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Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Transformação de Energia - Versão 1.1
IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia
- Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT
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Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Transformação de Energia - Versão 1.1
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Ficha de Catalogação
Tema: Transformação de Energia.
Tempo de duração do vídeo: aprox. 12 minutos.
Tempo sugerido/previsto para utilização do vídeo: 1 aula de 50 minutos.
Pré-requisitos:
Conceito de massa, velocidade e aceleração escalar.
Objetivos da atividade:
Conhecer as formas de energia e suas transformações;
Entender os conceito de energia cinética e potencial gravitacional e
suas equações.
Introdução
Caro professor, este vídeo foi desenvolvido visando discutir e problematizar com
os alunos do ensino médio o tema conservação de energia.
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Acreditamos que o vídeo é um excelente meio de comunicação integrador e motivador para os alunos. Ele aproxima a sala de aula do cotidiano, das
linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade, assim como também introduz novas questões no processo educacional.
Para o desenvolvimento dessa temática são apresentadas situações referentes
ao cotidiano dos alunos, através de situações interessantes e divertidas vividas por nossos jovens curiosos, sempre se baseando em questionamentos e
situações problematizadoras.
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O conceito de energia está muito forte em nosso cotidiano, mas afinal, quais as
formas de energia encontradas no nosso dia-a-dia? Como ela pode se
transformar? Qual o impacto, no ambiente, da utilização da energia? Como a
energia pode ser quantificada?
Como aparece no vídeo, quando você brinca em uma cama elástica, corre,
estuda, estamos falando de energia, mas o que muitos não entendem, é que
toda essa energia tem uma origem e um destino inexorável que é terminar em
energia térmica.
A palavra Energia é usada tanto na linguagem cotidiana como em ambientes
científicos. É muito interessante notar que na linguagem comum o termo
energia leva geralmente a ideia de força, poder e vigor físico e mental. Por
exemplo, pode-se falar que uma pessoa tem muita energia se ela for capaz de
trabalhar, ler, estudar ou exercitar-se com um entusiasmo natural. Fala-se
também em energia mental como capacidade de se comunicar com outras
pessoas de forma a impressioná-las e conduzi-las a tomar decisões. O conceito
de energia em ciências exatas formulou-se através de muitos anos, idéias
seminais surgiram com Galileu e Isaac Newton. Galileu apresentou o conceito
de Energia Potencial Gravitacional = mgh. Mais tarde Newton (1642-1727)
introduziu a importância de associar-se a massa de um corpo com a sua
velocidade que dá origem ao conceito de quantidade de movimento.
Entretanto, no século XIX, um grande interesse surgiu no sentido de entender o
que é o calor. Durante muito tempo ele foi considerado um fluido, o calórico,
que passa de um corpo a uma certa temperatura para outro a mais baixa
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temperatura. Finalmente o calor foi reconhecido como uma forma de
energia.Podemos perguntar por que o calor pode ser considerado uma forma de
energia. Isto aconteceu porque a energia mecânica de um sistema foi associada
à capacidade desse sistema realizar trabalho, e com o advento das máquinas
térmicas era claro que o calor fornecido a um sistema permitia a realização de
trabalho através da movimentação de engrenagens (ex. locomotiva a vapor).
Com os conhecimentos já bem estabelecidos pela Calorimetria, foi possível
medir e calcular quantidades de calor usando como unidade a caloria. A
equivalência entre energia mecânica e energia térmica foi definitivamente
estabelecida por James P. Joule, que realizou experimentos em que a
quantidade de calor gerada por atrito era absorvida por certa quantidade de
água, elevando a sua temperatura, e foi observado que um dado gasto de
energia mecânica (trabalho mecânico contra o atrito) levava sempre ao mesmo
aumento de temperatura da água. O resultado numérico da relação entre as
quantidades de energia mecânica e de calor é chamado o equivalente de Joule
ou equivalente mecânico do calor, e vale 4.184joules/cal.
