Geometria Analítica e Álgebra...
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2018/Sem_02
NOTAS DE AULA
Geometria Analítica e
Álgebra Linear
Transformações Lineares
Professor: Luiz Fernando Nunes, Dr.
Geometria Analítica e Álgebra Linear
Geometria Analítica e Álgebra Linear
ii
Índice 6 Transformações Lineares ......................................................................................... 1
6.1 Definição ........................................................................................................... 1 6.2 Imagem de uma transformação linear ............................................................... 3 6.3 Núcleo de uma transformação linear ................................................................ 4 6.4 Matriz de uma transformação Linear ................................................................ 8
6.5 Transformações invertíveis ............................................................................. 11 6.6 Exercícios Propostos ....................................................................................... 12 Referências Bibliográficas ........................................................................................ 13
Prof. Nunes 1
Geometria Analítica e Álgebra Linear
6 Transformações Lineares
6.1 Definição Sejam V e W dois espaços vetoriais e WVT : uma função dada.
Dizemos que T é uma transformação linear quando satisfaz:
(i) )()()(, vTuTvuTVvu
(ii) )()(, vTkvkTVvk
Exemplos:
1) Considere a função :T , definida por xaxT )( , onde a .
Prove que esta função é uma transformação linear.
Para provar isto, devemos verificar que as condições (i) e (ii) são satisfeitas.
(i) )()()()(, vTuTvauavuavuTvu
(ii) )()()()(, vTkvakvkavkTvk
Logo T é de fato uma transformação linear!
O gráfico dessa função é uma reta que passa pela origem, tendo a como coeficiente linear (ou
taxa de variação).
2) Considere a função 32: T , definida por ),0,2(),( yxxyxT .
Prove que esta função é uma transformação linear.
Novamente devemos verificar que as condições (i) e (ii) são satisfeitas.
Vamos considerar 2
11 ),( yxu e 2
22 ),( yxv .
Neste caso 2
2121 ),( yyxxvu e ),(),( 2222 ykxkyxkvk
(Considerando as operações usuais)
(i) ),()( 2121 yyxxTvuT ))()(,0),(2( 212121 yyxxxx
))()(,0,22( 221121 yxyxxx ),0,2(),0,2( 222111 yxxyxx
)()(),(),( 2211 vTuTyxTyxT
(ii) ),0,2(),()( 22222 ykxkxkykxkTvkT
)(),(),0,2( 22222 vTkyxTkyxxk
Logo T é de fato uma transformação linear!
3) A partir de uma matriz nmA , sempre podemos associar uma transformação linear mn
AT : , cuja regra é obtida como:
vAvTA )( , onde v é tomado como um vetor coluna.
Observe o caso particular:
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,:
03
71
2432
ATA tal que:
x
yx
yx
y
xzyxTA
3
7
24
03
71
24
),,(
Logo, a regra da transformação )3,7,24(),,( xyxyxzyxTA .
Do mesmo modo, dada uma transformação linear, por exemplo: T: 34 RR , tal que:
),,(),,,( tzytzyxtzyxT , podemos associar a ela matriz A de ordem 43 :
1110
1100
0011
A .
De fato, temos que
tzy
tz
yx
t
z
y
x
1110
1100
0011
.
Observação: isto significa que se multiplicarmos A, à sua direita, pelas coordenadas de um
vetor na base canônica, obteremos as coordenadas, também na base canônica, da imagem do
referido vetor.
Teorema:
Seja WVT : uma transformação linear. Então 0)0(
T .
Demonstração:
v 00
, Vv
0)(0)0()0(
vTvTT , logo: 0)0(
T
Isto significa que uma transformação linear, sempre associa vetor nulo do domínio com vetor
nulo do contradomínio.
Observação: A recíproca nem sempre é verdadeira! Isto é, nem toda transformação que
associa vetor nulo do domínio com vetor nulo do contradomínio é uma transformação linear.
Teorema:
Seja WVT : uma transformação linear.
Se },...,,{ 21 nvvv é uma base de V (isto é, a dimensão de V é n) e },...,,{ 21 nwww é um
conjunto com exatamente n vetores arbitrários de W, então:
Existe uma única transformação linear WVT : , tal que:
11 wvT
22 wvT
nn wvT
Exemplos:
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1) Encontre a regra da transformação linear T: 33 RR , tal que: 4,1,32,0,1 T ;
1,0,11,1,0 T e 5,3,43,1,1 T .
