Gestão de Projetos - Shape

60
ESTUDOS DE MÉTODOS E TEMPOS Este projeto tem como objetivo realizar uma análise e um levantamento técnico para uma empresa voltada a fabricação de shapes destinado a prática do skate. Destacando seus meios de produção, seus canais de relacionamento com seus consumidores, a atual economia deste mercado, processo produtivo e melhorias no chão de fábrica para o aumento produtivo. Fábrica de Shape

Transcript of Gestão de Projetos - Shape

Page 1: Gestão de Projetos - Shape

Estudos de Métodos e tempos

Este projeto tem como objetivo realizar uma análise e um levantamento técnico para uma empresa voltada a fabricação de shapes destinado a prática do skate. Destacando seus meios de produção, seus canais de

relacionamento com seus consumidores, a atual economia deste mercado, processo produtivo e melhorias no chão de fábrica para o

aumento produtivo.

Fábrica de Shape

Page 2: Gestão de Projetos - Shape

24

ARTIGO DISCIPLINAR

PROJETO DE FÁBRICA DE SHAPES PARA SKATE

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disciplina:

ENGENHARIA DE MÉTODOSProfessora:

Rita de Cássia

Aluno:Michael Fernando do Nascimento Moura

Page 3: Gestão de Projetos - Shape

24

SUMÁRIO

1. Introdução

2. Metodologia do trabalho

3. A Organização

3.1 Missão

3.2 Visão

3.3 Valores

4. Instalações

5. Composição Societária

5.1 Capital Social

6. Formas de integralização de capital social

6.1 Categoria Industrial

7. Materiais usados na fabricação dos shapes

7.1 Principais Fornecedores de Matéria Prima

8. Maquinário utilizado no processo industrial

8.1 Principais Fornecedores de Maquinários

8.2 Principais Clientes

9. Objetivos

9.1 Objetivo Geral

9.2 Objetivo Específico

10. Organograma

11. Recursos (humanos, materiais)

12. Clientes

13. Analise Swot

14. Processo Produtivo

14.1 Shape

15. Materiais para fabricação do shape

16. A Cola

17. Processo de Fabricação do shape - Etapas da fabricação

17.1 1ª etapa - Preparação das lâminas de madeira

17.2 2ª etapa - Aplicação do adesivo (cola)

17.3 3 ª etapa – Prensagem

17.4 4ª etapa - Furação

17.5 5ª etapa – Recorte

17.6 6ª etapa - Acabamento

17.7 7º etapa – Aplicação do Selante

Page 4: Gestão de Projetos - Shape

24

17.8 8ª etapa – Pintura do Shape

17.8.1 Serigrafia ou silk screen

17.8.2 Sublimação ou heat transfer

17.8.3 Aplicação de seda

18. Custos Industriais

18.1 Custos com Funcionários

18.2 Custos com Maquinários

19. Previsão de Produção

20. Cálculo de Produtividade

21. Melhorias no chão de fábrica – Aumento Produtivo –

Considerações Finais

Referências Bibliográficas

ANEXOS: Fornecedores

Figuras – Tabelas - Quadros

Page 5: Gestão de Projetos - Shape

24

Resumo: Este projeto tem como objetivo realizar uma análise e um levantamento técnico para uma empresa voltada a fabricação de shapes destinado a prática do skate. Destacando seus meios de produção, comportamento do consumidor, seus canais de relacionamento com seus consumidores, a atual economia deste mercado, pesquisas de mercado, Marketing, processo de produção e melhorias no chão de fábrica para o aumento produtivo. Palavras – chaves: Skate, Mercado, Skateboard, Produtos, Marketing, Equipamento de recreação e esporte; madeira laminada colada; MLC; prancha; shape, fornecedor, paumarfim, maquinas de serraria, Shape, shape de skate, máquinas para fabricação de shape.

1. INTRODUÇÃO

O skate surgiu para o mundo em meados dos anos 60 nos EUA.

Surfistas californianos estavam cansados de ficar esperando por boas ondas

para surfar e colocaram rodinhas de patins em uma madeira que imitava uma

prancha. O skate era uma verdadeira brincadeira de crianças; não havia a

finalidade de realizar manobras ou praticá-lo como um esporte - a produção era

improvisada. O skate consistia apenas de uma tábua reta e quatro rodinhas. O

crescimento desse esporte foi muito grande na década de 1960, surgindo os

primeiros skatistas e em 1965 foram fabricados industrialmente os primeiros

skates. Na década de 1970 houve racionamento de água nos Estados Unidos.

As pessoas esvaziavam suas piscinas e, dessa forma, os skatistas perceberam

que poderiam utilizar as piscinas vazias para realizar suas manobras, surgia

assim o skate vertical. Até meados dos anos 70 o crescimento foi muito grande

e só começou a ter uma diminuição após o fechamento da revista

"Skateboarder", a principal publicação do género. (CBSK, 2006). Em 1973

foram inventadas as rodas de uretano pelo norte-americano Frank Naswortly;

com isso, o skate ficou mais leve e passou a pesar cerca de 2,5 kg. Na década

de 1980, com a inovação dos skates e a utilização das pistas em “U” (os half

pipes), o skate volta às suas origens. Nos anos 90 veio à consolidação do

esporte e o surgimento do maior skatista de todos os tempos, o norte-

americano Tony Hawk. Com seus aéreos e flips, ele revolucionou o esporte e

trouxe, definitivamente, novos ares ao skate moderno. (CBSK, 2006).

O skate chegou ao Brasil em 1965, mas foi no ano de 1986 que o

skateboard brasileiro teve um grande crescimento, diversas marcas de vários

Page 6: Gestão de Projetos - Shape

24

segmentos investiram no mercado nacional e assim houve uma expansão do

esporte. Na década de 90, o skate teve a sua maior evolução no Brasil, não em

Mercado, mas também em crescimento de praticantes, organização do esporte

e exposição na grande midia. Segundo o presidente da Confederação

Brasileira de Skate, Alexandre Viana (2006), o Brasil só fica atras dos

americanos, mesmo com todas as dificuldades, principalmente financeiras, o

Brasil tem competidores vencendo os principais campeonatos do mundo, como

os campeões mundiais Bob Burnquist e Sandro Dias, mais conhecido como

Mineirinho. Hoje, conforme Alexandre Viana se pode afirmar que o skate é uma

grande tendência no Brasil, com o skate e os skatistas brasileiros

representando a 2ª maior potência mundial do esporte. No fim de 2002, uma

pesquisa realizada pelo Datafolha apurou que em 6% dos domicílios do país

havia ao menos um praticante de skate, percentual que indicava 2,7 milhões de

praticantes. Outra pesquisa, esta realizada pela Prefeitura de São Paulo,

constatou que o skate era o segundo esporte mais praticado nas escolas

municipais, perdendo apenas para futebol. Com isso, o número de pistas

construídas pelas prefeituras triplicou nos últimos anos. Segundo o Guia de

Pistas da revista 100%, editado em 2006, existem hoje no país 1.024 pistas de

skate em mais de 291 municípios distribuídos em 25 estados do país. O skate

deixou de ser apenas um esporte e, hoje, é um estilo de vida. Os principais

skatistas além de viverem do esporte, ditam moda. O esporte movimenta

milhões de dólares todos os anos e sua indústria é uma das mais prósperas

indústrias do esporte no mundo. Infelizmente não há uma pesquisa realizada a

respeito do crescimento econômico no ramo do skate nos últimos anos, mas

conforme dados da CBSK (2006) a cada ano o skate está mais solidificado e

penetrando em todas as regiões do Brasil. Para se ter uma idéia disto, em 2003

se tinha 721 pistas de skate espalhadas pelo Brasil, sendo que atualmente,

2012, têm-se 1.094 pistas, distribuídas em mais de 291 municípios distribuídos

em 25 estados do país. O mercado do skate (fabricação de peças, vestuário e

calçados com revenda no atacado e no varejo) fatura algo em torno de 200

milhões de reais por ano. E atualmente algumas empresas deste mercado

estão exportando para outros países como é o caso da: Crail (eixos) que

exporta para o Estados Unidos e Europa, Qix (calçados) para o Mercosul

inclusive com loja de varejo na Argentina e Paraguai, Drop Dead/Drop Shoes

Page 7: Gestão de Projetos - Shape

24

(pegas, vestuário e calçados) que exporta para o Mercosul, Chile, Venezuela e

Japão e Urgh! (Peças e vestuário) que possui representante na Alemanha.

