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SERGIPE: INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO HÁ UM NOVO SERGIPE NASCENDO NO CORAÇÃO DA GENTE.

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SERGIPE:INCLUSÃO SOCIAL E

DESENVOLVIMENTO

Há UM NOVO SERGIPE NASCENDO

NO CORAçÃO DA GENTE.

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SERGIPE: INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO

As ações do Governo do Estado de Sergipe vêm sendo pautadas pela

construção de políticas públicas voltadas para a inclusão social e para a

inserção de Sergipe nas transformações que o Brasil está realizando.

A atuação do Governo do Estado está estruturada em torno de dois eixos: a

inserção pela renda e a inserção pelo direito, por meio do acesso às políticas

públicas. Essas ações envolvem a expansão e a melhoria da infraestrutura,

o estímulo à retomada dos investimentos estruturadores de nossa economia

— cujos destaques são os projetos da Petrobras e da Vale – e a atração de

empresas para assegurar oportunidades de emprego aos sergipanos.

Os investimentos em infraestrutura priorizaram a integração de Sergipe aos

demais estados da região e a articulação interna do território estadual como

forma de estimular a produção local e abrir novos vetores de desenvolvimento.

A nossa meta-síntese, em sintonia com o Governo Federal, é a erradicação da

miséria. Os resultados confirmam o acerto dessas políticas.

O presente documento sintetiza os principais indicadores que comprovam os

avanços de Sergipe nos campos econômico e social, além de apresentar os

novos investimentos que estão sendo anunciados hoje, com a presença da

Presidenta da República.

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Sergipe, com 21,9 mil km2, é o estado de menor extensão territorial da federação brasileira. Localizado na região Nordeste, tem como limites os estados da Bahia (ao sul e a oeste) e Alagoas (ao norte, cuja fronteira é demarcada pelo rio São Francisco) e, a leste, o Oceano Atlântico. Possui 75 municípios e uma população estimada em 2,1 milhões de habitantes. Desse total, 1.562.000 pessoas – cerca de 73% – residem nas áreas urbanas e 566 mil, equivalentes a 27%, residem em áreas rurais. A população sergipana corresponde aproximadamente a 1,1% da população brasileira e a 3,9% da região Nordeste, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar) de 2011.

Apesar de sua pequena dimensão territorial, Sergipe é um estado diferenciado dentro do Nordeste. Possui os melhores indicadores econômicos e sociais da região. Nos últimos anos, tem apresentado desempenho superior à média do Brasil e do Nordeste em várias dimensões do desenvolvimento devido ao importante processo de transformação por que vem passando.

Desde o início dos anos 1980, a economia de Sergipe apresenta, em média, taxas de crescimento do produto interno acima das médias regional e nacional. Em dez dos quinze anos entre 1996 e 2010, Sergipe cresceu acima da média do Nordeste e, em nove deles, acima da média do Brasil.

As especificidades que fazem de Sergipe um estado diferenciado na região Nordeste são:

• O padrão de ocupação das terras em Sergipe, menos concentrado do que em outros estados da região;

• Uma parcela relativamente menor do território na região semi-árida;

• A exploração de importantes jazidas minerais que conferiram, desde os anos 60 do século passado, uma vantagem a Sergipe em relação à maioria dos estados da região (petróleo, gás natural, potássio e calcário); e

• Um papel muito particular do Estado e das políticas públicas em seu desenvolvimento.

SERGIPE: CONSTRUINDO UM NORDESTE DIfERENTE

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Em 2010, o PIB sergipano alcançou 21,4 bilhões de reais. Sergipe tem nos setores de serviços e industrial sua principal fonte de geração de riqueza. As participações destes setores no Valor Adicionado Bruto – VAB são, respectivamente, de 66,8% e 28,6%. O setor agropecuário participa com 4,6%.

Fonte: IBGE (2012)/Contas Regionais 2010.

