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Antropologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO-UFOPCentro de Educao Distncia-CEADCurso Pedagogia

PLO ARAGUARI-MG

Aluno: Sabrina Leite Melo

AntropologiaPortflio Final

Sabrina Leite Melo Polo Araguari M.G.Atividades propostas pela Professora: Dra. Mrcia AmbrsioTutoras Presenciais:Ana Leila Peixoto e Cristimeire Borges de AlmeidaTutor (a) Distncia:

Wander Luis FerreiraAraguari, 24 de janeiro de 2015A formao cultural

1 ao de aprendizagem CURSO DE LINCENCIATURA EM PEDAGOGIA/CEAD/UFOPDEPARTAMENTO DE EDUCAO E TECNOLOGIAS - DEETEDISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E EDUCAO I(EaD 2014-10-25)

Orientao para fazer a atividade de aprendizagem 11. Leitura dos textos 1 e 2, disponvel na sala de aprendizagem 1 2. Ver os filmes:

Meninas lobo na ndia

O enigma de Kasper Hauser

O Guarani

Xingu

Leia o TEXTO 1 "A formao cultural" responda as questes abaixo com suas reflexes:

1. Fenelon (2006) em seu texto Cultura trata do estudo da cultura ao longo da histria da humanidade - sua existncia enquanto estudo e sua repercusso na sociedade. A partir das reflexes propostas pela autora DEFINA cultura.

Cultura nada mais o conhecimento, os valores, as emoes, os hbitos os costumes, que so adquiridos atravs do convvio familiar e da sociedade em que ns vivemos.

2.Voc considera que a cultura um fundamento para os seres humanos?

EXPLIQUE com suas palavras e considerando a leitura de Fenelon (2006), o Relato "Meninas lobo" na ndia e o filme "O enigma de Kasper Hauser".

Sim, a cultura um fundamento para ns seres humanos. O aprender a falar e a andar, o hbito de dormir e comer, o modo de como nos vestimos, tudo passado atravs de uma cultura. Quando as Meninas Lobos e o Kasper Hauser so achados, a forma como eles agiam porque a cultura que deveria ser passado a eles foi totalmente tolhida. Quando as Meninas Lobos so trazidas para um mundo diferente de onde elas viviam, vimos a dificuldade de lidar com o novo, no andavam , no falavam , no choravam , o mundo delas era diferente .A falta de cultura para ambos foram iguais mesmos sendo histrias diferentes, as meninas viviam na mata com lobos , j o Kasper Hauser um rapaz que viveu anos trancado em um quarto escuro e no teve nenhum tipo de convivncia com ningum.No falava e no possua partes de suas funes motoras.

Como a cultura, os costumes de uma famlia e de uma sociedade nos faz falta. Eles no tiveram a oportunidade de aprender na hora certa coisas simples como andar, falar e se vestir.

No texto 2 de Mrcia Tiburi intitulado A cultura e a formao do ser humano: sobre o acesso cultura a autora considera o conceito de cultura e apresenta questionamentos referentes a indstria cultural.

a) DEFINA o que a autora entende como cultura.

Considere o que vem sendo desvalorizado pela sociedade capitalista. Cite exemplos dos produtos desta cultura e EXPLIQUE, com suas palavras, porque estes produtos vem sendo desvalorizados. Para a autora cultura um conceito usado genericamente para falar da totalidade dos valores e das prticas humana. Neste sentido, cultura tudo o que produzido pelo ser humano enquanto no prprio da natureza.

Os produtos desta cultura em seu sentido esto sendo desvalorizados, a arte, os espetculos as msicas no tem valor sentimental, s valor comercial, visando o lucro que o produto vai oferecer.

1. Os filmes "O Guarani" e "Xingu" retratam momentos na histria do Brasil da relao entre ndios e brancos.

a) Exemplifique como identificamos a CULTURA nestes filmes.

b) Voc identifica nestes filmes produtos da cultura que so desvalorizados ? Cite quais e comente.

A cultura est bem identificada nos dois filmes, as crenas, os hbitos ,os valores e costume do povo indgena impressionava a todos.

A perda da terra para o branco, o trabalho escravo que so obrigados a trabalhar por um pequeno salrio .Os indgenas passaram a usar roupas, com isso eles foram perdendo a identidade cultural.