(CBSK – 2012). Uma outra informação importante é que o Brasil tem a

segunda maior indústria mundial, sendo um dos poucos países que produzem

peças, vestuário e calçados para esta modalidade. Sendo assim, pode-se

observar que o a indústria do skate vem realmente crescendo nos últimos anos

no país, possuindo o segundo maior número de fabricas, lojas e marcas, sendo

o único país a produzir de tudo para o skate, afora os Estados Unidos.

Nosso objetivo principal neste trabalho é ter um conhecimento na área

de produção com madeira, etapas do processo de produção, conhecimento dos

maquinários, melhorias do processo produtivo, desperdícios e operação da

empresa e toda a gama de consumidores nos locais de atuação da empresa.

2. METODOLOGIA DO TRABALHO

Para Lakatos e Marconi (1990), toda forma de pesquisa implica no

levantamento de dados de diversas fontes, quaisquer que sejam os métodos e

Técnicas empregadas. Esses dados são úteis não só por prover informação de

suporte ao assunto de interesse, como também para evitar possíveis dúvidas

ou esforços desnecessários; podem ainda, sugerir hipóteses, problemas e

orientar para outras fontes de dados. Segundo Mattar (1999), este trabalho

caracteriza-se por ser, quanto aos fins, uma pesquisa em um primeiro

momento exploratória, sendo que, após a consolidação de objetivos a serem

alcançados, ela passa a caracterizar-se como conclusiva ou explicativa, e, por

consequente, com caráter descritivo, ou seja, sem pretender abordar relações

de causa e efeito, mas sim, descrever o relacionamento entre as variáveis

envolvidas no processo. Quanto aos meios de investigação é classificada como

um estudo de caso e considerado um estudo de caráter qualitativo.

Para Vergara (1997), a pesquisa exploratória é uma investigação

realizada quando se tem pouco conhecimento acumulado na área pesquisada,

devido a isto, ficando comprometida a formulação de questões hipóteses no

início da pesquisa. Estas poderão ser construídas ao longo da investigação, ou

Page 8: Gestão de Projetos - Shape

24

ao final dela. As técnicas de coleta de dados utilizadas neste trabalho foram

bibliográficas, documental, observação participante e dados fictícios.

Segundo Vergara (1997), pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado

realizado a partir de material acessível ao público em geral como: livros,

revistas, jornais e redes eletrônicas. Entrevista informal, de acordo com

Triviños (1987), é uma técnica utilizada pelo pesquisador para o levantamento

de informações através de um diálogo, com questões gerais, pré-elaboradas,

que fazem sentido para a pesquisa e são sustentados pelo conhecimento tácito

e teórico do pesquisador.

Foram utilizados para a elaboração do trabalho, análise documental da

empresa, como lista de compras, fornecedores, custos, clientes, tabelas de

consumidores e outros documentos, para o aprofundamento na área de

produção, análise do mercado, análise do objetivo geral e especifico. Utilizou-

se da observação participante, visto que o aluno Michael Moura está inserido

no ambiente organizacional em contato constante com clientes, fornecedores,

colaboradores bem como praticantes do esporte e com os problemas e

decisões vivenciados diariamente pela organização, além de ter visitado outras

empresas relacionadas ao ramo do skate, tendo contato direto com

empresários, vendedores e patrocinadores, e ter frequentado os ambientes

onde se praticam os mesmos, acompanhando os adeptos praticantes

amadores e profissionais.

A maior dificuldade encontrada no presente estudo foi a limitação de não

se ter realizado uma pesquisa mercadológica formal, para se obter informações

mais precisas do mercado.

Infelizmente não há uma pesquisa realizada a respeito do crescimento

econômico no ramo do skate nos últimos anos, mas conforme dados da CBSK

(2006) a cada ano o skate está mais solidificado e penetrando em todas as

regiões do Brasil. Para se ter uma ideia disto, em 2003 se tinha 721 pistas de

skate espalhadas pelo Brasil, em 2006, teve um salto para 1.024 pistas,

distribuídas em mais de 291 municípios distribuídos em 25 estados do país.

Hoje em dia ultrapassamos a marca de 1.100 pistas de skate no país. O

mercado do skate (fabricação de peças, vestuário e calçados com revenda no

atacado e no varejo) fatura algo em torno de 200 milhões de reais por ano.

Page 9: Gestão de Projetos - Shape

24

3. A ORGANIZAÇÃO

A EMPRESA:

Razão Social: Shapes Brasil Ltda EPP

Nome Fantasia: Mascote Skate

Endereço: Escritório Central: Rua Antônio Bezerra de Menezes, Nº 103,

CEP 55816-360 – Cajá – Carpina – PE

Unidade Produtiva: Av. Capitão Oswaldo Freire, Nº 80, CEP: 55810-000 –

Cajá – Carpina – PE

Ramo de atividade da empresa:

Empresa voltada a fabricação de shapes para a prática do skateboard.

Logotipo: (Fig. 1)

Figura 1- Logomarca Mascote Skate. Fonte: Mascote Skate (2014)

A Mascote Skate foi fundada em 08 de Fevereiro de 1999, e é uma empresa familiar. E uma sociedade sob a denominação social de Shapes Brasil LTDA EPP, se considerando EPP, Empresa de Pequeno Porte, onde a pessoa jurídica aufere, no ano-calendário, receita bruta superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).

A Mascote Skate produz shapes para a prática do skateboard esporte em

alta no Brasil. As atividades da organização são: pesquisar sobre as tendências

do mercado em que atua, tanto na questão dos modismos, quanto de novas

tecnologias, criar produtos diferentes com base nestas pesquisas e nas

Page 10: Gestão de Projetos - Shape

24

capacidades de inovação frente a produção, projetar o produto e o processo de

acordo com a capacidade produtiva e objetivos da empresa, controlar a

produção, administrar as vendas, as finanças e o capital humano.

Como a empresa Mascote Skate produz shapes para o Nordeste, e a

ideia é aumentar a alinha de produção, os sócios começam a discutir e a

estudar o planejamento para tal, os próprios utilizarão o potencial industrial da

empresa, visto que a mesma se encontra em processo de renovação e

ampliação.

3.1 Missão: Desenvolver, produzir e comercializar shapes, fornecendo

matériais de qualidade, durabilidade e precisão aos atletas da modalidade de

todas as idades, com isso garantir a excelência do mercado e maximizando

valor para clientes e acionistas.

3.2 Visão: Ser o melhor fabricante de shape do Brasil gerando valor para os

clientes e ser referência de excelência no mercado.

3.3 Valores:

Resultado proveniente do trabalho: “Garantia de crescimento”

Honestidade: “Padrão ético de integridade”

Verdade: “Abertura e confiança nos relacionamentos”

Trabalho em equipe: “Todos são importantes”

Responsabilidade Social: “Visão corporativa e humana

Satisfação do cliente: “Ele é a razão da existência de qualquer negócio”.

Integridade: “Com todos os públicos”.

Sustentabilidade: “Econômica, social e ambiental”.

Respeito ao Meio Ambiente: “É isso que nos dá a perspectiva do amanhã”.

Competitividade: “Padronização e melhoria contínua”

Page 11: Gestão de Projetos - Shape

24

4. INSTALAÇÕES

A unidade produtiva se localiza em Carpina/PE, pois, além da mão-de-

obra residir na cidade, o pavilhão está de acordo com o lugar que se desejava

montá-la. O ambiente físico desta estrutura é distribuído em um pavilhão de

200m², com um almoxarifado, uma sala de pintura, um banheiro e um espaço

maior onde se encontram os maquinários num arranjo físico que otimiza a

sequência produtiva, onde se encontram também os estoques de matéria

prima, produtos semiacabados e acabados. Existe também uma área externa,

onde são cortadas as placas de madeira. A empresa também conta com um

escritório residencial com computador, telefone e fax também em Carpina/PE.

5. COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA

Empresa de Pequeno Porte - EPP

5.1 CAPITAL SOCIAL

R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)

Sócios / Capital Investido / Participação %

Diretor Presidente: Michael Moura – R$ 500.000,00 – 50%

Diretor Industrial: Zafenate Jonatas – R$ 300.000,00 – 30%

Diretor RH: Eguinaldo Leite – R$ 200.000,00 – 20%

6. FORMAS DE INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL SOCIAL:

Investimento Realizado tanto nas áreas da produção como na área

administrativa e comercial para o ano vigente 12(seis) meses:

Page 12: Gestão de Projetos - Shape

24

Capital investindo nos maquinários, matéria prima e mão de obra para o processo produtivo: R$ 300.000,00

Máquinas – Equipamentos R$ 150.000,00Matéria – Prima R$ 100.000,00Mão de obra R$ 50.000,00

Capital investido em publicidade, propaganda e marketing: R$ 50.000,00Outdoor R$ 10.000,00Outbus R$ 6.000,00Revistas R$ 1.000,00Internet R$ 7.000,00Brindes R$ 6.000,00Anuncio em TV R$ 20.000,00

Capital investido em infraestrutura organizacional: R$ 265.000,00

Sede R$ 30.000,00Galpão Industrial R$ 100.000,00Patrimônio Imobilizado R$ 20.000,00Materiais de escritório e informática R$ 15.000,00Carro Próprio R$ 100.000,00

Tabela 1 – Capital Investido

6.1 CATEGORIA INDUSTRIAL: CNAE

Seção: D - INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO

Subclasse: 2021-4/00 FABRICAÇÕES DE MADEIRA LAMINADA E DE

CHAPAS DE MADEIRA COMPENSADA PRENSADA OU AGLOMERADA.

ATIVIDADE FIM: Fabricação de Shapes para pratica de Skate.

7. MATERIAIS USADOS NA FABRICAÇÃO DOS SHAPES:

Folhas de Madeira – Mapple

Cola PVAx – Acetato de Polivinila

Verniz ou Selante

7.1 PRINCIPAIS FORNECEDORES DE MATERIA PRIMA

Page 13: Gestão de Projetos - Shape

24

Madeira:

MADESIL MADEIRAS

LAMINADAS E FAQUEAMENTO

INDÚSTRIAS E COMERCIO LTDA

Av: Serafim Gonçalves Pereira, 531

Bairro: Parque Novo Mundo

CEP: 02179-000

TEL: (11) 2954 – 3588

São Paulo – SP

E-mail: < [email protected] >

Site: < www.madesil.com.br >

Cola:

FRANKLIN ADHESIVES &

POLYMERS

END: Rua Henrique Castor, Nº 350

Bairro: Pilarzinho

CEP: 82120 – 060

Curitiba – PR

Site: < www.franklinadhesive.com >

Verniz ou Selante:

DENVER IMPERMEABILIZANTES

END: Rua Vereador João Batista

Fitipaldi, Nº 500

CEP: 08685-000

TEL: (11) 4741- 6000

Suzano – SP

E-mail: < [email protected] >

Site: < www.denverimper.com.br >

8. MAQUINÁRIO UTILIZADO NO PROCESSO INDUSTRIAL

Prensa Hidráulica TupiaGabarito Modelador LixadeiraCalibrador de Lamina Compressor

Serra Fita Misturador de Resina

Estantes de Secagem ColadeiraPistolas SeladoraFuradeira Fixa Multibrocas EnvernizadorVentilador Industrial

Tabela 2 – Maquinários

8.1 PRINCIPAIS FORNECEDORES DE MAQUINÁRIOS

Prensa Hidráulica:

BENECKE IRMÃOS & CIA LTDA

Rua: Fritz Lorenz, 2170.

Timbó – SC

Page 14: Gestão de Projetos - Shape

24

CEP: 891200 – 000

TEL: (47) 382 – 2222

E-mail: < [email protected] >

Site: < www.benecke.com.br >

Usinagem de madeira em geral (Gabarito Modelador, Serra Fita, Furadeira

Fixa, Ventilador Industrial, Lixadeira, Tupias, Compressor, Calibrador de

Laminas, ):

FÁBRICA DE MÁQUINAS LAMPE

LTDA

Rua: Pedro Simões de Oliveira,

60/70

Rio Negrinho – SC

CEP: 89295 – 000

TEL: (47) 644 – 2911

E-mail:<[email protected] >

Site:<www.maquinaslampe.com.br>

GIBEN DO BRASIL MÁQUINAS E

EQUIPAMENTOS LTDA

Rua: Paul Garfunkel, 135.

Curitiba – PR

CEP: 81460 - 040

TEL: (41) 3347 – 1030

E-mail: <[email protected] >

Site: < www.giben.com.br >

Envernizador, Coladeira, Seladeira, Misturador de Resina, Estantes de

Secagem, Pistolas:

IGM MÁQUNAS E

EQUIPAMENTOS

Rua: Jatobá, 911.

Fazenda Rio Grande – PR

CEP: 83820 - 000

TEL: (41) 3608 – 1249

E-mail:<[email protected]>

Site:<www.sae-sulamericana.com.br>

MASTERPAINT MÁQUINAS LTDA

Rua: João Adami, 222.

Caxias do Sul – RS

CEP: 95034 – 200

TEL: (54) 3211 – 9700

E-mail:< [email protected]>

Site:<www.masterpaint.com.br>

8.2 PRINCIPAIS CLIENTES:

Myllys Skateboard

Magra Skateboard

9. OBJETIVOS

Page 15: Gestão de Projetos - Shape

24

São resultados a serem alcançados para dar resposta ao problema. Dessa

forma são apresentados os objetivos geral e especifico do trabalho proposto.

9.1 Objetivo Geral

Fabricar e produzir shapes para a prática do skateboard, fornecendo aos

atletas um produto de altíssima qualidade e consequentemente de alto

desempenho. Pretendemos com isso elaborar e implantar melhorias contínuas

no processo obtendo maior qualidade e perfeição de nosso produto.

Focando em um sistema de gestão bastante simples, porém com

visibilidade e com expectativas de crescimento a curto e médio prazo, nossa

empresa tem em sua visão macro um objetivo maior visando entregar

resultados eficientes em todas as etapas, alem de verificar, controlar,

diagnosticar possíveis falhas, corrigir partes fragmentadas, eliminar retrabalho,

gargalos, passos fora da sequência, obter mão de obra qualificada ou

capacitada. Envolver todos os setores de nossa empresa de acordo a obter

um sincronismo das atividades agregando novos valores ao produto,

promovendo o envolvimento de todos, ao objetivo em questão. Realizar

estudos acerca do mercado em que nossa empresa está situada e com isso

investir em novos horizontes, analisando os consumidores de cada região, seu

potencial e focar no público alvo, elaborar planos e metas, visando onde

estamos e onde pretendemos chegar. Com todas estas metas e analises

necessitamos de uma visão micro dos processos e das etapas para que tudo

possa sair conforme planejado, por isso temos um sistema de envolvimento e

comprometimento de todos para elaboração do nosso plano de gestão e

processos, com isso evitando e corrigindo possíveis falhas, tendo assim um

controle absoluto das etapas.

9.2 Objetivos Específicos

Por meios de nossos sistemas automatizados podemos medir a

capacidade produtiva de nossas maquinas e com isso criar diretrizes que

possam a ser torna em melhorias do sistema e do processo de fabricação.

Page 16: Gestão de Projetos - Shape

24

Esse sistema automatizado toma como base a matriz de relacionamento entre

as maquinas envolvidas em todo o processo, analisando e contabilizando o

nível de produção e pressão das mesmas, com isso emitindo relatório diário

constando o índice produtivo, consumo de energia e identificando falhas no

processo acionando assim ações corretivas que venham a trazer benefícios às

máquinas.

Em todas as etapas envolvidas em nosso processo de fabricação,

esperamos o alto índice de produtividade dos maquinários, contudo paradas

obrigatórias serão feitas para melhoria e manutenção das mesmas. Atingindo

assim a excelência no serviço e na qualidade do produto. Trazendo consigo

confiabilidade dos nossos clientes e vendedores.

Com essa finalidade podemos implantar um clico PDCA para alcançar

metas e superar desafios, organizando reuniões, treinamentos e motivando

nosso quadro de funcionários a se dedicarem ao Maximo e obter a qualidade

total do processo.

Tendo em vista o objetivo geral, seguem os seguintes objetivos específicos:

a) analisar o ambiente interno e identificar os pontos fortes e fracos da

organização;

b) analisar o ambiente externo e identificar as oportunidades e ameaças;

c) identificar as opções estratégicas de marketing;

d) definir os objetivos de marketing;

e) propor estratégias e ações táticas para a implantação do produto no

mercado;

f) projetar os resultados para acompanhamento das estratégias desenvolvidas;

10. ORGANOGRAMA

Organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma

organização. Os organogramas mostram como estão dispostas unidades

funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação existentes entre estes.

Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções bem

definidas. Exemplos de órgãos: Tesouraria, Departamento de Compras,

Portaria, Biblioteca, Setor de Produção, Gerência Administrativa, Diretoria

Page 17: Gestão de Projetos - Shape

24

Técnica, Secretaria, etc. Os órgãos possuem um responsável, cujo cargo pode

ser chefe, supervisor, gerente, coordenador, diretor, secretário, governador,

presidente, etc. Normalmente tem colaboradores (funcionários) e espaço físico

definido.Num organograma, os órgãos são dispostos em níveis que

representam a hierarquia existente entre eles.

