Geração UniCEUB 08

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O estadista, personalidade in- ternacional, ex-presidente da República, Fernando Henri- que Cardoso, em palestra no UniCEUB, relembra fatos do passado e alerta sobre o futu- ro da nação. # 08 U niCEU B O BRASIL TEM MUITA FORÇA

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A revista Geração UniCEUB é produzida pelos alunos do curso de Comunicação Social e apresenta notícias, eventos, entrevistas e novidades sobre a instituição.

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O estadista, personalidade in-ternacional, ex-presidente da República, Fernando Henri-que Cardoso, em palestra no UniCEUB, relembra fatos do passado e alerta sobre o futu-ro da nação.

# 08UniCEUBUniCEUB

o brasil tem muita força

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Ambos nascidos heroicamente, ti-

jolo por tijolo, verdadeiras epopeias

da inovação, Brasília e o UniCEUB

mantêm relações ricas em termos

de desenvolvimento tecnológico

e científico. A nova capital surgiu

como esperança para os brasilei-

ros há 55 anos, e o UniCEUB, como alternativa de estu-

dos e formação de qualidade para os candangos, há 47

anos. Geração UniCEUB conta a história desse gigante

que se expandiu para Taguatinga. A entrevista da vez é

com o ex-presidente da República Fernando Henrique

Cardoso, que visitou o UniCEUB para palestrar sobre o

futuro do país. Leia também matéria sobre jovens em-

preendedores, egressos e alunos da instituição, que di-

videm as salas de aulas com os seus novos negócios.

Nesta edição, além disso, o leitor vai conhecer a evolu-

ção da gastronomia no Brasil e as opções de atuação

para esse profissional. Confira!

UniCEUB

e d i t o r i a l

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e n t r e v is t a

brasil, qual será teu futuro?

Do alto de sua experiência, qual é a mensagem do senhor para os jovens alunos em pla-teias como a do UniCEUB?

É a de que é possível retomar-mos o crescimento se conse-guirmos entender os interesses nacionais no mundo global. O Brasil tem sido indeciso sobre o que apostar, que lado seguir,

Nascido no Rio de Janeiro, mas

morador de São Paulo há décadas, o

sociólogo, professor doutor, um dos

fundadores do PSDB, ex-senador,

ex-ministro das Relações Exteriores,

ex-ministro da Fazenda, ex-presidente

da República por dois mandatos,

Fernando Henrique Cardoso volta ao

UniCEUB, onde esteve no final dos

agitados anos 80. Antes de palestrar

sobre o tema Brasil, qual será teu

futuro?, ele foi entrevistado pela

Geração UniCEUB. Confira.

“O sistema pOlíticO eleitOral nãO cOrrespOnde mais aO que

O cidadãO deseja”

fazer quais alianças, romper com os vetores ideológicos. Isso não está decidido. Se resolvermos isso, temos chance de prosperar. Há momentos que temos de frear as ideologias. As estratégias de relações externas não estão cla-ras. A mensagem é que o Brasil está fadado a dar certo. Temos de aprender com nossos pró-

prios erros e com os de países vizinhos. O Brasil tem solução se refizer a base energética, se re-pensar a educação e a política. O sistema político eleitoral não corresponde mais ao que o cida-dão deseja.

O que seria razoável?Temos 33 partidos hoje, por

isso 39 ministérios. Os partidos

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4UniCEUB

“O eleitOr nãO sabe em quem vOtOu, e O eleitO nãO sabe pOr quem fOi vOtadO. eu digO há muitO anOs que O verdadeirO eleitOr nO brasil nãO é O cidadãO, sãO as agências intermediárias, que pOdem ser O clube de futebOl, uma universidade, uma empresa, uma igreja.”

têm liberdade total. São forças que exigem acomodações, inte-resses, pedaços do orçamento. Em vez de coalização, temos cooptação. Eu não sei o que vai acontecer, temos de ver o que vai sair dessa reforma política. Falta uma visão a longo prazo, pois todos querem resolver o seu problema de imediato. Nesse momento, estamos numa situa-ção complicada, porque temos um semipresidencialismo e um semiparlamentarismo, nem uma coisa, nem outra. Temos um par-lamentarismo envergonhado, e as bancadas são cada vez mais setoriais e fragmentadas. Deve-mos decidir como vamos fazer uma democracia representati-va a longo prazo, sem partido, e, por outro lado, como fazê-la com tanto partido. Assim, não é partido, é agregação de pesso-as que têm interesses em pegar uma fatia do orçamento, nome-ar para cá, nomear para lá. Não está claro, não é só na economia que estamos sem rumo. Eu sei que é difícil mexer, eu também tentei. Quantas vezes eu man-

dava uma reforma, e saía pior; a emenda saía pior que o soneto. Interesses existem, mas precisa-mos ter um plano. Existem dis-torções. Nós criamos municípios em quantidade, sem condições, sem base de sustentação, que vivem do fundo federal. Criamos uma classe política enorme, pois são cerca de 5.700 municípios no país, com câmaras custosas, por isso o custo do sistema repre-sentativo brasileiro é muito alto. Eu acho que, em certos casos, as sessões deveriam ser pagas com jetons, em vez de salários. Hoje, os cidadãos brasileiros não se sentem representados. No caso do estado de São Paulo, são 70 deputados. Cada partido pode lançar 100 candidatos. Se fossem dez partidos, seriam mil candidatos para 28 milhões de eleitores. O eleitor não sabe em quem votou, e o eleito não sabe por quem foi votado. Eu digo há muito anos que o verdadeiro elei-tor no Brasil não é o cidadão, são as agências intermediárias, que podem ser o clube de futebol, uma universidade, uma empresa,

uma igreja. O deputado deve a sua eleição a esse pessoal, que tem o contato direto com o elei-tor. Tem de haver aproximação maior entre o eleitor e o eleito. Se reduzirmos a lista de candi-datos, fica mais fácil cobrar. O deputado eleito chega a Brasília e, primeiramente, fica perdido, porque o processo decisório é complexo na Câmara. Depois, ele descobre que tem de bus-car recursos legítimos para as cidades onde teve mais votos ou para o grupo intermediário que o ajudou; aí, vai ser reeleito. En-tão, temos de mudar o sistema eleitoral. Deputado hoje não dá atenção à reclamação do eleitor. Se fizéssemos uma analogia, no caso de não vermos resultados em quem elegemos, o PROCON seria a internet. Para termos mais eficiência, era preciso ha-ver o voto distritalizado, em que se pudesse punir o deputado. É claro que há deputado conscien-te, mas o sistema está errado. Não há mecanismo de ligação do representante com o repre-sentado.

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5ou privado. Quando não há como comparar, você se deita sobre os louros e não avança. Você não pode imaginar que o sistema pú-blico vai dar conta de toda a ofer-ta do aprendizado fundamental, médio e, sobretudo, do ensino superior. Na minha época, eu fiz uma mudança na Constituição, para permitir que o governo fe-deral passasse dinheiro para as prefeituras, pois não tinham re-cursos para pagar aos professo-res condignamente. O governo federal tem de dar duas coisas: regras e dinheiro.

Quando pensa em Brasília, quais as primeiras imagens ou ideias que lhe vêm à mente?

Penso nas coisas que podemos fazer pelo Brasil e na beleza da cidade, em quão agradável ela se apresenta. Temos de animar o país, manter contato com as pessoas. Procuro não ser pes-simista. Temos de ter uma es-perança; sem isso, não fazemos nada. Com todas as dificuldades, temos várias razões para ser oti-mistas. As conjunturas são difí-ceis, mas passam.