A evolução do conceito de energia, como já mencionamos, foi sendo estabelecida ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX e o nome ENERGIA, para
designar esse conceito, foi proposto por Thomas Young em 1807, a partir da palavra grega “energia”, que significa “em trabalho”. Em 1829 Gustave-Gaspard
Coriolis descreveu a "Energia Cinética" no sentido moderno, e em 1853, William Rankine cunhou o termo "Energia potencial”. Assim, a partir do século XIX
passou-se a aceitar que todos os sistemas que podem gerar trabalho contêm
energia.
Um dos aspectos mais importantes da análise de experimentos que envolvem
energia é que somente podemos observar variações de energia que ocorrem
quando o sistema sofre alguma transformação envolvendo trocas de energia.
Por exemplo, se observarmos um objeto sustentado a uma altura h que a
seguir é solto verificamos que ele cai da altura h e se acelera até chegar ao solo
com uma velocidade v. Assim, o objeto inicialmente tinha velocidade zero e
energia cinética zero. Por que ele ganha velocidade ao cair? Porque uma
quantidade equivalente de energia potencial que o corpo tinha na altura h
(m.g.h) se transformou em energia cinética (mv2/2). Ao se chocar com o solo,
se o choque for elástico, o corpo deverá inverter sua trajetória e alcançar a
mesma altura h, onde terá velocidade zero. Então, o corpo poderá cair
novamente sob ação da gravidade e o fenômeno se repetiria indefinidamente
com transformação de energia potencial em cinética e vice versa. Isto leva à lei
da conservação da energia mecânica.
Uma vez que existem várias formas de energia: energia mecânica (energia
gravitacional e cinética), energia elétrica (baterias e geradores
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eletromagnéticos), energia química (combustão de álcool, gasolina, carvão,
etc.), energia nuclear, o seu uso pelo homem sob o ponto de vista físico se
prende a um fator muito importante que é o rendimento, definido como o
trabalho obtido e a quantidade de energia gasta para produzi-lo.
Naturalmente, sob o ponto de vista econômico, o rendimento é definido de
acordo com o custo da produção de energia. Mas este rendimento depende de
fatores incidentais em cada momento e, embora de interesse prático, em nada
contribui, sob o ponto de vista da ciência. Alguns movimentos sociais se
denominam conservacionistas, mas sob o ponto de vista científico apenas se
preocupam com um uso econômico da energia sem desperdícios e sem danificar
o ambiente, e deveriam ser denominados preservacionistas.
Agora poderíamos nos perguntar qual é a quantidade total de energia de um
sistema? Esta é uma pergunta muito difícil, porque somente podemos observar
e medir as quantidades de energia que ocorrem nas transformações de energia
em trânsito entre diferentes partes do sistema, e a experiência mostra que a
quantidade total de energia trocada se conserva. Isto é uma conclusão tão forte
que merece ser chamada de Principio da Conservação da Energia.
Devemos, neste ponto, salientar que quando usamos o termo SISTEMA, de fato
estamos nos referindo a SISTEMAS FECHADOS E ISOLADOS, isto é, as trocas
de massa e/ou energia se dão entre partes desse sistema. Não entra nem sai
massa ou energia nesse sistema, e então o principio da conservação da energia
garante que sua energia total se conserve. O valor dessa energia total está fora
da possibilidade física de medida e é, portanto, desconhecida.
Os cientistas acreditam profundamente neste Principio e quando, em algum
experimento, ele parece não ser respeitado, cria-se uma hipótese propondo
algum mecanismo plausível para a sua não observação. Um exemplo famoso
ocorreu na década de 1920, quando os físicos estavam envolvidos em medidas
de desintegração nuclear. Nessas experiências surgiram ocasiões em que ao
medir desintegrações nucleares envolvendo elétrons (radiação beta) parecia
que a energia não se conservava. Então, em 1933 Wolfgang Pauli, um
importante físico alemão, propôs que deveria existir uma terceira partícula
invisível no produto de desintegração nuclear que não estava sendo observada.