Uma das principais marcas de Sergipe é a extração de riquezas minerais como o petróleo e gás natural, além de outros minérios como a silvinita e a carnalita, matérias-primas fundamentais para a fabricação de fertilizantes. Sergipe dispõe também de importantes jazidas de calcário, que fizeram com que o estado fosse o maior produtor de cimento do Nordeste e o sexto maior do Brasil.

Ao lado da riqueza mineral, que propiciou a formação de uma importante cadeia produtiva mínero-química (com destaque para a produção de petróleo, gás natural e fertilizantes), Sergipe conta com um parque produtivo diversificado, em que se destacam os segmentos de alimentos e bebidas; têxtil, calçados e confecções; produtos metalúrgicos; e material elétrico. O agronegócio também é importante, com destaque para as lavouras de laranja, milho, cana-de-açúcar e fruticultura irrigada.

Em comparação com a média dos estados nordestinos, o peso do setor industrial na formação do PIB é significativamente mais elevado em Sergipe, em grande parte por conta da presença da extração de petróleo e da geração de energia hidroelétrica. A participação da indústria em termos de peso no PIB situa-se em segundo lugar, depois da Bahia.

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Participação do setor secundário na geração do PIB total de 2010 – Estados do Nordeste e Brasil (Percentualmente)

Fonte: IBGE (2012)/Contas Regionais 2010.

Sergipe: Exportador de Energia

Sergipe conta também com uma matriz elétrica diversificada. Nela se destacam a produção de energia hidrelétrica e de petróleo e gás. Mas há participação crescente da bioenergia e da energia eólica. Hoje, Sergipe é também exportador de energia para outros estados da região.

Energia elétrica

Em 2011, a produção de energia elétrica em Sergipe alcançou 9.670 GWh.

•Hidrelétricas – Com capacidade instalada de geração de 1.588 Megawatts, Sergipe está próximo à segunda colocação do Nordeste. Só não ocupamos a segunda colocação devido à divisão da produção da Usina de Xingó com o Estado de Alagoas. Em termos de produção, representa a 3ª posição no Nordeste (14,44% da produção regional). No Brasil ocupa a 13ª colocação (1,82% da produção nacional).

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•Termoelétricas – A energia gerada por termoelétrica se dá através de uma indústria particular. A Unidade tem capacidade de geração de 25 MW de energia.

•Energia Eólica – O primeiro Parque Eólico do estado, localizado no município da Barra dos Coqueiros, vai proporcionar um acréscimo de capacidade de 35 MW (megawatts de energia) à matriz energética existente. A energia gerada pelo parque eólico é suficiente para abastecer uma cidade com 120 mil habitantes.

•Energia Solar - Em outubro de 2012, o engenheiro alemão Johannes Schrüfer visitou o estado e está analisando a possibilidade de instalar em Sergipe um Parque de Energia Solar. O projeto apresentado por ele para captação de energia solar está em pleno funcionamento no sul da Espanha, através de um sistema que representa uma das duas tecnologias dominantes na área, a captação parabólica ou torre solar.

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•Produção de petróleo – O estado é o quinto maior produtor do Brasil, representando 2% da produção nacional, e o segundo do Nordeste, respondendo por 26,7% da região. Em 2011, a produção alcançou 2.438 mil m3.

Na produção do gás natural, Sergipe representa 4,6% da produção brasileira e 22,5% da nordestina. Hoje, Sergipe ocupa a 6ª posição na produção de gás do país e a 2ª do Nordeste. A produção de gás natural em 2011 alcançou 1.101 milhões de m3.

A produção de álcool em Sergipe foi retomada recentemente devido à entrada de empresários de outros segmentos. Atualmente, a produção responde por 0,42% da nacional e 5% da regional. A produção de gás natural em 2011 alcançou 98 mil m3.

Economiacadavezmaisdiversificada

Sergipe é o quarto maior produtor de laranja do país, conta com uma pecuária leiteira expressiva para os padrões regionais e tem investido, nos últimos anos, em projetos de irrigação de hortaliças, rizicultura e frutas tropicais, além dos cultivos tradicionais, como feijão, mandioca e milho. Essa última cultura tem apresentado crescimento expressivo nos últimos anos.

