Globalizacao_no_Cenario_Internacional._4a_correcao_1_ (1)

28
IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO: UMA ANÁLISE COMPARADA MARIA ABADIA DE OLIVEIRA¹ CAMILA MACHADO RAIMUNDO² RESUMO: Com o surgimento do capitalismo o mundo tem enfrentado um aumento acelerado das desigualdades sociais. Sendo que desde a sua instituição este foi se modificando, até chegar ao modelo atual, globalizado. A formação dos blocos econômicos demonstra que a realidade comercial é a reunião de países para comercializarem melhor os seus produtos com outros países. A globalização se constituiu em um processo econômico, social e político que interfere nas vidas de todas as pessoas do mundo. O advento da internet e outros meios de comunicação, fez com que a comunicação da atualidade fosse realizada de maneira mais rápida e atingindo pessoas do mundo inteiro. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo mostrar os impactos internacionais causados na era da globalização em alguns países nos diferentes continentes. Para tanto será realizado um ensaio teórico sobre os momentos no decorrer da implantação desta nova era. Como principais resultados do estudo o trabalho destaca a mudança política, socioeconômica e cultural de toda a população mundial. Trabalhar em prol da conquista advinda da globalização sem perder o foco no capital humano para fatos que levem os mesmos a pobreza e limitações ainda é maior desafio da globalização. Palavras chave: Desigualdades Sociais; Globalização; Impactos Internacionais. 1Pós graduanda em Administração Pública pelo Centro Universitário de Maringá/PR, graduada em Ciências pelo Centro Universitário do Cerrado Patrocínio/MG. 2

description

Trabalho referente a importância da globalização e suas desigualdades.

Transcript of Globalizacao_no_Cenario_Internacional._4a_correcao_1_ (1)

2

IMPACTOS DA GLOBALIZAO: UMA ANLISE COMPARADA

MARIA ABADIA DE OLIVEIRA CAMILA MACHADO RAIMUNDO

RESUMO:

Com o surgimento do capitalismo o mundo tem enfrentado um aumento acelerado das desigualdades sociais. Sendo que desde a sua instituio este foi se modificando, at chegar ao modelo atual, globalizado. A formao dos blocos econmicos demonstra que a realidade comercial a reunio de pases para comercializarem melhor os seus produtos com outros pases. A globalizao se constituiu em um processo econmico, social e poltico que interfere nas vidas de todas as pessoas do mundo. O advento da internet e outros meios de comunicao, fez com que a comunicao da atualidade fosse realizada de maneira mais rpida e atingindo pessoas do mundo inteiro. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo mostrar os impactos internacionais causados na era da globalizao em alguns pases nos diferentes continentes. Para tanto ser realizado um ensaio terico sobre os momentos no decorrer da implantao desta nova era. Como principais resultados do estudo o trabalho destaca a mudana poltica, socioeconmica e cultural de toda a populao mundial. Trabalhar em prol da conquista advinda da globalizao sem perder o foco no capital humano para fatos que levem os mesmos a pobreza e limitaes ainda maior desafio da globalizao.

Palavras chave: Desigualdades Sociais; Globalizao; Impactos Internacionais.

1 INTRODUO

Para Joana Stelzer (2011), logo aps o trmino da Segunda Guerra Mundial, houve uma reestruturao em diversas reas em todo mundo, a exploso da globalizao dentro de seus diversos aspectos, cultural, poltico, social, jurdico, e principalmente econmico.Esta globalizao recebeu vrios significados, dentre eles o objetivo de expressar sobre um mundo sem fronteiras, que possibilite uma economia global para os mercados internos j saturados, visando aproximar as naes umas das outras, com o capitalismo coligado. Prximo a este conceito, existe ainda como definio do termo globalizao, segundo a doutrina majoritria, a exploso de valores de um povo, englobando alteraes no seu modo de ser, agir e pensar (Stelzer 2011, p. 25).Quando se trata de globalizao, est-se referindo ao processo de conglobao dos mercados e homogeneizao da economia mundial, segundo o modelo capitalista de desenvolvimento. Portanto, a globalizao essencialmente econmico-financeira e se expressa no imenso poder do capital transnacional, implantado em mbito mundial graas ao avano de novas e poderosas tecnologias. Com isso, a verdadeira globalizao sempre e em todo lugar, um fenmeno de caractersticas basicamente econmicas (Stelzer 2011, p. 25).Sempre que se remete a tecnologias, quase sempre se pensa em aparatos tecnolgicos complexos e distantes de ns. Hoje se depara com uma tecnologia simples e ao toque dos dedos das mos atravs de nossos tablets, smartphones e outros mecanismos que nos auxiliam e conectam com o mundo. Percebemos que a economia esta nas mos no somente dos lideres que detm o poder, mas na massa globalizada avida de novos desafios e fronteiras para conquistar. O mundo se tornou um s com a espetacular capacidade do ser humano em adaptar-se em qualquer aspecto, seja ele cultural ou no cenrio cada dia mais catico econmico mundial (Lvy 1998, p. 34).O objetivo principal mostrar os impactos internacionais causados na era da globalizao em alguns pases nos diferentes continentes, para isso o trabalho est subdividido em duas partes: na primeira ser abordado o histrico e conceituao de globalizao da sociedade global, na segunda ser apresentada a formao dos blocos e a globalizao em alguns continentes e pases, e por fim, as consideraes finais do trabalho.

