GESTAO 00 DESIGN GRAFICO NOSISTEMA ... - TCC...

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Mauricio Machado GESTAO 00 DESIGN GRAFICO NO SISTEMA DE SINALlZA<;:AO 00 HOSPITAL 00 TRABALHAOOR Trabnlho de Conelusao de Curso, apresentado ao Curso de P6s-Gradual(5o em Gestao do Design da Univcrsidade Tuiuti do Parana, como requisito para a oblcnyao do titulo dc Espccialisla em Gcslao do Design. Professor Oricntador: Msc. Marcelo Caito Gallina. CURITIBA 2008

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Mauricio Machado

GESTAO 00 DESIGN GRAFICO NO SISTEMA DE SINALlZA<;:AO 00

HOSPITAL 00 TRABALHAOOR

Trabnlho de Conelusao de Curso, apresentado ao Curso

de P6s-Gradual(5o em Gestao do Design da Univcrsidade

Tuiuti do Parana, como requisito para a oblcnyao do titulo

dc Espccialisla em Gcslao do Design.

Professor Oricntador: Msc. Marcelo Caito Gallina.

CURITIBA

2008

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TERMO DE APROV A<;:Ao

Mauricio Machado

GESTAO DO DESIGN GRAFICO NO SISTEMA DE SINALlZA<;:Ao DO

HOSPITAL DO TRABALHADOR

Est.1 monografia foi julgada c aprov"da pam a oblcm;ao do (ilnlo de Especialista em Gestao do Design do Curso de Pos-Gmduac;.10 em Gestao do Design d1 Univcrsidadc Tuiuli do PanUlLl.

Curitiba, de ~ de 2008.

Programa de P6s-Graduar;ao Lata-Sensu Gestao do Design Universidade Tuiuti do Parana

Orientador: PROFESSOit - Cursa de Design

Banca:,

PROFEssi 0' IGO RIBEIRO DA SILVA, Esp.universidZTuluti do ~arana - Curso de Design

PROFES~UFER' M.ScCoordenadora do Cursa de Gestao do Design

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SUMARIO

lINTRODU<;:AO ...1.1 SITUACAo ATUAL...1.2 I'ORTARIA .I.3 AREA FiSICA. .Z METODOS DO PROJETO .3 REFERENCIAL TEORICO .3.1 DESIGN ...3.2 GESTAO ~~.~L'O"_ .• ,' .. ' ..

3.3 DESIGN3.4 IDENTIDADE VISUAL... .. 173.5 Sistema de Idcntidadc Visual 184 A SINALlZA<;:Ao E SEUS ASPECTOS... .. 204.1 COR.................................................................................... .. 224.2 DESENHO DE LETRAS NUMEROS E SiMBOLOS... .. 257 PROPOSTA METODOLOGICA... 267.1 RECOMENDACOES... .. 288 CONCLUsAo..... . .. .299 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS... .. 3110REFERENCIAS ELETRONICAS... , .32

.. 8.. 10.. 12

.. 13, 14

.. 14,.., 14

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA I - VISTA AEREA DO HOSPITAL ... . JO

FIGURA 2 - ACES SO PRlNCIPAL E FACHADA I I

FIGURA 3 - ACESSO AO PRONTO SOCORRO E A MATERNIDADE 12

FIGURA 4 - COR DO TEXTO E FUNDO COM INADEQUADA COMPATIBILIDADE.. ....23

FIGURA 5 - COR DE TEXTO E FUNDO COM ADEQUADA COMPATIBILIDADE . . 23

FIGURA 6 - LOGOMARCA DO HOSPITAL 24

FIGURA 7 - PLACA EXTERNA(a) .26

FIGURA 8 - PLACA EXTERNA(b) 27

FIGURA 9 - PLACA rNTERNA (a) .

FIGURA 10 - PLACA INTERNA (b) .

. .27

. 28

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GESTAO DO DESIGN GRA.FICO NO SISTEMA DE SINALIZACAO DOROSPITAL DO TRABALHADOR

GRAPHIC DESIGN IN THE SYSTEM OF INDICA'nON SIGNS AT THE HOSPITALDO TRABALHADOR

GALLINA, Marcelo CattoMestre em Engenharia Meciinica UFPR

MACHADO, MauricioDcscnhista InduslTial

RESUMO

o objctivo destc artigo e apresentar uma revisao bibliogriLfica sabre a tematica"sinalizayao de areas com grande nuxo de pessoas". Alguns aspectos e conteudossabre esta revisao scrao colocados em pratica tendo como objeto de estudo 0 Hospitaldo Trabalhador em Curitiba, com 0 intuito de investigar "in loco" se as soluyoes emmateria de sinaliz3c;ao do hospital contempiam os tconcos sobre 0 assunto. Neste localtransitam 800 pessoas por dia que necessitam se localizar dentro deste universo. porisso servinl como modele de analise. Ao final do trabalho, como conclusao pcrcebe-seque grande parte da sinalizayao esta de acordo com as questoes de legibilidade,publico alvo e etc, e tambem serao indicadas placas que necessitam de ajuste.