Feedback 1 ao de aprendizagemBoa noite Sabrina, voc apresenta contribuies bastante relevantes para o entendimento da relevncia da cultura na formao do ser, e ainda que suas reflexes estejam bem sucintas, esto dentro do esperado para a atividade.

Sua nota 1,0

Abraos

CristimeireTP-Araguari

Frum de debate

Helpdesk - 13/10 a 27/11

O vdeo mostra o nosso desafio de lidar com o novo. Ele retrata principalmente ns estudantes em EAD quando comeamos e a necessidade que temos de interagir com outras pessoas. A troca de experincias so fundamentais para nosso aprendizado.2 AO DE APRENDIZAGEM/POR ESCOLHA

CURSO DE LINCENCIATURA EM PEDAGOGIA/CEAD/UFOP

DEPARTAMENTO DE EDUCAO E TECNOLOGIAS - DEETE

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E EDUCAO I

(EaD 2014)

CURSO DE LINCENCIATURA EM PEDAGOGIA -

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E EDUCAO I (EaD 2014)

A unidade e diversidade do humanoAutor do texto: Dr. Bernardo Jefferson de Oliveira (UFMG)

Nesta sala de aprendizagem vocs estudaram sobre a diversidade cultural e puderam discutir as dificuldades de entender e dialogar com as pessoas que tm padres diferentes daqueles que estamos acostumados. Relembrando os objetivos:

1. Identificar diferentes concepes de natureza humana e suas limitaes;

2. Caracterizar a relao estranhamento - identificao cultural;

3. Distinguir as especificidades das culturas popular, erudita e de massa, e as relaes entre elas.Orientao para fazer a 2 ao de aprendizagem/por escolha: O texto" A unidade e diversidade do humano" de Bernardo Jefferson de Oliveira, trata de uma questo extremamente rica e muito presente no contexto escolar, a diversidade cultural.PARA AS REFLEXES INICIAIS:

Conforme disponvel no texto podemos dizer que estamos imersos num universo de diversidade cultural na escola. Na realidade, nas escolas, se propem prticas efetivas de respeito e reconhecimento as diversidades? Na sua opinio, quais atitudes/prticas deveriam ser aplicadas pelo professor, numa perspectiva de abertura diversidade?QUESTES PARA APRENDIZAGEM E POR ESCOLHA:

Como proposta diferenciada de aprendizagem sugerimos um roteiro com 10 questes onde trabalhamos os aspectos CONCEITUAIS E CONTEXTUAIS presentes na bibliografia disponibilizada e nas experincias vividas e/ou observadas pelo/a o/a estudante.

O/A estudante poder ao final da leitura do texto indicado ESCOLHER CINCO DAS QUESTES ABAIXO para responder e apresentar em seu portflio, e/ou poder tambm, responder as 10 questes.

Nesse sentido, no seguimos um roteiro rgido, e damos aos estudantes autonomia para escolher qual questes se sente para confortvel para em realizar. QUESTO 1:

1. Como o "olhar antropolgico" e suas estratgias se colocariam no dia-a-dia em sala de aula? D UM EXEMPLO:

QUESTO 2:

A partir da leitura do texto de Oliveira, Bernardo J. A unidade e diversidade do humano defina etnocentrismo e cite os problemas que ele acarreta para nossa sociedade.

Etnocentrismo a perspectiva assumida pelos indivduos que tomam a sua prpria etnia como padro para a anlise das culturas. Quando uma pessoa tem uma viso etnocntrica ela acaba demostrando o desconhecimento dos diferentes hbitos culturais , levando ao desrespeito intolerncia por quem diferente.QUESTO 3:

Considerando o que voc j aprendeu sobre identificao e diferenciao cultural, comente a frase abaixo:

Quando os significados e padres culturais adotados por um grupo so institucionalizados, eles no mudam mais.

