Golfe e Lazer 67 - Agosto 2015

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AGOSTO|2015|67 GOLFE - HIPISMO - NÁUTICA - LUXO

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Transcript of Golfe e Lazer 67 - Agosto 2015

AGOSTO|2015|67G O L F E - H I P I S M O - N Á U T I C A - L U X O

Mapa de Navegação

Diretor ExecutivoFábio Trisotto

EdiçãoManoela [email protected]

Departamento ComercialCesar [email protected]

ColaboradoresGisélle AraújoGrayce Rodrigues

FotografiaFabrizio Motta

Foto de capaFabrizio Motta

DiagramaçãoLuis Eduardo de Souza

ImpressãoTipotil Gráfica e Editora Distribuição JDC Distribuidora

ContatoFábio Trisotto55 (47) 9932 [email protected]

A Revista Golfe & Lazer é uma publicação bimestral da Novocom com distribui-ção gratuita.

Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial. A produção da revista não se respon-sabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publi-citárias que estão incluídas nesta edição. Siga-nos:

Caderno especial da Federação Paranaense de Golfe

Approach12

facebook.com/golfe.lazertwitter.com/GolfeLazertwitter.com/GolfeLazer

Os bons ventos do Joinville Iate Clube

Joinville Iate Clube65

Rolls-Royce apresenta edição especial do Wraith

Velocímetro04

Michela Von Borstel Carvalho e Patricia RibasFouani mostram seu trabalho

Arquitetura54

A beleza rústica de Pontal de Maceió

Rosa dos Ventos42

A experiência do design nas novidades digitais

Tacada de Sucesso36

Moda

Moda para amar, usar e curtir

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Velocímetro

Da RedaçãoImagens Divulgação

O som do sonho

A Rolls-Royce apresentou nesse mês uma curiosa edição especial do Wrai-th, denominada Inspired by MusicDe acordo com Torsten Müller Otvos,

CEO da marca britânica, o modelo em questão foi concebido para aqueles que “olham para a Rolls-Royce por conta de seus carros criativos e únicos”.Como é de se supor, o modelo se destaca por

ser equipado com um sistema de áudio dife-renciado. Criado por um grupo de engenhei-ros especialistas, ele traz potência de 1.300W, distribuídos ao longo de 18 canais, incluindo alto-falantes e tweeters.Outra novidade é o formato das grades desses alto-falantes, em cor de cobre. Além disso, as laterais das portas e os tapetes são de couro, com inserções em cobre.

A Rolls-Royce apresentou nesse mês uma curiosa edição especial do Wraith, denominada Inspired by Music

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Sobre O Rolls-Royce Wraith tem uma proposta mais esportiva dentro da linha da marca e passou a ser oferecido no Brasil em 2014, já como linha 2015.Com carroceria cupê, se diferencia dos luxu-osos sedãs Ghost e Phantom. Uma das carac-terísticas mais marcantes do modelo é o uso de portas do tipo suicidas, que têm a abertu-ra em sentido oposto ao convencional.

MotorO Wraith utiliza um motor 6.6 V12 a gasolina com injeção direta de combustível. A unida-de é capaz de gerar 624 cv de potência e 81,5 kgfm de torque. A tração é traseira e o câm-bio é automático de oito velocidades. Com essa configuração, o cupê acelera de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos.

Mais do WraithApesar de acelerar forte, o Wraith pesa 2.435 kg. Mede 5,3 m de comprimento, 1,5 m de altura, 1,9 m de largura e possui 3,1 m de entre-eixos.O porta-malas tem capacidade para carregar 470 litros.

Preço sugerido: R$ 3.200.000 Com informações: Ig Carros e Webluxo

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Moda

Por Grayce RodriguesFoto Divulgação

Sapatos veganos

Você já parou pra pensar no que acontece com as roupas que ficam encalhadas nos estoques ou que li-teralmente caem no esquecimento,

confinadas nos closets alheios? Antigamen-te elas seriam fortes candidatas a se trans-formarem em ração para traças, mas graças à sacada genial da dupla Pam Magpali e Babi Mattivy, as roupas são reaproveitadas e surgem repaginadas em lindos modelos de sapatos veganos. O processo de produção é artesanal, feito

a partir de roupas antigas e tecidos de gar-rafas pet recicladas. “Nossa palavra-chave é reaproveitamento: aumentar a vida útil do que já existe pelo mundo”, contam as ide-alizadoras da marca Insecta Shoes (www.insectashoes.com), que mensalmente lança coleções de oxfords e botas veganas sem absolutamente nenhuma matéria-prima ani-mal. Os sapatos são produzidos no Brasil, por tra-balhadores submetidos a condições dignas de trabalho. Para Pam e Babi, além de incen-

Moda mutante a favor de um mundo mais eco-friendly

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tivar a moda nacional (e livre de crueldade), é importante valorizar a mão de obra local. “Na Insecta, temos o objetivo de criar uma comunidade de pessoas que trabalham jun-tas, e nós acreditamos que é o nosso papel incentivar pequenas revoluções em cada um de nós”.A Insecta Shoes foi criada em janeiro de 2014, numa tentativa de trazer para o mun-do um pouco mais de cor e consciência. Após um ano no mercado, Laura Madalosso se juntou ao time responsável pelo garimpo

de tecidos e estampas descoladas aprisiona-das em roupas usadas e com potencial para vestir pés de consumidoras eco-friendlies de norte a sul. Os sapatos são comercializados na loja vir-tual e em pontos de venda em Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Brumadinho (MG). Como nem tudo gira em torno do consumo, as meninas mantém um blog (www.insec-tashoes.com/blog/) no qual publicam dicas sobre arte, meio ambiente, música, gastro-nomia vegana, viagens e bem-estar.

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Moda

It pants da vez

As pantalonas são icônicas: entram e saem das passarelas com a mesma de-senvoltura há décadas. A diferença dos tempos atuais para os de antigamente?

Agora, ser pega com as calças curtas deixou de ser um mico para se tornar tendência.Culote. O nome lembra as terríveis gorduras lo-calizadas na cintura, mas na verdade se refere às calças que estão dominando guarda-roupas no mundo inteiro, vistas em inúmeros looks da tem-porada primavera-verão na Europa e nos Estados Unidos. A primeira vez que elas apareceram na moda fe-minina foi nos anos 30, com aparência que lem-brava uma bermuda que se prolongava até pou-co abaixo do joelho. Agora, a calça culote vem em versão cropped, em comprimento maior e mais larga dos que as suas precursoras. O estilo é polêmico, divide opiniões e precisa ser usado com cuidado para não achatar a silhueta. A stylist Luciana Faria, de Blumenau (SC), afirma que pra usar as calças culote tem que ter estilo. “Vejo pelas minhas clientes. Acho difícil a maioria aderir, acredito que a moda pegue mais entre as fashionistas. É tudo uma questão de adaptar o look para a realidade. Aprendendo a usar, elas podem ser super versáteis”. O fotógrafo Marcos Molina, de Florianópolis (SC), torceu o nariz para a nova tendência - o que comprova as suspeitas de que esta é uma peça men repeller.“Não conheço muito bem, mas pelo pouco que vi por fotos... são estranhas”, declarou assim que o Google Images mostrou o modelito na tela do computador.

Golfe & Lazer apresenta as polêmicas calças culote

Quer investir nas calças culote? Ok. Para não cometer nenhum deslize, a Golfe & Lazer pre-parou um breve manual com os cinco passos para usar a it paint da temporada sem erro.

Manual de instruções

1 - O shape das calças culote lembram uma saia midi. Esse “parentesco” entre as peças vai te ajudar na hora de escolher o look.

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DESCUBRA O QUE HÁ DE MELHOR,VIVA BONS MOMENTOS.

Rua Francisco Cristofoline, nº 477 | Vila Nova - Joinville / SC55 47 3034-7971 | [email protected]

Cepas de América Varietal Torrontes Malbec

Cepas de América Gran Reserva Malbec

Cepas de América Frisante Moscatino Moscatel de Alexandria

Cepas de AméricaA vinícola LOS TONELES carrega em suas raízes as características e valores culturais da sociedade Mendocina e da época de ouro da vitivinicultura da região. Seus vinhedos, localizados em diferentes regiões de Mendoza, com terras e climas apropriados a cada variedade, são irrigados com águas límpidas dos Andes. Essa pureza e a grande amplitude térmica entre o dia e a noite, permite melhorar a obtenção de aromas e de cores inerentes ao fruto, características distintas em todos os vinhos LOS TONELES. Cepas de América Gran Reserva – MalbecDe coloração Vermelho Intenso e brilhante. Os aromas apresentam características a frutas vermelhas como ameixas e amoras, que são integradas as notas de chocolate, coco, baunilha, canela e Tabaco. Resultado de um amadurecimento de 12 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso, confere um produto ímpar, com taninos doces e maduros é muito redondo, complexo e de largo nal.

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Moda

2 - Scarpins de bico fino formam uma linda si-lhueta com as calças culote, não tem erro. De-pois que você estiver mais à vontade pra ousar, opte pelo sapato que quiser.

3 - Embora a largura e comprimento variem bas-tante, as calças são geralmente de cintura alta e funcionam muito bem com tops curtos. Se não for um cropped, cuide para que a linha do com-primento da blusa fique acima do quadril (vale colocá-la por dentro da calça). Tudo para evitar a falsa impressão de quilos extras.

4 - Marinheiras de primeira viagem, atenção: antes de comprar as versões estampadas, in-vista nas calças culote em tons neutros, como preto, branco e cinza. Usar looks monocromá-tico é uma boa ideia para se acostumar com a tendência.

5 - Para as baixinhas, evitem usar as calças culote muito compridas. Elas podem dar a ilu-são de a sua estatura é ainda menor do que a realidade. A dica é pedir para a costureira ajustar o comprimento, deixando-a um pouco abaixo do joelhos.

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Muito mais do que um esporte individual

O golfe é sempre lembrado como um esporte individual, onde o jogador depende apenas de seu próprio de-sempenho para vencer. Mesmo du-

rante grandes disputas, é comum ouvir gol-fistas afirmarem que trata-se de uma briga consigo mesmo e não com o adversário. Mas quando o assunto é o Torneio de Duplas a coisa muda, e muito!

Mais do que o entrosamento entre parceiros, a quinta edição revelou que o Golfe pode ser uma modalidade em família. Muitos dos 128 inscritos – um recorde de participantes – for-maram suas duplas a partir dos laços de san-gue. Pai e filho, marido e mulher, irmãos... Foi o caso de José Bianeck. Jogador há dé-cadas, o atual Diretor Técnico da Federação tem dois filhos golfistas e foi com um deles

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Foto: Sabrina Coelho

Torneio de duplas mostrou que o golfe é para toda a família!

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Pai e filho, José e Caio Bianeck formaram dupla unindo experiência e ousadia

Foto: Tati Guimarães

que fez par durante o torneio disputado no Clube Curitibano. José e Caio passaram o sá-bado e o domingo lado a lado. “Foi muito bacana fazer dupla com meu fi-lho. É bom porque a gente acaba convivendo mais, estreitando a relação. Também tem a parte do desempenho. Como ele joga me-lhor, eu acabo me esforçando mais para não ficar para trás”, brincou o pai.

Os dois ficaram na terceira posição da pri-meira categoria. “No primeiro dia fomos muito bem. Depois o entrosamento parece que não foi o mes-mo, mas o resultado é o que menos importa. Valeu pela companhia”, comemorou Bianeck. E o que dizer da família Toledo? Todos os quatro integrantes estavam em campo. O ca-sal Ulisses e Adriana formaram um dupla e,

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Ulisses Júnior durante a disputa do Torneio de Duplas

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Foto: Tati Guimarães

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juntos, conquistaram o terceiro lugar na pri-meira categoria. “Normalmente não jogamos juntos. No dia a dia ele treina com os amigos dele e eu com minhas amigas, mas de vez em quando é bom juntar”, comentou Adriana. Os filhos Homero e Ulisses decidiram se se-parar e jogaram com outros parceiros. “Na verdade meu irmão já tinha feito dupla com um amigo dele, aí me juntei com ou-tro”, brincou Homero cutucando o irmão. Mas em uma coisa os dois concordam. Jo-gando juntos ou separados, o assunto em casa é um só: o golfe. A família começou a jogar há cerca de 10 anos, quando mudou--se para um condomínio com campo. Desde

então, os papos sobre golfe ficaram corri-queiros em casa. Quando sentam para almo-çar ou jantar, o tema sempre aparece. E a união no esporte tem seus pontos posi-tivos e negativos, segundo Homero. “É legal que meus pais jogam bem e entendem do assunto porque aí ninguém sobra quando conversamos sobre golfe. Por outro lado também é chato porque ficam dando mui-to palpite. Eu e meu irmão jogamos melhor que eles, mas porque são pais se sentem no direito de mandar fazer assim ou assado, aí acabam opinando demais, e mesmo quando a gente não concorda tem que ouvir as ins-truções. Todo torneio é assim!”, reclama em tom de brincadeira.

