gestao_sustentavel_fnq

#9GESTOSUSTENTVEL

NDICE

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

Apresentao

O que sustentabilidade

Estgios da sustentabilidade nas organizaes

Tripple Bottom Line

Sustentabilidade e MEG

Corporao 2020 - O desafio futuro

Dicas para manter uma gesto sustentvel

Sobre a FNQ

Apresentao

Com o objetivo de auxiliar aqueles que pretendem fazer um processo de capacitao ou atualizar seus conhecimentos na rea de gesto, a Fundao Nacional da Qualidade disponibiliza e-books gratuitos sobre assuntos relacionados ao tema.

Neste ms, a publicao aborda a gesto sustentvel, como forma de introduzir o tema do Congresso FNQ de Excelncia em Gesto #CEG2015, que acontecer em junho de 2015, com presena do palestrante internacional Pavan Sukhdev, principal relator do The Economics of Ecosystems and Biodiversity (TEEB), da ONU, apresentando o tema O Novo Capitalismo.

Como fazer com que a organizao em que atuamos adote medidas mais sustentveis e continue gerando lucro? Essa e outras questes so respondidas neste e-book, que tambm traz conceitos sobre sustentabilidade nas organizaes e como o tema est relacionado e integrado no nosso Modelo de Excelncia da Gesto (MEG), alm de dicas de como implementar e manter uma gesto sustentvel em seu negcio.

Esperamos que voc desfrute uma boa leitura e sinta-se estimulado a continuar o seu processo de capacitao, seja por meio de nossos cursos, eventos e/ou grupos de discusso.

Para isso, acesse o portal: www.fnq.org.br.

3

O que sustentabilidade

Do latim sustentare, o termo sustentvel significa sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar, cuidar. J o conceito de sustentabilidade est relacionado ao termo desenvolvimento sustentvel e foi primeiramente usado em 1987 pela presidente da Comisso Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento das Naes Unidas, a norueguesa Gro Brundtland, que definiu o conceito como: Desenvolvimento sustentvel significa suprir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das geraes futuras de atender s suas necessidades.

Pensando em sua aplicao em termos econmicos, a sustentabilidade significa viver da renda proporcionada pela natureza e no do seu capital, o chamado capital natural, de acordo com o Instituto Brasileiro de Governana Corporativa (IBGC). Responsvel pela proviso dos servios ambientais, o capital natural so os benefcios obtidos pela natureza, como oxignio, gua, madeira, clima, entre outros. J o capital social fundamental na busca da sustentabilidade, uma vez que est relacionado ao grau de estabilidade social e prosperidade.

Alm disso, a sustentabilidade, assim como o Modelo de Excelncia da Gesto (MEG) da FNQ, um conceito sistmico, que correlaciona e integra aspectos econmicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. Em outras palavras, trabalhar o tema sustentabilidade requer um olhar mais holstico, que atue conjuntamente em diversas vertentes e variveis.

4

O QUE UM NEGCIO SUSTENTVEL E RESPONSVEL? a atividade econmica orientada para a gerao de valor econmico-financeiro, tica, social e ambiental, cujos resultados so compartilhados com os pblicos afetados. Sua produo e comercializao so organizadas de modo a reduzir continuamente o consumo de bens naturais e de servios ecossistmicos, a conferir competitividade e continuidade prpria atividade e a promover e manter o desenvolvimento sustentvel da sociedade.

Fonte: Instituto Ethos

ESTGIO 1ELEMENTAR

ESTGIO 2ENGAJADO

ESTGIO 3INOVADOR

ESTGIO 4INTEGRADO

ESTGIO 5TRANSFORMADOR

Empregos, lucros e impostos

Marginal: direcionada equipe

Unilateral

Cumprimento da legislao

Defensivo

Proteo

Expresso verbal, indisponvel


O Ncleo Petrobras de Sustentabilidade da Fundao Dom Cabral realizou, em 2012, a primeira edio da pesquisa Estgio da Sustentabilidade das Empresas Brasileiras, com o objetivo de avaliar a gesto empresarial, considerando diversos aspectos relacionados sustentabilidade. O levantamento considerou como sustentabilidade as atividades organizacionais que geram resultados ambientais, econmicos e sociais positivos e equilibrados a todos os seus stakeholders.

