Glomerulonefrite - Trabalho
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UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ – CAMPOS AEROPORTO CURSO DE
ENFERMAGEM
PATRICIA DE CARVALHO SOUZA
ESTUDO DE CASO – GLOMERULONEFRITE
Sinop – MT
2012
PATRICIA DE CARVALHO SOUZA
ESTUDO DE CASO – GLOMERULONEFRITE
Trabalho apresentado à disciplina de Atenção à Saúde
da Criança e Adolescente, como forma dos requisitos
para avaliação parcial do Curso de Enfermagem da
Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Sinop.
Professora: Cláudia Zangrande.
Sinop – MT
2012
INTRODUÇÃO
Estudo de caso realizado no Hospital Santo Antônio, da cidade de Sinop-MT, no
setor de pediatria, com criança de 6 anos, apresentando quadro clínico de
glomerulonefrite aguda, e hipertensão arterial. O mesmo foi admitido na unidade acima
citada, no dia 11 de setembro de 2012, onde foi prestado o atendimento necessário, para
a involução de seu quadro clínico.
É importante salientar que em países desenvolvidos, os quadros de
glomerulonefrite aguda em crianças são muito raros. Já não se pode dizer o mesmo, dos
países em desenvolvimento, pois estes, ainda possuem muitas falhas em seu sistema
sanitário, como tratamento de lixo, coleta seletiva de lixo, rede de esgoto, dentre outros.
E é por esta falha, que vem ocorrendo cada vez mais casos de glomerulonefrite, em
nosso país.
Neste estudo de caso, entenderemos porque crianças são acometidas por esta
patologia, quais são as causas desta, e histórico do paciente, seus diagnósticos médicos,
e como o enfermeiro pode atuar, juntamente com a equipe de enfermagem, nos cuidados
de enfermagem deste paciente. Visando uma melhora significativa para o mesmo, tanto
física como emocionalmente.
1. GLOMERULONEFRITE
1.1 Conceito
É um processo inflamatório de origem imunológica, acometendo os rins. Pode
estar associada a uma variedade de infecções virais e bacterianas. Essa patologia é duas
vezes mais comum no sexo masculino afetando crianças de 3 a 10 anos de idade, sendo
rara nos 2 primeiros anos de vida.
Glomerulonefrite classifica-se como uma inflamação que acomete os
glomérulos, que são as unidades dos rins, encarregados de filtrar o sangue, o que pode
produzir uma alteração na estrutura destes, ou um problema no seu funcionamento, mais
ou menos reversível de acordo com a forma adotada pela doença, que pode ser primária
ou secundária.
As primárias se instalam diretamente no glomérulo e são causadas por alguma
alteração imunológica resultante de infecções por vírus ou bactérias. Conforme os sinais
clínicos que apresentem, elas recebem denominações específicas. A mais comum é a
nefropatia por IgA, ou doença de Berger, que se caracteriza por presença de sangue na
urina, pressão alta e, em alguns casos, edema nas pernas. As secundárias estão
associadas a outras doenças que acometem os rins, por exemplo, diabetes, lúpus
eritematoso e hepatites B e C.
Apesar da inflamação, os rins podem continuar filtrando o sangue
adequadamente, ou filtram inadequadamente. Podendo ser comparado a uma peneira de
furos grandes, que deixam escapar para urina elementos que deveriam permanecer no
organismo, ou seja, eles permitem a passagem de proteínas ou sangue e a pessoa
apresenta sintomas como inchaço nas pernas e urina espumosa ou sanguinolenta.
Os rins podem também ter dificuldade para filtrar o sangue. Nesse caso, a
inflamação dos glomérulos provoca insuficiência renal de diferentes graus,
eventualmente progressiva. A glomerulonefrite também pode ser crônica ou aguda. Na
fase aguda, os dados clínicos e laboratoriais são visíveis. Na fase crônica, podem
manifestar-se fracamente, mas em alguns casos, já pode haver sinais da insuficiência
renal.