Homero durante a disputa do Torneio de Duplas

Foto: Tati Guimarães

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Disputado no campo do Clube Curitiba-no, o evento teve como grande destaque os ex-profissionais Rodrigo Diniz e Ivo Leão que, com toda a experiência, fatu-raram o 1° lugar Gross, com 139 tacadas. No Net da primeira categoria, os campe-ões foram Marcelo Lima e Michael Hug-get. Em segundo lugar ficaram Antonio Douat e Roberto Paciornick e, em tercei-ro, Ulisses de Toledo e Adriana de Toledo. Na segunda categoria os campeões Gross foram os golfistas da dupla composta por Ataide Kay e Carlos Koga, do Ponta Gros-sa Golf Clube. O 1° lugar Net ficou com a dupla de Roge-rio Fuchs e Nelson Andrade. Em segundo ficaram Guido Garcia e Alexandre Garcia e na terceira posição, Patrice Vian e Anto-nio Carlos Pimpão. No encerramento, além da tradicional en-trega de prêmios, uma paella foi servida aos participantes.O casal, Ulisses e Adriana Toledo

O Torneio

Foto: Sabrina Coelho

Foto: Sabrina Coelho

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Approach

Sophia Campos mistura alegria e talento

No início de junho a paranaense So-phia Campos venceu o 43º Aberto do Estado do Rio de Janeiro - um dos mais tradicionais e importan-

tes torneios de golfe do país. A golfista de 15 anos liderou de ponta a ponta e foi a única jogadora a dar a volta abaixo do par do torneio. Um desempenho que chama a atenção, principalmente pela trajetória de Sophia. As primeiras tacadas foram aos nove anos de idade, quando teve seu primeiro contato com o esporte. “Comecei a jogar golfe pela minha melhor amiga. O pai dela jogava e, em um dia de sol nas férias, ela me chamou para ir junto. Jogamos um pouco de putter, fomos procurar umas bolinhas perdidas no lago e depois vimos umas pessoas jogando o buraco 18. Achei incrível o movimento, tudo. Acho que a conexão imediata com o golfe foi quando eu vi essas pessoas jogan-do. Comecei a fazer aulas de golfe na esco-linha do clube com mais umas amigas, mas eu fui a única que realmente continuei a jogar”, lembra Sophia. Por dois anos ela frequentou as aulas aos sábados, até que em 2011 passou a se de-dicar mais, treinando de duas a três vezes por semana e então partiu para a disputa de competições. “Foi nesta época que Sophia participou do seu primeiro torneio brasileiro juvenil, em Porto Alegre. Lá ela fez algo que não vai se esquecer nunca! Ao invés de jogar a bola no buraco com taco, no green, deu um chu-te! Acho que pensava que era brincadeira!

Mas também foi um aprendizado. Teve que ir até o responsável, falar o que fez e, claro, foi desclassificada”, conta a mãe. A partir daí Sophia começou a participar de vários torneios e obteve bons resultados. A cada disputa ia baixando o handicap e, aos poucos, se superando. Em 2013 foi segunda colocada na categoria D, no juvenil brasilei-ro, mas em seguida precisou dar um tempo nas competições. Durante seis meses, foi morar na Alemanha com a família, e lá jo-

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gava apenas como lazer. No início de 2014, ao voltar ao Brasil, re-tomou os treinamentos e, fora de ritmo, acabou se machucando. Uma lesão cervical a deixou de fora da temporada e só em se-tembro pôde voltar aos campos. Decidida a recuperar a boa forma, Sophia dedicou-se ainda mais e tem feito de 2015 um ano especial. Para isso, além de talento, é preciso também algum sacrifício. A rotina da golfista é puxada e bem diferente do dia a dia da maioria dos jovens de sua idade. “Tenho aulas integrais três vezes por sema-na, além dos treinos no campo faço prepa-ração física e pilates. Chego em casa e só dá tempo para tomar banho, jantar e estudar. Nos finais de semana treino aos sábados e domingos, isso quando não tem torneio”, explica Sophia. Para dar conta do ritmo puxado, a jogadora conta com o apoio da família, que inclusi-

ve passou a praticar o esporte por conta de Sophia. “Minha mãe já joga, agora mi-nha irmã começou e logo acho que meu pai também”, brinca. “Para nós, os pais, o importante é que ela esteja motivada e feliz jogando. Tem mui-tos amigos, gosta dos treinos, deixa de ir a mil festas para estar em um torneio. Por isso nós damos todo o apoio, levando nos torneios, viajando junto, e ficamos reali-zados quando ela está feliz”, comemora a mãe orgulhosa. Se Sophia vai se tornar uma profissional, ainda é cedo para dizer. O objetivo, no mo-mento, é outro. “Por enquanto meu foco é me divertir jogando e tentar conseguir uma bolsa em uma universidade boa com o golfe. Minha família e meus amigos me apoiam muito, e isso me ajuda e me motiva ainda mais. Sou muito grata por ter todos eles”, diz Sophia.

Foto: Zeca Resendes

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Approach

A cidade de Londrina, no interior do estado, recebeu no final de julho o 17º Aberto Sênior e Pré-Sênior da Federação Paranaense e Catari-

nense de Golfe (FPCG). Com a participação de golfistas de vários estados do país, como Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, o torneio foi realizado na modalidade Stroke Play, em 36 buracos, ao longo de dois dias. Paralelamente, aconte-ceram também a segunda etapa do Circuito 30+ da FPCG e a 7ª etapa do Mini Tour de

Profissionais. Tudo sediado no Londrina Golf Club.“Foi um final de semana de muito sol, golfe e boas risadas. O clima de confraternização contagiou os mais de 100 participantes con-tribuindo para o sucesso do evento. A par-ticipação dos profissionais nesta etapa do Mini Tour fortalece ainda mais a nossa Fe-deração e motiva todos os filiados”, come-morou o presidente da FPCG, Daniel Neves.Com tantas disputas acontecendo, foram muitos os premiados.

Torneio Sênior e Pré-sênior é sucesso em LondrinaGolfistas de outros estados vieram para as disputas

Índex de 0 a 13,6 - Renato Pozzobon - Helio Shibukawa.

Índex de 0 a 13,6 - Francisco Francovig - Walter Yadomi

Categoria 55 a 65 anos: - Arlindo Fuganti

Categoria 65 a 75anos: - Tamotsu Kimura

Índex de 0 a 16,5 Tereza Kimura

Índex de 16,6 a 23 Helena Ishii Rosa Kamizaki

Índex de 23,1 a 32,2 Makiko Yamada Sonia Freitas

Near Pin Tereza KimuraChuichi Yakushijin Acima de 75anos:

- Toramatsu Tanaka

Índex de 0 a 13,6 Neto Mancebo

Índex de 13,7 a 32,2 Edevaldo Hatamura Rafael Fuganti

Índex de 13,7 a 21,6 - Aparecido Ribeiro - João Itimura

Índex de 21,7 a 32,2 - Haruo Arabori - José Spagnuolo

Índex de 13,7 a 32,2 - Ronaldo D. da Costa - Antonio Bertoli

No Masculino Sênior:

No Masculino Pré- Sênior:

Feminino Sênior, Pré-Sênior e Convidados:

Golfistas profissionais participaram do TorneioConvidados:

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Approach

Criado em 2011 com o objetivo de dar condições para que os principais personagens do esporte local man-tenham-se treinando no estado, o

programa Talento Olímpico Paranaense (TOP 2016) - que incentiva financeiramente jovens atletas - está oficialmente de volta. Depois de ficar suspenso por alguns meses, justamente no ano que antecede a primeira Olimpíada realizada no país, o principal programa de apoio aos atletas de destaque foi retomado.

A novidade ficou por conta do aumento do número de bolsas disponíveis, de 1500 para 1600. A atual edição do TOP Olímpico tam-bém ampliou o número de bolsas para os pa-ratletas, de 10% para, no mínimo, 15% do total disponível, dependendo da modalidade praticada.São selecionados para receberem estas bol-sas, atletas com potencial para disputar os Jogos Olímpicos de 2016 e de 2020, em Tó-quio, e também alguns formadores. Além do

Golfistas paranaenses estão entre os atletas com potencial para representar o Brasil em jogos olímpicosDez jogadores estão no TOP 2016, programa de incentivo aos jovens talentos

Daniel Celestino, golfista do Graciosa Country Club

Foto: Zeca Resendes

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apoio financeiro, o programa inclui um processo de capacitação dos atletas e técnicos, com a realização de cursos e avaliações.Os jovens são indicados pelas Fede-rações com base nos seus resulta-dos. No caso do vôlei, por exemplo, foram indicados atletas dos times líderes do Campeonato Estadual da Juventude. Na natação, a cam-peã sul-americana Alessandra Mar-chioro é uma das contempladas; no atletismo, a tetracampeã brasileira do salto em altura Ana Paula Cae-tano de Oliveira; e na ginástica ar-tística, a atleta da seleção nacional Harumi de Fretias.Como novo esporte olímpico, o golfe também terá seus atletas contemplados. Eles tiveram seus índices analisados, foram indica-dos pela FPCG e agora fazem par-te do programa: Daniel Celestino, Thales Nunes da Cruz, Ana Beatriz Cordeiro, Sophia Campos, Dimitrios Kogiaridis Jr, Gustavo da Costa e Diego Aragon (Top Escolar - bolsa de R$ 500,00); Daniel Stapff, Enzo Miyamura e Luis Thiele (Top Nacio-nal - R$ 1000,00); além do treina-dor Luiz Felipe Miymura (Top Técni-co - R$ 850,00)O programa atual é válido até de-zembro, quando deverá passar por renovação. O TOP 2016 é uma ini-ciativa do Governo do Estado do Paraná por meio da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo / Instituto Paranaense de Ciência do Esporte, executado com o patrocí-nio direto da Copel, além de incen-tivos fiscais, com recursos da Copel e Syngenta, autorizados pelo Minis-tério do Esporte por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Diego Aragon, Clube Curitibano

Ana Beatriz Cordeiro, do Alphaville Graciosa

Foto: Zeca Resendes

Foto: Tati Guimarães

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As Moedas Olímpicas

Muita gente ainda nem percebeu. Mas elas estão por aí há meses passando de mão em mão. São as moedas Olímpicas! Lançadas

no final de 2014, as moedas de um real pro-duzidas pelo Banco Central homenageiam algumas das modalidades disputadas nos jogos. Ao todo serão 36 novos modelos até 2016.

Apresentadas em fases, as primeiras quatro modalidades a chegarem às mãos do públi-co, em novembro, foram o atletismo, a na-tação – dois dos esportes em que o Brasil mais conquistou medalhas -, além de duas novidades que estarão na briga por meda-lhas, o paratriatlo e o golfe. Já nesta segunda fase, lançada em abril, es-tão o basquete, a vela e outras duas mo-

Approach

Golfe, destaque nos Jogos do Rio-2016, esteve entre as primeiras a entrar em circulação

O golfe era disputado desde o século XV, mas se despediu do Programa Olímpico nos Jogos de 1904. Apenas Estados Unidos e Canadá par-ticiparam dessa edição, que ocorreu na cidade americana de Saint Louis, Missouri. Mais de 100 anos depois, o esporte volta aos Jogos Olímpi-cos de 2016, no Rio de Janeiro. Para celebrar este grande retorno, o golfe foi escolhido para ser representado em uma das nossas moedas co-memorativas.

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dalidades que estreiam em Jogos Olímpicos: rugby e paracanoagem. Além das moedas de circulação comum, há também aquelas dedicadas aos coleciona-dores. São moedas de ouro e prata com pre-ços bem diferentes do que aparece nelas. As de ouro, que homenageiam além do Cristo Redentor, a corrida de 100 metros rasos, um dos esportes que representa o lema Olímpi-co “Citius, Altius, Fortius” (mais rápido, mais alto, mais forte), custam R$1.180,00. Já as de prata, dedicadas às belezas da ci-dade maravilhosa, apresentam de um lado paisagens conhecidas onde o carioca prati-ca esportes como remo, corrida, ciclismo e

vôlei de praia; do outro, aspectos da cultura e da natureza da cidade e do Brasil. Estas, mais acessíveis, custam R$ 195. Até que os jogos se iniciem, a coleção com-pleta, com três de ouro (com desenhos do Cristo Redentor e de símbolos olímpicos), 12 de prata (com homenagens à flora, à fauna, à música e à arquitetura do Rio de Janeiro) e outras 12 de circulação comum com ima-gens de diferentes modalidades olímpicas e dos dois mascotes do Rio 2016 será lançada. Por isso, se você não é um colecionador, da próxima vez que pegar uma moeda de um real, fique atento. Pode haver uma especial em suas mãos!

