GESTÃO DE PESSOAS: ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM SERVIÇOS DE … · atue de forma estratégica e em...
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Duany Felicio Bertachini
GESTÃO DE PESSOAS: ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM SERVIÇOS
DE ALIMENTAÇÃO
Centro Universitário
Toledo Araçatuba – SP
2019
i
Duany Felicio Bertachini
GESTÃO DE PESSOAS: ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM SERVIÇOS
DE ALIMENTAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Centro Universitário Toledo
de Araçatuba como requisito para obtenção
do título de bacharel em Nutrição, sob
orientação da Profa. Dra. Adriane Cristina
Garcia Lemos.
Centro Universitário
Toledo Araçatuba – SP
2019
ii
iii
AGRADECIMENTOS
GRATIDÃO! A tudo dai graças.
Agradeço a Deus, que em Suas mãos coloquei meu objetivo e Ele me fez
trilhar até este momento.
Obrigado aos meus familiares, amigos e colegas que me inspiram e me
incentivam a caminhar em busca de novos conhecimentos. Em especial a mémória do
meu pai, que não pode me ver chegar até aqui, mas que sempre será o amor da minha
vida, meu exemplo de humano e herói.
A Universidade Toledo Araçatuba, a direção e colaboradores em geral que me
acolheu e alimentou os meus maiores sonhos.
Agradeço а todos os professores e destaco as professoras Valéria Nóbrega da
Silva Franco, Gabriela da Silva Ferreira Donha, Mariane Pravato Munhoz, Rita de
Cássia Valente Ferreira e supervisoras de estágio Rosana Costa e Jéssica Campos
Begnossi, por me proporcionar о conhecimento não apenas racional, mas а
manifestação do caráter е afetividade da educação no processo de formação
profissional, por tanto que se dedicaram а mim, não somente por terem me ensinado,
mas por terem me feito aprender, me conduzindo a enxergar além do óbvio, do
comum e a buscar sempre novos caminhos.
Por fim não posso deixar de agradecer em especial a minha orientadora,
coordenadora e professora Drª Adriane Cristina Garcia Lemos, uma pessoa de
grandiosa alma e coração. Obrigado pelas valiosas contribuições dadas durante todo o
processo e por me manter motivada diantes de todas as vezes que pensei em desistir.
iv
GESTÃO DE PESSOAS: ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM SERVIÇOS
DE ALIMENTAÇÃO
Duany Felicio Bertachini1
Adriane Cristina Garcia Lemos2
RESUMO
O processo de gestão de pessoas tem sofrido forte exigência para que atue de forma
estratégica e em parceria com as demais áreas da organização, com enfoque na identificação
das necessidades das pessoas, e transformando tais necessidades em um modelo de gestão
capaz de conduzir a implementação da estratégia organizacional e integração das capacidades
da empresa. As mudanças que ocorreram na organização das indústrias também afetaram o
setor de alimentação coletiva, resultando em mudanças no modo de organizar o trabalho
desenvolvido nos serviços de alimentação. Assim, os profissionais atuantes no segmento
devem não somente saber executar o que é prescrito, mas ir além da função, desenvolvendo
competências gerenciais dentro das organizações que determinará um novo posicionamento
estratégico no mercado. Esse trabalho trata-se de um estudo descritivo, formatado por uma
pesquisa de campo aplicada em restaurantes comerciais e unidades produtoras de alimentos
dos municípios de Birigui e Araçatuba, SP, classificados por linha de atuação - Unidades de
Alimentação e Nutrição (UAN) e unidades produtoras de refeições (UPR), afim de identificar
as necessidades em Serviços de Alimentação quanto à gestão estratégica de pessoal, podendo
viabilizar ações que possam minimizar os problemas normalmente encontrados nestas
Unidades. Considerando os resultados da presente pesquisa, a gestão de pessoas ocorre
quando esta é compartilhada por toda a organização, de modo que os colaboradores tenham
conhecimento das diretrizes, objetivos e planos estratégicos e se sintam motivados para ajudar
as unidades da organização na sua implementação e consigam identificar as práticas adotadas.
Palavras chave: administração, recursos humanos, nutrição.
1Administradora de Empresas pela Uniesp Birigui – FABI (2011) e Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário Toledo de
Araçatuba
2Nutricionista pela Faculdade Adamantinense Integradas – FAI (2003), Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade
Sagrado Coração – USC (2006), Mestre em Ciências de Alimentos pela Universidade de Campinas – SP – UNICAMP (2008), Doutora em
Ciência de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas – SP – UNICAMP (2012), Docente no Centro Universitário Toledo –
Araçatuba/SP.
v
ABSTRACT
The people management process has been strongly demanded to act strategically and
in partnership with other areas of the organization, focusing on identifying people's needs
and transforming those needs into a management model capable of leading to implementation
of organizational strategy and integration of company capabilities. Changes in the
organization of industries have also affected the collective food sector, resulting in changes in
the way food service is organized. Thus, professionals working in this branch must not only
know how to perform what is assigned to them, but go beyond what they are expected to do,
developing managerial skills within organizations that will determine a new strategic
positioning in the market. This work is a descriptive study, formatted by a field research
applied in commercial restaurants and food producing units of the municipalities of Birigui
and Araçatuba, Sao Paulo state, classified by line of operation - Food and Nutrition Units
(FNU) and Meal Producing Units (MPU), in order to identify the needs in Food Service
regarding the strategic management of personnel, enabling actions that can minimize the
problems normally found in these Units. Considering the results of this research, people
management occurs when it is shared throughout the organization, so that employees are
aware of the guidelines, objectives and strategic plans and are motivated to help the units of
the organization in their implementation and get it. identify the practices adopted.
Keywords: administration, human resources, nutrition.
vi
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Descrição dos itens do questionário – Gestão de pessoas: abordagem estratégica
em serviços de alimentação. ................................................................................................. 17
Quadro 2: Questões constantes no questionário questionário – Gestão de pessoas: abordagem
estratégica em serviços de alimentação................................................................................. 18
Quadro 3: Categorias do grau de concordância e discordância. ........................................... 18
Quadro 4: Respostas do questionário aplicado para os colaboradores. ................................. 21
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Resultado Do SPSS Sobre A Confiabilidade Total Do Questionário .................... 20
Tabela 2: Classificação Estatística Dos Resultados .............................................................. 21
Tabela 3: Confiabilidade De Alfa De Cronbach Gerado Pelo SPSS Para Exclusão de Cada
Item ..................................................................................................................................... 22
Tabela 4: Freqüência Relativa Sobre O Critério Comunicação ............................................ 24
Tabela 5: Freqüência Relativa Sobre O Critério Perfil Profissional E De Atividades ........... 24
Tabela 6: Freqüência Relativa Sobre O Critério Recrutamento E Seleção ............................ 25
Tabela 7: Freqüência Relativa Sobre O Critério Retenção ................................................... 26
viii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
UAN – Unidades de Alimentação e Nutrição
UPR – Unidades Produtoras de Refeição
FNU – Foof and Nutrition Units
MPU – Meal Producing Units
ABERC – Associação Brasileira de Alimentação e Nutrição
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
TCU – Tribunal de Contas da União
C – Comunicação
PPA – Perfil Profissional de Atividades
RS – Recrutamento e Seleção
R – Retenção
SPSS - Statistical Package for the Social Sciences
TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ix
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9
2 METODOLOGIA .................................................................................................. 15
3 RESULTADO E DISCUSSÃO.............................................................................. 20
3.1 COMUNICAÇÃO .............................................................................................. 23
3.2 PERFIL PROFISSIONAL E DE ATIVIDADES................................................. 24
3.3 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ...................................................................... 25
3.4 RETENÇÃO ....................................................................................................... 25
4. CONCLUSÃO...................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 28
ANEXOS ................................................................................................................. 33
APÊNDICES ............................................................................................................ 40
9
1 INTRODUÇÃO
Com o intenso desenvolvimento tecnológico e o forte desenvolvimento econômico,
surgiu uma expressiva constatação na maioria das organizações de que, o grande diferencial e
a principal vantagem competitiva da empresa, resultam das pessoas que nela trabalham. São
as pessoas que produzem, vendem, servem ao cliente, tomam decisões, lideram, motivam,
comunicam, supervisionam, gerenciam, dirigem os negócios das empresas e inclusive dirigem
outras pessoas (CHIAVENATO, 2014).
