Gestão de pessoas no contexto hospitalar

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Gestão de Pessoas no contexto Hospitalar Prof. Ms Felipe Saraiva Nunes de Pinho Prof. Felipe Pinho

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Gestão de Pessoas no contexto Hospitalar

Prof. Ms Felipe Saraiva Nunes de Pinho

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Gestão de Pessoas

“É o conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influenciam a eficácia dos funcionários e das organizações”. (CHIAVENATO, 2005)

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• As pessoas são a principal vantagem competitiva de qualquer negócio;

• A Gestão de Pessoas visa alinhar os objetivos e competências individuais à missão e à visão da organização em prol do desenvolvimento das pessoas e da própria organização.

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Gestão de Pessoas

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Gestão de Pessoas

É necessário conhecer o negócio da empresa;

É imprescindível conhecer o perfil dos clientes interno;

Os objetivos são: desenvolver as pessoas; melhorar os processos; desenvolver as relações; cuidar do ambiente e do clima interno; desenvolver a organização.

Os objetivos são: desenvolver as pessoas; melhorar os processos; desenvolver as relações; cuidar do ambiente e do clima interno; desenvolver a organização.

As ações e ferramentas devem se adequar à cultura da empresa;

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O adjetivo hospes se refere a “hóspede”;

Hospital origina-se do latim hospitalis, que significa "ser

Hospitaleiro”;

Hospital origina-se do latim hospitalis, que significa "ser

Hospitaleiro”;

Na Antiguidade não existe referencia a nenhum lugar específico que aceitasse doentes para permanência longa;

No início da era cristã, a terminologia mais utilizada era nosocomium, lugar dos doentes, asilo dos enfermos.

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A Instituição Hospitalar: origens

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• Os doentes eram tratados em templos destinados à adoração dos Deuses;

• O mais conhecido de todos era o Oráculo de Delfos, destinado ao culto do Deus Apolo, localizado no monte Parnaso (Grécia Central);

• As profetisas de Apolo, conhecidas como pitonisas, entravam em um estado de transe e atendiam os doentes. Prof. Felipe Pinho

Medicina Grega

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Hipócrates: o Pai da Medicina Moderna

• Critica o misticismo e a superstição. Defende pela primeira vez a doença como um fenômeno natural cujas causas podem ser conhecidas.

• Teoria Humoral: saúde – equilíbrio entre quatro fluidos corporais (sangue, bile amarela, bile negra e fleuma);

• Tratamentos: banhos frios e quentes, diuréticos, vômitos, flebotomia;

• Os traços de personalidade como causa das doenças.

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Os Hospitais na Idade Média

• Na Idade Média, o imperador Constantino proclamau o decreto de Milão (313 d.C.), que liberou a Igreja Cristã para exercer suas atividades.

• Em 325 (d.C) é proclamado o Concílio de Nicéia que fixa a obrigatoriedade da assistência aos pobres e doentes;

• Durante toda a Idade Média (476 - 1453 d.C.) a assistência pública à saúde ficou sob responsabilidade da Igreja Católica.

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O Racionalismo e o nascimento do Hospital Moderno

• O Racionalismo (séc. XIV) promoveu a secularização dos estabelecimentos e das práticas médicas;

• Surgimento das Teorias Científicas da doença: Teoria Anatômica e Teoria Celular; Teoria dos Germes (Louis Pasteur – Séc. XIX);

• Desenvolvimento de instrumentos e tecnologias: Termometria; Gás Éter (primeiro anestésico).

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Século XX e os dias atuais

Predominância do Modelo Biomédico;

Incorporação das novastecnologias;

O Hospital visto como umaEmpresa (profissionalização da

Gestão);

A Administração racionaldos Recursos Humanos

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Os desafios da Gestão de Pessoas no contexto hospitalar

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A DIVERSIDADE DO PERFIL DOS PROFISSIONAIS

A ESPECIFICIDADE DOS CLIENTES EXTERNOS

AS IDIOSSINCRASIA DA CULTURA HOSPITALAR

O ESTRESSE EM LIDAR COM VIDAS DIARIAMENTE

A FALTA DE VISÃO PARA INVESTIR NO DESENVOLVIMENTO DAS

PESSOAS

AS ESTRUTURAS DE PODER A CARGA HORÁRIA EXTENSIVA

A ADMINISTRAÇÃO DOS CONFLITOS

O PREDOMÍNIO DO CONHECIMENTO TÉCNICO

É DADA POUCA IMPORTÂNCIA ÀS RELAÇÕES HUMANAS

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Síndrome de Burnout: o Sofrimento no trabalho

• É um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de intenso esgotamento físico e mental;

• É decorrente da tensão emocional crônica no trabalho e do sentimento de falta de controle sobre o trabalho;

• Um dos principais sintomas é a apatia em relação às pessoas e ao trabalho.

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• Sintomas Psicossomáticos: enxaquecas, dores de cabeça, insônia, gastrite e ulcera, diarréias, crises de asma, palpitações, hipertensão, maior freqüência de infecções, dores musculares e/ou cervicais, alergias, suspensão do ciclo menstrual em mulheres.

• Sintomas Comportamentais: absenteísmo, isolamento, violência, drogadição, incapacidade de relaxar, mudanças bruscas de humor, comportamento de risco.

• Sintomas Emocionais: impaciência, distanciamento afetivo, sentimento de solidão, sentimentos de alienação, irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração, sentimento de impotência, desejo de abandonar o emprego, decréscimo do envolvimento no trabalho, baixa auto-estima, dúvidas de sua própria capacidade e sentimento de onipotência.

• Sintomas defensivos, envolvendo negação de emoções, ironia, atenção seletiva, hostilidade, apatia e desconfiança.

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Síndrome de Burnout: o Sofrimento no trabalho

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A gestão do Cuidado: cuidando do cuidador

• A racionalização e tecnificação do cuidar;

• A coisificação do sujeito humano;

• Todo e qualquer profissional que trabalha em um Hospital é um profissional da saúde.

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• O cuidado como essência humana;

• Cuidar nos coloca em relação com o outro e nos salva de nossa indiferença;

• Cuidar é um compromisso com o outro.

Leonardo Boff

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A gestão do Cuidado: cuidando do cuidador

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• Empatia;• A relação deve ser

autêntica;• O Outro é um valor;• Aceitação do outro de

maneira positiva e incondicional;

• Cuidar é mais que profissão é doação.

Pablo Picasso. A criança Enferma.

A Ética do Cuidar

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A Política Nacional de Humanização Hospitalar (PNH - Humaniza SUS)

• Implantada em 2003, a PNH tem como objetivo humanizar a assistência à saúde e melhorar a qualidade dos serviços e atendimentos em saúde oferecidos na rede pública;

• No eixo da gestão do trabalho, a PNH busca “promover ações que assegurem a participação dos trabalhadores nos processos de discussão e decisão, fortalecendo e valorizando os trabalhadores, sua motivação, o autodesenvolvimento e o crescimento profissional”. (Fonte: PNH)

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Bibliografia Básica• CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 2 ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2005.• BOOF, Leonardo. El cuidado esencial. Ética de lo

humano, compasión por la Tierra. Madrid, Editorial Trotta, 2002.

• LISBOA, Teresinha Covas. Breve História dos Hospitais.www.prosaude.org.br/noticias/jun2002/pgs/encarte.htm.

• LAÍN ENTRALGO, Pedro. La Relación médico-enfermo: historia y teoría. Madrid Alianza, 1983.

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