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Universidade do Algarve Escola Superior de Tecnologia Engenharia Eléctrica e Electrónica - 3º Ano Gestão Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591

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Universidade do Algarve Escola Superior de Tecnologia Engenharia Eléctrica e Electrónica - 3º Ano Gestão

Organização

Trabalho realizado por:

André Palma nº 31093

Daniel Jesus nº 28571

Fábio Bota nº 25874

Stephane Fernandes nº 28591

Gestão - Organização 2007/2008

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Universidade do Algarve Escola Superior de Tecnologia Engenharia Eléctrica e Electrónica - 3º Ano Gestão

Índice

Introdução……………………………….………………………………………..3

Conceitos ………………………………………………………………………….6

Princípios de uma organização…………….………………………………………7

Posição (hierarquia) .………………………………………7

Recursos …………..………………………………………9

Actividades ……….………………………………………9

Coordenação e Integração ..………………………………11

Actuação de uma organização num projecto …………….12

Questionário ……………………………………………………………………..13

Conclusão ………………………………………………………………………..14

Bibliografia……………………………………………………………………….15

Gestão - Organização 2007/2008

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Introdução

No ano lectivo de 2007/08, no terceiro ano do curso de Engenharia Eléctrica e

Electrónica mestrado pela Universidade do Algarve – UALG – e nesta disciplina –

Gestão – é necessário realizar um trabalho sobre um tema à escolha e apresentação do

mesmo como complemento da avaliação na disciplina.

Dum modo genérico pode-se dizer que uma organização é representada por um grupo

de pessoas que trabalham em conjunto de modo a atingirem uma meta comum. Para que

a organização tenha sucesso existem um conjunto de factores que é importante ter em

conta, e é sobre estes que este trabalho consiste.

Uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade

realizar propósitos colectivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir

e alcançar objectivos que seriam inatingíveis para uma pessoa.

Para reduzir o tempo necessário para lançar novos produtos no mercado, as

empresas adotam uma nova abordagem de desenvolvimento de produtos baseada,

principalmente, na engenharia simultânea e em equipas multifuncionais. Teoricamente,

essa nova abordagem resulta em alterações importantes na organização do trabalho,

que passa a ser executado em equipas envolvendo pessoas de várias áreas funcionais,

actuando em conjunto desde o início ao fim dos projectos. No entanto, poucos estudos

analisam a abrangência das mudanças que ocorrem na prática nas empresas. Nesse

contexto, o objetivo deste trabalho é analisar a forma como o trabalho de

desenvolvimento de produtos é organizado nas empresas e discutir as diferenças entre

a prática e os pressupostos teóricos. Para isso são realizados dois estudos de caso em

montadoras de veículos comerciais. A pesquisa demonstra que a adoção de equipas e

de um processo com actividades em paralelo não garantem a integração efectiva entre

as áreas funcionais. Além disso, a pesquisa indica que parte relevante das actividades

de projecto de novos produtos ainda é realizada individualmente, apesar das vantagens

potenciais de se optar por uma organização mais flexível, autônoma e baseada em

trabalho em grupos.

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O desenvolvimento de novos produtos nas grandes empresas é por essência um

processo multidisciplinar que envolve competências e responsabilidades que estão

geralmente distribuídas em várias áreas funcionais das organizações.

Apesar do carácter multidisciplinar, a actuação das áreas funcionais no desenvolvimento

de produtos dá-se, tradicionalmente, de forma sequencial e isolada. As actividades de

uma área só são iniciadas quando as atividades anteriores forem concluídas (Clausing,

1994). Essa abordagem tradicional de desenvolvimento de produtos resulta em ciclos de

desenvolvimento excessivamente longos (Prasad, 1996). Além disso, uma grande

quantidade de alterações ocorre muito tardiamente, quando o custo de modificações é

mais alto, pois um número maior de decisões já tomadas precisa ser invalidado (Syan,

1994).

Para superar as limitações da abordagem tradicional de desenvolvimento de

produtos e reduzir o tempo necessário para lançar novos produtos no mercado, as em-

presas realizam mudanças organizacionais e de processo,

como a adopção dos princípios da engenharia simultânea (Prasad, 1996), a formação de

equipas multifuncionais de desenvolvimento (Clark e Wheelwright, 1993), a estru-

turação do processo de desenvolvimento em stage gates (Cooper, 1990) e a

implementação de técnicas de projecto como o QFD (Quality Function Deployment)

(Clark e Wheelwright, 1993). Os novos processos de desenvolvimento são apoiados por

ferramentas computacionais de engenharia e sistemas PLM (Product Lifecycle Manage-

ment) de gestão de dados de produto ao longo do ciclo de vida (Saaksvuori e Immonen,

2004).