QUESTO 4:

Vamos verificar o que estudamos at agora. Marque as afirmativas verdadeiras com um V e as falsas com um F.

a) ( V ) O que se procura definir como sendo prprio da natureza humana so comportamentos ou caractersticas que no variem de uma cultura para outra.

b) ( F ) A Antropologia analisa as culturas cientificamente, portanto, pode determinar um padro de civilizao.

c) ( F ) O abandono das prprias razes fundamental para uma compreenso global da Humanidade e das culturas.

d) ( V ) A descrio que um indivduo ou povo faz do outro revela a viso de mundo de quem est descrevendo.

e) ( V ) O etnocentrismo uma tendncia comum a vrios povos de pensar que seus costumes e valores devem ser tomados como um padro universal.

QUESTO 5:

O autor do texto trata da adoo de polticas de AO AFIRMATIVA NO BRASIL. Agora, d a sua opinio quanto a este assunto to polmico. Aponte:

a) um argumento favorvel a esse tipo de poltica: A igualdade dos direitos de cidadania, pois eles sempre foram discriminados pela sociedade.

b) um argumento desfavorvel a ele: Como trabalhar igualdade e direitos a todos, pois somos todos iguais.

QUESTO 6 - APS A LEITURA DA SEO 2

Aps a leitura da seo 2 - Estranhamento e Identificao Cultural escreva, com suas palavras, a DEFINIO de multiculturalismo e interculturalismo e cite exemplos. MULTICULTURALISMO: Local ou regio onde vive pessoas de diversas culturas.

INTERCULTURALISMO: Quando pessoas de culturas distintas vivem em mesmo ambiente de forma harmoniosa e cooperativa.

QUESTO 7:

Conforme se viu no texto uma das expresses da cultura popular est muito presente na escola. CITE esta expresso e relate como comumente acontece.

QUESTO 8:

COMENTE a frase abaixo citando a sua compreenso da cultura erudita:

"o desprezo pelos diferentes, poltica e culturalmente, , ao mesmo tempo, a conseqncia e o motor do elitismo". (Coelho, 1999, 164).

QUESTO 9:

Aps a leitura sobre a cultura de massa, SINTETIZE o que voc aprendeu sobre as VANTAGENS e DESVANTAGENS da indstria cultural.

VANTAGEM: Rapidez e qualidade de sua produo. Ocorre uma grande circulao de informaes e ideias. E a produo grande, podendo chegar a vrias pessoas de diferentes classes sociais.

DESVANTAGEM: uma cultura massificadora ,privilegia alguns com poder aquisitivo maior. A pessoa fica alienada e mais fcil de ser manipulado.

QUESTO 10:

Explique com suas palavras a frase abaixo dando exemplos:

As culturas erudita, popular e de massa so diferentes tipos contemporneos de cultura, com caractersticas prprias, mas que se articulam em nossa realidade.

Bom aprendizado a todos/as!

Professora Mrcia AmbrsioProfessora Sandra Medina

Feedback 2 ao de aprendizagem

Algumas respostas sua ficou incompleta.

Nota:0,9 Ponto.

Obs: A atividade vale 1,0 Ponto.

Abraos.

Wander/Tutor a distancia/Antropologia e Educao I

Trabalho final - Elaborando o MemorialOestudante comosujeitosociocultural

Memorial

Minha vida escolar comeou aos 6 anos, morvamos em Uberlndia Minas Gerais, na Escola Estadual Amador Naves. Essa escola ficava em frente a minha casa. Frequentava a 1 srie do ensino fundamental. Eu gostava muito da escola, minha sala era a turma A, e eu morria de medo de passara para turma C que era a turma mais atrasada. Lembro-me que a professora fazia chantagem com a turma, dizia que se no estudssemos ramos transferidos para essa turma.

Eu tinha medo de passar na porta da sala da turma C, por causa das coisas que a professora falava. Eu no me lembro do nome da professora, mas gostava muito da escola.

Eu no tinha muitas amigas, pois eu era muito tmida. No conversava muito na sala de aula, o dia que eu resolvi conversar a professora colocou o meu nome no quadro e eu chorei o resto da aula.

No ano seguinte eu me mudei para a cidade vizinha, Araguari e fui continuar meus estudos na Escola Estadual Padre Eloi.

