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Gota D'agua

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  • Proposta do PPR da Embasa aprovada por ampla maioria

    CATEGORIA DECIDE: EM JANEIRO TEM ELEIO PARA CONSELHO DE

    ADMINISTRAO DA EMASAPGINA 2

    50 ANOS DEPOIS, CUBA E ESTADOS UNIDOS REATAM RETALIAES. FALTA ACABAR COM EMBARGO CRIMINOSO

    PGINA 2

    QUE VENHA 2015

    www.sindae-ba.org.br

    Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em gua, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXVIII N 45 22 de dezembro de 2014

    www.sindae-ba.org.br

    AC

    ESSE

    A V

    ERS

    O D

    IGIT

    AL

    Foram duas semanas de assembleias na capital e interior e de forma tranquila, por ampla maioria os (as) trabalhadores (as) aprovaram a pro-posta da empresa para o Programa Participao nos Resultados (PPR). O modelo de distribuio do benefcio seguir o do ltimo programa e o seu pagamento est previsto para acontecer entre abril e maio do prximo ano. A categoria quer, agora, ajustar o mais rpido possvel o calendrio de negociao do prximo programa, com mudanas nas metas e nos critrios de distribuio. PGINAS 5 e 6

    EDITAL DE CONVOCAO

    O Sindicato dos Trabalhadores em gua, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia SINDAE, convoca os associados funcionrios da EMASA Empresa Municipal de guas e Saneamento S.A., com Sede no Municpio de Itabuna, para a eleio do (a) representante dos (das) empregados (as) no Conselho de Administrao da EMASA que sero realizadas nos dias 08 e 09.01.2015, no horrio das 08h30min s 17h30min horas, estando aberto o prazo para inscrio nos dias 29 e 30.12.2014, atravs de cha e documento descrito na prpria cha. As inscries sero recebidas na Secretaria deste Sindicato, sito Rua General Labatut, n. 65 Barris Salvador Bahia, das 08h30min s 17h30min horas ou por meio eletrnico atravs do e-mail [email protected].

    Salvador, 12 de dezembro de 2014.

    Danillo Libarino AssunoCoordenador Geral

    CAB

    CANDEIAS

    ILHUS

    PORTO SEGURO

    LAURO DE FREITAS

    Uma jornada vitoriosa assegurou di-versas conquistas este ano, mas tempo de olhar pra frente, sabendo que inme-ras batalhas tero de ser travadas em 2015, que comea sob novo governo estadual. Nesta edio mapeamos alguns dos prin-cipais desafi os que a categoria tem a en-frentar. VEJA O BALANO DE NOSSOS DESAFIOS PGINAS 3 e 4

  • 2Cuba e Estados Unidos

    reatam relaes. Falta acabar

    com embargo comercial

    Eleio de representante no Conselho de Administrao

    da Emasa ser em janeiro

    Mensagem da Diretoria

    Os presidentes dos Estados Unidos e Cuba, Barack Obama e Raul Castro, respectivamente, anunciaram na sema-na passada o restabelecimento das rela-es diplomticas que estavam cortadas entre os dois pases h mais de 50 anos. Essa deciso ocorre depois de media-es feitas pelo Canad e mais recente-mente o papa Francisco. Ela veio acom-panhada da troca de presos, em especial a libertao dos ltimos dos cinco an-titerroristas cubanos, Gerardo Hernan-dez, Antnio Guerrero e Ramon Labai-no, encarcerados desde 1998.

    Desde 1962 o povo cubano sofre com um embargo econmico crimi-noso imposto pelos norte-americanos, aps uma fracassada invaso ilha ca-ribenha, visando derrubar o regime im-plantado por Fidel Castro.

    A retomada das relaes diplomti-cas no tudo, pois o embargo continua e o seu fi m depende de deciso do con-gresso norte-americano. Ele impede que Cuba mantenha comrcio com vrios pases, punindo empresas que tenham relaes com a ilha, alm de proibir o envio de alimentos. Segundo o governo cubano, at 2010 as perdas causadas pe-lo embargo j superavam os US$ 104 bilhes, mais que o triplo do Produto Interno Bruto (PIB) da ilha, e tem im-pacto em setores sensveis como sade, alimentao e educao.

