Geografia - População, Demografia, Migração.

72
A população mundial é o número total de humanos vivos no planeta Terra a um dado momento. População Mundial e do Brasil

description

 

Transcript of Geografia - População, Demografia, Migração.

Page 1: Geografia - População, Demografia, Migração.

A população mundial é o número total de humanos vivos no planeta Terra a um dado momento.

População Mundial e do Brasil

Page 2: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 3: Geografia - População, Demografia, Migração.

Taxa do Crescimentos

populacional – ONU – 2005/2010

Page 4: Geografia - População, Demografia, Migração.

O número total da população do planeta atingiu 6 mil milhões (6 bilhões de pessoas) em 1999. De acordo com projeções populacionais, este valor continua a crescer a um ritmo sem precedentes

antes do século XX. Entretanto, a taxa de crescimento vem caindo desde que os índices de

crescimento atingiram seu auge em 1963. A população está em explosão demográfica desde a

Revolução Industrial que começou na Inglaterra em meados do século XVIII.

Em 2002, a Population Reference Bureau (organização sem fins lucrativas especializada em estudos demográficos) publicou uma estimativa

onde afirma que mais de 106 bilhões de pessoas já viveram na Terra. A estimativa foi classificada pelo próprio autor como semi-científica, dada a falta de dados demográficos para 99% do período desde o

qual a espécie humana existe no planeta

Page 5: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 6: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 7: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 8: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 9: Geografia - População, Demografia, Migração.

A Ásia abriga mais de 60% da população mundial, com quase 4 bilhões de

pessoas. A China e a Índia sozinhas abrigam 21% e 17% respectivamente. Essa classificação é seguida da África

com 840 milhões de pessoas, 12,7% da população mundial. Os 710 milhões de

pessoas da Europa a fazem abrigar 10,8% da população mundial. A América

do Norte abriga 514 milhões (8%), a América do Sul, 371 milhões (5,6%) e a Oceania em torno de 60 milhões (0,9%).

Concentração populacional

Page 10: Geografia - População, Demografia, Migração.

População

Ano Tempo para o próximo bilhão (em anos)

1 Bilhão 1802 126

2 Bilhões 1928 33

3 Bilhões 1961 13

4 Bilhões 1974 13

5 Bilhões 1987 12

6 Bilhões 1999 11

7 Bilhões 2010 16

8 Bilhões 2026 24

9 Bilhões 2050 20

10 bilhões 2070 26

Crescimento da população mundial

Page 11: Geografia - População, Demografia, Migração.

Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem

diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos

anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no

mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto

nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui

um ou dois filhos, em média.A taxa de mortalidade também está caindo em

nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as

pessoas vivem mais. Enquanto no começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2005 foi para 71,88% (dados do IBGE).

Taxa de Natalidade e de Mortalidade

Page 12: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 13: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 14: Geografia - População, Demografia, Migração.

A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem

provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito,

indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta

características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas

características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que

crianças e jovens. Um problema que já é enfrentado por países desenvolvidos,

principalmente na Europa.

Page 15: Geografia - População, Demografia, Migração.

Embora ainda seja alto, o índice de mortalidade infantil diminui a cada ano no

Brasil. Em 1995, a taxa de mortalidade infantil era de 66 por mil. Em 2005, este

índice caiu para 25,8 por mil. Para termos uma base de comparação, em países

desenvolvidos a taxa de mortalidade infantil é de, aproximadamente, 5 por mil. 

Este índice tem caído no Brasil em função, principalmente, de alguns fatores: melhorias no atendimento à gestante, exames prévios,

melhorias nas condições de higiene (saneamento básico), uso de água tratada,

utilização de recursos médicos mais avançados, etc.

Mortalidade Infantil

Page 16: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 17: Geografia - População, Demografia, Migração.

