Geografia - Cursinho TRIU tectônica de placas. Superfície da Terra: Biosfera: seres vivos...
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Geografia - Chicão ESTRUTURA E RELEVO DA TERRA
Terra como um sistema dinâmico, devido a duas fontes de energia:
Energia do Sol, que interfere e movimenta toda a atmosfera - temperatura, vento, ciclo das águas.
Energia do calor interno da Terra – vulcanismo, terremoto, maremoto, cadeias de montanhas, tectônica de placas.
Superfície da Terra:
Biosfera: seres vivos
Litosfera: crosta terrestre que é formada por minerais e rochas
Hidrosfera: água na forma gasosa, sólida e liquida
Atmosfera: nuvens, ventos, gases. Estrutura da Terra
núcleo (2300 km), manto (2500 km) e crosta (30 à 70 km)
Placas Tectônicas
- Manto: ocorre as células de convecção. - A litosfera (crosta terrestre) é formada por oito placas tectônicas principais e algumas pequenas placas secundárias que sustentam os continentes e oceanos do planeta. - Os limites entre placas apresentam-se como faixas de instabilidade tectônica e concentram quase todos os vulcões em atividade. Também são áreas de ocorrência da maior parte dos grandes terremotos.
Fronteiras entre placas o Divergente: Mar Vermelho o Convergente: placa Sul-americana com a Nazca, Japão o Transformantes/Deslizamento: falha de Santo André, na costa da Califórnia, no Caribe
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Coluna Geológica
Eras Períodos Início, anos Eventos Eventos no Brasil
Cenozóica Quaternário Terciário
1.000.000 60.000.000
Sedimentares
Mesozóica Cretáceo Jurássico Triássico
130.000.000 200.000.000 250.000.000
Godwana e
Laurásia
Sedimentares Derramam. Basaltico
Paleozóica
Permiano Caronífero Devoniano Siluriano Ordoviciano Cambriano
290.000.000 350.000.000 410.000.000 438.000.000 510.000.000 570.000.000
Pangéia
Sedimentares
Pré
-
Cam
bria
no
Proterozóica 2.500.000.000 Cristalinos: riquezas
minerais
Arquezóica 4.500.000.000 Cristalinos: área de
desnudação
Pangéia 250 milhões de anos atrás Litosfera – pode ser dividida entre crosta continental e crosta oceânica.
Minerais: são elementos ou compostos naturais sólidos, que possuem uma composição química bem definida. ex: topázio, a calcita, o quartzo, diamante.
Rochas: agregados de minerais. o Rochas ígneas ou magmáticas: são resultantes da solidificação do magma. Podem ser
divididas entre dois grupos: - intrusivas/plutônicas – quando o magma se solidifica no interior da crosta. Ex: granito - extrusiva/vulcânica – quando o magma é expelido pelo vulcão. Ex: basalto
o Rochas sedimentares: resultam do desgaste das rochas ígneas e metamórficas. Ex: arenito (solidificação da areia), calcário, carvão mineral, varvito.
o Rochas metamórficas: são aquelas que resultam da transformação que as rochas magmáticas e as rochas sedimentares sofrem, principalmente em função da temperatura e pressão. Ex: mármore (resultante da cristalização do calcário).
Estrutura geológica: (composição + tempo geológico)
Escudos cristalinos ou maciços antigos – compostos por rochas cristalinas (ígneas/magmáticas e metamórficas), constituindo estruturas resistentes e rígidas, bem antigas (Pré-Cambriano), originam relevos planálticos.
Bacias sedimentares - rochas sedimentares, mais recentes
Dobramentos modernos – bem mais recentes (não ocorre no Brasil) Unidades do relevo em geral Relevo: Conjunto de formas variadas da superfície da Terra. (composição + tempo geológico
+ forma)
Montanhas: montanhas resultantes de dobramentos, isso é, força interna (Alpes, Andes, Rochosas e Himalaia). Montanhas vulcânicas e constituidas por blocos falhados (serras da Mantiqueira e da Bocaina).
Planaltos: são superfícies elevadas, com ondulações suaves, delimitadas por escarpas que constituem declives e nos quais os processos de destruição superam os de construção. Predomina o processo erosivo.
Depressão: áreas da superfície localizada em altitude inferior à das regiões próximas.
Planícies: são áreas de superfície relativamente plana, formadas por rochas sedimentares e nas quais predominam os processos de decomposição e acúmulo de sedimentos.
Transformação do relevo: forças endógenas e forças exógenas.
