Geração de Energia a partir da biomassa (exceto resíduos do lixo e óleos vegetais)

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Geração de Energia a Geração de Energia a partir da biomassa partir da biomassa (exceto resíduos do (exceto resíduos do lixo e óleos lixo e óleos vegetais) vegetais) Energia e Meio Ambiente Energia e Meio Ambiente

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Geração de Energia a partir da biomassa (exceto resíduos do lixo e óleos vegetais). Energia e Meio Ambiente. Tecnologias de geração. Tecnologias de produção de eletricidade a partir da biomassa (Walter et al. , 2000 apud Coelho e Goldemberg, 2000): - PowerPoint PPT Presentation

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Geração de Energia a partir Geração de Energia a partir da biomassada biomassa

(exceto resíduos do lixo e (exceto resíduos do lixo e óleos vegetais)óleos vegetais)

Energia e Meio AmbienteEnergia e Meio Ambiente

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Tecnologias de geraçãoTecnologias de geração Tecnologias de produção de eletricidade a Tecnologias de produção de eletricidade a

partir da biomassa (Walter partir da biomassa (Walter et al.et al., 2000 , 2000 apudapud Coelho e Goldemberg, 2000):Coelho e Goldemberg, 2000): Necessidade ou não de conversão de biomassa Necessidade ou não de conversão de biomassa

antes de sua combustãoantes de sua combustão Combustão direta da biomassa – baseiam-se no ciclo a Combustão direta da biomassa – baseiam-se no ciclo a

vapor (exclusivamente biomassa ou queima conjunta vapor (exclusivamente biomassa ou queima conjunta com um combustível fóssil, com um combustível fóssil, co-firingco-firing))

Queima de combustíveis derivados da biomassa – Queima de combustíveis derivados da biomassa – beseiam-se na gaseificação, na biodigestão e na pirólise beseiam-se na gaseificação, na biodigestão e na pirólise de biomassa)de biomassa)

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Tecnologias de geração - BrasilTecnologias de geração - Brasil Brasil: larga experiência na produção de geradores de Brasil: larga experiência na produção de geradores de

vapor a biomassa, principalmente bagaço de cana de vapor a biomassa, principalmente bagaço de cana de açúcar (Coelho e Goldemberg, 2000):açúcar (Coelho e Goldemberg, 2000): Bagaço de cana: em 2000, 100 ton/hora, gerando vapor a Bagaço de cana: em 2000, 100 ton/hora, gerando vapor a

4,2 MPA e 300-3204,2 MPA e 300-320ooC (possível até temperaturas na faixa C (possível até temperaturas na faixa 380-400380-400ooC)C)

Madeira: 200 ton/hora, mesmas condições vapor geradoMadeira: 200 ton/hora, mesmas condições vapor gerado Queima de resíduos e Queima de resíduos e chipschips de madeira: resslata-se o gerador de de madeira: resslata-se o gerador de

vapor à biomassa de leito fluidizadovapor à biomassa de leito fluidizado Cogeração nas fábricas em que a celulose é extraída pelo processo Cogeração nas fábricas em que a celulose é extraída pelo processo

kraft, é função da necessidade de recuperação de substâncias kraft, é função da necessidade de recuperação de substâncias existentes no licor negro* com tecnologia similar aos sistemas de existentes no licor negro* com tecnologia similar aos sistemas de cogeração com turbinas a vapor de extração-condensaçãocogeração com turbinas a vapor de extração-condensação

*subproduto do processo de digestão da madeira, mistura de lignina e inorgânicos. Além do licor negro, esses sistemas empregam resíduos de madeira para complementar a geração de calor.

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Interferência primária da biomassaInterferência primária da biomassaProcessos físico-químicos: moagem, secagem, prensagem, extração, etc.

Processos microbiológicos: fermentação para obtenção de álcool etílico, digestão anaeróbias, etc.

Processos termoquímicos: podem ser precedidos* dos processos anteriores e incluírem combustão direta, gaseificação, pirólise, etc.Fonte: Coelho e Goldemberg, 2000.Fonte: Coelho e Goldemberg, 2000.

