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GILMAR VIEIRA GOMES PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE VÍ DEO COMO OBJETO FACILITADOR DO ENSINO DE FÍSICA E A RELAÇÃO DO ALUNO COM A CIÊNCIA J I -PARANÁ J ULHO DE 2017

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GILMAR VIEIRA GOMES

PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE VÍDEO COMO OBJETO FACILITADOR DOENSINO DE FÍSICA E A RELAÇÃO DO ALUNO COM A CIÊNCIA

JI-PARANÁ

JULHO DE 2017

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GILMAR VIEIRA GOMES

PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE VÍDEO COMO OBJETO FACILITADOR DOENSINO DE FÍSICA E A RELAÇÃO DO ALUNO COM A CIÊNCIA

Dissertação apresentada ao Mestrado Nacional Profissional emEnsino de Física (MNPEF) através do Pólo do Campus de Ji-Paraná, da Universidade Federal de Rondônia, como parte dosquesitos necessários para a obtenção do Título de Mestre emEnsino de Física, sob orientação do Prof. Dr. João Batista Dinize coorientação do Prof. Ms. Marco Aurélio de Jesus

JI-PARANÁ

JULHO DE 2017

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Esta folha deverá ser substituída pela cópiadigitalizada da folha de aprovação forne-cida.

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Dedico esse trabalho a:meus pais Nivaldo Lourenço Gomes e TerezinhaVieira Gomes

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AGRADECIMENTOS

Primeiro a Deus por ter me dado força, saúde e sabedoria para elaboração deste trabalho.A minha família por ter me dado apoio na execução deste trabalho.Agradeço a meu orientador professor Dr. João Batista Diniz pela paciência e grandes ensinamen-tos.Ao meu Coorientador professor Ms. Marco Aurélio de Jesus pelas ideias compartilhadas.Aos demais professores do Mestrado pelas experiências trocadas.A meu irmão Adílson e minha cunhada e professora Ms. Deizilene de Souza Barbosa Gomespelo apoio e incentivos para a realização desse mestrado.

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“No meio da confusão, encontre a simplicidade.A partir da discórdia, encontre a harmonia. Nomeio da dificuldade reside a oportunidade”(Albert Einstein)

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RESUMO

A partir da perspectiva que o Ensino de Física ainda é carente de estratégias didáticas, esteestudo objetivou analisar as possibilidades da produção de vídeos curta-metragem no auxilio doensino-aprendizagem de eletricidade dos discentes do terceiro ano do curso técnico em Químicaintegrado ao ensino básico do IFRO, campus Ji-Paraná, bem como confeccionar material didáticoque possa ser utilizado por professores e alunos da Educação Básica; promover dinamizaçãonas aulas; despertar o interesse dos docentes pelas mídias educacionais e elevar o interesse pelaciência. Para tanto foi utilizado como método a aplicação de questionários online para verificar aeficácia da proposta observando os aspectos qualitativos dos resultados explicitados. A partir daanálise dos dados observou-se a importância da produção e o uso de materiais audiovisuais paraaprendizagem significativa, o rendimento escolar e a motivação da classe. Enfim mediante todasas atividades realizadas e as estratégias pedagógicas apresentadas foi possível comprovar quea produção e o uso do vídeo curta-metragem pode auxiliar e estimular o desenvolvimento doEnsino de Física tornando o mais significativo tanto para os alunos que estudam quanto para osprofessores que lecionam.

Palavras-chave: Ensino de Física. Eletricidade. Produção de vídeo curta-metragem. Apren-dizagem significativa

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ABSTRACT

From the perspective that the teaching of physics is still poor in didactic strategies, this studyaimed to analyze the possibilities of short vídeos production in the teaching-learning aid ofelectricity to students from the third year of the technical course in Chemistry integrated tothe Basic course of IFRO, campus of Ji-Paraná, as well as build didactic material that can beused by teachers and students of Basic Education; Promote dynamic class; To raise teachers’interest in educational media and to increase interest in science. In order to do this, the use ofonline questionnaires was used as a method to verify the effectiveness of the proposal, observingthe qualitative aspects of the explicit results. From the analysis of the data, was observed theimportance of the production and the use of audiovisual materials for meaningful learning, theschool performance and the motivation of the class. Finally, after all the activities carried out andthe pedagogical strategies presented, it was possible to prove that the production and use of theshort videos can help and stimulate the development of the teaching of Physics, making it moremeaningful both for the students and the teachers.

Keywords: Physics Teaching. Electricity. Short video production. Meaningful learning.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 5.1 – Atração e repulsão das cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Figura 5.2 – Átomo nuclear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Figura 5.3 – Eletrização por atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Figura 5.4 – Série triboelétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Figura 5.5 – Eletrização por contato de uma esfera negativamente carregada e outra neutra 40Figura 5.6 – Eletrização por contato de uma esfera positivamente carregada e outra neutra 40Figura 5.7 – Eletrização por contato de uma esfera negativamente carregada e outra neutra 41Figura 5.8 – Indução elétrostática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Figura 5.9 – Eletrização por indução eletrostática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Figura 5.10–Forças de atração e repulsão de dois objetos carregados eletricamente . . . . 43Figura 5.11–Campos gravitacional e elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44Figura 5.12–Campo elétrico de uma carga geradora em um ponto . . . . . . . . . . . . . 45Figura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d 46Figura 5.14–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d 47Figura 5.15–Linhas de campo e superficie equipotencial de uma carga positiva . . . . . . 48Figura 5.16–Sentido da corrente elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50Figura 5.17–Gráfico representando a corrente contínua e alternada . . . . . . . . . . . . 51Figura 5.18–Circuito simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51Figura 5.19–Lâmpadas ligadas em série no circuito elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . 52Figura 5.20–Lâmpadas ligadas em paralelo no circuito elétrico . . . . . . . . . . . . . . 52Figura 5.21–lâmpadas ligadas em associação mista no circuito elétrico . . . . . . . . . . 53Figura 5.22–Resistência de chuveiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53Figura 5.23–Objeto de um material de resistividade ρ, dimensões cilíndricas de compri-

mento l e área de seção transversal reta S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Figura 5.24–Tipos de capacitores e simbologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55Figura 5.25–Capacitor de placas parelelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55Figura 5.26–Representação simbólica do gerador ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57Figura 5.27–Representação simbólica do gerador real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57Figura 5.28–Representação simbólica de um receptor real . . . . . . . . . . . . . . . . . 58Figura 7.1 – IFRO-campus Ji-Paraná . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89Figura 7.2 – Laboratório de Informática IFRO-campus Ji-Paraná . . . . . . . . . . . . . 93Figura 7.3 – Laboratório de Física IFRO-campus Ji-Paraná . . . . . . . . . . . . . . . . 96Figura 7.4 – Alunos apresentando o vídeo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98Figura 7.5 – Alunos apresentando o vídeo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99Figura 7.6 – Alunos apresentando o vídeo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99Figura 7.7 – Alunos apresentando o vídeo 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100

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Page 10: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Figura 7.8 – Alunos apresentando o vídeo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100Figura 8.1 – Resultado da questão 1 do questionario motivacional . . . . . . . . . . . . . 105Figura 8.2 – Resultado da questão 2 do questionário motivacional . . . . . . . . . . . . . 105Figura 8.3 – Resultado da questão 3 do questionário motivacional . . . . . . . . . . . . . 106Figura 8.4 – Resultado da questão 4 do questionário motivacional . . . . . . . . . . . . . 106Figura 8.5 – Resultado da questão 5 do questionario motivacional . . . . . . . . . . . . . 107Figura 8.6 – Resultado da questão 1 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 108Figura 8.7 – Resultado da questão 2 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 109Figura 8.8 – Resultado da questão 3 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 110Figura 8.9 – Resultado da questão 4 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 111Figura 8.10–Resultado da questão 5 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 112Figura 8.11–Resultado da questão 6 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 112Figura 8.12–Resultado da questão 7 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 113Figura 8.13–Resultado da questão 8 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 114Figura 8.14–Resultado da questão 9 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . . 114Figura 8.15–Resultado da questão 10 após a produção dos vídeos curta-metragem . . . . 115Figura 8.16–Resultado da questão 1 do questionário sobre a importancia da produção dos

vídeos curta-metragem para os alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116Figura 8.17–Resultado da questão 2 do questionário sobre a importancia da produção dos

vídeos curta-metragem para os alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117Figura 8.18–Resultado da questão 3 do questionário sobre a importancia da produção dos

vídeos curta-metragem para os alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118Figura 8.19–Resultado da questão 4 do questionário sobre a importancia da produção dos

vídeos curta-metragem para os alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118Figura 8.20–Resultado da questão 5 do questionário sobre a importância da produção dos

vídeos curta-metragem para os alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

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LISTA DE QUADROS

Quadro 3.1 – Revistas científicas pesquisadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Quadro 3.2 – Sites de Universidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23Quadro 3.3 – Artigos publicados em periódicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Quadro 6.1 – Roteiro para produção do vídeo 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64Quadro 6.2 – Roteiro guia para a produção do vídeo 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66Quadro 6.3 – Roteiro guia para a produção do vídeo 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68Quadro 6.4 – Roteiro guia para a produção do vídeo 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71Quadro 6.5 – Roteiro guia para a produção do vídeo 5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73Quadro 6.6 – Roteiro guia para a produção do vídeo 6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Quadro 6.7 – Roteiro guia para a produção do vídeo 7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78Quadro 6.8 – Roteiro guia para a produção do vídeo 8. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Quadro 6.9 – Roteiro guia para a produção do vídeo 9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83Quadro 6.10–Roteiro guia para a produção do vídeo 10. . . . . . . . . . . . . . . . . . 85Quadro 6.11–Roteiro guia para a produção do vídeo 11. . . . . . . . . . . . . . . . . . 87Quadro 7.1 – Distribuição dos temas trabalhados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90Quadro 7.2 – Plano de ação para o desenvolvimento e aplicação do produto educacional

no primeiro momento da pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90Quadro 7.3 – Plano de ação para o desenvolvimento e aplicação do produto educacional

no segundo momento da pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91Quadro 7.4 – Formação de grupos para a produção dos vídeos sobre Eletrostática. . . . . 94Quadro 7.5 – 3o Encontro com os participantes da pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . 97Quadro 7.6 – Formação de grupos para a produção dos vídeos sobre Eletrodinâmica. . . 101Quadro 7.7 – Encontro com os participantes da pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . 102Quadro A.1 – Roteiro para produção de vídeo sobre Carga Elétrica. . . . . . . . . . . . 130Quadro A.2 – Roteiro para produção de video curta-metragem sobre Corpo Eletrizado,

Condutores e Isolantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132Quadro A.3 – Roteiro guia para a produção do vídeo sobre processos de Eletrização. . . 134Quadro A.4 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Força Eletrostática e Lei de

Coulomb. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137Quadro A.5 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Campo Elétrico e Potencial. . 139Quadro A.6 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Energia Potencial e ddp (Dife-

rença de Potencial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142Quadro A.7 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Corrente Elétrica. . . . . . . 145Quadro A.8 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Resistência e Resitividade

Elétrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147Quadro A.9 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Capacitância elétrica. . . . . 148

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Page 12: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Quadro A.10–Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Geradores e Receptores . . . . 150Quadro A.11–Roteiro guia para a produção de vídeo sobre sobre Modelos de Circuitos

elétricos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152

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Page 13: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

2 – METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182.1 ESTRUTRURA DA PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.1.1 Entrevista com os professores sobre a produção e o uso do vídeo no en-

sino de física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.1.2 Questionários aplicados aos alunos participantes da pesquisa . . . . . . 21

3 – REVISÃO DOS TRABALHOS RELACIONADOS . . . . . . . . . . . . 223.1 TRABALHOS RELACIONADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

4 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284.1 AS MíDIAS EDUCACIONAIS NO ENSINO DE FÍSICA . . . . . . . . . . 284.2 A PRODUÇÃO E O USO DO VíDEO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO 294.3 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294.3.1 Aprendizagem Significativa de Ausubel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 304.3.2 Aprendizagem significativa crítica de Marco Antônio Moreira . . . . . . 31

5 – ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FÍSICA . . . 335.1 ABORDAGEM SOBRE ELETROSTÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . 335.1.1 Carga elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345.1.2 Corpos eletrizados, condutores e isolantes . . . . . . . . . . . . . . . . . 365.1.3 Processos de eletrização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375.1.3.1 Eletrização por atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375.1.3.2 Eletrização por contato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395.1.3.3 Eletrização por indução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415.1.4 Força eletrostática e lei de Coulomb . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 435.1.5 Campo elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445.1.6 Potencial elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 465.1.7 Energia potencial elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 465.1.8 Tensão elétrica, Voltagem ou diferença de potencial . . . . . . . . . . . . 475.2 Abordagem sobre eletrodinâmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 495.2.1 Corrente elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 495.2.2 Circuito elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515.2.3 Resistência e Resitividade elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535.2.4 Capacitor e Capacitância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

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5.2.5 Geradores elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 565.2.6 Receptores elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

6 – DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIO-NAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

6.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . 596.2 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL . . . . . . . . . 596.3 ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO PARA A PRODUÇÃO DOS

VÍDEOS CURTA-METRAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 606.3.1 Tema para a produção do vídeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616.3.2 Título do vídeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616.3.3 Objetivos do vídeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616.3.4 Materiais utilizados para a produção do vídeo . . . . . . . . . . . . . . . 626.3.5 Roteiro guia para a produção do vídeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626.4 PLANOS DE TRABALHO DOS TEMAS PROPOSTOS PARA A PRODU-

ÇÃO DOS VíDEOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626.4.1 Plano de trabalho para a produção do vídeo 1: “Carga Elétrica” . . . . 636.4.1.1 Título do vídeo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 636.4.1.2 Objetivos do vídeo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 636.4.1.3 Materiais utilizados para produção do vídeo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . 636.4.1.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 646.4.2 Plano de trabalho para a produção do vídeo 2: “Corpos eletrizados, con-

dutores e isolantes” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 656.4.2.1 Título do vídeo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 656.4.2.2 Objetivos da produção do vídeo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 666.4.2.3 Materiais usados para a produção do vídeo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . 666.4.2.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 666.4.3 Plano de trabalho para a produção do vídeo 3: “processos de eletrização” 676.4.3.1 Título do vídeo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 686.4.3.2 Objetivos da produção do vídeo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 686.4.3.3 Materiais usados para a produção do vídeo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . 686.4.3.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 686.4.4 Plano de trabalho para a produção do vídeo 4 sobre “Força eletrostática

e lei de Coulomb” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 706.4.4.1 Título do vídeo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 706.4.4.2 Objetivos da produção do vídeo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 706.4.4.3 Materiais usados para a produção do vídeo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . 706.4.4.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

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Page 15: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

6.4.5 Plano de trabalho para a produção do vídeo 5 sobre “Campo elétrico epotencial” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

6.4.5.1 Título do vídeo 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 736.4.5.2 Objetivos da produção do vídeo 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 736.4.5.3 Materiais usados para a produção do vídeo 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . 736.4.5.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 736.4.6 Plano de trabalho para a produção do vídeo 6 sobre “Energia potencial

elétrica e ddp (diferença de potencial)” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 756.4.6.1 Título do vídeo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 756.4.6.2 Objetivos da produção do vídeo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 756.4.6.3 Materiais usados para a produção do vídeo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . 766.4.6.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 766.4.7 Plano de trabalho para a produção do vídeo 7 sobre “Corrente Elétrica” 776.4.7.1 Título do vídeo 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 786.4.7.2 Objetivos da produção do vídeo 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 786.4.7.3 Materiais usados para a produção do vídeo 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . 786.4.7.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 786.4.8 Plano de trabalho para a produção do vídeo 8 sobre “Resistência e Resi-

tividade Elétrica” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 806.4.8.1 Título do vídeo 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 806.4.8.2 Objetivos da produção do vídeo 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 806.4.8.3 Materiais usados para a produção do vídeo 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . 806.4.8.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 816.4.9 Plano de trabalho para a produção do vídeo 9 sobre “Capacitância elé-

trica” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 826.4.9.1 Título do vídeo 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 826.4.9.2 Objetivos da produção do vídeo 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 826.4.9.3 Materiais usados para a produção do vídeo 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . 826.4.9.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 836.4.10 Plano de trabalho para a produção do vídeo 10 sobre “Geradores e Re-

ceptores” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 846.4.10.1 Título do vídeo 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 846.4.10.2 Objetivos da produção do vídeo 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 846.4.10.3 Materiais usados para a produção do vídeo 10 . . . . . . . . . . . . . . . . 846.4.10.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 856.4.11 Plano de trabalho para a produção do vídeo 11 sobre “Modelos de Cir-

cuito elétricos” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 866.4.11.1 Título do vídeo 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 866.4.11.2 Objetivos da produção do vídeo 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

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6.4.11.3 Materiais usados para a produção do vídeo 11 . . . . . . . . . . . . . . . . 876.4.11.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

7 – APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL . . . . . . . . . . . . . 897.1 PREPARAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO EM SALA DE AULA . . . . . 907.2 A PRÉ INTERVENÇÃO EM SALA DE AULA . . . . . . . . . . . . . . . 927.3 DESENVOLVIMENTO DOS VíDEOS SOBRE ELETROSTÁTICA . . . . 947.3.1 Atividades realizadas pelos alunos para a produção dos vídeos sobre

Eletrostática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 957.3.1.1 Descrição das atividades realizadas no dia 08/03/2016 . . . . . . . . . . . . 977.3.2 Apresentação dos vídeos em sala de aula sobre Eletrostática . . . . . . . 987.4 DESENVOLVIMENTO DOS VíDEOS SOBRE ELETRODINÂMICA . . . 1017.4.1 Atividades realizadas pelos alunos para a produção dos vídeos sobre

Eletrodinâmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1027.4.2 Descrição das atividades realizadas no dia 20/09/2016 . . . . . . . . . . . 1027.4.3 Apresentação do seminário sobre os vídeos de eletrodinâmica . . . . . . 103

8 – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . 1048.1 ANÁLISE DA APRENDIZAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1048.1.1 Resultado do questionário motivacional para a Turma Aplicada . . . . . 1048.1.2 Resultado do questionário para a avaliação da aprendizagem sobre Ele-

tricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1078.1.3 Resultado do questionário aplicado sobre a produção dos vídeos curta-

metragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116

9 – CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

APÊNDICE A – PRODUTO EDUCACIONAL . . . . . . . . . . . . . . 125

APÊNDICE B – ENTREVISTA COM OS PROFESSORES . . . . . . 155

APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO APLICADO ANTES DA PRODU-ÇÃO DOS VÍDEOS CURTA-METRAGEM . . . . . . 157

APÊNDICE D – QUESTIONÁRIO APLICADO APÓS A PRODUÇÃODOS VÍDEOS CURTA-METRAGEM . . . . . . . . . 158

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APÊNDICE E – QUESTIONÁRIO SOBRE ELETRICIDADE PARATESTE DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS . . . 159

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1 INTRODUÇÃO

O desafio de mudar a realidade do ensino e aprendizagem da física, tem sido tema deconstante preocupações e discussões entre profissionais da área. A ciência transmitida pelomodelo tradicional onde o professor usa apenas quadro-negro e pincel, e ensina usando oformalismo matemático e, técnicas de decorar maneiras abstratas para resoluções de exercícios,não tem surtido efeito significativo para o aluno.

As histórias dos grandes ícones das ciências como Albert Einstein, Isaac Newton, GalileuGalilei, entre outros, e, suas grandes descobertas de fenômenos presentes na natureza, despertanas pessoas uma gama de curiosidades em entendê-los. Portanto é imprescindível uma metodo-logia de ensino que motive o aluno e não transforme as aulas em uma monótona repetição deconceitos e fórmulas.

Diante deste quadro surgiram debates, pesquisas e posicionamentos quanto a falta desucesso no ensino-aprendizagem de física nos ambientes escolares, oferecendo ao professornovas propostas de metodologias de ensino. Entretanto é necessária a compreensão que vivemosem um momento que necessita de mudança de posturas quanto ao conceito de ensinar e aprenderfísica no âmbito escolar.

As tecnologias educacionais atualmente constituem-se em ferramentas imprescindíveisno processo de ensino-aprendizagem de física. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais,“é inegável que a escola precisa acompanhar a evolução tecnológica e tirar o máximo de proveitodos benefícios que esta é capaz de proporcionar” (BRASIL, 2002, p.88).

Com a idéia de compartilhar experiências já trabalhadas em sala de aula e bem-sucedidascom uso de tecnologias educacionais, em especial o audiovisual no ensino de física, nestetrabalho elaboramos um material paradidático contendo um manual com roteiros para produçãode vídeos sobre eletricidade. O referido material pode ser utilizado por professores de física,alunos do ensino médio e superior, ou profissionais da área, e também pode ser modificado eaproveitado como modelo para outros assuntos da física, ou até mesmo para conteúdos de outroscomponentes curriculares.

Para a realização deste trabalho buscou-se seguir a proposta do Mestrado NacionalProfissional em Ensino de Física (MNPEF), que tem por finalidade de desenvolver técnicas,e produzir materiais para contribuir com a melhoria na qualidade do ensino-aprendizagemda física. Portanto, a proposta aqui apresentada tem o objetivo de envolver os alunos nosconteúdos de eletricidade, através da produção e edição de vídeos, seguindo roteiros elaborados.com a finalidade de atribuir os discentes uma aprendizagem mais significativa sobre assuntosrelacionados a eletricidade.

Para entender a linha de raciocínio desse trabalho, o capítulo 2 dedicar-se-á aos aspectos

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Capítulo 1. INTRODUÇÃO 17

metodológicos detalhando os procedimentos para a realização da pesquisa.

O capítulo 3 apresentará uma sucinta revisão de literatura com trabalhos stricto sensu eartigos periódicos enfatizando a produção e o uso do video no ensino-aprendizagem.

No capítulo 4 será exposto uma fundamentação teórica evidenciando a aprendizagemsignificativa e o uso e produção de vídeos curta-metragem no ensino.

Como o foco deste trabalho é desenvolver um produto educacional para melhorar oensino-aprendizagem de eletricidade o capítulo 5 apresentará os estudos relacionados sobre osassuntos de física que faz parte da proposta desta deste trabalho.

No capítulo 6 será apresentado o desenvolvimento e a descrição do produto educacionalcuja produção é o objetivo principal deste trabalho.

O capítulo 7 dedicar-se-á ao relato da aplicação do produto educacional em sala de aula.

O capítulo 8 apresentará a análise e discussão dos principais resultados que os alunosparticipantes dessa pesquisa obtiveram a partir da aplicação do produto educacional destetrabalho.

No capítulo 9 será apresentada as considerações finais sobre os pontos positivos, negativose as expectativas que o trabalho irá trazer sobre a produção e o uso de vídeo curta-metragempara professores e alunos no âmbito educacional.

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2 METODOLOGIA

A integração das novas tecnologias no ensino e as mudanças de comportamentos dasociedade devido à acessibilidade dos recursos tecnológicos, requer dos professores mudançade metodologias de ensino e nas suas práticas pedagógicas. Portanto o método da pesquisaapresentado nesse trabalho seguiu o objetivo do Mestrado Nacional Profissional em Física que éa produção e o compartilhamento de materiais com a finalidade de mudar a realidade do ensinode Física e torná-lo mais significativo ao aluno.

O foco principal desta pesquisa é uma análise qualitativa de uma investigação sobrea produção de vídeos de curta-metragem no desenvolvimento do ensino-aprendizagem deEletricidade dos alunos de duas turmas do terceiro ano do curso Técnico em Química integradoao ensino médio do Instituto federal de Educação ciência e tecnologia de Rondônia-IFRO campusJi-Paraná. Godoy (2005) afirma que

[...] A pesquisa qualitativa não procura enumerar e/ou medir os eventos estu-dados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados. Parte dequestões ou focos de interesses amplos, que vão se definindo à medida que oestudo se desenvolve. Envolve a obtenção de dados descritivos sobre pessoas,lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situa-ção estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectivados sujeitos, ou seja, dos participantes da situação em estudo.

A proposta dessa pesquisa como já foi dito, baseia-se na produção de vídeos curta-metragem pelos alunos sobre assuntos de eletricidade e busca analisar o ensino-aprendizagemde duas turmas do curso técnico em Química integrado ao ensino médio, sendo as turmas (3o AQuímica) período matutino e (3o B Química) período vespertino. Todavia foi aplicado o produtoeducacional desta dissertação apenas em uma turma (3o A Química) a outra turma (3o B Química)foi usada apenas para a comparação de resultado do método trabalhado nessa pesquisa.

Daqui em diante para deixar mais claro ao leitor as turmas escolhidas para realizar essapesquisa serão denominadas de:

• Turma Aplicada: a turma (3o A Química) a qual participou da metodologia proposta nessetrabalho;• Turma Referência: a turma (3o B Química) na qual foi usado o modelo tradicional de

ensino para servir como referência do aprendizado da turma que participou da propostadesse trabalho.