2 REFERENCIAL TERICO

2.1 ANTECEDENTES HISTRICOS SOCIEDADE DA ERA GLOBAL

Seguindo o tema de que o globo uma esfera e que tudo d voltas e estamos interligados, podemos direcionar o pensamento que est-se atrelado a todos numa teia mundial, com seus costumes e diferenas, porm atados ao capital que movimenta a engrenagem. A histria nos d estes antecedentes.A descoberta de que a terra se tornou mundo, de que o globo no mais apenas uma figura astronmica, e sim o territrio no qual todos se encontram relacionados e atrelados, diferenciados e antagnicos - esta descoberta surpreende, encanta e atemoriza. Trata-se de uma ruptura drstica nos modos de ser, sentir, agir, pensar e fabular. Um evento heurstico de amplas propores, abalando no s as convices, mas tambm as vises do mundo. (Octavio Ianni, 1999, p. 13)

Ianni (1997, p. 138) diz que o globo no mais exclusivamente um conglomerado de naes, sociedades nacionais, estados naes, em suas relaes de interdependncia, dependncia, colonialismo, imperialismo, bilateralismo. Entende-se que o centro do mundo no mais voltado s ao indivduo, toma-se uma forma mais singular e coletivamente como povo, classe, grupo, minoria, maioria, opinio pblica, isso mesmo se a nao e o indivduo continuem a ser muito reais, inquestionveis e presente todo o tempo, em todo lugar, povoando a reflexo e a imaginao, ainda assim j no so to iguais em todas as forma e pensamentos.Na mesma linha de pensamento, Ianni, (1997, p.138) sugere que a descoberta do pensamento cientfico est realizando sobre a sociedade global no declnio do sculo XX no apresenta as mesmas caractersticas dessas outras descobertas mencionadas. Desde que o capitalismo desenvolveu-se na Europa, apresentou sempre conotaes internacionais, multinacionais, transnacionais e mundiais, desenvolvidas no interior da acumulao originria do mercantilismo, do colonialismo, do imperialismo, da dependncia e da interdependncia. No Brasil, alguns tericos acreditam que a globalizao nada mais do que o imperialismo, o velho imperialismo do sculo XIX, imperialismo este, que se caracterizou pela H [...] solidariedade entre o Estado e a grande burguesia nacional" (MARTINS, 1996).Ainda segundo Martins (1996) o movimento de globalizao apresenta duas faces: de um lado, liberdade significa liberao; de outro significa desproteo. Para liberar preciso desproteger.Com isso, o problema da globalizao, em suas implicaes empricas e ideolgicas, ou histricas e tericas, pode ser colocado de modo inovador, propriamente heurstico, se aceitamos refletir sobre algumas metforas produzidas precisamente pela reflexo e imaginao desafiadas pela globalizao. Na poca da globalizao o mundo comeou a ser taquigrafado com nova Babel e outras expresses. So metforas razoavelmente originais, suscitando significados e implicaes. Povoam textos cientficos, filosficos e artsticos (Ianni, 1997, p. 138).O nome de Aldeia global sugere a formao de uma comunidade mundial, consolidadas com as realizaes e as possibilidades de comunicao e informao aberta pela eletrnica. Baseia-se na convico de que a organizao, o funcionamento e a mudana da vida social, em sentido amplo, compreendendo evidentemente a globalizao, com isso, em pouqussimo tempo as cidades, estados, pases e regies, bem como suas culturas e civilizaes estaro interligados pela informao por meio da tecnologia. (Ianni, 1997)Como mencionado anteriormente, na aldeia global, alm das mercadorias convencionais, sob formas antigas e atuais, empacotam-se e vendem-se as informaes. Estas so fabricadas como mercadorias e comercializadas em escala mundial. As informaes, os entretenimentos e as idias so produzidos, comercializados e consumidos como mercadorias (Ianni, 1997, p. 138).

