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XVIII Encontro Baiano de Educação Matemática A sala de aula de Matemática e suas vertentes UESC, Ilhéus, Bahia de 03 a 06 de julho de 2019 2019. In: Anais do XVIII Encontro Baiano de Educação Matemática. pp.xxx. Ilhéus, Bahia. XVIII EBEM. ISBN: GEOGEBRA: UMA FERRAMENTA TECNOLÓGICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO Sidney Almeida Teles 1 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB [email protected] Anderon Melhor Miranda 2 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB [email protected] Resumo: A presente comunicação é oriunda de uma pesquisa realizada para o trabalho de conclusão de curso da Licenciatura em Educação do Campo, com Habilitação em Matemática da UFRB, teve como objetivo, apresentar uma revisão bibliográfica sobre a utilização do software GeoGebra no âmbito da Educação básica, dentro das concepções da Educação do Campo e de como este software pode ser uma ferramenta de apoio pedagógico para os alunos do campo. Depois das leituras e investigações dos artigos selecionamos duas categorias de análise uma com os estudos de álgebra e funções e outra com estudos envolvendo geometria e medidas. A análise de dados serviu para estudar os trabalhos sobre GeoGebra e Educação do Campo. Ao final fizemos uma pequena reflexão e contribuição desta ferramenta tecnológica para a Educação do Campo. Palavras-chaves: GeoGebra. Educação Básica. Educação do Campo. Matemática. INTRODUÇÃO O uso das TIC em sala de aula pode contribuir para o ensino e aprendizagem da matemática, pois a sua aplicabilidade está inserida na Educação Básica e se constitui num direito do meio urbano e rural. Atualmente com algumas leis e decretos o acesso a computadores em sala de aula e laboratórios de informática deve se tornar mais frequente, por exemplo, a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece que todas as escolas do ensino básico deveriam ter acesso à internet e um laboratório de informática. Borba e Penteado (2010, p. 17), destacam que “o acesso a informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve 1 Licenciando em Educação do Campo, com Habilitação em Matemática, pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia UFRB. 2 Professor Ajunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, atuando no campus do Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade - CETENS/UFRB.

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XVIII Encontro Baiano de Educação Matemática

A sala de aula de Matemática e suas vertentes

UESC, Ilhéus, Bahia de 03 a 06 de julho de 2019

2019. In: Anais do XVIII Encontro Baiano de Educação Matemática. pp.xxx. Ilhéus, Bahia.

XVIII EBEM. ISBN:

GEOGEBRA: UMA FERRAMENTA TECNOLÓGICA NO ENSINO DE

MATEMÁTICA PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO

Sidney Almeida Teles1

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

[email protected]

Anderon Melhor Miranda2

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

[email protected]

Resumo: A presente comunicação é oriunda de uma pesquisa realizada para o trabalho

de conclusão de curso da Licenciatura em Educação do Campo, com Habilitação em

Matemática da UFRB, teve como objetivo, apresentar uma revisão bibliográfica sobre a

utilização do software GeoGebra no âmbito da Educação básica, dentro das concepções

da Educação do Campo e de como este software pode ser uma ferramenta de apoio

pedagógico para os alunos do campo. Depois das leituras e investigações dos artigos

selecionamos duas categorias de análise uma com os estudos de álgebra e funções e outra

com estudos envolvendo geometria e medidas. A análise de dados serviu para estudar os

trabalhos sobre GeoGebra e Educação do Campo. Ao final fizemos uma pequena reflexão

e contribuição desta ferramenta tecnológica para a Educação do Campo.

Palavras-chaves: GeoGebra. Educação Básica. Educação do Campo. Matemática.

INTRODUÇÃO

O uso das TIC em sala de aula pode contribuir para o ensino e aprendizagem da

matemática, pois a sua aplicabilidade está inserida na Educação Básica e se constitui num

direito do meio urbano e rural. Atualmente com algumas leis e decretos o acesso a

computadores em sala de aula e laboratórios de informática deve se tornar mais frequente,

por exemplo, a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece que todas as escolas

do ensino básico deveriam ter acesso à internet e um laboratório de informática.