As duas turmas possui características semelhantes sendo as duas classes formadas poralunos que vieram de escolas públicas do estado de Rondônia que participaram do processoseletivo do IFRO e ingressaram nos curso técnico em Química integrado ao ensino básico. Osalunos moram em Ji-Paraná ou nas proximidades da cidade e possuem perfis parecidos comoidade entre 15 à 18 anos, estrutura social, acesso a informação, uso de smartphones, etc.

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Capítulo 2. METODOLOGIA 19

2.1 ESTRUTRURA DA PESQUISA

A pesquisa proposta neste trabalho teve como objeto central investigar a influência daprodução e o uso do vídeo curta-metragem pelos alunos no processo do ensino-aprendizagem deeletricidade, Leão et al. (2013, p,95,96) destaca que:

Se faz necessário repensar o processo pedagógico de ensino e aprendizagem,para que seja proporcionado aos estudantes um ambiente mais envolvente, noqual eles possam desenvolver suas habilidades cognitivas e aprender de umamaneira diferente o que é solicitado pela instituição educacional. Contudo,não se pode pensar em sucesso didático se o educador não possuir um eixoorientador de suas ações.

Para proceder o desenvolvimento das atividades da proposta deste trabalho foram realiza-dos os seguintes passos:

• Entrevista com os professores sobre a produção e o uso do vídeo no ensino-aprendizagemde Física;• Questionários aplicados para os alunos participantes da pesquisa.

2.1.1 Entrevista com os professores sobre a produção e o uso do vídeo noensino de física

Esta pesquisa tem o objetivo de fazer uma abordagem exploratória através de umaentrevista (Apêndice B) com 20 professores que lecionam a disciplina de Física em escolasdo estado de Rondônia, seja da rede estadual ou da rede federal de ensino. Para tanto esseestudo buscou analisar opiniões dos docentes sobre a importância da produção e a utilizaçãodo vídeo em sala de aula e algumas razões para o uso ou não dos recursos audiovisuais noensino-aprendizagem nas escolas as quais lecionam.

Executou-se uma entrevista com perguntas para os professores em um formulário onlinevia Google Docs no qual os docentes responderam sobre as suas formações específicas, sepossuem Pós-Graduação lato sensu ou stricto sensu, o ano em que se formou, há quanto anoslecionam física, se ministram aulas na rede particular de ensino ou publica, se a escola a quallecionam possui estrutura para trabalhar com vídeos, sobre a importância do uso do vídeo noensino de física, se já trabalhou com vídeo em sala de aula, o método que utilizou o vídeo em salade aula, e o beneficio que o vídeo pode trazer para os alunos visualizar e entender um fenômenofísico.

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Capítulo 2. METODOLOGIA 20

Na entrevista citada no parágrafo anterior foi realizado 10 perguntas para 20 professoresdos quais 55% trabalham na rede federal de ensino, 45% na rede estadual e 2% lecionam emescolas particulares. Dos 20 docentes entrevistados 8 tiveram suas formações entre os anos de1989 e 2008 já os 12 restantes formaram entre 2009 e 2013, quanto ao tempo de experiência emsala de aula apenas 15% tem mais de 20 anos sendo que 55% responderam que lecionam entre 5a 10 anos e 20% lecionam a menos de 5 anos e apenas 2% responderam que atua em sala de aulaentre 10 a 20 anos.

Sobre a área de formação 80% dos entrevistados responderam que possuem formaçãoem física e 20% em matemática, com relação a qualificação profissional 60% dos docentesresponderam que possuem Especialização, 6% Mestrado e 2% aperfeiçoamento.

Cerca de 96% dos docentes entrevistados responderam que nas unidades de ensino asquais trabalham possuem estrutura para trabalhar com vídeos e quase todos os professoresafirmaram nas suas respostas que é de grande importância do uso do vídeo para o ensino-aprendizagem de física. Quando a pergunta foi se já trabalharam com materiais audiovisuaisem sala de aula, apenas 25% confirmaram que gostam de trabalhar com vídeo em sala de aulasendo que 75% responderam que não costumam trabalhar por falta de tempo para preparar asatividades devido uma carga horária dentro de sala de aula e os 10% restantes confirmaram quenão trabalham por falta de material de apoio.

Quando a pergunta aos professores foi sobre quais as modalidades que trabalharam como vídeo em sala de aula um dos fatores a ser observado nas repostas dos docentes foi que apenas5% entrevistados respondeu que trabalha com produção de vídeo, sendo que 40% passa vídeodo TV Escola ou similares para os alunos assistirem, 30% projetam vídeo de curta -metragemde canais do Youtube e os 25% restantes afirmaram que passam filme em sala de aula e pedematividades a partir das cenas.

Nesta entrevista observou-se que ainda falta incentivo nos ambientes educacionais paraa inserção do uso do vídeo em sala de aula quando a pergunta dirigida aos professores foi sejá participaram de minicursos ou palestras sobre o uso do vídeo em sala de aula, 75% dosentrevistados responderam que nunca frequentaram. Para Ferreira e Santos (2014) “o uso dovídeo em sala de aula é de suma importância para a aprendizagem dos alunos, porque estaé uma das ferramentas pedagógicas de grande utilidade na escola e na vida profissional dosprofessores”.

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Capítulo 2. METODOLOGIA 21

2.1.2 Questionários aplicados aos alunos participantes da pesquisa

Para verificar a motivação dos alunos para as atividades propostas nesse trabalho, odesempenho da aprendizagem dos temas propostos após a produção dos vídeos curta-metragem,e as opiniões dos discentes sobre a importância da produção dos materiais audiovisuais parao ensino de Física, foram aplicados questionários semiestruturados (Apêndices C, D e E) emformulários online do Google docs nas turmas que participaram da pesquisa.

No primeiro questionário os alunos puderam responder se gostam de compartilhar evisualizar vídeos em rede sociais, se já assistiram algum vídeo de Física e achou interessantepara seu aprendizado, se consideram que o vídeo pode ser uma ferramenta de grande relevânciapara o ensino-aprendizagem de Física, se gostariam que o professor trabalhasse com vídeos decurta-metragem em sala de aula, os discentes também expressarem suas opiniões sobre se aprodução de materiais audiovisuais podem ou não contribuir para melhorar o aprendizado nadisciplina.

O segundo questionário contém questões sobre os assuntos Eletricidade, os quais foramescolhidos na proposta apresentada neste trabalho, para fazer uma sondagem no aprendizado dosdiscentes das duas turmas que participaram da pesquisa. Para a aplicação deste teste, os alunosforam convidados para o laboratório de informática onde os mesmos responderam 10 questõessobre os temas distribuídos no produto educacional anexado a essa dissertação.

O terceiro e último questionário foi aplicado apenas na Turma Aplicada para verificar aimportância que os alunos atribuíram às suas próprias produções de vídeos curta-metragem paraos seus desenvolvimentos de aprendizagem nos assuntos de Eletricidade pedidos nos planos detrabalho do produto educacional deste trabalho.

Assim as atividades com os alunos seguiu os procedimentos metodológicos na elaboraçãode cada etapa desse trabalho, desenvolvendo a problematização ancorada nos autores estudadosadequando-se na aprendizagem significativa de David Ausubel.

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22

3 REVISÃO DOS TRABALHOS RELACIONADOS

Neste capítulo buscou-se apresentar alguns trabalhos anteriores que se encontram dispo-níveis na literatura, sobre o audiovisual como instrumento didático-pedagógico para o Ensino deFísica. Essa análise, evidentemente não exaurem os assuntos referidos, porém auxiliaram para aprodução do produto educacional.

Com o objetivo de fundamentar a proposta deste trabalho, o qual como já citado anterior-mente, menciona o ensino de física a partir da produção de vídeos curta-metragem pelos alunos,foi elaborada uma revisão de literatura de trabalhos publicados em algumas revistas on-line,banco de teses e dissertações em sites de algumas universidades e buscas no Google acadêmico.

3.1 TRABALHOS RELACIONADOS

Para a realização desta sucinta revisão de literatura foram pesquisadas as revistas cientí-ficas destacadas no quadro 3.1 e os endereços eletrônicos de universidades listados no quadro3.2. Foram analisados trabalhos stricto sensu e artigos periódicos relacionados as tecnologiaseducacionais, focando na produção e o uso de recursos audiovisuais no ensino-aprendizagem.

Quadro 3.1 – Revistas científicas pesquisadas.REVISTA ENDEREÇO ELETRÔNICO

Alexandria: Revista de Educa-ção em Ciência e Tecnologia

https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/index

Física na Escola http://www.sbfisica.org.br/fne/

Revista Brasileira de Ensinode Física

http://www.sbfisica.org.br/rbef/

Caderno Brasileiro de Ensinode Física

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/index

EdaPECI - Educação a Distân-cia e Práticas Educativas Co-municacionais e Interculturais

http://seer.ibict.br

Comunicação & Educação http://www.revistas.usp.br/comueduc/

Química nova na escola http://qnesc.sbq.org.br/Fonte: Gilmar Vieira Gomes

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Capítulo 3. REVISÃO DOS TRABALHOS RELACIONADOS 23

Quadro 3.2 – Sites de Universidades.UNIVERSIDADE ENDEREÇO ELETRÔNICO

Universidade Federaldo Espírito Santo (Ufes)

http://www.ensinodefisica.ufes.br/pos-graduacao/PPGEnFis/

Instituto de Física daUniversidade Federaldo Rio Grande do Sul(UFRGS)

https://www.if.ufrgs.br/ppgenfis/index.php

Instituto de Física daUniversidade Federaldo Rio de Janeiro(UFRJ)

http://www.if.ufrj.br/

Universidade Federal deSanta Catariana (UFSC)

http://ufsc.br/

Universidade Federal deSão Carlos (UFSCAR)

http://www2.ufscar.br/

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Nesta resumida revisão de literatura não se deparou com trabalhos relacionados direta-mente com a produção e o uso de vídeos curta-metragem para o ensino de Eletricidade. Todaviacomo será abordado mais adiante existem excelentes trabalhos publicados na literatura de ensinode física sobre o uso do vídeo como auxilio para o professor em sala de aula.

Scheffer (2014) em sua proposta de dissertação do mestrado em ensino de física apresen-tada ao Instituto de Física da Universidade Federal do Rio grande do Sul (UFGRS) com o título“O uso de videoaulas para a aprendizagem de cinemática” abordou através de seis videoaulasconceitos básicos da Cinemática tais como referencial, posição, deslocamento, velocidade eaceleração. O autor verificou a partir de questionários antes e depois da aplicação dessa pesquisaque houve um ganho no aprendizado de 36% entre testes inicial e final. Entretanto a metodologiafoi consolidada com o resultado favorável ao uso de recursos audiovisuais no ensino de física.

Carli (2014) defendeu em sua dissertação no programa de mestrado em ensino de físicapela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) intitulada “Utilizando demostraçõesem vídeo para o ensino de física térmica no ensino médio”. O autor desenvolveu uma propostamotivadora utilizando vídeos para o ensino de Física Térmica com alunos de três turmas doensino médio, na Escola Fundação Evangélica Novo Hamburgo/RS. A avaliação dessa pesquisafoi consolidada com base em um questionário aplicado aos alunos na conclusão do trabalho.

Cinelli (2003) em sua proposta de dissertação no programa de Pós-Graduação em En-genharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catariana (UFSC), analisou como astecnologias da informação e comunicação em especial o vídeo utilizado como instrumentos de

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Capítulo 3. REVISÃO DOS TRABALHOS RELACIONADOS 24

ensino, traz para alunos e professores novos modos de aprender e ensinar. A autora analisou deque modo as escolas se adéquam as novas tecnologias e como são as discussões sobre o uso dovídeo no processo de ensino-aprendizagem. Esse estudo verificou a necessidade de mudançanas políticas de capacitações para dar um melhor apoio ao professor na exploração dos recursostecnológicos disponíveis para ser usados nos ambientes educacionais.

Girondi (2012) defendeu em sua dissertação no programa de Pós-Graduação em Enge-nharia de Gestão e conhecimento da Universidade Federal de Santa Catariana (UFSC), intitulada“A concepção de roteiros para artefatos audiovisuais digitais interativos na forma de MapaConceitual para aprimorar a disseminação do conhecimento”. Essa pesquisa subdividiu de umlevantamento bibliográfico, da aplicação da técnica de grupo focal e de entrevista online paralevantamentos de dados. Esse estudo tem como objetivo levar uma proposta de reflexão sobre oconceito de Roteiros interativo digital na forma de mapa conceitual através do (Gmaps) Softwarepara elaboração de mapas conceituais desenvolvido por Joseph Novak. Através dessa análise foipossível verificar que usando a ferramenta Gmaps na construção de roteiros, facilita a estruturainterativa do vídeo.

Marinovic (2012) em sua proposta de dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Ensino de Ciências Exatas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)intitulada “Produção de vídeos caseiros pelos próprios alunos como estratégia para melhorar aaprendizagem dos conceitos abordados nas aulas regulares de Física no Ensino Médio e comênfase no registro das atividades propostas”. Esta pesquisa teve o objetivo de contribuir com amelhoria do ensino de física através da produção de vídeos caseiros pelos próprios alunos emturmas do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. O autor concluiu através desseestudo que a produção de vídeos usada de forma correta com os alunos, tem grande relevânciapara o ensino, pois além de motivá-los para a disciplina, desperta o interesse dos outros discentesno material produzido que fica disponibilizado na internet.

Quadro 3.3 – Artigos publicados em periódicos.TÍTULO AUTOR (S) PERIÓDICO SINOPSE

Análise da produ-ção de vídeos porestudantes comouma estratégia al-ternativa de labo-ratório de físicano Ensino Médio

Marcus Viní-cius Pereira1

e Susana deSouza Barros2

Revista Brasi-leira de Ensinode Fısica, v. 32,n. 4, p. 4401

Este trabalho apresenta um projetode produção de vídeos de curta dura-ção como alternativa para o laborató-rio de física para o ensino médio. Osvídeos foram produzidos pelos pró-prios alunos em três turmas de umaescola do Rio de Janeiro (PEREIRA;BARROS, 2010).

Continua na próxima página

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Capítulo 3. REVISÃO DOS TRABALHOS RELACIONADOS 25

Quadro 3.3 (continuação)

Uma experiênciade ensino de físicade fluidos com ouso de novas tec-nologias no con-texto de uma es-cola técnica

Rafhael BrumWerlang1,Ruth de SouzaSchneider2 eFernando Langda Silveira2

Revista Brasi-leira de Ensinode Física, v. 30,n. 1, 1503

Neste trabalho apresentou-se um ma-terial didático para o ensino de di-nâmica dos fluidos. Trata-se de umhipertexto que utiliza recursos tec-nológicos como vídeos, animaçõesem flash, applets java, figuras, tex-tos e atividades práticas. Nesse es-tudo pode observar que os alunosque utilizaram o material estavammais motivados nos assuntos abor-dados do que os que não usaram osrecursos apresentado neste trabalho(WERLANG et al., 2008).

o uso da produçãoaudiovisual no en-sino de jovens eadultos

Silvio da CostaPereira

# Tear: Revistade Educação,Ciência e Tec-nologia, v. 4, n.1, 2015

Este artigo se originou de uma neces-sidade de duas professoras, sendoque uma trabalhava com alfabetiza-ção de jovens e adultos e a outracom a sala de informatização. O pro-jeto contou com uma oficina minis-trada por um jornalista, a qual foiproposto para que os alunos produ-zissem os seus próprios vídeos como uso de câmeras fotográficas. Aproposta deste trabalho foi discutira própria alfabetização dos alunosatravés da produção do material au-diovisual (PEREIRA, 2015).

Organizando o tra-balho com vídeoem sala de aula

Mônica Cer-bella FreireMandarino

RevistaMorpheusEstudos Inter-disciplinares emMemória Social,v. 1, n. 1, 2002.

Esse artigo traz uma discussão so-bre a importância da utilização dovídeo em sala de aula. O autorapresentou algumas sugestões paraorganização do acervo de vídeospara auxiliar o professor no pro-cesso ensino-aprendizagem (MAN-DARINO, 2002).

Continua na próxima página

Page 28: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 3. REVISÃO DOS TRABALHOS RELACIONADOS 26

Quadro 3.3 (continuação)

A produção audi-ovisual como ins-trumento metodo-lógico da aprendi-zagem

Laiany RoseSouza Santos1

Sayonara doEspirito SantosAlmeida2

Revista Eda-PECI SãoCristóvão (SE)v.14. n. 3,p. 612-628set./dez. 2014.

Este trabalho descreve um relato deexperiência de duas professoras emuma turma da sétima série do en-sino fundamental. O objetivo dessapesquisa foi trabalhar com os alunosassuntos como o consumismo na so-ciedade capitalista, a produção delixo e a necessidade de reciclagem.Para explorar esses temas as auto-ras usaram a produção de materialaudiovisual para a construção do co-nhecimento (SANTOS; ALMEIDA,2014).

Da construção àutilização de umvídeo didático deFísica Térmica

Marcus Viní-cius Pereira

Cadernos doAplicação, v.21, n. 2, 2008.

Este artigo aborda aspectos discipli-nares e motivacionais, que um ví-deo sobre demonstração de concei-tos de física térmica traz para salaaula. Nesse trabalho foi aplicado emuma turma do ensino médio técnicode uma escola publica federal doRio de Janeiro com o objetivo deestudar a eficiência da utilização dovídeo como instrumento de ensino(PEREIRA, 2008).

O vídeo na sala deaula

José Moran Comunicação &Educação, n. 2,p. 27-35, 1995.

Este trabalho traz uma apresen-tação de propostas para traba-lhar com o audiovisual no ensino-aprendizagem. O autor mencionatambém as formas inadequadas douso do video as quais o docentenão deve adotar em sua sala de aula(MORÁN, 1995).

Continua na próxima página

Page 29: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 3. REVISÃO DOS TRABALHOS RELACIONADOS 27

Quadro 3.3 (continuação)

O vídeo educa-tivo: aspectos daorganização doensino

Agnaldo Ar-roio e MarceloGiordan

Química novana escola, v. 24,n. 1, p. 8-11,2006.

Neste artigo os autores descrevemalguns conceitos sobre a linguagemaudiovisual e modalidades de vídeoque pode ser inseridos no ensino-aprendizagem (ARROIO; GIOR-DAN, 2006).

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Os artigos mencionados acima traz um vasto estudo sobre diferentes modalidades eaplicações de materiais audiovisuais no ensino-aprendizagem. Mesmo com restrições de algunsprofissionais da educação por falta de capacitação das escolas ou outras questões inerentes, oavanço tecnológico tem deixado cada vez o vídeo mais próximo da sala de aula.

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28

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo apresentaremos o referencial teórico, evidenciando o uso de tecnologiaseducacionais para auxiliar o professor a desenvolver trabalho em grupos e tornar o ensino maissignificativo ao aluno.

4.1 AS MÍDIAS EDUCACIONAIS NO ENSINO DE FÍSICA

Vivemos em um mundo onde a sociedade atual está cada vez mais habituada com asnovas tecnologias, isto é um fato notado quando deparamos com pessoas de diferentes classessociais tendo acesso a novos recursos tecnológicos como é o caso dos aparelhos Smartphones,filmadoras e câmeras fotográficas entre outros.

A sociedade passa por profundas mudanças caracterizada por uma profundavalorização da informação. Na chamada Sociedade da Informação, processos deaquisição do conhecimento assumem um papel destaque e passam a exigir umprofissional critico, criativo, com capacidade de pensar, de aprender a aprender,de trabalhar em grupo e de se conhecer com indivíduo. Cabe a educação formaresse profissional e para isso, esta não se sustenta apenas na instrução que oprofessor passa ao aluno, mas na construção do conhecimento pelo aluno e nodesenvolvimento de novas competências, como capacidade de inovar. Criar onovo a partir do conhecido, é função da escola, hoje, preparar os alunos parapensar, resolver problemas e responder rapidamente ás mudanças contínuas(MERCADO, 2002, p. 12,13).

Para Martinsi (2011, p. 5), “os desafios contemporâneos requerem um repensar daeducação, diversificando os recursos utilizados, oferecendo novas alternativas para os indivíduosinteragirem e se expressarem”.

Apesar de não existir um grande envolvimento no uso de tecnologias educacionaisem sala de aula, os profissionais da educação reconhecem que escola precisa acompanhar odesenvolvimento da sociedade nos avanços tecnológicos (SOUZA et al., 2001, p. 5).

A falta de sucesso no ensino de Física apenas pelo modelo tradicional como o usode quadro-negro, pincel e auxilio gestuais dos professores para ilustração da interpretação defenômenos da natureza, tem levado a comunidade científica da área a um grande desafio deproduzir pesquisas sobre novas metodologias de ensino, e tentar trazer o conhecimento da ciência,de uma maneira mais significativa para os alunos. Nesse sentido Werlang et al. (2008) ressalta anecessidade da adaptação dos professores as novas tecnologias, e a utilização das mesmas comoferramenta pedagógica com todo o seu potencial promissor, adequando as novas realidades dosalunos.

Page 31: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 29

4.2 A PRODUÇÃO E O USO DO VÍDEO COMO INSTRU-

MENTO DE ENSINO

A proposta defendida neste trabalho para a produção e o uso de vídeos de curta-metragemno ensino-aprendizagem, apresenta-se como uma reflexão sobre a realidade da sociedade vividanos dias atuais, quanto a acessibilidade das novas tecnologias e os processos educativos mantendo-se distante da nova realidade dos avanços culturais e suas necessidades de uma educaçãoatualizada.

Com o avanço tecnológico a popularização do vídeo já é uma realidade vivida no séculoatual. As diversas maneiras de captação ficaram com o um custo mais baixo para a população,permitindo que qualquer pessoa com um smartphone ou uma câmera fotográfica consiga produzire compartilhar um vídeo (CAETANO; FALKEMBACH, 2007, p. 2).

Segundo Gomes (2009):

A linguagem audiovisual possui recursos expressivos que podem ser explorados,de maneira intencional, para fins didáticos. Ela é, inclusive, como tem sido ditoe percebido, a linguagem à qual as crianças e os jovens estão mais acostumados;há a perspectiva cada vez mais confirmada de que estejamos nos transformandonuma sociedade baseada na imagem e no áudio em detrimento do logocentrismo,que há muito impera, especialmente no meio educacional.

No ambiente educacional o uso dos recursos audiovisuais como ferramentas de apoio aoensino-aprendizagem tem ganhado espaço nos últimos anos, basta lembrar de alguns projetos doGoverno Federal como por exemplo o TV Escola conhecido nacionalmente através da rede detelevisão e da internet. Segundo Pretto (2013) “A educação em um mundo de comunicação é,certamente, um desafio a todos, professores, alunos, pais, porque precisa buscar a formação doser humano em mutação, preparando-o para viver plenamente esta sociedade que se modificavelozmente”.

4.3 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Um dos pressupostos teóricos fundamentais ao desenvolvimento desta proposta didáticaé a Aprendizagem Significativa Crítica de Moreira. Entretanto esta teoria tem seus primórdios naAprendizagem Significativa cognitiva proposta por Ausubel, destarte antes de apresentar a teoriade Moreira faremos uma breve introdução a Aprendizagem Significativa.

Page 32: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 30

4.3.1 Aprendizagem Significativa de Ausubel

A teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel foi proposta inicialmente pelo psicó-logo da educação estadunidense David Paul Ausubel (1918 – 2008). A essência desta teoria éque o fator isolado que mais influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe, ou seja,a interação do novo conhecimento com o conhecimento prévio (MOREIRA, 2014).

A teoria de Ausubel priva essencialmente a aprendizagem cognitiva. “A aprendizagemcognitiva é aquela que resulta no armazenamento organizado de informações na mente do serque aprende, e esse complexo organizado é conhecido como estrutura cognitiva” (MOREIRA,2014).

Segundo Ausubel:

Aprendizagem Significativa é um processo por meio do qual uma nova infor-mação relaciona-se com um aspecto especificamente relevante da estruturade conhecimento do indivíduo, ou seja, este processo envolve a interação danova informação com uma estrutura de conhecimento específica, a qual Ausu-bel define como conceito subsunçor, ou simplesmente subsunçor, existente naestrutura cognitiva do indivíduo (MOREIRA, 2011).

Na Aprendizagem Significativa as novas informações devem-se relacionar de forma nãoarbitrária e não literal com a estrutura cognitiva do indivíduo. Os conceitos simbolicamentesignificativos existentes na estrutura cognitiva do aprendiz relaciona-se de forma não arbitrá-ria e não literal com o novo conhecimento, assim modificando-a e levando a aprendizagemsignificativa. Na aprendizagem mecânica, por sua vez, os novos conhecimentos tem pouca ounenhuma interação com os conceitos-âncoras existentes na estrutura cognitiva. Nesse caso, anova informação é armazenada de forma arbitrária e sem relacionar-se com os subsunçoresespecíficos (MOREIRA, 2011).

