Gestao Financeira IETEC_Apostila
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1
Gestão Financeira de EmpresasMBA Gestão de Negócios
Professor: Haroldo Guimarães Brasil
Instrutor Haroldo Guimarães Brasil •Sócio-Diretor da Strategor – Consultoria e Treinamento•Doutor em Economia – Instituto de Economia/UFRJ•Mestre em Administração – UFMG•Consultor de diversas empresas, dentre elas: BDMG, VALE, CEMIG, Usiminas, Usiparts, Empresa1 Sistemas, Ferreira Lopes Negócios e Empreendimentos, Cenibra, Telemig Celular; Energy Choice, Transportadora Asa Branca, StarCapital, Elmo Calçados; Precon Industrial; Cia Cedro e Cachoeira; Cia de Fiação e Tecidos Santo Antônio; Domi, Concessionária Comosa SA; Fundação Biominas; FIR Capital; Biocod; Soldering Comércio e Indústria LTDA; Fasal Industrial e Comércio de Produtos Siderúrgicos S.A.; Usifast Logística Industrial SA, Comida Di Buteco; Itamarati (Grupo Investidor do Shopping Cidade - BH); DVita Rações, Premo Empreendimentos Imobiliários, Digicade Tecnologia, MASB Desenvolvimento Imobiliário, Lacqua Di Fiori; Tolentino Advogados; MASB; CESA Transportes; GemacomTech, Escalar Equipamentos, Cia do Terno, Água de Cheiro, Roda Dagua, Escola Satélite, Reframax Engenharia, Laminus Engenharia, CZM.•Ex-Membro do Conselho de Administração da CEMIG•Membro do Conselho Consultivo da Precon•Membro do Conselho Consultivo da Itatiaia Móveis•Consultor do Conselho de Administração da Cedro e Cachoeira•Professor do IETEC•Professor titular e Ex-Diretor do IBMEC•Professor da Fundação Dom Cabral•Professor do Curso de Mestrado em Administração da Faculdade de Pedro Leopoldo•Ex-Professor Assistente da UFMG•Autor do livro “Gestão Financeira das Empresas” – Ed. Qualitymark•Autor do livro “Avaliação Moderna de Investimentos” – Ed. Qualitymark•Co-autor do livro “Opções Reais” – Ed. Saraiva•Co-autor do livro “Finanças Corporativas” – Ed. Campus
2
MÓDULO: Gestão Financeira de EmpresasPROFESSOR: Haroldo Guimarães Brasil
Objetivo: Discutir modelo dinâmico de gestão e análise financeiras.Ementa Proposta:•O que é análise das demonstrações financeiras?
1.Objetivo da análise das D.F.2.Usos e usuários da análise das D.F
•Estrutura das Demonstrações FinanceirasPrincipais contas do balanço patrimonial e da demonstração de resultados•Modelo Dinâmico de análise econômico financeira
1.Análise da Liquidez da Empresa2.Perfis de Liquidez3.Impacto das decisões estratégicas e operacionais sobre a liquidez4.Exercícios5.Ciclo financeiro e econômico6.Administração da necessidade de capital de giro7.Efeito tesoura8.Análise do Fluxo de Caixa Operacional (FCO, EBITDA, EBIT e NOPAT)9.Análise do Fluxo de Caixa Líquido10.Indicadores Fundamentais
•Análise da Rentabilidade1.Conceito de Ativo Econômico2.Rentabilidade do Ativo Econômico (ROIC)3.Rentabilidade do Capital Próprio (ROE)
•Análise do Endividamento e Alavancagem Financeira•Indicador de Criação de Valor - EVA
3
DATA UNIDADES ESTRATÉGIA METODOLÓGICA
Aula 1 Estrutura das Demonstrações FinanceirasPrincipais contas do balanço patrimonial e da demonstração de resultadosModelo Dinâmico de análise econômico financeiraAnálise da Liquidez da EmpresaPerfis de Liquidez