PALAVRAS-CHA VE: Gestao do design, sinaliza~iio, nuxo de pessoas.

SUMMARY

The purpose of this article is to present a bibliographical revision concerning thetheme "Indication signs in high traffic areas." This revision will be put into practicehaving as its target of study the Hospital do Trabalhador (Workers Hospital) inCuritiba, with the intention to investigate, on location, if the solutions of physicalindication signs of the hospital are in accordance with the 111eoriesabout the subject.At this location 800 people pass by each day that need to find their way inside thisuniverse, for this reason it will serve as an analysis model. At the end of the article, asa conclusion it is seen that the majority of the indication signs are in accordance withthe questions of legibility, target population and etc, and also will be indicated signsthat need to be adjusted.

KEYWORDS: Design management, signals, high traffic areas.

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1 TNTRODU(:A.O

AS hospitais esHio dentre as varias instituiyoes publicas que atendem a

comunidade na area assistencial it saude, e sua atividade se destaca por ter lima relayao

que vai alem da cura, e caminha junto com as necessidades do cidadao, desde 0 seu

nascimento e no trallscorrcr da sua vida scm falar nos momentos dificeis da perda.

TodD hospital e uma empresa, e assim deve ser administrado, levando em

conta que a qualidade e produtividade estao relacionados com diversas areas, cada

uma delas com suas peculiaridades proplias de gestao.

Entende-se que uma forma adequada de apresentar as infonnar;:oes visuais

intlui na qualidade e produtividade dos servi90s e na maneira como 0 usuario ve 0

ambiente hospitalar. Estamos falando do Design Grirfico que se configura como urn

rneio de atingir estes prop6sitos, e que por sua vez, acontece em urn nivel que abrange

um amplo contexto, fazendo parte do sistema de gestao do hospital (HASHIMOTO el

al., 2003, p.l)

Para realizar este trabalho, foi escolhido 0 Hospital do Trabalhador, localizado

em CuritibaiPR que apresenta urn fluxo diario de 800 pessoas das quais 352 sao

atendidas no arnbulat6rio, 130 atendidas no pronto socorro, 42 na matemjdade, e

acompanhantes 276. Observando estes numeros percebe-se ser mais significativo 0

estudo feito a partir da entrada pela Av. Republica Argentina que da acesso as pessoas

que procuram 0 ambulat6rio, bern como os visitantes das enfennarias, e as pessoas que

se dirigem ao laborat6rio, fisioterapia, e radiografia, principairnente.

o Hospital do Trabalhador, referencia no atendimento de diversas

especialidades medicas, conta com urn n"mem de colaboradorcs da ordem de 1282

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profissionais. Disponibiliza urn total de 175 leitos ativos. No ano de 2005 foi

registrado 0 atendimento a 169.860 pessoas, configurando-se uma taxa de OCUpa((30

hospitalar media de 92,82%, sendo a media de pennanencia de 7,18 dias. A area

construida total e de 13.376 m2• No Pronto Socono, 0 perfil dos casos atendidos se

caracterizam por violencia, acidentes de transito, acidentes de trabalho.

Tendo em vista 0 intenso fluxo de pessoas neste local que necessitam de

infonna((3o e orienta9ao e que dentro da politica de gestao implementada, urn aspecto

e 0 tempo dedicado it atenyao aos pacientes, familiares, acompanhantes e visitantes,

dando apoio solidario e colaborando com a hwnaniza((ao do atendimento, e de

relevada importancia 0 estudo de como 0 design grafico se estabelece atraves do

sistema de sinaliza((3o que atualmente 0 hospital disponibiliza.

Segundo Strunck (1989), as identidades visuais sao urn inslrumento

fundamental nas politicas de marketing das empresas. Sao a expressao de sua

individualidade e a garantia de responsabilidade perante a sociedade. Cuidadosamente

criadas e implantadas, traduzem exatamente a fonna pela qual as empresas gostariam

de seT vistas pOl' seu publico extemo, seus c1ientes e fomecedores, e interno, os que

nelas trabalham.

Oeve-se observaT no entanto que 0 Hospital do Trabalhador nao disp5e de um

setor de marketing mas implementa a((oes que buscam integrar 0 hospital a

cOl11unidade extema, funcionando como rela((oes publicas, e tambem, fomecendo

sugestoes e ideias de melhoria, trazendo uma visao diferente da comunidade interna.