A construção civil encontra-se consolidada no estado e responde por um contingente de emprego próximo ao montante da indústria de transformação. Esse segmento desenvolveu expertise no segmento habitacional, contando com empresas que adquiriram status competitivo no mercado nacional.

O setor terciário tem apresentado um papel crucial na geração de postos de trabalho, respondendo em 2010 por 66,8% do PIB estadual e cerca de 60% da população ocupada.

O crescimento do setor de serviços tem o seu desenvolvimento associado ao turismo, ensino, saúde e serviços especializados voltados ao atendimento da demanda empresarial.

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Sergipe possui importantes investimentos industriais, com a presença de algumas das mais importantes empresas sediadas no país em setores diversificados da economia. Além disso, desde o início do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), dedicado a incentivar a industrialização do Estado, Sergipe recebeu 550 novas indústrias, dentre as quais se destacam:

• Petrobras: investimentos de U$ 1,0 bilhão em 2012;

• Vale: produção de potássio a partir da silvinita e da carnalita para a indústria de fertilizantes, com investimentos previstos de até US$ 4 bilhões;

• Votorantim: maior fábrica de cimento do Nordeste, em expansão;

• Grupo Nassau: em expansão;

• Chesf: Usina Hidroelétrica de Xingó, que atende a 25% da demanda do Nordeste;

• Ambev (AB-Inbev): indústria de bebidas, detentora de marcas como Brahma e Antarctica;

• Crown: fabricação de latas de alumínio, especialmente para a indústria de bebidas;

• Desenvix: exploração de energia eólica;

• Fafen: fabricação de fertilizantes (amônia e ureia);

• Leite de Rosas: fabricação de cosméticos;

• Rio Verde: investimento previsto na exploração de potássio;

• Azaleia-Vulcabras: calçados.

Nos últimos anos, foram retomados projetos estruturantes, com destaque para a consolidação do Polo de Fertilizantes de Sergipe, por meio da implantação do Projeto Carnalita, da Vale, e para a planta de sulfato de amônio da Fábrica de Fertilizantes do Nordeste (Fafen), pertencente à Petrobras.

Os investimentos na exploração petrolífera das novas áreas na bacia de Sergipe e Alagoas também abrem grandes oportunidades para o desenvolvimento de Sergipe.

Em 2012, a Petrobras anunciou quatro descobertas de hidrocarbonetos leves em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas, nos poços 1-SES-168 (Moita Bonita), 3-SES-165 (Barra), 1-SES-167 (Farfan) e 1-SES-172, conhecido informalmente como Muriú.

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A Petrobras estima que Sergipe se tornará, nos próximos quatro anos, o maior produtor de petróleo do Norte e Nordeste. A bacia Sergipe-Alagoas vive a expectativa de quintuplicar sua produção nos próximos anos, saltando de 40 para 200 mil barris de petróleo/dia. Dessa forma, seguramente o petróleo continuará a ser, pelo menos nos próximos 30 anos, uma das principais âncoras da economia sergipana.

O Projeto Carnalita, por sua vez, assegurará a continuidade da produção de potássio por cerca de 30 anos. Os números do projeto são muito expressivos: o investimento deve alcançar US$ 4 bilhões, tornando-se o maior investimento privado já realizado em Sergipe. A empresa prevê a geração de até 4 mil empregos durante a implantação e de cerca de mil empregos na operação. O Projeto Carnalita deverá se consolidar como o mais importante empreendimento produtivo já realizado em Sergipe, depois da exploração de petróleo.

Segundo estimativa da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (ANDA), o grau de dependência da agricultura brasileira de fertilizantes importados alcançou, em média, 70%, em 2011. No caso de um dos três nutrientes básicos para a produção de fertilizantes, o potássio, a dependência atinge 90%. A mina Taquari-Vassoura, em Sergipe, é a única unidade produtiva no território nacional.

Com o Projeto Carnalita, a produção de potássio do Brasil, inteiramente sediada em Sergipe, deverá saltar para 1,2 milhão de toneladas, reduzindo a dependência do potássio importado para 75% até 2020.