Antigo prdio que funcionava a E.E. Padre EloiFui fazer a 2 srie do ensino fundamental, minha professora chamava Dona Snia. Como eu gostava dela, fiz muitas amizades, bem diferente da outra escola. Me lembro que eu tinha uma amiga ngela estudamos at a 4 srie juntas. Continuei meus estudos nessa escola. Tive a professora Sonilda da 3 srie muito rgida e depois foi substituda pela Tia Meire um amor de pessoa. Nunca a esqueci tenho vontade de revela. Na 4 srie tive uma professora muito brava Professora Marina, tima professora, percebe que umas eu cito tia e outras professoras era assim que ela gostava de ser chamada. Sofri quando no podia chamar l de tia. Minha turma era muito boa, fiz uma amiga a Liney, no nos desgrudava, a encontrei no facebook, j est casada e com 3 filhos. Foi muito bom rev-la.

Na minha trajetria escolar do ensino fundamental, gostava de todas as matrias e no tinha dificuldades na escola quando eu tinha prova estudava a tarde inteira, era uma boa aluna. A escola era rgida com disciplina, no me lembro dos meus colegas fazendo baguna tinhas as conversas paralelas, mas tinha uma ordem na sala de aula. Me lembro como os alunos respeitavam as professoras, tinha uma acolhida por elas. Pedamos licena para tudo. Quando amos nos levantar pedamos licena, e no saamos da sala sem permisso da professora. Tive que mudar da escola pois no tinha a 5 srie, sofri demais pois era uma escola pequena e conhecamos todos pelo nome. A Diretora Vanda era uma tima diretora. Fui fazer a 5 srie na Escola Estadual Raul Soares, estranhei muito. Uma escola grande e que tinha o ensino mdio. L era muito diferente pois eu era acostumada a ter uma professora e ainda por cima a chama- l de tia, agora eu teria vrios professores. Mas me adaptei rpido. Minha sala era muito cheia e os alunos bem diferentes da outra escola, a baguna era geral. J comeou a aparecer as dificuldades. Minha maior dificuldade foi com a matemtica e acabei tirando meu primeiro vermelho, chorei a tarde inteira. Nessa poca tinha o terror da bomba, tinha muito medo de repetir o ano.

Uma lembrana boa desse ano :A Lambada, e ento nas aulas de educao fsica, a lambada era geral. Tinha at campeonato na escola. Depois passou a febre da lambada e passou para as queimadas. Como era bom jogar queimada, hoje em dia as crianas nem sabe o que isso. Fiz uma amiga, nessa poca era a Patrcia Scaf. No esqueo dela, mas perdi a muito tempo o contato com ela. No fazia muita amizade, pois a minha timidez no deixava. No era de conversar muito. Quando passei para o colegial, mais dificuldades surgiram, alunos chatos e desobediente, e apareceram os que no respeitavam as professoras. Aula de Ingls a professora nem conseguia falar, pois os alunos no deixavam ela dar aula. Apareceu as matrias que era meu terror, qumica e fsica. Minha turma era muito bagunceira e eu resolvi que se eu passa-se eu iria para outra escola e irai fazer o magistrio, por que eu descobri que eu no teria fsica e nem qumica.

