Gênero Carta Epistolar

2
1 6 o e 7 o anos Carta de desculpas Escrevendo um texto epistolar Pedir desculpas, quase sempre, não é uma tarefa fácil, e não somente porque não encontramos as palavras ou nos falta coragem para dizê-las, mas, também, porque, às vezes, as pessoas às quais devemos apresentá-las se encontram distantes de nós. Uma conversa difícil Bateu o sinal e, felizmente, terminava uma manhã difícil, em que Pablo se aborrecera bastante com a conversa mantida com o diretor do colégio. Cabis- baixo, pegou a mochila e saiu. Renan tentou chamá-lo, mas foi em vão, porque ele, mergulhado nos próprios pensamentos, não ouviu. Lá fora, o sol estava mais forte, a gritaria costumeira ao término das aulas ecoava maior, irritando-o profundamente. Alguns falavam o seu nome, mas ele caminhava decidido, sem dar atenção aos assovios ou às caçoadas de co- legas que o chamavam: — Tá bravinho, cara? — não enxerga mais?? Do outro lado da avenida, avistou o carro do pai que, costumeiramente, vinha buscá-lo, à saída das aulas. Aproximou-se, abriu a porta, cumprimentou o pai, secamente, que em silêncio tocou o veículo, percebendo que alguma coisa diferente ocorrera. O ar entrava pela janela do automóvel, refrescando-lhe os pensamentos que ferviam em sua cabeça. Deveria escrever a tal carta? Saberia justificar-se? Pediria ao pai, um brilhante advogado, para lhe fornecer as palavras certas? Com certeza, o diretor descobriria e ele se daria bem mal!!

description

Proposta de Redação

Transcript of Gênero Carta Epistolar

  • 16o e 7o anos

    Carta de desculpas

    Escrevendo um texto epistolarPedir desculpas, quase sempre, no uma tarefa fcil, e no somente porque no

    encontramos as palavras ou nos falta coragem para diz-las, mas, tambm, porque, s

    vezes, as pessoas s quais devemos apresent-las se encontram distantes de ns.

    Uma conversa difcil

    Bateu o sinal e, felizmente, terminava uma manh difcil, em que Pablo se

    aborrecera bastante com a conversa mantida com o diretor do colgio. Cabis-

    baixo, pegou a mochila e saiu. Renan tentou cham-lo, mas foi em vo, porque

    ele, mergulhado nos prprios pensamentos, no ouviu.

    L fora, o sol estava mais forte, a gritaria costumeira ao trmino das aulas

    ecoava maior, irritando-o profundamente. Alguns falavam o seu nome, mas

    ele caminhava decidido, sem dar ateno aos assovios ou s caoadas de co-

    legas que o chamavam:

    T bravinho, cara? no enxerga mais??

    Do outro lado da avenida, avistou o carro do pai que, costumeiramente,

    vinha busc-lo, sada das aulas. Aproximou-se, abriu a porta, cumprimentou

    o pai, secamente, que em silncio tocou o veculo, percebendo que alguma

    coisa diferente ocorrera.

    O ar entrava pela janela do automvel, refrescando-lhe os pensamentos

    que ferviam em sua cabea. Deveria escrever a tal carta? Saberia justificar-se?

    Pediria ao pai, um brilhante advogado, para lhe fornecer as palavras certas?

    Com certeza, o diretor descobriria e ele se daria bem mal!!

  • 2E, a? Percebeu a terrvel situao em que Pablo se encontra? E tudo porque

    ele discutiu com o professor de histria, dizendo-lhe palavras estpidas, em um

    momento de irritao.

    O diretor compreendeu, mas exige que Renan pea desculpas ao mestre,

    escrevendo-lhe uma carta.

    E ns convidamos voc a ajud-lo nesta tarefa, escrevendo a tal carta. Por

    que ocorreu a discusso? No sabemos, mas voc, que criativo, saber cri-la.

    Boa sorte e... bom trabalho!

    Ateno! Pea ao seu professor que o oriente nesta tarefa, porque as cartas

    apresentam caractersticas bastante especiais.

    Maria ngela Souza Ribeiro

    Professora de lngua portuguesa no ensino fundamental e mdio

    abril/2010