Borba e Penteado (2010, p. 17), destacam que “o acesso a informática deve ser

visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve

1 Licenciando em Educação do Campo, com Habilitação em Matemática, pela Universidade Federal do

Recôncavo da Bahia – UFRB. 2 Professor Ajunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, atuando no campus do Centro de

Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade - CETENS/UFRB.

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poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma

“alfabetização tecnológica”.

As tecnologias em sala de aula, segundo Dias e Rosa, podem contribuir no dia a

dia dos alunos. No entanto, percebemos que estudantes não conseguem interpretar e não

associam a tecnologia a dados matemáticos ou a realidade dos mesmos e nem a outras

áreas do conhecimento.

Sendo assim, a educação integrada e contextualizada as tecnologias digitais, pode

contribuir no desenvolvimento dos estudantes. Moraes, destaca que “A intencionalidade

é fazer um primeiro diálogo [...] com a Educação Matemática e as Tecnologias

Educacionais” (2014, p. 03).

Com os avanços das TIC no ensino de matemática alguns softwares têm ganhado

destaque, dentre eles temos o programa GeoGebra que devido a sua disponibilidade e seu

fácil manejo tem se destacado em pesquisas no ensino de matemática.

O GeoGebra foi desenvolvido no ano de 2001 por Markus Hohenwarter. O

software é disponibilizado gratuitamente e pode ser usado no modo off-line e online. A

instalação e uso deste software podem ser feitas em computadores, smartphones (Android

e Windows Phone), iphone (IOS), tabletes, notebooks, e todos os procedimentos são

realizados de forma gratuita e a instalação pode ser online ou por mídia de dados.

Apesar de poucos trabalhos, encontrados, envolvendo GeoGebra e Educação do

Campo queremos destacar que as discussões sobre Educação do Campo começaram no

final da década de 80, com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), no

entanto os debates eram poucos. Já no final da década de 90, começou o movimento “Por

uma Educação do Campo” liderado por autores e teóricos como Arroyo, Caldart, Molina

e integrantes do MST.

A educação do Campo se constituiu em alguns princípios de Arroyo, Caldart,

Molina e integrantes do MST, e é um direito assegurado perante o decreto de nº 7.352, de

4 de novembro de 2010. Com este decreto, os sujeitos do campo passaram a ter direito a

uma educação específica e este documento representa o reconhecimento de suas

identidades. Nesse decreto, fica estabelecido que:

Os recursos didáticos, pedagógicos, tecnológicos, [...] destinados à

educação do campo deverão atender às especificidades e apresentar

conteúdos relacionados aos conhecimentos das populações do campo,

considerando os saberes próprios das comunidades, em diálogo com os

saberes acadêmicos e a construção de propostas de educação no campo

contextualizadas (BRASIL, 2010, p. 4).

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Com isso, podemos pensar que as Tecnologias da Informação e Comunicação

(TIC), integrada a Educação do Campo de forma interdisciplinar e contextualizada e

pensada com os povos do campo deveria ou pode ser um papel do educador. Moraes,

ressalta que “A pretensão é dialogar enfatizando que é possível fazer nas Escolas do

Campo o uso das tecnologias educacionais sem estigma, sem preconceitos, sendo mais

um elemento político para a luta e permanência dessas escolas, na promoção do

desenvolvimento local e territorial, sem perder de vista um projeto de classe” (2014, p.

03).

Portanto, na construção da fundamentação teórica deste trabalho, temos como

objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre a utilização do software GeoGebra

no âmbito da Educação básica, dentro das concepções da Educação do Campo e de como

este software pode ser uma ferramenta de apoio pedagógico para os alunos do campo.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Com base em uma revisão de literatura identificamos e analisamos os resultados

de pesquisas que têm focalizado o uso do GeoGebra no ensino de matemática na

Educação do Campo. Entretanto, ao utilizarmos como filtro de busca as expressões

“GeoGebra e Educação do Campo”, não encontramos muitos artigos tendo sido

necessário incluir “GeoGebra e Educação Básica” como palavra-chave, a fim de ampliar

o corpo de análise.