As moedas comemorativas surgiram com um objetivo simples: aproximar o público em geral dos Jogos. Assim, mesmo quem não pudesse assistir às competições, po-deria ao menos ter um souvenir do even-to. Apesar de a primeira moeda datar de aproximadamente de 480 a.C., os Jogos modernos só apresentaram sua edição co-memorativa em 1951.

Durante a disputa do 26º Aberto do Estado do Paraná, os jogadores partici-pantes receberam da Federação Parana-ense e Catarinense de Golfe uma moeda olímpica da modalidade.

História

Na mão dos golfistas

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Approach

Com a cara de Curitiba

Os melhores jovens golfistas do Bra-sil estiveram em Curitiba no final de julho para a disputa do 26º Campe-onato Brasileiro Amador Pré-Juvenil

e Juvenil de Golfe, realizado pela Confedera-ção Brasileira de Golfe, a CBG. E, apesar da pouca idade, eles já fazem bonito no campo do Alphaville Graciosa Clube. Foram 3 dias de tacadas para todos os gostos.As tradicionais mudanças climáticas de Curi-tiba apareceram com tudo e deixaram a briga

ainda mais interessante. Foram momentos de muita chuva, sol forte, vento frio e até ne-blina. Mas nada que tirasse o entusiasmo ou atrapalhasse o desempenho dos jogadores.Destaque em várias competições desde o iní-cio deste ano, o título ficou com o gaúcho Herik Machado, atual campeão sul-america-no juvenil e campeão da Faldo Series South America Championship. Herik chegou à ro-dada final com duas tacadas de vantagem em relação ao vice-líder, o paulista Marcos

Ulisses Toledo Jr, melhor paranaense no torneio

Fotos Zeca Resendes

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O campeão da categoria D foi Tomas Afonso Ribeiro (SP), que derrotou no playoff Pedro Marchioni (SP) após ambos terem somado 239. O terceiro colocado foi Jack Loughridge, com 248. Na categoria E, o campeão foi Renato da Silva Filho, com 280, seguido por Gabriel Mercer Gallego, com 281, e por Nicholas Ho Ji Song, com 288. O pódio da categoria B mascu-lina repetiu a da principal categoria.Luiza Altmann também conquistou o título da categoria B feminina. A vice-campeã foi Thua-ne de Souza, seguida por Giovanna Yabiku. Maria Emilia Gomes Pereira ganhou na catego-ria D, com 291, seguida por Annie Santos, com 309, e Maria Julia Ribeiro, com 311.Disputada simultaneamente, a Copa Juventu-de de Golfe, com equipes mistas de três joga-dores indicados pelas Federações, ficou com o time Riograndense.

Demais categorias

Negrini, e manteve a diferença no final, to-talizando 210 tacadas. O golfista fechou sua participação com chave de outro, já que completou 18 anos em 2015. “Agora minha nova meta é vencer o Amador do Brasil”, diz Herik, que lidera os rankings nacionais ama-dor adulto e juvenil.No feminino, a paulista Luiza Altmann, atual campeã brasileira e líder do ranking amador feminino adulto, venceu com uma vantagem de dez tacadas. Ela somou 220 (74/73/73), contra 230 da vice-campeã, Lauren Nunes Grinberg, que defendia o título conquistado no ano passado. Ainda assim, Lauren sagrou--se bicampeã pré-juvenil, já que em 2014 ela havia vencido as duas categorias.Thomas Choi, sexto colocado na principal categoria, comemorou o seu primeiro título de campeão brasileiro pré-juvenil, com 220 tacadas. O vice-campeão foi Daniel Celesti-no, com 231, e o terceiro colocado foi Diego Aragon Ferreira, com 234, ambos do Paraná.

Pedro Henrique dos Santos, golfista de 11 anos

Neblina toma conta da paisagem

Os campeões, Luiza Altmann e Herik Machado

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Approach

Especialmente para eles

Concentração, coordenação e disciplina. Estas são algumas das características do golfe. Em silêncio, é preciso olhar a bola, perceber a distância para o bura-

co e, cuidadosamente, desenhar o movimento que leva à tacada. Ações simples para um des-portista qualquer, mas que para os alunos com necessidades especiais - geralmente dispersos, hiperativos, sem poder de concentração e até agressivos - parecem impossíveis. Pois foi justamente este contraste que fez a professora de educação física Fátima Alves da Cruz enxergar, no golfe, um caminho para o desenvolvimento de seus alunos. Surgiu então o desafio: fazer com que crianças com Trans-tornos Globais de Desenvolvimento (TGD) pra-ticassem um esporte que exigia habilidades que elas pareciam não ter.Para chegar à resposta Fátima, que pouco sa-bia da modalidade, contou com a ajuda de um

golfista. Foi Sakae Tamura, então praticante do esporte e membro da federação, que observou as regras do jogo, estudou cada característica, e desenvolveu uma nova modalidade. Nascia o golf-7. “Foi um trabalho de muita dedicação, foram adaptadas muitas coisas e criadas regras es-pecíficas para a prática do golf-7. A Federação (Paranaense e Catarinense de Golfe) deu todo o apoio e juntos conseguimos que virasse reali-dade”, conta a professora. Criado exclusivamente para exercitar os alu-nos com necessidades especiais, o projeto, que completa 10 anos em 2015, já entrou para a vida de milhares de crianças e se transformou em uma ferramenta de sociabilização. “Normalmente, o portador de conduta típica é muito disperso. No golfe, eles se concen-tram na bolinha e nos buracos, experiência que transferem para o dia a dia”, explica Fátima.

Fotos Sabrina Coelho

Modalidade criada em Curitiba, Golf-7 se espalha pelo estado

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O Golf-7 pode ser disputado de duas maneiras - por buraco ou por tacada. No caso da dis-puta por buraco, todos os jogadores (de dois a quatro) saem ao mesmo tempo da base, ao apito do árbitro, e vence aquele que “guardar” a bolinha primeiro. O processo é repetido em cada um dos sete buracos do campo e, no fi-nal, ganha quem tiver a melhor média. Já na disputa por tacadas, cada golfista joga de uma vez e, assim como no golfe tradicional, leva a melhor quem finaliza com o menor número de tacadas. Hoje a modalidade é aplicada com frequên-cia nas escolas especiais, que com o passar do tempo, participa até de grandes eventos espor-tivos. Foi em uma destas que, durante o mês de maio, aconteceu uma das competições de Golf-7. Alunos da escola Professora Joanna Valache, que fica no município de Quatro Barras, e de

outras duas escolas especiais tiveram um dia dedicado ao esporte com direito a almoço es-pecial, muita diversão e até troféus e medalhas para os vencedores. Apesar da festa, a competição é levada a sério e é possível perceber a enorme mudança no comportamento dos alunos assim que o api-to soa. Os jovens, que durante o almoço es-tavam dispersos, agitados, falando alto e até correndo de um lado para o outro, de repente se acomodam - no campo ou na torcida - e um silêncio, até então inexistente, invade a escola. A disputa é comandada pelo professor de edu-cação física e golfista Marcos Farias, único a le-cionar o golfe em escolas. “Os alunos especiais também praticam futebol, vôlei e atletismo. A grande diferença é que no golfe tem que fi-car comportado. É um esporte de damas e ca-valheiros. Eles aprendem a ser mais educados até”, reforça Farias.

Foto: Sabrina Coelho

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Approach

A disciplina e o foco no objetivo, no entanto, não impedem que a cada conquista eles pu-lem, gritem e comemorem com a torcida. Mas a emoção é ainda maior no momento da pre-miação. “Ver a alegria deles e esta felicidade pela con-quista indica que vale a pena investir no desen-volvimento destes jovens”, afirma a Secretária de Educação de Quatro Barras, Rosana Franco, que acompanhou o evento. “É impressionante como o golfe foi capaz de transformá-los. Quando o jogo começa eles fi-cam mais tranquilos, focados e comportados, o que é muito difícil para eles. Diferente de ou-tros esportes, que agitam, o golfe faz com que eles se concentrem e ao mesmo tempo extra-vasem a emoção”, atesta a diretora da escola, Izabel Kulevicz. Graças ao Golf-7 os alunos já participam de competições estaduais. “É incrível pensar que agora eles viajam para jogar. Eles se sentem importantes, melhora muito a auto-estima. Sem falar que a disciplina evoluiu muito”, ava-lia Izabel.

O Golf-7 passou a fazer parte dos Jogos da In-tegração e Inclusão de Curitiba (JOIN) no ano de 2006. Anos depois, em 2012, entrou para os Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná (PARAJAPs) e, no ano seguinte, para os Jogos Escolares do Paraná (JEPS). A Federação Paranaense e Catarinense de Gol-fe vem auxiliando grupos de professores para fazer as adaptações com material e também com a parte técnica da modalidade em ações conjuntas com a Prefeitura Municipal de Curi-tiba e Escolas especiais.

GOLF-7 nas competições

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Curiosidades do Golfe O nome - A palavra golfe vem do inglês golf, que por sua vez provém do alemão kolbe, que significa taco. O início - Não há evidência clara de que o golfe foi jogado em algum lugar antes da Es-cócia. Muitas paisagens pintadas por artistas holandeses e flamengos no século 17 mostra-vam homens andando ou esquiando no gelo, onde cada um tinha um taco grande e curva-do na cabeça, com uma grande bola perto de-les. É sabido que tornou-se um jogo popular na Escócia, em 1411, quando foi fundada a Universidade de St. Andrews. Proibido! - Em 1457 o Parlamento Escocês chegou a proibir o jogo. Ao ficar horas e ho-ras dando tacadas nos campos, os guerreiros escoceses se descuidavam do treinamento com o arco e a flecha, interferindo seriamente na defesa nacional, durante a guerra travada com a Inglaterra. A ordem partiu do rei Jaime II. O campo - Antigamente, os campos eram construídos com uma quantidade diferente de buracos, de acordo com seu tamanho. Alguns tinham apenas cinco. O mais famoso clube de golfe da Escócia, o St. Andrews, contava, no início, com 22. Em 4 de outubro de 1764, os diretores resolveram diminuir o número para 18, tornando o percurso mais desafiador. A mudança inspirou os demais clubes a adotar esse número. Os buracos - Hoje, os campos costumam ter 18 buracos. A distância entre eles varia entre 130 e 400 metros. No Brasil, a maioria dos campos tem 9 buracos e para completar as jogadas, os golfistas fazem o percurso duas vezes.

As medidas - Um campo oficial varia de 600 mil a 1 milhão de metros quadrados. E o ta-manho do buraco de golfe é de 10,8 centíme-tros de diâmetro e 10 centímetros de profun-didade. O “Tee” - pino que fica embaixo da bolinha na tacada inicial - pode medir de 2 a 10 centímetros. A prática - Os jogadores caminham ao ar li-vre, pelo menos, quatro quilômetros por jogo e uma partida costuma durar em média qua-tro horas. O golfista pode usar até 14 mode-los de tacos durante o jogo. As mulheres - Elas só começaram a jogar golfe profissionalmente em 1944. Sue Press foi a pri-meira golfista a conseguir dois “holes in one” (acertar a bolinha em uma única tacada) duas vezes seguidas. Isso aconteceu em maio de 1977, em Sydney, Austrália. Até então, nenhum homem havia conseguido esta proeza.

Approach

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Deixe a sua vaidade de lado e mostre resultado!

Uma ótima frase do jogador com maior títulos de majors (18) Jack Nicklaus é que ‘’o cartão de gol-fe não possui fotos, apenas núme-

ros’’. Portanto, deixe as tacadas que você considera bonitas de lado e faça o básico. O primeiro conselho que eu ofereço é: evite realizar movimentos que te exijam 100%, pegue um taco a mais nas tacadas para o Green e reproduza uma tacada mais leve. Garanto que a sua chance de acerto vai au-mentar consideravelmente. Meu segundo conselho: use diversos tacos ao redor do Green! Usar seu sand wedge ou lob wegde ao redor do Green lhe trará mui-to mais problemas do que soluções. Então,

avalie a condição do terreno e, principal-mente, questione se você realmente precisa de uma tacada alta e bonita para deixar a bola próxima da bandeira. Eu acredito que na maior parte das vezes não. Portanto, seja objetivo, faça pouco e divirta-se!

Dica do Pro

Luiz Felipe Miyamura é coa-ch regional (Paraná e Santa Catarina) da Confederação Brasileira de Golfe, membro do instituto americano de performance da Titleist e treinador dos principais jo-gadores de alta performan-ce do país.