Resolução:
É possível de se verificar que os vetores 2,0,1 , 1,1,0 e 3,1,1 formam uma base do 3R .
(para isto basta verificar que o conjunto formado por estes vetores é L.I. e que o conjunto
gerado por estes vetores é exatamente igual ao 3R ).
Primeiramente escrevemos um vetor zyx ,, genérico do 3R como uma combinação linear
dos vetores da base:
3,1,11,1,02,0,1,, cbazyx
zcba
ycb
xca
32
z
y
x
312
110
101
zyx
y
x
2200
110
101
Logo encontramos: 2
4 zyxa
,
2
2 zyxb
e
2
2 zyxc
Então: 3,1,12
21,1,0
2
22,0,1
2
4,,
zyxzyxzyxzyx
3,1,12
21,1,0
2
22,0,1
2
4,, T
zyxT
zyxT
zyxzyxT
5,3,42
21,0,1
2
24,1,3
2
4,,
zyxzyxzyxzyxT
Resposta: zxzyxzxzyxT 2,,,,
2) Encontre a regra da transformação linear T: 32 RR , tal que: 5,4,30,1 T e
9,8,71,0 T .
Resolução:
Repare que os vetores 0,1 e 1,0 formam uma base do 2R . É a base canônica, o que irá
facilitar bastante os cálculos.
Primeiramente escrevemos um vetor yx, genérico do 2R como uma combinação linear dos
vetores da base:
yb
xababayxbayx ,,00,,1,00,1,
Então: 1,00,1, yxyx
9,8,75,4,31,00,1]1,00,1[, yxTyTxyxTyxT
yxyxyxyxT 95,84,73,
Resposta: yxyxyxyxT 95,84,73,
6.2 Imagem de uma transformação linear Seja WVT : uma transformação linear.
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Chamamos de imagem desta transformação linear e representamos por )(Im T ou )(VT , ao
conjunto:
})(::{)()(Im wvTVvWwVTT
Observações:
a) WT )(Im
b) ),(Im0 T
pois sabemos que 0)0(
T
c) )(Im T é um subespaço vetorial de W, isto é:
(i) )(Im)(Im, 2121 TwwTww
(ii) )(Im)(Im, TwkTwk
6.3 Núcleo de uma transformação linear Seja WVT : uma transformação linear.
Chamamos de núcleo desta transformação linear e representamos por )(Ker T , ao conjunto:
}0)(:{)(Ker
vTVvT
Observações:
a) VT )(Ker
b) ),(Ker0 T
pois sabemos que 0)0(
T
c) )(Ker T é um subespaço vetorial de V, isto é:
i) )(Ker)(Ker, 2121 TvvTvv .
ii) )(Ker)(Ker, TvkTvk .
Ilustração:
Exemplos:
1) Dada a transformação linear T: 33 RR , tal que: )0,2,(),,( yxzyxT , encontre:
a) A imagem desta transformação linear.
b) o Núcleo desta transformação linear.
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Resolução:
a) )0,2,(),,( yxzyxT )0,2,0()0,0,1( yx
])0,2,0(),0,0,1([
Logo ])0,2,0(),0,0,1([)(Im T
b) )0,0,0()0,2,(),,( yxzyxT
00
02
0
y
x
z
y
x
0
0
Logo .},),0,0({)(Ker zzT
2) Dada a transformação linear T: 32 RR , tal que: )3,,(),( xyyxyxT , encontre a
relação entre a, b e c, para que o vetor )Im(,, Tcba .
Resolução:
)3,,(),( xyyxyxT
cyx
byx
ayx
cbaxyyxyxT
03
0,,)3,,(,
Este sistema de equações lineares deverá ser possível! Resolvendo, por escalonamento:
cba
b
a
c
b
a
cyx
byx
ayx
3300
10
11
03
10
11
03
0
Logo, para que o sistema seja possível devemos ter cba 33 .
Resposta: cba 33 .
3) Dada a transformação linear T: 34 RR , tal que:
)32,2,(),,,( tzyxtyxtzxtzyxT , encontre:
a) Uma base para a imagem desta transformação linear.
b) Uma base para o Núcleo desta transformação linear.
Resolução:
a) Podemos reescrever a regra desta transformação linear como:
)32,2,(),,,( tzyxtyxtzxtzyxT
)3,2,1()1,0,1()1,1,0()2,1,1( tzyx
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Então podemos dizer que:
])3,2,1(),1,0,1(),1,1,0(),2,1,1([)Im( T , isto é, a imagem de T é o conjunto gerado
pelos vetores: )3,2,1(e)1,0,1(),1,1,0(),2,1,1( (em outras palavras, é o conjunto de
todas as combinações lineares possíveis de serem formadas com estes vetores).