*por não estarem em condições adequadas *por não estarem em condições adequadas ao transporte, manipulação ou em ao transporte, manipulação ou em granulometria adequada, a obter uma boa granulometria adequada, a obter uma boa eficiência de reação associada ao processo eficiência de reação associada ao processo selecionado com melhor alternativa selecionado com melhor alternativa tecnológica.tecnológica.

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Bioenergia e Bioenergia e biocombustíveisbiocombustíveis

Fonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

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Fundamentos da bioenergiaFundamentos da bioenergiaFonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

Energia química: Energia química: bioenergiabioenergia → toda e → toda e qualquer forma de energia associada a formas qualquer forma de energia associada a formas de energia química acumulada mediante de energia química acumulada mediante processos fotossintéticos recentesprocessos fotossintéticos recentes BiomassaBiomassa: recursos naturais que dispõem de : recursos naturais que dispõem de

bioenergia e que podem ser processados para bioenergia e que podem ser processados para fornecer formas bioenergéticas mais adequadas e fornecer formas bioenergéticas mais adequadas e elaboradas para o uso finalelaboradas para o uso final

Resíduos de serraria e lenha, biogás da digestão Resíduos de serraria e lenha, biogás da digestão anaeróbia de RS e outros resíduos sgropecuários, anaeróbia de RS e outros resíduos sgropecuários, biocombustíveis líquidos (bioetanol e biodiesel) etc.biocombustíveis líquidos (bioetanol e biodiesel) etc.

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Fundamentos da bioenergiaFundamentos da bioenergiaFonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

Ciclos fotossintéticos de maior interesse: Ciclos fotossintéticos de maior interesse: Ciclo de Ciclo de CalvinCalvin (C3) e o (C3) e o Ciclo de Hatch-LackCiclo de Hatch-Lack (C4) (C4) Relevantes para o desenvolvimento de sistemas Relevantes para o desenvolvimento de sistemas

bioenergéticos, pela grande diferença de produtividade entre bioenergéticos, pela grande diferença de produtividade entre os ciclos em favor do os ciclos em favor do Ciclo C4Ciclo C4

Ciclo C3Ciclo C3: maioria das plantas conhecidas usa o ciclo C3: maioria das plantas conhecidas usa o ciclo C3 Ciclo C4Ciclo C4: algumas gramíneas tropicais (ex. cana-de-: algumas gramíneas tropicais (ex. cana-de-

açúcar, cevada e sorgo)açúcar, cevada e sorgo) Elevada taxa fotossintética de saturação (absorve mais energia Elevada taxa fotossintética de saturação (absorve mais energia

solar), ausência de perdas por fotorrespiração, alta eficiência solar), ausência de perdas por fotorrespiração, alta eficiência na utilização da água, maior tolerância salina e baixo ponto de na utilização da água, maior tolerância salina e baixo ponto de compensação para o COcompensação para o CO22 (responde melhor sob menores (responde melhor sob menores concentrações desse gás)concentrações desse gás)

2612622 6solarluz 66 OOHCCOOH

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Fundamentos da bioenergiaFundamentos da bioenergiaFonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

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Produção de bioetanolProdução de bioetanolFonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

Produção de Produção de bioetanol usando bioetanol usando celulose ainda celulose ainda está em nível de está em nível de laboratório e laboratório e plantas-piloto, plantas-piloto, ainda sem ainda sem significado real significado real no contexto no contexto energético, com energético, com obstáculos obstáculos tecnológicos e tecnológicos e econômicos por econômicos por superarsuperar

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Produção de bioetanolProdução de bioetanolFonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

Tecnologias industriais impílícitas no gráfico, para conversão de Tecnologias industriais impílícitas no gráfico, para conversão de açúcares e amido em bioetanol, podem ser consideradas maduras açúcares e amido em bioetanol, podem ser consideradas maduras e disponíveis, exceto as referentes à hidrólise de materiais e disponíveis, exceto as referentes à hidrólise de materiais lignocelulósicos (em desenvolvimento) adotadas para obtenção lignocelulósicos (em desenvolvimento) adotadas para obtenção de bioetanol da parte celulósica da canade bioetanol da parte celulósica da cana

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Produção de bioetanolProdução de bioetanolFonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