Aula expositiva, Aplicações Práticas
Aula 2 Análise da Liquidez da EmpresaPerfis de Liquidez
Aula Expositiva, Aplicações Práticas
Aula 3 Impacto das decisões estratégicas e operacionais sobre a liquidezCiclo financeiro e econômicoAdministração da necessidade de capital de giroEfeito tesoura
Aula Expositiva e Aplicações Práticas
Aula 4 Efeito TesouraAnálise do Fluxo de Caixa
Aula Expositiva e Aplicações Práticas
Aula 5 Conceito de Ativo EconômicoRentabilidade do Ativo Econômico (ROA)Rentabilidade do Capital Próprio (ROE)Alavancagem FinanceiraEVA
Aula Expositiva e Aplicações Práticas
Aula 6 Trabalho Final Aula Expositiva e Aplicações Práticas
4
Textos de Referência
BRASIL, H.V. e BRASIL, H.G. Gestão Financeira das Empresas. R.J.: Qualitymark, 1997.BREALEY, R. & MYERS, S. Princípios de finanças empresariais., Lisboa: McGraw-Hill.BRIGHAM, E. e GAPENSKI, L.C. Financial Management. N.Y.: Dryden, 1997.DAMODARAN, A. Corporate Finance. N.Y.: Wiley, 1997.FLEURIET, MICHEL; KEHDY, R.; BLANC, G. O Modelo Fleuriet: Dinâmica Financeira das Empresas
Brasileiras. RJ: Campus, 2003.GITMAN. Princípios de Administração Financeira. S.P.:Harbra.HAWAWINI, G. VIALLET, C. Finance For Executives. NY: South-Western, 2003, 2a. ed.ROSS, S. et alii. Administração Financeira. S.P.: Atlas, 1995.VILLELA, Marcos. Administração Estratégica do Capital de Giro. SP: Atlas, 2005
5
Análise Financeira de Empresas
• Análise da Liquidez• Detalhamento do Ciclo Financeiro• Estrutura dos Fluxos de Caixa• Análise da Lucratividade e Rentabilidade• Análise do Endividamento• Gerenciamento Baseado no Valor
6
APLICAÇÕES
CAPITAL DE TERCEIROS
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO(CAPITAL PRÓPRIO)
ATIVO PASSIVO
BALANÇO PATRIMONIAL - BP
7
ATIVO PASSIVO
Prioridade dePagamentoDecrescente
LiquidezDecrescente
BALANÇO PATRIMONIAL - BP
8
ATIVO CIRCULANTE Disponível (Caixa e Bancos)Duplicatas a receberEstoques
REALIZÁVEL A L. PRAZO
Títulos a receber
ATIVO PERMANENTEInvestimentos
Coligadas e Controladas Imobilizado
Prédios, Terrenos,Veículos
Diferido Pesquisa eDesenvolvimento
PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores
Contas a pagar
Salários a pagar
Impostos a recolher
Empréstimos a pagar
EXIGÍVEL LONGO PRAZO Empréstimos (prazo > 360 dias)
Financiamentos (prazo > 360 dias)
PATRIMÔNIO LÌQUIDO
Capital SocialReservasLucros ou Prejuízos Acumulados
ATIVO PASSIVO
BALANÇO PATRIMONIAL - BP
9
Efeitos de longo prazo Alterações na estrutura competitiva Não se regeneram Não se repetem Envolvem muitos recursos Ação mais intensa da cúpula Decisões permanentes
DECISÕES ESTRATÉGICAS
10
Decisões cíclicas Ligadas ao ciclo de produção e vendas Repetitivas Envolve cúpula e outros níveis hierárquicos Efeitos no curto prazo
DECISÕES OPERACIONAIS
11
• Ativo Errático– Caixa/Bancos
– Aplicações Fin . C.P.
• Ativo Cíclico (Operacional)– Contas a Receber de
Clientes
– Estoques
• Contas Permanentes– Imobilizado
– Investimentos
– Diferido
• Passivo Errático– Empréstimos de C.P.
• Passivo Cíclico (Operacional)– Contas a Pagar a
Fornecedores
– Salários a Pagar
– Impostos S/ Operações
• Contas Permanentes– Exigíveis a L.P.