No entanto, o conjunto })3,2,1(),1,0,1(),1,1,0(),2,1,1({ não pode ser uma base para
a imagem de T, pois quatro vetores do 3R formam um conjunto L.D.
Assim, temos que extrair uma base deste conjunto.
Uma maneira de se fazer isso, é escrever um vetor sobre o outro, como na matriz que segue:
321
101
110
211
. Na sequencia, transformamos esta matriz em uma matriz escada, utilizando
operações elementares nas linhas desta matriz.
000
000
110
211
110
110
110
211
321
101
110
211
.
Assim, as linhas não zeradas formam os vetores da referida base.
Resposta: Base da Im(T): )}1,1,0(),2,1,1({ e Dim )Im(T =2.
b) )0,0,0()32,2,(),,,( tzyxtyxtzxtzyxT
032
02
0
tzyx
tyx
tzx
escalonando obtemos:
tzy
tzx
tzy
tzx
0
0
Assim, as soluções são da forma: )1,0,1,1()0,1,1,1(),,,( tztztztz
Logo )].1,0,1,1(,)0,1,1,1[()(Ker T
Como )}1,0,1,1(,)0,1,1,1{( é L.I. e )]1,0,1,1(,)0,1,1,1[()(Ker T , podemos
dizer que )}1,0,1,1(,)0,1,1,1{( é uma base para o )(Ker T e Dim )(Ker T =2.
Resposta: Base do )(Ker T : )}1,0,1,1(,)0,1,1,1{( .
Definições:
Seja WVT : uma transformação linear.
vuvTuTT )()(injetoraé
WTT )Im(asobrejetoré
asobrejetoreinjetoraébijetoraé TT .
Definição:
Uma transformação linear VVT : é chamada de operador linear.
Teorema:
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Seja WVT : uma transformação linear.
}0{)(Kerinjetoraé
TT .
Demonstração:
)(
Hipótese: vuvuTT )T()(injetora,é
Tese: 0)(Ker}0{)(Ker
uTuT
)0(0)()(Ker
TuTTu usando a hipótese }0{)(Ker0
Tu .
)(
Hipótese: 0)(Ker}0{)(Ker
uTuT
Tese: vuvuTT )T()(injetora,é
)(Ker0)(0)T()()()( TvuvuTvuTvTuT
usando a hipótese
Teorema do Núcleo e da Imagem:
Seja WVT : uma transformação linear.
VTT Dim)(ImDim)(KerDim .
Consequências:
(i) Seja VVT : um operador linear. sobrejetoréinjetoré TT .
(ii) Seja WVT : uma transformação linear. WVT DimDiminjetoraé .
(iii) Seja WVT : uma transformação linear. VWT DimDimasobrejetoré .
(iv) Seja WVT : uma transformação linear. WVT DimDimbijetoraé .
Definição:
Seja WVT : uma transformação linear bijetora, dizemos que T é um isomorfismo.
Exemplo:
1) Mostre que a transformação 33: T , tal que ),,2(),,( yxzyxzyxT .
Resolução:
a) Primeiramente temos que provar que T é linear:
Vamos considerar 3
111 ),,( zyxu e 3
222 ),,( zyxv .
Neste caso 3
212121 ),,( zzyyxxvu e ),,(),,( 222222 zkykxkzyxkvk
(Considerando as operações usuais).
(i) ),,()( 212121 zzyyxxTvuT
))()(,),(2)(( 2121212121 yyxxzzyyxx
),,22( 2211212211 yxyxzzyxyx
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),,2(),,2( 2222211111 yxzyxyxzyx
)()(),(),( 2211 vTuTyxTyxT
(ii) ),,2(),,()( 22222222 ykxkzkykxkzkykxkTvkT
)(),,(),,2( 22222222 vTkzyxTkyxzyxk
Logo T é de fato uma transformação linear!
b) Agora calcularemos o )(Ker T :
00
000
002
)0,0,0(),,2(),,(
zyx
zyx
zyx
yxzyxzyxT Resolvendo, concluímos que:
...0 DPSzyx
Assim, })0,0,0({)(Ker T , logo T é uma transformação linear injetora.
Como todo operador linear injetor é também sobrejetor (ver teorema anterior), concluímos
que T é uma bijeção e portanto um isomorfismo.
