPKINS,R.M.; REYNOLDSON, J.A.; GRACEY, M. The prevalence of Giardia and other intestinal parasites in children, dogs and cats from aboriginal communities in the Kimberley. Med. J. Aust., 158(3): 157-9, 1993. (11) OLSON, M.; THOMSON, A.; TWEDT, D.; LEID, M.; ZISLIN,A.; SCHANTZ, P. Update: GIARDIA Roundable Discussion Proceedings, Fort Dodge Animal Health, 1999. (12) SOGAYAR, M.I.L; CORRÊA, F.M.A Giardia in dogs in Botucatu, São Paulo state, Brazil: A comparative study of canine and human species. Rev. Ciênc. Bioméd., 5: 69-73, 1984. (13) ZAJAC, A.M. Giardiasis. Compend. Contin. Educ. Pract. Vet., 14(5): 604-11, 1992.