A maioria dos casos de glomerulonefrite aguda, afeta crianças e surge como
complicação de uma infecção na garganta aparentemente banal: uma amigdalite ou
faringite estreptocócica. Por isso, a doença pode ser muito facilmente prevenida através
do seu correto diagnóstico e do tratamento adequado da doença causadora, mediante a
administração de antibióticos.
1.2 Manifestações Clínicas
Entre os primeiros sintomas da glomerulonefrite, destacam-se o edema facial,
que é, a acumulação de líquido no tecido subcutâneo do rosto, com uma evidente
tumefação da pele, na qual as pálpebras se dilatam de forma notória e o rosto pode
adquirir um aspecto inchado, mais intenso de manhã, ao levantar-se, e com tendência
para diminuir a medida que passa o dia.
Outro sintoma característico é a hematúria, isto é, a perda de glóbulos vermelhos
através da urina, que adquire uma tonalidade rosada ou avermelhada. Em alguns casos,
também é possível observar a diminuição do volume de urina. Cansaço, indisposição,
fraqueza e anemia, também podem surgir no paciente.
1.3 Diagnóstico Médico
O diagnóstico pode ser feito em uma consulta de rotina, no exame físico, quando
o médico observa os sintomas no paciente, e também por meio de exames laboratoriais
como uréia, creatinina, urina e, ainda ultra-som e biópsia renal. Quando o paciente
apresenta inchaço nos olhos ou nas pernas e hipertensão, pode-se então suspeitar de uma
glomerulonefrite.
1.4 Tratamento
Geralmente as glomerulonefrites agudas são reversíveis. Primeiramente são
tratados os sintomas, onde se recomenda dieta pobre em sal e proteínas, controle da
pressão arterial, uso de diuréticos e imunossupressores. No geral, as medidas
terapêuticas para as glomerulonefrites podem ser medicamentosas ou não
medicamentosas. Entre as não medicamentosas está a recomendação para evitar o
excesso de líquidos e diminuir a ingestão de proteínas.
Não é preciso abolir completamente o consumo de carne, frango, peixe, leite e
derivados, mas de prescrever uma dieta hipoproteica. Os recursos medicamentosos são
fundamentais no tratamento das doenças de base como o lúpus eritematoso sistêmico,
hepatites B e C, etc.
A terapia medicamentosa, também é indispensável para o controle agressivo da
pressão alta, já que este, é um dos principais fatores agravantes das glomerulonefrites.
Como a maior parte das glomerulonefrites, são causadas por antígenos e anticorpos que
se depositam no glomérulo e determinam sua inflamação, o indicado é prescrever
antiinflamatórios e imunomoduladores, estes que interferem no sistema imunológico,
auxiliando o organismo a se recuperar mais rapidamente.
2. HIPERTENSÃO ARTERIAL
2.1 Conceito
A Hipertensão Arterial é uma elevação excessiva da pressão arterial, ficando
acima dos valores de referência para a população em geral, sendo considerada como
uma das doenças mais comuns do mundo moderno. A obesidade, o sedentarismo, o
stress e o consumo excessivo de álcool e de sal, associados a uma predisposição
hereditária, são apontadas como algumas das causas mais comuns da hipertensão
arterial.
A crise hipertensiva é a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e
sintomática da pressão arterial. Os órgãos alvos da crise hipertensiva são: os olhos, rins,
coração e cérebro. A grande maioria (90%) dos casos apresentará hipertensão leve, ou
seja, fácil de controlar e tratar. A Hipertensão arterial é definida pela persistência dos
níveis de pressão arterial sistólica (PAS) maior ou igual a 140mmHg e pressão arterial
diastólica (PAD) maior ou igual a 90mmHg.
Pacientes com glomerulonefrite, apresentam então a Hipertensão por Sobrecarga
de volume, esse tipo de hipertensão é aquela causada pelo acúmulo excessivo de líquido
extra-celular no corpo. Pois os glomérulos diminuem a filtração e consequentemente,
aumenta a retensão de líquidos.