– Patrimônio Líquido
BALANÇO RECLASSIFICADO
12
NCG
ContasOperacionais
do Ativo
ContasOperacionaisdo Passivo
-
=
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
13
CDG
ContasEstratégicas do
Passivo + PL
ContasEstratégicas
do Ativo-
=
CAPITAL DE GIRO
14
Análise da LiquidezDiscussão 1: Perfis de Liquidez
15
ATIVO 1.140 PASSIVO 1.140ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE - Caixa 80 - Emp. a Curto Prazo 80 - Bancos 100 - Fornecedores 130 - Clientes 250 - Salarios e contrib. 80 - Estoques 350 - Impostos s/ vendas 90ATIVO PERMANENTE PATRIMONIO LIQUIDO - Imobilizado 300 - Capital 600 - Investimento 40 - Reservas 100 - Diferido 20 - Lucros/prej. acum. 60
Empresa A
PERFIL DE LIQUIDEZ
16
Aplicação Fonte
TLiquidez 100
CDG Oferta
Demanda NCG 400
300
Empresa A
PERFIL DE LIQUIDEZ
17
“A interação entre a
oferta de capital de giro (CDG) e a demanda
por capital de giro (NCG) define a liquidez da
empresa”
PERFIL DE LIQUIDEZ
18
PERFIL DE LIQUIDEZ
ATIVO 1.025 PASSIVO 1.025ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE - Caixa 65 - Emp. a Curto Prazo 195 - Bancos 80 - Fornecedores 60 - Clientes 200 - Salarios e contrib. 90 - Estoques 320 - Impostos s/ vendas 70ATIVO PERMANENTE PATRIMONIO LIQUIDO - Imobilizado 300 - Capital 450 - Investimento 40 - Reservas 100 - Diferido 20 - Lucros/prej. acum. 60
Empresa B
19
PERFIL DE LIQUIDEZ
Aplicação Fonte
T Endividamento Líquido de CP
50NCG
Demanda
300 CDG Oferta
250
Empresa B
20
ATIVO 1.020 PASSIVO 1.020ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE - Aplic.Fin.C.P. 330 - Emp. a Curto Prazo 80 - Bancos 200 - Fornecedores 170 - Clientes 20 - Salarios e contrib. 90 - Estoques 110 - Impostos s/ vendas 70ATIVO PERMANENTE PATRIMONIO LIQUIDO - Imobilizado 300 - Capital 300 - Investimento 40 - Reservas 100 - Diferido 20 - Lucros/prej. acum. 210
Empresa C
PERFIL DE LIQUIDEZ
21
Aplicação Fonte
NCG Oferta Operacional
T 200
Liquidez 450CDG Oferta
250
Empresa C
PERFIL DE LIQUIDEZ
22
Ciclo Financeiro
23
Ciclo Econômico xCiclo Financeiro
Compras Vendas
Prazo de Recebimento de Duplicatas
Prazo de Crédito dos Fornecedores
Saídas de Caixa
Entrada de Caixa
Ciclo Econômico
Ciclo Financeiro
24
Ciclo FinanceiroDiscussão 2: Prazos Médios
25
ATIVO 1.140 PASSIVO 1.140ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE - Caixa 80 - Emp. a Curto Prazo 80 - Bancos 100 - Fornecedores 130 - Clientes 250 - Salarios e contrib. 80 - Estoques 350 - Impostos s/ vendas 90ATIVO PERMANENTE PATRIMONIO LIQUIDO - Imobilizado 300 - Capital 600 - Investimento 40 - Reservas 100 - Diferido 20 - Lucros/prej. acum. 60
Empresa A
Ciclo Financeiro
Receita Bruta Operacional: $ 2.000
26
Ciclo Financeiro
27
Indicadores FundamentaisDiscussão 3: Targus
28
29
30
Margem de EBITDA
X137,5%
Margem Líquida
X121,7%
31
EBITDA Earning Before Interest, Taxes, Depreciation & Amortization
(Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização do diferido)
Receita Operacional Bruta
(-) Deduções
Receita Operacional Líquida
(-) Custos (antes da Depreciação)
(-) Despesas Operacionais (Antes dos Juros, Depreciação e Amortização do Diferido)
EBITDA (LAJIDA)
32
INDICADORES E DEFINIÇÕES
• Margem de EBITDA: Mede a lucratividade das operações e serve de proxy da capacidade de geração operacional de caixa. É calculada pela relação entre o EBITDA e as receitas operacionais líquidas, em determinado período de tempo. Se, por exemplo, a Margem de EBITDA for de 30%, significa que, para cada $10 de receita líquida, a empresa gera $3 de EBITDA. (= EBITDA/Receita Líquida)
• Margem Líquida: Mede a lucratividade do acionista, relativamente à receita líquida (= Lucro Líquido/Receita Líquida)
33
• Ativo Errático– Caixa/Bancos
– Aplicações Fin . C.P.
• Ativo Cíclico (Operacional)– Contas a Receber de
Clientes
– Estoques
• Contas Permanentes– Imobilizado
– Investimentos
– Diferido
• Passivo Errático– Empréstimos de C.P.
• Passivo Cíclico (Operacional)– Contas a Pagar a
Fornecedores
– Salários a Pagar
– Impostos S/ Operações
• Contas Permanentes– Exigíveis a L.P.