Fonte: Vale

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A partir de 2007, as políticas públicas do Estado de Sergipe foram norteadas por três linhas de ação:

• Retomada do planejamento;

• Criação de condições para a modernização do estado e de um novo horizonte de oportunidades para a população sergipana;

• Inserção de Sergipe no movimento de transformação econômica e social do Brasil.

Sergipe registra os melhores indicadores da região Nordeste, em função do crescimento de sua economia e das políticas sociais adotadas, inclusive as de transferência de renda.

A melhoria do mercado de trabalho, com a geração de mais postos de trabalho, foi uma das principais forças inclusivas. A PNAD de 2011 revela que o número de pessoas ocupadas em Sergipe cresceu 27% na comparação com 2001, contra a média de 23% no Brasil. As duas taxas são superiores ao crescimento da população economicamente ativa. Foi o resultado mais elevado entre os estados do Nordeste. Entre 2001 e 2011, mais 204 mil pessoas passaram a ter ocupação, formal ou informal, em Sergipe.

IDH (2007) 0,770 , considerado de médio desenvolvimento, e o mais elevado da região Nordeste.

Fonte: Boletim Regional do Banco Central do Brasil. Janeiro de 2009.

GENTE: O PRINCIPAL CUIDADO DO GOVERNO

DE SERGIPE

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O PIB per capita de 2010 é R$ 11.572,44, o 1º do Nordeste, frente à média regional de R$ 9.561,41.

PIB per capita dos Estados do Nordeste – 2010

Fonte: IBGE (2012)

No período mais recente, entre 2006 e 2011, os indicadores socioeconômicos de Sergipe registraram avanços significativos. Com o aumento do emprego de qualidade, a renda do sergipano se elevou. A renda média familiar per capita de Sergipe passou a ser a mais alta do Nordeste.

O rendimento médio da família sergipana, por membro familiar, vem crescendo acima da taxa média do Brasil e do Nordeste, fazendo com que melhore a sua situação relativa. Enquanto, em 2006, esse rendimento representava 67% da média brasileira, em 2011, ele havia subido 9 pontos e alcançado 76%. Na comparação com o Nordeste, Sergipe — que já superava o rendimento médio da região em 13%, em 2006, e se situava 22% acima dele, em 2011.

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Com mais emprego, maior estabilidade no trabalho, melhores salários, acesso ao crédito e, ao mesmo tempo, sendo beneficiários de programas sociais, mais domicílios brasileiros, principalmente aqueles situados nos estados mais pobres, passaram a contar com serviços públicos e ter acesso a bens de consumo duráveis, dados que sintetizam as novas condições proporcionadas pelo ciclo de crescimento inclusivo.

O número de famílias sergipanas com computadores em casa e acesso à internet pulou de 71 mil para 176 mil, entre 2006 e 2011, crescendo 149%. Eram apenas 8,5% dos domicílios em 2006 e são 26,9% em 2011. O número de domicílios com televisor saltou de 524 mil para 637 mil.

Mais 147 mil famílias passaram a ter acesso a geladeiras. Eram 81,6% dos domicílios em 2006, e são 93,4% em 2011. O número de famílias com máquina de lavar se restringia a 75 mil, em 2006; passou para 178 mil em 2011, com um crescimento de 137%.

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD).

ACESSO A bENS: AGORA, OS SERGIPANOS VIVEM COM MAIS CONfORTO

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Entre 2001 e 2009, a participação da classe C na população sergipana passou de 23,4% para 38,4% do total da população, tornando-se o estrato de renda com maior contingente populacional.

Em termos absolutos, o número de pessoas pertencentes a esse segmento saltou de 431 mil para 788 mil, um incremento de 83%. Nesse período, mais 357 mil pessoas passaram a fazer parte da classe C, o maior incremento entre os segmentos considerados, tanto em termos relativos quanto em termos absolutos. O estrato referente às classes A e B, que, em 2001, contava com 75 mil pessoas, registrou, em 2009, 132 mil pessoas, 56 mil pessoas a mais, enquanto a classe D foi ampliada em 54 mil pessoas.