Para definir claramente sobre o que se buscava neste estudo, que foi estabelecida

a seguinte pergunta: Como a utilização do GeoGebra contribui para o ensino de

Matemática na Educação do Campo? Com a pergunta norteadora estabelecida e com o

objetivo de mapear trabalhos na área de Educação Matemática e Educação do Campo o

corpo de análise seguiu os seguintes critérios: artigos publicados na área de Educação

Matemática que utilizam o GeoGebra; estudos ou propostas para sala de aula da educação

básica; e estudos que envolvessem o GeoGebra e a Educação do Campo, em revistas do

sistema webQualis igual ou superior a C, que disponibilizassem os artigos online e

gratuito.

O período definido para a busca desses artigos compreendeu os anos de 2011 a

2017. O ano de 2011 foi escolhido como ano inicial pois foi quando aconteceu a Primeira

Conferência Latino-americana de GeoGebra e também quando as pesquisas começaram

a ser significantes e numerosas. O ano final, 2017, se justifica pelo fato de ter sido o

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período da realização da coleta dos dados para a pesquisa. E segundo Conforto, Amaral

e Silva (2015), um fator importante para escolha dos artigos é o tempo, que pode ser no

máximo cinco anos, para que as pesquisas sejam atuais.

Foram selecionados artigos cujo objetivo era o uso do GeoGebra na educação

básica, devido às poucas quantidades de artigos envolvendo GeoGebra e Educação do

Campo. A seleção baseou-se inicialmente na leitura do título, do resumo e das palavras-

chaves: GeoGebra, Educação do Campo e Educação Básica. Quando eram encontrados

elementos consideráveis relacionados com a questão da pesquisa, realizávamos as leituras

completas dos textos encontrados. Por fim, selecionamos 16 artigos, os quais mais se

destacaram para o corpo de análise deste trabalho, conforme mostra a Tabela 1.

Tabela I - Lista dos periódicos e quantidades de artigos encontrados

Periódico Autor/ano

Qtde

de

artigos

EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA

EM REVISTA –

RS

Simon; Dalcin (2016) - SIMON, Irmgard; DALCIN Andréia. Fotografia e GeoGebra em aulas de

matemática em uma escola do campo. Educação matemática em revista, Rio Grande do Sul, v. 2, n. 17, p. 85 – 97, 2016. Disponível em:

http://sbemrs.org/revista/index.php/2011_1/article/view/237/159. Acesso em: 03 de outubro de

2018. Goerch; Bisognin (2014) - GOERCH, Herton Caminha; BISOGNIN, Vanilde. Modelagem de

objetos campeiros: investigação centrada nas ideias da educação matemática realista. Educação

matemática em revista, Rio Grande do Sul, v. 2, n. 15, p. 40 – 53, 2014. Disponível em:

http://sbemrs.org/revista/index.php/2011_1/article/view/237/159. Acesso em: 03 de outubro de

2018.

Kaiber; Dall’Alba (2015) - KAIBER, Carmen Teresa; DALL'ALBA, Cristiane Stedile. Possibilidades de utilização do software GeoGebra no desenvolvimento do pensamento

geométrico no sexto ano do ensino fundamental. Educação matemática em revista, Rio Grande

do Sul, v. 2, n. 16, p. 67 – 81, 2015. Disponível em: http://sbemrs.org/revista/index.php/2011_1/article/view/181/120. Acesso em: 03 de outubro de

2018.

03

BOLEMA

Amado; Sanchez; Pinto (2015) AMADO, Nélia; SANCHEZ, Juan; PINTO, Jorge. A

Utilização do GeoGebra na Demonstração Matemática em Sala de Aula: o estudo da

reta de Euler. Bolema: Boletim de Educação Matemática, São Paulo, v. 29, n. 52, p. 637 - 657,

ago. 2015. Disponível em:

http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/8842/6823.

Acesso em: 24 de setembro de 2018.