Recentemente destaca-se um crescente interesse das empresas pelo conceito de lean

product development que procura adequar os princípios de eficiência e de redução de

desperdícios da produção enxuta (lean manufacturing) aos processos de inovação

(Karlsson e Ahlström, 1996; Sobek II et al., 1999; Schuh, 2004). Na verdade, esse

conceito é um grande arcabouço que agrupa já conhecidas abordagens de

desenvolvimento de produtos, nomeadamente a engenharia simultânea, a atuação em

equipas multifuncionais, uma maior integração entre as disciplinas envolvidas no

desenvolvimento de produtos e participação dos fornecedores desde as fases iniciais do

projecto (Karlsson e Ahlström, 1996).

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Observa-se assim que, apesar de existir há anos, a engenharia simultânea continua a ser

um tema actual e uma questão que ainda não foi completamente resolvida na prática.

Várias empresas que adoptam a engenharia simultânea estruturam equipas

multifuncionais de projecto e definem cronogramas de desenvolvimento de produtos

com alto grau de paralelismo entre as atividades, mas nem sempre atingem a requerida

comunicação intensa e o alto grau de compartilhamento de informações entre as pessoas

envolvidas na solução dos problemas e na selecção de alternativas de projecto. Ou seja,

criar uma equipa com membros de várias áreas funcionais é mais fácil do que atingir

realmente um foco multifuncional na empresa (Karlsson e Ahlström, 1996).

Fundamentalmente, a engenharia simultânea e as demais mudanças realizadas nos

processos de inovação deveriam ter impacto na organização do trabalho e no de-

senvolvimento de produtos, mas poucas pesquisas avaliaram as mudanças no

desenvolvimento de produtos com a perspectiva e utilizando as ferramentas desta área.

As pesquisas sobre o desenvolvimento de produtos geralmente enfatizam os aspectos

formais da estrutura organizacional, sem discutir mais profundamente as mudanças na

essência do trabalho e nas habilidades necessárias para cumprir as tarefas (uma exceção

é Clark e Wheelwright, 1993). Para contribuir com o preenchimento dessa lacuna, este

trabalho apresenta uma discussão da organização do trabalho no desenvolvimento de

produtos, baseada na observação de dois estudos de caso realizados em montadoras de

veículos comerciais.

O trabalho está estruturado em sete pontos. Os dois próximos pontos apresentam

uma síntese da bibliografia sobre organização do trabalho (ponto 2) e sobre

desenvolvimento de produtos (ponto 3). O ponto 4 discute a metodologia de pesquisa. O

ponto 5 apresenta a análise dos dois casos estudados. Em seguida, o ponto 6 discute as

diferenças entre a situação observada nas empresas e os pressupostos teóricos. Por fim,

o ponto 7 apresenta as conclusões do trabalho.

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Organização

Conceito

Uma organização é um conjunto de pessoas que trabalha em conjunto para

atingir um fim comum, trabalhando em conjunto ou individualmente. Organização

pressupõe que existe um método de trabalho com um conjunto de regras previamente

definidas de modo a optimizar os recursos disponíveis respeitando a hierarquia

existente.

Contexto

No âmbito da disciplina de Gestão vamos abordar o tema da organização

realçando as organizações com fins lucrativos, como são o exemplo de muitas das

empresas.

Neste ponto é necessário falar da formação de uma empresa, isto é, a legalização

de uma organização/sociedade, o acto de tornar oficial e o reconhecimento perante a lei.

Em Portugal o governo criou um projecto que tem em vista simplificar a criação

de pequenas e médias empresas (PMEs): o projecto “Empresa na Hora”. Seguindo as

instruções do site http://www.empresanahora.pt/ é possível obter as informações

necessárias para facilmente criar uma empresa, informação esta que vai desde os

documentos necessário até sugestões para nomes de empresas, assim como a legislação

em vigor e respostas a perguntas frequentes.

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Princípios de uma organização:

Posição (hierarquia):

Este tópico baseia-se em 2 princípios extremamente relevantes em qualquer

organização: hierarquia e comunicação.

A hierarquia estabelece como a divisão do trabalho é feita, distribuindo tarefas

mediante as qualidades de cada elemento da organização, estas qualidades poderão ser

definidas pelo grau académico ou de experiência numa determinada área de

conhecimentos.

A hierarquia só por si não funciona, é necessário que haja troca de informação,

comunicação entre os elementos para que sejam conhecidos os objectivos já alcançados

e os objectivos prioritários no momento, de modo a que o projecto convirja de uma

forma sólida o seu rumo em direcção à meta final.

Quando se tem uma hierarquia bem construída e a comunicação é funcional

então uma organização está coordenada funcionando como uma máquina bem oleada.

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Figura 1 – Imagem representativa (metaforicamente) de uma organização mal coordenada

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Recursos

Os recursos são uma parte importante do planeamento dos objectivos,

sejam eles humanos, materiais ou financeiros. Por exemplo, é necessário saber

quantas pessoas estão disponíveis para cumprirem uma certa tarefa e se têm os

meios necessários para atingirem esse fim.