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I SlTUA<;:AO ATUAL

A sinaliza,8o do Hospital do Trabalhador deve contribuir para que a Unidade

atinja urn grau satisfat6rio na indica9ao de accssos e defini9ao de hmites, contribuindo

para lima melhor circula9ao interrm de veiculos e pessoas. Deve indicar os servi<;os, os

acessos aos serviyos e as saidas; aspectos ligados it seguranya do visitante como as

areas de risco; hortuio de funcionamento da Unidade e dos servir;.os e as norrnas e

regulamentos existentes.

Na condiyao atual, considerou-se 0 acesso de veiculos e pessoas que ocorre

pela Av. Republica Argentina (Figura 1).

FIGURA I - VISTA AEREA DO HDSPITAL-a,ea(I), em azulo (crrcno, em vcrmclho (2) a area construida; setas amarc1asindicando a t!ntrada principal.

FONTE: Google Earth (2006)

Na entTada principal pela Av. Republica Argentina - veiculos e pedestres

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transitam pOl' urn "nicD portao nao havendo oeste ponto nenhuma indicavao que

conduza com seguranva, hora os pedestres, hora os veiculos. A partir deste ponto, tem-

se uma visao geml e ampla da fachada do edificio, dos jardins e das vias de circulayao

observando-se uma guarita central e a presenya de cancela it direita (entrada) e it

esquerda, Dutra cancela (saida).

FIGURA 2 - ACESSO PRINCIPAL E FACHADA.

FONTE: Arquivo fotognifico Hospital do Trabalhador (2006)

Circulam nesta area, pedestres e veiculos nos dois sentidos (saida/entrada).

Este aces so conduz aos seguintes setofes e serviyos: portaria, ambulat6rio,

estacionamento para funciomtrios, ambuHincias, fornecedores, etc.

Sornente 0 Pronto Socorro e a Maternidadc tern sell acesso pela Via Rapida -

entmdas para ambulancias, pedestres e ao lado direito destas outra guarita com

cancela, para acesso de veiculos de funciomirios, veiculos de serviyo (carga, para 0

lixo e descarga de materiais e insumos para 0 almoxarifado).

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FIGURA 3 - ACESSO AO PRONTO SOCORRO E AMATERN IDADE

FONTE: Arquivo fotografico Hospital do Trabalhador (2005)

1.2 PORTARJA

Local para informa9ao e orientacao geral, SAC, servico de Atendimento ao

Cliente e Setar de Tclefonia. E para este ponto que as pessoas se dirigem para obter

infonna<;:oes, onde recebcm urn cracha confonne 0 local ao qual pretendarn IT. Ao

saircm devem devol vcr 0 cracha oa recepcao. Quando efetivamente adentrarn ao

hospital 0 seguranca faz a abordagem e aponta as dircyoes a seguir e obsclva que as

placas estao dispostas para ajudar na orientayao.

Segundo Bittar «A organiz3'Yao do ambiente cleve seT pensada de maneira que

o transito das pessoas (funciom'irios, pacientes, visilantes, pessoal terceirizado.

vendedores, estudantes, pesquisadores) e dos materiais (pennanentes e de consumo)

seja facilitado e agilizado, evitando-se 0 cruzamento corn restos, sobras, lixo

hospitaiar, macas. De urna rnaneira geral, b·az urna serie de beneficios, entre eles os

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seguintes: rapidez no atendimento, contribui<;ao para baixa taxa de infecQ30 hospitalar,

menor numero de conflitos, diminull(3o dos custos, menor numero de funcionanos

para 0 desempenho das atividades." (J 997, p.54)

Ainda segundo Bittar "Incluem-se no estudo de fluxos a movimenta<;ao de

material, liXD, amostras laboratoriais, resultados de exames e os fluxos extemos como,

por exemp\o, as vias de acesso, entre 0 estacionarnento e a recep<;ao, entre a portaria e

a recep<;ao ou Dutra subarea de atendimento a pacientes extelllos." (1997, p.55)

1.3 AREA FlSICA

Segundo HORSBURGH, citado em Bittar "os cuidados medicos nao podem

ser separados dos edificios nos quais eles sao providos. A qualidade do espayo em tais

edificios afeta os resultados desses cuidados e 0 projeto arquitetonico e entaD parte

importante do processo de cura." (1997, p.24)

o pianejamento fisico do edificio cornpreende entre outros passos, 0 projeto

executivo, constando, arquitetura, funda90es, estrutura, instala90es hidrosanitarias,

eletromecanicas especiais, decora9ao, comunica9ao visual, paisagismo, alem de

memoriais de utiliza((ao do edificio, de manuten9ao predial, de rnanuten9ao de

equipamento predial fixo e de manuten9ao do equipamento medico-hospitalar fixo.