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Dezenas de crianças entre 6 e 12 anos que participam do Festival de Férias, uma colônia de férias promovida pela prefeitura de Curitiba, tiveram uma ex-

periência diferente nesta edição. Elas puderam aprender um pouco mais sobre o golfe, nova modalidade olímpica, com um atleta profis-sional. Usando tacos e bolas adaptadas para quem ainda está se familiarizando à modalida-de, o golfista Enzo Miyamura ensinou os movi-mentos básicos e bateu bola com os pequenos que participaram de uma pequena competição e ganharam prêmios ao acertar os alvos deter-minados.As brincadeiras foram desenvolvidas com o material de soft golf do projeto “Golfe para a Vida”. Implantado no Brasil pela Confederação Brasileira de Golfe (CBG) em 2012, o projeto já aproximou crianças de várias partes ao espor-te. “Estamos fazendo este trabalho de divulgação já que a maior parte destas crianças nunca teve

contato nenhum com o golfe, e no ano que vem todos vão acompanhar no Jogos, inclusi-ve com representante brasileiro na disputa por medalha”, destacou o presidente da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe, Daniel Ne-ves, que esteve presente em uma das ações. As atividades aconteceram em diversos cen-tros esportivos da capital paranaense durante o mês de julho.

Approach

Programa “Golfe para a Vida” é atração nas férias dos pequenos Curitibanos

Nos dias 10, 11 e 12 de agosto, mais professo-res de educação física serão capacitados para utilizar o material de soft golf do projeto “Gol-fe para a Vida”, em Curitiba. Serão dezenas de profissionais de escolas públicas e particulares preparados para apresentar as atividades às crianças.

Mais informações com a Federação Paranaen-se e Catarinense de Golfe através do telefone: 3366.9159

Mais professores

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Calendário

Expediente

02 a 04 – XXXIII Aberto do Clube CuritibanoQuatro Barras/PRClube Curitibano (FPCG)

10 e 11 – Iguassu Falls e 3a etapa local do Tour JuvenilFoz do Iguaçu/PRIguassu Golf Resort (FPCG e RNJ)

10 a 12 – Aberto do ItanhangáRio de Janeiro/RJ - Itanhangá Golf Club (RN e RM)

17 e 18 – 3o Aberto de Golfe de Pine HillToledo/PRPine Hill Golf Club (FPCG)

24 e 25 – 15o Aberto de MaringáMaringá/PRMaringá Golfe Clube (FPCG)

26 a 30 – Sul Americano – Sênior – ABGSCuritiba/PRAlphaville Graciosa Clube, Clube Curitibano, Las Palmas Golf & Country Club e Graciosa Country Club

05 e 06 – XXI Aberto do Norte Castanhal/PACastanhal Golf Club (RN e RM) 11 a 13 – 14o Aberto de Golfe da FPCGPinhais/PRAlphaville Graciosa Clube (RN, RM e FPCG)

14 a 20 – Sul-Americano Pré-Juvenil por equipesBucaramanga/ColômbiaRuitoque Country Club (RMJ) 17 – Circuito Best Golf Feminino Curitiba/PRGraciosa Country Club

17 – 4a etapa do Circuito 30+ Ponta Grossa/PR Ponta Grossa Golfe Clube (CSP)

SETEMBRO OUTUBRO

Jornalista responsável: Sabrina Coelho

Contato: [email protected]

Endereço Federação Paranaense e Catarinense de Golfe:Rua Pastor Manoel Virginio de Souza, 1020CEP 82810-400 - Capão da ImbuiaCuritiba - PRTelefax: (41) 3366.9159 - (41) 3267-4620

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Design e experiência

Tacada de Sucesso

Da RedaçãoFotos Fabrízio Motta

Golfe & Lazer - O que motivou você a em-preender depois de tantos anos como exe-cutivo de uma multinacional?

Jorge Pietruza - Durante os últimos anos como executivo, meu foco de trabalho, além do Design foi o desenvolvimento de novos negócios e oportunidades na gestão de inovação da Whirlpool. Isso fomentou meu desejo por criar novas formas de ex-pressar meu conhecimento adquirido nes-ses mais de 25 anos de atividade profis-sional. Sou bastante inquieto em relação a minha vida profissional, não vejo um limi-te para empreender. Acredito que quanto mais expresso minha curiosidade, mais sa-tisfeito estou no meu dia a dia.

G&L - De onde surgiu a ideia de uma em-presa que fizesse imagens e animações di-gitais?

Entusiasmo. Talvez essa seja uma das melhores palavras para descre-ver Antônio Jorge Pietruza, um dos principais nomes do design e ino-

vação de produtos em Santa Catarina. Por mais de 20 anos ele foi gestor de Design e Inovação da Whirlpool Latin America, res-ponsável pelas marcas Brastemp, Consul e Kitchen Aid. Pensando no futuro, princi-palmente do mercado digital, há dois anos iniciou a Signia, focada na produção de imagens e animações 3D. Hoje a dedica-ção de Pietruza é exclusiva para seu novo negócio, com pausas apenas para consul-torias e palestras e para a família, é claro.

JP- Como estou a muitos anos trabalhando com a gestão do design, acompanhei de muito perto a evolução para a o desenvolvimento de projetos e os meios de representação. No início pratica-mente se trabalhava de forma artesanal - ontem tudo era realizado através de técnica manuais de renderização. A evolução das ferramentas e

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“Sou bastante inquieto em relação a minha vida profissional, não vejo um limite para empreender. Acredito que

quanto mais expresso minha curiosidade, mais satisfeito estou no meu dia a dia.”

(Jorge Pietruza)

a democratização da tecnologia, tornou pos-sível transferir o conhecimento técnico para o digital, tornando o resultado fantástico para a produção de imagens e animações. Ou seja, a barreira entre a ficção científica e o presente está muito mais próximo que anos atrás. Isso fez o processo digital tornar-se uma possibili-dade em relação a fotografia e a filmagem, o que traz novas formas de expressão à comu-nicação.

G&L - Você é renomado nas áreas de design e inovação, o que isso tem a ver com 3D?

JP- Em qualquer resultado criativo, quer seja na área do design ou para a inovação de pro-dutos ou serviços, apresentar a ideia é o ponto forte do trabalho. A arte de comunicar modifi-ca as decisões e as preferências. Muitas vezes presenciei boas ideias, mas mal representadas que não tiveram sucesso para seguir em fren-te. Além do que o meio digital é muito insti-gante, pois os limites para representação são cada vez mais desafiados por novos recursos e tecnologia, que instigam o aprendizado e a exploração criativa. Isso faz muito bem para mim!

G&L - A Signia é uma empresa de dois anos de

mercado, mas que já absorve contratos com grandes empresas de SC, qual o segredo para alavancar um negócio tão rápido?

JP- Desde o início da Signia, junto com meu sócio Cadu Puccini, tivemos a oportunidade de ter excelentes profissionais ao nosso lado. Isso garante resultados muito satisfatórios para o atender as necessidades do mercado. Ter pessoas de alta qualidade ao meu lado sempre foi meu desafio durante minha carrei-ra profissional e não é diferente hoje. Posso dizer, com muita certeza, que temos dentro de nosso grupo, profissionais muito compe-tentes, atualizados e muito atentos as opor-tunidades na arte digital 3D e animação. Para dar vazão a essa competência, construímos uma base de recursos tecnológicos de dar in-veja a Hollywood (risos). Brincadeiras à parte, temos recursos da indústria do cinema, aqui em Joinville para atender as diversas empresas e agências da região em um custo bem mais acessível.

G&L - Na sua opinião, no que a Signia é ino-vadora?

JP- Temos uma mentalidade jovem na empre-sa. Somos de fato uma startup em caminho

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Tacada de Sucesso

de consolidação do segmento na atitude e no conteúdo. Isso faz com que nossos profissio-nais fiquem a vontade para produzir a apren-der. Nosso ambiente não é muito diferente do ambiente que eles gostam de viver. Temos um cenário no escritório muito agradável e um modelo de gestão muito participativo, onde a responsabilidade está em cada um, gerando alto nível de compromisso com a Signia e seus clientes.

G&L - Em um ano de retração, qual a estraté-gia para manter contratos e absorver clientes?

JP- Nosso produto é novo no mercado. Os recursos de produção de imagem digital e animação estão apenas no início de sua uti-lização. Existem várias oportunidades para aplicação em diversos segmentos. Cada vez mais o processo de compra é digital, então não estar presente nas mídias que fazem seu

uso é estar fora do mercado. Não faz sentido utilizar-se do produto físico para divulgação, já que o caminho da imagem digital permite a comunicação do produto logo após a sua concepção. Isso reduz brutalmente o custo e o tempo para a comunicação do produto, per-mitindo lançamentos muito mais confiáveis e com menor pressão por prazo. Em certos ca-sos podemos testar a aceitação do produto, sem mesmo que ele exista fisicamente. Isso é uma enorme vantagem para quem está inves-tindo em novos produtos ou serviços.

G&L - Qual a sua perspectiva olhando a eco-nomia nacional com olhos de empresário?

JP- Momentos de dificuldades temos todos os dias. Isso não é novidade para nenhum em-presário. O que temos que estar atentos é em relação as mudanças que estão ocorrendo, porque vivemos em um mercado muito com-

A Signia que começou em uma pequena sala no centro da cidade, já possui mais duas extensões no mesmo prédio.

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Tacada de Sucesso

petitivo e cada vez menos regional. Na Signia competimos globalmente, porque no meio digital podemos trabalhar em Joinville, mas atender clientes em qualquer localidade. Isso nos exige muito e faz com que nossa menta-lidade seja sempre de encarar desafios, quer em nossas competências como no mercado que atuamos.

G&L - Olhando para o mundo do design e das artes digitais, o que você vê em um futuro próximo?JP- Os recursos para o processamento de ima-gem estão cada vez mais disponíveis. Hoje po-demos em nossos celulares receber arquivos cada vez maiores, o que irá permitir cada vez mais interagir com os produtos e serviços, an-tes de sair de casa para ir a uma loja realizar a compra o experimentar o produto. Toda a ex-

periência de compra será realizada de forma antecipada no meio digital. A concretização do negócio, a fidelização da marca, a oferta de novos produtos. Isso tudo será cada vez mais acessível e vivenciado no meio digital.

G&L - O que você mais gosta de fazer quando não está pensando em pensando em traba-lho?

JP- Sou muito diverso nesse sentido. Procuro várias experiências para poder ampliar meu repertório. Não sou apenas um entusiasta do meio digital ou do design. Acredito que essas habilidades são uma forma de interpretação do meu repertório, por isso gosto de experi-mentar novidades, conhecer lugares ou sim-plesmente ouvir meu violão, ler algum livro ou caminhar na praia.

Em equipe: ambiente descontraído é uma das receitas de Pietruza para o sucesso do trabalho

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Desbrave Pontal de MaceióUm paraíso selvagem de praias quase desertas no ceará

Rosa dos Ventos

Da RedaçãoFotos Divulgação

São 15 km de costa, onde a paisagem se divide entre a mata selvagem e as praias de areia virgem. Banhada pelos rios Piran-gi e Jaguaribe, a praia do Pontal arranca

suspiros até dos que já estão acostumados com as belezas da costa lirorânea brasileira. Conheci-do por suas belezas exuberantes, que podem ser encontradas na forma de serra, praia e sertão, o estado do Ceará encanta seus moradores e visi-tantes, sendo um dos mais procurados destinos turísticos do Brasil. Embora bastante conhecido, o Ceará ainda guarda mistérios e paisagens de natureza quase intocada, que servem como re-fúgio aos que buscam tranquilidade, ou como cenário perfeito aos amantes da adrenalina. É o caso de Pontal de Maceió: uma antiga vila de pescadores localizada a aproximadamente 130 km da capital Fortaleza e pertencente ao muni-

cípio de Fortim, no litoral leste. Pouco conhecida inclusive entre os cearenses, Pontal de Maceió costumava ser, até meados dos anos 90, uma pequena vila de pescadores, que dedicavam suas vidas à pesca da lagosta. A tradição era passada de pai para filho, que, desde pequeno, contemplava o vai e vem de mi-lhares de jangadas no mar. Com o tempo, a pes-ca marítima na região foi perdendo sua força, e outras atividades foram sendo descobertas pe-los nativos. Mesmo assim, seus moradores não perderam o cuidado em deixar quase intacto e limpo o maior bem que lhes foi dado: a praia. Contornada por falésias e dunas de areia bran-ca, a praia do Pontal não demorou muito para ser descoberta pelos amantes do kitesurf e por aqueles mais dedicados em investir no desen-volvimento

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Há cerca de 8 anos, uma família de franceses que passeava pelo litoral nordestino, se encan-tou com a beleza selvagem da praia, decidindo fixar a moradia e os negócios. Com experiência nos ramos hoteleiro e da construção civil, os franceses ajudaram a trazer o turismo quali-ficado para o Pontal de Maceió, por meio da construção de hotéis, casas e outros estabele-cimentos. “Antigamente, aqui não tinha nada. Nossa comunidade começou a se desenvolver mesmo com a chegada dos ‘franceses do Vila’”, conta Peninha, dono de barraca, se referindo à família de franceses pelo nome de seu primei-ro empreendimento no local: o hotel de luxo Vila Selvagem. A partir da construção do hotel e da divulgação “boca a boca”, a praia passou

a ficar um pouco mais movimentada, trazendo mais clientes para as barracas e restaurantes, empregospara bugueiros e alunos para as es-colas de kitesurf e equitação. Mesmo assim, para quem conhece a lotação dos destinos tu-rísticos mais procurados do Ceará, Pontal de Maceió continua sendo um paraíso de praias desertas. Da praia das Agulhas à Barra, onde a praia do Pontal termina banhada pelas águas do rio Jaguaribe, a contemplação de belezas naturais, práticas esportivas e passeios pela região, são garantidos. Lá não faltam opções para quem deseja aproveitar um momento de calmaria longe da cidade, ou para quem busca aventuras a céu aberto.Por se tratar de uma comunidade pequena,

Nasce um paraíso

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Rosa dos Ventos

Além do mar, a praia do Pontal de Maceió é ba-nhada pelos rios Jaguaribe e Pirangi, facilitan-do ainda mais a prática de esportes aquáticos, como o kitesurf. O Jaguaribe, cujo nome tem origem na linguagem tupi-guarani, significa “rio das onças”, tendo sido eleito como quintal das grandes mansões de milionários, que usu-fruem da tranquilidade da praia sempre que possível. No delta do rio, barcos oferecem um passeio até o Canal do Amor, onde belezas na-turais podem ser desfrutadas e lendas sobre a

origem da região são contadas. O rio Pirangi fica paralelo à praia, cujo nome, também originado do tupi-guarani, significa “rio de peixes”. Em sua margem, encontram-se diversas barracas de palha, na qual pescadores tratam frutos do mar e peixes de forma rústica e curiosa.Do Pirangi ao Jaguaribe, os que gostam de ca-minhar encontram trilhas naturais, podendo visitar, na maré baixa, cavernas esculpidas pela força do mar.