Actividade

Talvez umas das parte mais importante da organização, visto a tecnologia de ponta que

surge cada vez mais rapidamente e em grande escala nos nosso dias e a procura cada

vez maior de qualidade da parte da população em geral.

De facto cada tarefa efectuada por um indivíduo apresenta um esforço que combinado a

outros, virá a ser uma actividade que será de meio social, de negócio, ou de

humanidade.

Essa própria tarefa tem de ser efectuada, com as ferramentas necessárias de forma a que

seja concluída com exactidão, no tempo exigido, de modo a que a actividade cresça

cada vez mais. De tal forma que nenhuma tarefa dessa actividade, entre em choque com

outra que poderia criar atraso e dificuldades no crescimento da própria actividade, por

exemplo, cada bloco pode não ser independente e precisar do outro para começar a

funcionar, daí que se houver um atraso no primeiro irá toda a actividade ser

influenciada, tornando a mais lenta.

Na figura 2 do laboratório temos vários blocos divididos para que a actividade seja mais

precisa eficaz, rápida e sem risco.

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Figura 2 - laboratório

De forma geral deve haver uma revisão das tarefas ciclicamente para que a actividade se

mantenha actual em termos de tecnologia usada e conhecimento. Devido ao facto que

criar ou fazer algo desactualizado, ou criar algo com técnicas antigas em geral não

beneficia ninguém.

Mas convém depois de analisar as tarefas da sua actividade, encontrar soluções de

forma a eliminar processos que não sejam necessários e fortalecer os processos que são

o importante da sua actividade.

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Coordenacão e Integração

A última etapa é a capacidade da organização dos três blocos, de trabalhar em conjunto.

O verdadeiro poder de organização surge da sua capacidade de coordenação e

integração das pessoas, da actividade e da sistematização. Quando os vários

departamentos e divisões passarem do isolamento a serem coordenados e integrados, o

verdadeiro poder da organização será então atingido. São as ferramentas que permitem

que se chegue a grandes organizações.

Mais precisamente a coordenação é a possibilidade de juntar vários grupos para que eles

funcionem para o beneficio da organização, ou seja, um grupo coordenado consegue

realizar várias tarefas em muito menos tempo e com muito menos problemas, do que

um grupo descoordenado. A integração por sua parte não tem a ver com o tempo acima

de tudo mas com o bem-estar entre os vários indivíduos e os blocos da actividade ou

organização. O sentido lógico da integração é tentar adaptar várias tarefas entre si para

que funcionem o melhor possível, a coordenação é a possibilidade de juntar vários

grupos para que estes funcionem para o benefício da organização.

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Actuação de uma organização num projecto

Recursos

Humanos Materiais Financeiros

Objectivo/Projecto

OBJECTIVO

ALCANÇADO

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Questionário

1. O que é uma organização?

Podemos definir qualquer organização como um conjunto de duas ou

mais pessoas que realizam tarefas, seja em grupo, seja individualmente

mas de forma coordenada e controlada, actuando num determinado

contexto ou ambiente, com vista a atingir um objectivo pré-determinado

através da afectação eficaz de diversos meios e recursos disponíveis,

liderados ou não por alguém com as funções de planear, organizar,

liderar e controlar.

2. Quais os princípios fundamentais de uma organização?

Toda a organização tem objectivos, inseridos num determinado contexto.

Para optimizar esses objectivos é necessária coordenação, recursos

adequados e uma actuação eficaz.

3. Qual a importância da hierarquia e coordenação num projecto?

A hierarquia estabelece como a divisão do trabalho é feita, distribuindo

tarefas mediante as qualidades de cada elemento da organização. Porém,

a hierarquia por si só não funciona é necessário que exista comunicação

entre os elementos para que o trabalho se desenvolva de maneira eficaz e

coordenada.

4. Quais os passos para atingir um objectivo?

É necessário dividir as tarefas, efectuar o planeamento dos recursos e

distribui-los. Para atingir o objectivo de uma maneira mais eficaz é

necessário optimizar a distribuição de tarefas e recursos, só assim é que

se consegue ser uma organização com sucesso.

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Conclusão

A sociedade actual baseia-se em organizações que trabalham e fornecem serviços umas

as outras. Os serviços são de uma grande variedade que varia consoante a especialização

de cada organização, estes serviços são o que no trabalho chamamos os objectivos, isto

é, uma organização cria um projecto com o objectivo de poder fornecer um servico que

solucione um determinado problema ou necessidade.

O sucesso de uma organização está directamente associado ao nivel da sua

organização interna, isto é, a eficácia da sua hierarquia bem como a coordenação e

comunicação dos elementos que dela fazem parte e da optimização da distribuição dos

recursos.

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Bibliografia