01

Strasburg; Speroto; Meneghetti (2015) - STRASBURG, Ezequiel Bobsin; SPEROTTO, Fabíola Aiub; MENEGHETTI, Cinthya Maria Schneider. Atividades de Trigonometria para o Ensino

Fundamental com o uso do software GeoGebra. Ciência e Natura, Rio Grande do Sul, v. 37,

Edição especial – PROFMAT, p. 617 – 635, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/view/16491/pdf. Acesso em 26 de setembro de

2018. Maia; Pereira (2015) - MAIA, Joaildo; PEREIRA, Marcelo Gomes. O software GeoGebra: Uma

estratégia de aprendizagem aplicada no estudo de funções trigonométricas. Ciência e Natura, Rio

Grande do Sul, v. 37, Edição especial – PROFMAT, p. 401 - 410, 2015. https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/view/14631/pdf. Acesso em 26 de setembro de

2018.

Dantas (2015) - DANTAS, Aleksandre Saraiva. O uso do GeoGebra no ensino de trigonometria:

uma experiência com alunos do ensino médio. Ciência e Natura, Rio Grande do Sul, v. 37, Edição especial – PROFMAT, p. 123 – 142, 2015. Disponível em:

06

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CIÊNCIA E

NATURA

https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/view/14503/pdf. Acesso em: 25 de setembro de 2018.

Bastos; Poffal; Meneghetti 2015 - BASTOS, Débora de Oliveira; POFFAL, Cristiana Andrade;

MENEGHETTI, Cinthya Schneider. Estudo da Circunferência no Ensino Médio: Sugestões de

Atividades com a Utilização do Software GeoGebra. Ciência e Natura, Rio Grande do Sul, v. 37, Edição especial – PROFMAT, p. 123 – 142. Disponível em:

https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/view/14252/pdf. Acesso em: 26 de setembro de

2018.

Guedes (2015) - GUEDES, Paulo Cezar Camargo. Aplicação do software GeoGebra ao ensino da geometria analítica. Ciência e Natura, Rio Grande do Sul, v. 37, Edição especial – PROFMAT,

p. 365 - 375, 2015. Disponível em:

https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/view/14555/pdf. Acesso em 26 de setembro de 2018. Molon; Figueiredo (2015) - MOLON, Jaqueline; FIGUEIREDO, Edson Sidney. Cálculo no

Ensino Médio: Uma abordagem possível e necessária com auxílio do Software GeoGebra.

Ciência e Natura, Rio Grande do Sul, v. 37, Edição especial – PROFMAT, p. 156 – 178, 2015. https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/view/14523/pdf. Acesso em: 25 de setembro de

2018.

REVISTA

GEOGEBRA

Tenório, Costa, Tenório (2014) - TENÓRIO, André; COSTA, Zélia de Souza Santos; TENÓRIO,

Thaís. Resolução de exercícios e problemas de função polinomial do 1º grau com e sem o GeoGebra. Revista do Instituto GeoGebra, São Paulo, v. 3, n. 2, p. 104-119, 2014. Disponível

em: http://revistas.pucsp.br/IGISP/article/view/21771/16108. Acesso em 04 de novembro de 2018.

Junior, Silva (2015) - JÚNIOR, Reinaldo Oliveira Reis; SILVA, Ednailton Santos. Funções

trigonométricas e números complexos: uma abordagem possível na Educação Básica. Revista do

Instituto GeoGebra, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 88-102, 2015. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/IGISP/article/view/25258/18243. Acesso em 04 de novembro de 2018.

Silva, oliveira, silva, Barbosa, Lima, Eloy, Silva, Camelo (2012) - SILVA, Jonas Weverson de

Araújo. et al. O uso do GeoGebra no estudo de alguns resultados da Geometria Plana e de

Funções. Revista do Instituto GeoGebra, São Paulo, 1ª. Conferência Latino Americana de GeoGebra, v. 1, n. 2, 2012. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/IGISP/article/view/9050/6666.

Acesso em 04 de novembro de 2018.