Fonte: CPS/FGV, com base em dados da PNAD do IBGE.

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O êxito de Sergipe na redução da miséria pode ser atribuído a três eixos principais de atuação: o avanço nos indicadores econômicos, a retomada do investimento público e as políticas de transferência de renda.

Os indicadores econômicos de Sergipe avançaram bastante nos últimos anos, apresentando taxas de crescimento superiores ao Nordeste e à média brasileira. A renda per capita sergipana aumentou 41% entre 2000 e 2010, bem acima dos 20% registrados para os demais estados nordestinos. O emprego formal expandiu-se 48% entre 2007 e 2011, o que significa um incremento médio de 8,1% ao ano. Outro indicador muito positivo foi o desempenho do PIB. Houve uma ampliação de 58% do Produto Interno Bruto entre os anos de 2003 e 2011, contra apenas 42% registrados nos outros estados da Região Nordeste.

Outro fator que impulsionou a queda da extrema pobreza foi o grande aumento do investimento público ocorrido no Governo de Sergipe a partir de 2007.

Fonte: IBGE/PNAD. Cálculo do IPECE.

ERRADICAçÃO DA MISéRIA: UM SERGIPE MAIS RICO PARA

CADA VEz MAIS PESSOAS

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Mais de mil quilômetros de malha viária do Estado foram recuperados. Além disso, o Governo construiu novas rodovias e pontes. Está em curso também o maior volume de investimentos da história em saneamento ambiental, principalmente no abastecimento de água e em esgotamento sanitário. Na área de habitação, foram construídas mais de 15 mil casas dotadas de infraestrutura. Destacam-se também investimentos expressivos na reforma e ampliação de escolas, assim como a reestruturação da rede de atenção à saúde, nos níveis básico e hospitalar.

As políticas de transferência de renda, especialmente o Programa Bolsa Família, também foram fundamentais para diminuição da miséria. Mais de 125 mil famílias inscritas no Cadastro Único passaram a ter renda superior a R$ 70,00, graças à atuação do Programa em Sergipe, reduzindo em 58,8% o número de famílias nessa condição.

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As políticas públicas empreendidas nos últimos anos pelos governos federal e estadual foram responsáveis diretamente pela diminuição da miséria em Sergipe. A boa notícia é que as perspectivas para o biênio 2013 e 2014 são melhores ainda. Os dados divulgados pela PNAD/IBGE não tiveram tempo hábil de captar os efeitos produzidos pelos programas lançados posteriormente, visto que foram coletados em setembro de 2011.

Esse é o caso do Plano Brasil Sem Miséria, do Programa Brasil Carinhoso e do Plano Sergipe Mais Justo. O impacto dessas políticas só será medido na PNAD 2013. Entretanto, por meio do CadÚnico, já é possível verificar uma redução de 52,5% no número de famílias a perceber renda de até R$ 70,00, o que torna cada vez mais próxima a meta mobilizadora da atual administração de erradicar a pobreza absoluta no nosso estado.

Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) revelou que a proporção de pessoas em situação extrema pobreza no estado de Sergipe (aquelas cujo rendimento domiciliar mensal não ultrapassa R$ 70,00 per capita), caiu de 9,89% para 5,5% no período entre 2006 e 2011.

A pesquisa mostra ainda que a quantidade de indivíduos nessa condição foi reduzida de 195.563 para 113.766, o que significa uma diminuição de 41,8%. 81.797 sergipanos deixaram a pobreza extrema em cinco anos.

POLíTICAS PúbLICAS: O PRINCIPAL INSTRUMENTO DE TRANSfORMAçÃO SOCIAL

EM SERGIPE

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A atração de empresas e os investimentos de grupos empresariais locais expandiram o emprego formal na economia sergipana em velocidade maior do que na média do Brasil e do Nordeste.