No conjunto de rolos da No conjunto de rolos da moenda, o caldo, que contém a moenda, o caldo, que contém a sacarose, é separado da fibra sacarose, é separado da fibra (bagaço), que segue para a (bagaço), que segue para a planta de energia da usina, na planta de energia da usina, na qual é usada como combustívelqual é usada como combustível

Açúcar: caldo é peneirado e Açúcar: caldo é peneirado e tratado quimicamente para tratado quimicamente para coagulação, floculação e coagulação, floculação e precipitação das impurezasprecipitação das impurezas

Mel final pode ser usado como Mel final pode ser usado como matéria-prima para produção matéria-prima para produção de bioetanol (fermentação)de bioetanol (fermentação)

Bioetanol: fermentação tanto Bioetanol: fermentação tanto do caldo da cana quanto de do caldo da cana quanto de misturas de caldo e melaçomisturas de caldo e melaço

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Produção de bioetanolProdução de bioetanolFonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

No caso da agroindústria de bioetanol com base na cana, a totalidade da energia No caso da agroindústria de bioetanol com base na cana, a totalidade da energia consumida no processo pode ser provida por um sistema de produção combinada de consumida no processo pode ser provida por um sistema de produção combinada de calor e potãncia (sistema de co-geração) instalado na própria usina, utilizando calor e potãncia (sistema de co-geração) instalado na própria usina, utilizando apenas o bagaço como fonte de eenergiaapenas o bagaço como fonte de eenergia

Brasil: usinas auto-suficientes e ainda conseguem exportar excedentes cada vez Brasil: usinas auto-suficientes e ainda conseguem exportar excedentes cada vez mais relevantes para a rede públicamais relevantes para a rede pública

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Produção de bioetanolProdução de bioetanolFonte: NOGUEIRA (2008)Fonte: NOGUEIRA (2008)

Com uma tonelada de cana, é possível obter 86 litros de bioetanol Com uma tonelada de cana, é possível obter 86 litros de bioetanol hidratadohidratado

Objetivo de produção de açúcar: além de 100 kg de açúcar, é Objetivo de produção de açúcar: além de 100 kg de açúcar, é possível produzir 23 litros de bioetanol hidrato por tonelada de possível produzir 23 litros de bioetanol hidrato por tonelada de cana por meio de melaçocana por meio de melaço

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Tabela: Oferta interna de energia 2007/2008. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Figura: Oferta interna de energia 2007/2008. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Tabela: Oferta interna de energia - participação. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Figura: Oferta interna de energia - participação. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Figura: Consumo interno de energia. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Figura: Consumo final energético por setor. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Figura: Consumo final energético no setor de transportes. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Figura: Consumo final energético no setor industrial. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Tabela: Cadeias energéticas – cana-de-açúcar. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Tabela: Emissões de CO2. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

Figura: Emissões de CO2. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Figura: Evolução das emissões de CO2 no Brasil. Fonte: BRASIL. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE I MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME (2009).

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Geração de Energia a partir Geração de Energia a partir da biomassada biomassa

(exceto resíduos do lixo e (exceto resíduos do lixo e óleos vegetais)óleos vegetais)

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Setor sucro-alcooleiroSetor sucro-alcooleiro Na produção de açúcar e álcool a partir da cana-de-Na produção de açúcar e álcool a partir da cana-de-

açúcar, para cada litro de álcool obtido no processo açúcar, para cada litro de álcool obtido no processo de destilação, são gerados cerca de 14 litros de de destilação, são gerados cerca de 14 litros de vinhotovinhoto ou ou vinhaçavinhaça (efluente) (efluente)

DQO: ~29.000 mg/l, além de nuttrientes como N, P e DQO: ~29.000 mg/l, além de nuttrientes como N, P e K, etc.K, etc.