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2 METODOS DO PROJETO

Este projeto sera facado em urn estudo da situayao da sinalizayao do Hospital

do Trabalhador. A area de gerencia do hospital e a dircy30 geral entendem que a

gestao do design grafieD voltada para a manutenyao, atualizayao constante e

melhoramento da comunicayao intcrna passa tambem pelo olhar critieD do desib'llCr,

interferindo e participando num esfon;o conjunto fazendo parte do pianejamento

estrategico do hospital como urn todD.

o projeto se desenvolve atraves de conceitos propostos encontrados na

literatura pCltinente nas areas de comunicay3o visual, desibTtl grafico, gestao hospitalar

e ergonomia visual. Para i550, scra feito urn levantamento da situay3.o atual,

mostrando atTaves de visitas e registros fotograficos como as configurayoes do projeto

de sinalizayao estao atualmente implantados. Ap6s a revisao bibliognifica, serao

escolhidas algumas situayoes de placas que servirao como amostragem e objeto de

estudo direto.

3 REFERENCIAL TEORICO

3.1 DESIGN

Na vida moderna viver sem design quase nao e mais possive!. Ele estii

presente em nossa casa, no trabalho, no lazer, na educayao, na saude. no esporte, no

transporte de pessoas e bens, no ambiente publico.

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Para HolgeT Van Den Boom, citado em Biirdek, « A palavra "design" se

origin3 do tatim. 0 verba "designare" e traduzido literalrnente como detelminar, mas

significa mais ou menos: demonstrar de cima. 0 que e determinado cstit fixo. Design

transfonna 0 vago em detenninado pOT meio da diferencia\fao progressiva. Design

(designata) e compreendido de fanna geral e abstrata. Detennina<;:ao por meio da

apresentayao. A ciencia do design corresponde a ciencia da detenninayao." (2006, p.13)

Quanta mais atuais as defini<;:oes, mais identificamos 0 conceito de design

como bastante amplo e abrangente. Mas de acoedo com Bilrdek " A diversidade de

definiyoes e de descri<;:oes nao se valida por uma vontade dos p6s-modemos, mas sim

pDf urn necessaria e justificavel pluralismo. Na virada do seculo 20 para 0 21 sugeri

que em vez de uma nova defini~ao ou descri~ao do design fossem nomeados alguns

problemas que 0 design devera sempre atender, como por exemplo:

- Visualizar progressos tecnol6gicos,

- Priorizar a utiliza~ao e 0 facil manejo de produtos (nao importa se

"hardware" ou "software"),

- Tomar transparente 0 contexto da produ~ao, do consumo e da reutiliza~iio,

- Promover servi~os e comunica~ao, mas tambem, quando necessario, exercer

com energia a tarera de evitar produtos sem senti do."(2006, p. 17)

3.2GESTAo DE DESIGN

«Com a mesma terminoiogia - GesHio de Design -, normal encontrar

referencias a djversos nlveis.

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Existe uma gestao operacional de desib'll que se encontra intimamente

relacionada com a concepcao do projeto, ista e, com as aclividades que se realizam

durante 0 processo de transfonnacao de uma idcia num produto fisico, desde a sua

criayao ate ao seu lanyamento e distribuiCao no mercado. Neste tipo de gestao

poderiamos distinguir duas aClividade de gesHio de design:

1. Aclividades de gestao de design relacionadas com 0 projeto em si mesmo.

2. AClividades de gestao de design relativas it propria funcao do designer

llldustrial e gnlfico.

Existe na gestao de design Dutro nivel que podemos desi!,'llar por <Oestratl!gico"

ou empresarial e que condiciona a rnargem operacionai e as suas duas variantes, uma

vez que prcssupoe a aceitacao e compromisso da administra~ao em dotar 0 design de

recursos, meios e organiza~ao suficientes para 0 desenvolvimento de projectos, e, por

Dutro lado, exige a interven~ao nos recursos dos proprios designers. A expressao deste

compromisso empresarial pode observar-se, em muitas ocasi6es, atraves do

aparecimento de departamentos, slqUs e equipas mais ou menDs perrnanentes, para

gerir 0 design na empresa, assumindo a sua maxima importancia, quando este orgao,

qualquer que seja a sua estrutura, tern representa~ao aD nivel da administra~ao."

(Manual de Gestao de Design, p. 31)

3.3 DESIGN GRAFICO

"A comunica~ao e uma variavel da estrategia comercial de qualquer empresa e

tern suportes e expressoes diversos.

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Muitos destes suportes de comunic3cao manifestam-se graficarnenle na marca,

catitlogo, embalagem, nas puhlic390es, ao nivel do proprio produto, etc ..

as designers gn'ificos sao especialistas na criayao de elementos que pennitam

uma deterrninada identificacao e diferenciayao dos aspectos visuais da empresa,

contribuindo, por meio deles, para a politica e estrategia de comunicacao da mesma.