- Crescimento demográfico: 1,17% ao ano (2000 a 2010)

- Taxa de natalidade (por mil habitantes): 20,40 - Taxa de mortalidade (por mil habitantes): 6,31

- Taxa de fecundidade total: 2,29 - Estados mais populosos: São Paulo (41,2 milhões),

Minas Gerais (19,5 milhões), Rio de Janeiro (15,9 milhões), Bahia (14 milhões) e Rio Grande do Sul (10,6

milhões). **- Estados menos populosos: Roraima (451,2 mil),

Amapá (668,6 mil) e Acre (732,7 mil). - Capital menos populosa do Brasil: Palmas-TO (228,2

mil).- Cidade mais populosa: São Paulo-SP (11,2 milhões).

- Proporção dos sexos: 48,92% de homens e 51,08% de mulheres.

- Vivem na Zona Urbana: 160,8 milhões de habitantes, enquanto que na Zona Rural vivem 29,8 milhões de

brasileiros.**

Outros dados da População brasileira

Page 18: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 19: Geografia - População, Demografia, Migração.

Pardos: 42,6%

Brancos:

49,7%

Negros: 6,9%

Indígenas:

0,3%

Amarelos:

0,5%

Etnias no Brasil 

Page 20: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 21: Geografia - População, Demografia, Migração.

Densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressa em habitantes por quilômetros quadrado.

O país com a maior densidade populacional é Mônaco e a menor é a

Mongólia.

Densidade demográfica

Page 22: Geografia - População, Demografia, Migração.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE o Brasil em (2010) possuía 190.732.694 de habitantes em

uma área de 8.514.215,3 km², ou seja, uma densidade demográfica de 22,40 habitantes por quilômetro quadrado.

A ocupação humana é maior no litoral ou numa zona até 500 quilômetros. Isto se explica porque no início da colonização

brasileira estas foram as primeiras áreas a ser ocupadas. Nesta área é forte a presença econômica da indústria, da agropecuária enquanto que no interior, além da última, é notável a mineração. Em Minas Gerais e em São Paulo a ocupação humana seguiu este padrão, determinada pela colonização original de portugueses. No Sul a ocupação foi mais lenta e contou com a ajuda de italianos e alemães, devido a estruturação determinada pelo governo para a

ocupação da região.

No Norte do Brasil, ainda existem grandes vazios urbanos. A densidade demográfica é baixa em função da gigante

interiorização e de grandes áreas ainda intocadas, como a ocupada pela floresta amazônica, na Região Norte.

Brasil

Page 23: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 24: Geografia - População, Demografia, Migração.

O crescimento natural ou crescimento vegetativo é a

diferença entre os nascimentos e as mortes, ou seja, entre a taxa

de natalidade e a taxa de mortalidade, geralmente ele é

expresso em porcentagem.

Crescimento vegetativo

Page 25: Geografia - População, Demografia, Migração.

O Crescimento vegetativo pode ser:

Positivo: Quando o número de nascimentos é maior que o de mortes.

Negativo: Quando o número de nascimentos é menor que o de mortes.

Nulo: Quando o número de nascimentos é igual ao de mortes.

Page 26: Geografia - População, Demografia, Migração.

Então podemos dizer que para o crescimento vegetativo ser positivo, a taxa de fecundidade, ou

seja, de natalidade, precisa ser superior a dois filhos por mãe. Leva-se em conta, porém, que o crescimento vegetativo está diretamente ligado à atualidade sócio-

econômica do país, afinal quanto melhor a infra-estrutura, as condições sociais do país, tende a ser menor o crescimento vegetativo. Um crescimento vegetativo negativo, típico de países com alto IDH

(Índice de Desenvolvimento Humano), e antiga industrialização não pode ser visto como benéfico. Tal

fato, traz conseqüências futuras ruins para o país como previdência social sobrecarregada, afinal a população ativa não é suficiente para "suportar o

país" e também o fato dos altos gastos do governo com a terceira idade. Sendo que cada vez mais se percebe o crescimento dessa faixa etária e uma

diminuição relativa da faixa mais jovem.

