Geografia humanísitca

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O Horizonte Humanista O Horizonte Humanista A corrente Humanista da Geografia e suas características

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Um breve comentário sobre a corrente da Geografia Humanística.

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O Horizonte HumanistaO Horizonte Humanista

A corrente Humanista da Geografia e suas características

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Ciências exatasCiências exatas

• Teoria da Relatividade

• Mecânica Quântica

• Teoria do CAOS

• Geometria Fractal

• Lógica Fuzzy

Albert EinsteinAlbert Einstein

Niels BohrNiels Bohr

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Ciências da vidaCiências da vida

• Teoria dos Sistemas

• Neodarwinismo

• Teoria da Complexidade

• Autômatos Celulares

• Inteligência Artificial

Ludwig von BertalanffyLudwig von Bertalanffy

Edgard MorinEdgard Morin

Richard DawkinsRichard Dawkins

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PensamentoPensamento

• Fenomenologia

Martin HeideggerMartin Heidegger

Edmund HusserlEdmund Husserl

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O HumanismoO Humanismo•Ausência de um programa unitário;

Diversidade oriunda de um ecletismo voluntário;

Busca de referências variadas;

Ambiguidades em relação aos métodos, propostas e limites;

Sem unidade ou uniformidade no plano filosófico-metolológico.

Um dos principais fatores de coesão é o fato de que todos compartilham do mesmo porto de vista crítico a respeito da ciência geográfica praticada até a década de 1970 como sendo inadequada e insuficiente.

O espaço é considerado ao mesmo tempo como o resultado concreto de um processo histórico, possuindo uma dimensão real e física, ou como uma construção simbólica que associa sentidos e idéias.

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O Humanismo críticoO Humanismo crítico

Confronto com o racionalismo

Busca um sentido interior na cultura humana, levando em consideração a visão antropomórfica do mundo;

Tradição: buscar olhar o mundo de forma anterior ao predomínio do racionalismo, dando uma importancia primordial à cultura. (alteridade)

Noção de comunidade humana, sendo o homem criador da cultura e todos seus horizontes espaço-temporais.

Relativização dos seus valores morais e intelectuais através da comparação com outras culturas.

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Sobre o espaço: O espaço e suas propriedades, distância, fluxo, hierarquia, possuem sentido que não se reduz a medidas numéricas, sendo sempre um lugar, uma extensão carregada de significações variadas.

O termo "lugar" passa a ser mais empregado por induzir a uma visão mais integrada do espaço com seus valores.

Posição epistemológica holística: ainda que se parta de um ponto antropocêntrico, a ação humana não pode jamais estar separada de seu contexto, seja ele social ou físico.

O ato de generalização, necessário a toda tentativa de teorização, conduz sempre a uma perda relativa dos contextos particulares, que são precisamente os elementos fundadores da cultura.

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Método: Hermenêutica (interpretação)

A tarefa do geógrafo é interpretar todo o jogo complexo de analogias, de valores, de repesentações e de identidades que figuram no espaço

Para chegar a uma verdadeira interpretação das culturas, em sua inscrição espacial, o geógrafo deve ser capaz de reunir o maior número de elementos possíveis que tratam dos valores, das significações e das associações construídas por um grupo social. (a arte)

A modernidade para os humanistas, é o período que marca a libertação do homem pela descoberta dos valores morais e intelectuais, compondo o verdadeiro ambiente humano, que é diferente da pura natureza; marca, também o triunfo do espírito sobre a razão e a valorização dos studia humanitatis, as ciências do espíito, que substituem o mito da ciência positivista.

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O estudo do espaço vividoO estudo do espaço vivido

Toma o espaço como uma dimensão da experiência humana dos lugares, tornando o espaço vivido uma categoria que acentua a constituição atual dos lugares, dedicando uma atenção especial às redes de valores e de significações materiais e afetivas.

A categoria espaço vivido não exclui a perspectiva racionalista da Geografia mas proprociona uma nova perspectiva, uma complementariedade, buscando resaltar aspectos que não são contemplados no método lógico.

A compreensão de uma região é obrigatoriamente definida através de uma relação de empatia entre o pesquisador e este espaço, uma ruptura com o racionalismo classico de sujeito-objeto.

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O espaço vivido deve, portanto, ser compreendido como um espaço de vida, construído e representado pelos atores sociais que circulam neste espaço, mas também vivido pelo geógrafo que, para interpretar, precisa penetrar completamente este ambiente, fornecendo assim um quadro interpretativo às realidades vividas espacialmente.

Apoio em uma interpretação psicanalítica, buscando resgatar o sentido a partir daquilo que circula entre a esfera da ação e da representação , projetado no espaço.

A análise de ordem simbólica passa pelo estudo de tudo o que pode estar carregado de sentido, ou pelo estudo de tudo aquilo por onde as significações transitam.

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Humanismo fenomenológico: Humanismo fenomenológico: Geografia fenomenológicaGeografia fenomenológicaColoca em paralelo o discurso geográfico e as bases teóricas da

fenomenologia, procurando fazer um intercruzamento de noções básicas da Geografia com as bases metodológicas e conceituais da fenomenologia.

A aplicação da fenomenologia na Geografia incia-se com Sauer e vai ganhar mais identidade com Edward Relph e Yi-fu Tuan; para o primeiro a fenomenologia consite em seu um método, possuindo um caráter cultural inscrito dentro de uma perspectiva prática, ativa ou potencial tornando assim a explicação centrada sobre experiências vividas no cotidiano e contextualizadas culturalmente como uma fonte legítima de conhecimento. Para E. Relph existem tantas geografias quantas são as percepções de mundo, no entanto, é possível observar um ponto de vista mais ou memos geral ou consensual nas várias percepções. servindo em último caso como um poderoso instrumento de crítica ao Racionalismo.

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CarlCarl Ortwin Ortwin SauerSauer

Yi-fu TuanYi-fu Tuan

Nicholas EntrikinNicholas Entrikin

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Para Tuan a fenomenologia dá a possibilidade de reestabelecer o contato entre o mundo e as significações pois possui a verdadeira medida da subjetividade.

O que mais caracteriza os textos de Geografia Humanista é o consenso crítico a respeito da ciência dita objetiva e racionalista numa tentativa de constituir uma solução intermediária entre ciência formalista abstrata e o exagero do relativismo, sobretudo nas ciências sociais.

Uma mudança ocorreu depois da década de 1980, havendo uma completa negação do diálogo entre a ciência formal e a fenomenologia, colocando o subjetivismo e o anti-racionalismo como base do conhecimento, criando uma via alternativa, proposta pelos próprios autores, como sendo o reencontro entre a ciência e a arte, apelando para os sentimentos, projeções e representações individuais. Os partidários dessa nova tendência procuraram suas fontes nos domínios mais variados: poetas, escritores, antropólogos e filósofos de variadas orientações.

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ConclusãoConclusão

Ultrapassar a modernidade significa, assim renunciar à estrutura das revoluções, à sua dinâmica; significa tomar consciência de que o novo é um discurso sobre as coisas que traz nele mesmo a crônica anunciada de seu envelhecimento

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Referências:

GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. 6° Ed.Rio de Janeiro: Bertram, 2007.

MORAES, Antonio C. Robert. Geografia, Pequena História Crítica. 15° Ed. São Paulo: HUCITEC, 1997.

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