2.1 DA GUERA FRIA A NOVA ORDEM MUNDIAL

Segundo Thomas Hobbes (1998) distingue o estado do medo do estado de liberdade, que a vida em sociedade em relao nova ordem: fato que todo homem, fora do estado do governo civil, possui uma liberdade a mais completa, porm estril; porque, se devido a esta liberdade algum pode fazer de tudo a seu arbtrio, deve, porm, pela mesma liberdade, sofrer de tudo, devido a igual arbtrio dos outros. J numa cidade constituda, todo sdito conserva tanta liberdade quanto lhe baste para viver bem e tranquilamente, e dos outros se tira o que preciso para perdermos o medo deles. Fora deste estado, todo o homem tem direito a tudo, sem que possa desfrutar, porm, de nada; neste estado, cada um pode desfrutar, em segurana, do seu direito limitado. Fora dele, qualquer homem tem o direito de espoliar ou de matar outro; nele, ningum o tem, exceto um nico. Fora do governo civil, estamos protegidos por nossas prprias foras; nele, pelo poder de todos. Fora dele, ningum tem assegurado o fruto de seus labores; nele, todos o tm garantido. Finalmente; fora dele, assistimos ao domnio das paixes, da guerra, da misria, da imundcia, da solido, da barbrie, da ignorncia, da crueldade e do medo; nele, ao domnio da razo, da paz, da segurana, das riquezas, da decncia, da sociedade, da elegncia, das cincias, e da benevolncia (HOBBES, 1998, p. 156).Com a exposio do pensamento do autor sobre o medo da nova ordem, outros autores mencionam o cenrio internacional do que vinha acontecendo na dcada de 40 em relao Segunda Guerra Mundial.Uma vontade de lutar dominou o cenrio internacional entre o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e o final da dcada de 1980. Esse perodo tornou-se conhecido como Guerra Fria e teve como protagonistas as duas superpotncias: EUA e URSS. Guerra Fria porque no foi travado um conflito armado direto entre os dois Estados, mas o confronto ocorreu por meio da intimidao, de boicotes econmicos, espionagem, propaganda, diplomacia. Alm disso, envolveu conflitos militares propriamente ditos localizados fora do territrio desses dois grandes opositores, sendo que muitas vezes eles prprios participaram diretamente com seus arsenais e suas tropas (FARIA, R., MIRANDA, M 2010. p. 76-98).Esse conflito, fruto da bipolaridade que marcou a poltica internacional ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), manteve o mundo em estado de perigo iminente de guerra mundial, tanto os EUA quanto a URSS, sobretudo o lado norte-americano, defendiam a ideia de que apenas a constante ameaa de um confronto nuclear, consequente extermnio das partes em conflito poderiam garantir a paz mundial (paz armada). Dentro desta lgica, a paz seria impossvel. Esse discurso, muitas vezes, se caracterizou mais pela ameaa fatalista do que por aes concretas que demonstrassem que o fim da civilizao estava para acontecer a qualquer momento (FARIA, R., MIRANDA, M 2010. p. 76-98).Direta ou indiretamente, os autores dizem que todas as naes participaram da Guerra Fria, tiveram entre suas consequncias milhes de vtimas fatais, pases invadidos, por razes quase sempre pouco ntidas para a opinio pblica mundial, mas que estavam claramente inseridas nos projetos de hegemonia, seja norte-americana ou sovitica. preciso esclarecer que os discursos e estratgias adotadas pelos EUA e URSS estavam alicerados em ideologias opostas. De acordo com o diplomata brasileiro Fonseca Jr. (1989):A lgica de seus modelos, se levada s ltimas consequncias, resolveria definitivamente os problemas da paz e do desenvolvimento. O socialismo, se universalmente implantado, permitiria a eliminao das desigualdades sociais e, ao mesmo tempo, estabeleceria condies para a paz universal, pois afinal, pases socialistas no guerreariam entre si. Do outro lado, os pases ocidentais, liderados pelos EUA, afirmavam que s a democracia liberal, ao garantir as liberdades fundamentais, asseguraria a mais completa realizao dos indivduos, tanto do ngulo econmico quanto poltico. Estariam, assim, garantidas a riqueza e a liberdade e, adicionalmente, tambm a paz, pois, afinal, democracias so regimes pacficos e no guerreariam entre si. (Fonseca Jr., Gelson. O sistema internacional durante a Guerra Fria. In: Revista USP. Dossi 50 anos final de Segunda Guerra. (So Paulo: USP, 1989, n. 26, p. 131).

Os governos norte-americanos e soviticos construram um novo mapa geopoltico no qual foi definida a distribuio de foras no final da Segunda Guerra Mundial. A URSS passou a controlar ou exercer grande influncia nas zonas ocupadas pelas suas tropas ou por outros exrcitos comunistas naquele momento, ao passo que os EUA estenderam seu controle sobre o resto do mundo capitalista, assumindo, entre outras, as reas de domnio dos antigos imprios coloniais (FARIA, R., MIRANDA, M 2010. p. 76-98). Na perspectiva de um mundo bipolar, as reas de influncia de cada superpotncia eram bombardeadas continuamente pela propaganda, fazendo com que acreditssemos estar no melhor dos mundos, e a partir dessa certeza era necessria a adeso de seus cidados e aliados na luta contra o Mal, representado pelo outro lado. Cidados e/ou aliados, aceitvamos os grandes investimentos militares, visto que o outro era sempre muito perigoso e hostil. Tudo que fizssemos ainda era pouco, pois o outro tinha poderes que, dir-se-ia, eram malignos e insidiosos, penetrando ou tentando penetrar nos coraes e nas mentes de cada habitante do planeta. Enquanto um bloco tentava se defender e garantir a paz o outro se expandia conduzindo guerra, numa luta constante entre a liberdade e a tirania (FARIA, R., MIRANDA, M 2010. p. 76-98). At que ponto essa propaganda era verdadeira? Possivelmente ela deveria ter um fundo de verdade, com base nas distintas vises existentes. No entanto, o que se pode verificar hoje, com mais clareza, que todos fomos vtimas dos interesses inconfessados de poder das duas superpotncias (EUA x URSS), que por muito pouco no destruram o planeta, j que a probabilidade de ocorrer uma grande guerra atmica no era um pesadelo sem fundamento a atemorizar as pessoas na poca (FARIA, R., MIRANDA, M 2010. p. 76-98).