O organograma da Mascote Skate pode se assim demonstrado: (Qdr 1)

Quadro 1: Organograma da Mascote SkateFonte: Mascote Skate (2012).

Os problemas da estrutura simples, que se pode identificar na empresa em

estudo, é o executivo principal ficar tão envolvido nos problemas operacionais

que perde a visão das considerações estratégicas por falta de tempo, ou ficar

tão envolvido com as oportunidades estratégicas, que as operações rotineiras

são prejudicadas pela falta de atenção.

11. RECURSOS (Humanos, Materiais)

A empresa é constituída por 30 pessoas, sendo 4 funcionários no

escritório e 16 funcionários na unidade produtiva, divididos entre o chão de

fábrica, operadores de máquinas e auxiliares de produção, onde trabalham

todos na mesma unidade produtiva, realizando um trabalho sequencial sob o

controle dos gestores, além dos 10 representantes de vendas espalhados pelo

Nordeste.

Os responsáveis pela gestão de materiais (madeiras, cola, verniz e

materiais de consumo) e estoques (produtos acabados e semiacabados) na

Page 18: Gestão de Projetos - Shape

24

organização são os próprios empresários e o gerente de produção. Como a

empresa tem sua produção voltada para o atendimento direto de pedidos, ou

seja, produz conforme os pedidos vão sendo realizados, a empresa procura

trabalhar com um estoque máximo dos modelos mais vendidos.

Em termos de maquinário, a empresa trabalha com diversas máquinas

no seu sistema de produção como, lixadeiras, tupias, circular, serra fita,

furadeiras, fresa, prensa, embalador, etc. O empresário procura sempre estar

em alerta ás novidades do mercado e inovações tecnológicas na área de

maquinários para o padrão da sua indústria, verificando onde ela pode se

modificar e se atualizar dentro de um custo adequado para a empresa.

Em termos de informática, a empresa utiliza computadores no escritório,

para pesquisa, pedidos via e-mail, cobranças, armazenamento de documentos

como tabelas de preços, de recebimentos, de faturamento, de contas a pagar e

fotos dos modelos das bases. A empresa dispõe de um veículo próprio, uma

caminhonete Dakota a gás, que serve para a compra de materiais e entrega de

produtos. Para o desenvolvimento dos shapes, trabalharão o gerente de

produção, gerente administrativo, 16 funcionários do chão de fábrica que

trabalharão em média 8 horas por dia na fabricação dos shapes. E se conta

também com a orientação do skatista profissional e representante comercial do

ramo, que também trabalhará como representante da empresa. Além dos

demais 10 representantes espalhados nas capitais nordestinas.

12. CLIENTES

Os clientes voltados para as linhas de shapes, são skatistas de todas as

idades que 16 praticam o esporte em suas várias modalidades como street,

vertical, banks, mini-hamp, downhill, longboard, etc, ou pretendem praticar.

Os canais indiretos de distribuição da empresa são lojas do ramo do skate, do

surf e esportes em geral existentes na região, algumas lojas são voltadas

somente para o skate, outras para esportes em geral, mas na sua maioria são

surfshops que atendem ao público jovem listadas a seguir. O contato com o

consumidor final se dá muitas vezes na hora que está sendo realizada alguma

Page 19: Gestão de Projetos - Shape

24

venda ou entrega do produto aos lojistas, ou quando os consumidores que

compram nas lojas procuram a empresa para esclarecerem alguma dúvida.

A maior preocupação da empresa em relação aos clientes é com a

qualidade do produto, a eficiência no atendimento de modo a solucionar

qualquer tipo de problema, além de sempre estar em contato com os lojistas,

trocando ideias e usando a criatividade para inovar os produtos e seguindo as

tendências para satisfazer o público-alvo. Para a empresa atrair os clientes o

principal de tudo é ter um produto com qualidade e beleza no design, além de

referências de outros clientes (o que é muito importante), prazo, bom

atendimento e um bom diálogo na venda e representação da empresa,

demonstrando conhecimento, experiência e responsabilidade de maneira a

passar segurança da realização de um bom negócio.

13. ANÁLISE SWOT

O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo

de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades

(Opportunities) e Ameaças (Threats). A “Análise SWOT” é uma ferramenta

utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada

como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou

empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer

tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma

multinacional.

Segundo Ferrel (2000), as oportunidades, referem-se as condições

favoráveis que podem trazer benefícios para a empresa e as ameaças são as

condições ou barreiras que podem impedir a organização de atingir seus

objetivos. Para Richers (2000) a análise das forças e fraquezas da organização

engloba a análise ambiental e, é um processo de investigação das condições

que afetam o processo decisorio da mesma. Quando analisados os dados e

informações sobre o ambiente, a organização pode se proteger contra as

ameaças e tirar vantagem das oportunidades, logo, o papel da análise swot,

conforme Ferrel (2000) é captar as informações da análise ambiental e separá-

los em aspectos internos e externos. No caso da Mascote Skate, o quadro

Page 20: Gestão de Projetos - Shape

24

abaixo (Qdr. 2) sintetiza as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas da

organização.

A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a

posição estratégica da empresa no ambiente em questão.

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

Carência no mercado da região de um maior número de shapes de qualidade.

Possível fortalecimento dos clientes.

Visualização de municípios que tem pistas de skate e não tem lojas que

vendem materiais do ramo.Entrada de novos concorrentes

Aumento da população na região de implantação dos shapes e o turismo de

verão acentuado em alguns dos municípios de implantação do produto.

Recessão econômica.

FORÇAS FRAQUEZAS

Preocupação com a qualidade dos produtos fabricados pela empresa.

Acúmulo de funções nas mãos dos empresários.

Constante atualização da empresa em relação as tendências do mercado.

Necessidade de mais aperfeiçoamento técnico para a entrada em um novo ramo de

negócio.

Localização da empresa facilitando compras e entregas.

Quadro 2: Análise swot.Fonte: Mascote Skate.

Logo, observa-se que as forças e oportunidades são mais expressivas,

ainda que marginalmente, que as fraquezas e ameaças. Por fim, dada a

análise acima, conclui-se que existem muitos fatores a serem considerados, e

o plano de marketing irá determinar as medidas necessárias para lançar o

produto da forma mais eficiente possível.

Page 21: Gestão de Projetos - Shape

24

14. PROCESSO PRODUTIVO

14.1 SHAPE

O shape é a prancha de madeira que serve corno base para as

manobras do Skate, é a peça mais importante do skate. As extremidades são

denominadas de nose (parteda frente) e tail (parte traseira) do shape

(CHAVES, 2000; MUNDO SKATEBOARD, 2011). Composto por madeira leve

e resistente disposto em folhas, existem hoje vários tipos, com pouco ou muita

inclinação, ou com pdouca ou muita largura, podendo escolher o que mais se

adequa a cada tipo de modalidade do esporte. (WIKIPEDIA, 2006).

Inicialmente, as tábuas eram feitas de madeiras sólidas, geralmente de

carvalho. As primeiras madeiras laminadas apareceram no final da década de

1970, suportando a modernização e permanecendo no esporte atualmente

(CHAVES, 2000b). O shape em comparação com os outros três principais

elementos do skate (eixos, rodas e rolamentos) é a peça que tem a maior

frequência de reposição, porque o alumínio e o uretano são mais resistentes

que a madeira. Atualmente, as formas de shape têm a tendência de

apresentarem desenhos simétricos e bordas retas.

15. MATERIAIS PARA FABRICAÇÃO DO SHAPE

Inicialmente, o shape era feito de madeira sólida, geralmente o carvalho.

No final da década de 70 começaram a ser feitos shapes com madeiras

laminadas, o que reduziu o peso do skate, mantendo as características de alta

resistência da madeira (CHAVES, 2000).