De fcnna isolada, intervern na preparacao dos catruogos, marcas, embalagens,

impressos, Totulas, etc., mas quando estes elementos adquirem muito releve na politica

de comunic3y3o, 0 que sucede com frequencia em mercados muito competitivos,

toma-se necessaria gerir estas fontes fazendo com que se complementem e produzam

urn efeito dirigido, nao disperso ou sem visibilidade.

Design de Comunicayao Visual au Design de lmagem EmpresariaI e como

designamos a acNvidade de potenciar a identidade de uma empresa e transforma-Ia em

smais grificos que faciIitem a sua leitura, identificayao e associayao a determinados

vaIores aceitaveis peIo publico-alvo. Este e amplo, nao esta circunscrito aos clientes

actuais; e uma comunidade de agentes economicos e sociais de onde a ernpresa deve

obter uma resposta favoravel.

o design de comunicayao visual empresarial procurara wn sistema de

identificayao para distinguir empresas do mesmo ramo, racionalizando e explorando 0

envio de mensagens bern dirigidas." (Manual de Gestao de Design, p.34)

3.4 IDENTIDADE VISUAL

De acordo com Maria Luisa Peon "A rigor, qualquer coisa POSSU! uma

identidade visual ou seja, componentes que a identificam visualmente. A identidade

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visual eo que singulariza visualmente urn dado objeto; e 0 que 0 diferencia dos demais

pOl' seus elementos visuais. A manifestay30 desta identidade pede ser mais fraca Oll

mais forte mas, no sense comurn, qualquer coisa que possa sef identificada

visualmente possui uma identidade visual (identificay30 = reconhecimento de

identidade)." (2003, p. I I)

No Hospital do Trabalhador a identidade visual esta expressa atraves da

sinalizay30 pr6priamente dita,. mas cIa se exprcssa tambem por ocasilio dos eventos

que ali acontecem, como por exemplo, na Semana de Aleitamento Materna, ou nas

campanhas de incentivo it lavagem das maos, au na Semana de Enfermagem. Sao

eventos com durayao determinada que dcmandam multiplos meies de diyulgayao

(folders, cartazes Oll baners, brindes, certificados, crachas, etc.).

Neste ponto, vale colocar que devido a certas peculiaridades do serviyo

publico que comeyam pela tom ada de prc90s de mercado e que por norma cleve ser

considerado sempre na presta9ao de serviyos ou fomecimento de algum material

especifico, 0 menor preyo, dificihnente ocorre que participem da oferta os mesmos

fomecedores, dificultando 0 controle de qualidade.

3.4.1 Sistema de Identidade Visual

Maria Luisa Peon (2003), define Sistema de Identidade Visual (SIV) da

seguinte fonna: Sislema de normaliza9QO para proporcionar unidade e idenlldade a

!Odos as lIens de apresenla9ao de um dado abje/o, alrave.\' de sell aspeclo visual. Esle

objelo pode ser lima empresa, 11m grupo all lima inslilui9QO, bem como uma ideia, 11m

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prodUIO 011um servh,:o.

No Hospital do Trabalhador, devido a sua grande area fisica, 0 STY e

constituido por urn grande numcro de aplic390es, necessitando contrale de qualidade,

manutenyao, mudany3s e compiementayao, principalmente em razao de refonnas.

o design bTfaficono Hospital do Trabalhador esta relacionado com 0 projeto

de sinalizayao intema e extema, mas tambem com a atuayao em outros itens, como

projetos gnificos para evcntos internos, elaborando diversas pC9as a partir do

estabelecimento da identidade de cada evento, compreendendo baneTs, faixas

infonnativas, cartazes, fblders, botons, crachas, cotlvites, certificados de participayao,

etc., e de fanna paraJela a cada even to, na elaborayao do desib'll da apresentayao dos

conteudos dos diversos assuntos, atraves de interferencias em probTfamas de

apresenta~ao como por exemplo 0 power point.

No design dos ambientes, nos espa~os de circula~ao, constroi-se urn vinculo

com os servi~os prestados por cada setor disponibilizando ambientes com

caracteristicas proprias, porem nao esquecendo de hannonizar com 0 todo.

Segundo Maria Luisa Peon "Eles fonnam um conjwlto de projetos que

constroem, cada urn a seu tumo mas num movimento comum, a identidade visual

daquele nosso cliente. Mas nao fonna~ necessariamente, urn sistema. 0 sistema so e

fOlTIlado quando possui uma unidade, caracterizada pelo claro estabelecirnento de

elementos que 0 singularizem e pela repeti~ao organizada e unifonne destes

elementos. Ternos, entilo, urn sistema de identidade visual."( 2003, p.07).