E.E. Raul SoaresQuando descobri que eu tinha passado de ano, pedi para minha me me matricular na Escola Estadual Professor Antnio Marques, pois l havia o Magistrio. Me lembro que era no ano de 1996. Mais uma vez a escola era perto da minha casa, eu ia a p. Como foi bom esse ano, minha sala s tinha mulheres e no tinha baguna de meninos. As matrias diferentes do ensino mdio. Era as metodologias de portugus, matemtica, biologia educacional, filosofia e psicologia. Com o passar do curso veio as dificuldades com uma professora de filosofia e psicologia. Era o nosso terror, muito exigente e tivemos muitas dificuldades com as aulas dela. Ela chegou as dizer para uma aluna que ela era analfabeta, pois ela no conseguia ler e interpretar. As aulas era sem graa porque ela pegava o livro, dividi os tpicos para um grupo de alunas e ns lamos e explicava o que nos tnhamos entendido. Nossa turma ficou muito unida, tinha as amigas Liliane, Mrcia, Wilma, Flvia E Karla. Era a nossa panelinha do magistrio. No colgio s tinha duas turma de magistrio. No ano seguinte, como teve muitas desistncias a diretora da poca resolveu ajuntar as turmas, foi uma revolta pois a minha sala no aceitava as meninas da outra turma. Ficou uma sala repartida, sentava na frente a turma A e a nossa turma sentava atrs a turma B. Tinha uma matria nesse ano que eu adorava que era histria infantil, que aprendamos a contar histria. Esse professor era o Wallace, gente boa demais e excelente professor. O destino fez nos encontrar no ano de 2011, acabei sendo contrata na escola que ele era diretor e ele acabou sendo o meu chefe. O professor que eu gostava tanto e que acabamos trabalhando juntos. Me formei em 1997 achando que eu ia sair do magistrio e iria lecionar. Engano meu, no tinha experincia e no consegui trabalhar na minha rea, acabei arrumando meu primeiro emprego em uma loja como vendedora. Fiquei um ano trabalhando nessa loja. Quando sai eu fui ajudar meu tio na loja dele, na parte de costura foi quando uma sobrinha amiga da minha me, montou uma escolinha infantil e precisou de uma professora substituta e me chamou, fui substituir a professora. Foi minha primeira experincia na sala de aula. Comecei a lecionar com crianas do jardim. A sala de aula tinha 15 alunos. Foi um a experincia muito interessante. Me apaixonei, como era bom dar aula, eram criana de faixa etria de 04 anos. Substitui um ms a professora, depois a professora dessa turma desistiu e eu fui chamada para assumir a turma at o fim do ano. O nome da escola era Escola Infantil Estrelinha Encantada.

Fiquei at o fim do ano letivo, acabei saindo da escola porque as scias acabaram se desentendendo e a escola acabou fechando.

Comeamos o ano com um novo projeto, minha irm e o marido dela resolveu montar uma escola infantil, pois naquela poca em minha cidade era escassa as escolas infantis e a procura era grande, pois as mes precisavam trabalhar e no tinham onde deixar os filhos. Montamos a Escola Infantil Raio de Sol, uma escola que fornecia o jardim de infncia e o pr escolar.

Professoras e alunos da E. Infantil Raio de SolAs dificuldades que eu encontrei nessa trajetria foi em relao com os pais dos alunos, tinham umas crianas que eram difcil de lidar e os pais no aceitavam que o filho desse tanto trabalho assim. Nesse ano resolvemos fazer uma festa do Dia das Bruxas para trabalhar uma festa diferente que j tnhamos na escola. Houve uma barreira com alguns pais que eram evanglicos. Chegavam a entregar artigos sobre o que era festa das bruxas e o que poderia trazer para sua vida esse tipo de festa. Festa Anos 60-Formatura Pr escola.Escola Infantil Raio de SolBem, mesmo assim fizemos e as crianas adoraram s as crianas que eram evanglicas no participavam. Fazamos tambm a festa do pijama, todo final do ano, era uma festa. Os alunos dormiam na escola com as professoras e fazamos o desfile para eleger o pijama mais bonito. Era a sensao do momento. A festa da primavera era uma festividade que no podia faltar na escola. Fechvamos a rua e montvamos uma passarela na porta da escola para realizar a festa. Tnhamos os jurados e elegamos o rei e a rainha da primavera. Boas lembranas, de vem em quando eu encontro meus alunos dessa poca, j esto adolescentes e at namorando. Como eu me sinto velha, mas feliz pois o meu trabalho foi realizado com sucesso.

Comecei a trabalhar com o jardim e depois trabalhei com o pr escolar e descobri que alfabetizar era meu dom. Era muito gratificante ver aquelas crianas comeando a ler. Me apaixonei pelo trabalho e depois sempre trabalhei com alfabetizao. A escola ficou uns 5 anos funcionando mas com o tempo foi aparecendo as dificuldades. A inadimplncia era grande e a falta de recursos acabou fechando a escola.

A escola era bastante ativa com todos os eventos ns trabalhamos, principalmente com as datas comemorativas e as formaturas no final do ano.

Depois que a escola fechou e eu gostava de lecionar resolvi eu e meu marido a montar minha prpria escola e no ano de 2005 montei a Escola Infantil Arquitetura do Saber, uma escola infantil do maternal ao pr escolar. Comeamos com um total de 50 crianas, para o comeo era muitas crianas. Eu trabalhava com o pr- escolar, minha paixo. A escola era muito ativa e trabalhvamos vrias datas comemorativas.