Como o senhor avalia a ofer-ta de ensino superior particular no país e o sistema educacio-nal?

O ensino particular está em dificuldade, pois as instituições foram prejudicadas pelas mu-danças nas regras do principal financiamento público, o FIES (Fundo de Financiamento Estu-dantil, programa de bolsas do ensino superior do Governo Fe-deral). Mas, no geral, acho que vai bem. Acredito que vai acon-tecer aqui o que houve nos Esta-dos Unidos. As faculdades priva-das, no começo, não eram boas; depois, tornaram-se excelentes. Aliás, já acontece aqui. Mas, tem de haver regulação, e devemos fazer isso pelos resultados, in-cluindo impactos no mercado de trabalho. Os brasileiros vão aos Estados Unidos, para entrevistar alunos da Universidade Harvard, Columbia, Iowa e outras. Aqui, vai acontecer a mesma coisa, se é que já não ocorre. A chave da sociedade moderna e demo-crática é a competição, senão, não saímos do lugar. Monopólio é sempre ruim no setor público

Como o senhor considera a economia hoje?

Estamos numa dificuldade enor-me. Tenho conversado com eco-nomistas, empresários e banquei-ros, e eles sinalizam que, talvez, devamos sair dessa situação, somente em 2017. Vemos o re-sultado do estouro de uma bolha alimentada pelo excesso de cré-dito de consumo. Qualquer um que vencesse as últimas eleições enfrentaria isso. Mas, há solução. O Brasil tem força. Brasília é um exemplo disso. Eu li um artigo do Edmar Bacha, no jornal Valor Econômico, justificando por que o PSDB votou contra a manutenção do fator previdenciário. Eu não concordo com ele inteiramente, pois, em certas matérias, mesmo a oposição tem de pensar no país e não no partido, mas o autor tem um argumento: o que acontece é um ajuste sem projeto. Acho que deveríamos explicar à população o que seria um ajuste com projeto, o que a oposição também não tem feito, pois é um imbróglio grande. Ninguém, nem o governo, explica nada sobre a economia, sobre o ajuste que ora se discute.

“vOcê nãO pOde imaginar que O sistema públicO vai dar cOnta

de tOda a Oferta dO aprendizadO fundamental, médiO e, sObretudO, dO

ensinO superiOr.”

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6UniCEUB

PotenCial Para aVançarque os países considerados pobres iniciaram sua produção industrial, acomodando-se à globalização. “O novo passo do mundo exigiu a que-bra de monopólios, para aumentar a competitividade”, justificou. FHC afirmou que, quando assumiu a Pre-sidência da República, a sociedade era mais complexa, e o governo ti-nha de criar agências reguladoras.

“Eu vi o Brasil mudar, éramos um país rural. O brasileiro não tinha sapato”, ressaltou, ao admitir que houve muitos avanços. Ele relem-brou que, em 1940, o Brasil tinha somente duas estradas, e o restan-te era caminho de terra. “Não sou um pessimista em relação ao Brasil. A linha do tempo mostra que dados sociais melhoraram. Com todas as críticas, o país tem base e potencial para avançar”, considerou.

FHC expressou suas críticas contundentes ao atual governo: “A vontade política prevaleceu, e incentivaram, exageradamente, o

Há 25 anos, o ex-presidente havia visitado o UniCEUB quando falou sobre a conjuntura política e eco-nômica dos países da América La-tina. Dessa vez, ele concentrou sua conferência nos problemas atuais enfrentados pelo país, sem deixar de passar pela história recente, in-cluindo políticas adotadas por paí-ses vizinhos, pelos Estados Unidos, pela Europa e pela Ásia.

O evento foi transmitido ao vivo, on-line, pelos canais da web da instituição e está disponível ao in-ternauta no portal www.uniceub.br. O público formado por alunos, pro-fessores, empresários, militares, po-líticos e convidados lotou o auditório Elza Moreira Lopes no campus da Asa Norte. Salas de aula próximas ao local foram usadas para retrans-missão. Profissionais da imprensa acompanharam as palavras do ex--presidente. Após a palestra, houve uma entrevista coletiva.

Fernando Henrique Cardoso (FHC) afirmou que, apesar de “vi-

“O futurO dO mundO é O cOnhecimentO. temOs de pensar em visões diferentes. se precisO fOr, mudar O

cOnteúdO. nãO pOdemOs cOntinuar cOm currículOs fixOs. a educaçãO tem de adequar-se à fOrmula de cOmO

preparar a pessOa para a sua futura OcupaçãO”.

vermos uma confusão geral, é pos-sível ultrapassar o que já conquis-tamos”. Ele considera como marco a Constituição de 1988, da qual participou ativamente. Lembrou o período inflacionário do governo de José Sarney e a abertura ao merca-do para as importações brasileiras, no tempo de Fernando Collor, até chegar aos anos 90, tendo tomado posse Itamar Franco, mandatário que lhe nomeou ministro das Rela-ções Exteriores e, posteriormente, ministro da Fazenda. “Foi nessa época que a indústria foi para a periferia”, comentou. Ele observou

A pós-graduação do UniCEUB, em parceria

com o Instituto Fernando Henrique Cardoso e o Instituto Força Brasil,

promoveu a palestra Brasil, qual será teu futuro? com o

ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

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consumo da população. [A Presi-denta] Dilma insistiu nisso contra o neoliberalismo, mas soltou o crédi-to. O governo vai ao mercado, pega dinheiro e leva para o BNDES (Ban-co Nacional de Desenvolvimento Social). Isso passou dos limites. A política econômica deve ter rumo e dosagem”, frisou. Outra crítica foi em relação à política externa. Para ele, apostar em ideologias como norteador de acordos comerciais

Fernando Henrique Cardoso é professor catedrático da Universidade de São Paulo (USP) e lecionou em Paris, nos Estados Unidos e no Chile. É autor de mais de 40 livros; é membro da Academia Brasileira de Letras e detentor de vários prêmios internacionais. Além disso, é membro das diretorias do Clube de Madrid e do Inter-American Dialogue, da Clinton Global Initiative, do Watson Institu-te for International Studies, da Universidade de Brown, da United Nations Foundation, do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, da Fundação Rockefeller e do Centro da Diplomacia Pública da Universidade do Sul da Califórnia. Faz parte do grupo The Elders, idealizado por Nelson Mandela, que reúne líderes globais cujo objetivo é promover a paz e a defesa dos direitos humanos. Preside a Comissão Global sobre Política de Drogas.

mento. Temos de pensar em visões diferentes. Se preciso for, mudar o conteúdo. Não podemos continuar com currículos fixos. A educação tem de adequar-se à formula de como preparar a pessoa para a sua futura ocupação”.

Apesar de usar um tom negativo para a gestão do atual governo, FHC terminou a palestra com otimis-mo: “O Brasil mudou para melhor. Vivemos uma situação transitória que vai melhorar se houver mudan-ças em pontos da infraestrutura, da educação e da matriz energé-tica. Dessa forma, voltaremos com grandeza”, resumiu. Na coletiva à imprensa logo após a palestra, FHC falou sobre política partidária e er-ros que, segundo ele, obrigam o go-verno a aprovar o ajuste fiscal e os cortes no orçamento. Ele chamou a atenção para a necessidade de as campanhas eleitorais serem mais baratas. “Os espaços na TV não po-dem ser tão caros; as produções e os produtores, idem; isso é muito di-nheiro. Os programas de candida-tos são verdadeiros programas de cinema; isso não pode continuar”, observou.