2.3 A FORMAO DE BLOCOS ECONMICOS

Com a globalizao mundial da economia, a formao de blocos econmicos uma tendncia certa. E eles so criados como facilitador entre os pases membros para comercializao de seus produtos, ajudando mutuamente com redues de impostos ou total iseno, ainda adotam tarifas alfandegrias reduzidas tambm e buscam para seus problemas comerciais comuns solues satisfatrias a eles. Para Magnoli (1997) a questo que o comrcio entre os pases de um bloco econmico aumenta e gera crescimento econmico entre eles, em regra estes blocos so constitudos por pases vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais para que possam comungar de benefcios entre eles. Ainda segundo Magnoli (1997) fato que se trata de uma nova tendncia mundial, pois notrio o crescimento do comrcio entre os blocos. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econmico viver isolado do mundo comercial.Atualmente, o forte crescimento do comrcio mundial indica que a criao de novas oportunidades de intercmbio mais intensa que o redirecionamento de fluxos j existentes. A causa desse predomnio simples: as polticas econmicas liberais tm suplantado as estratgias protecionistas, de forma que os pases integrantes de blocos regionais preferem rebaixar tambm as tarifas que cobram de mercadorias importadas de fora do seu bloco. Os acordos multilaterais alcanados no mbito do GATT e as regras da Organizao Mundial de Comrcio funcionam como garantias da continuidade desse movimento liberalizante (MAGNOLI 1997, p. 44-58).A globalizao no se restringe ao comrcio, e com isso, na rea dos investimentos e da ampliao de atuao geogrfica das transnacionais, os blocos econmicos representam uma oportunidade para a estruturao de um mercado globalizado e forte (MAGNOLI 1997, p. 44-58).Ainda, segundo Magnoli (1997) a Unio Europeia, com a sua igualdade interna de regras econmicas, emoldura a concentrao de capitais, a fuso de empresas e a cooperao produtiva internacional. Fazendo assim a predominncia das associaes entre corporaes europeias e parceiros americanos ou asiticos, e no as fuses e aquisies intracomunitrias.

2.4 MUNDO GLOBALIZADO: BRASIL E PORTUGAL

De forma consequente, para Graham Room (1990) os novos pobres so aqueles que esto impedidos de concretizarem os seus direitos sociais. A excluso social ganha assim uma dimenso considervel, colocando em evidncia o conjunto de contradies e fraturas que caracterizam as sociedades contemporneas ocidentais (PAUGAM, 1996). Tais contradies, embora com feies diferenciadas, atingem estruturalmente sociedades com nveis de desenvolvimento distintos. Com efeito, a nova pobreza no apenas um fenmeno que atinge os pases pobres: ao contrrio, ela sinaliza o destino excludente de parcelas majoritrias da populao mundial, seja pelas restries impostas pelas transformaes do mundo do trabalho, seja pelas desigualdades absurdas de qualidade de vida (WANDERLEY, 2001, p.16 - 26).Segundo Genari; Albuquerque (2011), no contexto das mudanas estruturais em curso, decorrentes ou potenciadas pelo processo de globalizao econmica, desenvolvese hoje um amplo debate, na Europa e na Amrica Latina, sobre o fenmeno da pobreza, da precariedade, da excluso e da desintegrao social. Neste contexto, a utilizao do conceito de nova pobreza, que na verdade emerge nas ltimas duas dcadas do sculo passado pretende traduzir a realidade dos supranumerrios e de todos aqueles cujas expectativas, processos e pressupostos de relao com os mercados de trabalho e de consumo se encontram colocados em causa, ou esto de tal forma fragilizados que no asseguram um sentido de pertena e de participao, essencial plena fruio de cidadania e integrao social (GENARI; ALBUQUERQUE 2011). assim possvel enquadrar neste conceito categorias to heterogneas como as famlias sobreendividadas, os working poor, os desempregados de longa durao ou os jovens procura do primeiro emprego (WANDERLEY, 2001, p. 19). Talvez as figuras mais representativas do que se chama nova pobreza so os trabalhadores qualificados expulsos do seu trabalho devido s reconverses industriais e s alteraes tecnolgicas; alguns pequenos empresrios, comerciantes, artesos e profissionais sem possibilidade de adaptao; pessoas, especialmente mulheres, que tendo responsabilidades familiares no podem obter trabalho ou que o perdem; pessoas que se endividam para alm das suas posses. No se trata de indivduos inconformistas como no caso anterior; ou inaptos para o trabalho e sem relaes sociais; so, sim, pessoas com dificuldades relacionadas com o emprego e com os seus rendimentos (Jordi Estivill 2003, p. 22).Na atual conjutura de Portugal o incremento e persistncia das situaes de desemprego e de sobreendividamento das famlias, a par da ampliao e complexificao dos fenmenos de atipicidade laboral, potenciados, como j vimos, pela fragilidade de uma economia incapaz de responder da melhor forma s presses globais, coloca hoje o pas face a uma situao de grave crise social (ESTANQUE, 2005 P. 113).Taxa de desemprego da populao portuguesa em comparao com a Unio Europeia.