– Patrimônio Líquido
BALANÇO RECLASSIFICADO
34
NCG
ContasOperacionais
do Ativo
ContasOperacionaisdo Passivo
-
=
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
35
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
+ Contas a Receber+ Estoques- Contas a Pagar
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
X0$ 1.850.000
X1$ 2.244.278
36
CDG
ContasEstratégicas do
Passivo + PL
ContasEstratégicas
do Ativo-
=
CAPITAL DE GIRO
37
Capital de Giro (CDG)
+ Patrimônio Líquido+ Exigíveis de Longo Prazo - Realizáveis de Longo Prazo - Ativo Permanente
Capital de Giro (CDG)
X0$ 1.700.000
X1$ $ 2.691.080
38
Saldo de Tesouraria (T)
+ Disponível- Empréstimos de Curto-prazo
Saldo de Tesouraria (T)
X0$ -150.000
X1$ 446.802
39
PERFIL DE LIQUIDEZ
40
Aplicação Fonte
TLiquidez 100
CDG Oferta
Demanda NCG 400
300
Empresa A
PERFISL DE LIQUIDEZ
Aplicação Fonte
T Endividamento Líquido de CP
50NCG
Demanda
300 CDG Oferta
250
Empresa B
Aplicação Fonte
NCG Oferta Operacional
T 200
Liquidez 450CDG Oferta
250
Empresa C
41
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG)
NCG (Necessidade de Capital de Giro): Reflete a demanda por capital de giro do negócio. É calculada pela diferença entre as contas operacionais de curto prazo do ativo (basicamente estoques e contas a receber) e as contas operacionais de curto prazo do passivo (tipicamente as contas a pagar a fornecedores, salários, impostos a recolher, fretes a pagar etc.).
= NCG+ Estoques+ Contas a Receber de Curto Prazo– Contas a Pagar de Curto Prazo
42
CAPITAL DE GIRO (NCG)
CDG (Capital de Giro ou Capital Circulante Líquido): O capital de giro (CDG) ou working capital é a diferença entre as contas de longo prazo das fontes de recursos e as aplicações. O CDG seria a disponibilidade (oferta) de capital de giro da firma.
= CDG+ Patrimônio Líquido+ Exigíveis de Longo Prazo
- Realizáveis de Longo Prazo- Ativo Permanente
= CDG+ Ativo Circulante- Passivo Circulante
43
SALDO DE TESOURARIA (T)
T (Saldo de Tesouraria ou Capital Líquido): Resulta da diferença entre as disponibilidades de curto prazo da empresa e seu endividamento bancário de curto prazo.
T = Aplicações financeiras de curto prazo – Exigíveis (financeiros) de curto prazo
Se as aplicações financeiras de curto prazo forem maiores do que o total de exigíveis de curto prazo, esse capital líquido será uma aplicação de capital e terá valor positivo. Se ocorrer o contrário, ou seja, se exigíveis de curto prazo forem maiores do que as aplicações financeiras, esse capital líquido será uma fonte de recursos e terá valor negativo. A dimensão do Saldo de Tesouraria (T) é igual ao diferencial entre essa oferta de capital de giro (CDG) e a demanda por esse capital (NCG).
44
Ciclo Econômico = PME = 100 dias
Aquisição de M-P
Pagamento -$
PMR = 100 diasRecebimento +$
PMP = 97 dias Ciclo Financeiro = C Fin = 103 dias
X0
Diagrama do Ciclo Financeiro
45
PME = 44 dias
Aquisição de M-P
Pagamento -$
PMR = 126 dias
Recebimento +$
PMP = 54 dias Ciclo Financeiro = C Fin = 115 dias
X1
Diagrama do Ciclo Financeiro
46
Fluxo de Caixa
47
Fluxo de Caixa
Entradas Operacionais de Caixa1
+ Receita Bruta Operacional1- Contas a Receber1
+ Contas a Receber0
Saidas Operacionais de Caixa1
+ Custos dos Produtos/Mercadorias1
- Estoques0
+ Estoques1
- Contas a Pagar1
+ Contas a Pagar0
+ Impostos sobre Faturamento1
- Impostos a Pagar1
+ Impostos a Pagar0
+ Despesas Operacionais (antes dos juros)1
Compras1
+
-
= Fluxo de Caixa Operacional148
Fluxo de Caixa
+ Receita Bruta Operacional1- Impostos sobre Faturamento1
= Receita Liquida Operacional1- Impostos a Pagar1
- Custos dos Produtos/Mercadorias1
- Despesas Operacionais (antes dos juros)1 = EBITDA1
- Contas a Receber1
- Estoques1
+ Contas a Pagar1
+ Impostos a Pagar1
+ Contas a Receber0
+ Estoques0
- Contas a Pagar0
- Impostos a Pagar0
Fluxo de Caixa Operacional1
+ EBITDA1
- NCG1
=
+ NCG0
49
No curto-prazo, vale a seguinte relação:
FCO = EBITDA - NCG
Numa visão de longo-prazo,
NCG 0
Portanto,
FCO EBITDA
50
Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa Operacional1