Soares (2012) - SOARES, Luis Havelange. Tecnologia computacional no ensino de matemática: o

uso do GeoGebra no estudo de funções. Revista do Instituto GeoGebra, São Paulo, 1ª. Conferência Latino Americana de GeoGebra, v. 1, n. 2, p. 66 – 80, 2012. Disponível em:

http://revistas.pucsp.br/IGISP/article/view/8923/6598. Acesso em 04 de novembro de 2018.

Rezende, Pesco, Bortolossi (2012) - REZENDE, Wanderley Moura; PESCO, Dirce Uesu;

BORTOLOSSI, Humberto José. Explorando aspectos dinâmicos no ensino de funções reais com

recursos do GeoGebra. Revista do Instituto GeoGebra, São Paulo, 1ª. Conferência Latino Americana de GeoGebra, v. 1, n. 2, p. 74 – 89, 2012. Disponível em:

http://revistas.pucsp.br/IGISP/article/view/8370/6580. Acesso em 04 de novembro de 2018.

Evangelista (2012) - EVANGELISTA, Mitchell Christopher Sombra. As transformações

isométricas no GeoGebra com a motivação Etnomatemática. Revista do Instituto GeoGebra

Internacional, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 125 – 149, 2012. Disponível em:

http://revistas.pucsp.br/emp/article/view/6328/html. Acesso em: 29 de setembro de 2018.

06

Total de artigos

selecionados

16

Com o levantamento dos dados feitos, lidos e analisados os artigos da tabela,

construímos algumas categorias de análise, as quais serão apresentadas a seguir.

3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS

Com a leitura dos artigos que servem como análise de dados deste trabalho

destacaram-se duas categorias do software GeoGebra nos estudos: estudos envolvendo

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álgebra e funções e estudos envolvendo geometria e medidas. Ressaltamos que os estudos

dessas categorias se destacam no âmbito da Educação Básica.

3.1 ESTUDOS ENVOLVENDO ÁLGEBRA E FUNÇÕES

Esta categoria é a que aborda estudos, sobre como o software GeoGebra é usado

no ensino de álgebra e funções tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.

Nesta seção, apresentaremos os estudos de Rezende et al., (2012), Soares (2012), Molon

e Figueiredo (2015), Tenório (2014), Maia e Pereira (2014), Dantas (2015), Junior e Silva

(2015).

No trabalho desenvolvido por Júnior e Silva (2015), eles ressaltam como o estudo

dos números complexos na forma trigonométrica vem sendo aplicado na maioria das

escolas de educação básica e que este conteúdo possibilita resoluções de problemas ou

modelagem relacionadas com cotidiano. Os autores salientam que o docente deve estar

atualizado buscando novas formas de ensino, pois os mesmos devem refletir sobre suas

“escolhas metodológicas”. Os autores destacam que, a transposição didática pode auxiliar

o docente em três etapas: compreensão e aprofundamento do saber sábio, transposição

para o saber ensinar, transformá-lo no saber ensinado.

Dantas (2015), em sua pesquisa, destaca que alunos terminam o ensino médio sem

ao menos estudar trigonometria e, além disso, não sabem como resolver problemas de

física envolvendo conceitos trigonométricos. O autor problematiza que alguns

pesquisadores consideram que o uso de computadores em sala de aula pode contribuir

para uma melhor aprendizagem dos alunos e que, o uso de softwares como o GeoGebra

é importante no ensino de matemática. O mesmo enfatiza que a formação adequada de

professores facilita o ensino e aprendizagem dos alunos no uso das TIC, pois segundo o

autor, ainda há profissionais que não as utilizam ou fazem usos indevidos desses recursos.

O trabalho de Tenório et al. (2014) destaca como o uso das novas Tecnologias de

Informação e Comunicação (TIC), e o uso de softwares educativos matemáticos para a

resolução de problemas, vem aumentando no ensino de matemática. A pesquisa buscou

analisar como o GeoGebra auxilia no ensino de funções polinomiais de 1º grau, e de que

forma a sua boa utilização contribui para a aprendizagem do aluno. O autor ressalta que,

em algumas pesquisas já feitas com o GeoGebra, foi possível constatar a contribuição do

mesmo para o ensino e aprendizagem dos alunos e professores.

