Gestão Integrada de Segurança Portuária Linaldo Guimarães CEO - SecureTech. Ltda. Novembro/Dezembro 2006

A complexidade advinda do crescimento exponencial da necessidade de prover uma adequada segurança às instalações estratégicas e aos serviços de transportes de passageiros e de cargas, tanto no âmbito marítimo como aeroportuário, trouxe como conseqüência imediata o aumento das dificuldades para se gerenciar eficientemente instalações com um grande número de dispositivos auxiliares de vigilância e um quadro de funcionários, alocados especialmente para promover a segurança de bens, serviços e de pessoas. Tecnologias desenvolvidas recentemente para emprego militar e/ou para o uso em instalações de alta sensibilidade na área governamental, passaram a ser demandadas e disponibilizadas para o segmento de segurança civil, ocasionando o aparecimento de um novo modelo de gestão de segurança para Portos, Aeroportos e Terminais de Cargas. A busca inicial por esta tecnologia é justificada pela da premência em que se deve promover uma adequada proteção de instalações tidas como alvos eletivos para atos terroristas, e que poderiam ser praticados pelas organi zações terroristas mais atuantes e potencialmente perigosas. A Tecnologia de emprego de plataformas computadorizadas tridimensionais para o gerenciamento integrado de recursos de segurança, fez surgir uma aplicação denominada “Gestão Integrada de Segurança”. A digitalização e a visualização de grandes áreas possibilitam a integração dos recursos de visualização e/ou de alarme em uma única visão de toda a área abrangida pelo interesse, facilitando o planejamento de segurança de um modo integrado e a execução da gerencia em um único local, com a racionalização do emprego de recursos humanos, bem como uma acentuada redução de custos e de investimentos adicionais. A plataforma de Gerência Integrada de Segurança(GISP), tem tido emprego imediato na gestão de segurança de instalações de alta sensibilidade e foi utilizada pioneiramente nos Portos classificados pelo Departamento de Segu rança Interna(Homeland) do governo dos Estados Unidos, como mais sensí veis a ataques terroristas e mais importantes para o comércio dos Estados Unidos, tais como os Portos de Houston no Texas, Baltimore em Washington Miami na Flórida e no Aeroporto LOGAN em Boston(USA).

A modelagem tridimensional implementada via software, possibilita no caso de Aeroportos, Portos e/ou Terminais Marítimos, a integração de todos os recursos tecnológicos dos planos de segurança já existentes, tais como os implementados para atendimento ao “Código Internacional de Proteção de Portos e Navios (ISPS Code)”, permitindo o despacho operacional em um ponto central(CCO) ou de modo remoto, mediante o emprego do protocolo de comunicação TCP/IP. A utilização da visão tridimensional associa facilidades de acompanhamento dos eventos monitorados, com informações atualizadas sobre as dimensões, velocidade, direção e principalmente a distância observada entre os objetos visualizados e os pontos de referencia a eles associados.

* Visualização integrada do ambiente, com facilidades de monitoração e reação a eventos de violação de segurança, contando com recursos da visão em 3D.

Os recursos tecnológicos de defesa perimetral avançada como sensores de aproximações, radares, AUIS, GPS, biosensores, sensores de temperatura, abertura ou de movimentos, câmeras de vigilância com tecnologia de visão térmica total ou de tecnologia convencional, bem como sensores de raios infravermelhos para detecção de presença e/ou velocidade, podem ser inte grados em um único modelo tridimensional(3D). O sistema GISP é dotado de recursos de inteligência artificial(AIA) e Intelli gent Vídeo Surveillance(IVS), que possibilita o reconhecimento automático e a reação a eventos que estejam em desacordo com o modelo de normali dade operacional desejada(excluídos o que não afetam a segurança).

O sistema dispõe de um módulo adicional de comunicação, que possibilita a comunicação com equipes móveis, mediante o emprego de entre outros dis positivos de comunicação remota, Pagers, E-mails, Alarmes sonoros, mensa gens padronizadas de alarme ou orientação, radiocomunicação bidirecional e telefones móveis utilizados pela equipe de campo, diretamente envolvida no atendimento de eventos de violação da segurança.

* Visão de uma área portuária, integrando todos os recursos como câmeras e sensores, possibilitando a criação de múltiplas barreiras virtuais, designadas através de isolamento de áreas com políticas e critérios independentes.

A tecnologia de gestão integrada de segurança(GISP) permite a criação de barreiras virtuais e o confinamento das atividades observadas, o que possibi lita uma visão completa e em tempo real, de toda a extensão observada do porto ou do Terminal, desde a área de fundeio e/ou atracação, até uma área secundária dentro do perímetro observado. O monitoramento continuado é executado nas áreas de operações de carga e/ou descarga durante o dia ou durante a noite, não importando a extensão monitorada e o volume de tráfego do porto. Como o panorama é observado com auxílio de uma camada de visão térmica total, a monitoração é feita de uma forma continuada e satisfatória e de modo totalmente independente das condições climáticas locais.

* Uma visão espacial integrada de área e dos recursos pode ser acompanhada da

por uma equipe reduzida, diminuindo o stress e o fator erro humano. Todas as ocorrências são gravadas e têm um plano de contingência associa do; quando necessário poderá ser visualizada e isolada a área especifica do evento, acionados os mecanismos automáticos e despachadas equipes para atendimento da ocorrência, tudo dentro de um plano padrão de reação prévi amente estabelecido.

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