- Despesas Financeiras1
+ Receitas Financeiras1- Impostos (IR & CSLL)1
- Dividendos1
Fluxo de Caixa LíquidoAntes das Decisões Estratégicas
-/+ Variação dos Ativos Permanentes-/+ Variação do RLP+/- Variação do ELP+/- Variação do PLExterno
Fluxo de Caixa LíquidoApós as Decisões Estratégicas = T
Despesas de Repartição1
51
Caixa D’água FinanceiraDecisões Operacionais
FCO = EBITDA - NCG
DFL
IR/CS
DIV
FCL = FCO – DFL – Impostos – Dividendos
52
Caixa D’água FinanceiraDecisões Estratégicas
FCL = FCO – DFL – Impostos – Dividendos
T
ELPPLExt
RLP
DAPCAPEX
T T
Perfil de Liquidez
53
Fluxo de CaixaDiscussão 4: Targus
54
Caixa D’água FinanceiraTargus
Decisões Operacionais
FCO = EBITDA - NCG = $2.438.000 - $ 394.278 = $ 2.043.722
DFL = $120.000Imposto = $ 726.920
Dividendos = $200.000
FCL = FCO – DFL – Impostos – DividendosFCL = $2.043.722 - $120.000 - $726.920 - $200.000 = $996.802
55
Caixa D’água FinanceiraTargus
Decisões Estratégicas
FCL = $996.802
T = $ 596.802
ELP = $200.000
PLExt = $ 0
RLP = $0
DAP =$ 200.000
T T
Perfil de Liquidez
56
Estrutura de Capital e Rentabilidade
57
Capital Investido (Ativo Econômico)
+ NCG+ Ativos Permanentes+ Realizáveis a Longo Prazo
Capital Investido (Ativo Econômico)
X0$ 5.450.000
X1$ 5.864.278
58
Dívida Bruta
+ Empréstimos de Curto Prazo+ Dívidas de Longo Prazo
Dívida Bruta
X0$ 1.000.000
X1$ 800.000
59
Dívida Líquida
+ Dívida Bruta- Disponibilidades
Dívida Líquida
X0$ 950.000
X1$ 153.198
60
Estrutura de Capital
61
CAPITAL INVESTIDO (OU ATIVO ECONÔMICO)
Capital Investido: As aplicações líquidas de capital da firma são consideradas capital investido ou, alternativamente, podem ser chamadas de Ativo Econômico (AE). O comportamento do Capital Investido identifica o esquema de produção e de investimento da firma. É composto pela soma da NCG - que é um capital investido no curto prazo - com os ativos fixos e outros ativos realizáveis no longo prazo.
O EBITDA É GERADO PELO CAPITAL INVESTIDO!
Capital Investido = NCG + Ativos Fixos + RLP
62
CAPITAL PRÓPRIO (OU PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
Capital Próprio: Representa o capital do acionista na empresa. Em termos contáveis, chama-se Patrimônio Líquido.
63
DÍVIDA BRUTA
Dívida Bruta: Representa o endividamento bancário total da empresa, no curto e longo prazos.
Dívida Bruta = Dívida de Curto Prazo + Dívida de Longo Prazo
64
DÍVIDA LÍQUIDA
Dívida Líquida: Representa a diferença entre a Dívida Bruta e as Disponibilidades no curto prazo (Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras de Curto Prazo).
Dívida Líquida = Dívida Bruta – Disponível
ou
Dívida Líquida =
= Empréstimo de Longo Prazo – Saldo de Tesouraria
65
INDICADORES E DEFINIÇÕES• EBITDA: Reflete o lucro das operações, medido antes do pagamento dos juros, dos impostos
diretos e do cômputo das depreciações e da amortização do ativo diferido. Serve de proxy da capacidade de geração de caixa operacional do negócio (earning before interest, taxes, depreciation & amortization).
• EBIT: Reflete o lucro das operações, medido antes do pagamento dos juros, dos impostos diretos e depois do cômputo das depreciações e da amortização do ativo diferido (earning before interest & taxes).
Receita Operacional Bruta(-) DeduçõesReceita Operacional Líquida(-) Custos (antes da Depreciação)(-) Despesas Operacionais (Antes dos Juros, Depreciação e Amortização do Diferido)EBITDA (Earning Before Interest, Taxes, Depreciation & Amortization) = (LAJIDA)(-) Depreciação e Amortização do DiferidoEBIT (Earning Before Interest & Taxes) = (Lucro antes dos Juros e Impostos LAJIR)(-) Despesas Financeiras+ Receitas FinanceirasEBT (Earning Before Taxes) = (Lucro Antes dos Impostos - LAIR)(-) Impostos (IR e CS)NE (Net Earning) = Lucro Líquido
66
Dívida Líquida/EBITDA (<2,5)
Dívida Líquida/EBITDA
X10,06
67
EBIT/Juros (> 1,5)
EBIT/Juros
X115,1
68
INDICADORES E DEFINIÇÕES• Dívida Bruta/EBITDA: Mede a magnitude do endividamento financeiro bruto, em relação
à capacidade de geração de recursos do negócio.