Em 1933 Enrico Fermi, um grande físico italiano, denominou essa partícula de
neutrino, pois para satisfazer as condições que deveriam ser responsáveis por
sua invisibilidade nos experimentos ela teria que ser eletricamente neutra e ter
massa muitíssimo pequena. Somente 23 anos mais tarde em 1956, Fred Reines
and Clyde Cowan demonstraram experimentalmente sua existência. De fato,
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essa descoberta foi aceita com pouca emoção pela comunidade científica, que
tinha tão grande confiança no Principio da Conservação da Energia que não
duvidavam de sua existência conforme proposta por W. Pauli.
O vídeo sobre transformação de energia foca nos conceitos de energia
potencial, cinética, química, luminosa, elétrica e térmica e seus processos de
transformação de energia. Confira e instigue seus alunos a pensar sobre o
assunto!
Dicas para utilização do vídeo
Os vídeos do projeto “Acessa Física” foram desenvolvidos pensando em
problematizar situações físicas presentes no cotidiano dos alunos. Em cada episódio, alguns jovens curiosos resolvem problemas e/ou vivenciam situações
inusitadas e curiosas, instigadas inicialmente por um professor de Física.
Todas as mídias têm por objetivo ser um meio de comunicação integrador e motivador para os alunos. No entanto, a maneira como você, professor, irá
utilizá-lo pode variar.
O vídeo pode ser motivador – Nesse caso o professor poderá utilizá-lo antes da
discussão e explicação do tema do vídeo. As tramas podem ser utilizadas para introduzir um novo assunto, já que objetivam despertar a curiosidade e
motivação para o tema a ser discutido.
Ou, o vídeo pode ser demonstrativo – Nesse caso deverá ser utilizado após a discussão e explicação do tema do vídeo. O professor pode optar em abordar e
explicar a temática em questão antes de sua utilização, e assim a mídia ajudará a mostrar e levantar novas questões referentes às explicações e discussões já
vividas em sala.
Há também a possibilidade do vídeo ser utilizado como suporte de ensino – Nesse caso pode ser usado durante a explicação do professor, não antes ou
depois. As tramas podem ser utilizadas para responder questões, assim como para levantar outras.
Todos os vídeos têm duração de aproximadamente 10 minutos, mas é importante que o professor se prepare e planeje suas aulas da melhor maneira
visando cumprir os seus objetivos específicos de ensino, levando em consideração o tempo previsto para execução da atividade e discussão da
temática.
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É importante destacar também, que cada turma reage de uma maneira frente à exibição dos vídeos, o guia do professor traz algumas sugestões de como
utilizar e também se preparar para a aplicação da peça, dá subsídios para questões prévias e desafios interessantes para que essa atividade atenda o
propósito para a qual você, professor, planejou.
Leia atentamente o guia a seguir, assista ao vídeo proposto e boa atividade a
todos!
Sinopse
Esta atividade irá trabalhar os conceitos de energia potencial, cinética, química,
luminosa, elétrica e térmica. O vídeo irá enfatizar as transformações de energia a partir de duas situações interessantes e divertidas vividas pelas equipes
Vermelha e Azul.
O físico inicia o tema usando uma bola de basquete para mostrar as
transformações de energia potencial gravitacional em cinética e térmica. Durante as transformações é introduzido o conceito de energia potencial e
cinética juntamente com suas respectivas equações: hgmE p .. e 2
. 2vmEcin .
Para mostrar que esses conceitos têm muitas aplicações na vida real, as
equipes de super curiosos estarão em campo para apresentar duas situações em que encontramos tais conceitos.
A equipe Vermelha vai a uma pista de saltos com vara, acompanhados de um
professor de educação física. Eles irão desafiar Pietro (um dos super curiosos), a saltar uma trave utilizando sua energia cinética, para transformar em
potencial gravitacional.