A partir da década de 80, a preocupação com a orientação dos comportamentos dos
indivíduos para o alcance dos objetivos organizacionais foi o que confirmou o caráter
estratégico da gestão de pessoas para os negócios, elencada a uma visão normativa, definida
como conjunto integrado de práticas, políticas e estratégias, por meio das quais as
organizações gerenciam seu capital humano, que influenciam e são influenciadas pela
estratégia do negócio, pelo contexto organizacional e socioeconômico (BIANCHI;
QUISHIDA; FORONI, 2017).
Nos últimos anos, a área de gestão de pessoas tem sofrido forte exigência para que
atue de forma estratégica e em parceria com as demais áreas da organização, focada na
identificação das necessidades das pessoas, com perspectivas de curto e longo prazo, além de
transformar essas necessidades em um modelo de gestão capaz de conduzir a implementação
da estratégia organizacional e integração das capacidades da empresa (CORSO et al; 2014).
Para Chiavenato (2008), as mudanças verificadas no mundo organizacional, e
consequentemente em todos os seus processos, avançaram com tendências das quais seriam
necessárias novas técnicas e controles eficazes para uma excelente gestão das organizações,
refletindo diretamente no controle das pessoas. A gestão de pessoas deveria passar por
mudanças e por um processo de atualização para que as empresas atingissem seu ápice total.
Uma moderna configuração da gestão de pessoas nas organizações introduz novos
papéis a essa função, passando a ser chamada genericamente de “gestão estratégica de
pessoas”, contrapondo a tradicional visão da gestão de pessoas como simples gestora de
funções e práticas administrativas operacionais, rotineiras e pré-definidas. A nova perspectiva
da gestão de pessoas considera os próprios indivíduos como elementos relevantes, os quais
devem ser organizados e geridos de forma a se aproveitarem suas capacidades e habilidades
em prol da organização e da busca por vantagens competitivas sustentáveis (SILVEIRA;
MIRANDA, 2011).
10
A tônica alimentação é uma das mais importantes e relevantes da existência humana.
Desde as questões envolvendo a nutrição e seus precípuos biológicos, passando por aspectos
ambientais, culturais e psicológicos; A alimentação não está ligada apenas à sobrevivência,
mas também às relações sociais, à qualidade de vida, à produtividade e a quase todas as
dimensões do ser humano (ALEVATO; ARAUJO, 2011).
O segmento da alimentação apresenta um crescimento altamente expressivo diante da
economia mundial. Mudanças nos hábitos de vida, além da elaboração de políticas públicas de
incentivo à alimentação do trabalhador contribuíram significativamente para o aumento do
consumo de refeições fora de casa (SANTOS et al, 2011).
Dentro da dinâmica do mercado atual do serviço de alimentação, destaca-se que este
se encontra cada vez mais competitivo - de um lado, encontram-se clientes mais exigentes e
sofisticados, e de outro, concorrentes mais agressivos e preparados. A combinação desses
fatores passou a conduzir a atual dinâmica organizacional voltada para o aperfeiçoamento
contínuo de produtos e serviços (NOBREGA, 2011).
Este mercado é dividido em alimentação comercial e alimentação coletiva; as
organizações que atuam com produção e distribuição para coletividades recebem
denominação comum a ambas, qual seja, Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), ou
Unidades Produtoras de Refeições (UPR). A principal diferença entre essas duas categorias
relaciona-se ao grau de autonomia do indivíduo em relação à unidade, ou seja, o quanto se faz
necessária a fidelização do cliente, paciente ou comensal (PROENÇA et al; 2005).
Segundo Veiros (2002), as Unidades de Alimentação e Nutrição são órgãos que
desempenham práticas relacionadas à alimentação e nutrição, sendo organizações de estrutura
administrativa simples, contudo de funcionamento complexo.
As UANs podem ser definidas como unidades que pertencem ao setor de alimentação
coletiva, com intuito de administrar a produção de refeições nutricionalmente equilibradas
com bom padrão higiênico-sanitário para consumo fora do lar, além de contribuir para manter
ou recuperar a saúde de coletividades, e ainda, auxiliar no desenvolvimento de hábitos
alimentares saudáveis, além de satisfazer o comensal no que diz respeito ao serviço oferecido
(PROENÇA et al; 2005, COLARES; FREITAS, 2007).
Já as UPRs comerciais se diferem da alimentação coletiva por terem de conquistar e
fidelizar os seus consumidores a todo o momento, sendo que estes não possuem
obrigatoriedade com a unidade. Essas unidades abrangem desde restaurantes comerciais (por
peso, à la carte), os serviços de hotelaria, as lanchonetes e unidades de fast-food, bem como as
outras modalidades de serviço de refeições (PROENÇA et al; 2005).
11
Dados da Associação Brasileira de Alimentação Coletiva (ABERC) registraram que
em 2018, o mercado brasileiro de refeições, fora de casa, teve um grande salto de crescimento
expressivo e sua importância econômica pode ser medida através dos números alcançados
pelo segmento de alimentação: gerou cerca de 210 mil empregos diretos; produziu
aproximadamente 13 milhões de refeições ao dia, movimentando, mediante comercialização
das refeições, uma receita de mais de 19 bilhões de reais ao ano (ABERC, 2018).
De acordo com Alves (2005) as mudanças que ocorreram na organização da produção
nas indústrias nacionais também afetaram o setor de alimentação coletiva. Deste modo, o
momento atual exige dos trabalhadores no serviço de alimentação, não somente preparar
refeições, mas também monitorar a segurança alimentar, tornar-se apto em novas tecnologias
e operar novos equipamentos. Além de, desenvolver seu potencial cognitivo para preencher as
condições necessárias ao desempenho de suas funções, e das interações sociais entre sujeitos
de diferentes culturas, práticas alimentares e sociais. Faz-se necessário um novo tipo de
trabalhador, capaz de compreender e participar de um ambiente no qual as decisões são mais
complexas e as interações sociais, são também mais numerosas (KRAEMER; AGUIAR,
2009).
Os profissionais devem não somente saber executar o que é prescrito, mas ir além da
função, agir com eficiência nas situações de imprevisto. Para tanto, destaca-se a necessidade
de uma instrumentalização em conhecimento e capacidades, e o desenvolvimento das
competências gerenciais dentro das organizações, que determinará um novo posicionamento
estratégico no mercado, uma vez que o gestor será capaz de executar as ações em um nível de
habilidade que seja suficiente para alcançar o sucesso desejado (NOBREGA, 2011).
Com uma estrutura organizacional simples e linear, o gerenciamento de uma UAN ou
UPR apresenta algumas dificuldades, pois possuem uma unidade de comando, representada
por um nutricionista responsável técnico e um número pequeno de níveis hierárquicos; No
entanto, existe uma complexidade no funcionamento, já que dependente de fatores como o
porte (quantidade e tipo de refeições produzidas) e a forma de inserção no mercado (tipo de
gerenciamento, próprio ou terceirizado e tipo de contrato, quando administrado por terceiros)
(COLARES; FREITAS, 2007).