Page 27: Geografia - População, Demografia, Migração.

É claro que isso não significa que quanto mais filhos tivermos melhor,

isso não é a questão, pois um crescimento acelerado é muitas vezes sinal de uma má infra-estrutura social,

porém um país que realmente se preocupa com o seu futuro sabe que o

crescimento negativo não é bom também, e que um crescimento

moderado é importante inclusive para manter a nação viva.

Page 28: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 29: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 30: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 31: Geografia - População, Demografia, Migração.

O crescimento populacional é a mudança positiva do número de

indivíduos de uma população dividida por uma unidade de tempo. O termo

população pode ser aplicado a qualquer espécie viva, mas aqui refere-se aos

humanos.

A população mundial em 1950 era de 2,5 bilhões de pessoas. Em 2000 já

havia mais de 6 bilhões de humanos no planeta.

Page 32: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 33: Geografia - População, Demografia, Migração.

Para um estudo da população, é essencial a análise estatística

acompanhada das características históricas e geográficas das sociedades existentes no planeta. Alguns locais que

apresentam elevadas taxas de densidades demográficas são: Sudeste Brasileiro, nordeste dos Estados Unidos

da América, leste da China e sul da África. Cada umas dessas regiões tem as suas particularidades socioeconômicas,

culturais e ambientais.

Page 34: Geografia - População, Demografia, Migração.

De acordo com os dados obtidos junto à ONU, no nosso planeta vivem mais de

6,3 milhares de milhão de pessoas. Dessas, mais de 75% vivem em países subdesenvolvidos e com menos de dois dólares por dia, 22% são analfabetos, metade nunca utilizou um telefone e apenas 25% têm acesso à internet.

Page 35: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 36: Geografia - População, Demografia, Migração.

A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da

população nas zonas litorâneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro

núcleo importante é a região Sul. As áreas menos povoadas situam-

se no Centro-Oeste e no Norte.

Distribuição populacional

Page 37: Geografia - População, Demografia, Migração.
Page 38: Geografia - População, Demografia, Migração.

Desde a antiguidade, o crescimento populacional é tema de reflexão para muitos estudiosos que se preocupam com o equilíbrio entre a organização da sociedade, a dinâmica demográfica e a exploração dos recursos naturais.

Teorias Demográficas

Page 39: Geografia - População, Demografia, Migração.

Segundo Malthus , no séc. XVIII , a população

crescia em PG( 1, 3 , 9...) e os alimentos em

PA( 1 , 4 , 7...) , o que resultaria no futuro um grande continente de famintos. Hoje a teoria malthusiana é contestada , pois com os avanços tecnológicos pode - se produzir alimentos em quantidade , além disso a população não cresceu como o esperado , pois fatores como o uso de anticoncepcionais e a emancipação feminina contribuíram para diminuir o ritmo do crescimento populacional.Caso a previsão de Malthus se concretizasse hoje a população mundial seria de aproximadamente 185 bilhões de pessoas , no entanto é passa u pouco de 6 bilhões de pessoas. 

 Teoria Malthusiana

Page 40: Geografia - População, Demografia, Migração.

Tem dimensão após a 2a Guerra Mundial , com o advento da explosão demográfica , quando houve um crescimento populacional descontrolado no país do terceiro mundo , devido à queda da mortalidade (medicamentos novos , vacinas , antibióticos).Segundo os neomalthusianos os países pobres são culpados pelas mazelas sócias( violência , drogas , desemprego) , pois não controlam o crescimento

populacional , para isso

recomendam o uso de

anticoncepcionais. 

Teoria Neomalthusiana

Page 41: Geografia - População, Demografia, Migração.

Contraria as idéias malthusianas , para os reformistas , é a pobreza que causa crescimento elevado da população e para isso prega as reformas sociais

( educação , emprego ,

renda). 

Reformistas ou Marxista

Page 42: Geografia - População, Demografia, Migração.