Assista ao vídeo com a palestra do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no UniCEUB.Disponível também em www.youtube.com.br/uniceub

é atraso, pois não se pode fechar o país para o mundo ocidental e os Estados Unidos. Ele considerou o governo indeciso, preso a um polo ideológico e acrescentou a falta de liderança, segundo ele, mostrada pelo atual governo: “Sem liderança, ninguém muda nada, e o Congres-so [Nacional] ocupa mais espaços”, ressaltou.

Na educação, de acordo com ele, “o futuro do mundo é o conheci-

Na noite anterior à palestra, João Herculino Lopes Filho (na foto, à esquerda) e o reitor do UniCEUB Getúlio Lopes (à direita), acom-panhados de Cláudia Maldonado, foram recebidos por FHC

Participaram da mesa com o ex-presidente (da es-querda para a direita): o professor doutor Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); o professor doutor Francisco Rezek, ex-ministro do STF; o diretor do Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento, João Herculino Lo-pes Filho; o general de Exército Alberto Mendes Cardoso, presidente de honra do Instituto Força Brasil (IFB) e o pró-reitor administrativo-financeiro do UniCEUB, Gabriel Costa Mallab

PotenCial Para aVançar

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8UniCEUB

O professor mestre do Centro Uni-versitário de Brasília Mauro Castro de Azevedo e Souza é amante da sua profissão. Ele leciona no Uni-CEUB, desde 1991 e considera a docência como um escape aos pro-blemas que acontecem do lado de fora da sala. “Quando dou aula, é uma terapia para mim; vivo aquele momento. É onde me sinto um pro-fissional efetivo”.

Graduado em Administração, mestre em Engenharia de Produção e especializado em Comunicação Social, ele ministra aulas de Marke-ting e Laboratório de Criatividade, no curso de Administração, e Gestão de Saúde, no de Biomedicina. Além disso, Mauro Castro é coordenador e professor da pós-graduação em Marketing Digital e tem uma empre-sa de consultoria para organizações

O professor mestre em Ciências da Saúde Márcio de Paula e Oli-veira lançou, recentemente, o livro Fisioterapia com amor. A obra des-creve episódios profissionais mar-cantes com intuito de promover a reflexão dos leitores acerca da importância de fazer o que gosta para ser feliz. Destaca-se o amor ao próximo como primeiro passo para o sucesso e a felicidade. O autor recebeu do UniCEUB o prê-mio “Profissional de Verdade” em 2013 e 2014, que homenageia os docentes que, destacadamen-te, transmitem aos alunos valores acadêmicos e humanos. “Nesse contexto, inspirei-me a levar essas mensagens a todos”. O livro é dire-

de pequeno e médio porte. “Eu não consigo parar de trabalhar; é um ví-cio. Sempre procuro um projeto para desenvolver. Aqui, no UniCEUB, além das aulas, já gravei vídeos com dicas de gestão”, comentou.

O professor Mauro, como é co-nhecido por alunos e colegas de trabalho, é casado há 35 anos e tem dois filhos. Segundo ele, a coluna O professor aproxima a comunidade acadêmica. “O UniCEUB é muito grande, por isso é complicado co-nhecer as pessoas. Este espaço na revista Geração UniCEUB cria uma rede de relacionamento entre os cursos. Às vezes, não sei onde encontrar um professor para a pós--graduação. A coluna pode ser útil nesse sentido”, finalizou.

Confira as dicas de gestão no Portal UniCEUB.

Dicas de gestão

cionado, primeiramente, a acadêmi-cos e profissionais de Fisioterapia. “Indico aos profissionais da saúde e às pessoas que gostariam de ouvir uma mensagem sincera e profunda

acerca da vida”, ressaltou. Entre ou-tras façanhas profissionais, Márcio Oliveira foi um dos fisioterapeutas oficiais da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, indicado pela FIFA.

l e i t u r a fisioterapia com amor

O professor Márcio de Paula (na foto, à direita) ao lado de alunos

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9

O UniCEUB é uma das poucas instituições no Brasil que oferece pós-graduação em Análise Am-biental e Desenvolvimento Susten-tável. A interdisciplinaridade desse curso atrai profissionais de áreas, como Biologia, Jornalismo e Direi-to. Entre as disciplinas, estão Quí-mica Ambiental e Biorremediação, Comunicação e Marketing como Ferramenta na Análise Ambiental, Política e Gestão da Biodiversida-de. Uma delas, Tópicos Avança-dos em Meio Ambiente (TAMA), é ministrada pela professora Fernan-da Cornils, formada em Jornalis-mo e doutora em Desenvolvimento Sustentável. Ela foi atraída para esse campo, após trabalhar como assessora de imprensa em uma ONG ambientalista.

A professora explica que há gran-de demanda de estudo ambiental em Brasília, por isso os profissionais que já atuam em órgãos, como Ins-tituto Chico Mendes, Ministério do

sustentabilidadeMeio Ambiente e IBAMA, procuram a especialização. A matéria TAMA é a maior do curso, pois trabalha com a contextualização dos temas atuais, como recursos hídricos, Rio +20, PIB (Produto Interno Bruto), IDH (Índice de Desenvolvimento Urbano), além dos indicadores de qualidade de vida, dos de desen-volvimento e da sustentabilidade das áreas urbanas.

Segundo Cornils, durante o curso, os tópicos dão uma visão panorâ-mica da questão ambiental con-temporânea, baseada na história. “Trata-se de analisar o que ocorreu antes, como acontece atualmente, se foi sempre assim e o que pode vir a ocorrer”, explica. Ela propõe uma metodologia interativa median-

A foto ao lado retrata o primeiro dia de aula do curso Sustentabili-dade em Comunidades no Jardim Mangueiral, em São Sebastião. A

professora Fernanda Cornils (na foto, a terceira da esquerda para a direita) e o coordenador do curso de Análise

Ambiental e Desenvolvimento Sus-tentável, Luiz Carlos Nasser, estão ao lado das alunas. A casa é uma cons-

trução sustentável com reaproveita-mento de água, entre outras carac-

terísticas que a tornam única. Nesse local, são oferecidos cursos sobre

hortas urbanas, culinária de alto teor nutritivo e baixo custo, entre outros, em parceria com a pós-graduação de análise ambiental e desenvolvi-

mento sustentável do UniCEUB.

a l é m d o d i p l o m a

“trata-se de analisar O que OcOrreu antes, cOmO acOntece atualmente, se fOi sempre assim e O que pOde vir a OcOrrer.”

os indicadores e a

te leituras prévias, debates, vídeos e redes sociais. As monografias produzidas pelos alunos ficam dis-poníveis na Biblioteca Reitor João Herculino e tornam-se objeto de es-tudos permanentes.

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Deep Web: as profunde zas da internet

Quando digitamos uma palavra--chave no Google, o maior busca-dor do mundo apresenta-nos uma gama de resultados em que é im-possível navegar em uma noite, talvez em uma vida inteira. Ainda assim, há quem diga que isso se-ria somente 30% do conteúdo dis-ponível na web. Onde está todo o restante?

A chamada Deep Web refere--se às profundezas da internet, aos conteúdos camuflados que nem os olhos do Google conseguem enxer-gar. Só caem neste tipo de “internet paralela” as páginas desenvolvidas sem indexação nas plataformas de busca.