2.2 Tratamento
De uma forma geral, o doente com diagnóstico de hipertensão arterial
renovascular, isto é, o estreitamento único, ou múltiplo das artérias renais, em fase
inicial, deve ser tratado como qualquer outro hipertenso, mas o cardiologista deverá
solicitar uma orientação terapêutica a outros profissionais, como nefrologistas,
radiologistas vasculares, cirurgiões vasculares ou urologistas. Deve-se lembrar que o
doente com hipertensão arterial renovascular, evolui mais rapidamente para perda da
função renal que os outros hipertensos.
Entre os anti-hipertensivos usados em hipertensão arterial renovascular
encontram-se: inibidores da enzima de conversão da angiotensina, bloqueadores beta-
adrenérgicos, bloqueadores de canais do cálcio, diuréticos e associações (principalmente
bloqueadores beta-adrenérgicos e inibidores da enzima conversora da angiotensina).
3. HISTÓRICO DO PACIENTE
3.1 Identificação: R.D.P, menor do sexo masculino de 6 anos, acompanhando pela
mãe, cor parda, brasileiro, morador da cidade de Sinop-MT, no bairro Jardim das
Palmeiras. SIC da mãe, o menor começou a apresentar um inchaço pelo rosto, e um
pouco pelo corpo. A mesma relata que enquanto brincava na escola, um coleguinha
bateu em seu abdome, e somente depois disso, o edema começou a estar presente. Mas
não havia queixas álgicas, por parte do menor, somente edema na face e corpo. A mãe o
levou ao Pronto Atendimento, suspeitando que fosse alguma reação alérgica. Porém ao
dar entrada no setor, o médico já o diagnosticou com uma deficiência nos rins, e sua PA
no momento se encontrava acima do normal, 150x100mmHg . O médico solicitou
exames de urina, e depois dos resultados ele confirmou o quadro como sendo de
Glomerulonefrite Aguda. Os primeiros atendimentos foram feitos rapidamente ao
mesmo , e foi administrado soro glicosado 5%, e outros medicamentos prescritos. Logo
após, o menor foi encaminhado para o setor de pediatria do Hospital Santo Antonio,
para um melhor acompanhamento médico. Segundo a mãe, na casa onde moram,
possuem filtro. Ele é filho único, e o pai não mora junto. A casa é de alvenaria, com
dois quartos, área de serviço, cozinha, sala e um banheiro. Ela relata que o menor se
alimenta bem, gosta de frutas e verduras, e não tem problemas para dormir. Nega
antecedentes de infecção, como amigdalite ou impetigo. Também não tem outros
problemas de saúde e frequenta a escola do bairro. É uma criança ativa e saudável.
3.2 Ao Exame Físico: O menor encontra-se calmo, consciente, orientado, ativo,
deambulando, eupnéico, afebril, corado, hidratado, sem queixas álgicas. Crânio com
edema, por trauma de queda da cadeira, couro cabeludo integro e limpo. Face: com
edema ++/4, e sem lesões. Orelhas: bem implantadas, simétricas, pavilhão auricular
integro e limpo, acuidade auditiva preservada. Pupilas: isocóricas e fotorreagentes.
Nariz: simétrico, sem secreções, sem desvio de septo. Mucosa oral hidratada, sem
lesões, dentição preservada, sem presença de cáries, gengivas róseas. Pescoço:
simétrico, forma cilíndrica, e sem presenças de gânglios palpáveis, veias jugulares
normais, não distendidas. Tórax: simétrico, ausculta pulmonar com murmúrios
vesiculares presentes, e ruídos adventícios em ápice e base dos pulmões. Ausculta
cardíaca 2BNR em 2 tempos. Abdome: simétrico, indolor a palpação, com presença de
ruídos hidroaéreos em todos os quadrantes. Pele íntegra, turgor normal, com boa
elasticidade e textura. AVP em MSD, perfusão periférica preservada, sem edemas e sem
lesões, unhas aparadas e limpas. MMII sem edemas, sem lesões, unhas aparadas e
limpas, perfusão periferia, movimentação e força, preservadas.