Normalmente, utilizam-se folhas de madeira (maple, marfim e outras

espécies), mas também pode-se fabricar shapes em fibra de vidro, fibra de

carbono, kevlar, alumínio, plástico ou outro material (FERREIRA, 2010). Na

maioria dos casos, o shape é feito de 7 lâminas de madeira coladas e

prensadas em uma máquina que possui o molde final. Geralmente, é utilizado o

maple, madeira que cresce no frio do continente Norte Americano. Uma

maneira de unir as lâminas de madeira é colocando 5 com o veio da madeira

no sentido do nose para o tail e 2 delas com o veio no sentido perpendicular ao

Page 22: Gestão de Projetos - Shape

24

16. COLA

A união entre as lâminas da madeira e o adesivo depende da interação

físico-química. O processo de ligação possui três fases distintas. Inicialmente, o

adesivo deve umedecer as fibras; em seguida, deve fluir de modo controlado

durante a prensagem e, finalmente, adquirir forma sólida. Se ocorrerem falhas

em alguma destas etapas, certamente a qualidade da colagem será afetada. O

desfolhamento das laminas do shape é o principal problema que ocorre devido

à má qualidade da cola. Além da cola, a qualidade da madeira e o processo de

moldagem também são fatores que influenciam na durabilidade dos shapes.

A empresa Franklin Adhesives & Polymers desenvolveu o adesivo Multibond

SK8, especialmente para shapes de madeira prensada a frio. O produto é uma

emulsão de acetato de polivinila com ligações cruzadas – PVAx (FRANKLIN

ADHESIVES & POLYMERS, 2008, tradução nossa).

A cola feita especificamente para a indústria de skate ou uma cola de

qualidade da madeira como Titebond III ou uma cola à prova d'água-quando-

seco similar é muito utilizada ou seja é a mais adequada para a fabricação dos

shapes atuais. É melhor aplicar a cola com um rolo de pintura. De preferência

com uma sesta curta que é não maior do que 4 "de largura. A quantidade de

cola que se aplica é crítica e pode variar de acordo com cada tipo de cola. O

problema Nº1 durante a construção do skate é a delaminação, que geralmente

pode ser rastreada até uma cola imprópria para cima. Assim, o trabalho rápido

e certifique-se de aplicar cola suficiente para o seu verniz.

Colas de skate usados por grandes fabricantes são uma cola não-tóxica à base

de água chamado de colas de montagem de polivinilo. Este o PVA é uma cola

de duas partes que são misturadas com um catalisador. Um catalisador é um

aditivo misturado com as colas de skate que acelera o tempo de secagem.

No entanto, alguns destes catalisadores são tóxicos e, embora haja muito

pequenas quantidades encontradas em um skate acabado, o que torna

impossível reciclar. Todas as plataformas usadas vão encontrar-se em um

aterro sanitário criando dores de cabeça adicionais para os anos vindouros.

Page 23: Gestão de Projetos - Shape

24

17. PROCESSO DE FABRICAÇÃO

Cada modelo de shape possui uma forma diferente de fabricação.

Porem vamos nos apegar ao modelo tradicional. Entretanto, pode-se separar o

processo de fabricação em algumas etapas principais, comuns a todos os

modelos. As informações relativas as três etapas principais, descritas a seguir,

foram extraídas do site Omni Boards Australia (2010).

A fabricação do shape pode ir desde o processo mais automatizado,

com produção em grande escala, até a fabricação artesanal, confeccionando-

se as pranchas uma a uma. Os equipamentos essenciais são os básicos para o

serviço de marcenaria, não existem máquinas específicas para uma linha de

produção dos shapes. Tudo começa selecionando 7 camadas de verniz com

isso ela é revestida com uma cola especial. Eles são empilhados e, em

seguida, colocada num molde de skate dentro de uma prensa hidráulica. O

verniz é deixado na prensa por um período de tempo predeterminado para

permitir que a cola de tempo para curar ou secar. Uma vez que a cola curou,

estes pavimentos extras são removidos.

Em seguida, os shapes são destinados para confecção dos furos e a

placa é enviada para a oficina de pintura, onde a plataforma se uma camada de

vedante. Uma vez que o selante é seco, os gráficos são aplicados através de

tela de seda, transferência de calor ou tinta spray antiquado.

Figura 2 - Processo de Fabricação

Fonte: Marcelo Agra (MAGRA- 2012)

Page 24: Gestão de Projetos - Shape

24

Figura 3 – Fábrica de skatesFonte: (BOLLMANN, 2008)

Entretanto, pode-se dividir a fabricação em algumas etapas principais, comuns a todos os modelos de shape.

17.1 1ª etapa – PREPARAÇÃO DAS LÂMINAS DE MADEIRAS

Escolha e preparação da madeira. Nesta etapa estão envolvidos os processos

de:

• Escolha do material a ser utilizado: madeira, fibras sintéticas, etc;

• Dimensionamento das lâminas: a tora de madeira é rotacionada enquanto

uma lâmina encosta na lateral da tora, cortando lâminas na espessura

selecionada. As lâminas são cortadas na sequência de acordo com o modelo e

tamanho do shape a ser construído, deixando uma pequena margem;

• Separação e classificação das lâminas: as lâminas superior e inferior devem

ter uma aparência melhor pois ficarão visíveis;

• Eliminação dos defeitos: parte superior e inferior de cada lâmina é lixada

cuidadosamente para minimizar quaisquer imperfeições que possam ocorrer;

• Secagem da lâmina: o processo necessita de uma umidade ideal para que a

colagem seja bem efetuada. O teor de umidade tido como ideal é entre 6 a 8%.

As lâminas de madeira precisam passar por um processo de seleção,

corte e lixamento (FIG. 14), antes de iniciar a produção do shape (BOLLMANN,

2008).

Page 25: Gestão de Projetos - Shape

24

Figura 4 – Seleção e lixamento das lâminasFonte: (BOLLMANN, 2008)

Deve-se ter alguns cuidados na sua escolha e utilização:

As lâminas superior e inferior devem ter uma aparência melhor, pois ficarão

visíveis;

As partes superior e inferior de cada lâmina precisam ser lixadas

cuidadosamente para minimizar quaisquer imperfeições que possam ocorrer;

É necessária uma umidade ideal para que a colagem das lâminas seja bem

efetuada.

O teor de umidade tido como ideal é entre 6 a 8% (OMNI BOARDS

AUSTRALIA, 2010).

17.2 2ª etapa – APLICAÇÃO DA COLA

O adesivo (cola) geralmente é aplicado em cada face de todas as lâminas (FIG.

15). De uma maneira geral, é tido como adequado a quantidade de 35 a 50

quilos de cola para 1000m2 de área colada (FRANKLIN ADHESIVES &

POLYMERS, 2008)

Page 26: Gestão de Projetos - Shape

24

Figura 5 – Aplicação de adesivo na lâminaFonte: (MY SKATEBOARD, 2011)

17.3 3 ª etapa – PRENSAGEM

As lâminas são posicionadas uma em cima da outra e inseridas no

molde, específico para cada modelo, que dará a angulação do bico, da rabeta e

a parte côncava do shape. O molde, que pode ser confeccionado em metal ou

madeira, é inserido na prensa (FIG. 16) e é aplicada pressão de acordo com o

modelo, material de construção, finalidade desejada, etc. A pressão indicada a

ser utilizada na prensa está na faixa de 175 a 250 psi (CHAVES, 2000;

FRANKLIN ADHESIVES & POLYMERS, 2008)

Figura 6 – Prensagem das lâminasFonte: (BOLLMANN, 2008)

Page 27: Gestão de Projetos - Shape

24

Para a secagem mais eficaz da cola é recomendável que o shape fique de 3 a

5 dias em locais resfriados (FRANKLIN ADHESIVES & POLYMERS, 2008).

17.4 4ª etapa – FURAÇÃO

São feitos oito furos em locais pré-determinados onde serão fixados os

trucks. Este processo pode ser executado com uma furadeira com cabeçote de

quatro brocas, para que os furos sejam feitos todos ao mesmo tempo e se evite

a furação torta (FIG. 22) ou com a utilização de furadeira simples e gabarito

(FIG. 23) (BOLLMAN, 2008; CHAVES, 2000b; OMNI BOARDS AUSTRALIA,

2010). Os furos do shape são 5/8” distante do nose e 2 1/8" do tail. Use uma

broca de 3/16” para fazer os furos.

Figura 7 – Realização dos furos onde serão parafusados os trucksFonte: (KRASH, 2009)

Figura 8 – Furação com uso de gabaritoFonte: (CLUBE DO SKATE, 2011)

Page 28: Gestão de Projetos - Shape

24

17.5 5ª etapa – RECORTE

Dimensionamento do shape: a madeira em excesso é cortada,

geralmente por uma serra fita (FIG 19) e o shape fica com a sua forma

praticamente finalizada. Este processo é facilitado se houver o auxílio de um

gabarito com as medidas finais do shape (FIG 17 e 18), específico de cada

empresa e modelo; (BOLLMANN, 2008).