• Dívida Líquida/EBITDA: Mede a magnitude do endividamento líquido, em relação à capacidade de geração de recursos do negócio.
As instituições financeiras tendem a considerar que esse indicador assume valor agressivo se supera limite de 2 ou 2,5.
• EBIT/Juros (Índice de Cobertura de Juros): Mede a capacidade de pagamento das despesas financeiras, através da geração de lucro operacional EBIT.
Caso esse indicador assuma valor inferior a unidade (1), significa que a geração de lucro operacional não é capaz de honrar o pagamento dos juros.
69
Decomposição do RetornoDiscussão 5: Targus
70
Retorno sobre Capital Investido
Retorno sobre Capital Investido
X141,4%
EBIT/Capital Investido
71
Decomposição do ROIC
72
Decomposição do ROIC
73
Retorno sobre Capital Próprio
Retorno sobre Capital Próprio
X131,4%
Lucro Líquido/Capital Próprio (PL)
74
Decomposição do ROE
75
Decomposição do ROE
76
INDICADORES E DEFINIÇÕES• Retorno s/ Capital Investido (ROIC = Return on Invested Capital): Mede a
quantidade de lucro EBIT gerado, comparativamente ao Capital Investido.
Exemplo: Para EBIT igual a $10 e Capital Investido igual a $60, o Retorno Sobre Capital Investido é de $10/$60 = 16,7%. Para cada $1 investido na empresa, ela retorna $0,167 ao ano, caso o EBIT tenha sido apurado em termos anuais.
• Retorno s/ Capital Próprio (ROE = Return on Equity): Mede a quantidade de lucro líquido gerado, por unidade de capital aplicado pelo acionista (PL).
Exemplo: Para LL igual a $5 e Capital Próprio igual a $50, o Retorno Sobre Capital Próprio é de $5/$50 = 10%. Para cada $1 investido pelo acionista na empresa, ela retorna $0,10 ao ano para o acionista, na forma de lucro líquido, caso tenha sido apurado em termos anuais.
77
Indicadores Fundamentais
78
TargusCálculos
79
Enquadramento do Endividamento
80
Critério 1: Retorno x Custo da Dívida• O endividamento de uma empresa deve ter custo inferior ao retorno sobre capital
investido no negócio.
• Se ROIC > Custo da Dívida Endividamento enquadrado
• Se ROIC ≤ Custo da Dívida Endividamento não enquadrado
81
Critério 2: Magnitude da Dívida• O mercado financeiro estabelece limite para magnitude do endividamento em cerca de
2 ou 2,5 vezes o EBITDA, sob pena de rebaixamento da classificação de risco da empresa.
• Se Saldo da Dívida > (2 ou 2,5) x EBITDA Endividamento não enquadrado
• Se Saldo da Dívida ≤ (2 ou 2,5) x EBITDA Endividamento enquadrado
82
Critério 3: Capacidade de Pagamento• O mercado financeiro estabelece relação mínima entre EBIT e Juros de cerca de 1,5,
sob pena de rebaixamento da classificação de risco da empresa.
• Se EBIT> (1,5) x Juros Endividamento enquadrado
• Se EBIT< (1,5) x Juros Endividamento não enquadrado
83
Enquadramento do EndividamentoDiscussão 6: Targus
84
Enquadramento da Dívida
85
TargusCálculos
86
Decomposição do Retorno Sobre Capital InvestidoDiscussão 7: Empresa x Setor
87
EMPRESA versus SETOR
MARGEM DE EBIT
Custos Operacionais/Receita46% versus 55%
Margem de EBIT
29% versus 16%
Despesas Operacionais/Receita
25% versus 29%
88
NCG/Receita43% versus 25%
Giro do Ativo Econômico1,14 versus 2,17
Ativos Fixos/Receita45% versus 21%
EMPRESA versus SETOR
GIRO DO ATIVO
89
X
Margem de EBIT
29% versus 16%
ROIC = EBIT/AE
32,9% versus 34,7%Giro do Ativo Econômico = Receita/AE
1,14 versus 2,17
EMPRESA versus SETOR
RETORNO SOBRE CAPITAL INVESTIDO
90
Gestão dos Fluxos
Gestão dos Ativos
Margem de EBIT
29% versus 16%
ROIC
32,9% versus 34,7%Giro do Ativo Econômico
1,14 versus 2,17
EMPRESA versus SETOR
RETORNO SOBRE CAPITAL INVESTIDO
91
Custo do Capital Investido
92
Capital Investido = NCG + A Fixos
Credor
Exigíveis
Acionista
Capital Próprio
O Capital Investido
93
Capital Investido
=Ativo
Econômico (AE)
=NCG + Ativos
Fixos
Recursos de CredoresCusto kd
RecursosPrópriosCusto ke
Custo Médio Ponderado do CapitalWACC
FontesAplicações
94
PLDiv
PL.k
PLDiv
Div).t1.(kWACC ed
Custo Médio Ponderado do CapitalWACC
95
Ativo Livre de Risco• Título de Renda Fixa, emitido pelo governo
Retorno esperado rf
Risco = 0
96
Diversificando...