Estudos apontam, que apesar da presença de profissional de nível superior, capacitado,
coordenando as atividades, muitas vezes ocorrem insatisfações entre os funcionários,
especialmente no que tange à pressão sofrida quanto às funções, carga de trabalho e horários,
o que pode refletir no alto índice de pequenos acidentes e no absenteísmo, também
12
favorecidos pelos imprevistos provocados por alta rotatividade nas tarefas desenvolvidas
(ALEVATO; ARAUJO, 2011).
É entendido que o fator humano é o recurso mais importante dentro de qualquer
empresa, sendo o setor de alimentação considerado um negócio definitivamente dependente
de pessoas. Compreender-lhes, reconhecer o potencial e proporcionar condições para que
cresçam e se desenvolvam na função tem um valor inestimável no que diz respeito à criação
de relações humanas adequadas. A capacidade dos administradores de negócios de
alimentação desempenha um papel importantíssimo para o sucesso de qualquer organização.
(PAYNE-PALACIO; THEIS, 2015).
Dessa maneira:
O constatado é que nos processos de transformações nas organizações bem
sucedidas, as políticas e práticas de gestão de pessoas se adaptam às transformações
de origem humana e social, para garantir a competitividade das empresas, o observado é que a própria modificação nessas práticas também é fator gerador de
mudança organizacional (OLIVEIRA et al; 2014).
Goes; Lopes Filho (2013), Chiavenato (2006) definem que a gestão de pessoas
consiste em planejar, organizar, desenvolver, coordenar e controlar técnicas capazes de
promover o desempenho eficiente dos colaboradores, ao mesmo tempo em que a organização
lhes permite alcançar os objetivos individuais relacionados direta ou indiretamente com o
trabalho. Além de conquistar os funcionários, a gestão de pessoas, deve mantê-los na empresa
motivados, fazendo com que dêem o máximo de si e trabalhando com uma atitude positiva e
favorável, não sendo apenas a remuneração salarial ou as necessidades básicas para
sobreviver que os levam a continuar dentro da organização.
A gestão de pessoas, segundo Chiavenato (2006):
Representa todas aquelas coisas não só grandiosas que provocam euforia e
entusiasmo, como também aquelas coisas muito pequenas e muito numerosas, que
frustram ou impacientam, ou que alegram e satisfazem, mas que levam as pessoas a
desejar permanecer na organização.
Novas competências e habilidades são valorizadas como a capacidade de interagir em
grupo e da habilidade de comunicação. Aspectos relativos ao relacionamento interpessoal e ao
interesse ao aprendizado contínuo passam a fazer parte do conceito de empregabilidade,
tornando-se um desafio para a gestão de pessoas (CUNHA; MIRANDA; PAULA, 2005).
Para Barbosa; Estender (2014), nesse novo modelo de gestão, a organização deve estar
afinada no tocante as suas estratégias, elas precisam ser objetivas, sustentadas por uma gestão
com amplo envolvimento e participação, integrando um conjunto de conceitos e referenciais
que ofereçam condições de compreender a realidade organizacional e os instrumentos para
agir sobre ela, de forma a aprimorá-la.
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No Brasil, estima-se que, de cada cinco refeições uma é feita fora de casa, esse
indicativo é referente à preferência atual dos consumidores por refeições mais convenientes,
influenciando o crescente aumento do mercado da alimentação coletiva, Esses números
indicam que ainda pode haver um grande aumento e desenvolvimento dos estabelecimentos
que produzem alimentos para consumo imediato no país (NOBREGA, 2011).
Os avanços ocorridos nas últimas décadas têm levado as organizações a buscarem
novas formas de gestão com a intenção de aprimorar o desempenho, alcançar resultados e
atingir a missão institucional, somando esses fatores tem-se o pleno atendimento das
necessidades dos clientes (BARBOSA; ESTENDER, 2014).
A literatura identifica importantes pressões e dificuldades de gestão de pessoal no
setor da alimentação, além de aspectos que envolvem desde os desafios das condições
ambientais até a qualidade dos produtos, passando por questões de higiene dos alimentos e
preparações e pelo atendimento de normas que regem sua distribuição e consumo.
Apresentam, também, especificidades com relação à gestão de seus sistemas produtivos, pois
representarem um setor cuja atividade abrange exigências e peculiaridades diferentes da maior
parte daqueles destinados à produção de bens (ALEVATO; ARAUJO, 2009).
Um bom líder obtém resultados através de pessoas, motivando-as, gerando confiança e
satisfação no trabalho e não perdendo de vista a busca da qualidade. A preocupação com a
qualidade garante o crescimento e a profissionalização do setor. O gestor de um serviço de
alimentação acumula a função de administrador de recursos humanos, sendo responsável, pela
seleção e aperfeiçoamento da mão-de-obra. A estrutura da organização deverá estar nas mãos
de um gerente eficaz, de perfil realizador, com liderança e capaz de responder às imposições
de um mercado competitivo (CUNHA; MIRANDA; PAULA, 2005).
Cabe ao nutricionista da unidade as funções de planejamento, organização, direção,
supervisão e avaliação, de acordo com os incisos II, VI, e VII do artigo 3º; e parágrafo único
do artigo 4º da Lei nº 8.234/91 (BRASIL, 1991).
O Parágrafo Único diz:
É obrigatória a participação de nutricionistas em equipes multidisciplinares, criadas
por entidades públicas ou particulares e destinadas a planejar, coordenar,
supervisionar, implementar, executar e avaliar políticas, programas, cursos nos
diversos níveis, pesquisas ou eventos de qualquer natureza, direta ou indiretamente relacionados com alimentação e nutrição, bem como elaborar e revisar legislação e
códigos próprios desta área (BRASIL, 1991).
Existe uma crescente preocupação de se implantar um sistema administrativo
conveniente mais profissional em Unidades de Alimentação, buscando a padronização e
controle de qualidade em bons níveis (NOBREGA, 2011).
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O presente estudo tem a finalidade de desenvolver os objetivos e identificar as
necessidades em Serviços de Alimentação quanto à gestão estratégica de pessoal, podendo
viabilizar ações que possam minimizar os problemas normalmente encontrados nestas
Unidades.
Contribuindo, de forma a fornecer dados que permitam aos Nutricionistas
Gestores/Gerentes um melhor gerenciamento de seus processos de capacitação e
desenvolvimento de carreira, através da descrição do papel gerencial para este segmento.
E por fim, outra forma de contribuição, dará através do estudo da realidade local,
podendo este servir como parâmetro para o entendimento da gestão de unidades em outras
localidades, através do enriquecimento científico sobre os processos de gerenciamento das
Unidades de Alimentação.
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2 METODOLOGIA
O presente trabalho caracteriza-se por um estudo exploratório e descritivo analítico
transversal formatado por amostragem de uma pesquisa de campo aplicada a restaurantes
comerciais e unidades produtoras de alimentos dos municípios de Birigui e Araçatuba, SP,
classificados por linha de atuação.
Em relação às duas cidades contempladas no estudo, identifica-se que Birigui possui
108.728 mil habitantes, com pouco mais de 4 mil empresas atuantes e 32% do pessoal
ocupado e Araçatuba, registra 181.579 mil habitantes, com 7936 empresas atuantes e
aproximadamente 64 mil pessoas ocupadas (IBGE, 2010).
A amostra foi definida com base no método de inclusão - serem Pessoas Jurídicas,
com um profissional Nutricionista em seu corpo de colaboradores e terem produção de
alimentação diária.
Para a coleta e levantamento de dados foi adaptado um questionário estruturado do
TCU, composto de duas etapas: a primeira etapa apresentou questões fechadas e abertas a fim
de, coletar as informações sócio-demográficas a respeito da população estudada (APÊNDICE
1); e a segunda etapa do questionário (APÊNDICE 2), com o propósito de realizar a medição
do entendimento e do comportamento a respeito das possíveis competências descritas através
da Escala Likert (1 - 7) (NOBREGA, 2011).