Figura 9 – Marcação do modelo com gabaritoFonte: (MY SKATEBOARD, 2011)

Figura 10 – Modelo marcado na madeiraFonte: (HUGUES, 2010)

Page 29: Gestão de Projetos - Shape

24

Figura 11 – Corte do shape com serra fitaFonte: (HUGUES, 2010)

17.6 6ª etapa – FASE DE ACABAMENTO

Onde são realizados os processos de:

• Aplainamento e acabamento do shape: nesta etapa são finalizadas as

dimensões do shape. Este é lixado para remover algumas rebarbas de madeira

e para arredondar os cantos, geralmente é feito com auxílio da serra fita;

• Polimento: a madeira é polida para retirar sujeiras e restos de cola que

possam estar presentes e que dificultariam a etapa de pintura;

• Execução de furos: o shape é furado nos locais pré-determinados onde será

inserido o eixo que contém as rodas;

• Aplicação de um preservativo: é aplicado no shape um selador ou verniz para

preservar a madeira e prepará-la para a aplicação dos desenhos e logomarcas.

Estes seladores e/ou vernizes são específicos de cada empresa e variam de

acordo com o tipo de desenho a ser aplicado;

• Pintura e aplicação de desenhos: o processo varia de uma empresa para

outra. O processo mais o mais comum é a serigrafia;

• Embalagem: algumas empresas entregam o shape embalados em filme

plástico, utilizando um sistema de embalagem termo encolhível.

Page 30: Gestão de Projetos - Shape

24

Nessa etapa, é feito o aplainamento para finalizar as bordas do shape.

Ele é lixado para remover algumas rebarbas de madeira e para arredondar os

cantos (FIG. 20 e 21). A madeira é polida para retirar sujeiras e restos de cola

que possam estar presentes e que dificultariam a etapa de pintura (OMNI BOARDS

AUSTRALIA, 2010)

Figura 12 – Aplainamento das bordas do shapeFonte: (HUGUES, 2010)

A forma como um skate fica com as bordas arredondadas pode ser

conseguido através de um roteador. O mais utilizado é o roteador de palma ou

"mini" do roteador, pois é menos pesado e mais fácil de manobrar em torno da

plataforma. A quantidade de raio é determinada pela preferência pessoal,

apesar de 1/8 "a 3/16" raio é sobre o que você encontraria em uma plataforma

profissional.

Figura 13 – Acabamento das bordas do shape

Page 31: Gestão de Projetos - Shape

24

Fonte: (SCIENCE CHANNEL’S, [2009])

17.7 7ª etapa – APLICAÇÃO DE SELANTE

Terminadas as etapas de polimento e furação é aplicado no shape um

selador ou verniz para preservar a madeira (FIG. 24) e prepará-la para

decoração com desenhos e logomarcas na parte inferior da prancha. Esses

seladores e/ou vernizes podem variar de acordo com o tipo de técnica a ser

aplicada, materiais empregados, etc. (OMNI BOARDS AUSTRALIA, 2010,

tradução nossa). Uma vez que a plataforma foi lixada suave, use uma flanela

para remover o pó de serra deixado para trás. A flanela é essencialmente

revestida com um determinado tipo de cera. Agora que sua plataforma é suave

e livre de detritos, você está pronto para selá-lo usando laca Deft.

Figura 14 – Aplicação de selante na madeiraFonte: (SCIENCE CHANNEL’S, [2009])

Em empresas especializadas, a aplicação é feita em cabines com cortina

d`água para obter um produto com qualidade e, especialmente, para segurança

dos trabalhadores que aplicam produtos químicos como tintas e vernizes

(BOLLMANN, 2008).

17.8 8ª etapa - PINTURA DO SHAPE

No processo de aplicação de imagens, logomarcas e decoração do

shape, a técnica mais comum é a serigrafia, mas também podem ser utilizadas

outras técnicas como o estêncil, a aplicação de transfer ou a seda epóxi.

Page 32: Gestão de Projetos - Shape

24

17.8.1 - Serigrafia ou silk screen

A serigrafia, também conhecida como silk-screen, é uma técnica de

impressão gráfica que consiste em fazer passar tinta através de uma tela

especialmente permeável, com a obtenção final de uma imagem

monocromática (SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS, 2007).

A aplicação da serigrafia para decorar o shape pode ser observada nas Figuras 25 e 26.

Figura 15 – Aplicação da técnica de serigrafia no shapeFonte: (HUGUES, 2010)

A matriz é especialmente preparada para ser permeável nos pontos que

compõem a arte final e impermeável nos pontos que não fazem parte do

desenho” (SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS, 2007).

Figura 16 – Shape sendo pintado com tela serigráfica

Page 33: Gestão de Projetos - Shape

24

Fonte: (BOLLMANN, 2008)

É uma técnica muito utilizada quando se deseja produzir impressões

gráficas em média ou grande escala, por ter um custo relativamente menor do

que outras técnicas, tais como a impressão de sublimação ou impressão de

jato de tinta” (SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS, 2007).

17.8.2 - Sublimação ou heat transfer

A sublimação é uma técnica que consiste na transferência da imagem

impressa no papel transfer para o shape. A folha com a imagem impressa é

colocada em contato com o shape e aplica-se calor e pressão com o uso de

prensas de transferência tipo cilindro durante alguns segundos para que a tinta

sublime e migre para o substrato. A folha é removida e a imagem é transferida

para o shape de forma permanente (FIG. 27) (GONZALEZ, 2012;

TERMOPRINT, [2000]; TUDO SOBRE IMPRESSÃO, 2011).

Figura 17 – Aplicação de transfer para decoração do shapeFonte: (CLUBE DO SKATE, 2011)

17.8.3 - Aplicação de seda

Um dos materiais desenvolvidos no Brasil e aplicado na parte de baixo

do skate é a Seda com Tinta Epóxi. Uma solução brasileira, dentro da

realidade da indústria de shape nacional, aplicada em grande parte das marcas

de shape no país”. Os donos da empresa Fullhouse, produtora de seda em alto

brilho para shapes, que destacam os benefícios da aplicação desse produto:

A leveza, maior durabilidade, flexibilidade, e aderência em manobras

deslizando muito mais. Com relação a estética, seu alto brilho devido à alta

Page 34: Gestão de Projetos - Shape

24

qualidade da tinta e da impressão cria um diferencial enorme destacando e

valorizando totalmente o produto criando uma alta aparência diferente de

quando se estampa direto na madeira.

Há empresas que oferecem as pranchas com apenas uma pintura

básica, para permitir que a decoração seja feita pelos praticantes,

possibilitando a aplicação de adesivos, desenhos artesanais e recortes de

formas variadas nas folhas de lixa, personalizando o shape ao gosto do cliente

(AGUIAR, 2008).

Terminadas as etapas de acabamento dos shapes, eles podem ser

embalados em filme plástico, utilizando um sistema de embalagem termo-

encolhível para garantir que o produto não seja danificado.

Figura 18 - Processo de Fabricação

Fonte: Marcelo Agra (MAGRA- 2012)

18. CUSTOS INDUSTRIAIS

O custo está estreitamente unido ao processo de produção. Todo nosso sistema de custo está diretamente ligado ao sistema produtivo e suas etapas, contudo também dispomos de dados extras “consumo” que se denomina como despesa, que apesar de ser um termo similar, não é igual no contexto do mesmo. Estas medidas monetárias aplicadas para produzir um produto devem ser calculadas previamente para que dito produto não alcance um custo elevado e que possa refletir no consumidor final.

18.1 CUSTOS COM FUNCIONÁRIOS

Em nossa empresa contamos com o quadro total de 30 colaboradores dispostos em seus respectivos salários:

Page 35: Gestão de Projetos - Shape

24

Tabela 3 – Custos com Funcionários

18.2 CUSTOS COM MAQUINÁRIOS

Nossa empresa hoje tem capacidade de produção de 1200 mil shapes/mês com produção total de 22 dias trabalhados organizado pelo arranjo físico disposto nos seguintes maquinário.