A pesquisa definiu cinco estgios de sustentabilidade.

5

Conceito de sustentabilidade

Estrutura

Relacionamento com stakeholders

Inteno estratgica

Capacidade de resposta

Transparncia

Liderana

Filantropia, proteo ambiental

Propriedade funcional

Interativo

Licena para operar

Reativo,polticas

Relaes pblicas

Engajado, apoiador

Gesto de stakeholder

Coordenao entre funes

Influncia mtua

Casos de negcios

Responsiva, programas

Reporte ao pblico

Auxilia o processo de sustentabilidade corporativa

Sustentabilidade ou Triple Bottom Line

Alinhamento oganizacional

Parceria

Proposta de valor

Sistemas, proativa

Garantia

Campeo frente da sustentabilidade

Mudar o mercado

Mainstream:direcionada ao negcio

Alianas multi-organizacionais

Criao de mercado ou mudana social

Definidora

Transparncia total

Visionrio, frente do seu tempo

Figura 1: As sete dimenses dos estgios de sustentabilidade corporativa.Fonte: MIRVIS, GOOGINS, 2006


E para definir a sustentabilidade, as organizaes foram questionadas quanto s seguintes aes:

- operar com tica e transparncia nos negcios;- valorizar colaboradores e trat-los com respeito e dignidade;- trabalhar com os fornecedores/vendedores para assegurar que eles operem de forma tica e responsvel;- proteger o meio ambiente natural, identificando, tratando e mitigando os impactos ambientais e sociais decorrentes das atividades na oferta dos produtos e servios;- proteger consumidores;- gerir e reportar as finanas precisamente;- realizar marketing e propaganda dos produtos de maneira responsvel;- promover benefcios aos colaboradores;- responder comunidade/aos grupos de interesse as questes com as quais eles se preocupam e as quais afetam seu desenvolvimento e bem-estar;- melhorar as condies da sua comunidade;- gerar valor para as partes interessadas;- prover vagas de trabalho bem remuneradas, bem como o bem-estar de seus colaboradores;- gerar diversidade de colaboradores dentro da empresa;- apoiar voluntariado entre os colaboradores;- inovar na forma de gerir as organizaes, a fim de buscar modelos mais enxutos, limpos e inteligentes e para trazer solues para os problemas presentes e futuros.

As questes acima fazem parte da pesquisa Estgio da Sustentabilidade das Empresas Brasileiras, de 2012, e foram complementadas de acordo com a 20 edio dos Critrios de Excelncia da Gesto da FNQ.

6

O Triple Bottom Line, tambm conhecido como o trip da sustentabilidade, um conceito criado por John Elkington, cofundador da ONG SustainAbillity, definido como: termo criado para representar a expanso do modelo de negcios tradicional para um novo modelo, que passa a considerar a performance ambiental, social e econmica da organizao. O trip sustentado pelos trs p: people, planet and profit, em portugus, pessoas, planeta e lucro.

Ao adotar esse conceito, a organizao no considera apenas as questes econmicas, mas tambm as sociais e as do meio ambiente, isto , a sua estratgia passa a coincidir com os interesses dos stakeholders e considera a sustentabilidade dentro do processo.

Alm dos trs itens do trip, deve-se levar em conta outros aspectos para assegurar o desenvolvimento sustentvel, seja da organizao, de uma cidade, Estado ou Pas. So questes polticas e culturais, ou seja, preciso que haja coerncia entre o que esperado e a prtica adotada e, tambm, que a instituio entenda as limitaes e as qualidades culturais da comunidade onde est inserida.

7

Triple Bottom Line

O jornalista e consultor em sustentabilidade Rogrio R. Ruschel defende a adoo de um quarto elemento no triple bottom line, a generosidade. Em seu artigo para o Portal Envolverde, o conceito corresponde qualidade do que generoso, prdigo, do que perdoa facilmente, nobre, leal; a virtude de quem acrescenta algo ao prximo. E complementa que, no universo corporativo, pode ser entendida como altrusmo, ou seja, a organizao tem de ser menos gananciosa, tomar a deciso de reduzir um pouquinho a margem de lucro ou aumentar em alguns meses o prazo de retorno de um investimento para ser ambientalmente correta e socialmente justa sem deixar de ser economicamente vivel, define.