É o movimento da população, as migrações internas ou externas. Tiveram maior fluência na época

colonial quando se tinha o interesse de ocupar determinadas

áreas, até hoje existe a movimentação em direção as

áreas mais ricas. ISSO É MOVIMENTO POPULACIONAL.

Movimento populacional

Page 43: Geografia - População, Demografia, Migração.

Diárias ou perpendiculares à migração diária feita da periferia para o centro das metrópolesTransumância à Migração sazonal, na Europa,

Ásia e África pode ser representado pelos pastores que se mudam no inverno para as planícies e no verão para as montanhas. No Brasil é representado pelos nordestinos que

fogem do Agreste para a zona da MataÊxodo rural à Fuga do campo para a cidade em

busca de melhores condições de vidaO grande Êxodo rural acarretou o crescimento caótico da cidade, desemprego, subemprego,

favelas e etc.

•Migrações Internas

Page 44: Geografia - População, Demografia, Migração.

Imigração à do séc. XVI ao XIX, predominou a imigração de negros (escravos), logo após, predomina a imigração branca européia, e início do século XX, a imigração de Japoneses.

Localização:Alemães à Vale do Itajaí (SC) e Canela, Gramado, Novo

Hamburgo e São Leopoldo (RS)Eslavosà Ponta Grossa (PR)

Italianos à (1ª fase) encosta do planalto gaúcho (Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, e Flores da

Cunha) e o Vale do Tubarão (SC)(2ª fase) São Paulo

Japoneses à São Paulo, norte do Paraná e AmazôniaA crise econômica brasileira levou mais de 1000000 de brasileiros a migrar para os EUA, Japão e Europa, outros atravessaram as fronteiras próximas: Paraguai, Uruguai,

Bolívia, Peru, Guiana Francesa e Venezuela

•Migrações Externas

Page 45: Geografia - População, Demografia, Migração.

Causas das migrações:

•Econômicas: O desemprego e os baixos salários são fatores de natureza econômica que levam os indivíduos

a deixarem determinadas áreas e a dirigirem-se para outras, na tentativa de melhorarem a sua situação

financeira.

Os fortes fluxos migratórios dos anos 60, pelas dificuldades econômicas das populações dos países do sul da Europa e do norte de África deveram-se ao forte crescimento natural (grandes taxas de natalidade e

diminuição da taxa de mortalidade) e à necessidade de reconstrução da Europa do pós-guerra.

•Naturais: O abandono de lugares que são alvo de catástrofes naturais (sismos, inundações, erupções

vulcânicas, etc.) é freqüente.

•Étnicas: As rivalidades entre grupos étnicos diferentes provocam a saída de numerosas pessoas de algumas

áreas.

•Religiosas: A fuga a perseguições religiosas é, em alguns casos, o motivo de migrações.

Page 46: Geografia - População, Demografia, Migração.

•Políticas: As guerras e a existência de determinados regimes políticos fazem com

que a população fuja de determinadas áreas para se refugiar noutras, que consideram mais

seguras.

•Sociais: A deslocação de população para outras áreas deve-se à procura de condições

sociais que não encontram nas áreas de origem. (O hospital para 1 familiar, a

faculdade, etc.)

•Ambientais: Embora com fraca expressão existem já casos de migrações provocadas

pela fuga a condições ambientais indesejáveis.

Page 47: Geografia - População, Demografia, Migração.

Conseqüências das migrações

A constante saída de pessoas de um país em busca de novos horizontes socioeconômicos cria um

conjunto de conseqüências:

• a emigração altera o equilíbrio demográfico;

• a emigração introduz alterações na estrutura socioeconômica do país;

• a emigração cria contrastes, cada vez mais marcados, entre regiões

O fenômeno migratório não se reflete apenas na distribuição da população. Tem reflexos na

estrutura etária da população:

– Nas áreas de origem, assiste-se ao envelhecimento da população e à diminuição de

população

Page 48: Geografia - População, Demografia, Migração.

ativa (são estes que emigram à procura de melhores condições)

– Nas áreas de destino, verifica-se, pelo aumento da natalidade (pela chegada de

população em

idade de procriar), o rejuvenescimento da população e a concentração de força de trabalho, que

se traduz na acumulação de riqueza do respectivo país.