Para Ausubel, aprendizagem significativa é um processo por meio do qualuma nova informação se relaciona, de maneira substantiva (não literal) e nãoarbitrária, a um aspecto relevante da estrutura cognitiva do indivíduo. Isto é,nesse processo a nova informação interage com uma estrutura de conhecimentoespecífica, a qual Ausubel chama de ‘conceito subsunçor’ ou, simplesmente,‘subsunçor’, existente na estrutura cognitiva de quem aprende (MOREIRA,1999).

Segundo Moreira (1999), para que ocorra a aprendizagem significativa há a necessidadeda existência de três imprescindíveis condições: o aprendiz deve ter subsunçores adequados, omaterial de aprendizagem seja potencialmente significativo e a predisposição a aprendizagem.Primeira condição: a nova informação precisa ser ancorada em subsunçores de maneira queessa ancoragem tenha algum significado para o aprendiz. Desse modo, ele precisa conhecer algoque permita uma a relação com o que ele quer aprender. Em outras palavras, o aluno precisa teruma condição cognitiva adequada.

Page 33: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 31

Segunda condição: o material potencialmente significativo deve ser relacionável à estruturacognitiva do indivíduo de maneira não arbitrária e não literal. Deste modo, o material deve sernão arbitrário e o aprendiz ter subsunçores adequados na estrutura cognitiva.Terceira condição: já a predisposição à aprendizagem é uma disposição que o aprendiz devemanifestar em relacionar de maneira substantiva e não arbitrária o novo material potencialmentesignificativo a subsunçores de sua estrutura cognitiva.

Esta condição implica o fato de que, independentemente de quão potencialmentesignificativo possa ser o material a ser aprendido, se a intenção do aprendiz for,simplesmente, a de memorizá-lo arbitrária e literalmente, tanto o processo deaprendizagem como seu produto serão mecânicos (ou automáticos) (MOREIRA,2014).

A perspectiva principal deste trabalho é desenvolver um material que facilite a aprendiza-gem significativa por parte dos alunos dos conteúdos de Eletricidade. Nesse viés, a nosso ver, aprodução de vídeos pelos alunos, se feita de forma adequada, traz novos conhecimentos adjuntosa estrutura cognitiva do aprendiz, assim sendo potencialmente significativo.

Para Cerbella (2002) o vídeo ou a televisão não pode substituir a presença do(a) profes-sor(a), pois para ter uma aprendizagem significativa é fundamental a criatividade, bom senso ea experiência do docente que deve ter a capacidade de constatar o momento apropriado para ouso do vídeo em sala de aula. Entretanto levando em consideração os argumentos da autora, éimprescindível a presença do(a) professor(a) em sala de aula, pois a mesma prevalece em relaçãoao uso do vídeo e da televisão para a aprendizagem significativa.

4.3.2 Aprendizagem significativa crítica de Marco Antônio Moreira

A Aprendizagem Significativa Crítica de Marco Antônio Moreira é inspirada nos tra-balhos de Ausubel e nos textos de Postman e Weingartner publicados no livro Teaching as aubversive activity (Ensino como atividade subversiva) nos quais se sugeria que a escola nãodevia apenas se ocupar em instruir o aluno para viver em uma sociedade marcada pela constantetransformação, cada vez mais rápida, de conceitos, valores, tecnologias, todavia também sepredispor em ensinar conceitos fora de foco, por exemplo: verdade, certeza, entidade isolada,estados e coisas fixas, causalidade simples, diferenças existem em formas paralelas e opostas, oque é conhecimento (MOREIRA, 2011).

Segundo Moreira (2014), numa visão atual, é imprescindível que “a aprendizagemsignificativa seja também crítica, subversiva, antropológica”. Na sociedade contemporânea não ésuficiente apenas adquirir novos conhecimentos de maneira significativa, é necessário adquiri-loscriticamente. De modo simultâneo, é preciso viver nessa sociedade, integrar-se a ela, é necessáriotambém ser crítico dela, afastar-se dela e de seus conhecimentos quando ela está perdendo rumo.

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Capítulo 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 32

Aprender de maneira significativa e crítica permitirá ao aprendiz lidar não só com a quantidadee com a incerteza do conhecimento, mas também com as incertezas da vida contemporânea(MOREIRA, 2014).

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33

5 ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DEFÍSICA

Neste capítulo será apresentada uma breve revisão dos conteúdos relacionados de físicaque foram abordados neste trabalho. Como a proposta se limitou em assuntos referentes a áreade eletricidade, a seguir será abordado os temas que foram trabalhados com os alunos no produtoeducacional desenvolvido nesta dissertação.

A todo instante da nossa vida cotidiana nos deparamos com fenômenos de naturezaelétrica isto é fato que pode ser notado desde uma descarga elétrica denominada relâmpago,um funcionamento de aparelhos elétricos ou até mesmo quando uma pessoa sente um choqueelétrico.

As primeiras descobertas relacionadas a fenômenos elétricos foram realizadasna Grécia antiga, quando o filósofo Tales (624 a.C.-558 a.C.) nascido na cidadede Mileto da antiga colônia Grega, na Ásia menor hoje atual Turquia, observouque ao atritar um pedaço de âmbar com um pele de animal esse material adquiriapropriedade de atrair objetos leves como pedaços de palhas e sementes de grama(MÁXIMO; ALVARENGA, 2013, p. 13).

Segundo Máximo e Alvarenga (2013, p. 13) somente cerca de 2 mil anos depois foramfeitas novas observações mais precisas sobre fenômenos de natureza elétrica quando o cientistainglês Willian Gilbert observou que vários outros objetos ao ser atritados tinham o mesmocomportamento do âmbar. “Como a palavra grega correspondente a âmbar é eléctron Gilbertpassou a usar o termo eletrizado ao se referir aqueles objetos que se comportavam como o âmbarsurgindo assim as expressões eletrização, eletricidade, etc” (MÁXIMO; ALVARENGA, 2013, p.13).

5.1 ABORDAGEM SOBRE ELETROSTÁTICA

Nesta seção será apresentada uma abordagem conceitual de assuntos sobre a eletricidadeem repouso ou eletrostática como carga elétrica, corpos eletrizados condutores e isolantes,processos de eletrização, força eletrostática e lei de Coulomb, campo elétrico, potencial elétrico,energia potencial e ddp (diferença de potencial).

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 34

5.1.1 Carga elétrica

A carga elétrica está presente em todos os objetos, pois trata-se de uma propriedadefísica da matéria. “A existência de dois tipos diferentes de cargas foi descoberta por CharlesFrançois du Fay em 1733, quando mostrou duas porções do mesmo material, por exemploâmbar, eletrizados por atrito com um tecido, repeliam-se, mas o vidro eletrizado atraia o âmbareletrizado” (NUSSENZVEIG, 1997, p. 3).

Du Fay chamou de eletricidade vítrea à obtida ao atritar com o vidro e eletricidaderesinosa à obtida ao atritar o âmbar ou resina. Mais tarde Benjamin Franklin (1706-1790)convencionou os sinais positivo para a eletricidade vítrea (+) e negativo para a eletricidaderesinosa (-) idealizando-as como cargas positivas e negativas (SILVA, 2011, p. 101).

“O sinal da carga adquirida por um corpo na eletrização por atrito depende da substânciacom qual é atritado: o âmbar se eletriza negativamente com a lã, mas positivamente quando éatritado com o enxofre” (NUSSENZVEIG, 1997, p. 4).

A experiência de Du Fay comprovou o princípio da atração e repulsão, sendo que cargascom sinais contrários se atraem e com mesmos sinais se repelem (NUSSENZVEIG, 1997, p. 4).

Figura 5.1 – Atração e repulsão das cargas

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br

Partindo do princípio que a carga elétrica é propriedade intrínseca da matéria e que todaa matéria é constituída por moléculas e essas por átomos os quais são formados por prótons,nêutrons e elétrons, faz se necessário compreender a estrutura básica da matéria para entendermelhor os fenômenos elétricos (SILVA, 2011, p. 101).

Page 37: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 35

Figura 5.2 – Átomo nuclear

Fonte: http://www.sofisica.com.br

Os prótons e nêutrons são partículas que formam o núcleo do átomo. “Os elétrons por suavez, deslocam-se rapidamente em torno do núcleo, distribuídos nos diversos níveis de energiapermitidos, esses níveis se localizam numa região denominada eletrosfera”(BONJORNO et al.,2010, p. 17).

Através de várias experiências, cientistas chegaram a conclusão que prótons e elétronssão partículas eletrizadas que apresentam comportamentos opostos, mas com a mesma inten-sidade. “Os nêutrons descoberto em 1932 por Chadwick, são partículas eletricamente neutras”(BONJORNO et al., 2010, p. 17).

“Ao próton e ao elétron associou-se uma propriedade designada carga elétrica, econvencionou-se estabelecer que a carga elétrica associada ao próton é positiva enquanto acarga elétrica associada ao elétron é negativa” (BONJORNO et al., 2010, p. 17).

O elétron foi descoberto em 1897 quando o físico inglês Joseph John Tomson através deum experimento determinou o quociente entre a massa m e o valor absoluto da carga representadauniversalmente pela letra e (BONJORNO et al., 2010, p. 18).

m

e= 5,70x10−12kg/C (5.1)

“Entre 1906 e 1913 o físico americano Robert Andrews Millikan através de um expe-rimento conseguiu descobrir que a carga do elétron, em módulo, é a menor carga elétrica e,portanto indivisível. Por isso chama-se também de carga elementar” (BONJORNO et al., 2010,

Page 38: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 36

p. 19). Millikan descobriu que o valor do módulo da carga elementar é de:

e = 1,602x10−12C (5.2)

No Sistema Internacional (SI) a unidade da carga elétrica é Coulomb representada pelaletra C em homenagem ao físico Charles Auguntin de Coulomb devido a sua colaboração com afísica.

Millikan “[...] concluiu que a carga elétrica é quantizada, ou seja, a quantidade de cargaé sempre igual ao múltiplo de uma quantidade da carga elementar, representada por e (SILVA,2011, p. 101). Quando um corpo esta eletrizado sua quantidade de carga Q em excesso ou emfalta é dada pela equação:

Q = ne (5.3)

Sendo n um número inteiro positivo que representa a quantidade de elétrons de um corpo emfalta ou em excesso.

5.1.2 Corpos eletrizados, condutores e isolantes

Conforme já foi apresentado na seção anterior, os corpos são constituídos de átomos eestes possuem partículas eletrizadas (prótons e elétrons). Para Máximo e Alvarenga (2013, p. 17)quando uma quantidade de átomos se juntam para formar um corpo sólido. Os elétrons que estãonas órbitas mais afastadas não continuam mais presos aos respectivos átomos obtendo liberdadede transitar no interior do sólido. Para esses elétrons foi dado o nome de elétrons livres.

Em 1730 Stephem Gray através de experimentos pode comprovar que algunsmateriais permitiam a transmissão de cargas elétricas e outros não. Os objetosque transmitiam cargas elétricas com facilidade são chamados de condutoreselétricos, entre os quais estão os metais, o carbono e a água pura. Os que nãotransmitiam bem a eletricidade, como a borracha, a madeira, o óleo, o papel e oplástico, são denominados isolantes ou dielétricos (BONJORNO et al., 2010, p.21).

Os chamados elétrons livres ou elétrons de condução são os responsáveis pela existênciados materiais condutores. “Esses elétrons por estarem afastados do núcleo, são atraídos maisfracamente por este e pode ficar fora do campo de ação e assim deslocar livremente no interiordo material” (BONJORNO et al., 2010, p. 21).

Diferentemente do que acontece nos condutores de eletricidade, os elétrons dos materiaisisolantes estão firmemente ligados ao núcleo dos respectivos átomos, ou seja, estes corposnão possuem elétrons livres, ou o número de elétrons livres é relativamente muito pequeno(MÁXIMO; ALVARENGA, 2013, p. 18).

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 37

5.1.3 Processos de eletrização

A matéria naturalmente é eletricamente neutra, ou seja, apresenta a mesma quantidade deprótons e elétrons, se esse número possuir uma diferença afirma-se que o objeto está eletrizado.Os processos de eletrização resumem-se em um desequilíbrio na quantidade de elétrons e prótonsde um material qualquer.

Na eletrização de corpos isolados não há criação de cargas, apenas transferênciade um corpo para outro. Este fato esta relacionado com o que se chama deprincípio de conservação de carga elétrica. Num sistema de corpos eletrizadosque trocam cargas entre si, a carga elétrica total não se altera desde que osistema esteja eletricamente isolado, ou seja, não troque cargas com o exterior(BONJORNO et al., 2010, p. 23).

Existem três tipos de eletrização, de atrito, de contato e de indução e em todos essesprocessos prevalece a conservação de cargas. Quando um corpo carece de elétrons, ou seja, temmenos elétrons que prótons, este objeto está eletrizado positivamente, mas quando o objeto estáeletrizado negativamente significa que o corpo tem um número maior de elétrons em relação aosprótons (MÁXIMO; ALVARENGA, 2013, p. 15).

5.1.3.1 Eletrização por atrito

Após atritarmos dois objetos nêutrons de materiais diferentes (veja figura 4.3) ambosficarão eletrizados sendo que um deles perde elétrons enquanto o outro ganha. No experimentode eletrização por atrito da figura 5.3, nota-se que o vidro ficou positivamente carregado aoliberar elétrons para a lã, e esta consequentemente ficou carregada negativamente ao receber oselétrons.

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 38

Figura 5.3 – Eletrização por atrito

Fonte: https://wiki.ifsc.edu.br

Alguns materiais cedem elétrons com mais facilidade que outros. Dos objetos da figura5.3 o vidro é o que libera seus elétrons para a lã com mais facilidade. Exite uma lista com asequência para identificar os materiais que cedem elétrons com mais facilidade ao ser atritadostrata-se da série triboelétrica (SAMPAIO; CALÇADA, 2005, p. 170).

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 39

Figura 5.4 – Série triboelétrica

Fonte: http://alunosonline.uol.com.br

A série triboelétrica ordena quando os materiais estão positivamente ou negativamentecarregados após ter passado pelo processo de eletrização por atrito.

5.1.3.2 Eletrização por contato

“A eletrização por contato é um processo no qual um corpo eletrizado é colocado emcontato com outro neutro. Preferencialmente, deve ser colocado dois corpos condutores deeletricidade” (SAMPAIO; CALÇADA, 2005, p. 170)

Considera uma esfera A, primeiramente carregada com carga negativa e outra esferaB, inicialmente neutra. É possível deixar a esfera B eletrizada sem atritar com a A. Para istoacontecer basta realizar o contato elétrico entre as duas esferas, (veja figura 5.5).

Page 42: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 40

Figura 5.5 – Eletrização por contato de uma esfera negativamente carregada e outra neutra

Fonte: http://cientifica-mente.webnode.com

Após a realização do contato entre as esferas A e B, a repulsão entre os elétrons de A,fez acontecer a transferência desses para a esfera B deixando ambas carregadas negativamente.

Da mesma forma acontece caso a esfera esteja carregada positivamente como mostra afigura 5.6, ou seja, a repulsão entre cargas positivas de A leva a transferência dessas para B.

Figura 5.6 – Eletrização por contato de uma esfera positivamente carregada e outra neutra

Fonte: http://cientifica-mente.webnode.com

A eletrização por contato acontece mais com materiais condutores na prática, e oscorpos fica eletricamente carregados com cargas de mesmo sinais. "[...]Se os corpos foremisolantes, a eletrização por contato, sem esfregação ocorre com menor intensidade ou eficiên-cia[...]"(BONJORNO et al., 2010, p. 25).

Em termos de manifestações elétricas, a terra é considerada um enorme ele-mento neutro. Desta forma, quando um condutor eletrizado é colocado emcontato com a terra ou ligado a ela por um outro condutor, há uma redistri-buição de cargas elétricas proporcional as dimensões do corpo eletrizada e daterra, ficando na realidade, ambos eletrizados. Porém como as dimensões docorpo é desprezíveis quando comparadas às da terra, a carga elétrica que nelepermanece, após o contato, é tão pequena que pode ser considerada nula, poisnão consegue manifestar propriedades elétricas (BONJORNO; RAMOS, 1997,p. 16).

A figura 5.6, mostra que quando um corpo está eletrizado negativamente e for ligadopor um fio condutor na terra o excesso de elétrons escoará para terra devido a repulsão entre

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 41

eles, e de maneira inversa acontece se o corpo estiver positivamente carregado, ou seja, elétronsescoarão da terra para o corpo devido a atração, deixando o objeto neutro.

Figura 5.7 – Eletrização por contato de uma esfera negativamente carregada e outra neutra

Fonte: http://professorviegas.blogspot.com.br

5.1.3.3 Eletrização por indução

Um condutor inicialmente neutro pode ser eletrizado por uma simples aproximação deoutro objeto eletrizado sem existir contato entre eles. Na figura 5.8, antes da aproximação aesfera A esta eletricamente neutra e a B esta negativamente carregada, ao aproximar as esferas Acom B nota-se que as cargas negativas de B repelem com os elétrons livres da esfera condutoraneutra deixando ela polarizada.

Page 44: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 42

Figura 5.8 – Indução elétrostática

Fonte: http://www.fismatica.com.br

O fenômeno que provocou a separação das cargas elétricas na esfera condutora A échamado de indução eletrostática, a esfera B que provocou a indução é denominada indutora e aesfera A, que sofreu a indução eletrostática é conhecida como induzida.

Para eletrizar a esfera induzida A, basta ligá-la à terra na presença da indutora B, que oselétrons escoarão para a terra deixando a esfera A positivamente carregada, (veja figura 5.9).

Figura 5.9 – Eletrização por indução eletrostática

Fonte: http://www.fismatica.com.br

Page 45: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 43

5.1.4 Força eletrostática e lei de Coulomb

Conforme já visto anteriormente quando se aproxima duas esferas carregadas, se elastem cargas de sinais opostos ocorre o fenômeno da atração, mas se possuírem cargas de sinaisiguais, acontece a repulsão entre elas. Essas interações elétricas entre as esferas eletrizadas sãodenominadas de forças elétricas ou forças eletrostática e foram definidas por Charles AugustinCoulomb (BONJORNO; RAMOS, 1997, p. 24).

No século XVIII, Coulomb realizou uma série de experiências de medidascuidadosas das forças entre duas cargas puntuais, utilizando uma balança detorção [...]. Por meio destas medidas, Coulomb chegou chegou em algumasconclusões válidas tanta para as forças de atração quanto para as forças derepulsão (MÁXIMO; ALVARENGA, 2013, p. 26)

Um corpo eletrizado com carga elétrica puntual ou puntiforme significa que ele possuidimensões que podem ser desprezíveis em relação as distancias que as separa de outros objetos.“O conceito é análogo ao de ponto material, podemos até afirmar que um ponto material eletrizadoé uma carga puntual ou puntiforme” (SAMPAIO; CALÇADA, 2005, p. 186).

Ao aproximar duas cargas puntiformes q1 e q2 a uma distancia d, a intensidade das forçasentre as cargas depende:• do modulo das cargas elétricas;• da distancia d que separam as cargas;• do meio onde as cargas encontram-se.

Segundo a lei de Coulomb a intensidade da força elétrica é diretamente proporcional aoproduto das cargas (F ∝ q1q2) e inversamente proporcional ao quadrado da distancia que asseparam (F ∝ 1

d2) (SAMPAIO; CALÇADA, 2005, p. 186), ou seja, dobrando o valor do produto

das cargas a força elétrica também dobrará, ou se a distancia entras cargas aumentar o dobro, ovalor da força diminuirá quatro vezes.

Figura 5.10 – Forças de atração e repulsão de dois objetos carregados eletricamente

Fonte: http://www.geocities.ws

Page 46: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 44

Através de experimentos Coulomb chegou a seguinte expressão para a intensidade forçaelétrica resultante:

~F12 = k.|q1|q2|d2

(5.4)

Onde F é a força elétrica resultante com unidade em Newton (N), K é a contanteeletrostática do meio com unidade em (Nm2/C2), q1 e q2 as cargas elétricas com unidadeem Coulomb (C); e d, a distancia que separa as cargas elétricas com unidade em metros (m).

Uma importante observação a fazer é que a força elétrica é uma grandeza vetorialpois, possui módulo, direção e sentido. Portanto ao analisar um sistema de força como todo énecessário fazer uma análise vetorial. Todavia a equação 5.4 exprime apenas o módulo da forçaelétrica resultante.

5.1.5 Campo elétrico

O conceito de campo na física pode ser definido como ação a distância. Qualquer planetatem propriedade de atrair objetos com massa ao ser redor, esta força de atração que atua adistância só existe devido ao campo gravitacional que o astro possuem (SAMPAIO,2005, p. 196).

Análogo ao campo gravitacional dos planetas, as partículas carregadas eletricamentepossuem propriedade de atrair ou repelir outras partículas também carregadas em uma regiãolimitada ao seu redor denominada de campo elétrico. Uma diferença entre a atuação dos camposgravitacional e elétrico é que o primeiro surgem forças apenas de atração, enquanto no segundoaparece forças de atração ou repulsão dependendo das polaridades dos corpos eletrizados.

Figura 5.11 – Campos gravitacional e elétrico

Fonte: https://blogdoenem.com.br e, mundoeducacao.bol.uol.com.br

Page 47: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 45

O campo elétrico possui intensidade, direção e sentido, portanto é uma gradeza vetorial edepende dos sinais das cargas elétricas. Na figura 5.12, existem quatro configurações diferentespara o campo elétrico ~E de uma carga geradora Q a um ponto em uma distancia d.

Figura 5.12 – Campo elétrico de uma carga geradora em um ponto

Fonte: http://www.sofisica.com.br

Para medir o campo elétrico ~E em um ponto P próximo a carga geradora Q, basta colocaruma carga de prova q no ponto P, encontrar a força elétrica nesse ponto, pois o valor do campoelétrico é a razão da força elétrica ~F com a carga de prova q:

~E =~F

q(5.5)

onde a unidade do campo elétrico ~E no sistema internacional de medidas é dada em Newton porCoulomb (N/C).

Vale ressaltar que o campo elétrico é uma propriedade da carga geradora Q, ou seja, nãodepende da carga de prova q, nem da força elétrica entre as duas cargas. Trabalhando a equação5,4, com a 5.5, pode-se escrever o campo elétrico ~E em função da carga geradora Q e a distanciado ponto em que se encontra a carga de prova q.

~E =~Fq−→ ~E =

k.Qq

d2

q

logo tem-se na equação 5.6, o campo elétrico da carga geradora Q, independente da cargade prova q, e da força elétrica entre as cargas, ou seja, com dependência apenas da própria cargaQ, do meio em que se encontra e da distancia que as separam. Como o campo elétrico é um vetor

Page 48: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 46

o seu sentido depende do sinal da carga que os origina e a direção é a mesma da reta que passapelo ponto considerado.

~E = k.Q

d2(5.6)

5.1.6 Potencial elétrico

O potencial elétrico é uma propriedade em ponto próximo de uma carga elétrica Q,geradora de campo elétrico onde tem a possibilidade de existir energia potencial elétrica.

Figura 5.13 – Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br

Portanto ao colocar uma carga de prova q, a uma distancia d, de uma carga geradora Q,pode-se encontrar o potencial elétrico através da razão do valor da energia potencial elétrica emJoules (J), que a carga q adquiriu com a atração ou repulsão da carga Q e o valor da carga deprova q em Coulomb (C).

V =Epeq

(5.7)

5.1.7 Energia potencial elétrica

A energia potencial no geral em física é uma energia de armazenamento, seja ela gra-vitacional, elástica ou elétrica. Na gravitacional quando é submetido um objeto a uma alturaem relação ao nível da terra sobre efeito da gravidade, esse corpo adquirirá energia potencialgravitacional, que pode ser transformada em energia cinética.

Na elástica, se uma mola esta presa a um bloco e for puxada a uma distancia x, essa molavai adquirir uma energia potencial elástica, que ao ser soltada transformará em energia cinéticadevido ao movimento;

Page 49: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 47

De modo análogo a energia gravitacional e elástica, quando se tem uma carga geradorade campo elétrico Q, ao aproximar desta, uma carga de prova q, esta carga adquirirá uma energiachamada potencial elétrica, que poderá ser transformada em energia cinética, quando esta cargaentrar movimento realizando trabalho devido a força de atração ou repulsão.

Figura 5.14 – Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br

A energia potencial é dada pelo produto do potencial elétrico no ponto P com a carga deprova q como mostra a equação:

Epe = V · q (5.8)

onde a unidade de energia potencial elétrica é dada em joules (J);V é o potencial elétrico dado em volt;q é a carga de prova dada em Coulomb.