3.3 Sinais Vitais: Pulso radial: 71 bat/min. PA: 140x120 mmHg. Frequência
Respiratória: 28 mov/min. Temperatura axilar: 37,1 Cº.
3.4 Prescrição Médica
Dieta hipossódica (pouco sal); Aferir PA 6/6h;
Dramin B6 0,4 ml + SG a 5% – 50 ml EV; (para enjoo).
Dipirona 1,0 ml – 6/6h EV; (para dor).
Simeticona – 30 gts – 8/8h VO; (para o excesso de gases).
Lasix – 1 amp. + AD 2 ml (lento) – 12/12h EV; (diurético).
Captopril 2,5 mg – 1 comprimido – 8/8h VO; (anti-hipertensivo)
Restrição hídrica – 350/400ml/dia;
Peso diário;
3.4 Exames Laboratoriais 10/09/2012
Resultado Valor Referencia
HEMÁCIAS 3,94 4,5 – 6,5
HEMOGLOBINA 10,6 13,5 – 18,0
HEMATÓCRITO 30,4 40,0 – 54,0
LEUCÓCITOS por ml 9.270 6.000 – 15.000
NEUTRÓFILOS 52,0 40 – 75
LINFÓCITOS 32,0 20 – 45
MONÓCITOS 11,0 2 – 10
EOSINÓFILOS 4,0 1 – 6
BASÓFILOS 1,0 0 – 1
PLAQUETAS 166.00 150.000 – 450.000
URÉIA 80,60 mg/dl 10 – 50 mg/dl
CREATININA 0,97 mg/dl 09 – 1,3 mg/dl
PROTEÍNAS TOTAIS 5,17 g/dl 6,1 – 7,9 g/dl
ALBUMINA 3,51 g/dl 3,5 – 4,8 g/dl
GLOBULINAS 1,66 g/dl
URINA Amarelo Âmbar Amarelo
Turvo Límpido
Depósito Moderado Nulo
Densidade 1.020 g/dl 1.003 – 1.035
PH 5,0 4,5 – 8,0
PROTEÍNAS Presente Ausente
GLICOSE Ausente Ausente
HEMOGLOBINA Presente (+++) Ausente
3.5 Exames Laboratoriais 12/09/2012
Resultado Valor Referencia
HEMÁCIAS 3,63 4,5 – 6,5
HEMOGLOBINA 9,7 13,0 – 18,0
HEMATÓCRITOS 29,1 40,0 – 54,0
LEUCÓCITOS 8.560 4.000 – 11.000
NEUTRÓFILOS 63% 40 – 75%
BASTONETES 1% 1 – 3%
PLAQUETAS 117.000 140.00 – 400.000
URÉIA 112,80 mg/dl 15 a 45 mg/dl
CREATININA 1,81 mg/dl 0,4 – 1,4 mg/dl
3.6 Evolução de Enfermagem: Setor de Pediatria, dia 12/09/2012: Menor de 6 anos,
sexo masculino, acompanhado da mãe, internado no setor de pediatria, com diagnóstico
de Glomerulonefrite Aguda + Hipertensão Arterial. Encontra-se calmo, orientado,
eupineico, acianótico, afebril, face levemente edemaciada, sem queixas álgicas. Ao
exame físico: couro cabeludo íntegro, crânio com leve edema por trauma, por queda
com cadeira, pavilhão auditivo íntegro, acuidade auditiva preservada, sobrancelhas e
olhos simétricos, pupilas isocóricas e fotorreagentes, nariz normoimplantado, sem
presença de secreção e sem desvio de septo. Lábios hidratados e com boa coloração,
mucosa oral íntegra e sem lesões, sem presença de gânglios palpáveis. Ausculta
cardíaca BCNF em 2 tempos, murmúrios vesiculares presentes, tórax simétrico com
expansibilidade preservada, abdome plano, com presença de ruídos hidroaéreos em
todos os focos, e indolor a palpação superficial e profunda. Genitália não inspecionada.