Os dados oriundos das escalas tipo Likert permitem somente a relação de equivalência
(=) e a relação de comparação (>) o que dificulta a análise de dados que pode ser feita apenas
por testes não paramétricos.
Através do uso da ferramenta do Microsoft Forms, foi elaborado um questionário
dividido em 2 etapas: a primeira, apresentou questões abertas e fechadas, afim de coletar
dados referentes ao entrevistado como, empresa na qual trabalha, sexo, idade, tempo de
serviço da empresa e na função e escolaridade.
Para a presente pesquisa, na segunda etapa do questionário, foram selecionadas 14
perguntas referentes a 04 fatores de sucessos: Comunicação; Perfil Profissional e de
Atividades; Recrutamento e Seleção e Retenção, a fim de verificar a percepção dos
colaboradores a gestão de pessoas na organização pesquisada, cuja análise dos resultados
auxiliou na interpretação do alinhamento entre a estratégia e gestão de pessoas.
Desenvolvido por RensisLikert para mensurar atitudes no contexto das ciências comportamentais. A escala de verificação de Likert consiste em tomar um construto e desenvolver um conjunto de afirmações relacionadas à sua definição, para as
quais os respondentes emitirão seu grau de concordância.
16
A proposta foi desenvolver uma pesquisa caracterizada pela interrogação direta das
pessoas cujo comportamento se deseja conhecer (GIL, 2009). Para estruturação do
questionário, adaptou-se o modelo desenvolvido por Nobrega (2011).
É importante evidenciar que este modelo não teve como objetivo apontar os acertos ou
erros, mas sim classificar a equipe diante de realidades distintas, que a instituição determina
quanto perfil necessário adequado para seus objetivos.
O questionário aplicado na segunda etapa do presente estudo foi derivado do
questionário do TCU, composto por 96 perguntas, agrupados em 16 fatores, que refletiam
práticas de governança e gestão de pessoas, as quais foram reproduzidas com alterações
pertinentes ao tipo de organização e serviço. Com o objetivo de auxiliar os respondentes no
preenchimento do questionário, foi encaminhado juntamente com o questionário orientações
com a definição dos principais termos.
A presente pesquisa pretendeu demonstrar a relação entre os componentes e os fatores
de sucesso para a gestão de pessoas, a partir da percepção dos colaboradores das organizações
pesquisadas. Os componentes, variável independente, constituíram-se: Cultura orientada para
resultados e Gestão de talentos. Os fatores de sucesso, variável dependente, foram
constituídos por: Comunicação; Perfil Profissional e de Atividades; Recrutamento e Seleção;
e Retenção.
A seguir descrevem-se os critérios utilizados:
1. Cultura Orientada para Resultados: Por meio deste componente, verifica-se se a
organização possui capacidade de manter uma força de trabalho de alto desempenho, por
meio da utilização de sistemas de gestão do desempenho que, efetivamente, diferenciem altos
de baixos níveis de desempenho, vinculando-os às metas e aos resultados planejados. Este
componente foi avaliado por meio do seguinte fator de sucesso:
Comunicação: a organização realiza ações de troca de informações e ideias com os
colaboradores, por meio de métodos ou canais específicos, visando diminuir incertezas,
clarificar objetivos e envolver os colaboradores nas tomadas de decisão.
2. Gestão de Talentos: Neste componente observa-se se a organização possui
capacidade de reduzir lacunas de perfis profissionais, por meio da utilização de programas
para atrair e desenvolver profissionais com os perfis profissionais requeridos/desejados. Este
componente foi subdividido em tres fatores:
Perfil Profissional e de Atividades: a organização define os perfis profissionais
requeridos/desejados para suas diversas ocupações, oferecendo aos colaboradores
flexibilidade, autonomia e atividades desafiadoras;
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Recrutamento e Seleção: a organização seleciona os colaboradores (externamente e
internamente), de forma transparente e com base nas lacunas identificadas, em termos
quantitativos e qualitativos, entre a força de trabalho existente e a necessária para a
consecução da estratégia organizacional;
Retenção: a organização identifica as razões dos desligamentos voluntários e as
movimentações de colaboradores entre suas unidades, utilizando essas informações no
desenvolvimento de ações para reter talentos.
QUADRO 1: DESCRIÇÃO DOS ITENS DO QUESTIONÁRIO – GESTÃO DE PESSOAS:
ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
ESTRUTURA DO QUESTIONÁRIO
CÓDIGO DO FATOR FATOR QUANTIDADE DE
ITENS
C COMUNICAÇÃO 5
PPA PERFIL PROFISSIONAL E DE ATIVIDADES 4
RS RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 3
R RETENÇÃO 2
Fonte: Adaptado pela autora a partir do Relatório de Governança e Gestão de Pessoas (BRASIL, 2016).
Com relação ao quantitativo geral das perguntas, o qual foi limitado a 14 questões,
ocorreu em razão dos critérios estabelecidos e para que não motivasse a evasão ou resistência
por parte dos respondentes se o número fosse muito grande. As questões constantes no quadro
2, foram as perguntas disponibilizadas por meio de formulário impresso aos colaboradores da
organização.
QUADRO 2: QUESTÕES CONSTANTES NO QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO – GESTÃO
DE PESSOAS: ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
FATORES
I COMUNICAÇÃO
1. Divulga de forma ampla informações de interesse dos colaboradores.
2. Envolve os colaboradores no processo de tomada de decisão, buscando produzir decisões organizacionais amplamente apoiadas.
3. Avalia as sugestões de melhoria da gestão recebidas dos colaboradores, oferecendo respostas sobre sua implementação ou não.
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4. Verifica se os colaboradores estão satisfeitos com seu nível de participação no processo de tomada de decisão organizacional.
5 . Realiza pesquisas junto aos colaboradores para avaliar o ambiente de trabalho da organização (ex.: pesquisa de clima organizacional ou pesquisa de satisfação).
II PERFIL PROFISSIONAL E DE ATIVIDADES
6. Define perfis profissionais requeridos/desejados para cada ocupação ou grupo de ocupações a organização.
7. Examina a adequação entre os perfis profissionais requeridos/desejados e a estratégia organizacional.
8. Oferece aos colaboradores, segundo as características das ocupações, autonimia para executar Suas atividades.
9. Oferece aos colaboradores oportunidades de realização de trabalhos desafiadores (ex. complexos, inovadores).
III RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
10. Define de maneira documentada e específica os perfis profissionais desejados/requeridos objeto de seleção externa (ex. concurso público) de novos colaboradores.
11. Identifica de maneira documentada e específica, antes de abrir processo seletivo e externo, a quantidade de novos colaboradores necessários.
12. Movimenta internamente os colaboradores com base na comparação entre o perfil profissional apresentado por eles e o perfil profissional desejado pela Organização.
IV RETENÇÃO
13. Executa procedimentos para identificar, além das razões de caráter legal, as causas dos desligamentos voluntários da organização.
14. Utiliza as informações relativas às causas de desligamento para promover melhoriasna gestão organizacional.
Fonte: Adaptado pela autora a partir do Relatório de Governança e Gestão de Pessoas (BRASIL, 2016).
Para instrumentalização do questionário utilizou-se a escala Likert em que os
respondentes apontaram o grau de concordância ou discordância com as afirmações, em uma
escala de cinco categorias que variam:
QUADRO 3: CATEGORIAS DO GRAU DE CONCORDÂNCIA E DISCORDÂNCIA.
Não adota a prática
Pretende
adotar a
prática
Adota em
menor parte
a prática
Adota em
parte a
prática
Adota em grande
parte integralmente
a prática
NA
PA
AMP
AP
AGP
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
19
Foram distribuídos 150 questionários impressos, divididos para 08 empresas
diferentes. O questionário foi aplicado a toda equipe da empresa, gerentes, proprietários,
colaboradores e nutricionistas.