Um mergulho perigosoNaturalmente, empresas e auto-

res querem ser encontrados pelo Google e seus similares, afinal, estão na internet para ser vistos. Então, para que esconder-se? A internet também é utilizada para ar-mazenamento de dados. Nem todo conteúdo deve ser acessado por todo tipo de usuário. Além do mais, assim como no mundo físico, pes-soas “fora da lei” também estão na rede e utilizam a Deep Web como refúgio de anonimato, onde acredi-tam que jamais serão percebidos.

A internet é um universo apaixonante que cresce dia após dia. Somos impactados por conteúdos da web, e as crianças nascidas a partir dos anos 2000 já são consideradas os primeiros “nativos digitais”. Mas, nem só de boas práticas vive a rede. Conheça a Deep Web, um universo paralelo nas profundezas da internet.

É possível deparar com assassinos de aluguel, traficantes e pedófilos nos caminhos obscuros da internet. Eles estão entre nós e recorrem à Deep Web na esperança de nun-ca serem descobertos. Felizmente, não é bem assim, pois há maneiras de encontrar criminosos que nave-gam nesse ambiente.

Terra sem lei?Muitos usuários têm a ideia de que

a Deep Web é ilegal ou sem vigilân-cia, o que não é verdade. A rede é uma área integrante da web ou nem estaria disponível para acesso. O uso que se faz dela pode tornar--se um crime quando as atividades exercidas forem proibidas por lei. A web profunda está longe de ser sem vigilância. Em muitos países, há autoridades policiais que vascu-lham esse ambiente em busca de criminosos que circulam por lá. Cla-ro que não é tão simples quanto en-contrar os que deixam rastros, mas já são muitos os casos identificados na web que se imaginaram protegi-dos pelo anonimato e foram presos.

Quem avisa amigo éHá curiosos em saber como en-

trar e o que encontrarão na Deep Web. O acesso é feito por navega-dores específicos e em computado-

res bem protegidos por sistemas de antivírus. Navegar nesse ambiente não é indicado, pois há vírus de to-dos os tipos. Invasões também são um risco para quem navega por essa rede, além de o usuário estar exposto a conteúdos indesejáveis.

10UniCEUB

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Deep Web: as profunde zas da internet

OnionA Deep Web também é conhe-

cida como onion ou cebola, pois, segundo especialistas, a rede está dividida em camadas. Em cada uma delas, a dificuldade de acesso aumenta, por isso é preciso passar por diversas páginas falsas, até chegar-se ao conteúdo desejado.

Armário escondidoA Deep Web pode ser utiliza-

da para arquivo de determinados conteúdos que não precisam ge-rar tráfego ou não são utilizados no momento. Resultados parciais de pesquisas ou armazenamentos de bases de dados podem estar reser-vados nas profundezas da rede.

HackersMuitos gênios da computação cir-

culam pela Deep Web. Os chama-dos hackers utilizam seus conhe-cimentos para aprimoramento de sistemas e melhorias. Em camadas mais profundas da Deep Web, por exemplo, grupos de hackers já se organizam na luta contra a pedofilia e demais crimes online.

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UniCEUB 12

Com mais de 200 alunos matricu-lados, formando sua quarta turma no final deste semestre, o curso de Gastronomia do UniCEUB já colhe os louros do reconhecimento exter-no. Prova disso foi a movimentação de interessados e simpatizantes da comida bem elaborada que parti-ciparam do Alameda Gastronômi-co, evento ocorrido no Shopping Alameda, em Taguatinga. “Mostra-mos nosso trabalho fora dos labo-ratórios, com oficinas de cozinha básica, confeitaria e cozinha in-ternacional. As aulas aconteceram como se estivéssemos na universi-dade, com aplicação de técnicas, montagem de prato e degustação final”, relatou Henrique Salsano, professor de Cozinha Básica, His-tória e Cultura da Gastronomia.

Para ele, a gastronomia tem con-ceito e prática definidos no Brasil, graças à vinda de imigrantes euro-peus 20 anos atrás. “Estrangeiros vieram trabalhar em hotéis, princi-palmente no Rio de janeiro”, regis-tra. Salsano comenta que, nos dias de hoje, há uma fusão de técnicas internacionais com ingredientes brasileiros. O desbravador desse modelo foi Alex Atalla, considerado

lugar De Chef não é só na Cozinha

“até bem pOucO tempO, a cOzinha brasileira e O OfíciO de cOzinheirO nãO eram bem vistOs nem aceitOs pela pOpulaçãO. a rOupa que O cOzinheirO usava nem era O dólmã. issO mudOu pelO fatO de chefs eurOpeus terem

vindO trabalhar na rede hOteleira”

Professor Henrique Salsano entre alunos

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13os aspectos econômicos, culturais

e sociais. Segundo ela, o que torna o curso interessante ao

público é a preparação do aluno para o campo pro-

fissional e o trabalho em equipe. Gerenciamen-to de atividades nos

ambientes de cozinha e nos empreendimentos alimentí-cios, desenvolvimento de soluções em gastronomia, projetos ou representa-ção de produtos para ali-mentação e aplicação de técnicas para o refina-mento gastronômico são algumas das atividades

possíveis.Na avaliação de

Henrique Sal-sano, Brasília é

o terceiro polo gastronômico do país. Os motivos são claros: a vasta rede hoteleira e de restau-rantes, a renda per capita acima da média nacional e a cultura pe-culiar de encontros de negócios concentrados nos restaurantes. “Os grandes estabelecimentos de Rio de Janeiro e São Paulo estão de olho no mercado brasiliense”, revelou. O próximo evento que deverá reunir os mais atuantes chefs, professores e alunos é o Mesa tendências, em novembro, em São Paulo. O UniCEUB vai es-tar lá, garante Salsano.

o ícone da consolidação e da difusão da importância da gastronomia perante a mídia e a opinião pú-blica. “Até bem pouco tempo, a cozinha bra-sileira e o ofício de co-zinheiro não eram bem vistos nem aceitos pela população. A roupa que o cozinheiro usava nem era o dólmã. Isso mudou pelo fato de chefs europeus terem vindo trabalhar na rede hoteleira”, destaca.

Ele observa que os chefs encontraram uma situação de baixa qualificação, desva-lorização de ingredientes lo-cais e utensílios e equipamen-tos desatualizados. Segundo o professor, o fato de as alí-quotas de importações terem caído gradativamente favoreceu a chegada de ingredientes ao país. Outro fator positivo advém de mu-danças no comportamento, como “o aumento da alimentação fora do lar, pela inserção da mulher no mercado de trabalho”, exemplifica.

As mudanças a que ele se re-fere influenciaram o mercado de profissões, pois, até dez anos atrás, havia apenas quatro cur-sos; hoje, são cerca de 120. Sal-sano abre as opções ao graduado em Gastronomia. “A atuação não se restringe à cozinha”, avisa. De acordo com ele, jornais, revistas e sites estão ávidos por bons jor-nalistas especializados. “As pers-pectivas abrem-se também para representação de equipamentos, administração, gerenciamento e consultorias. “O curso do UniCEUB abrange tudo isso”, completa.