    O embargo econmico existe de forma ampla desde 1962, mas as primei-ras medidas comearam em 1960, um ano aps Fidel Castro assumir o pode atravs de uma vitoriosa revoluo. Ele seguidamente condenado pela co-munidade internacional: a Assembleia Geral da ONU votou pela 23 vez pe-la sua condenao. Ao todo, 188 pases assinaram a resoluo pela "necessidade de terminar o embargo econmico, co-mercial e fi nanceiro imposto pelos Esta-dos Unidos contra Cuba".

    A representao dos (das) trabalha-dores (as) no Conselho de Administra-o da Emasa (Itabuna) ser escolhida em eleio a ser realizada nos dias 8 e 9 de janeiro prximo, conforme deciso tomada em assembleia na ltima quinta (18), na sede da empresa. As pessoas in-teressadas devem se inscrever entre os dias 29 e 30 deste ms, podendo ser can-didato (a) quem for fi liado (a) ao Sindae. Este, alis, foi o nico critrio defi nido na assembleia para a candidatura do (da) re-presentante no Conselho. A inscrio de-ve ser encaminhada Secretaria do Sindi-

    cato. Espera-se uma grande participao da categoria no processo eleitoral, at porque a escolha do (da) representan-te no Conselho de Administrao uma das maiores conquistas do ltimo acor-do coletivo. preciso muita refl exo nes-se momento, para que a escolha recaia sobre um (a) trabalhador (a) que tenha compromisso na defesa dos interesses da categoria. Afi nal, o (a) representante desempenhar uma funo estratgica, servindo como mais um instrumento pa-ra fortalecer a nossa luta por um sanea-mento de qualidade.

    Chegamos ao fi nal de mais um ano e o sentimento compartilhado sempre os que remontam ao clima natalino: prosperidade, felicidade, paz, harmonia, sade etc. Com esse esprito festivo, nos despedimos desse ano sabendo que ainda h muito o que fazer e conquistar no ano vindouro. O ano de 2014 foi de transformaes, aprendizado, desafi os e oportunidades. Em 2015, garantir o saneamento bsico como bem pblico e com empresas pblicas for-talecidas, sem terceirizao ilegal e sem qualquer ameaa de privatizao dos servios, so algumas das nossas metas, todas visando a melhoria da qualidade na prestao dos servios para a sociedade.

    Desejamos a todos (as) trabalhadores (as) um ano novo de muita sade, paz e prosperidade, alm de mais engajamento na luta pelos nossos direitos, para avanarmos mais e garantir novas conquistas. Esperamos poder contar sempre com a confi ana dos trabalhadores (as) em nossas aes que esto sempre ali-nhadas com o objetivo de trazer avanos para a categoria dos profi ssionais em gua, esgoto e meio ambiente da Bahia. O nosso muito obrigado aos funcion-rios (as) do nosso Sindicato que tem contribudo para que continuemos reali-zando cada vez mais uma gesto de sucesso frente aos desafi os citados. Desde j, agradecemos mais uma vez e reiteramos os nossos votos de sucesso.

    Diretoria Executiva do SINDAE

  • 2015 est chegando com grandes desafios para a nossa categoria

    BALANO/CONTEXTUALIZAO

    EMASA

    Existe previso no acordo coletivo em vigor, mas o sonho de ter planos de sade, odontolgico e de cargos e sal-rios fi cou mesmo para 2015 na Emasa (Itabuna). So trs das maiores conquistas da luta travada este ano, mas que ainda esto aguardando implantao. Mas a re-lao do que fi ca para se avanar na em-presa ainda grande, incluindo desde a melhoria da qualidade do fardamento at as condies de segurana no transporte.

    A empresa ainda tem de melhorar bastante as condies das estaes de tratamento de gua e esgotamento sani-trio, implantar o pagamento do adicio-nal de moto condutor (30%), o que vem descumprindo a lei, e regularizar o paga-mento do adicional de insalubridade. Ela paga a uma parte do pessoal, deixando de lado trabalhadores (as) no mesmo setor, desempenhando atividades iguais, sem o referido adicional.

    Apesar disso, o clima na empresa de expectativa com a eleio do (da) primeiro (a) representante de trabalha-dores (as) no Conselho de Administra-o, prevista para os dias 8 e 9 de janeiro prximo. Foi outra conquista obtida no atual acordo coletivo, juntamente com a eleio de trs representantes sindicais de base. O acordo tambm reduziu de 13 para 4 a quantidade de pisos salariais, reduzindo injustias na remunerao do quadro funcional.