Ano2001200220032004200520062007200820092010Dez.2011Abril

Portugal4,15,16,46,77,77,88,17,79,611,212,6

UE8,58,99,09,18,98,27,17,08,99,59,4

Fonte: Eurostat, EU LSF (2010); Newsrelease Euroindicators (Abril 2011)O desemprego, atingindo populaes heterogneas, constitui assim como um dos problemas mais graves da sociedade portuguesa contempornea, comparando com ndices brasileiros no foge da realidade do nosso pas. Como foi dito, em respeito ao Brasil, embora seja uma das economias que mais cresceu no perodo recente, continua a abarcar um dos maiores ndices de pobreza e de desigualdade de rendimentos do mundo (Delgado, 2004, p.16). Segundo dados do IPEA (2010) persistem 43 milhes de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza; porm, a recuperao em face de dados de um passado ainda relativamente recente comprova uma tendncia de queda destes indicadores muito assinalvel (em 1983 um em cada dois brasileiros correspondia aos critrios de classificao como pobre; em 2010 a proporo passa a ser de um em cada quatro). O mesmo organismo cita como fatores explicativos da descida dos valores da pobreza as polticas pblicas de distribuio de renda, a elevao do valor real do salrio mnimo e a constituio de uma rede de garantia de renda aos pobres.A concepo da pobreza no Brasil possui na verdade razes histricas complicadas. Com resultado, na origem dos trabalhadores pobres e despossudos do sculo XXI h uma longa trajetria que tem incio na populao escrava e nos trabalhadores da economia de subsistncia, que sobreviveu abolio da escravatura. De acordo com o estudo de Delgado (2004, p. 16), A sociedade que se forja no Brasil depois da abolio carrega no seu mago duas questes mal resolvidas do sculo anterior: as relaes agrrias arbitradas pelo patriciado rural, mediante a lei de Terras (1850), profundamente restritiva ao desenvolvimento da chamada agricultura familiar; e uma lei de libertao dos escravos que nada regula sobre as condies de insero dos exescravos na economia e na sociedade psabolio. [] Tal sociedade de grandes proprietrios de terra e de poucos homens assimilados ao chamado mercado de trabalho inaugurou o sculo XX impregnada pela desigualdade de oportunidades e pelas condies de reproduo humana impostas esmagadora maioria dos agricultores no proprietrios e trabalhadores urbanos no inseridos na economia mercantil da poca.No decorrer dos anos pode-se notar a evoluo da taxa de desemprego no Brasil, com fatores como a falta de qualificao para o mercado de trabalho e educao de pssima qualidade oferecida.Evoluo da taxa de desemprego no BrasilAno200220032004200520062007200820092010

Taxa de desemprego12,612,311,49,89,99,37,88,16,7

Fonte: IBGEInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (Junho 2011)Segundo Genari; Albuquerque (2011), um aspecto relevante para a compreenso da nova pobreza no Brasil relacionase com a falta de educao ou educao de m qualidade e as procuras do mercado de emprego. Com efeito, o desenvolvimento da economia, escala global, aumenta a exigncia dos empregadores relativamente ao nvel de sofisticao e de especializao dos conhecimentos dos trabalhadores. O desenvolvimento econmico e tecnolgico, que caracteriza atualmente o Brasil, potenciado pela globalizao, tende assim, no reverso da medalha, a produzir novas dinmicas de excluso e, como tal, a potenciar processos de precarizao laboral e sobretudo social de muitas centenas de trabalhadores.

2.4.1 MUNDO GLOBALIZADO: FRICA

A frica o continente com o maior ndice de pobreza do mundo. Cerca de 1/3 de sua populao vivem com menos de 3,10 reais ao dia, isso d um dlar nos dias de hoje, eles vivem abaixo do nvel da pobreza definido pelo Banco Mundial. O aumento de epidemias, o adensamento da misria e os conflitos civis levam esta regio a uma verdadeira desordem. A decadncia econmica e a ausncia de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado africano em segundo plano no mundo globalizado (SoGeografia, Internet 2014).A nao mais industrializada do continente a frica do Sul, que alcanou relativa estabilidade poltica e desenvolvimento, possuindo sozinha 1/5 do PIB de toda a frica. Porm, tambm j foram implantados notveis centros industriais no Zimbbue, no Egito e na Arglia. O principal bloco econmico o SADC, formado por 14 pases, que se firma como o polo mais promissor do continente (Maronez, 2014).O processo de globalizao que hoje domina o cenrio da economia internacional caracteriza-se pelo investimento dos grandes capitais em pases de economia emergente, onde a possibilidade de lucro mostra-se maior. No entanto, nem todas as economias nacionais so alvo de interesse por parte dos principais investidores (OBERSTEINER, 2003).Nesse contexto, encaixa-se a maior parte dos pases africanos, que est margem desse processo. Atualmente, o capital disponvel para investimento tem como preferncia a Amrica Latina, os pases do Leste Europeu e asiticos. Isso um problema para a frica, pois, sem esse capital, dificilmente se desenvolver, devido precariedade estrutural em que se encontra. Do ponto de vista histrico, a vinculao africana ao mercado internacional foi desastrosa e desorganizadora da economia tribal, j que a relao dos pases economicamente hegemnicos com o continente sempre foi exploradora e predatria (OBERSTEINER, 2003).