A coordenadora do curso, pro-fessora mestre Janaina Bispo, des-taca a sintonia com a dinâmica do setor produtivo e os requerimentos da sociedade atual, considerando

Henrique Salsano é graduado em Gastronomia pelo Instituto Argentino de Gastronomia (IAG). É pós-gradua-do em Tecnologia de Alimentos pela Universidade de Brasília (UnB). É es-pecialista e consultor em estudos de espaços de cozinha para restauran-tes. É fundador e diretor do grupo Me-lhor Gourmet. Atualmente, é docente no curso de Gastronomia do UniCEUB, nas disciplinas de História e Cultura da Gastronomia e Cozinha Básica.

janaina bispOcOOrdenadOra dO cursO de gastrOnOmia

brasília é O terceirO pOlO gastrOnômicO

dO país.

lugar De Chef não é só na Cozinha

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PARABÉNS,TAGUATINGA!Como o melhor de todo aniversário é comemorar, no dia 12 de junho, será inaugurada escultura do consagrado artista Omar Franco doada pelo UniCEUB em homenagem aos 57 anos da cidade. Instalada na Praça do Relógio, cartão postal de Taguatinga, a peça é uma criação exclusiva a ser incorporada ao patrimônio artístico da região, reconhecendo e valorizando o legado cultural de Taguatinga para todo o Distrito Federal.

Obrigado por sua história e por mostrar o que é sentir-se em casa.

OBRA DE OMAR FRANCO

Omar Moreira Franco nasceu na cidade de Santa Rita de Caldas, Minas Gerais, em 1956. Mudou-se com a família para o Distrito Federal, em 1969, fixando residência na cidade de Taguatinga, onde está até hoje.

Com quase 30 anos de carreira, possui obras em mais de 20 países. Seu nome consta em dicionários de arte brasileira, documentários e filmes. Suas esculturas fazem parte no contexto urbano de Brasília.

Omar Franco recebeu duas condecorações de cidadão pioneiro por Taguatinga e, em 2001, foi condecorado pelo Governo do Distrito Federal com a Ordem do Mérito de Brasília e a Ordem do Mérito Cultural de Brasília, ambas com o grau de comendador. Em 2003, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes pelos serviços prestados à cultura na cidade.

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PARABÉNS,TAGUATINGA!Como o melhor de todo aniversário é comemorar, no dia 12 de junho, será inaugurada escultura do consagrado artista Omar Franco doada pelo UniCEUB em homenagem aos 57 anos da cidade. Instalada na Praça do Relógio, cartão postal de Taguatinga, a peça é uma criação exclusiva a ser incorporada ao patrimônio artístico da região, reconhecendo e valorizando o legado cultural de Taguatinga para todo o Distrito Federal.

Obrigado por sua história e por mostrar o que é sentir-se em casa.

OBRA DE OMAR FRANCO

Omar Moreira Franco nasceu na cidade de Santa Rita de Caldas, Minas Gerais, em 1956. Mudou-se com a família para o Distrito Federal, em 1969, fixando residência na cidade de Taguatinga, onde está até hoje.

Com quase 30 anos de carreira, possui obras em mais de 20 países. Seu nome consta em dicionários de arte brasileira, documentários e filmes. Suas esculturas fazem parte no contexto urbano de Brasília.

Omar Franco recebeu duas condecorações de cidadão pioneiro por Taguatinga e, em 2001, foi condecorado pelo Governo do Distrito Federal com a Ordem do Mérito de Brasília e a Ordem do Mérito Cultural de Brasília, ambas com o grau de comendador. Em 2003, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes pelos serviços prestados à cultura na cidade.

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16UniCEUB

abrilo q u e r o l o u

Os alunos da disciplina Saúde do Adulto, do curso de Enfermagem, promoveram atividades sobre hipertensão e diabetes. Os estudantes organizaram estandes infor-mativos e verificaram a pressão arterial e o nível de gli-cemia capilar de alunos e funcionários da instituição.

O Comitê de Ética e Pesquisa do UniCEUB está entre os mais eficientes do país, por isso o Ministério da Saúde convidou a Instituição para sediar o Curso de Capaci-tação dos Comitês de Ética em Pesquisa do Distrito Fe-deral e Tocantins, realizado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP. As palestras foram ministra-das por membros do CONEP, entre eles, o doutor Paulo Henrique Condeixa (foto), que tratou do tema Preceitos éticos fundamentais em pesquisas com seres humanos.

A coordenação do curso de Relações Internacionais pro-moveu palestras dos embaixadores da Ucrânia, Rostys-lav Tronenko, e o da Rússia, Sergey Akopov, que trataram sobre os conflitos entre os dois países. A plateia pôde fazer perguntas aos palestrantes. (Matéria na página 23)

Cachorro-Vinagre

hipertensão e diabetes

ConeP

Campus da Asa Norte Campus de Taguatinga

0804

0604

0604

O curso de Ciências Biológicas do UniCEUB, em parceria com seu Centro Acadêmico, ofereceu a pa-lestra Pesquisa aplicada à conservação do cachorro--vinagre ministrada pelo doutor Rodrigo Silva Pinto Jorge (foto), analista ambiental e coordenador do Sistema de Autorização e Informação Científica em Biodiversidade (SISBIO), do ICMBIO (Instituto Chi-co Mendes de Conservação da Biodiversidade). O palestrante explicou a sua pesquisa realizada com cachorros-vinagre e destacou a principal ameaça da extinção da espécie: a sarna sarcóptica.

Ciências Biológicas Enfermagem Relações Internacionais

ucrânia e rússia

1003

0604

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17

1404

Campus da Asa Norte Campus de Taguatinga Design de InterioresCiências Biológicas

metodologia

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O UniCEUB realizou a terceira exibição do projeto de exten-são Cine UniCEUB. O filme Psicose, de Alfred Hitchcock, foi o escolhido para anteceder o debate, que teve a condução da professora Leonor Sampaio Bicalho, mestre em Psico-logia Clínica, e a mediação da professora doutora Carolina Assunção e Alves. (Matéria na página 22)

Professores do curso de Relações Internacionais do Uni-CEUB apresentaram palestra nos campi de Taguatinga e da Asa Norte sobre o Estado Islâmico (ISIS). O professor mestre Luciano Muñoz contextualizou, historicamente, a origem do Estado Islâmico. O professor mestre Raphael Spode (à esquerda, na foto) expôs as razões para o seu surgimento, e a professora mestre Aline Thomé explicou o que o ISIS significa geopoliticamente. Alunos de vários cur-sos acompanharam o evento.

ascensão do estado islâmico

Relações Internacionais

abc

1404

O Programa de Iniciação Científica do UniCEUB ofere-ceu a Oficina de Metodologia Científica, em que foram apresentados os principais tópicos da estrutura de um projeto científico com enfoque no pensamento crítico e na metodologia científica. A Oficina foi ministrada pelo professor doutor Sergio Euclides de Souza.

O PRONATEC UniCEUB promoveu a palestra Inspira-ções: o dia a dia de uma designer de interiores, proferida por Bia Mabe, graduada em Design de Interiores pela Universidade Federal de Uberlândia. A palestra tratou da relação entre o projeto, o cliente e o profissional de de-signer de interiores.

Designer

1404

Alunos do curso de Ciências Biológicas fazem visi-ta técnica a um centro de conservação “ex sito” de felinos, o criadouro conservacionista No Extinction - NEX. A visita contou com 50 alunos das disciplinas de História e Diversidade da Vida na Terra, Compor-tamento Animal e Manejo de Fauna e Flora.

neX

1104

Projeto Cine uniCeub

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18UniCEUB

Direito PsicologiaGastronomia

o q u e r o l o u

O Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento (ICPD) organizou um colóquio com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, e o ministro do STF Luís Roberto Barroso (foto), cujos temas foram, respectivamente: A era do Poder Judiciário: empo-deramento e antídotos contra os desvios; Neoconstitucio-nalismo e constitucionalização do Direito. Alunos de Direito, de Relações Internacionais e da pós-graduação em Direito participaram do encontro.