    SAAES

    As condies de trabalho so bem

    precrias na maioria dos Saaes e o que im-pede a melhoria a forte ingerncia polti-ca de prefeitos e vereadores nessas autar-quias. Essa ingerncia provoca queda de caixa, deixando faltar recursos para con-tratao de novos (as) empregados (as), melhoria salarial e das instalaes e equi-pamentos, alm de investimentos em segu-rana e sade do trabalho. necessrio se fazer muito para reverter o atual cenrio de muitos Saaes.

    Algumas autarquias convivem com alta taxa de inadimplncia, o que, aliada falta de reajuste tarifrio anual por inte-resse poltico (para fi car bem com a so-ciedade), deteriora a condio fi nanceira delas. basicamente o caso de Itapetin-ga e Itoror: nesse ltimo, ainda vigora o vale gua, que garante descontos aos usurios, e mesmo nesse grupo de be-nefi ciados se verifi ca alta inadimplncia. Alm disso, o consumo de gua no cobrado de vrios rgos pblicos, in-cluindo os municipais.

    Ainda por ingerncia poltica, no realizado concurso pblico na maio-ria das autarquias, apesar de ser obriga-o legal. Muitos (as) trabalhadores (as) tm vnculo precrio de emprego, como prestadores (as) de servio, fi cando sem direito a FGTS, dcimo-terceiro salrio, previdncia social etc. Muito grave tam-bm a quantidade de trabalhadores (as) terceirizados (as). O quadro de pessoal defasado e as condies de sade e se-gurana so as piores possveis (no for-necem EPIs nem possuem Programa de Preveno de Risco Ambiental (PPRA)). Poucas instalam Comisses Internas de Preveno de Acidentes (Cipas). O pa-

    gamento de obrigaes legais, a exemplo dos adicionais de insalubridade e pericu-losidade, outra irregularidade gritante.

    Nesse campo de difi culdades, acres-centa-se ainda que alguns Saaes fi rmam acordos coletivos mas os descumprem. O de Valena, por exemplo, ainda no conce-deu a Gratifi cao de Incentivo Produti-vidade (GIP), embora prevista no acordo. Esse benefcio pago regularmente no Saae de Alagoinhas, um dos que, em com-parao aos demais, apresenta melhores condies de trabalho. Apesar de tantos problemas, neste ano o Sindicato passou a representar trabalhadores (as) de duas novas autarquias: Paratinga e Jaborandi.

    CETREL S/A, CETREL LUMINA, DAC E FOZ JAGUARIBE

    Empresas do mesmo grupo (Ode-brecht), a Cetrel S/A, Cetrel Lumina e DAC trazem para 2015 problemas se-melhantes e que vo nortear a nossa luta. Nelas se faz urgente a reviso dos planos de cargos e salrios, bem como das tabelas salariais, uma vez que quei-xa geral que os salrios esto abaixo dos praticados no mercado. Tambm ne-cessrio o estabelecimento de metas ra-zoveis, alm de maior transparncia, no programa de Participao nos Lucros e Resultados (PLR).

    A falta de transparncia e informa-es deixou empregados (as) desnor-teados durante a concesso do ltimo benefcio do programa na Cetrel S/A, onde houve reduo em torno de 50% do valor. Um outro campo de batalha a

    O ano chegou ao fi m, marcado por uma jornada vitoriosa que assegurou bons acordos coletivos e muitas (e importantes) conquistas para a categoria. Mas preciso olhar pra frente e nesse horizonte sabemos que

    existem muitos desafi os a serem superados. A categoria tem de se unir, fi car mais fortalecida e nisso impor-tante atentar para a necessidade de fi liao de cada trabalhador (a). Chegamos a 2015 sob novo governo,

    com a Embasa e a Cerb juntas numa mesma secretaria, e isso traz esperana de que sirva de alento para o setor. Ao mesmo tempo, temos de fi car alertas, pois ainda persistem as ameaas de privatizao, especialmen-te atravs das parcerias pblico-privadas. A seguir, um rpido panorama dos desafi os que vamos enfrentar ao

    longo do prximo ano nas empresas e autarquias que o Sindicato representa.

    3Encarte da edio de n 45/2014

  • ser perseguido a escolha de represen-tantes sindicais nessas empresas.

    Na Foz Jaguaribe, tambm integran-te do mesmo grupo econmico, o pa-norama no muito diferente, embora tenha algumas peculiaridades. Alm da falta de representante sindical, preciso conquistar a reviso do plano de cargos e salrios e da tabela salarial (os salrios so baixos) e tambm avanar em bene-fcios. A empresa resiste em conceder o que j rotineiro em diversas companhias, a exemplo dos auxlios creche, material escolar e fi lho especial.