Descrição Qtd Valor R$Prensa c/ 1 fôrma 1 50.000,00Calibrador de Lâmina 1 35.000,00Serra Fita 1 4.000,00Serra Equadrejada 1 3.600,00Furadeira Multi-Broca 1 6.400,00Coletor de Pó 1 7.500,00Túpia 1 1.000,00Lixadeira Multibancada 1 5.000,00Compressor 10 pés 1 2.800,00Misturador de Resina 1 1.300,00Coladeira 1 9.500,00Máquina de Embalar 1 6.500,00Estante para Secagem 1 2.400,00Quadro de Força 1 2.800,00Entortador/Torneira 1 1.200,00Grampeador Pneumático 1 1.000,00Quadros para Silk 50 3.000,00Mesa para Silk 2 2.000,00Pallets e Grades para Estoque 10 5.000,00

Total: 150.000,00Tabela 4 – Custos dos Maquinários 19. PREVISÃO DE PRODUÇÃO

Page 36: Gestão de Projetos - Shape

24

O departamento da produção recebe do departamento de vendas uma

previsão de vendas de cada mês. Projeções das vendas para 2014 por meses:

JANEIRO 2000 JULHO FÉRIASFEVEREIRO 1000 AGOSTO 600MARÇO 800 SETEMBRO 1400ABRIL 1000 OUTUBRO 1100MAIO 1200 NOVEMBRO 1300JUNHO 1600 DEZEMBRO 1500Tabela 5 – Previsão de Produção

A empresa tem, como política, manter os empregados durante todo o ano,

se possível fazer novas contratações. Se ela não agisse assim, certamente

perderia seus operários especializados para outras empresas da região.

Estudos e experiência passada indicam que a produção mensal de skates é de

1.200, sem recorrer a horas extras e empregando a mão-de-obra existente.

Trabalhando horas extras e contratando novos empregados, a produção pode

ser elevada até 1.600 skates mensais. É dado um mês de férias a toda a

fábrica e aos vendedores em julho. A companhia tenta manter um mínimo de

500 skates em estoque, aumentando para 1.000 cada começo de ano. Onde

existe conflito entre o controle do estoque e a política de emprego, a política de

emprego estável tem prioridade. Devido às limitações de depósitos, o estoque

de skates acabados não pode ultrapassar as 2.000 unidades.

20 CÁLCULO DE PRODUTIVIDADE

O custo de produtividade é feito através da produção mensal e com isso

destinado ao setor de produção e para o setor de vendas para alavancar nosso

histórico, baseado na seguinte forma:

Page 37: Gestão de Projetos - Shape

24

Tabela 6 – Índice Produtivo

21. MELHORIAS NO CHÃO DE FÁBRICA - AUMENTO PRODUTIVO -

Nossa empresa visando um aumento produtivo, estamos em fase de estudos e testes. Contudo já foi solicitado cotação para prensas mais eficiente e com mais fôrmas. Hoje trabalhamos com 1 prensa com 1 fôrma, nossa meta é adquirir uma prensa com duas fôrmas e assim duplicar nossa produção e aumentar o quadro de funcionários de 30 para 40 tendo assim um lucro positivo crescente.

Page 38: Gestão de Projetos - Shape

24

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do estudo empreendido, chegou-se ao cumprimento dos

objetivos geral e específicos do trabalho, tendo-se concluído a elaboração de

um plano de produção para o lançamento de linhas de shapes para skate, no

mercado, tendo como meta vender 14.000 shapes por ano, considerando-se o

período de Janeiro à Janeiro.

Além do mais o artigo nos trouxe uma explicação bastante rica do modo

de produção e confecção dos shapes em sua linha e ciclo produtivo seguindo

suas etapas e padrões de medidas e especificações técnicas. Levantados às

relações dos clientes e regiões potenciais a elaboração de um plano de

marketing onde é uma forma da empresa realizar uma análise do ambiente da

organização, dos pontos fortes e fracos, e das oportunidades e ameaças a

mesma, tendo em vista a formulação de estratégias que possibilitem a

organização maximizar suas potencialidades de acordo com as oportunidades

que o mercado oferece. O plano de marketing auxilia a empresa a estruturar

suas estratégias e adequar suas características a propósitos bem definidos. A

maior dificuldade encontrada no presente estudo, como foi mencionado

anteriormente, foi a limitação de não se ter realizado uma pesquisa

mercadológica formal, para se obter informações mais precisas do mercado.

Este estudo também teve como proposta apresentar informações acerca

do universo social skate. A escolha do tema da pesquisa justifica-se pela

aproximação que tive com o skate nos últimos anos. Tal fato me permitiu lançar

um olhar curioso para o modo como essa pratica se difundiu pelo mundo afora

e de como o skate movimenta um enorme mercado, que envolve tanto a

realização de grandes eventos, televisionados ao vivo, quanto a

comercialização de peças, vestuários e equipamentos.

Page 39: Gestão de Projetos - Shape

24

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

ABIMAQ, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Disponível em: www.abimaq.com.br

AGUIAR, Tiago Cambará. O design gráfico que encontramos nos diferentes produtos da indústria do skate. In: _____. O bom, o mau e o feio – o design gráfico da indústria do skate. 2008. Dissertação (Mestrado em Artes e Design) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. p78-103. Disponível em: < www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/acessoConteudo.php?nrseqoco=39084> Acesso em: 04 Nov. 2012

ARAKAKI, Sidney. Marfim, Birch e Maple: informações sobre algumas variedades de shapes/decks. [S.l.], 2011. Disponível em: <http://www.skataholic.com.br/2011/04/marfimbirch-e-maple-informacoes-sobre-algumas-variedades-de-shapesdecks.html>. Acesso em: 08 Nov. 2012.

BOLLMANN, Marcos. Conheça uma fabrica de shapes. [S.l.], 2008. Disponível em: <http://cemporcentoskate.uol.com.br/fiksperto.php?id=4169>. Acesso em: 18 Out. 2012.

CARVALHO, Paulo Ernani Ramalho de. Pau-marfim - Balfourodendron riedelianum. Circular técnica, Colombo, PR, n. 97, dez. 2004. Disponível em:<http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec93.pdf>. Acesso em: 06 Nov. 2012.

CHAVES, Cesinha. Tábuas do skate. [S.l.], 2000b. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/educacaofisica/tabuas_skate.htm>. Acesso em: 25 Out. 2012.

CLUBE DO SKATE. Shapes como se faz? Skateboard designer mostra. [S.l.], 2011. Disponível em: <http://www.clubedoskate.com.br/fabricacao/shapes-como-se-fazrskateboard-designer-mostra/>. Acesso em: 20 Out. 2012.

CURY, Sidney. Conhecendo as madeiras: pau marfim. [S.l.], [c2012]. Disponível em: <http://www.guiadomarceneiro.com/madeira/?gdm=pau_marfim>. Acesso em: 15 Nov. 2012.

Page 40: Gestão de Projetos - Shape

24

ECODESENVOLVIMENTO. Deck feito de bambu é a novidade sustentável no mundo do skate. [Salvador], 2008. Disponível em:<http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/decks-feitos-de-bambu-e-a-novidadesustentavel-no#ixzz1Uq1D01uW>. Acesso em: 14 Out. 2012

ESCOLHA seu shape. Revista Lance A+, [S.l.], n. 373, abr. 2008. Disponível em: <http://www.lanceamais.com.br/?p=235>. Acesso em: 06 Nov. 2012.

FACIOLI, Yuri. Como escolher o melhor shape para skate. [S.l.], 2011. Disponível em: <http://www.hiperativos.com.br/acessorios-e-equipamentos/como-escolher-o-melhorshape/>. Acesso em: 14 Out. 2012.

FERREIRA, Raoni. Comma skateboard. 2010. 76 f. Monografia (Graduação em Design Gráfico) – Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, São Paulo. 2010. Disponível em: <http://issuu.com/raoferreira/docs/commaskt>. Acesso em: 23 Nov. 2012.

FRANKLIN ADHESIVES & POLYMERS. Multibond SK8. Columbus, 2008. Disponível em: <http://www.franklinadhesivesandpolymers.com/Wood-Adhesives-US/Wood-Adhesives/application/Laminating/Multibond-SK-8.aspx>. Acesso em: 19 Out. 2012.

FERREL, 0.0. et al. Estratégia de marketing. 1 ed. São Paulo: Atlas. 2000.

GONZALEZ, Killeen. How to heat transfer a design to a skate deck. [S.l.], 2012. Disponível em: <http://sports.yahoo.com/top/news?slug=ycn-10764103>. Acesso em: 24 Nov. 2012.

HUGUES, Jeremy. Rekiem skateboard how to make a board. In: FÁBRICA francesa revela o processo artesanal da produção de shapes. Alma Surf, São Paulo, dez. 2010. Disponível em: <http://www.almasurf.com/noticias.php?id=910&canal=16>. Acesso em: 20 Nov. 2012.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em www.ibge.gov Acesso em 16 Out 2012.

LACOMBE, F. HEILBORN, G. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos demetodologia cientifica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990.