A emigração traz muitos aspectos negativos para o país de origem, mas ela é, muitas vezes,

desejada pelos próprios governos. Os emigrantes canalizam as suas poupanças para o país de

origem e estas divisas são utilizadas no equilíbrio da balança comercial com o estrangeiro.

Page 49: Geografia - População, Demografia, Migração.

As migrações pelo território brasileiro estão associadas, como nota-se ao longo da história,

a fatores econômicos, desde o tempo da colonização pelos europeus. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro, em Minas Gerais,

houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país. O Ciclo da Borracha atraiu grande quantidade de migrantes para região da Amazônia. Graças

ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste

se tornou o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários.

Page 50: Geografia - População, Demografia, Migração.

Acentuou-se, então, o processo de êxodo rural (saída) migração do campo para a cidade, em

larga escala. No meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta de infra-estrutura (educação, saúde etc.), pela concentração de terras nas mãos dos latifundiários e pela mecanização das

atividades agrárias, fazem com que a grande população rural seja atraída pelas

perspectivas de um emprego urbano, que melhore o seu padrão de vida. Além disso, o acesso a serviços e ao comércio nas áreas

urbanas, tornou-se o principal fator de atração para as grandes cidades.

Page 51: Geografia - População, Demografia, Migração.

No entanto, o que ocorreu no Brasil entre os anos 1940 e 1990, foi que as cidades não apresentavam uma oferta de empregos compatível à procura, nem a economia

urbana crescia na mesma velocidade em que a migração. Em conseqüência crescia o desemprego e o sub-emprego no setor de

serviços, com aumento do número de trabalhadores informais, vendedores

ambulantes e trabalhadores que vivem de fazer "bicos". Associado à falta de

investimentos e ao reduzido planejamento do Estado na ampliação da infra-estrutura urbana, isto contribuiu para a formação de

um cinturão marginal nas cidades, ou seja, o surgimento de novas favelas, palafitas e

invasões urbanas.

Page 52: Geografia - População, Demografia, Migração.

O conjunto de pessoas que praticam alguma atividade produtiva ou

população economicamente ativa estão distribuídos nos três setores da

economia, esses são:

setor primário;

setor secundário;

setor terciário.

Page 53: Geografia - População, Demografia, Migração.

Extrativismo vegetal compõe o

setor primário da economia.

Page 54: Geografia - População, Demografia, Migração.

esse ramo de atividade produtiva está vinculado ao desenvolvimento da

agricultura, pecuária e o extrativismo (vegetal, animal e mineral). Esse setor em geral produz matéria-prima para o

abastecimento das indústrias.

• Setor primário

Page 55: Geografia - População, Demografia, Migração.

Indústria automobilís

tica

integra o setor secundário

da

economia

Page 56: Geografia - População, Demografia, Migração.

atua no sistema industrial enquadrando a produção de máquinas e

equipamentos, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. Nesse caso o setor em questão atua no processamento da produção do

setor primário, além de promover a distribuição dos produtos em forma de

atacado.

• Setor secundário

Page 57: Geografia - População, Demografia, Migração.

Lojas varejistas se inserem no

setor terciário da economia

Page 58: Geografia - População, Demografia, Migração.

está diretamente ligado a prestação de serviços (nesses estão professores, advogados e

profissionais liberais em geral) e comercio em geral. No caso do terciário fica diretamente ligado

ao comercio varejista. Atualmente a distribuição da população

economicamente ativa nos setores da economia sofreu uma significativa mudança, isso com o

aumento do setor terciário. Em países centrais pesquisas revelaram que está ocorrendo uma profunda diminuição de pessoas

que habitam as zonas rurais, esse processo tende a conduzir a população a se tornar praticamente

urbana, a partir daí ingressar nos setores secundários e terciários.