    CERB

    No se sabe o que vai mudar na re-lao da Cerb com o seu quadro fun-cional em 2015, em funo do novo go-verno que toma posse em primeiro de janeiro. Mas de uma coisa a categoria sa-be: existe muito a se conquistar, e para isso est preparada, sobretudo para ver concretamente os ganhos do novo plano de cargos e salrios aprovado ao fi nal de vrias greves e manifestaes este ano, e que saiu junto com o acordo coletivo de trabalho. Vamos lutar para se ocorra, at porque agora a Cerb compartilha a mes-ma secretaria que a Embasa e todos (as) exigem um tratamento adequado.

    Ningum ainda teve acesso ao plano de cargos e esse mistrio continua nas mesas da Secretaria de Administrao do Estado, onde h meses est sendo anali-sado. Ele instrumento fundamental para valorizar e motivar o quadro de pesso-al, mas at agora a empresa s assumiu o pagamento dos reajustes negociados na poca do acordo coletivo (falta uma par-cela a ser paga em maro). Tambm falta a reviso da tabela salarial e a implantao da promoo por antiguidade.

    Ainda no que se refere motivao, h anos a empresa no concede ganho real de salrio, s se permitindo a repor a infl ao medida pelo IPCA, e mesmo assim de forma parcelada. Alia-se a isso o fato de que os salrios esto baixos. Sempre alegando falta de recursos, pois depende do tesouro estadual, a Cerb deixa at mesmo de oferecer uma diria digna aos que se aventuram na estrada para realizar algum servio.

    Existem ainda casos de perseguio praticados por algumas chefi as, alvo cons-

    tante de denncias ao Sindicato. Alm de elevado nmero de pessoal terceirizado ilegalmente (a empresa precisa realizar urgentemente outro concurso pblico), a maioria dos cargos de gerncia pre-enchida por pessoas estranhas ao quadro funcional, numa burla ao acordo coletivo. H, ainda, mdico e engenheiro do traba-lho terceirizado, alm de assistentes so-ciais, alm de inmeras diaristas.

    O pessoal de campo tem uma re-clamao que atravessa anos: falta segu-rana para as equipes e as condies no ambiente de trabalho so pssimas. Um trailer, quente, dentro do mato, se tor-na insalubre e mesmo periculoso, sendo dividido por vrios empregados. Muitos tomam banho ao ar livre e no existe compartimento adequado para se arma-zenar alimentos.

    A luta que vai se arrastar no ano que vem tambm ser por uma melhor gra-tifi cao de frias, como j fazem inme-ras empresas. Vamos manter a cobrana para implantao da comisso que vai discutir esse assunto, bem como me-lhorias no PPD. preciso corrigir defi -cincias no plano de sade e, ao mesmo tempo, reduzir o valor pago por aposen-tados (as). Muitos que chegam aposen-tadoria esto preferindo aderir ao Plan-serv diante dos extorsivos valores do plano de sade oferecido pela empresa.

    EMBASA

    Em que pese muitos avanos obti-dos ao longo dos ltimos anos, exten-sa a lista de pendncias que levaremos para o prximo ano com a Embasa, ago-ra transferida da Secretaria de Desen-volvimento Urbano (Sedur) para a re-cm criada Secretaria de Infraestrutura Hdrica e Saneamento (SIHS). So tan-tas que ser necessria uma forte mo-bilizao da categoria para super-las, a comear pela correo da tabela salarial e dos desvios de funo. No se pode esquecer ainda que ainda precisamos lu-tar para garantir mais avanos em nosso acordo coletivo.

    Se j houve a mudana no mode-lo de distribuio proporcional para o misto, o Programa de Participao nos Resultados (PPR) ainda precisa ser alvo de vrias modifi caes. O objetivo de avanar sempre, at chegarmos num va-lor linear, igual para todos (as), confor-

    me j se manifestou a maioria dos (das) trabalhadores (as). Cobraremos o esta-belecimento de metas de execuo mais condizentes e pela maior transparncia no acompanhamento dessas metas.

