GEOGRAFIA DE GOIÁS 2

8/9/2019 GEOGRAFIA DE GOIS 2

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A GEOGRAFIA DO ESTADO

DE GOIS


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QUADRO FSICO Encontra-se fixado no interior do planalto central

brasileiro. A origem pr-cambriana das rochas cristalinas no Estado

representam forte resistncia aos eventos exgenos. Parte significativa do territrio marcado pelos processos

de desgaste e eroso. O relevo encontra-se aplainado pelos intensos desgastesocorridos na regio e ao tectnica inexistente.

Possui trs grandes bacias hidrogrficas: Araguaia,Paranaba e Tocantins.

Estas trs bacias so importantssimas para acomposies de outras grandes bacias como o Amazonase o So Francisco.


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Em sua dinmica climtica notamos apreponderncia do clima tropical continental(outropical seco), visto a existncia de duas

estaes bem definidas: um perodo de meioano de estiagem rigorosa (inverno - domnio dacontinentalidade) e um perodo mais chuvoso(vero) por influncia da MeC.

A vegetao ( cerrado) representa estes doismomentos climticos, visto sua grandecapacidade de adaptao.

QUADRO FSICO


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Populao do Estado

Gois o Estado do centro-oeste com o maior contingentepopulacional. Segundo o censo de 2000 do IBGE, Goispossua 42,99% da populao da regio com 5 milhes dehabitantes, aproximadamente.

Contudo, em termos nacionais representa, somente, 2,95%

do contingente nacional (censo 2000). importante notarmos o grande nmero de imigrantes de

outros Estados em Gois, visto seu crescimento econmicocom a entrada de novas corporaes e a consolidao dosCAIs.

O Estado tem atrado mo-de-obra qualificada de outrosEstados (Sudeste e Sul). Gois tambm representa um dos Estados com o processo

de urbanizao mais agressivo do pas.


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Populao do Estado

Diferente de Estados como o Rio de Janeiro(76% da populao fixada na regiometropolitana), Gois possui a maior parte de

sua populao fora do eixo metropolitano(pouco mais de 30% da populao fixada nozona metropolitana).

Contudo mais de 90% da populao do Estado

est inserida em atividades secundrias(indstrias) e tercirias (comrcio e servios) efixadas em cidades.


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Migraes, Informalidadee

Criminalidade Grande parte dos fluxos migratrios que sedirecionam para a regio metropolitana desqualificada, no atendendo as demandasatuais dos setores produtivos.

Estes fluxos so consequentes dos seguintesprocessos:

Modernizao das prticas agrcolas; Fascnio urbano;

Concentrao fundiria; Visualizao do crescimento econmico do

Estado.


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A metrpole

A polarizao da metrpole goiana visvel quando abordamos doissetores: sade e educao. A grande quantidade de veculos e casas de apoio da secretaria de

sade de cidades do interior goiano demonstram a grande oferta desteservio na capital do Estado.

O grande nmero de estudantes do interior em busca de colgios deensino mdio, cursinhos e universidades demonstra a oferta da capitalnestes servios.

importante ressaltar a carncia destes servios no interior acentuandoa centralidade de Goinia.

A ocupao do entorno da metrpole tambm bem notado, visto quealgumas cidades que possuam o ttulo de cidades-dormitriosatualmente possuem uma forte dinmica econmica atraindoinvestimentos e grandes corporaes para seus territrios.

A expanso da infra-estrutura tambm potencializou avalorizao/especulao imobiliria dando incio a consolidao damancha urbana (conurbao).


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Segregao Scio-Espacial O crescimento dos espaos urbanos tambm foi acompanhado

pela forte segregao scio-espacial, onde as classes maispobres so depositadas nos setores mais distantes edesprovido dos servios bsicos (p-de-toddy).

J as classes mais abastadas (ricos) passam a se fixar emreas fechadas a circulao de quem no

proprietrio/morador/funcionrio. Estes espaos so cpias dos subrbios ricos (downtowns)

dos EUA. Nestes condomnios horizontais notamos um novo

processo/conceito de urbano que vem atraindo a ateno daclasse mdia.

Estas reas tambm so conhecidas como enclavesfortificados. Outros autores caracterizam o processo comomedievalizao da vida moderna.


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As Gigantesca DesigualdadeScio-Econmica

A concentrao fundiria marca parte dadesigualdade latente na regio.

As desigualdades no foram somente mantidas masampliadas, visto os fortes fluxos populacionaisdesqualificados oriundos do interior do Estado e daRegio Nordeste (principalmente).

A concentrao destes fluxos ampliam a desigualdadej latente na metrpole.

O policiamento uma forma de manter controlada apopulao excluda (polcia poltica e de manutenodo status quo).


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Gois eo Agronegcio A atividade agrcola marca a economia do Estado.

Contudo, nos dias atuais sua tendncia de atender asdemandas de pases europeus, asiticos, do oriente mdio. A partir da dcada de 1970 notamos que associada a

Revoluo Verde temos a fixao de agroindstriasbeneficiando parte da produo agrcola.

Muitas destas empresas so de capital totalmente goiano comoa JBS-Friboi que coordena um conglomerado ligado ao setorde pecuria de corte, embutidos, higiene e limpeza.

Atualmente a soja, cana-de-acar (etanol), milho e a pecuriade corte mostram-se como as principais responsveis pelogrande desempenho do Estado no setor primrio da economia.

Obs: a pecuria leiteira vem perdendo posio para outrosestados. Gois ocupava a segunda posio na produonacional de leite. Atualmente amarga uma quarta posio.

Os motivos para esta perda de posies est nos baixospreos pagos pelo litro de leite e a ascenso do etanol nomercado internacional


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A Atividade Industrial A partir do final da dcada de 1980 e incio da dcada de

1990 notamos uma forte entrada de corporaes industriaisno territrio goiano. Os principais fatores responsveis por esta entrada de

empresas foram: A iseno de impostos;

Custos elevados de So Paulo; Proximidade das reas produtoras de matrias-primas; Questo logstica (posio central do Estado); Amenidade social;

Infra-estrutura de transporte e telecomunicaes; Doao do terreno pelo Estado e Financiamentos pblicos.


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