• Setor terciário

Page 59: Geografia - População, Demografia, Migração.

O mundo está atravessando a terceira revolução técnico-cientifico-informacional que consiste em

uma supervalorização da informação, dessa forma as atuações econômicas contemporâneas

estão aliadas às relações comercias e de informações e esses têm crescido de forma

intensa. A partir das evoluções promovidas por tal

revolução tecnológica os serviços se colocam gradativamente sofisticados, especializados e

eficientes, além disso, outras atividades aumentaram suas atuações no mercado como a do turismo, telecomunicação e informática que

cada vez mais absorvem pessoas para atuar nesses segmentos.

Page 60: Geografia - População, Demografia, Migração.

Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham em caráter

temporário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica.

Por desemprego se entende a condição ou situação das pessoas incluídas na

faixa das "idades ativas" (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar

trabalho em qualquer tipo de atividade econômica.

Emprego e Desemprego

Page 61: Geografia - População, Demografia, Migração.

O percentual elevado de uma população economicamente ativa inserida em um

determinado setor da economia releva o desenvolvimento econômico e o índice

de urbanização de um país. Quanto mais elevado o nível do terciário

conseqüentemente sua população recebe uma variedade de serviços. Em

nações de economias fragilizadas e países emergentes está ocorrendo um

crescimento exacerbado no setor terciário.

Page 62: Geografia - População, Demografia, Migração.

O subemprego é relacionado ao desemprego, pois ele surge quando pessoas sem nenhuma ou pouca formação profissional necessitam de trabalho e optam por empregos como, diaristas, catadores de papel, entre outros. Assim, os subempregos quase

que em sua totalidade oferecem baixas remunerações, o que resulta em baixa qualidade de vida aos subempregados, além

de certa instabilidade com relação ao salário, por exemplo.

No cotidiano brasileiro não é incomum ver pessoas neste tipo de emprego, afinal o país é incapaz de atender as demandas da população quanto ao número de empregos, por isso, inúmeras

pessoas que são desprovidas de quaisquer formações profissionais e vítimas do desemprego recorrem àquele. De acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho a realidade do subemprego não é indiferente na

América Latina, pois este divulgado em 2008 aponta que nos países latino-americanos o índice do subemprego cresce mais

para as mulheres, também nele aponta altos índices de desemprego feminino, quando comparados ao masculino.

Page 63: Geografia - População, Demografia, Migração.

Subemprego é uma situação econômica localizada entre o emprego e o desemprego.

Ocorre normalmente quando a pessoa não tem recursos financeiros ou formação técnica

profissional para se recolocar no mercado de trabalho. Um exemplo de economia informal é a

de catador de papel.

Tal situação, que deveria ser temporária, transforma-se em definitiva quando o trabalhador não consegue mais voltar à economia formal (com o recebimento de salário, carteira assinada, etc.)

Os trabalhadores em situação de subemprego não podem contar com o apóio Previdência Social,

nem possuem direitos trabalhistas.

Page 64: Geografia - População, Demografia, Migração.

Estrutural;

Tecnológico;

conjuntural ficcional;

temporário.

Tipos de desemprego:

Page 65: Geografia - População, Demografia, Migração.

Desemprego no Brasil: O Brasil tem 7,6 milhões de desempregados segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 1999 (PNAD-1999). Ele fica em terceiro lugar em

número de desempregados no mundo. Acima dele estão a Índia, com quase 40 milhões, e a Rússia com 9,1 milhões, segundo cálculo foi feito pelo economista Márcio Pochmann da Unicamp. Em agosto de 2000, a taxa média de desemprego foi de 7,15%. Esse cálculo é feito pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE nas seis principais

regiões metropolitanas do país e serve como indicativo da taxa global do Brasil.

