Ginov Antropologia

30
Aula 1 – 24.03.09 Bloco: Consumidor Tema: Conhecendo melhor o consumidor Disciplina: Antropologia e consumo Profa. Dra. Paula Pinto e Silva

description

Slides usados pela Dra Paula Pinto e Silva nas aulas de Antropologia

Transcript of Ginov Antropologia

Page 1: Ginov Antropologia

Aula 1 – 24.03.09

Bloco: ConsumidorTema: Conhecendo melhor o consumidorDisciplina: Antropologia e consumo

Profa. Dra. Paula Pinto e Silva

Page 2: Ginov Antropologia

Aula 1 – O ponto de vista do outro1ª. Parte: Pressupostos teóricos da Antropologia 2ª. Parte: Pressupostos metodológicos da Etnografia

Aula 2 – Estudos “etnográficos” aplicados ao mercado1ª. Parte: Discussão de casos trazidos pelos alunos e pelaprofessora. 2ª. Parte: Debate sobre o que é filme etnográfico

Page 3: Ginov Antropologia

Aula 3 – Mudando de lugar1ª. Parte: Montando um roteiro de observação2ª. Parte: O grupo será dividido em 4 grupos menores e

cada um escolherá um local a ser visitado e observado, durante cerca de 1 ½ ou 2 horas.

Aula 4 – O que fazer com tudo isso?1ª. Parte: Discussão dos relatórios de observação

individual.Montagem de relatório coletivo, por grupo. Identificação de possibilidades, definidas a partir do

campo.2ª. Parte: Apresentação dos grupos. Encerramento.

Page 4: Ginov Antropologia

Antropologia pode ser definida como:

“Uma leitura do mundo social: como um conjunto denormas que visam aprofundar o conhecimento dohomem pelo homem”. Roberto Da Matta

Page 5: Ginov Antropologia

Homens não se diferenciam dos homens por sua espécie

Ciências naturais: estudo de um conjunto de fatos que serepetem e são constantes

Como produzir conhecimento sendo, ao mesmo tempo,investigado e investigador?

Ciências sociais: estudo de fenômenos complexos; difícil isolar as causas e motivações

Homens se diferenciam na forma de organizar e classificarsuas experiências com o mundo.

Page 6: Ginov Antropologia

Antropologia cultural e social

Estuda o homem enquanto produtor e transformador da natureza

Sociedade como conjunto de regras.

Mas, quais regras?

Page 7: Ginov Antropologia

Modos de produção econômica

Técnicas

Organização política

Sistemas de parentesco

Festas

Religião

Page 8: Ginov Antropologia

“Aquilo que os homens não pensam habitualmente em

fixar na pedra ou no papel” – Claude Lévi-Strauss

Os gestosAs trocas simbólicasDetalhes da vida cotidianaIntençõesReceitas culináriasRituais

Page 9: Ginov Antropologia

Antropólogo:

Reconhece sua ignorância

Estuda para trocar experiências humanas

Reconhece a diferença humana a partir da diversidade de

certos temas, problemas e materiais

Page 10: Ginov Antropologia

Objeto tem ponto de vista, interpretações próprias einterrogações sobre nós e nossas certezas.

Page 11: Ginov Antropologia

Estranhamento cultural:

Parte do conhecimento antropológico

Revoluciona o olhar

Faz refletir sobre nossa própria cultura

Page 12: Ginov Antropologia

“Se estamos presos a uma cultura somos cegos à dos outros e míopes à nossa”. François Laplantine

É preciso reconhecer que a humanidade é pluralQue não existe comportamento corretoQue o centro do mundo tem diversas posições

Page 13: Ginov Antropologia

Chineses e seus banheiros

Indianos comendo

Torcida de futebol na final

Diferenças dentro de sistemas integrados

Transformar o exótico no familiar

Transformar o familiar no exótico

Page 14: Ginov Antropologia

Observação participante – Observação direta

Entrevistas em condições reais de vida - Convívio

Análise de dados à luz de teoria

Intenção de remontar um sistema de pensamento,trazendo à tona a realidade material e simbólica

Page 15: Ginov Antropologia

Etnografia é:

Escrita sobre uma ou mais características docomportamento social de um determinado grupo ousegmento de pessoas

Antropologia é a perspectiva comparada

Page 16: Ginov Antropologia

Etnografia procura captar pessoas, objetos, relações eidéias, dentro de um sistema de valores e significados.