Observação: Um outro caminho seria calcular a )(Im T , concluindo que 3)(Im T , o que
indicaria que T é sobrejetor. Nesse caso, pelo mesmo teorema citado anteriormente, sendo T
um operador linear, podemos concluir que T é também injetor e portanto um operador bijetor.
Logo T é um isomorfismo.
6.4 Matriz de uma transformação Linear Sejam WVT : uma transformação linear, A uma base de V e B uma base de W.
Sem prejuízo da generalização, consideremos o caso em que dim V = 2 e dim W = 3.
Sejam 21, vvA e 321 ,, wwwB bases de V e W, respectivamente.
Um vetor Vv pode ser expresso por:
2211 vxvxv , isto é
2
1
x
xv A e a imagem vT por:
332211 wywywyvT (1)
isto é
3
2
1
y
y
y
vT B
Por outro lado:
22112211 vTxvTxvxvxTvT (2)
Sendo 1vT e 2vT vetores de W, eles são combinações lineares dos vetores de B:
3312211111 wawawavT (3)
3322221122 wawawavT (4)
Substituindo estes valores em (2), vem:
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33222211223312211111 wawawaxwawawaxvT ou
323213122221211212111 wxaxawxaxawxaxavT
Comparando esta igualdade com (1), conclui-se:
2121111 xaxay
2221212 xaxay
2321313 xaxay
Ou, na forma matricial:
2
1
3231
2221
1211
3
2
1
x
x
aa
aa
aa
y
y
y
ou, simbolicamente:
AABB vTvT sendo a matriz A
BT denominada matriz de T em relação às bases A e B.
Observações:
a) A matriz ABT é de ordem 23 quando dim V = 2 e dim W = 3.
b) As colunas da matriz ABT são as coordenadas das imagens dos vetores da base A em
relação à base B, conforme se pode ver em (3) e (4).
De um modo geral, para WVT : linear, se dim V = n e dim W = m, nvvvA ,,, 21 e
mwwwB ,,, 21 bases de V e W, respectivamente, teremos que ABT é uma matriz de
ordem nm , onde cada coluna é formada pelas coordenadas das imagens dos vetores de A
em relação à base B:
mnmm
n
n
aaa
aaa
aaa
21
22221
11211
c) Como se vê, a matriz ABT depende das bases A e B consideradas, isto é, cada dupla de
bases corresponde uma particular matriz. Assim, uma transformação linear poderá ter uma
infinidade de matrizes para representá-la. No entanto, fixadas as bases, a matriz é única.
Exemplos:
1) Seja 23: T tal que zyxzyxzyxT 23,2,, linear.
Consideremos as bases 321 ,, vvvA com 1,1,11 v , 1,1,02 v e 1,0,03 v e
21 , wwB sendo 1,21 w e 3,52 w .
a) Determinar ABT .
b) Se 2,4,3 v (coordenadas em relação à base canônica do 3 ), calcular BvT
utilizando a matriz encontrada.
Resolução:
a) A matriz é de ordem 32 :
232221
131211
aaa
aaaT A
B
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Fazendo:
3,51,22,21,1,1 21111 aaTvT
3,51,21,01,1,0 22122 aaTvT
3,51,22,11,0,0 23133 aaTvT
Obtemos os sistemas:
23
252
2111
2111
aa
aa
2
4
21
11
a
a
13
052
2212
2212
aa
aa
2
5
22
12
a
a
23
152
2313
2313
aa
aa
5
13
23
13
a
a
Logo:
522
1354ABT
b) Sabe-se que: AABB vTvT
Como v está expresso com coordenadas na base canônica, isto é,
1,0,020,1,040,0,132,4,3 v , teremos que, primeiramente expressá-lo na base
A, isto é:
1,0,01,1,01,1,12,4,3 cba , ou:
2
4
3
cba
ba
a
que é um sistema cuja solução é
6
7
3
c
b
a
, logo temos que
6
7
3
Av
Portanto:
10
31
6
7
3
522
1354BvT
Assim, as coordenadas de vT na base canônica são:
vT = 1,123,5101,231 , isto é
1
12canvT
2) Consideremos a mesma transformação linear do exercício anterior. Sejam as bases
1,0,0,1,1,0,1,1,1A (a mesma) e 1,0,0,1B canônica.
a) Determinar ABT .
b) Se 2,4,3 v , calcular BvT utilizando a matriz encontrada.