Segundo dados do MTE-CAGED, o emprego formal em Sergipe aumentou 53% entre janeiro de 2007 e dezembro de 2012, frente aos 46% de crescimento do Nordeste e 39% da média do Brasil.

O emprego formal em Sergipe cresceu 7,4% ao ano entre 2007 e 2012, um resultado extraordinário. Para efeito de comparação, a média anual brasileira no mesmo período foi de 5,6%, e a do Nordeste, 6,5%.

bATENDO RECORDES NA GERAçÃO DE EMPREGOS

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Por conta do desenvolvimento agrícola e da desconcentração dos investimentos industriais para o interior, houve um desenvolvimento mais equilibrado territorialmente, ampliando a geração de empregos.

• A criação de empregos formais saltou de 10.785, em 2006, para 19.213 em 2011;

• Entre 2007 e 2010, 51% dos empregos com carteira foram criados no interior do estado, contra apenas 37% no período 2003-2006;

• Ainda assim, foram criados 33.736 empregos na capital entre 2007 e 2010, frente a 26.132 entre 2003 e 2006.

• No período de janeiro de 2007 a novembro de 2012, já são 103.232 empregos com carteira assinada, distribuídos de forma equilibrada entre a capital (52.003) e o interior (51.232).

Fonte: MTE-CAGED.

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MAIS LAVOURAS, MAIORES SAfRAS: A AGRICULTURA

SERGIPANA DECOLA

O apoio à agricultura familiar também concorreu para o crescimento do interior, com destaque para a plantação do milho e a pecuária do leite.

Em 2000, a produção de leite em Sergipe equivalia a 52% da produção do estado de Alagoas. Desde então, novas empresas de beneficiamento de leite foram instaladas, houve uma expansão das pequenas queijarias (são mais de 150 no estado) e uma melhoria genética do gado. Em 2011, Sergipe já superava a produção do estado vizinho.

Fonte: IBGE- Pesquisa Pecuária Municipal.

A produção de milho deu um enorme salto, crescendo 217% entre 2006 e 2010, tornando Sergipe o segundo maior produtor do Nordeste naquele ano.

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Desde 2007, o valor da produção do milho superou o da cana-de-açúcar, tornando-o a cultura temporária mais importante do estado. Em 2011, a seca abalou profundamente a lavoura, mas medidas fortes estão sendo adotadas e a produção deverá retomar seu vigor nos próximos anos.

Fonte: IBGE- Pesquisa Agrícola Municipal.

Infraestrutura: o Governo dá as condições para o Estado crescer

O acelerado crescimento da economia brasileira tem gerado notórios gargalos na estrutura produtiva e urbana do país. Os investimentos em estradas, portos e aeroportos e aqueles voltados para a melhoria da mobilidade urbana são cada vez mais necessários para evitar o estrangulamento físico do desenvolvimento industrial, rural e do turismo, assim como a deterioração da qualidade de vida nos centros urbanos.

O planejamento do setor de transporte e logística tem como objetivo central integrar Sergipe aos demais estados da região, visando a potencializar seu desenvolvimento econômico. São prioritários os seguintes investimentos em transporte:

• BR-101: principal rodovia federal, abrange seis estados nordestinos. Estará duplicada até 2014;

• Rodovias estaduais: malha inteiramente restaurada, integrada ao litoral;

• Turismo: rodovias estaduais litorâneas unem 700 km de praias entre Bahia a Pernambuco;

• Terminal Portuário a 18 km de Aracaju;

• Aeroporto internacional em ampliação.

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Os investimentos em infraestrutura também possuem o objetivo de integrar os territórios sergipanos para articular as atividades agrícolas e industriais dos municípios.

O amplo conjunto de investimentos foi realizado seguindo essas diretrizes. O mapa a seguir sintetiza as ações executadas na melhoria da malha rodoviária.

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Com a visita da Presidenta, estão sendo anunciados importantes investimentos que, juntos, alcançarão o valor de 1 bilhão de reais, e deverão gerar mais de 8.300 empregos diretos. Esses investimentos são a resposta de Sergipe aos estímulos do Governo Federal para a retomada do crescimento econômico no Brasil.