No Hospital do Trabalhador esta unidade a qual se refere a autora esta

estabelecida pelas aplica~6es graficas que se seguern adiante das entradas dos setores,

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nas portas de vidro onde se apresentam imagens plotadas em adesivos perfurade,

relacionadas com a atividade principal ali exercida. Estendem-se ainda estas

aplic3yoes em alguns unifonnes especificos utilizadospor urn conjunto de funcionarios

para atendimento diferenciado seguindo um padrao code se Ie "Posso Ajudar?"~ em

alguns ponlos ex.islem caixas projetadas para cother informac;5es do nivel da satisfac;ao

c/ou reclamacao do usuario cujo projeto gnlfico inclue as cores institucionais.

4 A SINALlZA(AO E SEUS ASPECTOS

Segundo Gomes, sistema de orientacao e sinalizacao "sao os elementos

constituidos por placas, faixas, quadros, talens, displays e Qutros, que possibihtem

infonnar as pessoas sobre como devem se orientaT em seu perCUI"SO, estada e

circuiayao nos espayos das empresas ou nos iocais onde se divuJguem avisos,

mensagens e outros tipos de presta,ao de servi,os fora de sua rede. "( 2003, p.198).

Um sistema de oricntayao e sinalizayao sera tanto mais eficicnte quanto mais

claro, objetivo e coerente facilitando 0 fluxo de pessoas, transmitindo uma sensayao de

organizayao, de conforto e seguranya, representando economia de tempo, aiem de

realyar visllalrnente 0 entomo.

Um sistema de sinalizayao tern papel crucial, no trafego de veiculos e pessoas,

respectivamente Tlasruas, avenidas e calyadas, nao deixando de estar presente em todo

lugar qual sejam em escolas, bancos, supennercados, hospitais, tenninais rodoviarios,

metro, aeroportos, etc. A sinalizayao chamada de institllcional, par sua vez, e aqucla

que se apresenta regulada por normas e parametros definidos por orgaos

govemamentais, especificando cores, tarnanJlOs, localizayoes cstratcgicas, de ambito

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local ou international.

Quanta ao posicionamento espaciai, as sistemas de orientaQao e sinalizar;:ao

podem ser classificados em:

-Acrea, quando a infonnayao esta em situayao elevada em rclayao ao solo;

-Horizontal, quando prcdomina a configuraQao formal no scntido horizontal e tambem

o proprio senti do da leitura da mensagem, como em faixas; J'cspcctivamente a

Vertical, como em totens c, por ultimo, a gnl.fica-arquitetonica, que apresenta sells

elementos localizados intema ou extemamente, em quaJqucr tipo de edificio (GOMES,

2003).

Considero com destaque a POSiQHO do autar quando faz referencia ao

repertorio cultural do usufuio-consumidor sugerindo ser detenninante este aspecto na

projetaQao dos sistemas de infonnaQao-comunica~ao, que eslaliam direcionado quanta

ao estilo e partido estctico-formal do sistema, quanto it estrutura de suporte, substrato,

etc.; quanta it. nao recomenda~ao de conota~6es semi6ticas com rela~ao ao sib'llificado

das mensagens, para 0 caso de i.nforrna~6es funcionais; quanto ao dimensionamento,

defini~ao e aplica~ao de cores, no todo ou em parte do sistema; quanto it. ilumina~ao

(tipo e natureza), no todo e/ou em partc; quanto it localiza~ao, fixa~ao. posicionarncnto

(estatico c/ou dinfimico); quanta ao emprego de diferentes materiais, de mellor ou

maior resistencia e sofistica9iio.(GOMES,2003).

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4.1 COR

A cor esla presente fortemente em nossa cotidiano. Na nossa cultura 0 gosta

pelo que c colorido, muitas vezes vern antes do conhecimento e estudo sabre 0

assunto. A cor aparece com exuherancia em nossa folclore, no camaval, no futebol, e

na natureza. No presente eSludo serae abordados os aspectos relativos ao partido

cromatico adotado nas cores institucionais do Hospital do Trabalhador.

Segundo Israel Pedrosa " A cor nao tern existencia material: apenas

produzida por cerias organizavoes nervosas sob a ayao da luz - mais precisamente, e a

SCnS3yaO provocada pela 31(30 da luz sabre 0 orgao da vi sao. Sell aparecimento esta

condicionado, portanto it existencia de dais elementos: a luz (objeto fisico, agindo

como estimulo) e 0 olho (aparelho receptor, funcionando como decifrador do fluxo

luminoso, decompondo-o ou alterando-o atraves da funy80 seletora da retina." (1999,

p.17).