O Modelo de Excelncia da Gesto (MEG), da FNQ, considera esses e outros aspectos para que a organizao adote uma gesto sustentvel. Implementar o MEG uma ao concreta do que se pode fazer para contribuir na adoo dos conceitos do Tripple Bottom Line.

8

Triple Bottom Line

Pessoas Planeta Lucro Generosidade

Sustentabilidade e o MEG

Apesar de ser parte essencial do quarto Critrio de Excelncia, praticar uma gesto sustentvel significa praticar todos os outros sete Critrios do MEG, uma vez que no basta realizar aes sociais excepcionais sendo que, internamente, o cumprimento da legislao, o tratamento dos impactos sociais e ambientais e a preveno de acidentes e incidentes no acontecem.

Para se manterem ativas, cooperativas, competitivas e sustentveis, as organizaes pblicas, privadas ou do terceiro setor, independentemente do porte, precisam interagir e adaptar-se ao complexo cenrio de transformaes globais.

A FNQ, por meio do MEG, contribui para que as organizaes brasileiras promovam a melhoria da sua gesto e desenvolvam-se de forma tica e sustentvel, gerando valor sociedade, em ambientes cada vez mais volteis e exigentes, que pressupem acessibilidade aos produtos e servios por todos, disseminao da educao ambiental em toda a cadeia de valor, recuperao e preservao dos ecossistemas, incorporao de tecnologias limpas e de baixo impacto ambiental, reciclagem, reutilizao, bem como consumo consciente de recursos renovveis e no renovveis.

Ao adotar o MEG e seus Critrios e Fundamentos, exigido da organizao uma maior capacidade de interao e maior velocidade de aprendizado e adaptao. O objetivo que inovem, transformem-se e sejam protagonistas na construo de um mundo melhor e mais conectado, desenvolvendo aes para minimizar desigualdades socioeconmicas.

9

Sustentabilidade e o MEG

O Modelo de Excelncia da Gesto (MEG) orienta a estruturao de prticas sustentveis, a partir do Critrio Sociedade, que, por sua vez est, embasado pelo Fundamento Responsabilidade Social, o qual pressupe o reconhecimento da comunidade e da sociedade como partes interessadas de uma empresa.

10

Corporao 2020O desafio futuro

Em seu livro Corporao 2020 - Como transformar as empresas para o mundo de amanh, Pavan Sukhdev - palestrante do Congresso FNQ de Excelncia em Gesto (#CEG2015) - define a corporao atual como sendo Corporao 1920, que uma espcie de anacronismo, com limitaes s responsabilidades dos acionistas, personificaes corporativas e reduo das restries impostas s atividades sobre tempo, local e propsito. Os principais fatores que levaram ao sucesso da Corporao 1920 so expanso e criao de demanda, inovao dos produtos e produo barata. Ela caracterizada pela presena multinacional, bem como pelo sucesso em utilizar uma arbitragem de preos internacional em grande escala em todos os aspectos de suas operaes.

Caractersticas fundamentais da Corporao 1920

1. Busca determinada por tamanho e escala para conseguir dominar o mercado.2. Lobby agressivo para obteno de vantagens regulatrias e competitivas.3. Amplo uso da publicidade, sem qualquer considerao tica, para influenciar a demanda do consumo e criar uma demanda nova.4. Uso agressivo de fundos emprestados para alavancar o investimento feito pelos acionistas.

J a Corporao 20/20 uma iniciativa internacional do Tellus Institute, com vrios parceiros e que tem por objetivo o desenvolvimento e a disseminao da viso e do rumo para a corporao do sculo 21, em que o propsito social deixe de ser fator secundrio para se tornar o principal objetivo da organizao. Para Sukhdev, preciso que um novo DNA da

11

corporao comece a marcar presena na economia global at 2020, quando a Terra dever estar perigosamente prxima de muitos limites ou at mesmo os tenha ultrapassado.