O staff do curso de Gastronomia participou do Alameda gastronômico no Shopping Alameda, em Taguatinga. O evento mostra ao público ensi-namentos sobre receitas rápidas e dicas práticas para o dia a dia na cozinha. Estiveram presentes o professor especialista Henrique Salsano e os pro-fessores mestres Janaína Bispo (foto), Paulo Seidl, Camila Melo Araújo de Moura e Lima e Alessandra Santos dos Santos, além de alunos. (Matéria na página 12)

CbeC

gastronomia

2304

1604

O curso de Psicologia do UniCEUB realizou o Sim-pósio sobre violência doméstica, que teve a partici-pação internacional do mestre em Medicina Legal e Ciências Forenses, Mauro Paulino (foto), formado pela Universidade de Lisboa. O evento foi coor-denado pelo professor mestre Leonardo Mello, do curso de Psicologia, e pela professora doutora Lau-ra Frade, do curso de Direito. O Simpósio apresen-tou uma oficina temática de supervisão de casos e reuniu especialistas e alunos.

Violência doméstica

1404

neoconstitucionalismo

1604

Campus da Asa Norte Campus de Taguatinga

Alunos de vários cursos participaram da segunda reunião do ano do Centro Brasileiro de Estudos Constitucionais (CBEC), instância de discussão de assuntos de alto in-teresse nacional, criada pelo Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento (ICPD). Participaram dessa edição o ministro, Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) mi-nistro Carlos Ayres Britto, os professores doutores José Lei Mello, Luís Carlos Martins, Inocêncio Coelho, a pro-fessora mestre Lilian Rose e o corregedor-geral da União Waldir João Ferreira.

abril

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DireitoComunicação Medicina

Os alunos do 7º semestre do curso de Publici-dade e Propaganda do UniCEUB organizaram uma mesa-redonda sobre o tema Food Truck como negócio, para a matéria de Seminários Avançados em Comunicação, com a professo-ra doutora Joana Bicalho. O evento teve a pre-sença das empresas Burger Truck, Operação Pizza e Vai Bem.

O Programa de Mestrado e Doutorado do UniCEUB promo-veu debate sobre O método nas Ciências Jurídicas, que enfatiza as diferenças metodológicas de pesquisa entre os diversos campos de estudos universitários. O debate teve a participação do professor doutor em Filosofia do Direito Ar-naldo Sampaio, do professor doutor em Sociologia Frederico Augusto Barbosa, do professor doutor em Direito Internacio-nal Nitish Monebhurrun (foto) e da professora doutora em Direito Maria Edelvacy Pinto.

A pós-graduação do UniCEUB é patrocinadora do Top 10 Empresarial, agenda de eventos e palestras que ocorre-rão durante o ano de 2015. O Top 10 é considerado re-ferência ao mercado coorporativo do Distrito Federal. As palestras do mês de abril foram proferidas por Eduardo Ferraz e Alexandre Prates (foto). O primeiro tratou do tema Gestão de conflitos; o segundo, de Feedback construtivo.

food truck

mestrado e Doutorado

top 10

2304

2704

2904

Campus da Asa Norte Campus de Taguatinga

O UniCEUB apoiou a I Jornada de Reabilitação do Hospital da Criança de Brasília (HCB), cujo objetivo foi a discussão dos avanços científicos e das práticas de equipes multi-disciplinares de reabilitação aplicadas às crianças que apresentam doenças complexas, como câncer e doenças neuromusculares. A atuação multidisciplinar com pacien-tes portadores de doenças neuromusculares e fisioterapia aplicada no HCB foram alguns dos temas debatidos. Estu-dantes e profissionais da comunidade médica do Distrito Federal acompanharam o evento.

O UniCEUB realizou a quarta exibição do projeto de extensão Cine UniCEUB. O filme Blade Runner, o caçador de androides, de Ridley Scott, foi o escolhido para anteceder o debate, que teve a condução do professor mestre Leonardo Humberto So-ares e a mediação da professora doutora Carolina Assunção e Alves. (Matéria na página 22)

apoio:

I Jornada de Reabilitação do Hospital da Criança de Brasília A b o r d a g e m I n t e r d i s c i p l i n a r

Data: 24/04Horário: DAS 8h às 18h

hospital da Criança

Projeto Cine uniCeub

2404

2804

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20UniCEUB

em 1971, O campus da asa nOrte cOmeçOu a funciOnar. em 1974, hOuve a expansãO cOm nOvOs blOcOs de salas de aula.

Nas palavras deixadas por um dos fundadores e primeiro reitor do UniCEUB, João Herculino, há 47 anos, “instituir uma faculdade era uma coisa impressionante”. Ele contava que, no calor dos procedi-mentos e dos prazos exigidos pelo

MEC, chegou a levar mais de 60 quilos de documentos para o Rio de Janeiro. Isso era em 1967.

Os idealizadores e fundadores desse novo empreendimento educacional tinham de vencer os processos no Conselho Federal de Educação, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, na Câmara de Ensino Su-perior e a batalha da arre-gimentação financeira, além de convencer deputados e demais autoridades da impor-tância da iniciativa: uma opção

de estudos para os candangos. Em nenhum momento, o desânimo apareceu. O ideal de uma geração

47 anos: Ciência, Cultura e esporte

Campus da Asa Norte

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de coragem inabalável tornava-se realidade.

O resultado surgiu na Voz do Brasil, transmitida para todo o país pela Rádio Nacional, no dia 3 de maio de 1968. Estava instalado na-quela data o Centro de Ensino Uni-ficado de Brasília, o CEUB.

Em 1971, o campus da Asa Nor-te começou a funcionar. Em 1974, houve a expansão com novos blo-cos de salas de aula. Nas décadas de 80 e de 90, ocorreram grandes obras, visando a melhorias e adap-tações, integrando o conjunto de laboratórios à medida que crescia a oferta de cursos nas áreas das ciências exatas e da saúde.

Simultaneamente, a instituição empenhou-se para ampliar os cur-sos da pós-graduação, do mestra-do e do doutorado. A Biblioteca Reitor João Herculino, uma das

mais elegantes e eficientes do país, foi inaugurada em 2002. Em 2012, foi criado o curso de Medi-cina.

Hoje, são milhares de profissio-nais formados. O que era uma vi-são, um projeto de oferecer à ci-dade um local de desenvolvimento de disseminação do conhecimento

humano de alto nível e um ambien-te de entretenimento esportivo e cultural multiplicou-se com mais dois campi em Taguatinga e um prédio de 14 andares no Setor Co-mercial Sul, onde os alunos exer-cem o atendimento à população carente do Distrito Federal. São, ao todo, 31 cursos de graduação, 37 de pós-graduação, dois de mestrado e um de doutorado num espaço de mais de 100 mil m2, à disposição dos estudantes.

hOje, sãO milhares de prOfissiOnais fOrmadOs. (...) sãO, aO tOdO, 31 cursOs de graduaçãO, 37 de pós-graduaçãO, dOis de mestradO e um de dOutOradO num espaçO de mais de 100 mil m2, à dispOsiçãO dOs estudantes.