Já a equipe Azul irá visitar uma usina de açúcar e álcool (usina de cana). Primeiramente eles são levados a uma fazenda, em que podem verificar a
transformação de energia luminosa (radiante) do sol em energia química, feita
pela cana-de-açúcar através da fotossíntese.
Depois de ver a planta crescer eles voltam para a usina e acompanham o restante do processo de transformação da energia solar em açúcar e álcool,
bem como o processo de transformação do bagaço da cana em energia elétrica.
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Preparação
Antes da exibição do vídeo, sugerimos ao professor que:
Assista ao vídeo antes para conhecê-lo. É importante assistir atentamente o material. Atente-se para as questões e situações levantadas. Cheque a
qualidade da cópia e deixe a mídia preparada no ponto exato para a exibição.
Sem antecipar as situações do vídeo, pode instigar os alunos a pensarem sobre o tema da atividade com questionamentos. Como:
1. Cite algumas formas de energia, presentes em seu cotidiano.
Resposta: Química, cinética, potencial, luminosa, térmica e elétrica.
2. Mostre situações vividas por você em que houve transformação de
energia.
Resposta: Quando chutamos uma bola de futebol a energia química adquirida
através do alimento é transformada em energia potencial do músculo, que é transmitida para a bola, transformando-se em energia cinética, que se
transforma parcialmente em potencial gravitacional, e por fim em térmica, dissipada pela rede do gol, e pelo atrito com o ar.
Podem aparecer respostas como energia do alimento (química), energia do
vento (cinética), energia da água (potencial, cinética ou ambos), energia sonora (radiante)... O professor pode ajudar os alunos a identificar a diferença entre as
fontes de energia e o tipo de energia em parênteses.
Pode optar também por somente informar aos alunos do que se trata, e pedir que eles apresentem ideias e hipóteses sobre aquilo a que irão assistir. Estas
informações podem ser anotadas coletivamente ou individualmente pelos
alunos em um exercício de reflexão sobre “o que eu sei”. Nessa atividade, os alunos poderão escrever o que sabem sobre o tema a ser abordado.
Não se preocupe em definir o conceito de energia, mais importante do que ser
capaz de enunciar o que é a energia é saber como ela se comporta – se transforma. Se considerar adequado e pertinente, frente ao processo
desenvolvido com os alunos, o professor pode aprofundar e mostrar que a massa também pode se transformar em energia, bem como energia em massa,
e relacionam-se com a famosa equação de Einstein: 2.cmE .
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Durante a atividade
Atente-se para as cenas mais importantes e anote-as para uma posterior discussão. É importante também observar as reações do grupo: como eles
reagem à exibição do vídeo.
Se necessário, pause a exibição do vídeo para esclarecer e discutir a(s) passagem(s) que julgar interessante(s).
Pode-se também propor uma tarefa aos alunos relacionada ao conteúdo do
segmento do vídeo a que estão prestes a assistir (uma questão, uma pesquisa ou mesmo uma observação). Os alunos, por exemplo, deverão anotar as
informações que foram solicitadas. Dessa forma, dois objetivos serão atingidos por meio desta atividade: primeiro que os alunos prestem atenção durante o
segmento, e, segundo, que estejam alertas às respostas que foram solicitadas.
Questões abordadas no vídeo:
1. Tudo na natureza tem energia. É energia. Transforma energia.
Aquela máxima da química também serve para a física: "na natureza, nada se cria, nada se perde; tudo se transforma".
Como lemos na frase acima, retirada de uma fala no vídeo, na natureza a energia não pode ser criada nem destruída, mas quando
um carro em movimento para, para onde foi sua energia cinética?
Resposta: Professor, essa pergunta pode ser explorada de duas maneiras. Utilizando o conceito de força e de energia, você poderá propor questões
quantitativas, estimando valores de massa, velocidade, força e o que mais quiser explorar (um exemplo desse tipo de questão será encontrado no ítem
desafios). Como resposta você irá encontrar sugestões de como abordar o problema.
A resposta esperada, seria:
É transformada (dissipada) principalmente em forma de calor.