Inauguração do Parque Eólico

Sergipe, que já contava com uma matriz energética diversificada (petróleo, gás natural, hidroeleletricidade e biomassa) dá início à produção de energia de fonte eólica.

Em setembro de 2012, entrou em funcionamento o primeiro parque eólico implantado em solo sergipano, diversificando ainda mais a matriz energética do Estado.

O Parque Eólico Barra dos Coqueiros é composto por 23 torres aerogeradoras com capacidade instalada de 34,5 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade com 120 mil habitantes. A Unidade de Energia Eólica (UEE) Barra dos Coqueiros comercializou sua energia no primeiro leilão exclusivo de energia eólica do Brasil. A energia é contratada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) como energia de reserva por um prazo de 20 anos. O investimento total da obra é de R$ 125 milhões.

Por meio do PSDI, o Governo do Estado de Sergipe concedeu incentivo locacional, disponibilizando uma área de 300 hectares vizinha ao Porto de Sergipe para a instalação do parque eólico. Conjugado à disponibilidade de ventos e à facilidade de logística, esse foi um dos fatores que fizeram com que a Desenvix, controladora do parque, optasse por sua instalação em Sergipe.

MAIS INVESTIMENTOS: O fUTURO DE SERGIPE A

GENTE CONSTRóI AGORA

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Cimento e vidro

A fabricação de produtos minerais não metálicos é uma das principais vocações produtivas de Sergipe, beneficiado por seus recursos naturais. Sergipe é o maior produtor de cimento da região Nordeste, respondendo por mais de 20% do total produzido. A expansão dos investimentos na construção residencial e em infraestrutura rodoviária e urbana fez com que a demanda pelo produto crescesse exponencialmente no país.

As duas maiores cimenteiras implantadas em Sergipe, vinculadas aos grupos Votorantim e Nassau, anunciaram a expansão de suas capacidades produtivas. Além disso, o grupo Brennand, originário de Pernambuco, anunciou a implantação de uma nova unidade.

Além disso, a Saint-Gobain, uma das maiores fabricantes de vidros do mundo, confirmou a implantação de uma unidade no município de Estância para atender à demanda da indústria de alimentos e bebidas da região Nordeste, que cresce a passos rápidos com a inserção de novos consumidores oriundos da classe C.

Três das empresas que realizarão investimentos no estado estão situadas no município de Laranjeiras.

A VOTORANTIM investirá R$ 72,2 milhões na ampliação da sua capacidade de moagem. O início das obras aconteceu em outubro de 2012 e a previsão para a operação plena é junho de 2013. A unidade atenderá os mercados de Sergipe, Bahia, Alagoas e Pernambuco, com capacidade de produção de 850 mil toneladas de cimento por ano. Com a intervenção, a unidade gerará 371 novos empregos e 279 indiretos, ou seja, 650 novas vagas.

O GRUPO NASSAU modernizará sua produção, com investimento total de R$ 68 milhões, destinados ao aumento da capacidade de produção e de geração de energia (usina termoelétrica) da planta. Com a modernização, prevista para estar concluída em junho de 2013, a fábrica passará a gerar 267 empregos diretos e 3.068 postos indiretos, incluindo os atuais.

Uma nova fábrica de cimento será construída no município pelo GRUPO BRENNAND. Para tanto, serão investidos R$ 366 milhões. A unidade deverá iniciar a produção em dezembro de 2014, gerando 246 empregos diretos e 900 indiretos.

Total do Investimento das cimenteiras: R$ 506,2 milhões.

SAINT-GOBAIN: o grupo empresarial internacional produzirá embalagens de vidro no município de Estância. A fábrica destina-se a atender às demandas dos setores de alimentos e bebidas de todo Nordeste.

Investimento: R$ 228 milhões.

As obras têm início previsto para o primeiro trimestre de 2013 e a fábrica deve entrar em

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operação em dezembro de 2014.