Utilizando recursos matemáticos para encontrar o valor da energia potencial elétrica Epeque a carga de prova q, adquiriu ao ser levada para o ponto de potencial elétrico P, da figura 5.14,chega-se a equação:

Epe = kQ · qd

(5.9)

onde a unidade de energia potencial elétrica (Epe) é dada em joules (J);

5.1.8 Tensão elétrica, Voltagem ou diferença de potencial

Como já dito anteriormente, próximo de uma carga elétrica geradora de campo elétricoexistem pontos de potenciais elétrico, ou seja pontos onde tem a possibilidade de existir energiapotencial elétrica. Na figura 5.15, quanto mais próximo colocar uma carga de prova q da cargageradora Q fixa, maior é a energia potencial elétrica que a carga q adquirirá.

Page 50: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 48

Ao abandonar uma carga positiva q, no ponto A de potencial maior, como a carga geradoraQ também é positiva, logo surgirá uma força repulsiva que realizará trabalho deslocando a cargaq, para outros pontos de potenciais.

Figura 5.15 – Linhas de campo e superficie equipotencial de uma carga positiva

Fonte: http://www.sofisica.com.br

Considerando a carga de prova q da figura 5.15 sendo positiva e ela desloca-se do pontoA até o ponto B, a força elétrica tem intensidade:

Fe = q · E

e o trabalho τAB realizado pela força para deslocar a carga q a uma distancia d do ponto A ao Bé dado por:

τAB = Fe · d =⇒ τAB = q · E · d

assim como a força gravitacional, a força elétrica também é conservativa, portanto o trabalho daforça elétrica não depende da trajetória realizada pela carga q, ou seja, é dependente apenas do

Page 51: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 49

deslocamento da carga de prova q em relação a carga geradora Q. Assim sendo, com base nafigura 5.15, pode-se afirmar que o trabalho para deslocar a carga q do ponto A ao B é mesmo deA até C:

τAB = τAC

A diferença de potencial (ddp), tensão ou voltagem é uma grandeza escalar diretamenteligada ao trabalho responsável pelo deslocamento de cargas elétricas de um potencial elétricomaior para um menor, em um campo elétrico de uma carga geradora Q. Esse fenômeno estámuito presente no nosso cotidiano, nas tomadas, pilhas, baterias, e etc.

Para calcular o valor da ddp entre dos pontos potenciais A e B como mostrado na figura5.15 é preciso encontrar o potencial elétrico de cada ponto e subtrair o valor do maior para omenor, ou seja:

VAB = VA − VB (5.10)

5.2 ABORDAGEM SOBRE ELETRODINÂMICA

Nesta seção será apresentada uma abordagem conceitual de assuntos sobre a eletricidadeem movimento ou eletrodinâmica como corrente elétrica, Resistência e Resitividade Elétrica,capacitância elétrica, Geradores e Receptores e circuitos elétricos em série, paralelo e misto.

5.2.1 Corrente elétrica

Em um fio condutor existe uma grande quantidade de elétrons livres, esses elétronsportadores de carga pode entrar em movimento imediatamente quando sofre ação de umaforça elétrica. Quando existe um fluxo ordenado de elétrons passando por um fio condutor emum intervalo de tempo qualquer, esse fluxo é denominado de corrente elétrica (BONJORNO;RAMOS, 1997, p. 108).

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 50

Figura 5.16 – Sentido da corrente elétrica

Fonte: http://www.infoescola.com

A corrente elétrica em um condutor sólido é gerada pelo movimento de elétrons, já noscondutores líquidos e gasosos é constituída pelo movimentos de íons negativos ou positivos.

O sentido convencional escolhido para a corrente elétrica, desde a história da eletricidadeusado até os dias de hoje é definido como sendo o fluxo de portadores com cargas positivas,o qual é oposto ao sentido real, sendo esse o movimento dos portadores de cargas negativascomo mostra a figura 5.16. Para facilitar o estudo da corrente elétrica os físicos por convençãoestabeleceram que uma carga negativa em movimento será imaginada como se fosse uma cargapositiva em movimento oposto (MÁXIMO; ALVARENGA, 2013, p. 94).

A intensidade da corrente elétrica que passa por um fio condutor é medida pela razão daquantidade de carga que passa pela seção transversal do fio e o intervalo de tempo:

i =∆Q

∆t(5.11)

Onde a unidade de corrente i é o ampère, ∆Q é quantidade de cargas que passa pelo fiocondutor, com unidade coulomb (C), e ∆t é o intervado de tempo dado em segundos (s):

1ampre = 1coulomb1segundo

A corrente elétrica pode ser classificada em contínua ou alternada. Na contínua ocampo elétrico não muda e o sentido da corrente também permanece inalterado, ou seja, o fluxode cargas elétricas permanece sempre em um sentido no fio condutor. Na alternada as cargaselétricas e o campo elétrico mudam de sentido periodicamente em um fio condutor (MÁXIMO;ALVARENGA, 2013, p. 96).

Page 53: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 51

Figura 5.17 – Gráfico representando a corrente contínua e alternada

Fonte: http://blog.novaeletronica.com.br

5.2.2 Circuito elétrico

A figura 5.22 apresenta uma pilha com um fio condutor de eletricidade ligado no polopositivo passando por uma chave, uma lâmpada e fechando no polo negativo. Uma ligação comoessa é chamada de circuito elétrico.

Figura 5.18 – Circuito simples

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br

“De maneira geral denomina-se circuito elétrico ao conjunto de caminhos que permitema passagem da corrente elétrica, no qual aparecem outros dispositivos elétricos ligados a umgerador” (BONJORNO; RAMOS, 1997, p. 113). O circuito é chamado de simples, quando a

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 52

corrente elétrica não muda de intensidade em todos os pontos do fio condutor ligado entre ospotenciais maior e menor de um gerador.

Quando é necessário ligar mais de uma lampada ou outros elementos em um circuitoelétrico existem três maneiras distinta de associações, podendo ser elas em série, paralela oumista. As figuras 5.22, 5.23, e 5.24 apresenta as três configurações que podem ser utilizada emum circuito elétrico.

Figura 5.19 – Lâmpadas ligadas em série no circuito elétrico

Fonte: http://www.eletrocode.com.br

Figura 5.20 – Lâmpadas ligadas em paralelo no circuito elétrico

Fonte: http://megashock6.webnode.com

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 53

Figura 5.21 – lâmpadas ligadas em associação mista no circuito elétrico

Fonte: http://megashock6.webnode.com

5.2.3 Resistência e Resitividade elétrica

Quando os elétrons livres se movimentam em um condutor, eventualmente se chocam comcom os átomos que constituem o material, parte da energia cinética dos elétrons se transformamem energia térmica devido as colisões deixando o objeto aquecido (BONJORNO et al., 2010, p.144). A grandeza física relacionada a essa transformação é chamada de resistência elétrica.

Figura 5.22 – Resistência de chuveiros

Fonte: http://www.ondeimovel.com

O resistor é um dispositivo muito utilizado na eletrônica, em chuveiros elétricos, etc. Aprincipal função do resistor e converter energia elétrica em energia térmica esse fenômeno é

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 54

conhecido como efeito joule. Em um circuito elétrico um resistor pode ser utilizado para obteruma tensão menor do que a principal, devido a queda nos potenciais em seus terminais.

Quando um condutor é submetido em diferenças de potenciais distintas surge correnteselétricas de várias intensidades. Quanto maior a ddp aplicada a um condutor, maior será inten-sidade da corrente que o atravessa. O valor da resistência R de um resistor é a razão da ddp Uaplicada a um condutor pela intensidade da corrente elétrica i que o atravessa, essa definição éconhecida na física como primeira lei de Ohm (BONJORNO; RAMOS, 1997, p. 122).

R =U

i(5.12)

Onde a unidade de resistência R, no Sistema Internacional é dada por ohm cujo símboloé letra grega Ômega (Ω) em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohn (1789-1854), acorrente é dada por ampère (A) e a Diferença de potencial ddp é dada em volt (V). Portanto:

ohn = voltampere

=⇒ 1Ω = 1V1A

“Experimentalmente Ohn observou que a resistência elétrica, ou seja, a relação entre Ue i é diferente em resistores distintos. Ela depende do material que as constitui o resistor, dasdimensões (comprimento e área) e da temperatura” (BONJORNO et al., 2010, p. 145).

Figura 5.23 – Objeto de um material de resistividade ρ, dimensões cilíndricas de comprimento le área de seção transversal reta S

Fonte: http://www.infoescola.com

“Ohn fixou a temperatura e verificou que a resistência R de um resistor é diretamenteproporcional ao seu comprimento (R ∝ L) e inversamente proporcional à área da sua secção”(R ∝ 1

S) (BONJORNO et al., 2010, p. 145). Organizando os resultados tem-se (R ∝ ρ·L

S).

A partir desses dados a segunda lei de Ohn para a resistência elétrica foi organizada comosendo:

R =ρ · LS

(5.13)

Onde ρ é a resitividade elétrica dada em (Ω ·m), a qual é um coeficiente de proporcionalidadeque depende da característica do material que constitui o resistor, L é o comprimento do resistordado em metros (m) e S é à área superficial da seção transversal do resistor dada em metrosquadrados (m2).

Page 57: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 55

5.2.4 Capacitor e Capacitância

“O capacitor é um dispositivo capaz de armazenar cargas elétricas e descarregá-la emum momento oportuno, quando solicitado” (MÁXIMO; ALVARENGA, 2013, p. 262). Existemdiversos tipos de capacitores de vários materiais diferentes, alguns mostrados na figura 5.20, mastodos são compostos de duas placas condutoras e um dielétrico entre elas, veja figura 5.21.

Figura 5.24 – Tipos de capacitores e simbologia

Fonte: https://sites.google.com/site/metaeletronica/projetos/curso-rapido-de-eletronica-basica/componentes-passivos

Devido a função de armazenar energia elétrica do capacitor ele é usado em circuitos elé-tricos de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. Um exemplo bem comum do uso do capacitorno cotiano é quando dispara um flash de uma câmara fotográfica, surge uma luminosidade fortegraças a um descarregamento de um capacitor.

Figura 5.25 – Capacitor de placas parelelas

Fonte: http://sabereletrico.blogspot.com.br

Em um capacitor a relação da energia elétrica adquirida e a diferença de potencial éuma constante denominada capacitância, que pode ser determinada matematicamente pela razãoda quantidade das cargas elétricas adquirida com a tensão elétrica entre as placas (MÁXIMO;

Page 58: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 56

ALVARENGA, 2013, p. 263).

C =Q

V(5.14)

Onde a unidade no Sistema Internacional SI da capacitância C é dado em farad (F).A capacitância também pode ser escrita pela geometria do sistema, ou seja, pelas dimen-

sões das placas paralelas, a distancia entre elas, e do tipo de material isolante entre as placascondutoras. Para tanto a capacitância é diretamente proporcional a área das placas (C ∝ A) einversamente proporcional a distancia que as separam (C ∝ 1

d).

C = εA

d(5.15)

Onde ε é a constante de permitividade absoluta do dielétrico dada pelo produto da constante depermissividade do vácuo ε0 e a contante dielétrica k do material isolante (BONJORNO et al.,2010, p. 112).

ε = ε0 · k

Para mudar a capacitância de um capacitor e necessário aumentar ou diminuir tamanhodas placas paralelas, ou da distancia entre elas, ou mudar o tipo de material isolante entre asplacas carregadas.

5.2.5 Geradores elétricos

O gerador elétrico é um dispositivo capaz de transformar em energia elétrica outros tiposde energias (BONJORNO; RAMOS, 1997, p. 116). Alguns geradores mais comuns no usocotidiano são as pilhas e baterias as quais transformam energia química em elétrica.

Nas usinas hidrelétricas ou eólicas, existem os geradores que transformam a energiamecânica, que provem da força da água ou do vento, em energia elétrica que chega até asresidências.

“A função de um gerador, qualquer tipo que seja, é aumentar a energia potencial elétricadas cargas que o atravessam. As cargas ganham essa energia por meio do trabalho de forças queatuam sobre elas. Esse trabalho é a medida da energia que as cargas recebem” (BONJORNO etal., 2010, p. 205).

A diferença de potencial entre os terminais de uma pilha se deve ao trabalhorealizado para deslocar as cargas elétricas do polo negativo (de menor potencial)para o positivo (de maior potencial). A razão desse trabalho para deslocar deum polo a outro por unidade de carga é chamado força eletromotriz do gerador(BONJORNO et al., 2010, p. 26).

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Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 57

Figura 5.26 – Representação simbólica do gerador ideal

Fonte: http://www.efeitojoule.com

A força eletromotriz de um gerador ideal é representado matematicamente pela equação:

ξ =τ

∆Q(5.16)

sendo τ o trabalho realizado e ∆Q a quantidade de carga que é levada do potencial menor para opotencial maior, a unidade de força eletromotriz ξ é dada em volti, logo:

volti =joules

coulomb

“Em todos os processos físicos há perdas energéticas: máquinas em movimento nãotransferem toda a energia para os sistemas que alimentam porque há perdas, na verdade, transfor-mações, de parte de energia em calor” (BONJORNO et al., 2010, p. 26)

Figura 5.27 – Representação simbólica do gerador real

Fonte: http://www.efeitojoule.com

Nos geradores elétricos reais existe uma queda de potencial ri, devido a resistênciainterna r no interior do gerador. Portanto vale ressaltar que diferença de potencial nos polos A eB, da figura 5.27, é menor que a força eletromotriz do interior do gerador.

Considerando um gerador real representado simbolicamente na figura 5.27, pode-seescrever a equação para a diferença de potencial entre os pontos A e B pela expressão:

U = ξ − ri (5.16)

onde r e ξ são constantes e i é corrente elétrica que passa no interior do gerador.Quando não ha dissipação de calor interno no gerador a resistência interna (r = 0),

neste caso o gerador seria ideal e a ddp U , entre os pontos A e B, teria o mesmo valor da forçaeletromotriz ξ.

Page 60: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 5. ABORDAGEM DOS ASSUNTOS RELACIONADOS DE FíSICA 58

5.2.6 Receptores elétricos

Os receptores são dispositivos que tem por finalidade transformar energia elétrica emoutro tipo de energia que não seja exclusivamente energia térmica (BONJORNO et al., 2010, p.232). Exitem muitos aparelhos elétricos que são receptores, sendo o principal o motor elétrico oqual é usado em ventiladores, liquidificadores e, etc.

“O motor elétrico, ao contrário do gerador de f.e.m, retira energia das cargas elétricase, por esse motivo é denominado de receptor ou gerador de força contraeletomotriz (f.c.e.m)”(MÁXIMO; ALVARENGA, 2013, p. 145).

O sentido da corrente elétrica que passa em um receptor é o inverso da que atravessa umgerador. Ou seja a corrente vai do polo positivo (potencial maior) para o polo negativo (potencialmenor).

A força contraeletromotriz (f.c.e.m) é a parcela de energia que o receptor recebe porunidade de carga e transforma em energia útil, exceto em calor(BONJORNO et al., 2010, p.232). Portanto em um receptor ideal, a f.c.e.m tem a mesma expressão da força eletromotriz dogerador elétrico.

ξ′=

τ

∆Q(5.17)

No SI a f.c.e.m (ξ′) é medida em volt (V).“Percorrendo o receptor no sentido convencional da corrente, ocorre dos decréscimos de

potencial elétrico: ξ′ decorrente da transformação de energia elétrica em útil e r’i decorrente datransformação de energia elétrica em calor na resistência internado receptor” (BONJORNO etal., 2010, p. 232).

Figura 5.28 – Representação simbólica de um receptor real

Fonte: http://www.efeitojoule.com

A diferença de potencial (ddp) U’, pode ser escrita matematicamente para o receptor realcom sendo:

U ′ = ξ′+ r′i (5.18)

onde U’ é a tensão elétrica, ξ′ a força contraeletromotriz, r’ a resistência elétrica interna doreceptor e, i é a corrente elétrica que atravessa o receptor.

Page 61: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

59

6 DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTOEDUCACIONAL

6.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL

O produto educacional elaborado nessa dissertação é um caderno pedagógico com otítulo “O AUDIO-VISUAL POTENCIALIZANDO O ENSINO DE ELETRICIDADE”. Trata-sede um material paradidático, que pode ser utilizado por professores de física, alunos do ensinomédio e superior, e também pode ser modificado para ser usado em outros assuntos da física, ouaté mesmo aproveitado em outras áreas a metodologia empregada neste material.

O produto educacional citado no parágrafo anterior encontra-se no Apêndice A destetrabalho e o mesmo é recomendado para ser usado por professores que ministram aulas de física,em especial na produção de vídeos curta-metragem pelos alunos nos assuntos de eletrostáticae eletrodinâmica. Para o uso deste material é importante a leitura e observação dos passosseguido no próximo capítulo dessa dissertação onde mostra a aplicação detalhada deste produtoeducacional em sala de aula.

A escolha dos recursos utilizados para a produção dos vídeos de curta-metragem propostoneste produto educacional ficou a critério dos alunos entre usar o celular que já é de uso comumou filmadoras e máquinas fotográfica. Todavia a maioria dos discentes optou-se pelo uso docelular pelo fato de já conhecerem as funções e ter o domínio no manuseio do aparelho paragravações de vídeos e imagens.

O material paradidático que compõe este produto educacional foi elaborado pensandoem futuras aplicações por outros professores em suas salas de aula. Nesse sentido o trabalhoproduzido seguiu o foco deste Mestrado que é a produção e o compartilhamento de materiaispara mudar a realidade do ensino de Física.

6.2 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL

Como dito anteriormente o Mestrado profissional em Ensino de Física – MNPEF buscacompartilhar relatos de experiências motivadoras entre os professores, com a finalidade de mudara realidade do ensino-aprendizagem de física. Para tanto esse trabalho foi desenvolvido como objetivo de incentivar os professores a explorarem os conhecimentos e a acessibilidade queos alunos tem em manusear os aparelhos de smartphones, câmera fotográficas e filmadoras, na

Page 62: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 60

produção de vídeos de curta-metragem para o ensino-aprendizagem de Física em especial osassuntos referentes a eletricidade.

Para desenvolver o produto educacional deste trabalho partiu-se da idéia que o mesmodeverá ser usado por outros professores, e não apenas pelo autor deste trabalho. Portanto omaterial foi produzido com roteiros explicativos pelo autor, e apenas a aplicação do mesmoem sala de aula, foi conduzida pelo professor Marco Aurélio de Jesus do Instituto Federal deRondônia – IFRO Campus de Ji-Paraná.

Será apresentado a seguir o procedimento para preparação do plano de ação da produçãodo material audiovisual que gerou esse produto educacional, cujo o qual é requisito parcial doMestrado Nacional Profissional em Ensino de Física e encontra-se destacado no Apêndice Adesta dissertação. Os conteúdos de Física escolhidos para desenvolver o caderno pedagógico quecompõe esse produto educacional são os seguintes:• 1 ELETRICIDADE• 1.1 ELETROSTÁTICA• 1.1.1 Carga Elétrica• 1.1.2 corpos Eletrizados, condutores e isolantes• 1.1.3 processos de eletrização• 1.1.4 Força eletrostática e lei de Coulomb• 1.1.5 Campo elétrico e potencial• 1.1.6 Energia potencial e ddp (diferença de potencial)• 1.2 ELETRODINÂMICA• 1.2.1 Corrente elétrica• 1.2.2 Resistência e Resitividade Elétrica• 1.2.3 Capacitância elétrica• 1.2.4 Geradores e Receptores• 1.2.5 Modelos de Circuito elétricos

6.3 ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO PARA A PRO-

DUÇÃO DOS VÍDEOS CURTA-METRAGEM

Para alcançar o objetivo da produção do material audiovisual pelos alunos dos conteúdosde Física citados na seção anterior, elaboramos um plano de trabalho com uma mesma estruturapara todos os vídeos curta-metragem, a fim de facilitar as atividades dos discentes e colaborarcom os professores que futuramente desejar aplicar este produto educacional em suas salas deaulas.

Page 63: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 61

Neste trabalho todas as atividades proposta segue um mesmo padrão. Optamos em fazernesse modelo com o objetivo de facilitar a ação do professor na aplicação em sala de aula ea produção dos vídeos pelos alunos. O plano de trabalho citado acima para a confecção dosmateriais audiovisuais tem a seguinte estrutura.• TEMA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO• TÍTULO DO VÍDEO• OBJETIVOS DO VÍDEO• MATERIAIS UTILIZADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO• ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO

6.3.1 Tema para a produção do vídeo

Para os alunos desenvolver um bom trabalho de produção audiovisual de um assuntoespecifico dentro da Eletricidade, elaboramos as propostas com temas curtos, com a intenção deque os vídeos produzidos tenha uma duração entre 5 a 10 minutos para tornar mais atrativo aosespectadores.

6.3.2 Título do vídeo

O título do vídeo deve evidenciar o assunto tratado com a intenção de chamar a atençãodo espectador.

6.3.3 Objetivos do vídeo

O objetivo deve mostrar aos espectadores a profundidade e a importância do assuntoabordado no vídeo.

Page 64: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 62

6.3.4 Materiais utilizados para a produção do vídeo

Aqui mostra os instrumentos que foram usados para a produção dos vídeos deste trabalho.Porém vale destacar que foi deixado para os alunos a escolha de equipamentos que eles tem maisfacilidades em manusea-los.

6.3.5 Roteiro guia para a produção do vídeo

O roteiro guia para a produção dos vídeos curta-metragem traz uma descrição detalhadaorientando aos alunos o caminho que eles devem seguir, para inserir o assunto do tema propostoem cada vídeo. Cada cena tem um tempo determinado neste roteiro, para não alongar muito eficar cansativo ao publico que futuramente acessará esses materiais.

Nesses roteiros está especificado para os alunos o que se pede em cada cena do vídeo,mostrando como deve ser produzidas cena por cena. Cada vídeo tem uma cena de introdução, ascenas do desenvolvimento do assunto pedido e uma cena para o fechamento, já a narração decada cena deve seguir rigorosamente as imagens, gráficos e texto que foram inseridos no vídeoconforme pedido no roteiro não fugindo do assunto proposto.

6.4 PLANOS DE TRABALHO DOS TEMAS PROPOSTOS

PARA A PRODUÇÃO DOS VÍDEOS

Nesta seção será apresentado os plano de trabalhos para os alunos produzirem os vídeosde todos os temas propostos. Os vídeos a serem produzidos pelos discentes tem os temas naseguinte sequencia.• VIDEO 1: CARGA ELÉTRICA• VIDEO 2: MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES• VÍDEO 3: PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO• VÍDEO 4: FORÇA ELETROSTÁTICA E LEI DE COULOMB• VÍDEO 5: CAMPO ELÉTRICO E POTENCIAL• VÍDEO 6: ENERGIA POTENCIAL E DDP (DIFERENÇA DE POTENCIAL)• VÍDEO 7: CORRENTE ELÉTRICA• VÍDEO 8: RESISTÊNCIA E RESITIVIDADE ELÉTRICA

Page 65: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 63

• VÍDEO 9: CAPACITÂNCIA ELÉTRICA• VÍDEO 10: GERADORES E RECEPTORES• VÍDEO 11: MODELOS DE CIRCUITO ELÉTRICOS

6.4.1 Plano de trabalho para a produção do vídeo 1: “Carga Elétrica”

Para a realização deste trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos eproduza um vídeo de curta-metragem sobre carga elétrica seguindo a sequencia dos tópicos einformações abaixo.

6.4.1.1 Título do vídeo 1

O título do vídeo 1 ficará a critério dos alunos mas, é necessário evidenciar o tema “cargaelétrica”.

6.4.1.2 Objetivos do vídeo 1

• Desenvolver trabalho em grupo sobre carga elétrica;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre carga elétrica;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito da carga elétrica;• Explicar o comportamento da carga elétrica na matéria;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

6.4.1.3 Materiais utilizados para produção do vídeo 1

• Celular Smartphone• Filmadora ou Câmera Fotográfica• Computador ou Notebook• Software para edição de vídeos.

Page 66: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 64

• Livros de Física• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo• Papel, Caneta, Lápis e Borracha

6.4.1.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 1

Quadro 6.1 – Roteiro para produção do vídeo 1.

TEMA 1: CARGA ELÉTRICACENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição decarga elétrica;

Duração: 1:30 min.

1-Usar imagem e animaçãoque ajuda na demostração dacomposição do átomo nuclear.

02- Colocar imagem do âmbarpara mostrar a origem da pala-vra elétron;

01-Narração, com uma voz diferenteda que foi usada na primeira cena,falando sobre a origem da palavraelétron;

02- Falar da presença da carga elé-trica na estrutura da matéria usandocomo exemplo algum elemento databela periódica.

3-Explicar a unidade de carga e por-que originou essa unidade.