Quando o carro está em movimento ele possui energia cinética, devido à sua velocidade. No freio as pastilhas prensam o disco, gerando uma força de atrito,
contrária ao movimento do disco, que causa uma aceleração negativa, que faz o carro parar.
Também podemos interpretar esse processo utilizando o conceito de energia, ao
acionarmos o freio é realizado um trabalho contra as forças de atrito compensado pela diminuição da energia cinética do carro. O trabalho contra o
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atrito é dissipado sob forma de calor.
OBS: Apesar de no vídeo aparecer a frase "na natureza, nada se cria, nada se perde; tudo se transforma", fala atribuída historicamente a Antoine Laurent
de Lavoisier, químico francês, o primeiro a enunciar a lei da conservação da matéria, essa frase pode ser expandida para a lei da conservação da energia,
porém muito cuidado, pois a energia é dissipada em forma de calor, energia
menos “nobre”, que no fim não mais poderá ser aproveitada para realizar trabalho, podendo ser considerada “perdida” em forma de calor, mas o melhor
termo seria dissipada. Para saber mais leia a 2ª Lei da Termodinâmica, link 1.
2. Uma bola parada na mão de um jogador de basquete, não possui energia?
Resposta: Errado, ela possui energia potencial gravitacional (energia
armazenada), pois sua massa está sobre influência da aceleração da gravidade e está situada a uma altura em relação a algum referencial.
3. Se a bola cair, sua energia potencial se transformará em cinética e
ao quicar no solo retornará a ter sua altura original?
Resposta: Não, pois parte da energia é dissipada em forma de calor, devido ao
atrito com o ar, também na colisão com o solo a energia cinética se dissipa em térmica, na deformação permanente na bola (colisão parcialmente inelástica), e
sonora.
4. Qual a sequência de transformações de energia presentes em um salto com vara?
Resposta: Energia química Energia potencial do músculo Energia
cinética Energia potencial elástica Energia potencial gravitacional
Energia cinética Energia térmica.
OBS: chamar a atenção que em todas as etapas da transformação ocorre dissipação em Energia térmica.
5. Qual a sequência de transformações de energia presentes na
produção de álcool, começando com a fonte sol e terminando no carro?
Resposta: Energia luminosa Energia química Energia potencial de
compressão Energia cinética Energia térmica.
OBS: chamar a atenção que em todas as etapas da transformação ocorre
dissipação em Energia térmica.
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Depois da atividade
Depois da exibição do vídeo, o professor pode rever os diálogos mais
importantes ou que considerar de difícil compreensão, ou, se necessário, exibi-los uma segunda vez, chamando a atenção para determinados diálogos e
situações.
É importante que o grupo (professor e alunos) desenvolva uma discussão sobre o vídeo, destacando questões, dúvidas e comentários sobre a mídia.
Pode-se também resgatar a dinâmica em que os alunos refletem e escrevem
inicialmente em uma folha sobre “o que aprenderam”, eles escreverão sobre algo novo que tenham aprendido com o vídeo. Podem ainda trocar a folha com
os colegas para incentivar discussões.
A seguir, sugestões de algumas questões que podem ser feitas após a exibição
do vídeo.
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Questões Sugestão de Resposta
Um automóvel consome
mais combustível quando seu ar
condicionado está ligado? Quando seus
farois estão ligados? Quando o rádio está
ligado?
Sim para as três perguntas, pois em última
instância a energia consumida por esses aparelhos vem do combustível.
Desafio
Cite a sequência de
transformações de energia presentes na
produção de energia
elétrica de uma usina hidrelétrica, começando
com a fonte sol e terminando em sua
casa. Explique cada etapa?
O sol aquece a água, a água evapora e sobe, cai
em forma de chuva e se acumula na barragem, desce e gira as turbinas, as turbinas giram o
gerador de eletricidade, a energia elétrica é
consumida na lâmpada, que ilumina e aquece o ambiente.