Valores não são físicos, nem biológicos, nem palpáveis –fazem parte de um sistema classificatório e de estruturassimbólicas que compõem a mente humana.

Page 17: Ginov Antropologia

Aula 2 – 26.03.09

Bloco: ConsumidorTema: Conhecendo melhor o consumidorDisciplina: Antropologia e consumo

Profa. Dra. Paula Pinto e Silva

Page 18: Ginov Antropologia

Final da década de 1980

Informação qualitativa e particular

Consumo – processo complexo

Consumidor – imerso em redes

Tendência menos sociológica, mais cultural

(classe, gênero, sexo ) X (estilo de vida, visão de mundo, identidade)

Page 19: Ginov Antropologia

Observar o consumidor

Entender as diferenças, modos de pensar, modos de viver

Mais do que identificar desejos presentes e futuros:

Mapear diferentes lógicas e sistemas de classificaç ão

Page 20: Ginov Antropologia

Entendendo o ponto de vista “nativo”

Exemplo:

Pobreza

Definições: material, espiritual, moral

Significados: responsabilidade coletiva, individual, religiosa

Page 21: Ginov Antropologia

Observados não se definiam como pobres

“Pobre, mas honesto”

“Pobre, mas limpinho”

“Pobre, mas tenho um teto”

A lógica só aparece quando se contextualiza o significado

Para quem?

Page 22: Ginov Antropologia

O desafio do antropólogo é relacionar o que aspessoas dizem que fazem com o que elas realmentefazem

Quais significados atribuem ao que fazem e ao quegostariam de fazer

Page 23: Ginov Antropologia

Etnografia ajuda a:

Descobrir novos usos atribuídos aos produtos e idéias

Quais as práticas a que são submetidos

Exemplos: sabão em pó, cereais, palha de aço

Page 24: Ginov Antropologia

“Etnografia oferece a consciência da importância de compreender a lógica e os valores atribuídos aprodutos, serviços e conceitos” – Lívia Barbosa

Estudo baseado na etnografia procura o conhecimentode dimensões simbólicas do consumo

Comunidades simbólicas ou identidades culturaisconstruídas

Page 25: Ginov Antropologia

Aula 3 – 31.03.09

Bloco: ConsumidorTema: Conhecendo melhor o consumidorDisciplina: Antropologia e consumo

Profa. Dra. Paula Pinto e Silva

Page 26: Ginov Antropologia

“O Papalagui gosta do metal redondo e do papel pesado; gosta de meter para dentro da barriga muitos líquidos que saem das frutas mortas, além da carne de porco e da vaca, e de outros animais horríveis; mas ele gosta, principalmente, daquilo q ue não se pode pegar e que, no entanto, existe: o tempo”.

(O Papalagui. Comentários de Tuiávii, chefe da trib oTiavéa nos mares do sul).

Page 27: Ginov Antropologia

Necessidade de estabelecer uma “boa distância”,

que permita a comunicação e, ao mesmo tempo, aprodução de conhecimento.

Ética na produção de informações

Page 28: Ginov Antropologia

“É necessário contrapor as idéias às emoções, o comportamento observado ao comentário que sobre ele tece o nativo, a visão que o antropólogo constrói da cultura à síntese inconsciente que, presente na ‘cabeça do nativo’, orienta e dá significado às suas ações”E.Durham

Page 29: Ginov Antropologia

Aula 4 – 2.04.09

Bloco: ConsumidorTema: Conhecendo melhor o consumidorDisciplina: Antropologia e consumo

Profa. Dra. Paula Pinto e Silva

Page 30: Ginov Antropologia

Apresentação dos relatórios de campo

Encerramento