Coeficiente de geração de energia elétrica a partir do Coeficiente de geração de energia elétrica a partir do vinhoto é estimado em 20 kWh/ton de cana vinhoto é estimado em 20 kWh/ton de cana processada (BioDieselBr processada (BioDieselBr apud apud Bley Jr. Bley Jr. et alet al., 2009)., 2009)

Potencial de gerção em 2008 de 6,32 TWh devido a Potencial de gerção em 2008 de 6,32 TWh devido a safra de 310 a 312 milhões de ton de cana (Conab safra de 310 a 312 milhões de ton de cana (Conab apud apud Bley Jr. Bley Jr. et alet al., 2009)., 2009)

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Setor sucro-alcooleiroSetor sucro-alcooleiro Ex (Bancor Ex (Bancor apud apud Bley Jr. Bley Jr. et alet al., 2009):., 2009): Em São Martinho o vinhoto é processado por Em São Martinho o vinhoto é processado por

biodigestão contínua, capturando-se o biogás que biodigestão contínua, capturando-se o biogás que funciona como combustível auxiliar queimado funciona como combustível auxiliar queimado diretamente nas caldeiras, e em diretamente nas caldeiras, e em spray-driersspray-driers, usados , usados na secagem de leveduras do processo de fermentação na secagem de leveduras do processo de fermentação das dornas. das dornas. Obtém-se sobras de bagaço de cana, transformado em Obtém-se sobras de bagaço de cana, transformado em

briquetes (substituem lenha ou carvão) e leveduras que são briquetes (substituem lenha ou carvão) e leveduras que são comercializadascomercializadas

Características do vinhoto tratado: DQO 9000 mg/l; NCaracterísticas do vinhoto tratado: DQO 9000 mg/l; Ntotaltotal: : 600 mg/l; P600 mg/l; Ptotaltotal: 32 mg/l; K: 1.400 mg/l; e Sulfato: 32 mg/l; : 32 mg/l; K: 1.400 mg/l; e Sulfato: 32 mg/l; pH entre 6,0 e 6,9, além de deixar de ter o forte odor e pH entre 6,0 e 6,9, além de deixar de ter o forte odor e atrair insetos.atrair insetos.

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Setor sucro-alcooleiroSetor sucro-alcooleiro Ex (Bancor Ex (Bancor apud apud Bley Jr. Bley Jr. et alet al., 2009):., 2009): Avaliação econômico-financeira do Avaliação econômico-financeira do

investimento de uma usina de álcool, em investimento de uma usina de álcool, em dimensões entre 192.000 e 480.000 litros de dimensões entre 192.000 e 480.000 litros de álccol por dia:álccol por dia: Taxa Interna de Retorno (TIR): 18 %;Taxa Interna de Retorno (TIR): 18 %; Indicadores por 1.000 litros de álcool produzido:Indicadores por 1.000 litros de álcool produzido:

Gera 125 mGera 125 m33 de biogás; de biogás; Entre 386 e 462 kg de briquetes de bagaço;Entre 386 e 462 kg de briquetes de bagaço; 6 kg de leveduuras secas;6 kg de leveduuras secas; Créditos de carbono (RCEs) de 556 kg/ano.Créditos de carbono (RCEs) de 556 kg/ano.

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Setor sucro-alcooleiroSetor sucro-alcooleiroFonte: Bley Jr. Fonte: Bley Jr. et alet al., 2009., 2009

Sistema de cogeração com turbinas de contrapressão: nestra configuração, geração de vapor a 300oC e demanda de vapor equivalente a 500 kg/tc, o sistema gera 14,2 kWh/ton de cana-de-açúcar processada

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Setor arrozeiroSetor arrozeiro Características físico-químicas favoráveis, com poder Características físico-químicas favoráveis, com poder

calorífico alto (quando comparado à outras formas de calorífico alto (quando comparado à outras formas de biomassa) e um teor de umidade baixobiomassa) e um teor de umidade baixo

As cascas de arroz possuem propriedades que as As cascas de arroz possuem propriedades que as tornam de difícil queimatornam de difícil queima Prejudicial a uma combustão completa e eficiente; alto teor Prejudicial a uma combustão completa e eficiente; alto teor

de cinzas, características extremamente abrasivas, baixa de cinzas, características extremamente abrasivas, baixa massa específica e formato das partículas;massa específica e formato das partículas;

Cinética da reação de combustão das cascas de arroz é Cinética da reação de combustão das cascas de arroz é extremamente delicada e complexa, com controle rigoroso extremamente delicada e complexa, com controle rigoroso de diversos parâmetros: temperatura, tempo de resid~encia, de diversos parâmetros: temperatura, tempo de resid~encia, regime de fluxo de gases e a dosagem de ar.regime de fluxo de gases e a dosagem de ar.