Foram recebidas em devolução 41 questionários respondidos, dos quais foram
excluídos 08 destes, pela falta de dados obrigatórios ou por estarem em desacordo com as
exigências.
Os dados foram armazenados e codificados pelo programa Excel, versão 2007, para a
expressão percentual dos resultados obtidos e posteriormente para análise estatística. Foi
realizada a correlação das variáveis estudadas e foi apurado o coeficiente de confiabilidade
dos dados pelo coeficiente alfa de Cronbach. De acordo com Matthiensen (2011), o alfa de
Cronbach é a medida mais amplamente usada para medir a consistência interna de uma
pesquisa envolvendo a construção de testes e sua aplicação.
O coeficiente alfa foi descrito em 1951 por Lee J. Cronbach. Consiste no índice mais
utilizado para medir a confiabilidade do tipo consistência interna de uma escala, a jeito de
avaliar a magnitude em que os itens de um instrumento estão correlacionados. Em outros
termos, o alfa de Cronbach é a média das correlações entre os itens que fazem parte de um
instrumento. Pode- se também conceituar este coeficiente como a medida pela qual algum
constructo, conceito ou fator medido está presente em cada item (ALMEIDA; SANTOS,
COSTA, 2010).
O projeto de pesquisa foi devidamente submetido e aprovado pelo comitê de ética do
Centro Universitário Toledo sendo o número do Parecer: 3.595.721. (Anexo III)
20
3 RESULTADO E DISCUSSÃO
Nesta sessão serão apresentados os resultados obtidos por meio do questionário, em
que foi aplicado o coeficiente de confiabilidade dos dados pelo coeficiente alfa de Cronbach,
para validação, síntese e análise das informações quantitativas.
O valor de alfa no coeficiente de Cronbach sofre mudanças de acordo com a
população na qual é aplicada a escala, pois o alfa de Cronbach é uma propriedade inerente ao
padrão de resposta da população estudada, não uma característica da escala por si só.
TABELA 1: RESULTADO DO SPSS SOBRE A CONFIABILIDADE TOTAL DO QUESTIONÁRIO
Alfa de Cronbach Alfa de Cronbach com base em
itens padronizados N de itens
0,952 0,957 14
Com fundamento nos quantitativos apresentados, e aplicada a analise estatística para
validação, síntese e análise, pode-se afirmar a validação das 33 respostas coletadas, no que se
refere aos componentes considerados: Cultura orientada para resultados e Gestão de talentos.
No quadro 4 apresenta-se a sintetização dos dados colhidos por meio de questionário,
em que na 1ª coluna informa-se o nº da questão; na 2ª coluna os fatores e os textos das
questões e nas demais colunas, encontra-se a identificação abreviada das possíveis respostas,
de acordo com o quadro 2 e a distribuição, em números ordinais e percentuais, das 33
respostas coletadas (amostra), além da mediana e moda.
QUADRO 4: RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO APLICADO PARA OS COLABORADORES
N° Comunicação NULA NA PA AMP AP AGP MEDIANA MODA
1 Divulga de forma ampla informações de interesse dos colaboradores.
0 3 0 13 10 7 4,0000 3,00
0% 9% 0% 39% 30% 21%
2
Envolve os colaboradores no processo de tomada de decisão, buscando produzir decisões organizacionais amplamente apoiadas.
0 4 1 13 8 7
3,0000 3,00
0% 12% 3% 39% 24% 21%
3 Avalia as sugestões de melhoria da gestão recebida dos colaboradores, oferecendo respostas sobre sua implementação ou não.
0 4 0 12 13 4 4,0000 4,00
0% 12% 0% 36% 39% 12%
4 Verifica se os colaboradores estão satisfeitos com seu nível de participação no processo de tomada de decisão organizacional.
0 4 0 0 19 10 4,0000 4,00
0% 12% 0% 0% 58% 30%
5
Realiza pesquisas junto aos colaboradores para avaliar o ambiente de trabalho da organização (ex. pesquisa de clima organizacional ou pesquisa de satisfação).
0 6 0 0 6 21
5,0000 5,00
0% 18% 0% 0% 18% 64%
21
N° PERFIL PROFISSIONAL E DE ATIVIDADES NULA NA PA AMP AP AGP MEDIANA MODA
6 Define perfis profissionais requeridos/desejados para cada ocupação ou grupo de ocupações da organização.
0 3 0 15 8 7 3,0000 3,00
0% 9% 0% 45% 24% 21%
7 Examina a adequação entre os perfis profissionais requeridos/desejados e a estratégia organizacional.
1 3 0 1 25 3 4,0000 4,00
3% 9% 0% 3% 76% 9%
8 Oferece aos colaboradores, segundo as características das ocupações, autonomia para executar suas atividades.
1 3 1 0 6 23 5,0000 5,00
3% 9% 3% 0% 18% 70%
9 Oferece aos colaboradores oportunidades de realização de trabalhos desafiadores (ex. complexos, inovadores).
0 3 0 1 19 10 4,0000 4,00
0% 9% 0% 3% 58% 30%
N° RECRUTAMENTO E SELEÇÃO NULA NA PA AMP AP AGP MEDIANA MODA
10
Define de maneira documentada e específica os perfis profissionais desejados/requeridos objeto de seleção externa (ex. concurso público) de novos colaboradores.
1 7 3 0 4 18
5,0000 5,00
3% 21% 9% 0% 12% 55%
11
Identifica de maneira documentada e específica, antes de abrir processo seletivo externo, a quantidade de novos colaboradores necessários.
1 4 3 0 7 18
5,0000 5,00
3% 12% 9% 0% 21% 55%
12
Movimenta internamente os colaboradores com base na comparação entre o perfil profissional apresentado por eles e o perfil profissional requerido/desejado pela organização.
1 3 2 1 8 18
5,0000 5,00 3% 9% 6% 3% 24% 55%
6% 3% 3% 36% 33% 18%
N° RETENÇÃO NULA NA PA AMP AP AGP MEDIANA MODA
13 Executa procedimentos para identificar, além das razões de caráter legal, as causas dos desligamentos voluntários da organização.
2 0 4 12 9 6 3,0000 3,00
6% 0% 12% 36% 27% 18%
14 Utiliza as informações relativas às causas de desligamento para promover melhorias na gestão organizacional.
2 1 1 12 11 6 4,0000 3,00
Quadro 1: Elaborado pela autora (2019).
O programa SPSS gerou a média total do questionário referente aos 33 questionários
que foi de 1,031 referente aos 14 itens; com valores mínimos de 0,315 e máximos de 2,198
referente aos itens. A variância total do formulário foi de 0,142.
TABELA 2:CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS
Média Mínimo Máximo Intervalo Máximo /
Mínimo Variância N de itens
Covariâncias entre itens 1,031 0,315 2,513 2,198 7,970 0,142 14
22
O teste de confiabilidade é imperativo e mede o desempenho de um instrumento em
uma dada população evitando o agrupamento de questões aparentemente relevantes. Portanto
a validade e a confiabilidade são requisitos essenciais para uma medição (PINTO; CHAVEZ,
2012). No presente estudo, os seguintes resultados foram obtidos:
TABELA 3: CONFIABILIDADE DE ALFA DE CRONBACH GERADO PELO SPSS PARA
EXCLUSÃO DE CADA ITEM
Média de
escala se o
item for
excluído
Variância
de escala
se o item for
excluído
Correlação
de item total
corrigida
Correlação
múltipla ao
quadrado
Alfa de
Cronbach
se o item for
excluído
Divulga de forma ampla informações de
interesse dos colaboradores.
48,5455 191,068 0,644 0,950 0,951
Envolve os colaboradores no processo
de tomada de decisão, buscando
produzir decisões organizacionais
amplamente apoiadas.
48,6970 184,405 0,794 0,977 0,948
Avalia as sugestões de melhoria da
gestão recebida dos colaboradores,
oferecendo respostas sobre sua
implementação ou não.