2.4.2 MUNDO GLOBALIZADO: CHINA

Segundo Zhou Shixiu (2004) a China, como o maior pas em desenvolvimento, o nico pas do 3 mundo entre os membros permanentes do Conselho de Segurana da ONU. Sua atitude e posio tm uma importncia exemplar para os pases em desenvolvimento. Mao Zedong disse: A China pertence ao 3 mundo. Deng Xiaoping, lder da segunda gerao do Partido Comunista da China, disse: A China sempre estar ao lado do 3 mundo (ZHOU , 2004, 317-333).Segundo Zhou Shixiu (2004) os pesquisadores chineses consideram que a globalizao, por um lado, uma oportunidade de introduzir capitais estrangeiros e tecnologias avanadas, o que facilita o desenvolvimento do comrcio exterior e da economia de mercado; mas, por outro lado, o grande desafio para pases em desenvolvimento, pois a soberania da economia nacional ser ameaada pela hegemonia econmica de pases desenvolvidos. Portanto, a globalizao no pode ser vista como privilgios e benefcios para todo mundo. Neste contexto, no devemos aceitar tudo sem pensar. necessrio analisar, questionar, selecionar e assimilar com muita responsabilidade. Os pases em desenvolvimento como a China, devem tomar as seguintes posies (ZHOU , 2004, 317-333):Participao positiva Visto que a globalizao uma tendncia mundial que ningum pode evitar, deve-se enfrent-la positivamente. Se esta tendncia oferece a oportunidade de introduzir capitais e tecnologias para completar recursos internos e realizar a produo, somente a participao ativa dar possibilidade de conhecer as novas tecnologias, a excelncia de outras culturas e obter uma ampla viso sobre o mercado mundial (ZHOU, 2004, 317-333): Ainda, segundo Zhou (2004) com a participao ativa, podemos conhecer melhor as verdadeiras tecnologias-chave e elaborar os planos corretos para o desenvolvimento. Finalizando, os pases em desenvolvimento podem tomar iniciativas, participar de decises e assegurar sua conquista.Participao com prudncia A economia mundial atual controlada pelos capitais ocidentais e o objetivo principal deles conseguir maior lucro sobre os pases em desenvolvimento. Por isso, quanto introduo de recursos e tecnologias deles, os pases em desenvolvimento devem adotar medidas prudentes (ZHOU , 2004, 317-333).Participao na nova ordem de economia mundial Atualmente, as regras e os regulamentos de intercmbio e cooperao econmica internacional so elaborados pelos pases desenvolvidos. A maioria daqueles documentos tem artigos em que os pases desenvolvidos discriminam e prejudicam os pases subdesenvolvidos. Ento, a nossa participao tambm um processo de negociao para uma nova ordem correta da economia mundial (ZHOU , 2004, 317-333). importante criticar esses erros na ordem de intercmbio e pedir junto a reviso deles. de extrema importncia que estes pases possam participar ativamente na elaborao de novos estatutos, regras ou regulamentos de atividades econmicas. Assim possvel proteger basicamente os benefcios dos pases do 3 mundo (ZHOU , 2004, 317-333).Participao soberana Ainda segundo Shixiu Zhou (2004) para um pas em desenvolvimento, a soberania nacional e os benefcios do povo so tpicos dos mais preciosos. Na negociao para entrar na OMC, a China respeita os regulamentos desta instituio internacional, mas ao mesmo tempo cuida com prudncia dos benefcios nacionais. Face globalizao, a China investe na educao do patriotismo e torna intrnseco no seu povo o esprito nacional. Estes preparativos mentais so fundamentais para tratar a globalizao. A China, junto com a aplicao da poltica de reforma e abertura, fortalece a educao do patriotismo e une o seu povo para conseguir a glria do pas. O xito da China nos ltimos Jogos Olmpicos foi um bom exemplo: a China, como um pas em desenvolvimento com menos experincia nestes Jogos, conseguiu 27 medalhas de ouro. Os resultados positivos do desenvolvimento econmico nos ltimos 20 anos atraram ainda mais a ateno da sociedade internacional (ZHOU , 2004, 317-333).Ainda segundo Shixiu Zhou (2004) a China fixou soberanamente na globalizao capitalista, abriu reas escolhidas para introduzir capitais estrangeiros, conseguindo investimentos de recursos exteriores no valor de 360 bilhes de dlares norte-americanos. Com a participao ativa no comrcio mundial, nos ltimos 20 anos, o volume total de importao e exportao da China aumentou a um ritmo de 15,5% por ano, saindo da colocao de 32 lugar para 10 lugar no comrcio mundial (ZHOU , 2004, 317-333).