Energia luminosa Energia potencial gravitacional Energia cinética Energia
potencial gravitacional Energia cinética
Energia elétrica Energia luminosa Energia térmica.
OBS: chamar a atenção que em todas as etapas da transformação ocorre dissipação em Energia
térmica. Pode-se incluir ou retirar algumas etapas,
dependendo do exemplo dado pelo aluno.
Em regiões com muitos ventos, fileiras de
geradores eólicos são colocadas para gerar
eletricidade. A energia gerada por esses
“moinhos” afeta a velocidade do vendo
atrás de suas hélices?
Sim, o moinho retira a energia cinética do vento e a transforma em elétrica, deixando o vento
com velocidade menor.
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Um carro de massa
1000 kg viaja a 108 km/h, quando avista em
sua frente uma vaca e logo pisa no freio,
felizmente ele consegue parar antes de colidir
com o animal. O sistema de freios serve para
dissipar a energia cinética do carro em
forma de calor, e transfere esse calor
para o ambiente. Antes de viajar é importante
verificar todos os
componentes do veículo, principalmente
os freios. Suponha que por motivo de desgaste
o disco de freio não consegue dissipar o
calor para o ambiente, sabendo que o calor
específico do aço que é feito o disco é c = 450
J/kg.K, que a temperatura de fusão é
de 1500°C e a massa do conjunto de freios é
500g, o que poderia
ocorrer com o disco e o carro, nessas
condições?
v0 = 30 m/s
m = 1000 kg Primeiro vamos calcular a energia cinética inicial.
Jvm
Eci 000.4502
301000
2
22
Como o disco apresenta problemas, toda energia cinética será absorvida na forma de calor pelo
disco.
KT
T
TcmEc
QEc
i
i
2000
4505,0000.450
Como a variação de temperatura em Kelvin é
igual à variação em Celsius. T= 2000 °C
Essa variação de temperatura é muito grande, mesmo se o carro estivesse no Alasca
(temperatura muito baixa), o disco iria fundir (derreter), pois a temperatura de fusão do aço é
de apenas 1500°C, essa variação de temperatura poderia inclusive incendiar o carro.
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Para discutir
Quais os impactos
ambientais causados pela excessiva demanda
de energia por nossa sociedade?
Pode ser discutido em sala, em outra aula, ou
pedido em forma de trabalho. O professor pode orientar os alunos a
procurarem problemas específicos, como: A questão da chuva ácida, link 4.
A desigualdade energética, link 8. Fontes renováveis e não renováveis, links 5 e 6.
Sobre o aquecimento global, seria interessante abordar o fenômeno da forma como é
apresentado pela mídia do link 9, porém também convém comentar que existem
pesquisadores de peso que divergem com relação a essas ideias. Um exemplo disso é o
prof. Dr. Luiz Carlos Molion, PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison
(1975), membro do Grupo Gestor da Comissão
de Climatologia e Organização Meteorológica Mundial.
Seria interessante, após a pesquisa dos dois lados da questão, promover um debate entre os
alunos, para fomentar o “espírito” critico.
Avaliação
Avalie o efeito do segmento apresentado. Você pode perguntar aos seus alunos o que eles aprenderam, se o vídeo lhes forneceu ideias claras, se ficaram
dúvidas ou, ainda, se eles gostariam de assistir a outros vídeos sobre a temática.
Sugerimos como possibilidade de avaliação um momento em que os alunos
opinem e comentem a atividade. O professor pode solicitar aos alunos que, em pequenos grupos, realizem apresentações sobre alguns dos fenômenos
apresentados no vídeo, utilizando experimentos e demonstrações de forma qualitativa e quantitativa.
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Atividades complementares
Áudio do projeto Acessa Física do tema – Energia.
Experimento do projeto Acessa Física de Transformação de Energia - Transformações de energia: eólica em potencial e elétrica e mecânica em
elétrica.
Vídeo do projeto Acessa Física de Mecânica.