Rios e diversidade

praticamente todos os habitantes da região se conhecem, se unindo, muitas vezes, em cau-sas para a preservação do lugar, como é o caso do “Mutirão de limpeza da praia”. O mutirão é uma iniciativa comunitária em parceria com a prefeitura de Fortim, na qual os cidadãos volun-tários se reúnem com os bugueiros e barraquei-ros, pelo menos uma vez ao mês, para limpar a praia. “A nossa preocupação é cuidar do que é nosso para todo mundo. Já que a gente vive da praia, a gente deve, pelo menos, cuidar dela”, explica Dedé, vice-presidente da associação dos barraqueiros e da associação dos bugueiros, e

um dos personagens mais populares do Pontal de Maceió.E no quesito “personalidades marcantes”, a re-gião não deixa a desejar. O bugueiro Bolota, tam-bém conhecido como o “homem de negócios do Pontal”, é uma das figuras mais irreverentes e espontâneas, tornando-se uma das grandes atra-ções do lugar. Além do passeio radical de buggy pelas praias, Bolota oferece uma boa conversa àqueles que o escolhem como guia. Ele é do tipo que pode percorrer a região de olhos fechados, fazendo o coração de seus passageiros palpitar em cada subida e descida de duna.

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Arte mar

Por Grayce RodriguesFoto Alisson Barcelos

A genialidade de Chagall e La Fontaine Exposição inédita no Rio de Janeiro apresenta 100 fábulas de La Fontaine ilustradas pelo artista russo Marc Chagall. Dez delas são recriadas e musicadas pelo músico compositor Luciano Oze.

O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro apresen-ta a exposição inédita Marc Chagall, Fábulas

de La Fontaine, de 22 de julho a 20 de setembro de 2015, com curadoria de Enock Sacramento. A mostra apresenta uma série de 100 gravuras em metal realizadas pelo artista russo Marc Chagall entre 1927 e 1930, sobre a obra do fabulista francês Jean de La Fontaine, editadas por Ambroise Vollard em 1952. Além de admi-rar, o público poderá ouvir, ler e vivenciar as obras por meio de livros e de áudios disponíveis na exposição. A mostra é patrocina-da pelos Correios e tem entrada gratuita.Algumas fábulas foram reprodu-zidas em áudio, a fim de propor-cionar a inclusão de não videntes à mostra e a interação do público em geral com as estórias. Há ain-da a possibilidade de ler as fábu-las por meio de livros dispostos pelo Centro Cultural dos Correios Rio de Janeiro, ação desenvolvida a fim de fomentar a leitura, prin-cipalmente do público infanto--juvenil – em um ambiente fan-tástico-fabuloso que estimula a curiosidade e aproxima o público às obras.“E, se agora me perguntarem: ‘Por que Chagall?’ Respondo: ´Ora,

precisamente porque sua estética me parece bem mais próxima e, em certo sentido, aparentada à de La Fontaine, ao mesmo tempo densa e sutil, realista e fantásti-ca.” Essas palavras de Ambroise Vollard – marchand de Chagall – permitem a compreensão do sincretismo envolvido entre as obras do artista russo e as fábu-las do escritor francês. Os temas de Chagall buscam explorar um universo mágico, que vai além da realidade e universalidade. Marc Chagall consegue representar em suas obras toda uma diversidade de sentimentos, enaltecendo a subjetividade e sugerindo em sua estrutura semi-simbólica a narra-tividade presente na fábula. Para o curador da mostra, Eno-ck Sacramento: “Trata-se de uma oportunidade rara de conhecer esta série em que o mais impor-tante artista plástico judeu do século XX recria plasticamente a fina ironia dos textos alegóricos do escritor francês”.

Sobre o artista:Marc Chagall nasceu na aldeia de Vitebsk, na Bielorrússia, em 7 de julho de 1887. O pintor, ceramis-ta, gravador e vitralista surrealista chamava-se, na verdade, Moishe Zakharovich Shagalov. Sua inicia-ção no universo das artes plásti-

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cas ocorreu no ateliê de um cé-lebre pintor de retratos local. Em 1908, entrou na Academia de Arte de São Petersburgo, daí par-tindo para Paris.No universo de fauvistas e de cubistas, em um contexto no qual imperava um sistema filosófico que valorizava apenas a forma, marcado também pela abstração, a obra de Chagall se distinguia pela presença do conteúdo te-mático surreal, o qual revela suas origens nas esferas emocionais e culturais do pintor.Após o desabrochar da Revolução Socialista de 1917, o artista alcan-ça o posto de comissário de be-las-artes, no governo de Vitebsk. Ele institui, então, sua própria escola artística, livre para incluir qualquer inclinação modernista. Ao se confrontar com Kasimir Malevich, pintor soviético perten-cente à vanguarda russa, ele pede demissão do seu cargo.Uma versão das Fábulas de La Fontaine foi ilustrada por Chagall, em 1927. Sua etapa paisagística, marcada pela temática das flores, pertence a este período.Marc Chagall morreu em Saint--Paul-de-Vence, no dia 28 de março de 1985, como um dos maiores e mais famosos pintores do século XX.Jean de La Fontaine nasceu em

8 de julho de 1621. Era filho de um inspetor de águas e florestas, e nasceu na pequena cidade de Chateau-Thierry. Estudou teolo-gia e direito em Paris, mas seu maior interesse sempre foi a lite-ratura.Prestou serviços ao ministro das finanças Nicolas Fouquet, mece-nas de vários artistas, a quem de-dicou uma coletânea de poemas. Escreveu o romance “Os Amores de Psique e Cupido” e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine.Em 1668, foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado “Fábulas Escolhidas”. O livro era uma coletânea de 124 fá-bulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao fi-lho do rei Luís 14. As fábulas con-tinham histórias de animais, ma-gistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquista-ram imediatamente seus leitores.

ServiçoExposição “Marc Chagall, Fábulas de La Fontaine”Visitação para o público: 23 de julho a 20 de setembro de 2015. Local: Centro Cultural Correios - Rua Vis-conde de Itaboraí, 20 – Centro, RJHorário: de terça a domingo, das 12h às 19h. Entrada Franca

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Fernanda Barata, aluna

Ambientes

O que dizem os clientes

Agende sua aula experimental em qualquer modalidade!

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Uma das questões que aflige os casais em processo de divórcio é o tempo de espe-ra para que os processos sejam julgados, consequência dos necessários trâmites

processuais e do grande volume de processos que levam a justiça brasileira a uma situação de morosidade preocupante, em especial nos casos de divórcio litigioso onde levam anos até que to-das as questões de conflito referentes ao divór-cio sejam resolvidas, para que seja decretado o divórcio. Demora esta totalmente incompatível com a era da informática, onde o ritmo de vida da população é cada vez mais rápido. Recente-mente alguns Tribunais tem adotado um novo entendimento que apesar de ainda ocorrer mui-to discretamente, pode beneficiar em muito os casais que estão se divorciando ou que irão se divorciar, e que apesar de ser interessante para ambos os cônjuges traz ainda mais benefícios para as mulheres que tradicionalmente adotam o nome do cônjuge varão quando do casamen-to e somente podem alterar seus documentos para seu nome de família após o final do pro-cesso litigioso, tendo que carregar o nome de família do ex marido atrelado ao seu até o final do processo. O entendimento de que há possibi-lidade de deferir-se a tutela antecipada ainda no início do processo de divórcio, decretando des-de logo o divórcio do casal, deixando as demais questões que dependem de produção de provas para serem resolvidas com o regular desenvolvi-mento do processo, abrevia em muito a espera dos divorciandos. Esta questão começou a ser vislumbrada com a entrada em vigor do código civil de 2002, ganhou adeptos com a alteração da

emenda constitucional nº 66, e agora vem sendo recepcionada, ainda que com certa timidez, por alguns tribunais, de modo que em poucos anos deverá ser adotada com naturalidade por todos os operadores do direito devido a notória vanta-gem aos divorciandos que não terão mais que es-perar todo o tramite processual para serem consi-derados divorciados, passando a situação jurídica dos litigantes a coincidir com a situação de fato, de modo que devem os divorciandos quando do pedido de divórcio requererem que desde logo o juízo declare através de tutela antecipada o divór-cio do casal, quando a divorcianda poderá fazer novos documentos e voltar a usar seu nome de solteira, tendo por amparo legal o fato que é ve-dada a discussão da culpa ou qualquer descum-primento de obrigação conjugal, ou ainda lapso temporal do casamento, não sendo a pendência de questões tais como a partilha de bens, alimen-tos ou guarda de filhos, justificativa para que o divórcio não seja decretado desde logo. Não é demais lembrar que a justiça não pode atuar nos casos de divorcio se não houver pedido das par-tes, cabendo aos divorciandos e aos seus advoga-dos efetivarem seus pedidos a justiça, colocando seus anseios a fim de que as velhas interpretações dos tribunais sejam alteradas e o entendimento da justiça esteja em conformidade com as urgên-cias que a vida moderna nos impõe.

Publieditorial

A possibilidade da divorcianda voltar a usar o nome de solteria no início do processo de divórcio

Por Dr. Jeferson Olsen

Jefferson Lauro Olsen - Advogado - OAB/SC 12.831 Especialista em Direito de FamíliaMembro do Instituto Brasileiro de Direito de Família, e Sócio do Escritório Olsen Advocacia – Tel. 3435-0628www.olsenadvocacia.com.br

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Publieditorial

Por Rubem HenriqueFotos Divulgação

Para muitos pais é impossível cum-prir a rotina diária de acompanhar as crianças até a escola, por esta razão a familia fica preocupada até que o

filho retorne em segurança para casa. As-saltos, atropelamentos, o tráfico de drogas

são alguns dos riscos que ameaçam a pró-pria vida dos alunos.Realmente, andar a pé ou de bicicleta para a escola é uma insegurança em mui-tas comunidades brasileiras, neste trajeto as crianças também encontram calçadas

Perigos no caminho à escola

que escondem obstáculos que pode causar quedas, sinalização inadequada ou inexis-tente, motoristas apressados e longos tre-chos com terrenos e casas abandonadas.Existem poucas políticas públicas para o amparo e guarda destas crianças e jovens que têm na sua maioria entre 5 à 17 anos. O transporte escolar ainda é mais seguro, porém, privilégio de poucos. Estudos feitos dentro de comunidades nos Estados Uni-dos indicam que a cada 12 dias 1 estudante sofre acidente no caminho até à escola a mesma pesquisa relata que muitos levam seqüelas físicas por toda a vida e infeliz-mente alguns perdem a própria vida.Considerando os riscos, é importante que os pais e professores fiquem atentos e pro-movam a segurança dos alunos no trajeto escolar. Converse com seu filho hoje mes-mo, descubra os trechos que ele escolhe para chegar até à escola oriente rotas mais seguras mesmo que sejam mais longas, de-dique um tempo de qualidade para discutir este assunto em família e porque não, en-volvendo toda a sua comunidade.