Continua na próxima página

Page 67: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 65

Quadro 6.1 (continuação)

03- Carga elementar esua polaridade.

Duração: 2 min.

01- Mostrar imagem da tabelaperiódica destacando três ele-mentos simples para explica-ção da quantidade de cargaelementar e suas polaridades;

02- mostrar uma animação domodelo planetário clássico doátomo;

01-Escolher três alunos do grupo,cada aluno explicará um dos elemen-tos escolhidos na tabela periódicasobre a quantidade de carga elétricae suas polaridades;

02- Comentar sobre o modelo plane-tário clássico do átomo e a diferençaentre próton elétron e nêutron;

03- Explicar o comportamento dacarga elétrica na matéria;

04- Fechamento 30

seg.

01-Usar imagens onde exis-tem cargas elétricas no nossocotidiano.

01- Som para o fechamento do ví-deo, pode ser uma vinheta gravadacom alguma relação com a Física.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

6.4.2 Plano de trabalho para a produção do vídeo 2: “Corpos eletrizados,condutores e isolantes”

Para realizar esse trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos,pesquise sobre corpos eletrizados, condutores e isolante e produza um vídeo curta-metragemcom enfoque nesse tema seguindo a sequencia abaixo.

6.4.2.1 Título do vídeo 2

O título do vídeo 2 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Corpos eletrizados, condutores e isolantes”.

Page 68: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 66

6.4.2.2 Objetivos da produção do vídeo 2

• Desenvolver trabalho em grupo sobre corpos eletrizados, condutores e isolantes;• produzir vídeo sobre Corpos eletrizados; condutores e isolantes;• Envolver os alunos em pesquisas sobre corpos eletrizados, condutores e isolantes;• Aprender as características de material bom e mau condutor de eletricidade;• Entender a importância e aplicação de materiais condutores e isolantes no cotidiano;• Oportunizar os alunos a aprender sobre corpos eletrizados, condutores e isolantes usando

novas tecnologias.

6.4.2.3 Materiais usados para a produção do vídeo 2

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4.2.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 2

Quadro 6.2 – Roteiro guia para a produção do vídeo 2.

TEMA 2: CORPOS ELETRIZADOS CONDUTORES E ISOLANTESCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

Continua na próxima página

Page 69: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 67

Quadro 6.2 (continuação)

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02-Definição de mate-riais condutores e iso-lantes;

Duração: 3 min.

1-Usar imagem e animaçãoque ajuda na demostração dacomposição do átomo nuclear.

01-explicar as características de ummaterial condutor e de um isolante;

03- exemplos de al-guns materiais condu-tores e isolantes;

Duração: 2 min.

01- imagem com animação decargas elétricas sendo trans-portadas em um material con-dutor;

02-imagem de cargas elétricassendo barradas por um mate-rial isolante;

01- Citar e dar exemplos de materi-ais condutores e isolantes usando asimagens inseridas na cena;

04- Fechamento 30

seg.

01- imagens de materiais con-dutores e isolantes conheci-dos.

01- usar a mesma vinheta para o en-cerramento que foi usada na introdu-ção;

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

6.4.3 Plano de trabalho para a produção do vídeo 3: “processos de eletri-zação”

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre processos de eletrização e produza um vídeo curta-metragem com base nessetema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

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Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 68

6.4.3.1 Título do vídeo 3

O título do vídeo 3 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “processos de eletrização”.

6.4.3.2 Objetivos da produção do vídeo 3

• Desenvolver trabalho em grupo sobre Processos de eletrização;• produzir vídeo sobre Processos de eletrização;• Envolver os alunos em pesquisas sobre Processos de eletrização;• Entender as diferenças entre eletrização por atrito, contato e indução;• Entender a importância e a aplicação de processos de eletrização no cotidiano;• Oportunizar aos alunos, o aprendizado sobre processos de eletrização usando novas

tecnologias.

6.4.3.3 Materiais usados para a produção do vídeo 3

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4.3.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 3

Quadro 6.3 – Roteiro guia para a produção do vídeo 3.

TEMA 3: PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃOContinua na próxima página

Page 71: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 69

Quadro 6 (continuação)

CENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02-Definição dos pro-cessos de eletrizaçãopor atrito, contato eindução;

Duração: 6 min.

01- mostrar dois objetos demateriais diferentes sendo atri-tados;

02- colocar um objeto atritadoem contato com outro neutro;

03-induzir um objeto em ou-tro sem manter contato entreeles;

04-mostrar uma figura ou ta-bela representando a série tri-boelétrica;

01- Explicar quando um objeto estaeletricamente neutro ou carregado;

02- Falar sobre eletrização por atritoe citar exemplos explicando a intera-ção e conservação de carga elétricanos objetos;

03-falar sobre eletrização por con-tato explicando a interação e a con-servação de cargas elétricas combase na imagem do vídeo;

04- explicar como acontece a eletri-zação por indução com base na ima-gem escolhida para a cena e mostrarque as cargas se conservam nesseprocesso de eletrização;

05- falar sobre a série triboelétricacom base na figura mostrada nacena;

04- Fechamento 30

seg.

01- animação com imagens decargas elétricas de materiaissendo atritados, em contato e,induzidos;

01- usar a mesma vinheta para o en-cerramento que foi usado na intro-dução;

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 72: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 70

6.4.4 Plano de trabalho para a produção do vídeo 4 sobre “Força eletros-tática e lei de Coulomb”

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre o tema “Força eletrostática e lei de Coulomb” e produza um vídeo curta-metragemcom base nesse tema, seguindo a sequência do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

6.4.4.1 Título do vídeo 4

O título do vídeo 4 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Força eletrostática e lei de Coulomb”.

6.4.4.2 Objetivos da produção do vídeo 4

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo sobre Força eletrostática e lei de Coulomb;• Envolver os alunos em pesquisas sobre Força eletrostática e lei de Coulomb;• Fazer analogia entre a lei de coulomb e a lei da gravitação universal;• Entender a importância e a aplicação de Força eletrostática e lei de Coulomb no cotidiano;• Oportunizar aos alunos, o aprendizado sobre Força eletrostática e lei de Coulomb usando

novas tecnologias.

6.4.4.3 Materiais usados para a produção do vídeo 4

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;

Page 73: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 71

• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4.4.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 4

Quadro 6.4 – Roteiro guia para a produção do vídeo 4.

Tema 04: Força eletrostática e lei de CoulombCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

Continua na próxima página

Page 74: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 72

Quadro 6.4 (continuação)

02-Definição dos pro-cessos de eletrizaçãopor atrito, contato eindução;

Duração: 6 min.

01- mostrar dois objetos demateriais diferentes sendo atri-tados;

02- colocar um objeto atritadoem contato com outro neutro;

03-induzir um objeto em ou-tro sem manter contato entreeles;

04-mostrar uma figura ou ta-bela representando a série tri-boelétrica;

01- Explicar quando um objeto estaeletricamente neutro ou carregado;

02- Falar sobre eletrização por atritoe citar exemplos explicando a intera-ção e conservação de carga elétricanos objetos;

03-falar sobre eletrização por con-tato explicando a interação e a con-servação de cargas elétricas combase na imagem do vídeo;

04- explicar como acontece a eletri-zação por indução com base na ima-gem escolhida para a cena e mostrarque as cargas se conservam nesseprocesso de eletrização;

05- falar sobre a série triboelétricacom base na figura mostrada nacena;

04- Fechamento 30

seg.

01- animação com imagens decargas elétricas de materiaissendo atritados, em contato e,induzidos;

01- usar a mesma vinheta para o en-cerramento que foi usado na intro-dução;

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

6.4.5 Plano de trabalho para a produção do vídeo 5 sobre “Campo elé-trico e potencial”

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre o tema “Campo elétrico e potencial” e produza um vídeo curta-metragem combase nesse tema, seguindo a sequência do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

Page 75: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 73

6.4.5.1 Título do vídeo 5

O título do vídeo 5 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Campo elétrico e potencial”.

6.4.5.2 Objetivos da produção do vídeo 5

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo campo elétrico e potencial elétrico;• Envolver os alunos em pesquisas sobre campo elétrico e potencial elétrico;• Entender as diferenças entre campo elétrico e potencial elétrico;• Entender a importância e a aplicação de campo elétrico e potencial elétrico no cotidiano;• Oportunizar aos alunos, o aprendizado sobre campo elétrico e potencial elétrico usando

novas tecnologias.

6.4.5.3 Materiais usados para a produção do vídeo 5

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens• Livros de Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4.5.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 5

Quadro 6.5 – Roteiro guia para a produção do vídeo 5.

Tema 05: Campo elétrico e potencialContinua na próxima página

Page 76: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 74

Quadro 6.5 (continuação)

CENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição decampo elétrico epotencial elétrico.

Duração: 8 min.

01-Usar imagens e animaçãoque ajuda na demostração docampo elétrico;

02-Mostrar uma imagem paraa representação de linhas ima-ginárias de força em umcampo elétrico;

03-Mostrar imagens para ilus-tração de superfícies equipo-tenciais;

01-Explicar o conceito de campo emgeral e, definir o campo elétrico esua unidade fazendo analogia com ocampo gravitacional;

02- demonstrar como são as confi-gurações das linhas imaginárias dovetor campo elétrico dando exem-plos com uma carga puntual positivae outra negativa, e para duas cargasde sinais iguais e, duas de sinais con-trários com base na imagem da cena;

03-definir o conceito de potencialelétrico e unidade;

04- Dar exemplos de potencial emum ponto para uma carga elétricae potencial resultante em um pontopara duas ou mais cargas;

05-falar sobre as superfícies equipo-tenciais imaginárias usando as mes-mas imagens que foram utilizadaspara explicar as linhas de campo;

Continua na próxima página

Page 77: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 75

Quadro 6.5 (continuação)

04- Fechamento

30 seg.

01-Usar imagens onde exis-tem relação do assunto como no nosso cotidiano;

01- Som para o fechamento do ví-deo, pode ser uma vinheta gravadaque tenha alguma relação com a fí-sica.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

6.4.6 Plano de trabalho para a produção do vídeo 6 sobre “Energia po-tencial elétrica e ddp (diferença de potencial)”

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre o tema “Energia potencial elétrica e ddp (diferença de potencial)” e produza umvídeo curta-metragem com base nesse tema, seguindo a sequência do que se pede no roteirodesse plano de trabalho.

6.4.6.1 Título do vídeo 6

O título do vídeo 6 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Energia potencial elétrica e ddp (diferença de potencial)”.

6.4.6.2 Objetivos da produção do vídeo 6

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre energia potencial e ddp;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Energia potencial elétrica e ddp;• Entender a importância e a aplicação da energia potencial elétrica e da tensão elétrica no

cotidiano;• Oportunizar aos alunos, o aprendizado sobre energia potencial elétrica e ddp usando novas

tecnologias.

Page 78: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 76

6.4.6.3 Materiais usados para a produção do vídeo 6

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4.6.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 6

Quadro 6.6 – Roteiro guia para a produção do vídeo 6.

Tema 06: Energia potencial e ddp (diferença de potencial)CENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

Continua na próxima página

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Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 77

Quadro 6.6 (continuação)

02- Definição Energiapotencial elétrica;

Duração: 5 min.

01-Usar imagens de duas car-gas elétricas de sinais opostosdestacando o campo elétrico ea superfície equipotencial;

01-Explicar o conceito de energiapotencial elétrica e dar exemplosusando a imagem da superfície equi-potencial;

02-falar sobre o trabalho realizadono deslocamento de uma carga elé-trica em uma região no campo elé-trico de uma carga geradora;

03- Definição de Dife-rença de potencial elé-trico;

Duração: 5 min.

01-Mostrar uma imagem deuma carga puntiforme com li-nhas de campos e superfíciesequipotenciais para definiçãoda ddp;

02- Mostrar uma bateria e umapilha para dar exemplo da ddp(voltagem) entre seus polos;

01-definir o conceito de ddp (dife-rença de potencial elétrico, tensãoou voltagem) e comentar sobre suaunidade;

02-dar exemplo de uma ddp entreduas linhas equipotenciais em umcampo elétrico de uma carga punti-forme;

04- Fechamento

30 seg.

01-Usar imagens onde exis-tem relação do assunto como nosso cotidiano;

01- Som para o fechamento do ví-deo, pode ser uma vinheta gravadaque tenha alguma relação com a Fí-sica.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

6.4.7 Plano de trabalho para a produção do vídeo 7 sobre “Corrente Elé-trica”

Para a realização deste trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos eproduza um vídeo de curta-metragem sobre Corrente Elétrica seguindo a sequência dos tópicos einformações abaixo.

Page 80: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 78

6.4.7.1 Título do vídeo 7

O título do vídeo 7 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Corrente Elétrica”.

6.4.7.2 Objetivos da produção do vídeo 7

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Corrente Elétrica;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Corrente Elétrica;• Entender a importância e a aplicação da Corrente Elétrica no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

6.4.7.3 Materiais usados para a produção do vídeo 7

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4.7.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 7

Quadro 6.7 – Roteiro guia para a produção do vídeo 7.

Tema 07: Corrente elétricaCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

Continua na próxima página

Page 81: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 79

Quadro 6.7 (continuação)

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02-Definição de cor-rente elétrica;

Duração: 4 min.

01-Imagem de portadores decarga elétrica passando porum fio condutor ligando umalâmpada a uma bateria.

02-Imagem mostrando a me-dição de uma corrente elétricaatravessando um fio condutor.

01-Definir o conceito de correnteelétrica e sua unidade de medidacom base nas unidades das grande-zas físicas envolvidas;

02-Explicar como medir a correnteelétrica e definir a lei de Ampére;

03. Explicar o motivo que da origema uma corrente elétrica em um fiocondutor ligado a uma bateria con-forme mostra a imagem da cena.

03- exemplos de cor-rente elétrica

2 min.

01-imagem com animação dacorrente elétrica de uma redeelétrica em uma residência.

01- Explicar o funcionamento darede elétrica de uma residência combase na imagem da cena.

04- Fechamento

30 seg.

01- imagens mostrando umacorrente elétrica passando porfios condutores.

01- Som para o fechamento do ví-deo, pode ser uma vinheta gravadaque tenha alguma relação com a Fí-sica.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 82: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 80

6.4.8 Plano de trabalho para a produção do vídeo 8 sobre “Resistência eResitividade Elétrica”

Para a realização deste trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunose produza um vídeo de curta-metragem sobre “Resistência e Resitividade Elétrica” seguindo asequência dos tópicos e informações abaixo.

6.4.8.1 Título do vídeo 8

O título do vídeo 8 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Resistência e Resitividade Elétrica”.

6.4.8.2 Objetivos da produção do vídeo 8

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Resistência e Resitividade Elétrica;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Resistência e Resitividade Elétrica;• Entender a importância e a aplicação da Resistência e Resitividade Elétrica no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

6.4.8.3 Materiais usados para a produção do vídeo 8

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

Page 83: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 81

6.4.8.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 8

Quadro 6.8 – Roteiro guia para a produção do vídeo 8.

Tema 08: Resistência e Resitividade ElétricaCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02-Definição de Re-sistência elétrica;

Duração: 3 min.

01-Imagem de Resistores edos símbolos que representama resistência elétrica nos cir-cuitos;

02-Imagem de ohn e da ex-pressão de sua lei.

01-Explicar o conceito de Resistên-cia elétrica e a função de um resistorem circuito elétrico.

02- Explicar a primeira e a segundalei de ohn com base nas imagens dacena.

03- Definição de re-sistores Ôhmicos enão Ôhmicos

Duração: 3 min.

01- imagem de gráficos pararepresentação das resistênciasnos resistores Ôhmicos e nãoÔhmicos;

01- Explicar a diferença entre osresistores Ôhmicos e não Ôhmicoscom base nos gráficos mostrado nacena;

04- Fechamento

30 seg.

01- imagens mostrando Resis-tores de diversos formatos.

01- Som para o fechamento do ví-deo, pode ser uma vinheta que tenhaalguma relação com a Física.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 84: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 82

6.4.9 Plano de trabalho para a produção do vídeo 9 sobre “Capacitânciaelétrica”

Para a realização deste trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos eproduza um vídeo de curta-metragem sobre “Capacitância elétrica” seguindo a sequência dostópicos e informações abaixo.

6.4.9.1 Título do vídeo 9

O título do vídeo 9 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Capacitância elétrica”.

6.4.9.2 Objetivos da produção do vídeo 9

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Capacitância elétrica;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Capacitância elétrica;• Entender a importância e a aplicação da Capacitância elétrica no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

6.4.9.3 Materiais usados para a produção do vídeo 9

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

Page 85: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 83

6.4.9.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 9

Quadro 6.9 – Roteiro guia para a produção do vídeo 9.

Tema 09: Capacitância elétricaCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição de ca-pacitância, capacito-res e dielétrico;

Duração: 4 min.

01-Imagem de diferentes tiposde capacitores;

02-Imagem de um capacitorde placas paralelas com ummaterial dielétrico entre as pla-cas.

01-Explicar o que é um capacitor eum dielétrico e a função de um ca-pacitor em um circuito elétrico;

02-Explicar o conceito de capacitân-cia e sua unidade com base nas uni-dades das grandezas físicas envolvi-das.

03- Fatores que influ-enciam na capacitân-cia.

3 min.

01- Imagens de capacitores deplacas paralelas com dimen-sões e distâncias diferentes en-tre as placas.

01- Explicar o que acontece com acapacitância quando aumenta ou di-minui a distância entre as placas esuas dimensões;

02-explicar o que acontece com a ca-pacitância quando muda o materialdielétrico entre as placas;

04- Fechamento

30 seg.

01- Usar as mesmas imagensque foram usadas na introdu-ção.

01- Usar a mesma vinheta para oencerramento que foi usado na intro-dução.

Page 86: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 84

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

6.4.10 Plano de trabalho para a produção do vídeo 10 sobre “Geradorese Receptores”

Para a realização deste trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos eproduza um vídeo de curta-metragem sobre “Geradores e Receptores” seguindo a sequência dostópicos e informações abaixo.

6.4.10.1 Título do vídeo 10

O título do vídeo 10 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Geradores e Receptores”.

6.4.10.2 Objetivos da produção do vídeo 10

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Geradores e Receptores;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Geradores e Receptores;• Entender a importância e a aplicação de Geradores e Receptores no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

6.4.10.3 Materiais usados para a produção do vídeo 10

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;

Page 87: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 85

• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4.10.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 10

Quadro 6.10 – Roteiro guia para a produção do vídeo 10.

Tema 10: Geradores e ReceptoresCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição de gera-dor e força eletromo-triz;

Duração: 4 min.

01-Imagem de uma pilha euma bateria de carro lado alado;

02-Debaixo da pilha e da ba-teria colocar uma imagem es-quemática para representar aforça eletromotriz de um gera-dor.

01-Explicar o que é um gerador esua funcionalidade em um circuitoelétrico;

02-Definir a força eletromotriz e seuefeito em um gerador;

03-Mostrar a relação entre força ele-tromotriz e a diferença de potencialde um gerador com base no esquemada figura pedida na cena;

03- Definição de re-ceptor e força contra-eletromotriz;

3 min.

01- imagem de aparelhos ele-trodomésticos para a represen-tação de receptores

01- Explicar o que é um receptor eforça contraeltromotriz;

02- Mostrar a diferença entre um ge-rador e um receptor.

Continua na próxima página

Page 88: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 86

Quadro 6.10 (continuação)

04- Fechamento

30 seg.

01- Usar as mesmas imagensque foram usadas na introdu-ção.

01- Usar a mesma vinheta da intro-dução para o encerramento.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

6.4.11 Plano de trabalho para a produção do vídeo 11 sobre “Modelos deCircuito elétricos”

Para a realização deste trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos eproduza um vídeo de curta-metragem sobre “Modelos de Circuito elétricos” seguindo a sequênciados tópicos e informações abaixo.

6.4.11.1 Título do vídeo 11

O título do vídeo 11 ficará a critério do aluno. Porém deve ser um título que evidencie otema “Modelos de Circuito elétricos”.

6.4.11.2 Objetivos da produção do vídeo 11

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Modelos de Circuito elétricos;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Modelos de Circuito elétricos;• Entender a importância e a aplicação de Modelos de Circuito elétricos no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

Page 89: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 87

6.4.11.3 Materiais usados para a produção do vídeo 11

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros de Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do vídeo;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4.11.4 Roteiro guia para a produção do vídeo 11

Quadro 6.11 – Roteiro guia para a produção do vídeo 11.

Tema 11: Modelos de Circuitos elétricosCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Introdu-ção)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar imagens com anima-ções de configurações de cir-cuitos elétrico.

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição de cir-cuito em Série;

Duração: 2 min.

01-Imagem de um circuito emsérie ligando três lâmpadas,um resistor e um capacitor deplacas paralelas em uma bate-ria.

02-Imagem simbólica dessemesmo circuito

01-Explicar por que o circuito é de-nominado circuito em série;

02-Explicar por que ao retirar umalâmpada as outras se apagam no cir-cuito em série;

Continua na próxima página

Page 90: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 6. DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO EDUCACIONAL 88

Quadro 6.11 (continuação)

03- Definição de cir-cuito em paralelo.

2 min.

01-Imagem de um circuito emparalelo ligando duas lâmpa-das um resistor e um capaci-tor;

02-Imagem simbólica que re-presenta esse circuito.

01- Explicar por que o circuito é de-nominado circuito em paralelo;

02-Explicar por que quando retira-mos uma lâmpada a outra continuaacesa e aumenta a sua luminosidade.

3-Definição de umcircuito elétricomisto;

3 min.

01-Imagem de um circuito li-gando uma lâmpada um resis-tor e um capacitor em série eduas lâmpadas um resistor eum capacitor em paralelo;

02-Imagem simbólica que re-presenta o circuito acima.

01-Explicar por que o circuito daimagem é misto;

02-Mostrar e explicar o que acon-tece ao retirar a lâmpada que estáligada em série;

03-Mostrar e explicar o que acon-tece ao retirar a lâmpada que estáligada em paralelo;

04- Fechamento

30 seg.

01- Usar as mesmas imagensque foram usadas na introdu-ção.

01- Usar a mesma vinheta da intro-dução para o encerramento.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 91: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

89

7 APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL

Este capítulo apresenta um relato das atividades que foram realizadas na aplicaçãodo produto educacional em sala de aula. As atividades com as turmas pesquisadas foramdesenvolvidas no período do ano de 2016, sendo que as etapas referentes a produção dos vídeosde curta-metragem sobre os assuntos de eletrostática que fazem parte do primeiro momento destetrabalho foram produzidas entre os meses de janeiro a junho, já as etapas do segundo momentopara produção dos vídeos sobre eletrodinâmica ocorreram entre os meses de agosto e setembro.

A aplicação do produto educacional deste trabalho foi realizada nos ambientes do InstitutoFederal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), campus de Ji-Paraná, localizadona Rua Rio Amazonas, n.o 151 – Bairro Jardim dos Migrantes. Com início do funcionamento emmarço de 2009. O campus oferece hoje cursos técnicos de nível médio nas áreas de Florestas,Química e Informática; Licenciatura em Química e Sistema de informação. Todavia como jáfoi dito as turmas escolhidas para a realização desse trabalho pertencem o curso Técnico emQuímica integrado ao ensino médio.

Figura 7.1 – IFRO-campus Ji-Paraná

Fonte: www.ifro.edu.br

Page 92: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 90

7.1 PREPARAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO EM SALA DE

AULA

Antes de realizar a intervenção em sala de aula, foi elaborado um planejamento comuma sequência de aulas sobre os assuntos de eletricidade em parceria com o professor queaplicou esse produto educacional. Os conteúdos das aulas encontram-se distribuídos no quadroabaixo, conforme já fora citado anteriormente no primeiro momento trabalhou-se temas sobreeletrostática e no segundo momento temas referentes a eletrodinâmica. Portanto a ideia de dividiros assuntos em temas curtos, teve o objetivo de facilitar os trabalhos dos alunos na produção devídeos de curta-metragem, e contribuir para o processo ensino-aprendizagem.

Quadro 7.1 – Distribuição dos temas trabalhados.ELETRICIDADE

Eletrostática

Primeiro momentoTema 1: Carga elétricaTema 2: Corpos eletrizados condutores e isolantesTema 3: Processos de eletrizaçãoTema 4: Força eletrostática e lei de CoulombTema 5: Campo elétrico e potencialTema 6: Energia potencial e ddp (diferença de potencial)

Eletrodinâmica

Segundo momentoTema 7: Corrente elétricaTema 8: Resistência e Resitividade ElétricaTema 9: Capacitância elétricaTema 10: Geradores e ReceptoresTema 11: Modelos de Circuito elétricos

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

O segundo passo antes da intervenção em sala de aula, para a produção dos vídeos decurta-metragem, foi elaborar um cronograma de execução de cada ação, para acompanhar odesenvolvimento das atividades paralelamente as aulas dadas pelo professor aplicador desseproduto educacional. Entretanto esse cronograma tem o intuito de apenas monitorar as exe-cuções das ações, ou seja, nem sempre as datas desse planejamento puderam ser cumpridasrigorosamente.