ALMAVIVA: A AlmavivA do Brasil é uma sociedade de Telemarketing e Informática do Grupo AlmavivA, empresa líder na Itália na oferta de soluções de tecnologia de informação e comunicação.

A Companhia chegou ao país em agosto de 2006. Possui 12.000 funcionários atualmente, com mais de 6.200 posições de atendimento. Entre 2006 e 2011, 30.000 pessoas foram treinadas, com a geração de aproximadamente 30.000 primeiros empregos.

Para Aracaju, o projeto de implantação de Call Center prevê a geração de 3.500 e 500 empregos indiretos. O investimento é de R$ 30 milhões.

GRUPO MARATÁ: O Grupo Maratá investirá no Estado de Sergipe, em 2013, mais R$ 140 milhões da seguinte forma:

• Implantação de um frigorífico no município de Estância: investimento de R$ 40 milhões;

• Aquisição de máquinas e equipamentos industriais para ampliação da capacidade instalada: investimento de R$ 100 milhões.

Geração de empregos no frigorífico: 1.300 empregos;

Geração de empregos nas fábricas: 200 empregos.

A implantação do novo frigorífico, com capacidade para abater 500 bois/dia, atenderá à demanda da Região Sul de Sergipe. O Grupo prepara-se para iniciar a construção em julho de 2013.

Em 2012, o Grupo Maratá já havia investido em suas empresas (5 unidades) aproximadamente R$ 100 milhões. Portanto, considerando-se o período de 2012 e 2013, serão investidos R$ 240 milhões na economia sergipana.

Informações complementares

• O Grupo Maratá é sergipano e fatura atualmente em torno de R$ 1,11 bilhão anualmente;

• Além disso, possui uma fundação que atende 958 crianças, em escolas de Estância e Lagarto, e 1.401 estudantes no ensino superior.

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PONTE GILbERTO AMADO: UNINDO O POVO SERGIPANO

AO DESENVOLVIMENTO

Escritor, jornalista e político nascido em Estância, Gilberto Amado se destacou no cenário intelectual brasileiro como um dos mais importantes homens de letras de seu tempo.

Nascido em Estância, em 1887, Gilberto Amado se formou em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, onde também ensinou Direito Penal. Ao se transferir para o Rio de Janeiro, logo se destacou nos salões literários da época, não só por conta do jornalismo, mas também devido a seus romances, memórias, crônicas, poemas e ensaios.

Político influente, eleito deputado federal por Sergipe em 1915, chegando a senador, Gilberto Amado também foi embaixador do Brasil em países como Itália, Finlândia, Suíça e Chile. Além disso, alcançou a presidência da Comissão de Direito Internacional da ONU.

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É esse sergipano ilustre que o Governo do Estado homenageia agora, dando seu nome a uma das mais importantes pontes já construídas em Sergipe.

O investimento da obra é superior a R$ 124 milhões (R$ 124.253.126,29), resultado de parceria entre Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo e BNDES, e Estado de Sergipe, por meio da Seinfra e do DER.

Localizada sobre o rio Piauí, é a maior ponte sobre rio do Nordeste, com 1.712 metros de extensão, 14,20 metros de largura (duas pistas de 3,50m cada, acostamentos e passeios), vão central de 25 metros de altura e 205 postes de iluminação. A estrutura liga os municípios de Estância e Indiaroba por meio dos povoados de Porto do Cavalo e Terra Caída.

A ponte Gilberto Amado faz parte do projeto do Governo do Estado de promover a integração de todo o litoral sergipano e, em um futuro próximo, do litoral nordestino, por via costeira, de Recife a Salvador. A construção da ponte permite a ligação integral Aracaju–Salvador por via costeira, reduzindo a distância entre as capitais, criando um importante eixo rodoviário entre Sergipe e Bahia, e retirando da BR-101 um expressivo número de veículos.

A interligação plena do litoral sul sergipano aumentará as alternativas para investimentos e dinamizará o turismo na região. Ela será fundamental para que a Copa do Mundo de 2014 se estenda a Sergipe, que possui a intenção de receber uma das seleções participantes durante o período de treinamento.

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