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Rubem Henrique é especialista em segurança. Diretor de inovação do Grupo FT Segurança www.grupoft.com.br Idealizador do projeto Balkon www.balkon.com.br e assina o blog www.segurancacomunitaria.com.br

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Arquitetura

Da RedaçãoFotos Maria Sasai

Perfeito equilíbrioProjeto reúne praticidade, integração e linhas contemporâneas que surpreendem

Localizado na cobertura de um edifício de 3 andares, esse apartamento de 400,00m² foi projetado para atender um casal e sua filha. A sintonia entre

proprietários e arquitetas foi fundamental para o resultado alcançado.Revestimentos e paisagismo são valoriza-dos por efeitos de iluminação e integrados às linhas contemporâneas de ambientes que expressam calor e acolhimento, conforto e

praticidade, estética e personalidade.A paleta de cores escolhida apresenta uma base neutra, na qual tons bege e madeira são destacados pelo uso de cores contras-tantes utilizadas de forma pontual em mó-veis, acessórios e obras de arte.As salas integradas com o espaço gourmet são contornadas por sacadas que garantem uma ótima vista da cidade. Neste cenário, o casal gosta de reunir a família, tendo como

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trilha sonora músicas que a filha toca ao pia-no. A TV e equipamentos do home theater são camuflados pelos painéis deslizantes da estante. Na sala íntima um painel com fotos da família relembra momentos importantes, como festas e viagens.Na cozinha ampla e bem setorizada, a fa-mília gosta de receber os amigos para co-zinhar.O quarto da menina é espaçoso e acomo-

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Arquitetura

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da roupas, brinquedos e acessórios, além de bancada para estudo. Na suíte, o closet permite organizar as roupas e sapatos em armários com portas deslizantes, onde o uso de espelhos cria efeitos interessantes. A ampla sacada garante a ótima iluminação e integração com o paisagismo.Para finalizar o dia, o casal gosta de apro-veitar o ático, com academia, sauna, SPA e terraço, para curtir o pôr do sol e, à noite, as estrelas.

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Fornecedores

Artífice da Madeira Arquitetura e MobiliárioRua Anna de Souza, 232 - Centro Industrial MauáFones: 41 3675 6976 - 4109 1163E-mail: [email protected]: www.artificemoveis.com.brColombo - PR

Espaço Moldura MinutoRua Desembargador Costa Carvalho, 300 - BatelFone: 41 3342 1403E-mail:[email protected]:www.molduraminuto.com.brFacebook: Espaço Moldura Minuto CuritibaCuritiba - PR

Persépolis LtdaAlameda Julia da Costa 1648 - BigorrilhoFone: 41 3029-1929E-mail:[email protected]:www.persepolis.com.brFacebook: Persepólis TapetesCuritiba - PR

Arquitetura

FV ArquiteturaArquitetas: Michela Von Borstel Carvalho e Patricia Ribas FouaniRua Visconde do Rio Branco, 1630 sala 302 – Cen-troCuritiba - PrFone: 41 3077-6402E.mail: [email protected][email protected]: www.fvarquitetura.com.brFacebook: FV Arquitetura

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Uma História de Conquistas

Fotos André Kopsch

Eventos

Muitas transformações foram per-cebidas em Joinville desde 1997, ano em que nasceu o Joinville Convention & Visitors Bureau, o oi-

tavo Convention mais antigo do país, dentre os mais de 100 existentes atualmente. Em 18 anos, a entidade tem feito parte de constantes mudanças que contribuíram diretamente para construirmos a imagem de um destino turístico para eventos. Dentre elas podemos citar como as mais importantes, a Construção do Centre-ventos Cau Hansen que foi um divisor de águas para o segmento de negócios e eventos, a aber-tura do comércio aos finais de semana, a am-pliação da rede hoteleira, a diversificação das opções gastronômicas e de entretenimento, o surgimento de novos eventos no calendário da cidade, e mais recentemente a sanção de uma nova lei de eventos e a melhoria e qualifica-ção da Expoville e de nosso Aeroporto, dentre outros que foram responsáveis por criar uma nova realidade, onde os serviços passaram a ter um importante papel no desenvolvimento econômico de nossa cidade.Contribuir com a geração de novas oportuni-dades no segmento de turismo de negócios e eventos é a missão que o Joinville Convention & Visitors Bureau, abraça ao longo de seus de-zoito anos. Longe de ser apenas uma entidade classista, nosso desafio hoje, é sermos com-preendidos como uma entidade MERCADO-LÓGICA, responsável por articular ações e es-tratégias que garantam a atração de visitantes para nossa região, que por sua vez garantirão

a movimentação em toda a cadeia produtiva do setor, este que deve trabalhar permanente-mente de forma cooperada e integrada, a fim de ampliar e potencializar as oportunidades econômicas e sustentáveis.Em poucas palavras, o papel do Convention Bureau é muito claro, o de contribuir para au-mentar o fluxo de visitantes por meio da cap-tação de eventos, buscando um contexto favo-rável ao pleno desenvolvimento e crescimento dos negócios dos nossos associados. É com este foco, que a Diretoria e Equipe do Conven-tion seguirão nos próximos anos, visando con-tribuir para que Joinville seja uma cidade cada vez mais promissora e empreendedora.

Aurea Raquel Pirmann, presidente do JCVB

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Educação Internacional

Aprender sobre o mundo é um desa-fio crescente. E essa é a filosofia da Bilingual Kinder - desafiar e cons-truir. Somos uma pré-escola inter-

nacional, membro da Cambridge Internatio-nal Education, que está presente em mais de 10 mil escolas em 160 países. O diferencial da escola está além da língua fa-lada. As crianças na Bilingual Kinder utilizam a Língua Inglesa como meio de comunicação para aprender de forma global sobre as dife-rentes áreas de conhecimento da Educação Infantil – Música, Matemática, Movimento, Artes, Natureza e Sociedade e Linguagem. O currículo diversificado proporciona às crian-ças o ingresso em uma jornada ativa e criati-va, construindo uma fundação sólida para as próximas etapas da educação.

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Da RedaçãoFotos Divulgação

A escola possui uma metodologia única e ex-clusiva, com materiais didáticos e projetos pe-dagógicos desenvolvidos e aplicados pela Bilin-gual Kinder para garantir o padrão internacional Cambridge International Education, e atender as exigências da legislação brasileira de ensino.As professoras e pedagogas falam em inglês o tempo todo com os alunos, que tem uma car-ga horária em Inglês de 90% do tempo e em Português 10% (no caso a parte em Português é feita por uma professora especialista em alfa-betização).Quando pequenos (1 e 2 anos) o esperado é que as crianças falem palavras e frases em inglês como “water please”. A partir de 2 para 3 anos, o esperado são frases um pouco mais longas, principalmente para pedir coisas as professoras “May I have the blue pencil please?”A partir dos quatro anos a criança já é capaz de produzir suas frases em inglês, frases essas cria-tivas que expressam suas ideias.

Somos confiança, engajamento, responsabilidade, inovação e reflexão. Somos Bilingual Kinder!

Rua Max Colin, 155. CentroCEP: 89.201-215 - Joinville - SCTelefone: 47 [email protected]

Metologia Exclusiva

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Caderno especial

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O ano já está avançado e ainda não tivemos boas notícias no que tange aos aspectos econômicos e políticos do Brasil. Contudo não podemos esmorecer. Nosso JIC, tal qual um barco a navegar, deve manter seu rumo em direção a um porto seguro. Em busca do melhor porto, cabe ressaltar o desenvolvi-mento do Plano Estratégico, o qual conta com o concurso da diretoria, fun-cionários administrativos e alguns conselheiros abnegados que alocam seu tempo, competência e experiência, todos coordenados pelo competente pro-fissional para tal contratado. Estamos todos entusiasmados com os progres-sos que daí poderão advir. Outra atividade que nos dá muito prazer e orgulho é nossa Escola de Vela. No dia 04/08, uma bela terça feira ensolarada, demos mais um passo para seu fortalecimento, foi assinado entre a Prefeitura e o JIC, com a presença do senhor Udo Döhler, nosso prefeito e do senhor Ro-que Mattei, nosso secretário de educação, um convênio que deverá aportar mais infraestrutura à escola, permitindo a presença de mais colaboradores da Prefeitura junto à Escola de Vela, e eventualmente agregar mais atividades como por exemplo o remo. O caminho está sendo lento mas seguramente pa-vimentado. Quanto à infraestrutura já se encontra em processo de projetos a ampliação do número de vagas molhadas, e do muro e calçada frontal ao clube – uma exigência legal. O licenciamento necessário para a construção do novo estacionamento está em andamento. Uma vez liberado esse espaço podere-mos implementar novos hangares, o que junto com as vagas molhadas darão vazão as necessidades já constatadas junto aos associados. Enfim, não esmore-cemos, como o ditado náutico diz, estamos regulando as velas – e avançando.

Bons Ventos,

Edson Fajardo Nunes da SilvaDiretor de Patrimônio

Mandato 2013/2016Armin Walter HildebrandCelso KupschEdmundo Kochmann JúniorGabriel Fleischer FirmoIvo BirckholzRoland DöhlerSérgio Luiz Hardt

Mandato 2014/2017Jackson HertensteinKlaus DriesnackJoão de Deus Assis FilhoOrlando VolkmannJosé Mário Gomes RibeiroMarco Antonio CorsiniEdson Fajardo Nunes da Silva

Mandato 2015/2018Acyr LeyeAlvaro Cauduro de OliveiraAntonio Carlos MinattiCarlos Werner HeinzelmannEugênio Alberto FleischerGert Heinz SchulzRubens Moura

ComodoroIVO BIRCKHOLZ (reeleito)

Vice-ComodoroKLAUS DRIESNACK

Diretor SecretárioJOSÉ MÁRIO GOMES RIBEIRO (reeleito)

Diretor de Patrimônio EDSON FAJARDO NUNES DA SILVA

Diretor FinanceiroORLANDO VOLKMANN (ree-leito)

Diretor de EsportesADAM MAX MAYERLE

Diretor Cultural HORST DIETER HARDT

Escola de VelaPor Dieter HardtFotos Dieter Hardt

Desde sua criação, há mais de 26 anos, a Escola de Vela do Joinville Iate Clu-be ensinou a arte de velejar a cente-nas de crianças. Tudo isto aconteceu

nos bravos veleiros da classe Optimist, que são mundialmente reconhecidos como os melhores barcos escola para jovens de até 15 anos. Destes veleiros, praticamente todos ain-da estão na ativa, propiciando aprendizado e diversão sadia para os hoje frequentadores da nossa escola. Recentemente o clube adqui-riu mais três Optimist seminovos, sendo estes equipados para competição. Inclusive em um veleiro destes que nosso aluno Eduardo Clei-ton da Silva se sagrou campeão catarinense da classe, representando o JIC em 2013. Hoje temos 14 Optimist em nossos hangares.No projeto inicial, o aluno da Escola de Vela encerrava seu ciclo no Optimist ou seguia em outras classes, dependendo de cada um. Desde que o clube passou a receber alunos da Rede Municipal de Ensino, a Escola ado-tou um modelo diferente de atuação, im-plantando metodologias de ensino, acompa-

nhamento pedagógico e foco em educação complementar, tendo como ambiente o meio náutico. Também entre estes objetivos está o direcionamento de parte dos alunos à vela de competição, enfim a formação de atletas do iatismo.Bem, se antes a idade máxima para alunos ficava em torno dos 15 anos de idade, por limitações físicas do Optimist, começamos a nos defrontar com o questionamento de qual seria o melhor barco para continuar-mos a prática da vela com aqueles alunos que se mostram potenciais competidores. Várias análises foram feitas pela diretoria e equipe técnica. Foram levados em conta aspectos de operacionalidade, segurança, reconhecimento da classe, adaptabilidade ao tipo físico dos jovens e possibilidade de continuidade na vida adulta, entre outros. Nossa escolha foi o barco Laser, e nos dois últimos anos, por meio de doações e recu-perações de barcos antigos, já contamos com seis exemplares desta classe em perfei-tas condições de uso.