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Campus I de Taguatinga

Centro de Atendimento à Comunidade

Campus II de Taguatinga

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22UniCEUB

de Fernando Meireles.Há planos para uma edição ex-

clusivamente nacional e para edi-ções latinas, regionais e institucio-nais em que haja conexão entre os filmes e os debates com os cursos de graduação e pós-graduação do UniCEUB. O Cine UniCEUB ocorre a cada duas semanas, às 19h10, no auditório do bloco 1 e pode ser acessado e curtido na página do projeto: facebook.com/cineuniceub.

O mais novo projeto de exten-são do UniCEUB acerta, em cheio, a veia cultural da cidade e injeta gás na vocação cinematográfica de Brasília. É o Cine UniCEUB com projeções de filmes aclamados pela crítica e pelo público, seguidos de debates com especialistas e estu-diosos da sétima arte.

Segundo a professora doutora Carolina Assunção e Alves (foto), inicialmente, o projeto foi idealizado com finalidade de oferecer reper-tório aos alunos das matérias de Produção para TV e Cinema e de Redação para Audiovisual, ambas do curso de Publicidade e Propa-ganda. Em seguida, percebeu-se a necessidade de beneficiar todos os alunos da instituição, além de visi-tantes externos, com denso reper-tório sobre a produção de cinema.

A palestra Teoria e prática no campo da economia e da admi-nistração: uma análise crítica, hu-manista e epistemológica, apre-sentada pelo professor argelino Omar Aktouf (foto), abriu o ciclo de eventos no campus I de Ta-

O critério para a escolha dos longas-metragens neste primeiro semestre foi baseado em filmes ti-dos como referências de enredo, roteiro e direção pela indústria ci-nematográfica. Foram escolhidos os seguintes: O grande ditador, de Charles Chaplin; Guerra nas estre-las, episódio IV – uma nova espe-rança, de George Lucas; Psicose, de Alfred Hitchcock; Blade Runner, de Ridley Scott; O iluminado, de Stanley Kubrick; Cidade de Deus,

na telona

guatinga. Segundo ele, a ideia de que a economia e a administração devem centrar-se no lucro e no enriquecimento é errada. O foco deveria ser nas pessoas, na distri-buição de renda e na garantia das necessidades básicas a todos. Assim, o professor critica o siste-ma econômico vigente no planeta.

O palestrante levou os alunos de Administração ao campus mais an-

a ponte entre os dois campitaguatingatigo de Taguatinga. A diretora dos dois campi, Neide Fonseca, desta-ca que, com a instalação do cam-pus II, situado a aproximadamente 850 metros de distância do primei-ro, várias atividades serão compar-tilhadas, ou seja, haverá movimen-tação constante dos alunos entre as duas unidades. “A ideia é que os dois prédios funcionem como uma faculdade só”, explica.

Além disso, há previsão de os mesmos eventos ocorrerem nas duas unidades. Antes da inaugura-ção do campus II, o campus I abri-gava nove cursos de graduação. Atualmente, a primeira unidade ficou com apenas três cursos, e a segunda, com dezesseis.

Page 23: Geração UniCEUB 08

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Os embaixadores da Ucrânia e da Rússia visitaram o campus da Asa Norte e falaram aos alunos sobre os recentes conflitos entre as duas nações. O da Ucrânia, Rostyslav Tronenko, relatou que a guerra ao leste do seu país já vi-timou mais de seis mil cidadãos inocentes e que mais de 1 milhão e 700 mil pessoas estão desabri-gadas. “Vemos a tentativa de polí-ticos do país vizinho de manter seu domínio na região e alterar o curso natural da história, ignorando o de-sejo do povo ao desenvolvimento democrático independente. O for-te apoio internacional nos inspira a continuar essa luta. O presidente Petro Poroshenko e o governo da Ucrânia empenham todos os es-forços necessários ao término do conflito armado e à recuperação da economia nos territórios afeta-dos”, observou. Tronenko acredita que a ONU seja a chave da ma-nutenção da paz e da segurança internacional.

Por outro lado, o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, entende

Dois laDosque o direito internacional não é aplicado atualmente. Ele asseve-rou que a desintegração da União Soviética foi a pior tragédia do sé-culo vinte, “pois a separação criou países divididos em termos de identidade nacional e cultural, o que levou a conflitos globais, en-tre eles, a situação ucraniana, por conta de problemas na delimitação da fronteira oriental do país”. Inci-sivo quanto à não participação da Rússia nos conflitos, Akopov afir-mou que os dois lados da guerra são entre partes da própria Ucrâ-nia. Para ele, as pessoas envolvi-das na deposição do ex-presiden-te ucraniano Viktor Yanukovych, fato ocorrido em 2013, seriam ter-roristas. “Os identificados como militares russos são rebeldes que fazem parte da população ucra-niana a favor da quebra do acordo de livre comércio com a Rússia e de novo tratado com a União Euro-peia”, justificou. De acordo com o embaixador, a Ucrânia sofre com as sanções econômicas impostas à Rússia.

mensagem aos alunos

“É uma honra poder estar aqui, nesta noite, junto com os alunos do UniCEUB. Trata-se de um centro de educação prestigiado em Brasília. É uma satisfação poder contatar os estudantes, conversar e responder a perguntas.”

Sergey AkopovEmbaixador da Rússia

Rostyslav TronenkoEmbaixador da Ucrânia

“Aos jovens estudantes e aos futuros formandos, que são a parte mais ativa da sociedade, é importante ter atitude proativa pela qual poderia ser expresso o patriotismo. A principal tarefa do jovem inspirado e dedicado a melhorar o seu país é obter uma educação superior de qualidade e tornar-se verdadeiro profissional ético com valores prósperos. Os seus conhecimentos serão úteis à sua nação”.

Page 24: Geração UniCEUB 08

24UniCEUB

Identificar oportunidades para tornar um negócio lucrativo, resolver problemas e contornar situações complicadas são algumas definições de empreendedorismo. A palavra entrepreneur, que deu origem a empreendedor, surgiu na França, entre os séculos XVII e XVIII e indicava pessoas que se arriscavam, criavam melhores formas de agir e contribuíam para o progresso econômico. Hoje em dia, os empreendedores são conhecidos como os que aproveitam oportunidades para criar mudanças e, com isso, abrem as próprias empresas.

EvoluçãoOs empreendedores iniciais são

os que começam o negócio e po-dem ser divididos entre os nascen-tes, os que estão na fase de estru-turação da empresa, e os novos, os que já administram seu negócio e já pagaram salários aos seus funcio-nários por, ao menos, três meses. Os empreendedores estabelecidos são os que possuem um negócio consolidado por, pelo menos, três anos.

Necessidade ou oportunidadeOs empreendedores por necessi-

dade começam um negócio com o objetivo de gerar renda para sua fa-mília, sem ter outra opção para isso. São diferentes dos empreendedo-res por oportunidade, que possuem outras opções de emprego, mas escolhem abrir uma empresa, pois identificaram uma chance de negó-cio.

Start UpsOs fundadores das chamadas

start ups desejam fazer algo criati-vo, inteiramente novo e diferente no ramo tecnológico, ou seja, querem inovar. Para isso, é necessário que se crie novo nicho no mercado, um produto ou um serviço sem prece-dentes ou similaridades. Normal-mente, não possuem concorrentes no início do negócio. As start ups costumam apoiar-se na internet, por proporcionar custos reduzidos e alta rentabilidade.

Seja bem-vindo à coluna My Way, nova vitrine de empreendedorismo. Conheça o caminho percorrido por empresários que circulam ou circularam pelos campi do UniCEUB.