Pele com turgor e elasticidade preservada. MMIISS sem lesões, sem edemas, com força
motora, tônus muscular, e perfusão periférica, preservados. AVP em MSD. Dieta
hipossódica, aceita com boa tolerância. Diurese e evacuação presentes. Foi orientado a
manter restrição hídrica, e dieta hipossódica. Continua em uso de medicações anti-
hipertensivas. Segue aos cuidados de enfermagem.
4. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Atividade de recreação deficiente – relacionado à ausência de atividades de
recreação no ambiente, evidenciado por queixas verbais, de que seus
passatempos habituais não podem ser realizados no hospital;
Enfrentamento defensivo – relacionado ao baixo nível de confiança nas
pessoas, mais precisamente, na equipe de enfermagem, evidenciado por
comportamento hostil para com a equipe;
Medo – relacionado com a falta de familiaridade ao ambiente hospitalar,
evidenciado por relato verbal de estar assustado;
Padrão de sono prejudicado – relacionado ao mobiliário estranho do hospital,
evidenciado por queixas verbais de não conseguir dormir direito;
Risco de perfusão renal ineficaz – evidenciado pela patologias clínicas,
glomerulonefrite e hipertensão;
Volume de líquidos excessivo – relacionado aos mecanismos reguladores
comprometidos, neste caso os rins, evidenciado por edema, mudanças na pressão
arterial, eletrólitos alterados;
Eliminação urinária prejudicada – relacionado à infecção no trato urinário,
evidenciado pela hesitação urinária, ou seja, há uma demora, para iniciar a
micção;
Risco de constipação – evidenciado pela ingestão de líquidos insuficiente,
mudança nos alimentos ingeridos, o uso de diuréticos;
Fadiga – relacionado à condição física debilitada, evidenciado pelo aumento das
queixas de estar cansado, desinteresse quanto ao ambiente que o cerca;
Perfusão tissular periférica ineficaz – relacionado à hipertensão, evidenciado
por edema.
5. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Ao paciente com diagnóstico de glomerulonefrite, o enfermeiro e sua equipe, devem:
Monitorar diariamente a ingestão e a excreção de líquidos;
Pesar o paciente diariamente;
Proporcionar uma dieta hipossódica regular;
Limitar a ingesta hídrica ao volume prescrito;
Ajudar o paciente a lidar com os desconfortos decorrentes de restrição de
líquidos;
Verificar a Pressão Arterial conforme prescrição e observar os sinais de
hipertensão;
Administrar anti-hipertensivos prescritos pelo médico;
Proporcionar a criança atividade recreativa / terapêutica lúdica;
Brincar com jogos, que não exijam esforços, para prevenir as necessidades
excessivas de líquidos.
Avaliar o estado nutricional do paciente;
Manter higiene corporal;
Observar sinais flogísticos em caso de acesso venoso periférico, ou central;
Explicar todos os aspectos do tratamento, em termos que a família possa
compreender;
Explicar para a família, qual a finalidade de todas as medicações e dietas restrita,
incluindo uma revisão dos alimentos ricos em sódio que devem ser evitado e
cardápios específicos;
Incentivar a participação da família nos cuidados da criança;
Ajudar a família a planejar a adaptação dos cuidados de enfermagem da criança
ao ambiente do lar;
Alertar a família para sinais e sintomas de recidiva da doença;
Estar atento a qualquer necessidade que esta criança possa vir a ter, com
paciência e o devido cuidado de assepsia.
6. BIBLIOGRAFIA
Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/
NANDA Internacional; tradução Regina Machado Garcez. – Porto Alegre : Artmed,
2010.
OLIVEIRA, A. R. Estudo de Caso – Glomerulonefrite Aguda (GNDA), Bahia, 16 de
maio de 2011. Disponível em: < http://www.webartigos.com/artigos/estudo-de-caso-
glomerulonefrite-aguda-gnda/66225/#ixzz29CO2layZ> Acesso em: 12 out. 2012.
MEDIPÉDIA, Conteúdo e Serviços de Saúde – Glomerulonefrite, Atualizado em, 18
de abril de 2012. Disponível em: <
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=284> Acesso em: 12
out. 2012.