Tempo
Preço
cmig4
usim5
tnlp4
ouro
97
Efeito da Diversificação
05 10 15
Number of Securities
Po
rtfo
lio
sta
nd
ard
dev
iati
on
98
05 10 15
Number of Securities
Po
rtfo
lio
sta
nd
ard
dev
iati
on
Market risk
Uniquerisk
Efeito da Diversificação
99
Segregando o RiscoDiversificação - Estratégia de redução de risco através
da divisão de uma carteira em diversos investimentos.
Risco Único – Fatores de risco que afetam uma corporação. Chamado também de “risco diversificável”.
Risco de Mercado – Fontes de risco da economia como um todo que afetam todo o mercado de capitais. Também chamado de “risco sistemático”.
100
Carteira Diversificada de Mercado• Carteira sem risco diversificável
Retorno esperado rm
Risco = 1
101
Security Market Line
Retorno
BETA
.
rfTaxa livre de risco =
Retorno de Mercado = rm
Carteira Diversificada de Mercado
1.0
Security Market Line (SML)
102
Security Market LineRetorno
BETA
rf
1.0
SML = Security Market Line
ke rf + Beta ( rm - rf )103
Custo do Capital Próprio
ke = rf + β ( rm - rf )
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Custo do Capital InvestidoDiscussão 8: Targus
105
Custo do CapitalTargus
106
TargusCálculos
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Valor Econômico Adicionado (Economic Value Added)
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Valor Econômico Adicionado (EVA)
O EVA é uma das métricas de medição do valor adicionado, em determinado período de tempo.
Equivale ao lucro econômico gerado pelo negócio.
É apurado pela diferença entre o retorno do negócio e seu custo de capital.
EVA (%) = ROIC – WACC
EVA ($) = [ROIC – WACC] . Capital Investido
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TargusCálculos
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Valor Econômico Adicionado (Economic Value Added)Discussão 9: Targus
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Intensidade de Capital
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Giro do Capital Investido
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Lucratividade Operacional
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Retorno Sobre Capital
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Custo do Capital
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Agregação de Valor
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Condutores de Valor - Targus
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TargusCálculos
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Alavancagem FinanceiraQual é o efeito do endividamento sobre o retorno do acionista?
120
O Retorno do Acionista (ROE) depende de três fatores:
Rentabilidade do Negócio (ROIC) Custo da Dívida (i) Tamanho da Dívida (Div/PL)
ROE = ROIC + DIV/PL . (ROIC - i)
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Pequena Pausa Para RevisãoExercício de Fixação
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124
Alavancagem FinanceiraDiscussão 10: Targus
125
ROE = ROIC + DIV/PL . (ROIC - i)
Targus
ROIC = 27,34% Valor após imposto
DIV/PL = $950.000/$4.500.000 = 21,11%
i = Juros Líquidos Após Imposto/Dívida Líquidai = $120.000 * (1-0,34)/$950.000 = 8,34%
ROE = 27,34% + 21,11% . (27,34% - 8,34%)ROE = 31,4%
126
Decomposição doRetorno sobre Capital Investido & Agregação de Valor
Discussão 11 (Opcional): Empresa x Setor
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DECOMPOSIÇÃO DA LUCRATIVIDADE OPERACIONAL
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DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE (GIRO)
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ÁRVORE DA CRIAÇÃO DE VALOR
130
CONDUTORES DE VAOR
131
TargusCálculos
132
Efeito TesouraDiscussão 12 (Opcional)
133
134
135
T (-)
136
Efeito Tesoura
T
T
NCG NCG NCG TCDG
CDG
CDG
X0 X1 X2
137
Efeito TesouraAumento Persistente da Participação Relativa do Saldo de Tesouraria no lado das Fontes.