Saiba mais sobre o conceito de empreendedorismo.

Ainda com dúvidas? Entenda melhor sobre as start ups.

empreendedores no uniCeub

Page 25: Geração UniCEUB 08

25

Serial Um tipo raro de empreendedor é

o serial, que não se contenta ape-nas com um negócio e investe em diversos tipos mesmo que o primei-ro seja lucrativo e esteja em cresci-mento. Os empreendedores seriais possuem uma visão ampla, identi-ficam tendências e novas oportuni-dades e não conseguem ficar para-dos em apenas um negócio.

“Oscar” das Start UpsO UniCEUB recebeu o prêmio de Melhor Universidade para Em-

preendedores no Spark Awards 2014, pela Microsoft e pela Startup Farm, que prestigia instituições apoiadoras do empreendedorismo em 10 categorias.

Os sócios Guilherme Cecílio e Pedro Sá conheceram-se no UniCEUB, no primeiro semestre do curso de Propaganda e Marketing. Cada um come-çou a empreender no final da graduação, em negócios distintos. Como já eram amigos, suas empresas eram parceiras, mesmo antes de eles torna-rem-se sócios. Mas, a saída de Guilherme Cecílio da sociedade anterior combinou com a saída do sócio de Pedro Sá. Assim, deram continuidade à Open Show Bar, uma empresa que fornece bebidas para festas, com drinks de boa qualidade e cardápio diversificado para que os clientes es-colham o que será servido. Com pensamento empreendedor, os sócios não pararam por aí. Quando os food trucks, uma espécie de cozinha sobre rodas, surgiram em Brasília, os dois interessaram-se e resolveram inves-tir em novo negócio. Compraram um caminhão, mesmo sem saber o que venderiam. Observando a falta de um truck de pizza em Brasília, abriram, no final de 2014, o Operação Pizza, o primeiro desse tipo no Distrito Fede-ral. Aprenderam a fazer as pizzas – da massa ao recheio, passando pelo molho e pelos temperos – e marcam presença em eventos, a cada final de semana. Em dias úteis, param o caminhão em alguns lugares de Brasília e oferecem pizza artesanal assada na hora. Os dois sócios são o retrato perfeito do empreendedor serial: suas cabeças não param de fervilhar com ideias de novos negócios.

Egressos do curso de Propaganda e MarketingEmpresas: Operação Pizza e Open Show Bar

Facebook: /operacaopizza /openshowbar

Pedro sá e guilherme Cecílio

Page 26: Geração UniCEUB 08

Incubadoras de empresasAlguns empreendedores recor-

rem às incubadoras de empresas, que oferecem ajuda com serviços gerenciais, condições de sobrevi-vência e suporte. Nas incubadoras, as empresas passam por três fases: pré-incubação, incubação e gradu-ação. A Incubadora de Empresas do UniCEUB – CASULO realiza esse tipo de serviço. Para partici-par do processo, novos editais são abertos semestralmente.

Egresso do curso de Arquitetura e UrbanismoEmpresa: Cena Virtual

andré marx

André Marx formou-se em Arquitetura e Urbanismo em 2009, pelo Uni-CEUB. Depois de conversas com seu amigo de infância Anderson Gomes (na foto, à direita), eles abriram a Cena Virtual em 2012. Os dois jovens tinham o sonho de ter uma empresa de maquetes eletrônicas. Com cora-gem, saíram de seus empregos e resolveram enfrentar o universo do em-preendedorismo. Após a experiência de dividir um escritório, apresentaram seu projeto à Incubadora de Empresas do UniCEUB – CASULO, mas não foram aprovados na primeira tentativa. Não desistiram de seu objetivo e, no segundo edital, foram selecionados. Na Incubadora, uniram-se a mais um sócio, o publicitário e também egresso do UniCEUB Rodrigo Dias (na foto, à esquerda), formaram uma equipe, fizeram cursos, consultorias e veem-se mais maduros como empresários após essa experiência. Ainda que pas-sem por dificuldades e longos períodos de desenvolvimento de produtos, sem fechar negócios, aprendem muito, e é neste ambiente que a Cena Vir-tual cresce. A empresa é especializada em imagens e interatividade virtual para apresentações de lançamentos imobiliários, é pioneira na utilização de tecnologias interativas de realidade virtual para o mercado imobiliário e desenvolve aplicações que podem ser utilizadas em celulares ou totens, em que é possível modificar o apartamento e não apenas vê-lo na maquete. Inovação e comprometimento são conceitos para o sucesso da Cena Virtu-al, e ser empreendedor é entender isso de forma completa, exatamente o que faz André Marques e sua equipe.

Franquias Existem empreendedores que investem em franquias, ou seja, a compra de uma licença que dá o direito de

utilizar a marca, a patente, a distribuição de produtos ou serviços e a infraestrutura da franqueadora. O empreen-dedor franqueado possui vantagens, como redução do risco, aproveitamento dos canais de distribuição e apoio nas áreas técnica, administrativa e de gestão.

26UniCEUB

Site: www.cenavirtual.com.br

Professora Érika Lisboa dá mais detalhes sobre as incubadoras. Assista.

Page 27: Geração UniCEUB 08

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SocialO tipo mais diferente de empreen-

dedor é o social, que não busca um resultado somente financeiro, mas positivo para a sociedade, com re-torno favorável nos âmbitos social e ambiental. São pessoas ambi-ciosas, persistentes, visionárias e, ao mesmo tempo, realistas que buscam executar iniciativas, ações e programas para desenvolver, de maneira sustentável, a sociedade.

Estudante de AdministraçãoEmpresa: Carolina Pohlot

FamiliaresAs famílias com perfil empreendedor optam por abrir negócios próprios. Empresas desse tipo podem enfrentar

dificuldades para diferenciar os relacionamentos pessoais e profissionais, deixando que problemas internos inter-firam no negócio. Apesar desse risco, as vantagens em empresas familiares são diversas. Em geral, existe uma confiança mútua entre os integrantes, e a organização interna é bem estruturada.

Carolina Perfeito

A aluna do quarto semestre de Administração Carolina Perfeito tinha, des-de os catorze anos, uma vontade incomum: costurar. Por conta da pouca idade, não conseguiu entrar em nenhum curso. Uma amiga de sua mãe ensinou-lhe o básico para fazer uma saia e, depois de experimentar, tentar e aprender sozinha, ela conseguiu entrar no curso de corte e costura. No começo, com a máquina de costura doméstica da mãe, usava a irmã como modelo para os vestidos e as roupas que criava e, depois de já saber me-lhor sobre isso, contou à família sua ideia de abrir uma fábrica exclusiva de saias. O apoio veio da avó, da mãe e da irmã. Assim, foi criada a empresa Carolina Pohlot, nome em homenagem à sua bisavó e referência à pró-pria Carolina. Seu negócio oferece saias de diversos estilos, tamanhos e comprimentos. Há grande variedade de estampas, e o que torna as saias exclusivas é o fato de serem feitas apenas duas peças de cada modelo e estampa. Suas clientes encontram os modelos à venda, em sua loja virtual. Ela oferece a opção de reuniões na casa das clientes, para maior conforto na prova das peças. Carolina Perfeito acreditou em um sonho para guiar suas ações. Ainda estudante, mas já com uma máquina de costura indus-trial, seus próximos objetivos são fazer crescer a fábrica, contratar mais costureiras e abrir uma loja física.

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Site: www.carolinapohlot.com

Page 28: Geração UniCEUB 08

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