Forças Endógenas (internas)
o Orogênese: O movimento orogenético é relativamente rápido e, quando se manifesta, geralmente deforma, dobrando e falhando as camadas rochosas. Os terremotos são
os movimentos orogenéticos mais rápidos de que se tem conta. Associados ao vulcanismo, correspondem a sinais anteriores ou posteriores de um tectonismo
orogenético mais amplo. A orogênese propriamente dita é a elevação de uma vasta área dando origem a grandes cadeias de montanhas. Assim, os terremotos e o vulcanismo andino são sinais posteriores ao levantamento da grande cadeia de montanhas que são os Andes. Ao contrário, o vulcanismo e os sismos da faixa que vai de Java ao Japão são sinais precursores de uma grande cadeia de montanhas que se elevará naquela área.
o Epirogênese: Os movimentos epirogenéticos caracterizam-se por serem lentos, abrangerem áreas continentais e não terem competência para deformar (não produzem falhas ou dobras) as estruturas rochosas. O movimento epirogenético não está associado nem ao vulcanismo, nem aos sismos. Ao contrário, é de ocorrência mais comum em áreas relativamente estáveis da crosta terrestre.
Forças Exógenas (externas)
o Ação das águas: erosão fluvial, marinha e glacial o Ação dos ventos: o Intemperismo: é o conjunto de processos físicos, químicos e biológicos
- físico: amplitude térmica, ex: no deserto, desintegração mecânica. - químico: principalmente em áreas de clima úmido - químico-biológico: microorganismos, secretando substâncias que misturam com água.
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Unidades do relevo brasileiro Conforme Jurandyr Ross: para essa classificação do relevo brasileiro Ross considerou a
estrutura geológica, o relevo, o clima e a ação de agentes externos e o nível altimétrico. O relevo brasileiro apresenta as seguintes características:
Relevo bastante antigo.
Altitudes modestas (8% do território com mais de 800 m).
Ausência de movimentos orogenéticos recentes (dobramentos ou/e falhamento).
Enrugamentos pré-cambrianos que atuam sobre os escudos, formando montanhas, hoje reduzidas pela erosão.
Forte ação do intemperismo.
Planaltos: compreende a maior parte do território, sendo a grande maioria considerada
vestígios de antigas formações erodidas. Os planaltos são chamados de “formas residuais” (de resíduo, ou seja, do que ficou do relevo erodido). São áreas onde o processo de erosão predomina sobre o de acumulação de sedimentos. Ao contrário do que sugere o nome, apresentam superfícies irregulares formadas por serras, morros e chapadas. Planaltos são relevos em destruição. Depressões: também exibem predomínio de processos erosivos, mas caracterizam-se por
superfícies suavemente inclinadas e bastante aplainadas.
Planícies: áreas onde a deposição de sedimentos é predominante e realiza-se,
essencialmente, pela ação das águas dos rios, dos lagos ou do mar. Ficam ao lado e abaixo do planalto. Planícies são relevos em construção. Estruturas do relevo brasileiro mais importantes:
Chapada: é uma formação rochosa acima de 600 metros que possui uma porção plana na
parte superior. A causa pela qual a superfície da chapada seja plana é a erosão. Naturalmente são terrenos de superfície bastante plana, cuja a altitude se destaca das áreas ao redor. Tipo uma mesa.No Brasil, existem chapadas na região Centro-Oeste e no Nordeste. As chapadas do Centro-Oeste, como a dos Parecis e dos Guimarães, são divisores de águas entre as Bacias Amazônicas, Platina, do rio São Francisco e do Tocantins. No Nordeste, Chapada do Araripe e Chapada Diamantina. Morro: é um acidente geográfico constituído por pequena elevação de terreno com declive
suave. Mares de Morros e Morro do testemunho.
Inselberg: do alemão, “monte ilha”, é o resto de relevo saliente em meio a uma paisagem de
planície semi-árida, oriunda de uma longa história erosiva relacionada a processos secos. Exemplo: no Mato Grosso o Morro de Santo Antônio do Leveger, próximo a Cuiabá Escarpa: é uma ladeira ou monte muito íngreme.
Falésia: abrupto encontro da terra com o mar. Formam-se escarpas na vertical que terminam
ao nível do mar e encontram-se permanentemente sob a ação erosiva do mar. Graben e Horst: são formas de relevo associadas às falhas tectônicas. Exemplos: Graben
(Vale do Paraíba) e Horst (Serra do Mar)
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Unidades do relevo do Estado de São Paulo
I. Planície Litorânea ou Costeira II. Planalto Atlântico III. Depressão Periférica IV. Zona das Cuestas V. Planalto Ocidental Paulista - Unidade I: a Planície Litorânea ou Costeira teve seu processo de formação fundamentado na deposição de materiais (detritos e sedimentos). - Unidade II: o Planalto Atlântico apareceu devido ao soerguimento dos escudos cristalinos, no período Pré-cambriano. - Unidade III: a Depressão Periférica foi esculpida, por erosão regressiva, principalmente sobre sedimentos da borda da Bacia Sedimentar do Paraná (Planalto Ocidental Paulista), mas também em contato com o relevo de terrenos cristalinos (Planalto Atlântico). - Unidade IV: Encosta escarpada que separa a Depressão Periférica Paulista do Planalto Ocidental. - Unidade V: formou-se pela sobreposição de camadas de arenito e basalto, inclinadas de forma decrescente na direção ocidental(oeste).