Page 93: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 91

Quadro 7.2 – Plano de ação para o desenvolvimento e aplicação do produto educacional noprimeiro momento da pesquisa.

PRIMEIRO MOMENTOAção Atividades Datas

1a Elaboração dos Roteiros dos temas proposto 04/11 à 17/12 de 2015

2a Apresentação e entrega dos roteiros e da metodolo-gia para o professor aplicador do produto educacional(Prof. Marco Aurélio de Jesus).

20/01/2016

3a Divisão dos alunos em grupo e sorteio dos temas paraos grupos formados.

23/02/2016

4a Entrega dos planos de trabalhos para a produção dosvídeos curta-metragem dos temas proposto para o pri-meiro momento.

26/02/2016

5a Plantão para tirar duvida sobre a elaboração dos traba-lhos e dos alunos sobre os assuntos do trabalho, todasas sextas-feiras das 14h as 16h

05/03/2016 à 16/04/2016

6a Apresentação de uma previa dos trabalhos de cadagrupo para o professor aplicador.

18/04/2016 à 28/04/2016

7a Plantão de dúvidas para a correção dos pontos elenca-dos pelo professor aplicador após a apresentação daprévia.

30/04/2016 à 22/05/2016

8a Apresentação de seminários sobre a produção dos ví-deos para os professores de física do IFRO e para oprofessor Orientador dessa dissertação dos trabalhosde cada grupo.

09/06/2016

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Quadro 7.3 – Plano de ação para o desenvolvimento e aplicação do produto educacional nosegundo momento da pesquisa.

SEGUNDO MOMENTOAção Atividades Datas

1a Elaboração dos Roteiros dos temas proposto. 04/08 à 17/08 de 2016

2a Apresentação e entrega dos roteiros e da metodolo-gia para o professor aplicador do produto educacional(Prof. Marco Aurélio de Jesus).

05/09//2016

Continua na próxima página

Page 94: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 92

Quadro 7.3 (continuação)

3a Divisão dos alunos em grupo e sorteio dos temas paraos grupos formados.

13/09/2016

4a Entrega dos planos de trabalhos para a produção dosvídeos curta-metragem dos temas proposto para o se-gundo momento.

13/09/2016

5a Plantão para tirar dúvida sobre a elaboração dos traba-lhos e dos alunos sobre os assuntos do trabalho, todasas sextas-feiras das 14h as 16h.

21/09/2016 à 10/10/2016

6a Apresentação de uma prévia dos trabalhos de cadagrupo para o professor aplicador.

12/10/2016 à 17/10/2016

7a Plantão de dúvidas para a correção dos pontos elenca-dos pelo professor aplicador após a apresentação daprévia.

18/10/2016

8a Apresentação de seminários sobre a produção dos ví-deos para os professores de física do IFRO e para oprofessor Orientador dessa dissertação dos trabalhosde cada grupo.

27/10/2016

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Logo após o término do plano de intervenção com as ações propostas organizadas nessecronograma, o professor aplicador deste produto educacional iniciou os trabalhos em sala de aulacom a turma escolhida para a produção dos materiais audiovisuais que compõe esta pesquisa.

7.2 A PRÉ INTERVENÇÃO EM SALA DE AULA

No primeiro encontro com a turma no dia 23/02/2016, o professor aplicador deste produtoeducacional em uma aula de 50 minutos, de maneira expositiva comunicou-se aos alunos, sobrecomo seria os trabalhos da produção dos vídeos de curta-metragem. No entanto foi mostradopara a turma como nasceu a ideia de trabalhar com essa metodologia, porque estava adotandoesse novo método de trabalho e o que almejava alcançar conjuntamente com os alunos.

Ainda nesta mesma data de 23/02/2016 antes da intervenção propriamente dita, o profes-sor aplicador deste produto educacional valendo-se de mais uma aula de 50 minutos convocouos alunos para o laboratório de informática (Fig 7.2) do IFRO - Instituto Federal de RondôniaCampus de Ji-Paraná para a aplicação de um questionário motivacional (Apêndice C) estruturado

Page 95: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 93

em um formulário google doocs contendo 5 questões objetivas sobre a produção e o uso devídeos curta-metragem no ensino-aprendizagem de física.

Figura 7.2 – Laboratório de Informática IFRO-campus Ji-Paraná

Fonte: do proprio autor

Para a análise desse estudo elaborou-se as seguintes perguntas: 1. Você gosta de com-partilhar e ver vídeos nas redes sociais? 2. Você já assistiu algum vídeo de física e achouinteressante para o seu aprendizado na disciplina? 3. Você considera que o vídeo pode ser umaótima ferramenta de grande relevância para o auxílio do ensino-aprendizagem em física? 4. Vocêgostaria que o professor de física trabalhasse com vídeos de curta duração em sala de aula? 5.Na sua opinião produzir vídeos de curta duração sobre física pode contribuir para melhorar seuaprendizado na disciplina?

O objetivo desse estudo foi fazer um levantamento da importância e do significado queos alunos atribuem a produção e o uso de recursos audiovisuais para o ensino-aprendizagem defísica.

Page 96: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 94

7.3 DESENVOLVIMENTO DOS VÍDEOS SOBRE ELETROS-

TÁTICA

Após a pré intervenção no segundo encontro que aconteceu no dia 01/03/2016, comoo professor aplicador se dispunha de duas aulas de 50 minutos, o mesmo convocou a turmapara formação de grupos de no mínimo 4 e no máximo 6 alunos para o sorteio dos temas sobreeletrostática para produção dos vídeos de curta-metragem os quais encontram-se destacados noquadro abaixo.

Quadro 7.4 – Formação de grupos para a produção dos vídeos sobre Eletrostática.GRUPOS FORMADOS

Numeraçãodos grupos

Quantidade de alu-nos por grupo

Numerção dosvídeos

Temas sorteados para a realiza-ção dos vídeos curta-metragem

Grupo 1 6 Alunos Vídeo 1 Carga elétrica

Grupo 2 6 Alunos Vídeo 2 Corpos eletrizados

Grupo 3 6 Alunos Vídeo 3 Condutores e isolantes

Grupo 4 6 Alunos Vídeo 4 Processos de eletrização

Grupo 5 6 Alunos Vídeo 5 Campo elétrico e potencial elé-trico

Grupo 6 6 Alunos Vídeo 6 Energia potencial elétrica e ddp(diferença de potencial)

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Ainda nesse mesmo encontro na data de 01/03/2016, logo após os sorteios dos temasdestacado no quadro 7.4, o professor aplicador entregou para os grupos formados, os planosde trabalho de cada tema sorteado para a produção dos vídeos de curta-metragem. Entretantoinciaram-se as atividades da primeira parte deste produto educacional.

Após a entrega dos planos de trabalhos dos temas propostos para o primeiro momento dapesquisa, o professor aplicador explicou para a turma como seria o processo para a produção dosvídeos curta-metragem e as datas previstas para entrega de cada etapa do trabalho a ser realizado.

Page 97: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 95

7.3.1 Atividades realizadas pelos alunos para a produção dos vídeos sobreEletrostática

Para a realização dos trabalhos houve apenas 2 encontros de duas aulas com 50 minutoscada e uma apresentação de um seminário que durou cerca de 100 minutos o qual contou com apresença do orientador dessa dissertação professor João Batista Diniz e dos professores de Físicado Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. Os grupos projetaram e apresentaramseus vídeos para os professores e para demais alunos da turma, também relataram como foi aprodução e o desenvolvimento do material audiovisual.

A maior parte das atividades dos alunos para a produção dos vídeos curta-metragemforam realizados extraclasse paralelamente as aulas ministrada pelo professor aplicador desseproduto educacional sobre os assuntos que foram abordados nos materiais audiovisuais. Algunsencontros foram realizados para a discussão dos andamentos dos trabalhos com o objetivo deinserir e orientar os grupos nas pesquisas dos temas propostos e observar o envolvimento e adesenvoltura dos alunos nas realizações das atividades.

A ideia de trabalhar a produção dos vídeos curta-metragem extraclasse foi para dar umintervalo maior de tempo aos grupos formados, com o propósito de que os alunos procurassemo professor aplicador do produto educacional no laboratório de Física (Fig:7.3) para tirar asdúvidas referentes aos assuntos pedidos nos planos de trabalhos fora do horário de aula da TurmaAplicada, dentro das datas descritas no cronograma que encontra-se no quadro 7.2.

Page 98: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 96

Figura 7.3 – Laboratório de Física IFRO-campus Ji-Paraná

Fonte: do proprio autor

Page 99: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 97

7.3.1.1 Descrição das atividades realizadas no dia 08/03/2016

Quadro 7.5 – 3o Encontro com os participantes da pesquisa.AULA DE PESQUISA

Data08/03/2016

Local: Biblioteca doIFRO

Publico Alvo: Alunos Participantes da Pesquisa

Objetivos: Pesquisas em livros didáticos e na internet

Assunto: Textos sobre temas dos vídeos curta-metragem, cap-tura de imagens e som.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Para os alunos dar início as atividades das produções dos vídeos curta-metragem, oprofessor aplicador deste produto educacional em um encontro na sala de aula com dois períodosde 50 minutos no dia 08/03/2016 convocou os discentes a se organizarem nos grupos formados(quadro 7.4) para uma pesquisa na biblioteca do IFRO Campus de Ji-Paraná sobre os temas osquais eles foram sorteados.

Nesse encontro os grupos de alunos fizeram bastante perguntas para o professor aplicadorem relação ao trabalho a ser produzido, como era de se esperar a primeira pergunta foi quantospontos no bimestre valia a atividade. Com o intuito de deixar os discentes mais motivados naatividade o professor deixou bem claro que a tarefa proposta teria um valor de 20 pontos do totalde 100 dentro da nota bimestral.

Após o professor aplicador noticiá-los que o trabalho teria um valor de 20 pontos, osalunos demonstraram maior motivação para trabalhar nas atividades propostas e logo começarama pesquisar os temas em que foram sorteados nos livros didáticos e em computadores disponíveisna biblioteca do IFRO Campus de Ji-Paraná.

O professor aplicador deste trabalho avaliou esse encontro como proveitoso para darinício a produção dos materiais audiovisuais, foi possível observar um bom empenho dos alunosnos primeiros estudos e coletas de dados para a montagem dos vídeos curta-metragem. No finaldesse encontro alguns grupos já tinham materiais como, imagens e textos de narração para fazera primeira cena pedida no plano de trabalho.

Para o restante da produção dos vídeos pelos grupos, o professor aplicador deste produtoeducacional acompanhou as atividades dos alunos fora dos horários de aulas em datas deplantões que se encontra disponíveis no cronograma do (quadro 7.2). As datas e horários foramdisponibilizados para os alunos participantes dessa pesquisa no mural da escola e na parede dasala de aula da turma escolhida para esse trabalho.

Page 100: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 98

7.3.2 Apresentação dos vídeos em sala de aula sobre Eletrostática

Entre os dias 18/04/2016 à 24/04/2016 antes da apresentação final dos vídeos em salade aula para os professores de física do IFRO e para o professor João Batista Diniz, os gruposapresentaram uma prévia do trabalho para o professor aplicador deste produto educacional parafazer os últimos ajustes finais caso necessário.

No dia 02/06/2016 aconteceu o seminário com duração de duas aulas de 50 minutos, cadagrupo apresentou a versão final dos vídeos curta-metragem produzidos desta primeira parte dotrabalho sobre os assuntos de eletrostática. Nesse encontro os alunos puderam projetar os vídeos,compartilhar para toda a turma e relatar em detalhes como foi o aprendizado no desenvolvimentoe produção dos materiais audiovisuais.

Abaixo segue algumas imagens das projeções dos vídeos em sala de aula.

Figura 7.4 – Alunos apresentando o vídeo 1

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 101: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 99

Figura 7.5 – Alunos apresentando o vídeo 2

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Figura 7.6 – Alunos apresentando o vídeo 4

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 102: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 100

Figura 7.7 – Alunos apresentando o vídeo 5

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Figura 7.8 – Alunos apresentando o vídeo 6

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 103: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 101

7.4 DESENVOLVIMENTO DOS VÍDEOS SOBRE ELETRO-

DINÂMICA

As atividades para a produção dos materiais audiovisuais sobre eletrodinâmica inciaram-se logo após a apresentação do seminário sobre os vídeos de eletrostática. Para a realização destaoutra etapa da pesquisa também houve apenas 2 encontros de 50 minutos e um seminário comduração de duas aulas de 50 minutos cada, o qual aconteceu a exposição dos vídeos de cadagrupo formado no quadro abaixo.

Quadro 7.6 – Formação de grupos para a produção dos vídeos sobre Eletrodinâmica.GRUPOS FORMADOS

Numeraçãodos grupos

Quantidade de alu-nos por grupo

Numerção dosvídeos

Temas sorteados para a realiza-ção dos vídeos curta-metragem

Grupo 1 6 Alunos Vídeo 7 Corrente Elétrica

Grupo 2 6 Alunos Vídeo 8 Resistência e Resitividade Elé-trica

Grupo 3 6 Alunos Vídeo 9 Capacitância Elétrica

Grupo 4 6 Alunos Vídeo 10 Geradores e Receptores

Grupo 5 6 Alunos Vídeo 11 Modelos de Circuito elétricosFonte: Gilmar Vieira Gomes

No dia 13/09/2016 o professor aplicador desse produto educacional durante uma aula de50 minutos convocou a Turma Aplicada, para dar início o trabalho de produção audiovisual dosassuntos de eletrodinâmica. Neste encontro aconteceu a divisão dos grupos, os sorteios dos temaspropostos no quadro 7.6 e a entrega dos planos de trabalho com os roteiros para a produção dosvídeos curta-metragem.

Ainda nesse encontro do dia 13/09/2016 o professor aplicador desse produto educacionalexplicou para a turma os procedimentos para a realização da produção dos materiais audiovisuaise as datas de entrega das atividades.

Page 104: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 102

7.4.1 Atividades realizadas pelos alunos para a produção dos vídeos sobreEletrodinâmica

A realização das atividades neste segundo momento da pesquisa, assim como no primeiromomento ocorreram paralelamente ao conteúdo do planejamento anual ministrado pelo professoraplicador desse produto educacional. Nesta etapa do trabalho também aconteceu 2 encontrosde duas aulas com 50 minutos cada e um seminário que durou cerca de 100 minutos no qual osgrupos (Quadro 7.6) puderam projetar e apresentar seus vídeos para os outros alunos da turma,os professores de física do IFRO – Campus Ji-Paraná e o Professor João Batista Diniz.

Assim como na produção dos vídeos sobre eletrostática quase todas as atividades dosalunos para esta etapa da pesquisa foram realizados fora de sala de aula, paralelamente aosconteúdos sobre eletrodinâmica ministrados pelo professor aplicador desse produto educacional.Quando surgiam algumas dúvidas dos grupos durante os trabalhos os alunos procuravam oprofessor no laboratório de física (Fig 7.3) local em que os docentes de física costumam ficarquando estão fazendo atividades extraclasse.

7.4.2 Descrição das atividades realizadas no dia 20/09/2016

Quadro 7.7 – Encontro com os participantes da pesquisa.AULA DE PESQUISA

Data20/09/2016

Local: Biblioteca doIFRO

Publico Alvo: Alunos Participantes da Pesquisa

Objetivos: Pesquisas em livros didáticos e na internet

Assunto: Textos sobre os temas dos vídeos pedidos nos rotei-ros, organização das cenas dos vídeos, organizaçãodos textos e narração de cada cena.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Neste encontro do dia 20/09/2016 os discentes da turma escolhida para essa pesquisainiciaram as atividades para a produção dos materiais audiovisuais sobre os assuntos de eletrodi-nâmica. O professor aplicador deste produto educacional usou duas aulas de 50 minutos paraos alunos organizados em grupos discutirem entre os membros as atividades de produção dosvídeos curta-metragem a partir dos roteiros do plano de trabalho.

Page 105: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 7. APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL 103

Um dos fatores que mais interessa os alunos quando se inicia uma atividade, todavianesta não foi diferente, quando o professor anunciou a atividade de imediato a turma de maneirageral perguntou o valor da pontuação para o bimestre. Portanto anunciou-se que este trabalhoteria um valor de 25 pontos de 100 dentro do bimentre letivo.

Este encontro serviu como pontapé inicial para os alunos organizarem suas bibliotecascom imagens, falas e textos para as cenas dos assuntos pedidos nos roteiros guia de produção dosvídeos curta-metragem. Nesta aula percebeu-se a motivação, o empenho e o comprometimentoda turma para a confecção dos materiais audiovisuais do trabalho proposto.

No término desta aula o professor aplicador deste produto educacional orientou os alunospara se reunirem em grupo e terminar as atividades de produção dos vídeos curta-metragem forade horário das aulas. A intenção de atribuir as tarefas extraclasse foi para a turma produzir osmateriais audiovisuais sobre eletrodinâmica paralelamente as aulas dadas sobre este assuntodentro do ano letivo.

7.4.3 Apresentação do seminário sobre os vídeos de eletrodinâmica

Antes da apresentação do seminário para a exposição dos vídeos curta-metragem sobreeletrodinâmica, entre os dias 12/10/2016 à 17/10/2016 os grupos apresentaram uma prévia dostrabalhos para o professor aplicador deste produto educacional. Este momento foi importantepara verificar e ajustar as correções dos últimos detalhes dos materiais audiovisuais de cadagrupo.

No dia 18/10/2016 o professor aplicador ficou de plantão no laboratório de física adisposição dos grupos para corrigir mudanças de alguns pontos que foram elencados durante aapresentação da prévia dos trabalhos. Nesta data os alunos finalizaram as atividades de produçõesdos vídeos curta-metragem, ficando apenas o seminário final para a apresentação.

No encontro do dia 27/10/2016 em duas aulas de 50 minutos cada, com a presença dosprofessores de física do IFRO – Campus Ji-Paraná e do professor João Batista Diniz os alunosapresentaram um seminário no qual cada grupo puderam projetar suas produções audiovisuais.

Assim se concluiu a produção dos 11 vídeos curta-metragem propostos neste trabalho,com o apoio do professor aplicador desse produto educacional conjuntamente com os alunos doterceiro ano do Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Básico. Para o fechamento dotrabalho houve aplausos da missão cumprida com sucesso e outras manifestações oriundas daidade e rivalidades de alunos.

Page 106: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

104

8 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Neste capítulo será explicitado os principais resultados alcançados com os alunos a partirda aplicação do produto educacional que compõe este trabalho. Além do mais será feito umanálise qualitativa do ensino-aprendizagem dos alunos a partir da metodologia proposta nessetrabalho.

8.1 ANÁLISE DA APRENDIZAGEM

A análise deste trabalho como já foi dito constitui-se em resultados de questionáriosaplicados antes e depois da aplicação do produto educacional na Turma Aplicada e na TurmaReferência.

8.1.1 Resultado do questionário motivacional para a Turma Aplicada

Com a finalidade de fazer uma observação da motivação dos discentes para produzir osmateriais audiovisuais, será mostrado os resultados de 5 afirmações dos alunos antes dos mesmosiniciar as atividades da produção dos vídeos curta-metragem. As figuras 8.1 até 8,5. descreve asrespostas do questionário motivacional (Apêndice C) aplicado na turma escolhida para aplicaçãodesse produto educacional.

Page 107: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 105

Figura 8.1 – Resultado da questão 1 do questionario motivacional

Fonte: do proprio autor

A figura 8.1 mostra como os nossos alunos esta inserido no meio tecnológico, o gráficoda figura 8.1 comprova que 100% da Turma Aplicada gosta de compartilhar e visualizar vídeosnas redes sociais. Portanto fica evidente que trabalhar com vídeos em sala de aula despertacuriosidades dos discentes como afirma Vargas et al. (2007) que é bastante crescente o interesse ea disposição de crianças e adolescentes na visualização, produção e compartilhamento de vídeosna internet.

Figura 8.2 – Resultado da questão 2 do questionário motivacional

Fonte: do proprio autor

O resultado da questão 2 no gráfico da figura 8.2, revela que 75.9% dos alunos da Turmajá assistiram vídeos de Física e consideram relevante para o aprendizado. Não há que se duvidardesse resultado pois existe um grande número de acessos nos canais do Youtube sobre assuntos

Page 108: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 106

de Física como é o caso do canal Física Fabris do Professor Fabrício Scheffer do IFRS – InstitutoFederal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.

Figura 8.3 – Resultado da questão 3 do questionário motivacional

Fonte: do proprio autor

Observando o gráfico da figura 8.3 foi possível perceber que quase toda a turma sendo umtotal de 96,6% dos alunos considera que o vídeo pode ser um bom instrumento de aprendizagemno ensino de Física. Caldas e Silva (2001) afirma que “a facilidade de produção de documentosvídeo, onde a tecnologias digital começa a ter um importante papel, torna cada vez mais razoávelque as práticas pedagógicas contemplem a utilização desta mídia, colocando o aluno no centroda sua aprendizagem”.

Figura 8.4 – Resultado da questão 4 do questionário motivacional

Fonte: do proprio autor

Page 109: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 107

O gráfico dos resultados da questão 4 na figura 8.4 revela o interesse dos alunos em que oprofessor de física trabalhe com material audiovisual em sala de aula, da turma (Aplicada) 92,9%dos discentes gostariam que o professor realizassem atividades com vídeo curta-metragem naclasse. Para Mandarino (2002) O vídeo pode ter a função de apresentar conceitos novos ou jáestudados no sentido de motivar o aluno, despertar a curiosidade e interesse, além de transmitiras ideias básicas relacionadas com o conteúdo da aula.

Figura 8.5 – Resultado da questão 5 do questionario motivacional

Fonte: do proprio autor

Na questão 5, da figura 8.5, o resultado do gráfico mostra que 89,7% dos alunos sãoconscientizados que trabalhar com a produção de vídeos curta-metragem é importante paramelhorar o aprendizado de Física. “A tecnologia tem se apresentado como ferramenta relevantenas diversas ações do homem em sociedade. Não é diferente, a importância que assume tambémdentro das escolas no processo de ensino aprendizagem” (CARVALHO; CARVALHO, 2017).

8.1.2 Resultado do questionário para a avaliação da aprendizagem sobreEletricidade

Nesta subseção será apresentado os resultados do questionário (Apêndice E) sobreos assuntos de eletricidade que foram exigidos nos vídeos curta-metragem. Como já foi ditoeste teste foi usado para a observação do aprendizado da Turma Aplicada em relação a TurmaReferência a qual o professor aplicador não trabalhou com a produção dos materiais audiovisuais,mas usou apenas como referência para observar se houve aprendizagem significativa dos alunoscom a metodologia proposta nesse trabalho.

Page 110: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 108

A seguir nas figuras 8.6 à 8.15 será analisado os resultados de 10 questões sobre osassuntos de eletricidade que foram trabalhados no produto educacional desta dissertação.

Figura 8.6 – Resultado da questão 1 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

O gráfico da figura 8.6 demostraram que 96,6% dos alunos da Turma Aplicada acertarama primeira questão proposta, já os discentes da turma Referencia 70% obtiveram êxitos. Esteresultado mostra que houve um ganho percentual de 26,6% dos alunos da Turma Aplicada emrelação aos da Turma Referência na resposta da questão 1.

Page 111: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 109

Figura 8.7 – Resultado da questão 2 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

O gráfico dos resultados da segunda questão mostra que 65,5% dos alunos da TurmaAplicada chegaram a resposta certa enquanto os alunos da Turma Referência apenas 15%acertaram a questão. Com base no gráfico verifica-se um ganho de 50,5% no rendimento dosalunos da Turma Aplicada em relação aos da Turma Referência.

Page 112: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 110

Figura 8.8 – Resultado da questão 3 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

O gráfico dos resultados na figura 8.8 da questão 3 mostra que 72,4% dos alunos daTurma Aplicada acertaram a questão, já na Turma Referência apenas 60% obtiveram sucesso naresposta certa. A partir do gráfico conclui-se que houve um ganho de 12,4% nos acertos entrea turma que o professor aplicador trabalhou com vídeos curta-metragem e a turma que não foitrabalhado com materiais audiovisuais.

Page 113: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 111

Figura 8.9 – Resultado da questão 4 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

No gráfico da figura 8.9 da questão 4 observa-se que um total de 89,7% dos alunos daTurma Aplicada obtiveram êxito na assertiva correta, porém na Turma Referência somente 65%dos alunos conseguiram chegar a resposta certa. Nota-se através dos valores do gráfico que houveum ganho percentual de 24,8% da Turma Aplicada em Relação a Turma Referência.