Esse problema se agrava ao longo da década de 90. A taxa de desemprego, que era de 4,03% em agosto de 1991, chega a 7,80%

em agosto de 1998. Nos primeiros oito meses de 2000, a taxa é, em média, de 7,65%.

O fator que mais contribui para o aumento do desemprego é o baixo ritmo de crescimento econômicos do país. No período 1991-1999, a taxa média anual de incremento do PIB é de apenas 2,5%. Com isso menos oportunidades de emprego são criadas. As crises

externas , como o ataque especulativo na Ásia em 1997 e a moratória da Federação Russa, em 1998, também contribuem para

o crescimento lento da economia brasileira.

Page 66: Geografia - População, Demografia, Migração.

Este artigo analisa a evolução da participação da mulher no mercado de trabalho, a contribuição dos seus rendimentos para a renda domiciliar e o impacto desses rendimentos na desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil, no período 1981-2002. Os dados utilizados são da Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Utiliza-se a decomposição do índice de Gini conforme

parcelas do rendimento. Essa metodologia permitiu constatar, de um lado, uma diminuição da

contribuição da renda do trabalho masculino e, de outro, um crescimento da contribuição da renda do

trabalho das mulheres, bem como da renda proveniente de aposentadorias e pensões, para a

desigualdade da distribuição da renda domiciliar per capita. O aumento da contribuição da renda do trabalho feminino para a desigualdade reflete,

essencialmente, forte aumento da proporção dessa parcela no rendimento domiciliar.

Page 67: Geografia - População, Demografia, Migração.

Proteção do trabalho da mulher: quando não específicas, e por força de igualdade entre homens e mulheres, constitucionalmente assegurada, as normas trabalhistas se aplicam sem

distinção; quando necessária proteção especial, assegurada poe lei extravagante,

esta prevalecerá; se for menor de 18 anos, aplicam-se prioritariamente as leis

de proteção aos menores de idade; é vedada a discriminação de salário por

motivo de sexo e de trabalho insalubre às mulheres, que gozam ainda, de proteção à

maternidade e à aposentadoria.

Page 68: Geografia - População, Demografia, Migração.

Licença maternidade:

é benefício de caráter

previdenciário, que consiste em

conceder, à mulher que deu à luz,

licença remunerada de 120 dias; os

salários (salário-maternidade) são

pagos pelo empregador e

descontados por ele dos recolhimentos habituais devidos à

Previdência.

Page 69: Geografia - População, Demografia, Migração.

Auxílio-maternidade: é a prestação única, recebida pelo segurado da

Previdência, quando do nascimento de filho (Lei 8213/91).

Conceito de menor: para os efeitos da CLT, menor é o trabalhador que tem

idade entre 12 e 18 anos.

Page 70: Geografia - População, Demografia, Migração.

A participação dos negros no mercado de trabalho brasileiro aumentou desde a segunda metade da década de 90. No

entanto, as condições de trabalho e de renda ainda continuam muito aquém das

registradas pela população brande acordo com o Relatório Anual das Desigualdades

Raciais no Brasil 2007-2008, elaborado pelo Instituto de Economia da Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 20,6 milhões de pessoas ingressaram no mercado de trabalho de 1995 a 2006. Desse número,

apenas 7,7 milhões eram brancos. O restante, 12,6 milhões de pessoas, eram pardas e

pretas.

Page 71: Geografia - População, Demografia, Migração.

No entanto, ao observar o rendimento mensal real do trabalho, a desigualdade de

raça e a de gênero prevalecem. O vencimento médio dos homens brancos em todo país equivalia, em 2006, a R$1.164,00,

valor 53% maior do que a remuneração obtida pelas mulheres brancas, que era de

R$ 744,71. O rendimento dos homens brancos era ainda 98,5% superior ao dos homens negros e pardos, que era de R$

586,26. Era ainda 200% superior ao rendimento das mulheres negras.

Page 72: Geografia - População, Demografia, Migração.

Fim