Alunos e professores do C. Educacional Arquitetura do SaberComo eu acabei engravidando em 2007, ficou difcil administrar a escola e cuidar de meu filho ento eu vendi a escola para uma professora que trabalhava comigo. Fiquei afastada da sala de aula durante 2 anos. Depois de 2 anos eu arrumei um emprego em um Hotelzinho, bem diferente da minha experincia de sala de aula. Eu era monitora, cuidava dos bebs, uma experincia muito gratificante. Trabalhei l um ano e meio e resolvi tentar as designaes para dar aula no estado. Fui com a cara e a coragem sem o curso de pedagogia, s com o magistrio tcnico em uma convocao para ver se eu consegui as aulas. Surpresa na minha primeira designao e consegui as aulas, foi em junho de 2010. Meu contrato seria de 4 meses para dar aula para o 2 ano do ensino fundamental. Comecei a trabalhara na Escola Estadual Padre Eloi onde eu havia estudado, quanta dificuldade no comeo, era muito diferente de dar aulas em escola particular. Sofri muito no comeo, mas tive ajuda da professora Sueli e da diretora Gisele que me acolheu muito bem. Tive muito problema com um aluno que me deu muito trabalho, no me aceitava pois a professora tinha sado de licena maternidade. Dei muito murro em ponta de faca at descobrir uma forma de ser aceita. Fui atrs da histria dele, e descobri que era uma criana que precisava de amor, no aceitava a me e morava com o pai. Depois que eu mudei o jeito de trabalhar com ele, minha sala melhorou muito e acabei ficando seis meses. Quando eu entrei eu tinha cinco alunos que no sabia ler e no final apenas um no leu por problemas psicolgicos e encaminhamos ele para a Apae, pois ele teria um acompanhamento melhor.

Quando meu contrato terminou, em 2011 ainda consegui uma designao na mesma escola e consegui pegar as aulas, fiquei um ms e quinze dias. Nossa o medo j tinha passado e eu tirei de letra, J havia acostumado com a escola e a didtica aplicada na escola.

Em junho do mesmo ano fui em uma designao em uma escola para o cargo de bibliotecria. Mas era uma escola diferente, uma escola dentro de uma unidade prisional.

Pensa eu trabalhando dentro de um presdio, todos pensavam que eu era louca. Eu era muito corajosa em trabalhar com preso. Fui e passei no exame psicolgico. Comecei uma nova fase da minha vida. Era completamente diferente, eu trabalharia com adultos e detentos. Meu primeiro dia de trabalho eu suava, meu estmago embrulhava, morria de medo. Agora eu j me adaptei. No imaginava como eles gostam de ler, e como eles respeitam os professores e gostam da escola. Tive uma dificuldade porque eu nunca tinha trabalhado em uma biblioteca e eu deveria montar uma na escola. Fiz pesquisas, fui na biblioteca da minha cidade, fiz um curso online que me deu meio e mtodos para me auxiliar no meu trabalho. J estou na Escola Estadual Padre Eduardo Jordi a trs anos e seis meses. Este ano consegui dar aula, trabalhar com a turma do primeiro perodo de alfabetizao. uma experincia diferente, trabalhar com adulto bem diferente de criana. Tive esse ano aluno que nem sabia escrever o nome. Como bom ensinar eles a escreverem o nome, quando eu entro na sala de aula eu esqueo a condio que eles esto. L eu sou a professora e estou para ajudar, a alegria que eles ficam quando comeam ler.

A maioria quando vo presos aproveitam a oportunidade para estudar, porque no tiveram a oportunidade quando estavam livres. triste ver jovens no saberem ler nem escrever, por isso trabalhamos tambm a ressocializao e temos esperana que pelo menos um mude de vida atravs dos estudos e da leitura.

Eles gostam muito de livros de romance e poesia. Adoram escrever cartas romnticas para as mulheres. Espero que o meu trabalho possa estar ajudando esses rapazes e moas que ficam l. Muitos saem mas como no tem oportunidade de trabalho e apoio da famlia acabam voltando para a unidade.

Muitos alunos foram presos por causa das drogas e trfico, uma realidade muito triste da nossa sociedade hoje em dia.Feedback Memorial ReflexivoSeu memorial reflexivo ficou muito legal, contou toda a sua trajetria e os desafios que voc passou para chegar onde chegou e o que voc espera do curso de Pedagogia.