Confonne Joao Gomes Filho, no partido cromatico sob a 6tica da ergonomia,

os aspectos a seguir devem ser observados com relayao a figura-fundo:

1) Adequa¥ao de suas cores corn as cores empregadas nas imagens e/oll textos:

Exemplo de baixa pregnancia:

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FIGURA 4 - COR 00 TEXTO E FUNDOCOM INADEQUADA COMPATIBILIDADE

." A LI~GVA E A l::XPfU'SSAOFAtAl)", OU F.S(RITA 00PfSSA~rJHO IICMASO, A{'ADA I'OVO <"OJtRE.",ro:-'Dr:

UM IOIOM.o\ OIFERf'NTI'

V..I,RIASDO Im,Ai MENTE.ATRAVES DA L:\'OLVc;.',\OPF.CU!.IA!\ ,\ (,.'AOA UM. st'"Rt;PRF.SF.NTA("Ao (iRA!'I( A."

FONTE: FILHO, Joao Gomes. Ergonomia doObjcto - Sistema Tecnico de Lcitura Ergonomica.

Sao Paulo: Escrituras Editom. (2003, pA9)

Exemplo de alta pregnallcia:

FIGURA 5 - COR DE TEXTO E FUNDOCOM ADEQUADA COMPATIBILIDADE.

FONTE: FILHO, J050 Gomes. Ergonomia doObjcto - Sistema Tecnico de Lcirura Ergonomica.

Sao Paulo: Escrituras Editora. (2003, p.49)

2) Conhecimento sobre 0 significado e aplica.yao das cores para determinadas

fwwoes: vermelho para perigo, amarelo para atenyao ou alerta, e 0 verde que

indica seguran~a, e assim por diante.(2003,p.49).

Encontramos em Adrian Frutiger, com relay30 ao verde "n30 e adequado it

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sinalizayao por apresentar-se sempre ern grande quanti dade na natureza .. as tons de

azul sao utilizados apenas para fins de convoc3yao all indic3yao."( 1999,p.317).

Voltando ao que diz Joao Gomes Filho sabre "a utiliz3y30 de cores quentes,

frias, tons pastel e suas combina90es; esquemas monocromaticos (lima 56 cor com

seus tons e semi tons ); cores aml1ogas; cores complementares com cores opostas,

etc.," cleve-se seguir este criteria para se obter urn resultado harmonioso. (2003,p.49).

As cores institucionais sao farmadas pel a combinayao de deterrninadas cores,

sempre aplicadas nos mesmos tons e tern vital importancia na eficiencia do sistema de

sinaliz3yao, pais tern urn alto grau de prc!:,'llancia, seuda recomendado 0 emprego de

apenas duas ou tres cores, objetivanda nao onerar custos, pais estas devem estru'

presentes preferencialmente em todas as aplicayces (PE6N, 2003).

No Hospital do Trabalhador as cores institucionais derivam de sua rnarca,

apresentada a seguir:

FIGURA 6 - LOGOMARCA DO HOSPITAL.:.•Hospital do

Trabalhador

FONTE: Arquivo de imagcns do Hospital do Trabalhador.

Confonne Israel Pedrosa a cor iaranja, "ern pigmento, e cor biniuia,

cornplementar do azul. Resultado da mistura do vennelho com amarelo, em equilibrio

optico, Cor quente por excelencia, sintetiza as propriedades das cores que Ihe dao

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origem. Em compara9ao com cores mais frias, parece avan~ar em reIa'tao ao

observador. Tem grande poder de dispersao. As areas coloridas pelo iaranja parecem

sempre maiores do que sao na realidade."( 1999, p.1 15).

Sobre as cores e a sinaliza~ao do ambiente hospitalar cncontramos em Bittar

que ••A preocupa.yao nesta area fisica inicia-se desde a fachada do predio, ate a

sinalizav30 intema e exlema, as cores a serem utilizadas nas paredes e teto e 0 pisa. As

cores a serem utilizadas devem sec suaves e claras." (1997, p.25)

4.2 DESENHO DE LETRAS NUMEROS E SiMBOLOS

Para Hiro lida (2003) a legibilidade das lelras numeros e simbolos sao

influenciados pelos tamanhos, proporyoes e cores utilizados e as pcsquisas realizadas

neste campo recomendam que para uma melhor Jegihilidade a altura de tetras e

numeros seja 11200 da disdincia em miHmetros. No caso em que a distancia da leitura

for de I metTo, correspondera a altura da letra em 5 mm. No que se refere as

propor~oes, considerando a altura da ietra, sua largura devera ser de 2/3; espessura do

traco,1I6; distancia entre ietras, liS; distancia entre palavras, 2/3; intervalo entre

)jnhas,1/5, e a altura da minuscula respectivamente 2/3 da altura da maiuscula.