Page 32: Geração de Energia a partir da biomassa (exceto resíduos do lixo e óleos vegetais)

Variáveis ambientais das Variáveis ambientais das alternativas tecnológicasalternativas tecnológicas

Emissão de gás carbônico: apresenta balanço Emissão de gás carbônico: apresenta balanço praticamente nulo (absorção de carbono pela praticamente nulo (absorção de carbono pela fotossíntese)fotossíntese)

Demais emissões: quando comparada aos Demais emissões: quando comparada aos combustíveis fósseis, emissões desprezíveis de SOcombustíveis fósseis, emissões desprezíveis de SOxx

Centrais termelétricas* devem possuir projetos Centrais termelétricas* devem possuir projetos acompanhados de um rigoroso planejamento de acompanhados de um rigoroso planejamento de recursos hídricos locaisrecursos hídricos locais

Resoluções CONAMA e legislação estadual para Resoluções CONAMA e legislação estadual para condições gerais e demandascondições gerais e demandas

*Principalmente as que empregam ciclos em condensação são grandes consumidoras de água

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Análise da viabilidade econômica Análise da viabilidade econômica de projetos termelétricos para o de projetos termelétricos para o sistema interligado de geração e sistema interligado de geração e distribuição de energia no Brasildistribuição de energia no Brasil

Fonte: Coelho e Goldemberg, 2000Fonte: Coelho e Goldemberg, 2000

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Critério principalCritério principal

Alternativas (Coelho e Goldemberg, 2000): Alternativas (Coelho e Goldemberg, 2000): Gerar exclusivamente o montante de energia que é Gerar exclusivamente o montante de energia que é

consumido pela empresa;consumido pela empresa; Queimar todo o seu combustível através das tecnologias Queimar todo o seu combustível através das tecnologias

convencionais comercializando eventuais excedentes de convencionais comercializando eventuais excedentes de carga;carga;

Gerar o máximo de energia possível com o combustível Gerar o máximo de energia possível com o combustível existente, apesar dos custos associados; eexistente, apesar dos custos associados; e

Desenvolver uum projeto compatível com um montante de Desenvolver uum projeto compatível com um montante de recursos disponíveis definidos. recursos disponíveis definidos.

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Viabilidade econômicaViabilidade econômica

Análise de projetos segundo critérios como fluxo de Análise de projetos segundo critérios como fluxo de caixa, o valor presente líquido e outros indicadores caixa, o valor presente líquido e outros indicadores que condensem as informações quantitativas em um que condensem as informações quantitativas em um valor final, que pode ser comparado a um padrão pré-valor final, que pode ser comparado a um padrão pré-estabelecido (Coelho e Goldemberg, 2000):estabelecido (Coelho e Goldemberg, 2000): Taxa Interna de Retorno (TIR); Valor Atual (ou presente) Taxa Interna de Retorno (TIR); Valor Atual (ou presente)

Líquido (VLP); Custo anula (ou mensal) equivalente; e o Líquido (VLP); Custo anula (ou mensal) equivalente; e o tempo de recuperação ou tempo de recuperação ou payback payback (exceção no que tange a (exceção no que tange a um padrão prévio)um padrão prévio)

Podem ser calculados com base em um desconto a uma Podem ser calculados com base em um desconto a uma dada taxa de juros ou nãodada taxa de juros ou não

Avaliação geral dos investimentos necessários

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Equipamentos e custos associadosEquipamentos e custos associados

Dezenas de pequenos itens e componentes: sobretudo Dezenas de pequenos itens e componentes: sobretudo associados a tubulações (juntas de expansão, válvulas associados a tubulações (juntas de expansão, válvulas de segurança, etc.) (Coelho e Goldemberg, 2000):de segurança, etc.) (Coelho e Goldemberg, 2000):

Descrição dos equipamentos: preços de todos os Descrição dos equipamentos: preços de todos os equipamentos e utilidades necessários ao seu equipamentos e utilidades necessários ao seu funcionamento, conforme especificações dos funcionamento, conforme especificações dos fabricantes e com os impostos incidentes na data de fabricantes e com os impostos incidentes na data de especificação dos equipamentos (Coelho e especificação dos equipamentos (Coelho e Goldemberg, 2000):Goldemberg, 2000): Variações nos custos dos equipamentos, devido por Variações nos custos dos equipamentos, devido por

exemplo às características dos distintos combustíveis, exemplo às características dos distintos combustíveis, relação calor/trabalho mecânico, layout da instalação etc.relação calor/trabalho mecânico, layout da instalação etc.