2.4.3 PREJUZOS CAUSADOS PELA GLOBALIZAO AOS PASES EM DESENVOLVIMENTO

Segundo Shixiu Zhou (2004) a globalizao uma faca de dois gumes. Por um lado, a globalizao acelera o movimento do capital no mundo e facilita a introduo de recursos e tecnologias, assim como experincias administrativas avanadas nos pases em desenvolvimento. Por outro lado, os capitalistas no so altrustas, pois so seus objetivos obter o superlucro. Para Shixiu Zhou (2004) o processo de globalizao ter grande possibilidade de prejudicar os pases em desenvolvimento. Podem-se constatar nos ltimos vinte anos, esses prejuzos:

1. Esgotamento do poder econmico: Acompanhando a globalizao, houve uma queda no crescimento da economia nacional e da renda per capita destes pases. Na dcada de 90, a renda per capita de mais de cem pases diminuiu. Entre alguns fatores, o poder aquisitivo do consumidor de mais de 60 pases caiu no ritmo de 1% ao ano. Na dcada de 80, 590 milhes de habitantes do mundo viveram com fome, e na dcada de 90, este nmero aumentou para 840 milhes (ZHOU , 2004, 317-333).2. Acelerao da polarizao de riquezas: A polarizao agravou ainda mais a desigual distribuio de riquezas entre pases desenvolvidos e subdesenvolvidos. Contudo segundo Shixiu Zhou (2004) no ano de 1988, 24 pases ricos, cujas populaes representavam 17% da humanidade, possuam 79% do PIB mundial. Em contraste, a populao dos pases em desenvolvimento, que representava 83% da Humanidade, s possua 21% do PIB mundial. Mesmo nos pases desenvolvidos, a polarizao das riquezas se agravou. Nos Estados Unidos, os pobres, que representam 40% da populao do pas, s possuem 0,2% de toda riqueza; a classe mais rica, que representa 10% da populao, possui 40% dessa riqueza. Na Amrica Latina e na Europa Oriental, a polarizao j era grave e, atualmente, est crtica refora o autor (ZHOU , 2004, 317-333).3. Efeitos devastadores no meio ambiente e na qualidade de vida: O autor Shixiu Zhou (2004) diz que, pases desenvolvidos usam em excesso os recursos naturais e omitem-se de suas responsabilidades de proteger o meio ambiente, deixando os resduos industriais, inclusive lixo radioativo, nos pases em desenvolvimento, provocando graves problemas ambientais. 4. Enfraquecimento da soberania estatal: A soberania estatal dos pases em desenvolvimento enfraquece desde o fim da dcada de 80. Acompanhando a globalizao, os pases ricos desvalorizam cada vez mais os pases em desenvolvimento. A ao da OTAN na Iugoslvia, interferindo na guerra e deixando a ONU de lado, mostrou a atitude de desrespeito dos pases ricos com os pases de 3 mundo (ZHOU , 2004, 317-333).

Com o surgimento e o crescimento da globalizao todos os pases emergentes ficaram com expectativas de crescimento econmico rpido e visibilidade de suas fronteiras, esquecendo de problemas que acarretaria como a degradao do meio ambiente e super valorizao ou exposio dos mesmos. Atravs da metodologia que foi empregado no trabalho buscando autores que dissertaram sobre o assunto fica mais clara a ideia de impactos na globalizao em diversos pases ao redor do mundo.

3 METODOLOGIA

O trabalho sobre a globalizao foi de natureza descritiva j que busca descrever fatores que contribuem pra a ocorrncia da globalizao na era atual. O estudo qualitativo, uma vez que busca apresentar a globalizao no contexto mundial. Esta pesquisa se faz bibliogrfica, pois busca entender o processo da globalizao na Era Atual atravs da observao de estudiosos e analistas.Segundo Vergara (1997) a pesquisa bibliogrfica o estudo sistematizado, desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrnicas, isto , material acessvel ao pblico em geral. Os meios utilizados foram pesquisas na internet e livros.Segundo Lakatos e Marconi (2008) a pesquisa bibliogrfica, ou de fontes secundrias, abrange toda bibliografia j tornada pblica em relao ao tema de estudo, desde publicaes avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartogrfico etc., at meios de comunicao orais: rdio, gravaes em fita magntica e audiovisuais: filmes e televiso.Sendo assim este trabalho uma pesquisa bibliogrfica, pois ela explora contedos j abordados por outros autores e utiliza anlise de outras pesquisas para conhecer o tema abordado. Desde modo fica mais fcil o compreender e leitura do trabalho apresentado.