A preferencia sent pOI' letras rnaiusculas com tracos simples e unifOimes,

devendo preva!cccr algarismos de fonnas semelhantes; ja os simbolos deverao ter seus

contomos fortes, bern definidos, simples e sem muitos detalhes quanto it fomla, e esta,

por sua vez, devera parecer estave1, ou seja, nao sugerindo interpretacoes diIbias, como

acontece quando hi! confusao entre a figura e 0 fundo. Estas recomendacoes iran

contribuir para chamaI' a atencao e serem meUlOrpercebidas.

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Outra informat;:3o importante para este cstudo, cocontrada em Itiro lida (2003),

da conta de que a Jcgihilidade depcnde do contraste e aumenta quanta mais preto

hOllyer. 0 autor recomenda que em letreiros empregue-se cores puras nos tihllos

principais, devendo 0 fundo ser mais claro e que no caso de letTciros curtos pode-se

usaf lima cor complementar no fundo.

7 PRO POSTA METODOLOGICA

Como proposta de desenvolvimento deste trabalho aprcscnta-se a seguir

sequencia de imagens fotogntficas indicando algumas situayoes de pJacas de

sinaliz3yao atualmente dispostas em areas extemas e inlemas do Hospital do

Trabalhador. Isto posta sera apresentado urn capitulo com as recomendayoes, au seja,

o que seriam, segundo as autores pesquisados, as ohrigatoriedades em uma placa.

FIGURA 7 - PLACA EXTERNA(a).

Fonte: Arquivo de imagcns do Hospital do Trabalhador (2006)

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FIGURA 8 - PLACA EXTERNA(b).

Fonte: Arquivo de imagcns do Hospital do Trabalhador (2006)

FIGURA 9 - PLACA [NTERNA (a).

Fonte: Arquivo de imagens do Hospital do Trabalhador (2006)

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FIGURA 10 - PLACA INTERNA (b).

ronle: Arquivo de imagcns do Hospital do Trabalhador (2006)

7.1 RECOMENDACOES

Com referencia as recornendac;:oes dos autores pesquisados, foram verificadas

as seguintes situ3yoes para uma sinalizacao adequada, resumidas a seguir :

a) Joao Gomes Filho - Nao recomenda conotacoes semi6ticas com rclavao ao

significado das mensa gens, defendendo 0 usa de cores de adequada compatibilidade

que confiram aspecto de significativa pregnancia. Da a indicayao de cscolha pelas

cores quentes ou frias, tons pasteis e suas combinac;:oes, dando preferencia a esquemas

monocromaticos, usando uma cor e seus semitons e se definindo pelas combinayao das

cores complementares com cores opostas. a resultado da projetac;:ao finahzara desta

ronna mais hannonioso.

b) Maria Luis~l Peon - Defende 0 emprego de apenas duas ou tres cores,

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objetivando HaD onerar os custos de produyao e manutenyao.

c) Olimpio J. Nogueira V. Bittar - Recomenda que 0 tom das cores

utilizadas nas paredes, teto e pisa sejam claros e suaves.

d) Hiro Iida - Detennina que para mclho!' Jegihilidade das ietras, numeros e

simbolos, sejam empregadas letras maiusculas de trayos simples e uniformes, simbolos

com contol11os fortes e bem definidos, sem muitos detalhes, dcvcndo prevalecer 0 uso

de cores puras nos titutos principais com os respectivDs fundos mais claros.

8CONCLUSAO

o presente estudo demonstra que a sinalizayao compreende varios fatores,

relacionados it projetayao das placas, e que neste senti do, 0 que atualrnente se

apresenta como sistema de sinahzayao do Hospital do Trabalhador naD esta em total

desacordo com as recomendayoes dos autores pesquisados. Conotayoes semi6ticas nao

caberiam aqui Ilas mensagens, as quais devem ser dirctas e fUllcionais. Foi dada a

preferencia pelo emprego de cores quentes c tons pash~is, como tamhem, os aspectos

de pregnaneia foram contemplados, valendo fazer uma ressalva ao fun do laranja e 0

emprego das letras na cor branca. Esta e lima condiyao que devera seT revista. Os

slmbolos e leones utilizados sao de simples identific3VaO tendo contomos bern

definidos. 0 nurnero de cores ernpregadas sao somente tres, quando consideramos 0

braneo como cor a seT aplicada ou pintada. dependendo da superficie, isto nao e

necessario, por exemplo, nas chapas em pvc, que sao ampiamente utilizadas devido a

seu baixo custo.

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A OpyaO pelas letras ern caixa alta e baixa em todas as placas, se justifica por

OpyaO de estilo, a exemplo das que foram utilizadas na logomarca do Hospital do

Trabalhador.

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10 REFERENCIAS ELETRONTCAS

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