Nota:4,0 Pontos.

OBS:A atividade valia 4,0 Pontos.

Abraos.

Wander/Tutor a distancia/Antropologia e Educao IProblemas e perspectivas culturais do mundo contemporneo

3 AO DE APRENDIZAGEM

CURSO DE LINCENCIATURA EM PEDAGOGIA/CEAD/UFOP

DEPARTAMENTO DE EDUCAO E TECNOLOGIAS - DEETE

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E EDUCAO I

(EaD 2014)

Os problemas e as perspectivas culturais no mundo contemporneo

Conversando com o/a cursista...

Prezado(a)cursista,

Na sala de aprendizagem 3 vamos conversar sobre "Os problemas e as perspectivas culturais no mundo contemporneo, com um texto GEERTZ, C. "Um jogo absorvente: Notas sobre a Briga de Galos Balinesa"

Profa. Mrcia Ambrsio

Vamos discutir:

A interpretao das culturas;

Entender alguns conceitos: racismo, preconceito, discriminao e do racismo;

As inmeras histrias da excluso, da discriminao e do racismo;

O "olhar antropolgico" na escola;

A cultura como formao.

Profa. Sandra Medina

Vamos ao trabalho? Desejamos boas reflexes!

Um abrao,

Professoras: Mrcia Ambrsio e Sandra Medina

Orientao para fazer a 3 ao de aprendizagem:

1. Leia do texto de Geertz " Um jojo absorvente: Notas sobre a Briga de Galos Balinesa. Como proposta diferenciada de aprendizagem sugerimos um roteiro de aprendizagem com 3 questes onde trabalhamos os aspectos CONCEITUAIS E CONTEXTUAIS presentes na bibliografia disponibilizada e nas experincias vividas e/ou observadas pelo/a o/a estudante.

Referncia bibliogrfica:GEERTZ, C. "Um jogo absorvente: Notas sobre a Briga de Galos Balinesa", In: Geertz C. A interpretao das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978, pp. 278-83.

Links onde foram disponibilizados o capitulo do livro:

https://bibliotecadafilo.files.wordpress.com/2013/10/um-jogo-absorvente-notas-sobre-a-briga-de-galos-balinesa-in-a-interpretac3a7c3a3o-das-culturas-capc3adtulo-9.pdf

http://identidadesculturas.files.wordpress.com/2011/05/geertz_clifford-_a_interpretac3a7c3a3o_das_culturas.pdf

QUESTES PARA APRENDIZAGEM:

Questo 1 A situao narrada no texto um timo exemplo da relao de estranhamento-identificao cultural como um processo no qual os significados mudam, ou seja, em que h uma notvel ressignificao. Procure descrever esse processo, especificando como aqueles antroplogos estrangeiros eram vistos e identificados antes e depois do evento.

O casal de antroplogo quando chegaram na aldeia de balinsia eles eram vistos como invasores. Eles eram como criaturas invisveis na aldeia, ignorados pelos moradores. Mesmos sendo ignorados, o casal tentava agradar o mximo mas sem resultado. A populao no trocavam uma palavra com eles mas sabiam tudo sobre o casal e sabia qual a finalidade deles l na aldeia. Depois do episdio da rinha de galho a situao do casal na aldeia mudou radicalmente. Eles deixaram de ser invisveis para os moradores, o casal teve a oportunidade de fugir mas ficou ali, e para eles ser caoado era ser aceito na comunidade.

Questo 2Como Geertz, antroplogo americano, percebe e descreve o significado geral que a briga de galo tinha para aquela sociedade, e como voc acha que o nativo a descreveria? A briga de galo para eles eram uma comparao que eles faziam do galo com o homem. O galo guerreiro, heri e campeo. O galo expressa a prpria personalidade do seu dono.

Questo 3

Brigas de galos tambm j fizeram parte de nossa cultura popular, at serem proscritas, juntamente com o jogo do bicho e outros chamados "jogos de azar", e se tornarem clandestinas, a partir dos anos 60. Muitas dessas prticas so controvertidas _ como touradas, pegas de carro, soltar bales _, porque sabemos dos efeitos malficos que justificam sua proibio, mas, por outro lado, vemos que as proibies no so suficientes para extingui-las, o que parece revelar que elas possuem um significado social e cultural que no levado em conta nas condenaes.