48,6970 186,155 0,816 0,968 0,948
Verifica se os colaboradores estão
satisfeitos com seu nível de participação
no processo de tomada de decisão
organizacional.
48,1515 181,195 0,920 0,983 0,945
Realiza pesquisas junto aos
colaboradores para avaliar o ambiente
de trabalho da organização (ex.
pesquisa de clima organizacional ou
pesquisa de satisfação).
48,0000 181,563 0,689 0,920 0,951
Define perfis profissionais
requeridos/desejados para cada
ocupação ou grupo de ocupações da
organização.
48,6061 185,496 0,835 0,979 0,947
Examina a adequação entre os perfis
profissionais requeridos/desejados e a
estratégia organizacional.
48,4242 182,439 0,906 0,988 0,945
23
Oferece aos colaboradores, segundo as
características das ocupações,
autonomia para executar suas
atividades.
47,7576 179,252 0,871 0,993 0,946
Oferece aos colaboradores
oportunidades de realização de
trabalhos desafiadores (ex. complexos,
inovadores).
48,0909 185,460 0,863 0,990 0,947
Define de maneira documentada e
específica os perfis profissionais
desejados/requeridos objeto de seleção
externa (ex. concurso público) de novos
colaboradores.
48,4848 176,383 0,682 0,988 0,952
Identifica de maneira documentada e
específica, antes de abrir processo
seletivo externo, a quantidade de novos
colaboradores necessários.
48,2121 179,860 0,698 0,978 0,951
Movimenta internamente os
colaboradores com base na comparação
entre o perfil profissional apresentado
por eles e o perfil profissional
requerido/desejado pela organização.
48,0909 179,398 0,775 0,959 0,948
Executa procedimentos para identificar,
além das razões de caráter legal, as
causas dos desligamentos voluntários
da organização.
48,7576 190,439 0,579 0,991 0,953
Utiliza as informações relativas às
causas de desligamento para promover
melhorias na gestão organizacional.
48,6667 188,729 0,625 0,992 0,952
A validade do constructo foi avaliada pela análise fatorial. Foi utilizado o software
estatístico SPSS versão 20.0
3.1 COMUNICAÇÃO
Quando a organização possui capacidade de manter uma força de trabalho de alto
desempenho, por meio da utilização de sistemas de gestão do desempenho, é possível vincular
as metas e aos resultados planejados.
24
TABELA 4: FREQÜÊNCIA RELATIVA SOBRE O CRITÉRIO COMUNICAÇÃO
Respostas
N Porcentagem
Comunicação NA 21 12,7%
PA 1 0,6%
AMP 38 23,0%
AP 56 33,9%
AGP 49 29,7%
Total 165 100,0%
No fator Comunicação, é possível verificar que a maioria dos colaboradores concorda
que a organização adotada práticas direcionadas à comunicação, ou seja, a organização realiza
ações de troca de informações e ideias com os colaboradores.
3.2 PERFIL PROFISSIONAL E DE ATIVIDADES
No cenário atual, os colaboradores são identificados com base nas necessidades da
organização; As empresas têm cada vez mais mapeado o perfil do cargo a ser preenchido, a
fim de que se identifique o melhor candidato, gerando assim uma maior probabilidade de
acerto na contratação.
TABELA 5: FREQÜÊNCIA RELATIVA SOBRE O CRITÉRIO PERFIL PROFISSIONAL E DE
ATIVIDADES
Respostas
N Porcentagem
PERFIL PROFISSIONAL E DE
ATIVIDADES
NA 11 8,5%
PA 1 0,8%
AMP 17 13,1%
AP 58 44,6%
AGP 43 33,1%
Total 130 100,0%
Neste fator, observa-se que as práticas da instituição ao oferecer autonomia para
executar atividades são identificadas pelos colaboradores Assim como ao oferecimento de
oportunidades de realizar atividades complexas e inovadoras.
25
3.3 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Um departamento de grande importância para as empresas nos dias atuais, que geram
as maiores demandas dentro das empresas,
As empresas vêm olhando de forma mais sistemáticas para o recrutamento dos novos
funcionários, levando em conta que o mercado tem se modificado constantemente, pois um
candidato contratado sem o perfil adequado, pois ser muito custoso para empresa, como um
todo.
TABELA 6: FREQÜÊNCIA RELATIVA SOBRE O CRITÉRIO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Respostas
N Porcentagem
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO NA 14 14,6%
PA 8 8,3%
AMP 1 1,0%
AP 19 19,8%
AGP 54 56,3%
Total 96 100,0%
Quanto ao recrutamento e seleção, verifica-se que a prática de movimentação dos
colaboradores pela organização com base no perfil profissional é bastante percebida pelos
colaboradores. Uma maioria dos colaboradores identifica as práticas adotadas pela
organização ao utilizar a ferramenta de seleção de colaboradores.
3.4 RETENÇÃO
Gestores de grandes organizações sabem que as pessoas são peças fundamentais para o
desenvolvimento positivo da empresa. Repassar os valores, objetivos e a cultura da empresa
são atividades que consomem tempo e recursos no treinamento de seus funcionários, fazendo
com que conquistar o comprometimento de colaboradores seja uma tarefa árdua e bastante
complicada.
26
Tabela 7: FREQÜÊNCIA RELATIVA SOBRE O CRITÉRIO Retenção
.
Respostas
N Porcentagem
RETENÇÃOa NA 1 1,6%
PA 5 8,1%
AMP 24 38,7%
AP 20 32,3%
AGP 12 19,4%
Total 62 100,0%
No fator Retenção, é onde foi observada uma maior variação de resposta. Desse modo,
se as práticas adotadas pela organização não são percebidas por seus colaboradores, pode-se
inferir que não está ocorrendo à sinergia esperada, a qual advém do resultado de um bom
alinhamento estratégico.
Verifica-se pelas teorias apresentadas no presente estudo que há uma diversidade
conceitual envolvendo o tema gestão de pessoas. Em cada modelo identificam-se visões
acerca de como desenvolver o posicionamento, elementos e processos.
No presente estudo foram identificadas algumas ações implementadas pela
organização que demonstram a existência de práticas alinhadas com a estratégia, focadas na
gestão de pessoas.
Pode-se assim, entender que a gestão de pessoas é exercida de forma compartilhada na
instituição. Embora seja uma forma válida de gestão, observa-se que, de acordo com Kaplan e
Norton (2006), para que haja sinergia é necessário que haja mais do que conceitos e uma
estratégia. É necessário que alguém, diretamente, se responsabilize pela orientação de toda a
organização.
Com relação às limitações do presente estudo, conforme Gil (2009) pode ocorrer
limitações em razão de sua instrumentalidade, como impedir o auxílio quando algo não é
entendido; impedir o conhecimento das circunstâncias em que foi respondido e limitar o
número de perguntas.
Quanto ao comparativo com outros estudos, foi verificada a ausências de trabalhos
voltados a gestão de pessoas nos setores de alimentação.
27
4. CONCLUSÃO
Fundamentada no referencial teórico e nos resultados da presente pesquisa, a gestão
de pessoas ocorre quando esta é compartilhada por toda a organização, de modo que os
colaboradores tenham conhecimento das diretrizes, objetivos e planos estratégicos e se sintam
motivados para ajudar as unidades da organização na sua implementação e consigam
identificar as práticas adotadas. Contundo é preciso reforçar que os colaboradores devem
entender o impacto do seu trabalho no trabalho das demais pessoas, pois se estes somente
realizam suas atividades e atingem as metas, provavelmente estão contribuindo pouco para a
organização. Assim, é de fundamental importância que todos os gestores se comprometam
com a gestão de pessoas para que sejam geradas sinergias, resultado de um esforço conjunto
entre a administração e toda a equipe.