Quatro elementos de um novo DNA

1. Alinhamento das metas com a sociedade.2. A corporao como uma fbrica de capital.3. A corporao como uma comunidade.4. Compromisso para desenvolver a corporao como um instituto de aprendizado.

Assim como j defenderam outros tericos, o capitalismo em que vivemos atualmente est em crise, uma vez que se pensa em perodos curtos. A proposta para esse novo modelo ter um capitalismo de longo prazo. O presidente mundial da McKinsey defendeu essa tese e explica que, ao se pensar em uma gesto trimestral, por exemplo, tem-se em conta o desempenho e, por isso, investimentos sociais e ambientais so descartados, porque afetam os resultados a curto prazo. Entretanto, esse modelo j se mostrou insustentvel.

Antes, as organizaes eram admiradas pelo seu papel no desenvolvimento social, agora, so acusadas de serem protagonistas da destruio do nosso ambiente. Por isso, Sukhdev prope um novo modelo corporativo, baseado em novos incentivos e regulamentaes, que permita s organizaes aumentar o bem-estar humano e a igualdade social, alm de diminuir os riscos ambientais e os prejuzos ecolgicos e continuar gerando lucro.

12

Corporao 2020O desafio futuro

Corporao 2020Um desafio para a sustentabilidade

Para isso, no basta mais tratar de algumas aes sustentveis, preciso repensar a forma de trabalhar, o modelo de negcio e seus reais impactos a curto, mdio e longo prazos.

Pavan defende que a mudana ir acontecer e o desafio urgente a nossa sobrevivncia. Para isso, preciso que as organizaes realizem uma agenda de mudanas que nos guie at a economia verde. Enquanto o meio ambiente muda, as espcies dominantes definham e as emergentes se tornam dominantes. A busca por transformaes empresariais em quatro reas importantes - externalidade, alavancagem, publicidade e tributao dos recursos naturais - criar as circunstncias para o florescimento de um novo tipo de corporao. Essas so as condies capacitadoras necessrias para que o DNA da Corporao 2020 domine nossa economia, ressalta em sua publicao.

13


Organizaes que buscam o sucesso de seus negcios devem ter como premissa o desenvolvimento sustentvel. Para isso, um dos requisitos bsicos investir em sustentabilidade. Atitudes voltadas sustentabilidade ambiental e ao uso consciente dos recursos naturais precisam fazer parte do processo de gesto empresarial independentemente do porte ou segmento das organizaes. Dessa forma, fundamental que o empresrio trabalhe com essa ideia, adaptando seu negcio s demandas da sociedade, que exige postura tica e responsvel diante das transformaes ambientais que afetam o mundo, explica o superintendente-geral da FNQ, Jairo Martins.

Para auxiliar a sua organizao na adoo dessas atitudes, definimos nove dicas para implementar a gesto sustentvel:

1. Identificar impactos negativos ao meio ambienteMapear as atividades que podem gerar impactos negativos ao meio ambiente, para trat-las de forma planejada, estabelecendo metas para eliminar, minimizar ou compensar tais consequncias. Incluem-se, nos impactos, consumo no controlado de gua, de energia eltrica e de combustvel, bem como o descarte incorreto de sobras de produo, de lixo, de lmpadas fluorescentes, cartuchos de impressora e embalagens.

2. Prevenir-se constantementeEstar preparado para eventuais acidentes ou situaes de emergncia para evitar ou mitigar seus impactos no meio ambiente. Uma ao planejada e eficiente ajuda a conter esses imprevistos. Recomenda-se realizar treinamentos de situaes emergenciais, documentar e comunicar seus resultados para saber qual o nvel de preparao da empresa para essas ocasies.

14


3. Comunicar a sociedade de forma transparenteInformar com clareza os possveis impactos ambientais de seus processos, produtos e instalaes, assim como as polticas e resultados das aes empreendidas, a fim de ser transparente e responsvel com a sociedade, gerando mais credibilidade. Para isso, preciso definir as informaes que devem ser divulgadas, assim como os canais que sero adotados.

4. Conhecer a legislao vigente preciso estar ciente da legislao ambiental para a rea onde est localizada. Para assegurar o atendimento s leis, importante manter-se atualizado em relao s exigncias legais aplicveis aos seus servios, produtos, processos e s instalaes. Assim, torna-se mais fcil atuar de forma proativa, tratar pendncias e evitar eventuais sanes.