Respostas:
212
102ABT e
1
12BvT
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3) Consideremos a mesma transformação linear do exercício anterior. Sejam as bases
canônicas do 3 e do
2 : 1,0,0,0,1,0,0,0,1A e 1,0,0,1B .
a) Determinar ABT .
b) Se 2,4,3 v , calcular BvT utilizando a matriz encontrada.
Respostas:
213
112ABT e
1
12BvT
4) Dadas as bases 0,1,1,1A do 2 e 3,1,1,1,0,1,0,2,1 B do
3 ,
determinar a transformação linear 32: T , cuja matriz é:
31
21
02ABT
Resolução:
Sabe-se que o significado de cada coluna dessa matriz é:
1
1
2
1,1 BT e
3
2
0
0,1 BT , logo:
4,5,23,1,111,0,110,2,121,1 T
11,3,13,1,131,0,120,2,100,1 T
Assim, obtivemos as imagens dos vetores da base A do 2 .
Desta forma, sabendo que:
4,5,21,1 T
11,3,10,1 T
podemos obter a referida transformação linear: yxyxyxyxT 1511,83,, .
Observação: A matriz desta transformação, em relação às bases canônicas é:
1511
83
11can
canT
6.5 Transformações invertíveis Para que uma transformação linear seja invertível, é necessário e suficiente que ela
seja um isomorfismo.
Teorema:
Se WVT : é um isomorfismo, A uma base de V e B uma base de W, então a matriz da
transformação linear VWT :1 é tal que: 11
A
BBA TT
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Corolário: Seja WVT : uma transformação linear e A uma base de V e B uma base de W.
Então T é invertível se e só se det 0ABT
Exemplo:
1) Seja 22: T uma transformação linear dada por
32
43can
canTA , ache as regras
de T e de 1T .
a) Regra de T:
canvT
yx
yx
y
x
32
43
32
43
Logo 1,0320,143, yxyxyxTvT , isto é:
yxyxyxT 32,43,
b) Regra de 1T :
32
43
32
431
1 can
canT
canvT ][ 1
yx
yx
y
x
32
43
32
43
yxyxyxT 32,43,1
6.6 Exercícios Propostos
1) Considere a transformação linear T: 3 3 dada por T(x, y, z) = (z, x y, z)
a) determine uma base do núcleo de T.
b) dê a dimensão da imagem de T ?
c) T é sobrejetora? Justifique.
d) Faça um esboço de Ker (T) e Im (T).
Respostas:
a) 0,1,1 b) Dim Im (T) = 2 c) Não, pois 31,0,1,0,1,0),,( zyxT
2) Seja T: 3 3 definida por T(x, y, z) = (x y+2z, 2x + y, x 2y +2z)
a) T é uma transformação linear? Justifique.
b) Se (a, b, c) é um vetor de 3, quais as condições sobre a, b, c para que o vetor esteja na
imagem de T?
Respostas: a) Sim. b) 0 cab
3) Determine a aplicação linear T: 23 tal que T(1, 0, 0) = (2, 0) ; T(0, 1, 0) = (1, 1) e
T(0, 0, 1) = (0, 1). Encontre v 3 tal que T(v) = (3, 2).
Respostas: zyyxzyxT ,2),,( e
com,,2,
2
1v
4) Qual é a transformação linear T: 32 , tal que T(1, 1) = (3, 2, 1) e
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T(0, 2) = (0, 1, 0) ? Ache T(1, 0) e T(0, 1).
Respostas:
x
yxxyxT ,
2
5,3),( ;
1,
2
5,30,1T e
0,
2
1,01,0T
5) Seja
0 0 1-
1 2 1
0 0 0
= e
1 0
2 0
1 0
BA . Encontre Ker ( AT ), Im ( AT ), Ker ( BT ), Im ( BT )
Respostas:
0,1)(Ker AT e 1,2,1)(Im AT
2,1,0)(Ker BT e 0,1,0,1,1,0)(Im BT
6) Ache todos os valores de m, para que o operador linear T: 33 RR , cuja regra é:
mzyxzyxyxzyxT ,2,,, tenha o núcleo constituído apenas do
vetor nulo. Resposta: 2m .
Referências Bibliográficas
1. BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra Linear. 3.a Edição. São Paulo: Harper & Row do
Brasil, 1980.
2. CALLIOLI, Carlos A. et al. Álgebra Linear e Aplicações. 6.a Edição. São Paulo: Atual,
1990.
3. LIPSCHULTZ, S. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982.
4. STEINBRUCH, A. e WINTERLE, P. Introdução à Álgebra Linear. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, 1990.