Page 114: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 112

Figura 8.10 – Resultado da questão 5 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

A partir o gráfico da figura 8.10, nota-se que dos alunos da Turma Aplicada 75.9%acertaram a questão 5, já a Turma Referência apenas 65% dos alunos obtiveram acertos naquestão. Observa-se que na questão 5, houve um ganho percentual de 10,9% de acertos entre osalunos da Turma Aplicada em Relação aos da Turma Referência.

Figura 8.11 – Resultado da questão 6 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

Page 115: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 113

O gráfico da figura 8.11, demonstrou que da Turma Aplicada 79,9% dos discentesconseguiram êxito na assertiva correta da questão 6, já na Turma Referência apenas 45% dosalunos marcaram a resposta certa. Portanto observa-se que os alunos da Turma Aplicada tiveramum ganho percentual de 34,3% de acertos em relação aos discentes da Turma Referência.

Figura 8.12 – Resultado da questão 7 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

No gráfico da figura 8,12, ficou demostrado que um total de 65,5% dos alunos da TurmaAplicada obtiveram acertos na questão 7, já na Turma Referência 55% dos discentes conseguiramobter êxito acertando a questão proposta. A partir do gráfico da figura 8.12, notou-se um ganhopercentual de 10,5% dos alunos da Turma Aplicada em Relação aos da Turma Referência.

Page 116: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 114

Figura 8.13 – Resultado da questão 8 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

Na figura 8.13, o gráfico dos resultados da questão 8 apontou que 58,6% dos alunos daTurma Aplicada acertaram a questão enquanto da Turma Referência 50% dos discentes obtiveramêxito na assertiva da pergunta. Não houve um grande ganho percentual de uma turma em relaçãoa outra mas é considerável, pois até aqui existiu uma sequência de ganhos no rendimento dosalunos da turma Aplicada em relação os da turma Referência.

Figura 8.14 – Resultado da questão 9 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

Page 117: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 115

Na figura 8.14 o gráfico dos resultados da questão 9 demonstra que 72,4% dos alunos daTurma Aplicada acertaram a questão, já os alunos da Turma Referência apenas 60% obtiveramacertos na questão proposta. Portanto nota-se que houve um ganho percentual de 12,4% nonúmero de acertos dos alunos da turma que trabalharam com produção de vídeos curta-metragemem relação aos que não produziram os materiais audiovisuais proposto no produto educacionaldesta dissertação.

Figura 8.15 – Resultado da questão 10 após a produção dos vídeos curta-metragem

Fonte: do proprio autor

No gráfico da figura 8.15 da questão 10, ficou explícito que dos discentes da turmaAplicada 79.3% acertaram a questão, já os alunos da turma Referência apenas 35% obtiveramacertos na questão proposta. Entretanto nota-se que os alunos da turma que o professor aplicouo produto educacional dessa dissertação houve um percentual maior de acertos de 44,3% emrelação a turma que não trabalhou com a produção do material audiovisual proposto nestetrabalho.

Nos resultados das 10 questões sobre os assuntos que foram escolhidos para o produtoeducacional deste trabalho, os gráficos das respostas apontaram um ganho percentual razoáveldos discentes da Turma Aplicada em relação aos da Turma Referência. Portanto o desempenhoda Turma Aplicada qualifica o produto educacional deste trabalho para ser usado como materialparadidático no ensino-aprendizagem de eletricidade.

Page 118: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 116

8.1.3 Resultado do questionário aplicado sobre a produção dos vídeoscurta-metragem

Nesta seção será apresentado os resultados do questionário final (Apêndice D) aplicadoaos alunos da Turma Aplicada. Como dito anteriormente esse teste teve como objetivo fazer umaobservação da importância que a produção dos materiais audiovisuais trouxeram para os alunosem relação ao ensino de eletricidade.

Os gráficos das figuras abaixo apresentam as considerações dos alunos da Turma Apli-cada nas respostas sobre a relevância da produção dos vídeos curta-metragem para o ensino-aprendizagem dos assuntos que foram explorados no produto educacional.

Figura 8.16 – Resultado da questão 1 do questionário sobre a importancia da produção dosvídeos curta-metragem para os alunos

Fonte: do proprio autor

No gráfico dos resultados da questão acima, 96,3% dos alunos consideraram que aprodução dos vídeos curta-metragem contribuíram para o aprendizado dos assuntos sobreeletricidade propostos no produto educacional deste trabalho. Para Bortoletto-Santos et al.(2015) quando o professor reconhece a importância da utilização e incorporação das tecnologiaseducacionais como estratégia didática esta amplia a motivação para o ensino-aprendizagem.

Page 119: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 117

Figura 8.17 – Resultado da questão 2 do questionário sobre a importancia da produção dosvídeos curta-metragem para os alunos

Fonte: do proprio autor

O resultado apresentado no gráfico da figura 8.17 revelou que todos os alunos da TurmaAplicada considera relevante o trabalho com a produção de vídeos curta-metragem para o ensinoaprendizagem de eletricidade.

A prática do uso do vídeo como recurso pedagógico traz a possibi-lidade de utilizar não somente palavras, mas também imagens e sons. Nesseaspecto, vale ressaltar que os vídeos se utilizam de efeitos visuais (gráficos,animações, legendas, etc.) para reforçar uma mensagem veiculada por esserecurso audiovisual. Sua linguagem possibilita o professor deixar de ser uminformador passando a ser um mediador que fomenta a autonomia do aluno, edemonstrar que as imagens do vídeo mostram-se mais eficazes do que a palavrana hora de provocar emoções. Sendo assim, fica claro que o vídeo desempenhaum papel importante com sua capacidade de provocar emoções e sensações(BATISTA et al., 2015).

Page 120: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 118

Figura 8.18 – Resultado da questão 3 do questionário sobre a importancia da produção dosvídeos curta-metragem para os alunos

Fonte: do proprio autor

Com base no gráfico da resposta da questão 3 da figura anterior podemos notar que85,2% dos alunos da Turma Aplicada assistiram todos os vídeos curta-metragem produzidospor outros colegas. Isso mostra a importância das contribuições que as tecnologias tem para oensino-aprendizagem. Para Guimarães (2014) quando o assunto é tecnologia de informação ecomunicação é notável o interesse do discente, um dos fatores a ser compreendido é quem são osalunos, e saber que não é só eles que são os aprendizes, pois a aprendizagem na escola envolvealunos e profissionais da educação.

Figura 8.19 – Resultado da questão 4 do questionário sobre a importancia da produção dosvídeos curta-metragem para os alunos

Fonte: do proprio autor

Na figura 8.19, o gráfico do resultado da questão 4, mostra que 96,3% dos alunosreconhece que entenderam ao assistirem os vídeos curta-metragem produzidos por outros gruposde colegas de classe nas atividades do produto educacional proposto neste trabalho. Santos(2016) afirma que “é de fundamental importância salientar a importância do vídeo no processo

Page 121: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

Capítulo 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 119

educacional, pois juntamente com a TV, ambos podem transmitir informações, linguagens,privilegiando alguns valores e contribuindo com metodologias e potencialidades no que se referea sua utilização na educação”.

Figura 8.20 – Resultado da questão 5 do questionário sobre a importância da produção dosvídeos curta-metragem para os alunos

Fonte: do proprio autor

O resultado da questão no 5 mostra alguns pontos da pesquisa que precisa ser olhado comatenção pelos professores que desejam trabalhar com produção de materiais audiovisuais em salade aula. O gráfico da figura 8.20 revela que 44,4% dos alunos da Turma (Aplicada) encontraramdificuldades na edição dos vídeos curta-metragem, 33,3% tiveram obstáculos na pesquisa dotema proposto, outros 14,8% encontraram embaraços na narração dos assuntos pedidos em cadacena.

Os resultados da aprendizagem e da motivação dos alunos com a produção dos materiaisaudiovisuais mostraram a eficacia do produto educacional apresentado neste trabalho. Portanto aestratégia didática desse trabalho apresenta-se como promissora para os professores utilizaremno ensino-aprendizagem de eletricidade.

Page 122: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

120

9 CONCLUSÃO

A elaboração do presente trabalho proporcionou uma análise de como a produção e ouso do vídeo curta-metragem pode corroborar para uma aprendizagem significativa e motivadorado ensino de Eletricidade para os alunos, além do mais, possibilitou empregar recursos didáticosdiferentes e analisar como esses recursos podem contribuir para a dinamização do ensino deFísica.

De maneira geral os alunos apresentaram interesse em realizar as atividades propostasneste trabalho, mesmo encontrando algumas dificuldades nas edições dos vídeos curta-metrageme nas pesquisas dos assuntos pedidos nos temas. Diante dos trabalhos produzidos foi possívelnotar que a maioria dos alunos participantes desta pesquisa tem alguma facilidade com a produçãode vídeos.

As produções dos vídeos curta-metragem em grupo criou um ambiente no qual possibili-tou troca de ideias entre os discentes nos assuntos dos temas propostos nas atividades. Durante arealização dos materiais audiovisuais foi possível notar o envolvimento dos alunos nos trabalhos,isto propiciou um melhor desempenho na disciplina dentro do bimestre letivo.

A exposição dos vídeos didáticos em sala de aula produzidos pelos próprios alunosforneceram aos mesmos um ambiente enriquecedor e motivador que além de ser divertidotambém foi visto como instrumento de aprendizagem, possibilitando aos discentes um melhorentendimento dos assuntos que antes eles consideravam de difícil compreensão.

Diante da importância das produções dos vídeos curta-metragem para o ensino de Física,torna-se necessário o desenvolvimento de projetos, cursos e palestras que proporcionem aosprofessores habilidades e competências para trabalhar com materiais audiovisuais em suassalas de aula, levando para os alunos uma pratica pedagógica diferenciada e garantindo umaaprendizagem mais significativa ao discente.

Nesse sentido a produção de vídeo curta-metragem pelos alunos e sua utilização emsala de aula como recursos didáticos possibilitam os docentes a atuarem no processo ensino-aprendizagem de uma maneira mais promissora, deixando os discentes mais motivados e commaior interesse para os estudos, enfim contribuindo para que a aprendizagem seja realmentesignificativa.

Page 123: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

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REFERÊNCIAS

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Referências 124

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Page 127: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

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APÊNDICE A – PRODUTO EDUCACIONAL

O A U D I O - V I S U A L P O T E N C I A L I Z A N D O

O E N S I N O D E E L E T R I C I D A D E

PROF: GILMAR VIEIRA GOMESPROF: JOÃO BATISTA DINIZPROF: MARCO AURÉLIO DE JESUS

CADERNO PEDAGOGICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA-MNPEF

PRODUTO EDUCACONAL

Page 128: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 126

Apresentação

O produto educacional apresentado é um caderno pedagógico intitulado “O AUDIO-VISUAL POTENCIALIZANDO O ENSINO DE ELETRICIDADE” Trata-se de um materialparadidático de apoio ao professor que deseja trabalhar com produção e uso de vídeos curta-metragem com os alunos para o ensino e aprendizagem dos conteúdos de eletricidade.

O caderno pedagógico é resultado de um produto educacional como requisito parcial,para a conclusão do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física. Esse material foiproduzido no Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia de Rondônia (IFRO) aplicadoem duas turmas do curso Técnico em Quinica integrado ao ensino médio

O objetivo desse produto educacional é proporcionar ao professor uma sequência didáticapedagógica, através de roteiros para a produção de vídeos de curta-metragem pelos alunos e comisso, motivá-los para o ensino-aprendizagem de Física, através do uso de recursos tecnológicoscomo celular, filmadoras e câmera fotográfica.

Page 129: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 127

Conteúdos

1. ESTRUTURA PARA PRODUÇÃO DOS VÍDEOS CURTA-METRAGEM DOS TE-MAS PROPOSTOS1.2 TITULO1.3 OBJETIVOS1.4 MATERIAIS1.5 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO

2. TEMA DO VÍDEO 1 "CARGA ELÉTRICA"2.1 TÍTULO DO VÍDEO 12.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 12.3 MATERIAIS UTILIZADOS PARA O PRODUÇÃO DO VÍDEO 12.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 1

3. TEMA DO VÍDEO 2 "CORPOS ELETRIZADOS CONDUTORES E ISOLANTES"3.1 TÍTULO DO VÍDEO 23.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 23.3 MATERIAIS UTILIZADOS PARA O PRODUÇÃO DO VÍDEO 23.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 2

4. TEMA DO VÍDEO 3 "PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO"4.1 TÍTULO DO VÍDEO 34.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 34.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DE VÍDEO 34.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DE VÍDEO 3

5. TEMA DO VÍDEO 4 "FORÇA ELETROSTÁTICA E LEI DE COULOMB"5.1 TÍTULO DO VÍDEO 45.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 45.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 45.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 4

6. TEMA DO VÍDEO 5 "CAMPO ELÉTRICO E POTENCIAL"6.1 TÍTULO DO VÍDEO 56.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 56.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 56.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 5

Page 130: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 128

7. TEMA DO VÍDEO 6 "ENERGIA POTENCIAL E DDP (DIRECENÇA DE POTEN-CIAL ELÉTRICO")7.1 TÍTULO DO VÍDEO 67.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 67.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 67.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 6

8. TEMA DO VÍDEO 7 "CORRENTE ELÉTRICA")8.1 TÍTULO DO VÍDEO 78.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 78.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 78.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 7

8. TEMA DO VÍDEO 8 "RESISTÊNCIA E RESITIVIDADE ELÉTRICA")9.1 TÍTULO DO VÍDEO 89.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 89.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 89.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 8

10. TEMA DO VÍDEO 9 "CAPACITÂNCIA ELÉTRICA")10.1 TÍTULO DO VÍDEO 910.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 910.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 910.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 9

11. TEMA DO VÍDEO 10 "GERADORES E RECEPTORES")11.1 TÍTULO DO VÍDEO 1011.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 1011.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 1011.4 ROTEIRO PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 10

12. TEMA DO VÍDEO 11 "MODELOS DE CIRCUITO ELÉTRICOS")12.1 TÍTULO DO VÍDEO 1112.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 1112.3 MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 1112.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 11

Page 131: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 129

1. ESTRUTURA PARA PRODUÇÃO DOS VÍDEOS CURTA-METRAGEM PARA OSTEMAS PROPOSTOS

Neste trabalho todas as atividades proposta segue um mesmo padrão. Optamos em fazerneste modelo com o objetivo de facilitar o trabalho do professor na aplicação em sala de aula e aprodução dos vídeos pelos alunos.

1.1 TITULO

O título deve caracterizar o assunto abordado em cada video.

1.2 OBJETIVOS

O objetivo deve mostrar a profundidade com que o assunto do video será abordado.

1.3 MATERIAIS

Mostra os instrumentos que foram usados para a produção dos vídeos deste trabalho.Porem deixando para os alunos a escolha de equipamentos que eles tem mais facilidades emmanusear.

1.3 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO

O roteiro guia para a produção dos vídeos curta-metragem traz uma descrição detalhadaorientando aos alunos o caminho que eles devem seguir, para inserir o assunto do tema propostoem cada video. Cada cena tem um tempo determinado neste roteiro para não alongar muito eficar cansativo ao publico que futuramente acessará esses materiais.

Nesses roteiros esta especificado para os alunos o que se pede em cada cena do video,mostrando como deve ser produzidas cena por cena. Cada video tem uma cena de introdução, ascenas do desenvolvimento do assunto pedido e uma cena para o fechamento, já a narração decada cena deve seguir rigorosamente as imagens, gráficos e texto que foram inseridos no vídeoconforme pedido no roteiro não fugindo do assunto proposto.

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APÊNDICE A. Produto Educacional 130

2 TEMA DO VÍDEO 1 "CARGA ELÉTRICA"

Para a realização deste trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos eproduza um vídeo de curta-metragem sobre carga elétrica seguindo a sequencia de informaçõesabaixo.

2.1 TITULO DO VÍDEO 1

O título de vídeo ficará critério dos alunos mas, é necessário evidenciar o assunto dotema “carga elétrica”.

2.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 1

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• produzir video curta-metragem sobre carga elétrica;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito da carga elétrica;• Explicar o comportamento da carga elétrica na matéria;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

2.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 1

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

2.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 1

Quadro A.1 – Roteiro para produção de vídeo sobre Carga Elétrica.

TEMA 1: CARGA ELÉTRICACENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

Continua na próxima página

Page 133: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 131

Quadro A.1 (continuação)

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição decarga elétrica;

Duração: 1:30 min.

1-Usar imagem e animaçãoque ajuda na demostração dacomposição do átomo nuclear.

02- Colocar imagem do âmbarpara mostrar a origem da pala-vra elétron;

01-Narração, com uma voz dife-rente da que foi usada na primeiracena, falando sobre a origem da pa-lavra elétron;

02- Falar da presença da carga elé-trica na estrutura da matéria usandocomo exemplo algum elemento databela periódica.

3-Explicar a unidade de carga e por-que originou essa unidade.

03- Carga elemen-tar e sua polaridade.Duração: 2 min.

01- Mostrar imagem da ta-bela periódica destacando trêselementos simples para expli-cação da quantidade de cargaelementar e suas polaridades;02- mostrar uma animação do

modelo planetário clássico doátomo;

01-Escolher três alunos do grupo,cada aluno explicara um dos elemen-tos escolhidos na tabela periódica so-bre a quantidade de carga elétrica esuas polaridades; 02- Comentar so-

bre o modelo planetário clássico doátomo e a diferença entre próton elé-tron e nêutron; 03- Explicar o com-

portamento da carga elétrica na ma-téria;

04- Fechamento 30

seg.

01-Usar imagens onde exis-tem cargas elétricas no nossocotidiano.

01- Som para o fechamento do vi-deo, pode ser uma vinheta gravadacom alguma relação com a Física.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 134: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 132

3 TEMA DO VÍDEO 2 "CORPOS ELETRIZADOS CONDUTORES E ISOLANTES"

Para a realização deste trabalho forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos,pesquise sobre corpos eletrizados, condutores e isolante e produza um vídeo curta-metragemcom enfoque nesse tema seguindo a seguindo a sequencia abaixo.

3.1 TITULO DO VÍDEO 2

O título do vídeo 2 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Corpos eletrizados condutores e isolantes”.

3.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 2

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir video sobre Corpos eletrizados, condutores e isolantes;• Envolver os alunos em pesquisas sobre corpos eletrizados, condutores e isolantes• Aprender as características de material bom e um mau condutor de eletricidade;• Entender a importância e aplicação de materiais condutores e isolantes no cotidiano;• Oportunizar os alunos a aprender sobre corpos eletrizados, condutores e isolantes usando

novas tecnologias.

3.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 2

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

3.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 2

Quadro A.2 – Roteiro para produção de video curta-metragem sobre Corpo Eletrizado, Condu-tores e Isolantes.

Page 135: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 133

TEMA 2: MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTESCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição de ma-teriais condutores eisolantes;3 min.

01-Imagem de dois tipos demateriais condutores e isolan-tes elétricos;

01-explicar as características de ummaterial condutor e de um isolante;

02- explicar o comportamento dacarga elétrica em um material con-dutor e em outro isolante;

03- exemplos de al-guns materiais condu-tores e isolantes;2 min.

01- imagem com animaçãode cargas elétricas sendo trans-portadas em um material con-dutor;

02-imagem de cargas elétricassendo barradas por um mate-rial isolante;

01- Citar e dar exemplos de materi-ais condutores e isolantes usando asimagens inseridas na cena;

04-fechamento30 seg.

01- imagens de materiais con-dutores e isolantes conheci-dos.

01- usar a mesma vinheta para oencerramento que foi usado na intro-dução;

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 136: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 134

4 TEMA DO VÍDEO 3 "PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre processos de eletrização e produza um vídeo curta-metragem com base nessetema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

4.1 TITULO DO VÍDEO 3

O título do vídeo 3 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Processos de Eletrização”.

4.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 3

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir video sobre processos de eletrização, condutores e isolantes;• Envolver os alunos em pesquisas sobre processos de eletrização;• Entender as diferenças entre eletrização por atrito, contato e indução;• Entender a importância e a aplicação de processos de eletrização no cotidiano;• Oportunizar aos alunos, o aprendizado sobre processos de eletrização usando novas

tecnologias.

4.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 3

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

4.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 3

Quadro A.3 – Roteiro guia para a produção do vídeo sobre processos de Eletrização.

Page 137: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 135

TEMA 3: PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃOCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02-Definição dos pro-cessos de eletrizaçãopor atrito, contato eindução;

Duração: 6 min.

01- mostrar dois objetos demateriais diferentes sendo atri-tados;

02- colocar um objeto atritadoem contato com outro neutro;

03-induzir um objeto em ou-tro sem manter contato entreeles;

04-mostrar uma figura ou ta-bela representando a série tri-boelétrica;

01- Explicar quando um objeto estaeletricamente neutro ou carregado;

02- Falar sobre eletrização por atritoe citar exemplos explicando a intera-ção e conservação de carga elétricanos objetos;

03-falar sobre eletrização por con-tato explicando a interação e a con-servação de cargas elétricas combase na imagem do vídeo;

04- explicar como acontece a eletri-zação por indução com base na ima-gem escolhida para a cena e mostrarque as cargas se conservam nesseprocesso de eletrização;

05- falar sobre a série triboelétricacom base na figura mostrada nacena;

Continua na próxima página

Page 138: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 136

Quadro A.3 (continuação)

04- Fechamento 30

seg.01- animação com imagens decargas elétricas de materiaissendo atritados, em contato e,induzidos;

01- usar a mesma vinheta para o en-cerramento que foi usado na intro-dução;

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

5 TEMA DO VÍDEO 4 "FORÇA ELETROSTÁTICA E LEI DE COULOMB"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre Força Eletrotática e Lei de Coulomb e produza um vídeo curta-metragem combase nesse tema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

5.1 TITULO DO VÍDEO 4

O título do vídeo 4 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Força eletrostática e lei de Coulomb”.

5.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 4

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir video sobre Força Eletrostática e lei de Coulomb;• Envolver os alunos em pesquisas sobre Força Eletrostática e lei de Coulomb;• Fazer analogia entre a lei de coulomb e a lei da gravitação universal;• Entender a importância e a aplicação de Força eletrostática e lei de Coulomb no cotidiano;• Oportunizar aos alunos, o aprendizado sobre Força eletrostática e lei de Coulomb usando

novas tecnologias.

5.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 4

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;

Page 139: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 137

• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

5.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 4

Quadro A.4 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Força Eletrostática e Lei de Coulomb.

Tema 04: Força eletrostática e lei de CoulombCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

Continua na próxima página

Page 140: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 138

Quadro A.4 (continuação)

02-Definição dos pro-cessos de eletrizaçãopor atrito, contato eindução;

Duração: 6 min.

01- mostrar dois objetos demateriais diferentes sendo atri-tados;

02- colocar um objeto atritadoem contato com outro neutro;

03-induzir um objeto em ou-tro sem manter contato entreeles;

04-mostrar uma figura ou ta-bela representando a série tri-boelétrica;

01- Explicar quando um objeto estaeletricamente neutro ou carregado;

02- Falar sobre eletrização por atritoe citar exemplos explicando a intera-ção e conservação de carga elétricanos objetos;

03-falar sobre eletrização por con-tato explicando a interação e a con-servação de cargas elétricas combase na imagem do vídeo;

04- explicar como acontece a eletri-zação por indução com base na ima-gem escolhida para a cena e mostrarque as cargas se conservam nesseprocesso de eletrização;

05- falar sobre a série triboelétricacom base na figura mostrada nacena;

04- Fechamento 30

seg.

01- animação com imagensde cargas elétricas de materi-ais sendo atritados, em contatoe, induzidos;

01- usar a mesma vinheta para oencerramento que foi usado na intro-dução;

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 141: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 139

6 TEMA DO VÍDEO 5 "CAMPO ELÉTRICO E POTENCIAL"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre Campo Elétrico e Potencial e produza um vídeo curta-metragem com base nessetema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

6.1 TITULO DO VÍDEO 5

O título do vídeo 5 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Campo elétrico e potencial”.

6.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 5

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir video sobre Campo elétrico e potencial;• Envolver os alunos em pesquisas sobre Campo elétrico e potencial;• Entender as diferenças entre campo elétrico e potencial elétrico;• Entender a importância e a aplicação de campo elétrico e potencial elétrico no cotidiano;• Oportunizar aos alunos, o aprendizado sobre campo elétrico e potencial elétrico usando

novas tecnologias.

6.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 5

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

6.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 5

Quadro A.5 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Campo Elétrico e Potencial.

Page 142: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 140

Tema 05: Campo elétrico e potencialCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

Continua na próxima página

Page 143: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 141

Quadro A.5 (continuação)

02- Definição decampo elétrico e po-tencial elétrico.

Duração: 8 min.