Para saber mais
MÁXIMO, A., ALVARENGA, B. Física. Volume Único. São Paulo: Editora Scipione, 1997.
SAMPAIO, J. L., CALÇADA, C. S. Universo da Física. volume 1. São Paulo:
Editora Atual, 2005.
Palavras-chave para busca na internet: Transformação de energia, Energia potencial, Energia cinética.
Links:
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/segunda_lei/segunda_lei.html
(segunda lei da termodinâmica).
http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-1049-,00.html
Energia e transformação (necessita fazer cadastro gratuito).
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvii/sys/resumos/T0047-2.pdf Energia e suas transformações: uma discussão utilizando um experimento
atrativo (precisa de leitor de PDF).
http://www.portal-energia.com/fontes-de-energia/ Fontes de energia.
http://www.idec.org.br/biblioteca/mcs_energia.pdf
Fontes de Energia e consumo sustentável.
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http:// www.alerta.inf.br/files/molion_desmist.pdf Aquecimento global (ponto de vista alternativo).
http://poscarbono.blogspot.com/2010/10/as-desigualdades-energeticas.html
Desigualdade energética.
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/ee/Aquecimentol1.html
Aquecimento global.
http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/v23_3.pdf Equivalência entre massa e energia
Créditos
Projeto Acessa Física
Instituição Executora IBTF - Instituto Brasileiro de Educação e
Tecnologia de Formação a Distância
Parceiros CDCC - Centro de Divulgação Científica e
Cultural – USP
IEA - Instituto de Estudos Avançados - São
Carlos – USP
Concepção de Linguagem Cao Hamburger
Concepção e Revisão de
Roteiros
Prof. Carlos Alfredo Argüello
Prof. Dietrich Schiel
Prof. Yvonne Primerano Mascarenhas
Prof. Carolina Rodrigues de Souza
Prof. Paulo Roberto Mascarenhas
Prof. Márcio Leandro Rotondo
Prof. Naylor Ferreira de Oliveira
Prof. Ana Aleixo Diniz
Prof. Felipe Castilho de Souza
Prof. Herbert Alexandre João
Carolina Codá
Coordenador Pedagógico Hamilton Silva
Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Transformação de Energia - Versão 1.1
IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia
- Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT
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Apresentação Professores – Márcio Miranda e Luis Nunes
Patrícia – Bruna P. dos Santos
Marina – Yasmim Karina Reis
Marcelo – Thomas Canton Miranda
Jana – Natália Belasalma
Edu – David Narciso
Jonathan – Renato Capella
Livia – Zoe Yasmine Miranda Sá Dall’igna
Luize – Ana Carolina Garbuio
Pietro - Bruno Garbuio
Iara – Letícia Ferreira
Maurício – Lauro De Paiva Pirolla
Fernanda – Nicole Santaella
Carol – Andressa Barbosa C. Gomes
Bruno – Lucas Matsukura
Caio – Wesley Soalheiro de Souza
Pedro – Victor Casé de Souza Oliveira
Beto – Renato Augusto G. Rodrigues
Renata – Luiza Campos Martins
Felipe – Adans Paulo
Paulo – Rafael Augusto Montassier
Direção Glauco M. de Toledo
José Pinotti
Julio Peronti
Carlos Henrique Branco
Wagner Netto
Produção Danny Santos
Wagner Netto
José Pinotti
Paulo Mascarenhas
Taciana Previero
Roteiros Claudio Ferraraz Jr.
Francisco R. Belda
Glauco M. de Toledo
Luiz Salles
Renato Capella
Roger Mestriner
Direção de Fotografia Adriano S. Barbuto
Fabio Tashiro
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Edição e Finalização Danny Santos
Elói Beltrami Doltrário
Fernando Rodrigues
Ivan M. Franco
Rodrigo Pio
Animação 3D André Fonseca Silva
Som Direto Wagner Netto
Adans Paulo
Sound Designer Alexey Rodrigo
Adans Paulo
Projeto financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT -
Ministério da Ciência e Tecnologia