Page 41: Gestão de Projetos - Shape

24

LEITE, Felipe. Shape old school. [S.l.], 2010. Disponível em: <http://artigosdeskate.com/skates/shapes/shape-old-school>. Acesso em: 15 Out. 2012.

MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing v.1: metodologia, planejamento. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 337p

MUNDO SKATEBOARD. Peças que formam o skate. [S.l.], 2011. Disponível em: <http://mundoskateboardsk8.blogspot.com/>. Acesso em: 04 Nov. 2012.

MY SKATEBOARD. Fabricação de shape. [S.l.], 2011. Disponível em:<http://lovemyskateboard.blogspot.com.br/2011/07/fabricacao-de-shape.html>. Acesso em: 20 Out. 2012.

NICKELS William G.; WOOD, Marian B. Marketing: relacionamento, qualidade e valor. Rio de Janeiro: LOT, 1999.

OMNI BOARDS AUSTRALIA. How skateboards are made. Ulladulla, 2010. Disponível em: <http://www.omnisk8.com.au/factory_boards.html>. Acesso em: 09 Nov. 2010.

PORTAL DO SKATE. Definição de skate. Campinas, 2010. Disponível em: <http://portaldoskate.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html>. Acesso em: 18 Out. 2012.

RETTA SKATE. Shape Black Label John Lucero Old School - 9.5". Londrina, [2000]. Disponível em: <http://www.rettaskateshop.com.br/Produto-Skate-Shapes-Shape-Black-Label-John-Lucero-Old-School---95-versao-539-553.aspx>. Acesso em: 15 Nov. 2012.

RETRO TO GO. Swifty skates - old school skateboards and t-shirts. Bolton, 2010. Disponível em: <http://www.retrotogo.com/2010/01/swifty-skates-old-school-skateboardsand-tshirts.html>. Acesso em: 07 Nov. 2010.

RICHERS, Raimar. Marketing: uma visão brasi eira. São Paulo: Negócio, 2000.

SCIENCE CHANNEL’S. How it’s made skateboard. [S.l.], [2009]. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?

Page 42: Gestão de Projetos - Shape

24

v=ZQMn625MF5w&feature=endscreen&NR=1>. Acesso em: 25 Nov. 2012.

SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Serigrafia. Dossiê elaborado por: Marcelo Shiniti Uchimura. Curitiba: TECPAR, 2007. (Código do dossiê: 167).

SIEBERT WOODCRAFT SURFBOARDS. Skate longboard 60”. Florianópolis, [2000]. Disponível em:<http://shop.siebertsurfboards.com/ecommerce_site/produto_849_6267_Skate-Longboard-60>. Acesso em: 04 Nov. 2012.

SIEBERT WOODCRAFT SURFBOARDS. Skate slalom 22”. Florianópolis, 2009. Disponível em: <http://siebertsurfboards.blogspot.com.br/2009/10/skate-oldschool-22.html>. Acesso em: 15 Out. 2012.

SPINER. Dicionário do skate. [S.l.], [2000]. Disponível em:<http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1479>. Acesso em: 14 Nov. 2012.

STREET CITY SKATEBOARDING. Shape Dosis Monster-1/double deck. [S.l.], [2000]. Disponível em: <http://www.bcommerce.com.br/streetcity/product.php?id_product=13>. Acesso em: 14 Out. 2012.

SK8 NET. Shape Black Sheep Semi Long Foguetinho Tail 9.05" - 41.33". [S.l.], [2000]. Disponível em: <http://www.sk8net.com.br/produto-430-shape_black_sheep_semi_long_foguetinho_tail_9.05_41.33>. Acesso em: 18 Out. 2012.

THEMOTEO, Pedro. Projeto Eco SK8 - Quando eu piso em folhas secas. [S.l.], 2007. Disponível em: <http://www.lets-evo.net/skateboard/>. Acesso em: 19 Out. 2012.

TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987

VVESTVVOOD, John. 0 plano de marketing: guia pratico. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração São Paulo: Atlas, 1997.

Page 43: Gestão de Projetos - Shape

24

ZENARO, M. Marketing para empreendedores: o segredo do sucesso. Videira: Unoesc Videira, 2002.

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

KRASH. Conheça uma fábrica de shape. Campo Grande, 2009. Disponível em: <http://krashskateshop.blogspot.com.br/2009/06/ja-se-perguntou-como-e-feito-onosso.html>. Acesso em: 20 Out. 2012.

< www.wikipedia.com.br > Acesso em 22 Junho 2014

< www.myllys.com.br > Acesso em 19 Junho 2014

< www.cbsk.com.br > Acesso em 19 Junho 2014

< www.esporte.gov.br > Acesso em 20 Junho 2014

ANEXO FORNECEDORES

MAXDECOR

End: Rua Evaristo Antoni, 2584

Bairro: São José

CEP: 95041-000

Page 44: Gestão de Projetos - Shape

24

TEL: (54) 3224 – 2209

Caxias do Sul – RS

E-mail: <

[email protected] >

Site: < www.maxdecor.com.br >

AMAZONAS

END: Rua Maria Pressoto Pucci,

S/N

Bairro: Distrito Industrial

CEP: 58082-011

TEL: (83) 3233 – 2410

João Pessoa – PB

E-mail: <

[email protected] >

Site: < www.amazonas.com.br >

OMECO INDÚSTRIA E COMÉRCIO

DE MÁQUINAS LTDA

Rua: Engenheiro Heitor Soares

Gomes, 748.

Curitiba – PR

CEP: 80330 – 350

TEL: (41) 3346 – 4100

E-mail: < [email protected] >

Site: < www.omeco.com.br >

MÁQUINAS OMIL LTDA

Rua: Dr. Getúlio Vargas, 1660.

Ibirama – SC

CEP: 89140 - 000

TEL: (47) 3357 – 2288

Site: < www.omil.com.br >

MOTAM INDÚSTRIA DE MÁQUINA

E EQUIPAMENTOS LTDA

Rua: Willam Booth, 2065

Curitiba – PR

CEP: 81730 – 080

TEL: (41) 3344 – 6000

E-mail: < [email protected] >

Site: < www.motam.com.br >

RAIMANN & CIA LTDA

Rua: Av. dos Estados, 1667.

São Paulo – SP

CEP: 01107 – 000

TEL: (11) 3227 – 4033

E-mail: < [email protected]

>

Figuras – Quadros - Tabelas

Figura 1- Logomarca Mascote Skate. Fonte: Mascote Skate (2014)

Page 45: Gestão de Projetos - Shape

24

Figura 2 - Processo de Fabricação. Fonte: Marcelo Agra (MAGRA- 2012)

Figura 3 – Fábrica de skates. Fonte: (BOLLMANN, 2008)

Figura 4 – Seleção e lixamento das lâminas. Fonte: (BOLLMANN, 2008)

Figura 5 – Aplicação de adesivo na lâmina. Fonte: (MY SKATE, 2011)

Figura 6 – Prensagem das lâminas. Fonte: (BOLLMANN, 2008)

Figura 7 – Realização dos furos onde serão parafusados os trucks. Fonte:

(KRASH, 2009)

Figura 8 – Furação com uso de gabarito. Fonte: (CLUBE DO SKATE, 2011)

Figura 9 – Marcação do modelo com gabarito. Fonte: (MY SKATE, 2011)

Figura 10 – Modelo marcado na madeira. Fonte: (HUGUES, 2010)

Figura 11 – Corte do shape com serra fita. Fonte: (HUGUES, 2010)

Figura 12 – Aplainamento das bordas do shape. Fonte: (HUGUES, 2010)

Figura 13 – Acabamento das bordas do shape. Fonte: (SCIENCE

CHANNEL’S, [2009])

Figura 14 – Aplicação de selante na madeira. Fonte: (SCIENCE CHANNEL,

[2009])

Figura 15 – Aplicação da técnica de serigrafia no shape. Fonte: (HUGUES,

2010)

Figura 16 – Shape sendo pintado com tela serigráfica. Fonte: (BOLLMANN,

2008.

Figura 17 – Aplicação de transfer para decoração do shape. Fonte: (CLUBE

DO SKATE, 2011)

Figura 18 - Processo de Fabricação. Fonte: Marcelo Agra (MAGRA- 2012)

Quadro 1 – Organograma da Mascote Skate. Fonte: Mascote Skate (2014).

Quadro 2 – Análise SWOT. Fonte: Mascote Skate.

Tabela 1 – Capital Investido

Tabela 2 – Maquinários

Tabela 3 – Custos com Funcionários

Tabela 4 – Custos com Maquinários

Tabela 5 – Previsão de Produção

Tabela 6 – Índice Produtivo