O trabalho de Rezende et al. (2012), enfatiza como o ensino de funções reais de

1º e 2º grau e as funções trigonométricas vem se desenvolvendo na educação básica, e

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que, apesar de ser um conteúdo programático, os alunos ainda demonstram dificuldade

de compreensão. A pesquisa disponibiliza três atividades para serem desenvolvidas no

GeoGebra, com funções afim, quadrática e exponencial e destaca que todas elas abordam

aspectos dinâmicos do estudo de funções. O autor enfatiza que o GeoGebra é um software

bem dinâmico entre os sistemas algébricos e geométricos de representações.

Molon e Figueiredo (2015), salientam que, os alunos demonstram frequentemente

uma certa dificuldade em compreender conceitos matemáticos. Esses obstáculos os

acompanham até o ensino superior de matemática e, por isso, muitas vezes demonstram

um certo “fracasso” no ensino de cálculo. Esse trabalho teve como objetivo analisar a

inserção das ideias intuitivas do cálculo diferencial e integral no ensino médio, através de

atividades de visualização e experimentação utilizando o GeoGebra. Com o desenvolver

da pesquisa o autor destaca que os alunos não tiveram dificuldades para conseguir

compreender o objetivo da atividade e que se mostraram bastante interessados pelas

ferramentas do GeoGebra.

Maia e Pereira (2014), em seu trabalho, ressalta que há uma grande deficiência

dos alunos nos conceitos básicos de trigonometria, como definições de seno, cosseno e

tangente, redução ao primeiro quadrante entre outros. O trabalho buscou de maneira

significativa analisar as funções trigonométricas partindo de situações das quais o aluno

pudesse participar, tentando desfazer a implicância dos alunos pelo ensino de matemática.

O autor destaca, que os objetivos da atividade foram atingidos e os alunos demostraram

um crescimento a cada atividade, o que favoreceu o bom desenvolvimento da pesquisa.

A pesquisa de Soares (2012), destaca que, o ensino de matemática tem sido alvo

de muitas críticas devido as metodologias de ensino, o currículo de matemática da escola

básica, o modelo tradicional de ensino e a formação de professores. Os objetivos de

pesquisa foram: entender a operacionalização do GeoGebra para o estudo de funções;

estudar a relação entre os coeficientes das funções e suas características gráficas;

compreender intervalos de variação de função e entender valores extremos de funções a

partir da exploração no GeoGebra. Depois das análises do estudo o autor enfatiza que a

utilização do GeoGebra foi positiva na aprendizagem matemática dos alunos, mas

ressalta que os docentes devem se conscientizar e ter um planejamento sistemático

predefinidos ligados a tecnologia, pois os recursos tecnológicos não devem servir apenas

em atividades burocráticas.

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3.2 O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA EM ESTUDOS ENVOLVENDO

GEOMETRIA E MEDIDAS

Esta categoria será apresentada pelos estudos de Silva et al. (2012), Evbangelista

(2012), Strasburg e Sperotto (2014), Bastos et al. (2015), Amado et al. (2015), Kaiber e

Dall’Alba (2015) e Guedes (2015).

A pesquisa de Amado et al. (2015) foi desenvolvida com os alunos do 9º ano do

ensino fundamental. Segundo estes autores a demonstração é importante para os alunos

que estudam a matemática. Pois, os alunos constroem argumentos sobre circuncentro e

baricentro, e ortocentro e como estão relativamente ligados a reta de Euler no triângulo.

Apesar dos alunos terem dificuldades em alguns momentos o autor defende que a

demonstração deve ser usada na matemática em conjunto com o incentivo do professor,

para que o aluno faça uso do raciocínio dedutivo. Ainda segundo o autor compreender

como o trabalho com o GeoGebra pode impulsionar e facilitar as atividades de

demonstração, assim como auxiliar os alunos a entender as propriedades relacionadas

com pontos notáveis do triângulo.