28
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https://www.ibm.com/support/pages/spss-statistics-20-available-download>.
33
ANEXOS
Anexo 1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Caro Participante:
Orgulhosamente Gostaríamos de convidá-lo a participar como voluntário da pesquisa
intitulada “GESTÃO DE PESSOAS: ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM SERVIÇOS DE
ALIMENTAÇÃO” que se refere a um projeto de Conclusão de curso da participante Duany
Felicio Bertachini, portadora do CPF 358.961.128-66, o qual pertence ao Curso de Nutrição
do Centro Universitário Unitoledo Araçatuba-SP.
O objetivo do presente estudo é analisar as competências gerenciais dos nutricionistas
gestores do setor de serviços de alimentação, assim como contribuir fornecendo o
desenvolvimento e implementação de uma estratégia na gestão de pessoas.Os resultados
contribuirão para fornecer dados que permitam aos Nutricionistas Gestores/Gerentes um
melhor gerenciamento de seus processos de capacitação e desenvolvimento de carreira,
através da descrição do papel gerencial para este segmento.
Sua participação é muito importante e ela se daria da seguinte forma, serão coletados
dados de gênero, idade, escolaridade, profissão, renda, etc.; após a coleta desses dados um
novo questionário lhe será entregue. Este questionário é composto por questões objetivas, das
quais foram destacadas as principais competências gerenciais descritas por Nóbrega (2003)
relacionadas ao papel do gestor nas organizações.
Seu nome estará sob sigilo e, não será utilizado em qualquer fase da pesquisa, o que
garante seu anonimato, e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os
voluntários.
Não será cobrado nada e não haverá nenhuma modalidade de gastos, decorrentes de
sua participação, se houver algum dano decorrente da pesquisa, o participante será
indenizado nos termos da Lei.
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Considerando que toda pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa o risco
pode ser avaliado como: mínimo, pode gerar desconforto ou cansaço mental.
São esperados os seguintes benefícios imediatos da sua participação nesta pesquisa:
estudo da realidade local, e este servir como parâmetro para o entendimento da gestão de
unidades em outras localidades, através do enriquecimento científico sobre os processos de
gerenciamento das Unidades de Alimentação.
Gostaríamos de deixar claro que sua participação é voluntária e que poderá recusar-se
a participar ou retirar o seu consentimento, ou ainda descontinuar sua participação se assim o
preferir, sem penalização alguma ou sem prejuízo ao seu cuidado.
Desde já, agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à disposição para
maiores informações.
Esse termo terá suas páginas rubricadas pelo pesquisador principal e será assinado em
duas vias, das quais uma ficará com o participante e a outra com o pesquisador
principal.Adriane Cristina Garcia Lemos, Rua Afonso de Toledo, 595, Jardim Sumaré,
Araçatuba-SP, telefone (18) 3636-7000 ou pelo e-mail [email protected].
Eu ______________________________________, portador do RG
_________________ confirmo que a participante Duany Felicio Bertachini explicou-me os
objetivos desta pesquisa, bem como, a forma de participação. As alternativas para minha
participação também foram discutidas. Eu li e compreendi este Termo de Consentimento,
portanto, eu concordo em dar meu consentimento, aceitando participar como voluntário desta
pesquisa.
Local e data: _______________, ____ de ___________ de 20___.
_____________________________
(Assinatura do participante da pesquisa)
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Eu,_____________________________________________________________
(nome do membro da equipe que apresentar o TCLE)
obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do participante
da pesquisa ou representante legal para a participação na pesquisa.
______________________________________________
(Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE)
____________________________________________
(Identificação e assinatura do pesquisador responsável)
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Anexo 2 – INTENÇÃO DA PESQUISA.
INTENÇÃO DA PESQUISA
À / Ao: Nome da Instituição onde será realizada a pesquisa
Eu, Adriane Cristina Garcia Lemos, responsável principal pelo projeto de Conclusão
de Curso, tenho a intenção de realizar a pesquisa intitulada Gestão de pessoas: abordagem
estratégica em serviços de alimentação, cuja aluna participante Duany Felicio Bertachini,
portadora do RG n° 41.785.391-9 está regularmente matriculado no Curso de Nutrição do
Centro Universitário Unitoledo nesse ano corrente.
A Coleta de dados desse projeto somente poderá ser realizada, após a aprovação do
Comitê de Ética do Centro Universitário UNITOLEDO.
Local e data: _______________, _____ de ___________ de 2019.
Assinatura do(a) pesquisador principal
Concordância com a coleta de dados do responsável da
Instituição Coparticipante
Nome por extenso do responsável da Instituição
Coparticipante
Assinatura e carimbo do responsável
da Instituição Coparticipante
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Anexo 3 – PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP N° 3.595.721
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39
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APÊNDICES
Apêndice 1 – QUESTIONÁRIO SÓCIO-DEMOGRÁFICO - PARTE1
Prezado (a) Sr.(a),
Venho, por meio desta, solicitar a V. Sa. a colaboração na pesquisa da aluna Duany
Felicio Bertachini, matrícula 49.250, do Curso de Graduação em nutrição do Centro
Universitário Toledo - Araçatuba. A referida pesquisa faz parte da dissertação de conclusão
de curso intitulada “GESTÃO DE PESSOAS: ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO”
A pesquisa consta de um questionário contendo duas partes, no qual a primeiro se trata
da pesquisa do perfil sócio-demográfico do colaborador da unidade e a segunda, com questões
objetivas relacionadas às competências do gestor (requeridas e efetivas), segundo modelo de
adaptado por Nóbrega (2011).
O trabalho está sob a orientação da professora Dra. Adriane Cristina Garcia Lemos e
este preservará o sigilo de todas as informações dos participantes da pesquisa.
Certos da vossa colaboração neste trabalho, agradecemos desde já.
Atenciosamente,
______________________________________
Duany Felicio Bertachini (Aluno Pesquisador)
______________________________________________________
Profª. Dra. Adriane Cristina Garcia Lemos (Professor Orientador)
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PARTE 1: QUESTIONÁRIO SÓCIO-DEMOGRÁFICO
QUESTIONÁRIO - GESTÃO DE PESSOAS:
ABORDAGEM ESTRATÉGICA EM
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
Caso tenha concordado em participar deste projeto, por favor, complete o questionário com todas
as informações solicitadas, as quais serão mantidas confidenciais. Desde já agradecemos sua colaboração.
* Obrigatória
Nome
Empresa em que trabalha *
Telefone
Sexo *
Feminino
Masculino
Prefiro não dizer
Idade *
15 - 25 anos
26 - 35 anos
36 a 45 anos
46 a 55 anos
56 anos ou mais
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Escolaridade *
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio incompleto
Ensino médio completo
Superior Incompleto
Superior completo
Pós-graduação
Tempo de atuação na área de alimentação coletiva *
Menos de 6 meses
1 a 3 anos
3 a 5 anos
5 a 10 anos
Mais de 10 anos
Tempo que trabalha nesta empresa *
Menos de 6 meses
6 meses a 1 ano
1 a 3 anos
3 a 5 anos
mais de 5 anos
Já ocupou o mesmo cargo em outras empresas *
Sim
Não
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A empresa forneceu algum tipo de capacitação para você ocupar este cargo?*
Sim
Não
Se sua resposta anterior foi SIM, qual o treinamento oferecido?
Que tipo de ações você acha que poderiam melhorar sua atuação dentro da organização?
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Apêndice 2 – PERFIL DA GESTÃO DE PESSOAS NAS UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO
E NUTRIÇÃO
PERFIL ORGANIZACIONAL SOBRE PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS NA
ORGANIZAÇÃO
Este questionário tem por propósito colher informações sobre práticas de gestão de pessoas
em Unidades de Alimentação. Essas informações serão de grande valia para contribuir para o estudo
sobre a gestão de pessoas dentro desse perfil de organização.