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Análise operacionalAnálise operacionalCustos variáveis e receitasCustos variáveis e receitas(Hoofmann, 1999 (Hoofmann, 1999 apudapud Coelho e Goldemberg, 2000; Coelho e Goldemberg, 2000; Pretz, 1997 Pretz, 1997 apudapud Coelho e Goldemberg, 2000) Coelho e Goldemberg, 2000)

Custo do combustívelCusto do combustível DepreciaçãoDepreciação (taxa depende do item sobre o qual (taxa depende do item sobre o qual

incide)incide) Custo de pessoalCusto de pessoal (especial ou parcialmente (especial ou parcialmente

remanejado de outra atividade da empresa)remanejado de outra atividade da empresa) Custo de manutençãoCusto de manutenção (cerca de 1% do valor total do (cerca de 1% do valor total do

investimento)investimento) Tarifa de venda ou comercializaçãoTarifa de venda ou comercialização (receita direta e (receita direta e

lucros não operacionais da energia consumida lucros não operacionais da energia consumida diretamente sem taxas)diretamente sem taxas)

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Análise operacionalAnálise operacionalCustos variáveis e receitasCustos variáveis e receitas(Hoofmann, 1999 (Hoofmann, 1999 apudapud Coelho e Goldemberg, 2000; Coelho e Goldemberg, 2000; Pretz, 1997 Pretz, 1997 apudapud Coelho e Goldemberg, 2000) Coelho e Goldemberg, 2000)

Energia produzida (energia consumida, demanda de Energia produzida (energia consumida, demanda de potência e produção de excedente)potência e produção de excedente)

Aspectos tributários (extremamente variáveis)Aspectos tributários (extremamente variáveis) Composição do capital de giro (disponível, realizável. Composição do capital de giro (disponível, realizável.

Exigível, taxa de inflação etc.)Exigível, taxa de inflação etc.) Projeção de vendas e resultados (fator de utilização)Projeção de vendas e resultados (fator de utilização) Custos evitados computados como resultados não Custos evitados computados como resultados não

operacionais (ligados ao descarte e tratamento da operacionais (ligados ao descarte e tratamento da matéria-prima que será o combustível local)matéria-prima que será o combustível local)

Fluxo de caixa líquido (contém as principais Fluxo de caixa líquido (contém as principais informações na forma de planilha)informações na forma de planilha)

Page 39: Geração de Energia a partir da biomassa (exceto resíduos do lixo e óleos vegetais)

Definição das condições de Definição das condições de financiamento adotadasfinanciamento adotadas

FINAME Especial: Banco Nacional de Desenvolvimento FINAME Especial: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com condições de (Coelho e Econômico e Social (BNDES), com condições de (Coelho e Goldemberg, 2000):Goldemberg, 2000): Período total de 8 anos e 2 de carência;Período total de 8 anos e 2 de carência; Encargos básicos à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP);Encargos básicos à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP); E encargos adicionais 3,5%, mais um E encargos adicionais 3,5%, mais um spreadspread (ou (ou del crederedel credere) do ) do

agente financeiro de 3,0%agente financeiro de 3,0% Adotado o Sistema de Amortização Constante (SAC)Adotado o Sistema de Amortização Constante (SAC) SpreadSpread básico: nível padrão: 2,5% a.a.; e básico: nível padrão: 2,5% a.a.; e SpreadSpread de risco: entre 0,5% e 4,625%, para as operações de risco: entre 0,5% e 4,625%, para as operações

diretas com o BNDES relativas às fontes alternativas de diretas com o BNDES relativas às fontes alternativas de energiaenergia

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