4 CONSIDERAES FINAIS

Ao longo do tempo a sociedade vem se transformando. A cada poca fatos marcam a histria da humanidade, como por exemplo, a primeira e segunda guerra mundial e tambm se deve enfatizar o perodo de guerra fria que colocou o mundo bipolar. As mudanas vo ocorrendo e as pessoas acompanham a sua poca.O capitalismo sofreu mudanas ao longo de sua existncia e hoje se tornou do tipo globalizado. Os pases renem-se em blocos econmicos para melhor comercializarem seus produtos. E esta unio tem tido resultados positivos, uma vez que a unio faz a fora e quanto mais pases envolvidos na comercializao melhores as chances de obteno de resultados.A globalizao tem pontos positivos e negativos e no geral melhor que os pases aproveitem as oportunidades geradas por ela para usufruir de seus benefcios. Dentre os pontos positivos pode-se destacar a tecnologia, comunicao, conforto, relacionamento, fcil acesso tudo, praticidade, agilidade, conexo, viso ampla do mundo, valorizao, economia e crescimento.E como tudo tem o outro lado da medalha, destaca-se dentre os negativos a expanso no impacto no meio ambiente: a poluio; nos conflitos econmicos, polticos e concorrncia; competio; desunio; preconceito/discriminao e irresponsabilidade na valorizao do material. A globalizao permite que possamos conhecer as realidades em nossa volta, saber como cada pas resolve problemas como Educao, Sade, Transporte pblicos, dentre tantos outros (SOCIOLOGIA, online, 2015).As desigualdades contidas nas polticas pblicas foram bastante visualizadas quando se estuda o mundo globalizado em um pas especfico. E muito precisa ser melhorado, pois o mundo tomou uma nova forma, tornou-se globalizado.

REFERNCIAS

CANDEL, Francesco (1988), La nueva pobreza. Barcelona: Ediciones 62.

CASTEL, Robert (1995), A metamorfose da questo social. Uma Crnica do salrio. Paris: Librairie Arthme Fayard.

CHESNAIS, F. A mundializao do capital. So Paulo: Xam, 1996.

DELGADO, Guilherme Costa , O setor de subsistncia na economia e na sociedade brasileira: gnese histrica, reproduo e configurao contempornea, (2004, p. 16) IPEA: Texto para discusso n. 1025, 33 pp.

ESTANQUE, Elsio (2005), Trabalho, desigualdades sociais e sindicalismo, Revista Crtica de Cincias Sociais, 71, 113140.

FARIA, R., MIRANDA, M, Estudos de Histria, 1 Edio, SP, Editora FTD, 2010, 76-89.

GENNARI e ALBUQUERQUE, Globalizao, desemprego e (nova) pobreza: Estudo sobre impactes nas sociedades portuguesa e brasileira , Revista Crtica de Cincias Sociais [Online], 92 | 2011, colocado online no dia 19 Julho 2012, criado a 08 Setembro 2014. URL : http://rccs.revues.org/3970 ; DOI : 10.4000/rccs.3970. Acesso em 08/09/14.

HOBBES, Thomas. Behemoth ou o Longo Parlamento. Traduo de Eunice Ostrensky. Prefcio e reviso tcnica da traduo de Renato Janine Ribeiro. Belo Horizonte: UFMG, 2001.

IANNI, Octvio. A Era do Globalismo. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1997. p. 138

IANNI, Octavio. Teorias da Globalizao. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1999, p 13._______. De Cive: elementos filosficos a respeito do cidado. Traduo de Renato Janine Ribeiro. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia cientfica. 5. ed.

LVY, Pierre. O que virtual? So Paulo, Editora 34, 1998.

MAGNOLI, Demtrio. Globalizao, Estado nacional e espao mundial. Ed. Moderna, SP., 1997, p. 44-58

MARONEZ, Magali dos Santos< http://africaredefor2012.blogspot.com.br/2012/06/economia-daafrica-aafrica-e-o.html> acessado dia 11 out 2014

MARTINS, Carlos Estevam. Da globalizao da economia falncia da democracia. Economia e Sociedade, Campinas, n. 6, 1996.

OBERSTEINER, Eliane Yambanis. frica: Continente foi o menos beneficiado com a globalizao. Fovest So Paulo, 2003.

PAUGAM, Serge (org.) (1996),Lexclusion: Ltat des savoirs.Paris: La Dcouverte.

RIBEIRO, M. T. Globalizao da economia e internacionalizao da P&D: desafios para os pases em desenvolvimento. Rio de Janeiro: ANPAD, 1997.

ROOM, Graham (1990),New Poverty in the European Community. London: St. Martins. So Paulo: Atlas, 2008.

SOCIOLOGIA: Disponvel em: < http://sociolog1a.blogspot.com.br/2012/11/pontos-positivos-e-negativos-da.html> acesso em: 22 de abril de 2015.

SOGEOGRAFIA: Disponvel em: acesso em: 07 de abril 2015.

STELZER, J. Introduo s Relaes do Comrcio Internacional, p. 25, Caderno de Estudos Cincia e Empresa, Teresina, Ano 8, n. 1, 2011.

VERGARA, Sylvia Constant.Projetos e relatrios de pesquisa em administrao. 8. ed. So Paulo: Atlas, 2007.

WANDERLEY, Maringela B. (2001), Refletindo sobre a noo de excluso,inBader Sawaia (org.),As artimanhas da excluso social: uma anlise psicossocial e tica da desigualdade social.Petrpolis: Vozes, 1626.

ZHOU, Shixiu. O Estudo e o Ensino sobre o Brasil e a Amrica Latina na China. In Bellucci, Beluce (org.). Abrindo os Olhos para a China. Rio de Janeiro: Editora Universitria Candido Mendes, 2004, 317-333.

1Ps graduanda em Administrao Pblica pelo Centro Universitrio de Maring/PR, graduada em Cincias pelo Centro Universitrio do Cerrado Patrocnio/MG.2