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Do Optimist ao Laser

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Escola de vela

O Laser foi apresentado ao público pela pri-meira vez em outubro de 1979 em um cam-peonato para construtores e vendedores mos-trarem seus produtos ao público. Este evento, denominado Americas Teacup Regatta, foi realizado no Lago Geneva, Wisconsin, EUA. A origem do barco remonta a uma solicitação de Ian Bruce, presidente de um estaleiro, a Bruce K rby. O desejo era desenvolver um barco que pudesse ser transportado no teto de um au-tomóvel e que atingisse um grande público. A vela foi desenvolvida por Hans Fogh, velejador campeão mundial em outra categoria. Hoje, passados mais de 35 anos, a história compro-va o sucesso da criação do veleiro Laser.No evento de lançamento, após ainda ajus-tes, o barco ainda não tinha nome oficial, era apenas denominado Weekender (destinado ao final de semana). Em conversa com estu-dantes universitários durante a confraterniza-ção final, alguém propôs que o nome tivesse conotação de modernidade e tecnologia, bus-cando identificação com o público jovem. Ian Bruce teria dito: “Um nome como Laser?”. A sugestão acabou dando o nome ao veleiro. De fato, a palavra LASER (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation), ou seja, “amplificação da luz estimulada por emissão de radiação” era um conceito muito moderno para os anos 70. Esta explicação nos leva a en-

tender o porquê do símbolo da classe, aque-le raio de luz estilizado que aparece nas suas velas.Já em 1971 foram vendidos 140 veleiros Laser. Nos anos seguintes o barco tornou-se uma fe-bre, estimando-se hoje a existência de mais de 200 mil por todo o mundo. O Laser tem um casco com 4,23 metros de comprimento to-tal e 3,81 metros de comprimento na linha de água. Ele pesa 56,7 kg. De acordo com a área de vela, o Laser é subdividido em três classes distintas: Laser Standard (olímpica masculina) - 7.06 m2 de área de vela e é desenhado para ser velejado por um iatista forte com mais de 80 kgLaser Radial (olímpica feminina) - área de vela menor com 5.76 m2; suplantou as embarca-ções tipo Europa para o evento feminino de vela nos Jogos Olímpicos.Laser 4.7 (transitória do Optimist para a Ra-dial ou Standard). Os últimos resultados nas regatas em Santa Catarina e também a participação de nossa equipe no Campeonato Brasileiro da Classe Laser, no Rio de Janeiro, no início do ano, mostram que estamos crescendo em quanti-dade e qualidade. Passos seguros de uma ca-minhada que nos levará certamente a colher ainda mais bons frutos.

A história do Laser

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Com uma leve brisa soprando, 32 vele-jadores iniciaram a Regata Aniversário do JIC para comemorar a fundação do Joinville Iate Clube. O evento acon-

teceu em junho e marcou a quinta etapa do ranking anual de 2015. Nove barcos participa-ram, distribuídos em três classes. “A regata começou com uma leve brisa so-prando de Oeste. Os barcos largaram com vento de popa com a vela balão sendo utiliza-da”, comenta Gerson Beckert, capitão de Flo-tilha da Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO). Conforme ele, esta vela é grande e cheia e fica na proa do barco. “Após a largada teve um princípio de chuva e o ven-

to foi diminuindo, até praticamente parar. Na hora da regata a maré estava vazando, bai-xando, o que resultou em uma forte corrente na direção oposta ao ponto de chegada”, ex-plica. Gerson comentou que essas condições não permitiram que os barcos conseguissem vencer esta corrente e com o tempo foram desistindo gradualmente, não havendo ne-nhum vencedor, uma vez que nenhum barco cruzou a linha de chegada. O capitão explicou também que a pontuação das regatas segue regras estabelecidas no Estatuto. “Qualquer barco que parte e chega de uma regata e que, posteriormente não desista ou ainda, seja desclassificado, averbará pontos.

Por Gisélle AraújoFotos Fabrizio Motta

Evento JIC

Regata comemora a fundação do Joinville Iate ClubeEste evento marcou a 5ª etapa do ranking deste ano

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Por Gisélle AraújoFotos Fabrizio Motta

“Em nossas regatas dividimos os barcos em quatro classes distintas, sendo a Classe Re-gata (adesão para qualquer TMFAA), a Clas-se RGS A (adesão para qualquer TMFAA), a Classe ORC e a Classe Bico de Proa”, salienta Gerson. As divisões entre barcos são defini-das pelo TMFAA, que é uma medição de cada barco atribuindo-lhe um rating, para que di-ferentes barcos possam competir em uma mesma regata em igualdade de condições ou pelo menos diminuir o máximo possível as desigualdades entre barcos que navegam em uma mesma condição. “Este rating corri-ge o tempo total que cada barco levou para completar a prova, fazendo justamente uma equiparação de cada veleiro, tornando mais

justa a prova”, explica. Gerson disse ainda que para participar das regatas, em algumas etapas, alguns comandantes podem levar convidados em seu barco, mas depende de disponibilidade de vagas e de cada coman-dante. O velejador João de Deus, 70 anos, disse que em uma regata tudo pode ocorrer, com ex-cesso ou pouco vento. “Nesta regata tinha pouco vento, por isso a maré venceu e co-meçamos a andar para trás. Exigiu bastante paciência do comandante e de toda a tripula-ção”, salienta. Para o aposentado que veleja desde os 14 anos é sempre um aprendizado, um novo desafio participar de regatas. João destaca também as belezas da Baía Babiton-

Evento JIC

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Evento JIC

ga. “Amigos meus de São Paulo quando vêm velejar aqui se impressionam, ficam maravi-lhados”. O capitão de flotilha aproveitou para agra-decer ao Joinville Iate Clube, que é o gran-de mantenedor e incentivador das regatas. “O JIC fornece barcos de apoio, estadia no clube para os veleiros participantes, mesmo não sendo sócios do clube e também o pes-soal da comissão de regata, que são os ju-ízes”. Gerson também destacou a presença da Marinha do Brasil, que sempre prestigia os eventos e envia uma equipe para acom-panhamento e supervisão. Após a regata o JIC ofereceu uma confraternização aos parti-cipantes e seus convidados.

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Velejadores de Joinville na Ilhabela Sailing Week

Para quem pensa que a competição da 42ª Ilhabela Sailing Week, principal competição de vela oceânica da Amé-rica Latina começou somente no dia 4

de julho, data inicial do evento, engana-se. A tripulação do veleiro Viva Extraordinário II saiu de Joinville com destino a Ilhabela – SP bem antes, enfrentando condições climáticas desfavoráveis durante o percurso de ida, mas mesmo com as adversidades, a embarcação seguiu confiante para representar o Joinville Iate Clube (JIC) e o Iate Clube de Santa Cata-rina (ICSC) na competição. No dia 27 de junho o capitão da embarcação Eduardo Hamond Régua, o timoneiro Gerson Beckert Júnior, os trimmers Saulo Vicente Rocha, Eduardo Hamond Filho e os proeiros Richard Priess e Eduardo Campana saíram de Joinville. Foram aproximadamente 46 horas de viagem e muitas delas enfrentando mau tempo, com ventos entre 10 a 15 nós, que vinham de Leste e ondulação de 1,5 a 2 me-tros, de Nordeste. “Foi muito mexido e pés-

simo para os tripulantes não acostumados. Quando chegamos, a embarcação ficou no Yacht Clube de Ilhabela para reparos e pre-paração para as regatas”, explica o timonei-ro Gerson.O veleiro e a equipe participaram pela Clas-se ORC B e os desafios continuaram durante a competição. “Rasgamos a vela-mestra no primeiro dia, na Regata Alcatrazes, a mais longa dentro da programação, devido às du-ras condições climáticas, com ventos de mais de 60km/h e ondas entre 2 e 2,5 metros de altura”, explica Gerson. No segundo dia, a vela rasgou novamente, no terceiro houve pouco vento e a regata foi curta. No quarto dia quebrou o estai de popa da embarcação e no quinto, quando participavam da últi-ma regata aconteceu a troca da tripulação. Assumiram os proeiros Roberto Blum e José Guilherme Clementi Charles. O Viva Extraor-dinário II ficou em 10º lugar da classe. “A Ilhabela Sailing Week é o maior evento de vela no Brasil, motiva a disputa entre os me-

Por Gisélle AraújoFotos Eduardo H. Régua e Fred Hoffmann

Evento JIC

Veleiro Viva Extraordinário II representou Joinville na competição

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lhores velejadores, sendo assim, um evento de pura emoção. É um privilégio competir em um paraíso como Ilhabela”, salienta Edu-ardo. Agora, o próximo desafio é a Regata Santos-Rio, que acontece em outubro. “Há muita camaradagem entre as equipes participantes, dentro e fora da água, todos

buscam se ajudar”, reflete Gerson. Outras três equipes de Santa Catarina participaram pela Classe ORC: os veleiros Zeus, Catuana Kim e Itajaí Sailing Team. Em outras edições do Ilhabela Sailing Week o Joinville Iate Clu-be foi representando pelo Katana 2 e o Mis-sionário.

O veleiro catarinense Cairu II, primeira embarca-ção brasileira a conquistar um título internacio-nal, a Regata Buenos Aires – Rio, em 1953, foi homenageado durante a programação do Ilha-bela Sailing Week deste ano. Além dos prêmios

que recebeu pela vitória de 1953, o barco ainda foi homenageado pelos presidentes do Brasil e da Argentina, Getúlio Vargas e Juan Peron. O Cairu II passa por reforma em Florianópolis e já havia sido restaurado no JIC há alguns anos.

Veleiro catarinense é homenageado no evento

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Vinte e oito equipes participaram do primeiro Topembar deste ano

O XXXVII Topembar – Torneio de Pes-ca Embarcada do Joinville Iate Clu-be (JIC) movimentou as águas da Baía Babitonga no último sábado

do mês de maio. No total, foram 28 equipes participantes. O objetivo do evento é estimular a pesca es-portiva entre os amantes e praticantes da pesca embarcada. Depois de uma manhã in-teira de anzóis na água, no início da tarde foi realizada a avaliação dos peixes capturados. As equipes são premiadas em quatro cate-gorias: pontuação por equipe, peso total por

equipe, maior quantidade total por equipe e o maior peixe (no quesito peso) por pescador. A pontuação total é calculada conforme a quantidade de pessoas a bordo de cada em-barcação e, no caso de empate, três critérios são adotados: vence a que obteve a maior quantidade de peixes, pelo maior peso total ou por sorteio. A equipe campeã do XXXVII Topembar foi a Leisa, com 63 peixes pesca-dos, já a Zafalon conquistou o 2º lugar, com 30 peixes. A equipe Albatroz pescou o maior peixe, com um pouco mais de dois quilos e o troféu baiacu foi para a equipe “As Coma-

Por Gisélle AraújoFotos Fabrizio Motta

XXXVII Topembar movimentou as águas da Baía Babitonga

Evento JIC

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Evento JIC

dres”, destinado para quem não pesca ne-nhum peixe, mas que traz no barco, com cer-teza, novas histórias para compartilhar. Conforme Ivo Romeu Grawe, gerente-geral do JIC, esta é uma oportunidade para que os só-cios amantes da pesca se reúnam para trocar experiências e passem um dia agradável entre amigos. “Nos dias de hoje, onde cada vez me-nos as famílias e amigos têm tido tempo para estarem juntos, é uma ocasião em que o tor-neio proporciona isso, já que ele não se limita

nem à idade e nem ao número de participantes por equipe”, completa.O evento acontece duas vezes por ano e con-ta com o apoio de empresas, entre elas, a Vip Boat, Sanáutica, Griims Troféus, Liga Som, Nova Onda Pinturas e Formas Comunicação Visual. O próximo Topembar está agendado para o dia 17 de outubro. Ivo explicou que podem participar todos os sócios do Clube, mas que também são convidados integrantes de outros Clubes e Marinas da região.

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Troca de comando na Delegacia da Capitania dos Portos em SFS

A Delegacia da Capitania dos Portos em São Francisco do Sul está sob novo comando. O capitão-tenente Francisco José Martins Cavalcante

assume os trabalhos, substituindo o capitão de corveta Cláudio Luis Estrella Pereira.Estrella permaneceu no cargo por dois anos, onde tomou como principal bandeira a re-aproximação com a sociedade civil local. “Abrimos as portas da capitania para o povo, além disso, fortalecemos as fiscalizações no

mar e o início da ampliação das instalações internas, devido ao crescimento das ativida-des portuárias da cidade”, salienta. Para ele, é importante deixar uma imagem extrema-mente positiva da Marinha do Brasil perante a sociedade. “A comunidade percebeu que pode contar com a força para seu apoio e de-fesa”. Agora, ele segue para um novo desafio na Capitania Fluvial de Porto Alegre, onde assume como encarregado da segurança do tráfego aquaviário.

Evento JICPor Gisélle AraújoFotos Sargento Vilar

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O novo delegado veio de Brasília, onde exer-cia a função de Encarregado da Secretaria do Gabinete do Comandante da Marinha. Aqui em Santa Catarina, disse que pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo seu antecessor. “Quero dar ênfase no aspecto da mentalidade de segurança de nossos na-vegantes, profissionais e amadores”, aborda. Cavalcante destaca também que a parceria com o JIC é “uma oportunidade de estreitar ainda mais, os excelentes laços de amizade

existente”. Para o comodoro do Joinville Iate Clube, Ivo Bir-ckholz é essencial manter um bom relaciona-mento com o novo delegado da capitania aqui da região, prática que já estava sendo realiza-da. “É importante para nós sabermos como o novo delegado pensa, como vai agir e, princi-palmente, nos colocarmos à disposição para a troca de conhecimentos”, completa. A soleni-dade foi prestigiada por diretores, conselheiros e associados do Joinville Iate Clube.