138
VERIFICACAO DO EFEITO TESOURANCG e CDG "versus" MESES
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
JAN FEV MAR ABR
NCG CDG
T(-)
NCG
CDG
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Causas do Efeito Tesoura
• Overtrading Ciclo Financeiro ElevadoAlta Taxa de Crescimento das Vendas
• Distribuição Excessiva de Dividendos• Margem de Lucro Baixa
Margem de EBITDA BaixoElevados Custos Fixos x Vendas BaixasFormação de Preço Ruim ou Falta de PoderOverhead Elevado
Juros ElevadosTributação Excessiva
140
Causas do Efeito Tesoura
• Prejuízos• Investimentos com perfil de retorno inadequado• Imobilização excessiva• Financiamento de investimentos de longa maturação com
capitais de curto prazo• Elevação abrupta da Taxa de juros ou Taxa de Câmbio• Carência de crédito de longo prazo• Inadimplência de clientes• Mudança Tecnológica• Mudança na Legislação
141
Algumas Soluções
• Renegociação dos Prazos de Recebimento e de Pagamento
• Gerenciamento dos Estoques• Redução da distribuição dos dividendos• Redução dos custos• Paralisação dos investimentos• Venda do Investimento
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Algumas Soluções
• Alienação de Ativos• Venda de Parte da Empresa (ou de toda a
empresa)• Sale and Lease Back• Renegociação de dívida• Renegociação de contratos junto a clientes
inadimplentes• Concordata
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Discussão 13 (Opcional): Engesung
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EngesungCálculos
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EngesungCálculos
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Discussão 14: Franca
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A Franca, fabricante de artigos de couro, apresentou os seguintes dados econômico-financeiros, relativos ao final do exercício passado.
Vendas do ano: $ 15.000.000
Custos Variáveis: . Matéria-prima: 25% das vendas. Materiais secundários: 5% das vendas. Mão-de-obra: 20% das vendas. Despesas de Vendas: 10% das vendas. Custos adicionais: 7% das vendas
Custos Fixos: $ 4000.000 por ano
Ativos Fixos: $ 5.000.000
Custo do Capital: 12% ao ano
Perfil de recebimento das vendas: 40% à vista, 30% em 30 dias e 30% em 60 diasPerfil de pagamentos: 30 diasPrazo médio dos estoques:. Matéria-prima, materiais secundários e produtos em elaboração: 20 dias em relação às vendas. Produto acabado: 30 dias em relação às vendas
•Calcule o ciclo financeiro e a NCG da Franca•Determine o lucro econômico da Franca
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Calcule o Lucro Econômico da Franca, considerando a seguinte política?
Aumento do PMR para 45 diasAumento das Vendas em 5%Redução do Custo de M-P para 22% das vendasRedução do PMP para 20 dias
Demais itens se mantêm...
154
FrancaCálculos
155
Discussão 15 (Opcional): Emporium
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O Diretor Financeiro da Emporium está estimando a Necessidade de Capital de Giro da empresa para o próximo ano. Ele conseguiu obter as informações abaixo. Como poderíamos ajudá-lo nessa estimativa ? Política de Crédito .À vista - 10% do total das vendas .À prestação - metade à vista e a outra metade após 30 dias - 30% do total das vendas .À prestação - uma prestação de 1/3 do valor após 30 dias, outra de 1/3 do valor em 60 dias e uma última em 90 dias - 8% do total das vendas .À prestação - prestações de 1/4 do valor em 30, 60, 90 e 120 dias - 52% do total das vendas Política de Compra de Matéria-Prima .À vista - 20% do total das compras .À prestação - metade à vista e a outra após 30 dias - 55% do total das compras .À prestação - prestações em 30 e 60 dias - 25% do total das compras
Prazos Médios de Estocagem - (ESTOQUES/CPV) .Matéria-Prima – 25 dias .Produtos em Elaboração – 8 dias .Produtos Acabados – 19 dias Prazo Médio de Pagamento de Impostos s/ vendas . 20 dias . Alíquota de impostos s/ vendas de 12%
Outros DadosCustos/Receita = 75%Receita Anual - $ 1.380.000 u.m.Volume das compras anuais - $ 1.035.000 u.m.Lucro Líquido/Receita = 10%Distribuição de dividendos no valor de $ 100.000CDG disponível hoje = $ 400.000 u.m.Dias no ano - 360 dias
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EmporiumCálculos
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Discussão 16 (Opcional): Eletromagnets
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EletromagnetsCálculos
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EletromagnetsCálculos
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Discussão 17 (Opcional): Ponto de Equilíbrio
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Ponto de EquilíbrioCálculos
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Fim
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