Dentro do universo escolar, no h tambm situaes semelhantes?

Escolha uma dessas prticas, "clandestinas", mais comuns, e analise-a como uma expresso cultural, isto , buscando ver, independentemente de seu juzo sobre o assunto, o significado que ela tem para seus praticantes.

A tradicional Festa Junina que hoje um das maiores festas populares e que todo mundo conhece e participa. Os fogos, a fogueira e as comidas tpicas no ms de junho no pode faltar. Mas o temido soltar balo nessa poca acontece mesmo sendo proibido tem pessoas que passam por cima das autoridades e praticam o crime.

J os bales serviam como uma forma de comunicao. Alguns era soltos com o objetivo de avisar a parentes e vizinhos da regio que a festana estava por comear. Vale lembrar que no Brasil a prtica de soltar bales crime. Alm de ser um perigo para as pessoas, pode causar incndios de grandes propores.

http://www.ebc.com.br/cultura/2013/06/-acesso dia 05-01-2015

Bons estudos!

Professora Mrcia Ambrsio e Sandra MedinaFeedback 3 aoParabns! Voc atingiu os objetivos desta proposta sobre "Os problemas e as perspectivas culturais no mundo contemporneo".Sua nota 1,0 CristimeireTP-AraguariAVALIAO/AUTOAVALIAODISCIPLINA: Antropologia e Educao

Professora: Mrcia Ambrsio

CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Estudante: Sabrina Leite Melo Polo: Araguari-MGAVALIAO E AUTOAVALIAO a respeito do que esta disciplina lhe proporcionou em relao aos diferentes conhecimentos. Comente aspectos relacionados seleo da bibliografia; a organizao das atividades de estudo; a relao professora/estudante; a sua relao com a disciplina; a sua participao nas atividades (postagem das atividades, participao nos fruns de debate, elaborao do memorial dentre outras...). Se participou de todas as aes de trabalho. Comente-as e faa sua avaliao. Se no participou, justifique-se.

Valeu a pena?

Agradeo aos estudantes por compartilharem comigo novos conhecimentos. Um grande abrao,

Professora Mrcia Ambrsio Rodrigues RezendeEscreva abaixo sua avaliao e auto avaliao:

Essa disciplina para mim foi uma novidade. Aprendi muito sobre culturas variadas e foi muito gostoso participar das atividades. Eu participei de todas as atividades, tive algumas dificuldades mas atravs das tutoras foi uma aprendizagem muito boa.

Quando eu participei do primeiro frum sobre o vdeo Helpdesk para mim foi muito interessante este vdeo e veio nos mostrar como nos sentimos quando entramos pela primeira vez na plataforma.

Depois veio a primeira atividade sobre Formao Cultural, o que achei excelente a histria das irms lobo. No conhecia essa histria da vida delas.

Como a cultura de cada povo influencia na vida das pessoas.

Adorei fazer o memorial, tive umas recordaes agradveis e escrevi tanto que tive que diminuir o meu memorial. Os fruns nos d a oportunidade de interagir com os colegas que no convivemos por isso eles nos d uma interao maior. A parte de antropologia na plataforma da ufop muito organizada e nos d todo o apoio aos estudos com as biografias que temos que estudar no decorrer do curso.

Valeu a pena? Valeu e muito aprendi muito e quero agradecer a Dra. Mrcia e todos os tutores pela ateno e carinho com ns estudantes que estamos comeando uma nova etapa de nossas vidas.

Um grande abrao a todos!

Sabrina Leite Melo- Matrcula_14.2.0306 Polo- Araguari M.G.

Referncias Bibliogrficas:

AMBRSIO, Mrcia. Registros democrticos: ressignificando os espaos educativos no ciclo das juventudes. Ouro Preto: UFOP/CEAD, 2014.

__________, Mrcia. Memorial reflexivo no ambiente virtual de aprendizagem. Anais do V Seminrio de Educao a Distancia: meios, atores e processos. Centro de Educao a distncia: CAED/UFMG,2013.

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