5. Contribuir para o desenvolvimento sustentvelEmpreender iniciativas sustentveis, de forma voluntria, faz com que a organizao se destaque das demais e construa uma imagem positiva perante o mercado e a sociedade. Para isso, interessante desenvolver parcerias para a implantao ou apoio de aes que contribuam para a soluo de grandes problemas mundiais, como o aquecimento global, a reduo da camada de oznio, as mudanas climticas, a preservao de ecossistemas, a minimizao do consumo de recursos naturais, a reciclagem e reutilizao de materiais, entre outros.

15


6. Atuar de forma ticaA tica reflete o comportamento do ser humano, que age tomando por base os seus valores. Pressupe que o comportamento humano seja dirigido para o bem comum. Quando se pensa em organizao, o que se deve levar em conta so os valores da instituio, porm, no h como dissociar os valores dos indivduos da sua atuao como empresrio ou como colaborador. Os valores e a misso so essenciais para nortear as metas e a postura de todos, deixando clara a vocao das organizaes de respeitar e beneficiar todos os pblicos de interesse. A disseminao desses valores pode ser feita por meio de programas de compliance e tambm por comits de tica.

7. Ter lideranas transformadorasNo basta ter lderes que atuem unicamente no dia a dia de seus trabalhos sem perspectivas para a organizao. preciso que eles ajam de forma inspiradora, exemplar, realizadora e com constncia de propsito, estimulando as pessoas em torno de valores, princpios e objetivos, explorando as potencialidades das culturas presentes, preparando lderes e interagindo com as partes interessadas. Alm disso, importante que as lideranas sejam patrocinadoras e protagonistas da gesto sustentvel dentro e fora de suas organizaes.

8. Olhar para o futuro primordial projetar e entender diferentes cenrios e provveis tendncias e seus possveis efeitos sobre a organizao, seja a curto ou a longo prazos. Alm disso, preciso avaliar alternativas e estratgias apropriadas para a empresa.

16


9. Considerar a cadeia de valor como um todo comum pensarmos a cadeia de valor de forma fragmentada, seja considerando a relao com fornecedores de maneira diferenciada ou desconsiderando a opinio de clientes e colaboradores, por exemplo. A cadeia de valor deve ser vista como um todo, ou seja, o conjunto de atividades realizadas pela organizao deve ser entendido no em partes, mas, sim, como uma nica operao do produto final. Isto , no devemos pensar a sustentabilidade apenas dentro da empresa. importante que tanto os fornecedores como os stakeholders tambm sejam considerados no processo.

17

Sobre a FNQ

Para a Fundao Nacional da Qualidade, as organizaes so sistemas vivos, integrantes de ecossistemas, que necessitam entender e exercitar os princpios de interdependncia, do pensamento sistmico e da sustentabilidade da gesto. Por isso, a cada dia, a FNQ reafirma seu papel de agente para o desenvolvimento das organizaes e do Pas e segue ampliado e fortalecendo a sua rede de parceiros, consolidando-se como um centro de estudo, debate, gerao e disseminao de conhecimento na rea da gesto.

Uma das formas de promover esse debate por meio dos Ncleos de Estudos, sendo que um deles dedicado, exclusivamente, sustentabilidade e tem como objetivo enfatizar o aspecto econmico em sua defesa. O pressuposto que, medida em que empresas e executivos entenderem que a realizao de aes sustentveis proporciona no s a perpetuao da empresa como tambm melhores resultados econmicos e financeiros, haver maior incentivo a esses agentes para a promoo da sustentabilidade. Para saber mais sobre esse Ncleo de Estudos, acesse: http://www.fnq.org.br/nucleos-de-estudos.

Outra forma de promover a disseminao de conhecimento ser durante a primeira edio do Congresso FNQ de Excelncia em Gesto #CEG2015, a ser realizado em junho de 2015, com o tema O Novo Capitalismo. Para mais informaes, acesse: www.fnq.org.br/CEG2015.

Apoio Patrocnio

18

gestao_sustentavel_fnq

Documents

Transcript of gestao_sustentavel_fnq