Nesta mesma linha de pesquisa Bastos et al. (2015) destaca que a investigação

matemática propõe ao aluno uma melhor visão dos conteúdos matemáticos, pois os

mesmos podem trabalhar com a formulação, realização de testes e até com demonstrações

de resultados. O trabalho desenvolvido com alunos do ensino médio, foi para desenvolver

no software GeoGebra as equações do círculo, posição relativa ponto e círculo e posição

relativa entre reta e círculo. O mesmo destaca que o professor tem um papel importante

na formação dos alunos e que ele é o principal mediador nas investigações com os

estudantes.

Sendo assim, Silva et al. (2012) também destaca que o software GeoGebra pode

auxiliar a alunos e professores no ensino e aprendizagem, pois o software permite ao

aluno uma melhor visualização e compreensão de determinados conteúdos matemáticos

principalmente na área de geometria. Este autor enfatiza que o GeoGebra pode contribuir

com os alunos nos seus próprios “atos atemáticos” como experimentar, representar,

analisar e formalizar as relações estudadas. O autor faz uma importante ressalva sobre a

formação continuada dos professores, pois este aprimoramento pode dar um melhor

auxílio para os educadores.

Com uma pesquisa feita com alunos do 3º ano do ensino médio Guedes (2015),

destaca que o uso do software GeoGebra pode contribuir no ensino e aprendizagem entre

alunos e professores. A atividade desenvolvida teve por finalidade, apresentar o software

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GeoGebra e estudos de geometria plana. E que atualmente o ensino deve buscar a

inserção das novas tecnologias tendo em vista, que estes estudantes nasceram numa era

digital. O autor ressalta, que professores e toda comunidade educacional devem estar

preparadas para receber apoio da tecnologia, pois os educadores se deparar com desafios

não planejados.

Em uma proposta diferente dos autores anteriores o trabalho desenvolvido por

Strasburg e Sperotto (2015) tem como objetivo analisar 5 dos 10 livros disponibilizados

pelo MEC através do PNLD 2014 para os alunos do 9º ano do ensino fundamental. Nestes

livros analisados foi possível notar que muitos deles não fazem referência ao uso de

softwares, apenas um mostrava como utilizar o Microsoft Mathematcs. No final do

trabalho são propostas 3 atividades as quais devem ser desenvolvidas com o software

GeoGebra para os alunos do ensino fundamental.

A pesquisa de Kaiber e Dall’Alba (2015) teve como objetivo investigar o

desenvolvimento do pensamento geométrico de um grupo de alunos do 6º ano do Ensino

Fundamental, a partir da inserção do software GeoGebra em atividades desenvolvidas de

ensino, tomando como base o modelo desenvolvido do pensamento geométrico de Van

Hiele. Os modelos e níveis de Van Hiele são: Visualização ou Reconhecimento; Analise;

Dedução Informal; Dedução Formal e Rigor. O autor durante uma análise geral dos dados

apontou que ocorreu um satisfatório progresso do grupo, mas que em alguns momentos

os alunos demostraram desinteresse em relação ao trabalho com o software.

A pesquisa de Evangelista (2012), elaborou-se uma sequência de atividades (SA),

que gerasse um produto de pesquisa sobre as transformações isométricas com a utilização

do software GeoGebra, com a motivação da Etnomatemática e da geometria “sona”. O

autor buscou analisar se o uso da geometria “sona” do povo Cokwe (povos africanos) e o

GeoGebra foi agente motivador que pode contribuir para a aprendizagem das

transformações isométricas. Com a análise da atividade o autor concluiu que o GeoGebra

junto com a geometria sona contribuíram como agentes motivadores, para produzir uma

aprendizagem significativa e contextualizada.

4. ANALISE DE DADOS

Sobre os dois artigos apenas que abordam a semi-realidade dos alunos em escolas

do campo temos Goerch e Bisognin (2014); Simon e Dalcin (2016). Neles pôde ser

observado que os conteúdos não problematizam a Educação do Campo, apenas fazem

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referência ao meio rural ou utilizam ferramentas e objetos do campo para abordar

determinado conteúdo matemático.