A gestão de pessoas é componente fundamental da para as organizações. Compreende os
sistemas pelos quais a supervisão e a liderança são exercidas na organização, com vistas à
aplicação efetiva de estratégias, políticas e práticas de gestão de pessoas na consecução dos
objetivos organizacionais. Nessa linha, uma eficaz gestão de pessoas pode contribuir para maximizar
o valor do capital humano da organização, de modo a obter maior sinergia no uso da força de
trabalho. Por isso motivo é visto que os resultados de qualquer organização dependem
fundamentalmente das pessoas que nela trabalham, sendo essencial que as políticas e as práticas
de gestão de pessoas estejam alinhadas com os objetivos organizacionais.
Portanto, em razão da relevância desse estudo visa promover amplo levantamento de
informações relativamente às práticas de gesta de pessoas com o intuito de alcançar os seguintes
propósitos: induzir nas organizações a pratica da auto-avaliação e de apropriação dos resultados
para estruturação de ações de melhoria em termos de gestão de pessoas; conhecer as práticas de
gestão de pessoas no âmbito do Serviço de Alimentação; E construir um referencial de orientação
estratégica em termos de boas práticas de gestão de pessoas no seguimento.
O questionário é composto por perguntas sobre políticas e práticas da liderança relacionadas
à gestão de pessoas na esfera da organização. O instrumento procurou abranger importantes fatores
críticos para o alcance de resultados e o cumprimento da missão organizacional. Ao final do trabalho,
cada organização receberá relatório individualizado com o resultado da avaliação. Nele estarão
identificados aspectos positivos e oportunidades de melhoria referentes aos fatores avaliados. Por
meio desse relatório, espera ser possível comparar o resultado da organização com a média dos
resultados das demais organizações avaliadas. De modo a resguardar a situação de cada
organização respondente, todas as informações coletadas serão tratadas de forma coletiva. Não
haverá divulgação de informações e resultados de forma individualizada.
Instruções para preenchimento e envio do questionário
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1. O questionário está organizado em duas etapas: I. Dados de apoio; II. Instrumento de
avaliação da gestão de pessoas.
2. Os itens do instrumento estão agrupados em 4 fatores de sucesso:
I. Comunicação;
II. Perfil Profissional e de Atividades;
III. Recrutamento e Seleção; e
IV. Retenção.
3. Nos últimos três pontos da escala há percentuais de referência. O objetivo é balizar as
respostas para que os respondentes possam enquadrar a organização de forma mais precisa entre
as opções disponíveis. Lembre-se que apenas quando a resposta escolhida for “Adota em grande
parte ou integralmente a prática” há a obrigatoriedade de a organização se enquadrar em todas as
situações descritas.
4. O questionário deve ser preenchido selecionando, para cada item apresentado, uma das
cinco categorias de resposta da tabela a seguir:
Não adota a
prática
A organização se enquadra em uma das situações a seguir:
ainda não discutiu a adoção da prática;
discutiu a adoção da prática, mas ainda não há decisão expressa para adotá-la;
discutiu a adoção da prática e não pretende adotá-la.
Pretende
adotar a
prática
A organização se enquadra em uma das situações a seguir:
decidiu expressamente adotar a prática;
iniciou a elaboração de um plano de ação que abrange o processo, o cronograma e os
responsáveis pela implementação da prática (existem esboços do plano de ação ou parte
dele);
concluiu e aprovou a versão final do plano de ação, mas não iniciou a sua implementação.
Adota em
menor parte a
prática
A organização se enquadra em uma das situações a seguir: *Como referência
adota a prática em estudo experimental ou piloto; e/ou
adota a prática:
em pequena parte da organização (em até 15% da organização*); e/ou
para pequena parte dos colaboradores e/ou gestores (para até 15% dos colaboradores e/ou
gestores*); e/ou
em pequena parte das situações em que sua aplicação é possível (em até 15% das
situações*).
Adota em
parte a prática
A organização se enquadra em uma das situações a seguir: *Como referência
adota a prática:
em parte da organização (em 15% a 85% da organização*); e/ou
para parte dos colaboradores e/ou gestores (para 15% a 85% dos colaboradores e/ou
gestores*); e/ou
em parte das situações em que sua aplicação é possível (em 15% a 85% das situações*).
Adota em
grande parte
ou
integralmente
a prática
A organização se enquadra nas situações a seguir:*Como referência
adota a prática:
em grande parte (em mais de 85% da organização*) ou na totalidade da organização; e/ou
para grande parte (para mais de 85% dos colaboradores e/ou gestores*) ou para a
totalidade dos colaboradores e/ou gestores; e/ou
em grande parte (em mais de 85%*) ou na totalidade das situações em que sua aplicação é
possível;
e dispõe de documentação específica ou evidência da implementação em grande parte ou
integral da prática, permitindo uma revisão do seu desenho e da sua execução;
e a periodicidade da prática está definida e é respeitada – quando aplicável.
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I. COMUNICAÇÃO A organização realiza ações de troca de informações e ideias com os colaboradores, por meio de
métodos ou canais específicos, visando diminuir incertezas, clarificar objetivos e envolver os
colaboradores nas tomadas de decisão.
1. Divulga de forma ampla informações de interesse dos colaboradores.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
2. Envolve os colaboradores no processo de tomada de decisão, buscando produzir
decisões organizacionais amplamente apoiadas.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
3. Avalia as sugestões de melhoria da gestão recebida dos colaboradores, oferecendo
respostas sobre sua implementação ou não.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
4. Verifica se os colaboradores estão satisfeitos com seu nível de participação no processo
de tomada de decisão organizacional.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
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5. Realiza pesquisas junto aos colaboradores para avaliar o ambiente de trabalho da
organização (ex. pesquisa de clima organizacional ou pesquisa de satisfação). *
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
II. PERFIL PROFISSIONAL E DE ATIVIDADES A organização define os perfis profissionais requeridos/desejados para suas diversas ocupações,
oferecendo aos colaboradores flexibilidade, autonomia e atividades desafiadoras.
6. Define perfis profissionais requeridos/desejados para cada ocupação ou grupo de
ocupações da organização.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
7. Examina a adequação entre os perfis profissionais requeridos/desejados e a estratégia
organizacional.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
8. Oferece aos colaboradores, segundo as características das ocupações, autonomia para
executar suas atividades.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
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9. Oferece aos colaboradores oportunidades de realização de trabalhos desafiadores (ex.
complexos, inovadores).
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
III. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
A organização seleciona os colaboradores (externamente e internamente) de forma transparente e
com base nas lacunas identificadas, em termos quantitativos e qualitativos, entre a força de trabalho
existente e a necessária para a consecução da estratégia organizacional.
10. Define de maneira documentada e específica os perfis profissionais desejados/requeridos
objeto de seleção externa (ex. concurso público) de novos colaboradores.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
11. Identifica de maneira documentada e específica, antes de abrir processo seletivo externo,
a quantidade de novos colaboradores necessários.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
12. Movimenta internamente os colaboradores com base na comparação entre o perfil
profissional apresentado por eles e o perfil profissional requerido/desejado pela
organização.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
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IV. RETENÇÃO A organização identifica as razões dos desligamentos voluntários e das movimentações de
colaboradores entre suas unidades, utilizando essas informações no desenvolvimento de ações para
reter talentos.
13. Executa procedimentos para identificar, além das razões de caráter legal, as causas dos
desligamentos voluntários da organização.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
14. Utiliza as informações relativas às causas de desligamento para promover melhorias na
gestão organizacional.
Não adota a prática
Pretende adotar a prática
Adota em menor parte a prática
Adota em parte a prática
Adota em grande parte ou integralmente a prática
Fonte: Questionário adaptado a presente pesquisa dos Questionários para auto-avaliação de
governança e gestão em saúde (TCU).
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