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Histórias do mar

O remo no Brasil

As disputas entre barcos e rema-dores popularizaram-se no século XIX, com a primeira regata de que se tem registro disputada entre es-

caleres e baleeiras na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1851. Nas décadas se-guintes surgiram vários clubes e sociedades de regatas, com provas comemorativas rea-lizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catari-na, Bahia, São Paulo e Pernambuco.

FlorianópolisEm Santa Catarina a história do remo surge em 1861 (ainda Desterro) com a Sociedade de Regatas. Em 1902 foi fundado o Clube de Regatas 29 de Abril que encerrou suas ativi-dades em 1905. Dez anos depois surgem os clubes Náutico Riachuelo e Náutico Francis-co Martinelli. Em 1918, fundado o Clube de Regatas Florianópolis, que em 1919 passou a se chamar Clube de Regatas Aldo Luz.

ItajaíEm 1919 surgem três clubes de remo. O pri-meiro, o Clube Náutico Marcílio Dias, ideia de três amigos. Logo depois, o Clube Náu-tico Almirante Barroso, que se destacou nos campeonatos estaduais de 1920, 1921, 1927 e 1928. Um mês depois, fundado por ne-gros, o Clube Náutico Cruz e Souza. Em 1921 este clube solicitou filiação à Confederação Catarinense de Remo, ficando a aceitação condicionada à alteração do seu estatuto. Como isso não ocorreu, em 1923 encerrou as atividades de remo.

BlumenauEm 1920 Blumenau ganhou seu primeiro clube de remo, o Clube Náutico América,

que conquistou vários títulos: campeão sul--americano, campeão brasileiro, estadual e até títulos internacionais. A iniciativa de fun-dação partiu do Juiz de Direito Amadeu da Luz. Em 1923 foi fundado o Clube Náutico Ypiranga, que praticavam o remo na chama-da ‘raia da Itoupava Seca’, no rio Itajaí-Açu.

JoinvillePelas águas limpas, na época, do Rio Cacho-eira, figuraram vários atletas do remo. Foram dois clubes fundados em Joinville, primeiro o Clube Náutico Cachoeira, criado em outu-bro de 1931. Por dois anos ele foi o único da cidade, mas em 1933, as disputas começa-ram. Surge o rival, Clube Náutico Atlântico. Grandes nomes foram destaque no remo na cidade e vários títulos foram conquistados por esses dois clubes. Quer saber mais sobre esse esporte? Na pró-xima edição vamos contar um pouco da his-tória de alguns remadores pelas águas do Rio Cachoeira.

Foto e Fonte: http://www.remobrasil.com/institucional/historia

Campeonato de Remo em 1905, na Praia de Botafogo

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Para um navegador, não basta apenas conhecer bem a sua embarcação e saber as principais técnicas de vela, é necessário também saber as condições

do tempo antes de zarpar, como o vento, a temperatura e a maré. Joinville conta com três estações hidrológi-cas, três meteorológicas e cinco hidrometeo-rológicas, elas geram dados e transmitem por telemetria (via rádio) para a base da Defesa Civil, onde em tempo “quase real” esses da-dos são disponibilizados na web. As estações são distribuídas em alguns pontos da cidade com o objetivo de realizar estudos de dimen-sionamento de canais, implantar sistemas de

macrodrenagem e de microdrenagem. “Nossa cidade dispunha de apenas uma es-tação localizada na estação ferroviária com uma série histórica, resolveu-se implantar uma rede de estações que pudesse fornecer os dados em diversos pontos do município, já que a chuva tem uma distribuição desigual, ou seja, podem ocorrem chuvas intensas em alguns pontos do município e em outros se-quer chover”, explica Dieter Klostermann, gerente de desenvolvimento e gestão e am-biental da Secretaria de Meio Ambiente.Ele lembra que a localização das estações foi definida em função da necessidade de mo-nitorar as principais bacias hidrográficas de

Por Gisélle AraújoFotos Talita Lopes

Meio Ambiente

Navegar com segurançaEstações monitoram e geram dados sobre a previsão do tempo

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Meio Ambiente

Joinville: Rio Cubatão, Rio Piraí e Rio Cacho-eira. Buscou-se ainda ampliar os dados co-letados, incluindo sensores de temperaturas (máximas e mínimas), umidade relativa do ar, direção e intensidade dos ventos, e também medir a altura dos rios. “A escolha pela ins-talação de uma estação hidrometeorológica na sede do Joinville Iate Clube foi devido à localização e também à segurança no local”, aborda Marcos Kielwagen, engenheiro civil da Defesa Civil de Joinville. De acordo com a diretoria do JIC, ter uma es-tação hidrometeorológica em sua sede é um privilégio. Além de trazer benefícios aos na-

vegadores, há possibilidade de colaborar com uma ação de utilidade pública para a cidade. “Sempre estaremos dispostos a contribuir Conforme Dieter, a estação hidrometeoroló-gica é a mais importante, pois entre outros dados, fornece informações sobre a maré real que entra no Rio Cachoeira. Atualmen-te a tábua de marés tem como base a que é fornecida pela Marinha do Brasil para o Porto de São Francisco do Sul e feita uma aproxi-mação com os dados coletados na estação do JIC para a elaboração da tábua de marés distribuída pela Defesa Civil de Joinville. “No caso do Joinville Iate Clube, a estação ajuda

diretamente os velejadores na questão dos ventos (direção atual e velocidade) e marés (altura)”, salienta Klostermann.Para a Defesa Civil, as estações são funda-mentais para o acompanhamento de eventos adversos. “Com as séries históricas será pos-sível estabelecer sistemas de alerta para as áreas de risco no caso de inundação e desli-zamentos”, completa Marcos. “Pode-se dizer que é realmente um serviço de utilidade pú-blica, mas infelizmente a cultura de preven-

ção ainda não é muito forte no país. Geração de séries históricas requer trabalho contínuo de manutenção e atualização e já avançamos nesta questão”, salienta.Além de serem extremamente úteis para as ações da Defesa Civil, os dados hidromete-orológicos colaboram para o planejamento urbano, medidas estruturais (elaboração de projetos) ações na área da saúde, meio am-biente, educação, agricultura, indústria, es-porte e lazer.

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Conheça a localização das estações em Joinville: https://defesacivil.joinville.sc.gov.br/monitoramento.

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Por Giselle AraújoFotos Divulgação

Dicas náuticas

Sem ficar mareado

Um balanço para cá e outro para lá. Pri-meiro, o rosto fica pálido, depois vem o suor frio, dores de cabeça, tontura, náusea e vômito. Não se sinta um pei-

xe fora do aquário, pois as estatísticas apon-tam que 4 em cada 5 pessoas enjoam ao mar. Esse enjoo é resultado de conflitos sensoriais,

causados pela dificuldade de ajustar o corpo ao movimento da embarcação. Perdemos o senso de posicionamento em relação ao ambiente em que estamos. O balanço provocado pela água faz com que a nossa visão mude continu-amente, aí enjoamos. Não deixe que isso estra-gue o seu passeio, veja as ficas abaixo:

Xô enjôo• Na véspera evite bebidas alcoólicas, cafeína e comidas gordurosas; • Tente dormir o tempo que seu organismo precisa na noite anterior; • Nunca embarque de estômago vazio;

Enjoou? Veja esses “truques”• Evite manter-se no interior do barco, em ca-bines, fique no deck, em local arejado;• Não deixe que a cabeça acompanhe o mo-vimento do barco, tente fixar o olhar no hori-zonte ou algum ponto fixo, se não conseguir, feche os olhos. • Coma bolacha de água e sal;• Roa gengibre ou hortelã;• Beba água;• Passe água fria ou gelo na nuca;• Respire fundo e lentamente;

Que tal, já experimentou? Adesivo antienjoo:Encontrados nas farmácias e usados para combater o enjoo de terra, mar e ar. Acupuntura:Técnica com uso de agulhas que são espeta-das em pontos específicos do corpo. Pulseiras (sea bands):São faixas elásticas para o pulso e, pela pres-são em determinados pontos, pode aliviar o enjoo.

Que tal nos contar o que faz para não enjoar nas velejadas? Esperamos a sua dica no e-mail [email protected].

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Um verdadeiro ataque pirata

Uma história verídica transformada em lon-ga metragem de muita ação e suspense. Estrelado por Tom Hanks, o filme Capitão Phillips, lançado no Brasil em novembro de

2013, retrata o ataque pirata a um navio mercante na costa da Somália. O comandante naval aceitou trabalhar com uma nova equipe na missão de entre-gar mercadorias e alimentos para o povo somaliano, mas o navio foi atacado e... assista o filme, surpreen-da-se com essa história.

Gênero: DramaDireção: Paul GreengrassRoteiro: Billy RayDuração: 134 min.Ano: 2013País: Estados Unidos

Por Giselle AraújoFotos Divulgação

Dicas náuticas

SETEMBRO/OUTUBRO

REGATAS E EVENTOS• 12 - 13/09/15 – 8ª EtapaRegata Mosel

• 16/10/15 – Reunião Ordinária FNCVO – Eleição Capitão Flotilha 2016-2017

• 17/10/15 – 9ª Etapa Regata Outubro

• 17/10/15 - Topembar

ESCOLA DE VELA• 12 e 13/09 – JIC – 2ª Etapa Es-tadual Optimist

• 24 e 25/10 – 3ª Etapa Estadual Optimist

Agenda

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Clubes Conveniados

Associação Marina do SolRua União da Vitória, 100 – Bairro: Piçarras83280-000 – Guaratuba – PRFone: (41) 3442-1178e.mail: [email protected]: www.marinadosol.org

Associação Náutica de ItajaíAv. Ministro Victor Konder, 1001 – Centro88301-701 – Itajaí – SCFone: (47) 9918-1618e.mail: [email protected]

Capri Iate Clube (contrato)Av. Brasil, 14 – Balneário de Capri89242-000 – São Francisco do Sul – SCFone: (47) 3444-7247e.mail: [email protected]: www.capriiateclube.com.br

Iate Clube Camboriú Rua Dom Henrique, 120088330-000 – Balneário de Camboriú – SCFone: (47) 3367-0452e.mail: [email protected]

Iate Clube de CaiobáAv. Silva Jardim, 2611 – Água Verde80240-270 – Curitiba – PRFone: (41) 3342-7010e.mail: [email protected]: www.icc.org.br

Iate Clube de GuaíbaAv. Guaíba, 777 – Cristal91760-740 – Porto Alegre – RSFone: (51) 3268-0397/3268-0376e.mail: [email protected]: www.iateclubeguaiba.com.br

Iate Clube de ParanaguáRua Benjamin Constant, 423 – Costeira83203-450 – Paranaguá – PRFone: (41) 3422-5622e.mail: [email protected] ou [email protected] Site: www.icpgua.com.br

Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da IlhaRua Silva Jardim, 212 – Prainha88020-200 – Florianópolis – SCFone: (48) 32257799 – ramal 222 e.mail: [email protected]: www.icsc.com.br

Iate Clube de SantosAv. República do Líbano, 315 – Ibira-puera04501-000 – Santos – SPe.mail: [email protected]: www.icsantos.com.br

Iate Clube do Rio de JaneiroAv. Pasteur, 333 – Urca22290-240 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 25431244/1086e.mail: [email protected]: www.icrj.com.br

Lagoa Iate ClubeRua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição88062-210 – Florianópolis – SCFone: (48) 3232-0088e.mail: [email protected]: www.lic.org.br

Iate Clube do Rio de JaneiroAv. Pasteur, 333 – Urca22290-240 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 25431244/1086e.mail: [email protected]: www.icrj.com.br

Lagoa Iate Clube (LIC)Rua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição88062-210 – Florianópolis – SCFone: (48) 3232-0088e.mail: [email protected] Site: www.lic.org.br

Marlin Azul Marina Clube (MAMC)

Rua Benjamin Constant, 435 – Bairro: Oceania83203-190 – Paranaguá – PRFone: (41) 3422-7238

Yacht Club de IlhabelaAv. Brigadeiro Luiz Antonio, 2729 – 10º andar – Conjunto: 101001401-000 – São Paulo – SPFone: (11) 3884-531301401-000 – São Paulo – SPFone: (11) 3884-5313e.mail: [email protected]

Yacht Clube Itaupu (Y.C.I)Rua Iate Clube Itaupu, 500 – Riviera Paulista04928-260 – São Paulo – SPFone: (11) 5517-6229e.mail: [email protected]: www.itaupu.com.br

Iate Clube Lagoa dos InglesesBR 040 – Km 559 – Nova LimasMinas GeraisFone: (31) 3222-0344e.mail: [email protected] Site: www.iclimg.com.br

Iate Clube de ItacuruçáRua Evelina, 30 – Itacuruçá – Manga-ratuba23880-000 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 2680-7310e.mail: [email protected]

Clubes

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SAÍDA DE EMBARCAÇÕES:05/2015 – 14706/2015 – 10207/2015 – 116

NOVOS SÓCIOS- Claudia Trinks PamplonaEsposo: Mario Cesar Pamplona - Nelson Pereira Filho

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