A Educação do Campo tem um enfoque político e pedagógico na formação dos

sujeitos camponeses. Com isso, o campo é visto como espaço de investigação do

conhecimento, de debate das políticas públicas e de inclusão e é um espaço para a

formação dos sujeitos do campo, não sendo apenas um local para a exploração de

conteúdos matemáticos.

Sendo assim, o trabalho de Simon e Dalcin (2016), em sua parte introdutória

fazem importantes considerações sobre a Educação do campo e suas percepções. Os

autores problematizam o êxodo rural e os impactos ali causados, pois as escolas estão

fechando e há um número considerável de escolas com salas multiseriadas. A escola onde

se desenvolveu a pesquisa, também foi alvo para fechamento, mas a comunidade não

deixou que isso ocorresse. O trabalho buscou através de fotografias analisar as

potencialidades do software GeoGebra e como conceitos matemáticos podem ser

trabalhados a partir de fotografias da própria localidade. Os autores problematizam o

trabalho pedagógico que por sua vez não está preparado para vivenciar a realidade dos

camponeses e que as propostas e práticas educacionais não estão suprindo as

heterogeneidades da Educação do/no Campo. Para tanto, o professor deve se perceber

como um sujeito de uma escola do campo, andando junto à comunidade local buscando

entender seus costumes e a cultura ali presente ressignificando sua prática docente.

O trabalho de Goerch e Bisognin (2014), buscou através da modelagem

matemática estudar a realidade dos alunos campeiros. Os autores buscaram uma

matemática Realista de Freudental e tem como questão de pesquisa a modelagem de

objetos campeiros como a manipulação de objetos concretos, ajuda os alunos a

compreender a matemática em seu cotidiano como representá-la na forma de modelos

matemáticos. Os autores enfatizam que, a motivação para execução deste trabalho surgiu

por eles acreditarem que objetos campeiros fazem parte da realidade dos alunos. Os

mesmos destacam que a matemática deve servir para constituir para alunos críticos e

autônomos, pois a modelagem matemática tem um aspecto socio-crítica.

Apesar do trabalho de Goerch e Bisognin (2014) fazer boa referência a realidade

dos alunos assim como os trabalhos de Simon e Dalcin (2016), o que pode observar é que

o aspecto central da Educação do Campo não foi debatido durante o desenvolvimento das

pesquisas, deixando os aspectos políticos, culturais, sociais sem serem discutidos. Ainda

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assim, são trabalhos que têm um bom prosseguimento, pois trabalha objetos e aspectos

que os alunos consideram importante.

Simon e Dalcin (2016), enfatizam, que é importante levar a tecnologia a todos os

estudantes seja no campo ou na cidade, mas ressaltam que a tecnologia não é suficiente.

É preciso que os educandos se permitam a conhecimentos não apenas matemáticos, para

poder levar seus alunos a um desenvolvimento que consigam pensar, intervier e criar

situações além da matemática.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente artigo teve como proposta apresentar uma revisão bibliográfica sobre

a utilização do software GeoGebra no âmbito da Educação básica, dentro das concepções

da Educação do Campo e de como este software pode ser uma ferramenta de apoio

pedagógico para os alunos do campo. Os resultados analisados apontaram pouca

quantidade de trabalhos voltados para Educação do Campo e o software.

Os estudos com o software GeoGebra em sua maioria ajudou os alunos a

compreender melhor os conteúdos matemáticos desenvolvidos durante a pesquisa. Ainda

assim, uma pequena quantidade de alunos não tivera uma boa familiarização com o

GeoGebra. Com isso, o professor antes de executar uma atividade deve levar em

consideração aspectos positivos e negativos para não ocorrer constrangimentos durante a

execução.

Portando, o software GeoGebra usado de forma adequada e planeja, pode

contribuir com os sujeitos do campo seja no espaço formal ou informal. Pois, devido a

sua variedade de recursos, podendo ser utilizado par o ensino em álgebra, funções,

medidas, geometria entre outros, e podendo ser um auxílio para as medições de terras

para os povos camponeses.

REFERÊNCIAS

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(Orgs.). I Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo. Documentos

Finais. Luziânia, GO, 27 a 31 jul.1998.

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Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

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