01-Usar imagens e animaçãoque ajuda na demostração docampo elétrico;

02-Mostrar uma imagem paraa representação de linhas ima-ginarias de força em umcampo elétrico;

03-Mostrar imagens para ilus-tração de superfícies equipo-tenciais;

01-Explicar o conceito de campoem geral e, definir o campo elétricoe sua unidade fazendo analogia como campo gravitacional;

02- demonstrar como são as confi-gurações das linhas imaginarias dovetor campo elétrico dando exem-plos com uma carga puntual positivae outra negativa, e para duas cargasde sinais iguais e, duas de sinais con-trários com base na imagem da cena;

03-definir o conceito de potencialelétrico e unidade;

04- Dar exemplos de potencial emum ponto para uma carga elétricae potencial resultante em um pontopara duas ou mais cargas;

05-falar sobre as superfícies equipo-tenciais imaginárias usando as mes-mas imagens que foram utilizadaspara explicar as linhas de campo;

04- Fechamento

30 seg.

01-Usar imagens onde exis-tem relação do assunto com ono nosso cotidiano;

01- Som para o fechamento do vi-deo, pode ser uma vinheta gravadaque tenha alguma relação com a Fí-sica

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 144: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 142

7 TEMA DO VÍDEO 6 "ENERGIA POTENCIAL E DDP (DIFERENÇA DE POTEN-CIAL)"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4alunos. Pesquise sobre “Energia potencial e ddp (diferença de potencial)” e produza um vídeocurta-metragem com base nesse tema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desseplano de trabalho.

7.1 TITULO DO VÍDEO 6

O título do vídeo 6 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Energia potencial e ddp (diferença de potencial)”.

7.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 6

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Energia potencial e ddp;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Energia potencial Elétrica e ddp;• Entender a importância e a aplicação da Energia potencial elétrica e da Tensão Elétrica no

cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

7.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 6

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

7.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 6

Page 145: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 143

Quadro A.6 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Energia Potencial e ddp (Diferençade Potencial.

Tema 06: Energia potencial e ddp (diferença de potencial)CENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição Ener-gia potencial elétrica;

Duração: 5 min.

01-Usar imagens de duas car-gas elétricas de sinais opostosdestacando o campo elétrico ea superfície equipotencial;

01-Explicar o conceito de energiapotencial elétrica e dar exemplosusando a imagem da superfície equi-potencial;

02-falar sobre o trabalho realizadono deslocamento de uma carga elé-trica em uma região no campo elé-trico de uma carga geradora;

03- Definição de Di-ferença de potencialelétrico;

Duração: 5 min.

01-Mostrar uma imagem deuma carga puntiforme com li-nhas de campos e superfíciesequipotenciais para definiçãoda ddp;

02- Mostrar uma bateria e umapilha para dar exemplo da ddp(voltagem) entre seus polos;

01-definir o conceito de ddp (dife-rença de potencial elétrico, tensãoou voltagem) e comentar sobre suaunidade;

02-dar exemplo de uma ddp entreduas linhas equipotenciais em umcampo elétrico de uma carga punti-forme;

Continua na próxima página

Page 146: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 144

Quadro A.6 (continuação)

04- Fechamento

30 seg.

01-Usar imagens onde exis-tem relação do assunto com ono nosso cotidiano;

01- Som para o fechamento do vi-deo, pode ser uma vinheta gravadaque tenha alguma relação com a Fí-sica

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

8 TEMA DO VÍDEO 7 "CORRENTE ELÉTRICA"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre “Corrente Elétrica” e produza um vídeo curta-metragem com base nesse tema,seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

8.1 TITULO DO VÍDEO 7

O título do vídeo 7 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Corrente Elétrica”.

8.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 7

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Corrente Elétrica;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Corrente Elétrica;• Entender a importância e a aplicação da Corrente Elétrica no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

8.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 7

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;

Page 147: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 145

• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

8.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 7

Quadro A.7 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Corrente Elétrica.

Tema 07: Corrente elétricaCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02-Definição de cor-rente elétrica;

Duração: 4 min.

01-Imagem de portadores decarga elétrica passando porum fio condutor ligando umalâmpada a uma bateria.

02-Imagem mostrando a me-dição de uma corrente elétricaatravessando um fio condutor.

01-Definir o conceito de correnteelétrica e sua unidade de medidacom base nas unidades das grande-zas físicas envolvidas;

02-Explicar como medir a correnteelétrica e definir a lei de Ampére;

03. Explicar o motivo que da origema uma corrente elétrica em um fiocondutor ligado a uma bateria con-forme mostra a imagem da cena.

03- exemplos de cor-rente elétrica

2 min.

01-imagem com animação dacorrente elétrica de uma redeelétrica em uma residência.

01- Explicar o funcionamento darede elétrica de uma residência combase na imagem da cena.

Continua na próxima página

Page 148: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 146

Quadro A.7 (continuação)

04- Fechamento

30 seg.

01- imagens mostrando umacorrente elétrica passando porfios condutores.

01- Som para o fechamento do vi-deo, pode ser uma vinheta gravadaque tenha alguma relação com a Fí-sica

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

9 TEMA DO VÍDEO 8 "RESISTÊNCIA E RESITIVIDADE ELÉTRICA"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre “Resistência e Resitividade Elétrica” e produza um vídeo curta-metragemcom base nesse tema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

9.1 TITULO DO VÍDEO 8

O título do vídeo 8 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Resistência e Resitividade Elétrica”.

9.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 8

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Resistência e Resitividade Elétrica;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Resistência e Resitividade Elétrica;• Entender a importância e a aplicação da Resistência e Resitividade Elétrica no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

9.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 8

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;

Page 149: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 147

• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

9.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 8

Quadro A.8 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Resistência e Resitividade Elétrica.

Tema 08: Resistência e Resitividade ElétricaCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02-Definição de Re-sistência elétrica;

Duração: 3 min.

01-Imagem de Resistores edos símbolos que representama resistência elétrica nos cir-cuitos;

01-Imagem de Ohn e da ex-pressão de sua lei.

01-Explicar o conceito de Resistên-cia elétrica e a função de um resistorem circuito elétrico.

02- Explicar a primeira e a segunda-lei de Ohn com base nas imagens dacena.

03- Definição de re-sistores Ôhmicos enão Ôhmicos

Duração: 3 min.

01- imagem de gráficos pararepresentação das resistênciasnos resistores Ôhmicos e nãoÔhmicos;

01- Explicar a diferença entre osresistores Ôhmicos e não Ôhmicoscom base nos gráficos mostrado nacena;

04- Fechamento

30 seg.

01- imagens mostrando Resis-tores de diversos formatos.

01- Som para o fechamento do vi-deo, pode ser uma vinheta que tenhaalguma relação com a Física

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 150: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 148

10 TEMA DO VÍDEO 9 "CAPACITÂNCIA ELÉTRICA"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre “Capacitância elétrica” e produza um vídeo curta-metragem com base nessetema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

10.1 TITULO DO VÍDEO 9

O título do vídeo 9 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Capacitância elétrica”.

10.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 9

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Capacitância elétrica;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Capacitância elétrica;• Entender a importância e a aplicação da Capacitância elétrica no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

10.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 9

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

10.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 9

Quadro A.9 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Capacitância elétrica.

Tema 09: Capacitância elétricaContinua na próxima página

Page 151: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 149

Quadro A.9 (continuação)

CENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição de ca-pacitância, capacito-res e dielétrico;

Duração: 4 min.

01-Imagem de diferentes ti-pos de capacitores;

02-Imagem de um capacitorde placas paralelas com ummaterial dielétrico entre as pla-cas.

01-Explicar o que é um capacitor eum dielétrico a função de um capa-citor em um circuito elétrico;

02-Explicar o conceito de capacitân-cia e sua unidade com base nas uni-dades das grandezas físicas envolvi-das.

03- Fatores que influ-enciam na capacitân-cia.

3 min.

01- Imagens de capacitores deplacas paralelas com dimen-sões e distancias diferentes en-tre as placas.

01- Explicar o que acontece coma capacitância quando aumenta oudiminui a distancia entre as placas esuas dimensões;

02-explicar o que acontece com a ca-pacitância quando muda o materialdielétrico entre as placas;

04- Fechamento

30 seg.

01- Usar as mesmas imagensque foram usadas na introdu-ção.

01- Usar a mesma vinheta para oencerramento que foi usado na intro-dução.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

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APÊNDICE A. Produto Educacional 150

11 TEMA DO VÍDEO 10 "GERADORES E RECEPTORES"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre “Geradores e Receptores” e produza um vídeo curta-metragem com base nessetema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

11.1 TITULO DO VÍDEO 10

O título do vídeo 10 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Geradores e Receptores”.

11.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 10

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Geradores e Receptores;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Geradores e Receptores;• Entender a importância e a aplicação de Geradores e Receptores no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

11.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 10

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

11.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 10

Quadro A.10 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre Geradores e Receptores .

Tema 10: Geradores e ReceptoresContinua na próxima página

Page 153: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 151

Quadro A.10 (continuação)

CENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar animação com ima-gens de aparelhos elétricos eeletrônicos;

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição de ge-rador e força eletro-motriz;

Duração: 4 min.

01-Imagem de uma pilha euma bateria de carro lado alado;

02-Debaixo da pilha e da ba-teria colocar uma imagem es-quemática para representar aforça eletromotriz de um gera-dor.

01-Explicar o que é um gerador esua funcionalidade em um circuitoelétrico;

02-Definir a força eletromotriz e seuefeito em um gerador;

03-Mostrar a relação entre força ele-tromotriz e a diferença de potencialde um gerador com base no esquemada figura pedida na cena;

03- Definição de re-ceptor e força contra-eletromotriz;

3 min.

01- imagem de aparelhos ele-trodomésticos para a represen-tação de receptores

01- Explicar o que é um receptor eforça contraeltromotriz;

02- Mostrar a diferença entre um ge-rador e um receptor.

04- Fechamento

30 seg.

01- Usar as mesmas imagensque foram usadas na introdu-ção.

01- Usar a mesma vinheta da intro-dução para o encerramento.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 154: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 152

12 TEMA DO VÍDEO 11 "MODELOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS"

Para a realização desta atividade forme um grupo de no máximo 6 e no mínimo 4 alunos.Pesquise sobre “Modelos de Circuito elétricos” e produza um vídeo curta-metragem com basenesse tema, seguindo a sequencia do que se pede no roteiro desse plano de trabalho.

12.1 TITULO DO VÍDEO 11

O título do vídeo 11 ficará a critério do aluno. Porem deve ser um título que evidencie otema “Modelos de Circuito elétricos”.

12.2 OBJETIVOS DO VÍDEO 11

• Desenvolver uma relação de cooperação mútua entre os membros do grupo;• Produzir vídeo de curta-metragem sobre Modelos de Circuito elétricos;• Aprender e demostrar no vídeo o conceito de Modelos de Circuito elétricos;• Entender a importância e a aplicação de Modelos de Circuito elétricos no cotidiano;• Oportunizar os alunos a trabalhar com tecnologias no ensino de Física.

12.3 MATERIAIS UTILIZADADOS PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 11

• Celular Smartphone;• Filmadora ou Câmera Fotográfica;• Computador ou Notebook;• Software para edição de vídeos;• Software para edição de imagens;• Livros De Física;• Internet para pesquisa dos assuntos do video;• Papel, Caneta, Lápis e Borracha.

12.4 ROTEIRO GUIA PARA A PRODUÇÃO DO VÍDEO 11

Quadro A.11 – Roteiro guia para a produção de vídeo sobre sobre Modelos de Circuitos elétricos.

Continua na próxima página

Page 155: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE A. Produto Educacional 153

Quadro A.10 (continuação)

Tema 11: Modelos de Circuitos elétricosCENAS/DURAÇÃO IMAGENS/TEXTOS SONS/NARRAÇÃO

01-Abertura (Intro-dução)

30 seg

01-Titulo do vídeo;

02-Usar imagens com anima-ções de configurações de cir-cuitos elétrico.

01-Vinheta com som que cite a im-portância da Física para as novas tec-nologias;

02-Narração, iniciando com a apre-sentação do tema e finalizando coma explicação da importância do as-sunto que será tratado no vídeo.

02- Definição de cir-cuito em Série;

Duração: 2 min.

01-Imagem de um circuitoem série ligando três lâmpa-das, um resistor e um capaci-tor de placas paralelas em umabateria.

02-Imagem simbólica dessemesmo circuito

01-Explicar por que o circuito é de-nominado circuito em série;

02-Explicar por que ao retirar umalâmpada as outras se apagam no cir-cuito em série;

03- Definição de cir-cuito em paralelo.

2 min.

01-Imagem de um circuito emparalelo ligando duas lampa-das um resistor e um capaci-tor;

02-Imagem simbólica que re-presenta esse circuito.

01- Explicar por que o circuito édenominado circuito em paralelo;

02-Explicar por que quando retira-mos uma lampada a outra continuaacesa e aumenta a sua luminosidade.

Continua na próxima página

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APÊNDICE A. Produto Educacional 154

Quadro A.10 (continuação)

3-Definição de umcircuito elétricomisto;

3 min.

01-Imagem de um circuito li-gando uma lampada um resis-tor e um capacitor em série eduas lampadas um resistor eum capacitor em paralelo;

02-Imagem simbólica que re-presenta o circuito acima.

01-Explicar por que o circuito daimagem é misto;

02-Mostrar e explicar o que acon-tece ao retirar a lâmpada que estáligada em série;

03-Mostrar e explicar o que acon-tece ao retirar a lâmpada que estáligada em paralelo;

04- Fechamento

30 seg.

01- Usar as mesmas imagensque foram usadas na introdu-ção.

01- Usar a mesma vinheta da intro-dução para o encerramento.

Fonte: Gilmar Vieira Gomes

Page 157: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

155

APÊNDICE B – ENTREVISTA COM OS PROFESSORES

ENTREVISTA REALIZADA COM 20 PROFESSORES SOBRE “O USO DO VIDEO NOENSINO DE FÍSICA”

Obs.: Esta entrevista é uma contribuição para uma pesquisa do Mestrado Nacional Profissionalem Ensino de Física, sobre a produção e o uso do vídeo em sala de aula. O objetivo dessapesquisa é produzir um material paradidático para facilitar o trabalho dos professores naprodução e no uso vídeo em sala aula.

1. De qual das esferas abaixo você é professor(a)?( ) municipal( ) Estadual( ) federal( ) particular

2. qual a sua área de formação?

3. Em que ano você se formou?

4. Ha quanto tempo você leciona?

5. você possui formação em pós-graduação, se possui qual?( ) Aperfeiçoamento( ) especialização( ) mestrado( ) doutorado( ) Ainda não possuo pós-graduação

6. Em uma escala de 1 a 5, sendo que 1 significa “nenhuma importância” e 5 significa “muitoimportante”. Qual a sua avaliação sobre a importância do uso do video no ensino de Física.( ) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5

7. A escola que você trabalha possui estrutura para trabalhar com vídeos?

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APÊNDICE B. ENTREVISTA COM OS PROFESSORES 156

( ) sim, mas os aparelhos eletrônicos são ultrapassados.( ) sim, mas tem poucos aparelhos eletrônicos e não são suficientes para o número de professores.( ) Sim, e sempre tem material com disponibilidade para o uso.( ) não possui.

8. você trabalha ou já trabalhou com video em sala de aula?( ) sim, mas não costumo trabalhar devido a falta de tempo para preparar materiais.( ) sim, mas não costumo trabalhar por falta de tempo devido a carga horária dentro de sala aula.( ) sim, sempre gostei de trabalhar com video em sala de aula.( ) não. Porque acho trabalhar uma perda de tempo com video em sala de aula.( ) não. Poque tem pouco material de apoio.

9. Como você já trabalhou com video sobre Física em sala de aula?( ) passando filme para os alunos e cobrando trabalho a partir de cenas do filme.( ) colocando os alunos para assistir vídeos de curta duração do Youtube.( ) colocando video-aula do programa TV escola para alunos assistirem.( ) Dividindo os alunos em grupos para os mesmos produzirem vídeos de assuntos de Física apartir de um roteiro elaborado.( ) nunca trabalhei com vídeos sobre Física em sala de aula.

10. sobre a demostração de um fenômeno físico da natureza, quando não é possível fazer umexperimento do mesmo por algum motivo. Na sua opinião, causa mais curiosidade no alunoquando ele é exposto e explicado por meio do uso de:( ) quadro e pincel ou ( ) audiovisual

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157

APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO APLICADO ANTESDA PRODUÇÃO DOS VÍDEOS CURTA-METRAGEM

1. você gosta de compartilhar e ver vídeos nas redes sociais.( ) SIM( ) NÃO

2. você já assistiu algum video de Física e achou interessante para o seu aprendizado nadisciplina.( ) SIM( ) NÃO

3. você considera que o video pode ser uma ótima ferramenta de grande relevância para o auxiliodo ensino-aprendizagem em física.( ) SIM( ) NÃO

4. você gostaria que o professor de Física trabalhasse com vídeos de curta duração em sala deaula.( ) SIM( ) NÃO

5. Na sua concepção produzir vídeos de curta duração sobre Física pode contribuir para melhorarseu aprendizado da matéria.( ) SIM( ) NÃO

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APÊNDICE D – QUESTIONÁRIO APLICADO APÓS APRODUÇÃO DOS VÍDEOS CURTA-METRAGEM

1. Na sua análise, a produção de vídeos curta-metragem contribuiu para seu aprendizado sobreeletricidade?a) ( ) Sim contribuiu para meu aprendizado.b) ( ) Pouco contribuiu para meu aprendizado.c) ( ) Nada contribuiu para o meu aprendizado.

2. Após trabalhar com a produção de vídeos curta-metragem, como você classifica a relevânciadestes trabalho para o ensino-aprendizagem de eletricidade?a) ( ) Muito relevante.b) ( ) É relevantec) ( ) Nada relevante.

3. Você assistiu os vídeos produzidos pelos outros colegas da turma?a) ( ) Sim assisti todos.b) ( ) Assisti alguns.c) ( ) Não assisti nenhum.

4. Ao assistir os vídeos produzidos pelos colegas de classe, você entendeu o assunto transmitido?a) ( ) Sim entendi.b) ( ) Entendi um pouco.c) ( ) Não entendi nada.

5. Sobre as dificuldades encontradas na produção dos vídeos curta-metragem de Física. marqueuma das alternativas abaixo a qual você encontrou mais dificuldade.a) ( ) na edição do videob) ( ) na pesquisa do tema propostoc) ( ) na narração dos assuntos referentes ao do temad) ( ) outrase) ( ) não tive nenhuma dificuldade

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APÊNDICE E – QUESTIONÁRIO SOBREELETRICIDADE PARA TESTE DE CONHECIMENTO

DOS ALUNOS

1. Duas esferas negativamente carregadas, estão separadas a uma distancia d. Em relação a forçaeletrostática e correto afirmar que:a) ( ) A força eletrostática pode ser calculada usando da lei de newton.b) ( ) A força eletrostática é diretamente proporcional a distancia d.c) ( ) Se aumentar a distancia d entre as cargas e manter a mesma quantidade de cargas, a forçaeletrostática continuará com a mesma intensidade.d) ( ) A força eletrostática diminuirá se manter a mesma quantidade de cargas e aumentar adistancia d entre as esferas.e) ( ) A força eletrostática permanecera a mesma, se aumentar ou diminuir a distancia d entre asesferas carregadas, pelo fato da força depender apenas da carga elétrica, e não da distancia queas separa.

2.A figura abaixo representa as linhas de força em um campo elétrico de duas esferas carregadas.

Com base na figura marque a alternativa corretaa) ( ) As esferas estão carregadas com sinais opostos;b) ( ) Podemos afirmar que o campo elétrico é nulo no centro entre as duas esferas;c) ( ) As duas esferas tem mesmos sinais, podendo ser negativo ou positivo;d) ( ) As duas esferas estão carregadas positivamente;e) ( ) As duas esferas estão carregadas negativamente.

Page 162: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE E. Questionário sobre Eletricidade para teste de conhecimento dos alunos 160

3. Ao atritar um bastão de vidro em um pedaço de pano de lã é correto afirmar que:a) ( ) Apenas o pano de lã fica eletrizado;b) ( ) O pano de lã e o bastão de vidro ficam com cargas de sinais opostos;c) ( ) O pano de lã e o bastão de vidro ficam com cargas de mesmo sinal;d) ( ) Só a lã fica eletrizada e com sinal negativo;e) ( ) Nenhuma das anteriores;

4. Durante uma tempestade uma nuvem eletricamente carregada, deixa eletrizada por meio deindução a região abaixo dela. Qual das figuras abaixo representa melhor a distribuição de cargasdesse sistema?

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APÊNDICE E. Questionário sobre Eletricidade para teste de conhecimento dos alunos 161

5. Pessoas que têm cabelos secos observam que quanto mais tentam assentar os cabelos, mais osfios ficam ouriçados em dias secos.

Este fato pode ser explicado por:a) eletrização por atrito;b) eletrização por indução;c) fenômenos magnéticos;d) fenômenos químicos;e) fenômenos biológicos.

06.Durante as tempestades, normalmente ocorrem nuvens carregadas de eletricidade.

Uma nuvem está eletrizada quando tem carga elétrica resultante, o que significa excesso oufalta de , em consequência de entre camadasda atmosfera. O para-raios é um metal em forma de ponta, em contato com o solo, que

a descarga da nuvem para o ar e deste para o solo.a) energia; choque; facilita;b) carga; atrito; dificulta;c) elétrons; atração; facilita;d) elétrons; atrito; facilita;

Page 164: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE E. Questionário sobre Eletricidade para teste de conhecimento dos alunos 162

e) prótons atrito dificulta.

07. A resistência elétrica de um fio é determinada pelas suas dimensões e pelas propriedadesestruturais do material. A condutividade caracteriza a estrutura do material, de tal forma que aresistência de um fio pode ser determinada conhecendo-se L, o comprimento do fio e A, a área deseção reta. A tabela relaciona o material à sua respectiva resistividade em temperatura ambiente.

Mantendo-se as mesmas dimensões geométricas, o fio que apresenta menor resistência elétrica éaquele feito de:a) Tungstênio;b) Alumínio;c) Ferro;d) Cobre;e) Prata.

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APÊNDICE E. Questionário sobre Eletricidade para teste de conhecimento dos alunos 163

08. (ENEM 2014) Um sistema de iluminação foi construído com um circuito de três lâmpadasiguais conectadas a um gerador (G) de tensão constante. Esse gerador possui uma chave quepode ser ligada nas posições A ou B.

Considerando o funcionamento do circuito dado, a lâmpada 1 brilhará mais quando a chaveestiver na posição:a) B, pois a corrente será maior nesse caso;b) B, pois a potência total será maior nesse caso;c) A, pois a resistência equivalente será menor nesse caso;d) B, pois o gerador fornecerá uma maior tensão nesse caso;e) A, pois a potência dissipada pelo gerador será menor nesse caso.

9. (ENEM 2013) O chuveiro elétrico é um dispositivo capaz de transformar energia elétrica emenergia térmica, o que possibilita a elevação da temperatura da água. Um chuveiro projetado parafuncionar em 110 V pode ser adaptado para funcionar em 220 V, de modo a manter inalteradasua potência. Uma das maneiras de fazer essa adaptação é trocar a resistência do chuveiro poroutra, de mesmo material e com o(a)a) dobro do comprimento do fio.b) metade do comprimento do fio.c) metade da área da seção reta do fio.d) quádruplo da área da seção reta do fio.e) quarta parte da área da seção reta do fio.

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APÊNDICE E. Questionário sobre Eletricidade para teste de conhecimento dos alunos 164

10. (ENEM 2010) Todo carro possui uma caixa de fusíveis, que são utilizados para proteção doscircuitos elétricos. Os fusíveis são constituídos de um material de baixo ponto de fusão, como oestanho, por exemplo, e se fundem quando percorridos por uma corrente elétrica igual ou maiordo que aquele que são capazes de suportar. O quadro a seguir mostra uma série de fusíveis e osvalores de corrente por eles suportados.

Um farol usa uma lâmpada de gás halogênio de 55 W de potência que opera com 36 V. Osdois faróis são ligados separadamente, com um fusível para cada um, mas, após um maufuncionamento, o motorista passou a conectá-los em paralelo, usando apenas um fusível. Dessaforma, admitindo-se que a fiação suporte a carga dos dois faróis, o menor valor de fusíveladequado para proteção desse novo circuito é oa) Azulb) Pretoc) Laranjad) Amareloe) Vermelho

Page 167: GILMAR VIEIRA GOMES e produtos/Gilmar - dissertacao.pdfFigura 5.13–Potencial elétrico em um ponto P gerado por uma carga Q a uma distância d46 Figura 5.14–Potencial elétrico

APÊNDICE E. Questionário sobre Eletricidade para teste de conhecimento dos alunos 165