    A terceirizao ilegal gritante e mesmo os concursos pblicos realiza-dos at agora no foram sufi cientes nem mesmo para diminu-la. Essa forma de trabalho precarizado tambm traz enor-mes despesas e muito infl uencia no atin-gimento de metas do PPR. H locais de trabalho em que empregados (as) pr-prios (as) so chefi ados por terceiriza-dos. Desse modo, vamos cobrar novo concurso, que tambm servir para su-prir a carncia de vagas.

    O setor de sade e segurana um problema crnico e volta e meia mo-tivo de denncias em razo de prejuzos causados, tanto aos (s) empregados (as), quanto empresa. A Embasa se arris-ca ao no cumprir metas estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) fi rmado com o Ministrio Pblico do Trabalho, deixando que o perigo seja uma constante no ambiente de trabalho. H defi cincia de treinamentos, assim como preciso garantir a todos (as) os equipamentos de proteo individual e coletiva. Atravessaremos de um ano para o outro na expectativa de que seja regu-larizado o pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade. Enfi m, necessrio que a empresa coloque em execuo uma efetiva poltica de sade e segurana do trabalho.

    Tambm existem desafi os contidos no plano de sade e odontolgico, deven-do a operadora melhorar a qualidade do servio e ampliar o leque de clnicas, hos-pitais e profi ssionais credenciados, espe-cialmente no interior do estado. Porm, o maior desafi o ser arrancar da Embasa um plano de autogesto, que seguramen-te signifi car menos dores de cabea para o quadro funcional e reduzir as despesas dela com o atual plano privado.

    Outro olhar preciso dar para tra-balhadores (as) aposentados (as), que necessitam de uma preparao para en-carar a aposentadoria, recebendo a de-vida assistncia de quem tantos anos de trabalho dedicou empresa. Aos (s) aposentados (as) tambm necessrio assegurar o plano de sade em condi-es que eles (elas) possam suportar.

    4 Encarte da edio de n 45/2014

  • 5

    O verdadeiro resultado de nossas lutas no o xito imediato, mas a unio cada vez mais ampla dos trabalhadores.Karl Marx

    Participao dos trabalhadores(as) na aprovao da proposta do PPR na Embasa

    FEIRA DE SANTANA CRUZ DAS ALMAS

    EUNAPLIS

    PAULO AFONSO

    SEABRA

    SANTO ANTONIO DE JESUS

    IPIR

    ITABUNA

    ITABERABA

    TEIXEIRA DE FREITASSANTO AMARO

    POJUCA

    ITAMARAJU

    RIO VERMELHO

    PEDRA DO CAVALO

    ALAGOINHAS

    SERRINHA

  • Sindicato dos Trabalhadores em gua, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: Jos Sinval Soares; Comp. e Impresso: Grfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereo: Rua General Labatut, n 65, Barris. Salvador BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: [email protected]

    DIE

    NT

    ETOMENota

    6

    IDADE DA PEDRAQuando todos (as) pensavam estar re-

    solvida a questo da previdncia social para aposentados, em relao aos recolhimen-tos atualizados incluindo os ganhos com os dissdios de 2001 e 2003, eis que surge ou-tro problema: a previdncia informou que a Cerb utilizou um formulrio que caiu em desuso h 12 anos. Por isso no atualiza os valores dos benefcios que esto sendo pa-gos ou que vir a pagar em decorrncia dos reajustes salariais resultantes dos dissdios.

    ITAPARICAOs (as) empregados (as) do escritrio

    da Embasa em Itaparica fi zeram festa de con-fraternizao na ltima sexta (19), mais uma vez recorrendo famosa vaquinha. Tiveram apoio de empregados (as) da terceirizada Am-biente, que tambm participaram dos comes e bebes. Evitaram de novo a festa na unidade regional de Santo Antnio de Jesus, a ser rea-lizada nesta segunda (22), pois tm de pagar o transporte (R$ 15,00 por pessoa).

    CRIME DE FEMINICDIOPassou no Senado, e aguarda votao

    na Cmara dos Deputados, projeto de lei que inclui o crime de feminicdio no Cdigo Penal. Com isso, matar uma mulher por mo-tivao de gnero passa a ser um agravante do homicdio e levar a uma pena de 12 a 30 anos de priso. O projeto considera razes de gnero a violncia domstica e familiar, a violncia sexual, a desfi gurao ou mutila-o da vtima ou o emprego de tortura ou qualquer meio cruel e degradante. Mais de quatro mil mulheres foram assassinadas no Brasil de 2000 a 2010.

    MAIS EMPREGOS - IForam 2.904 o nmero de empregos,

    com carteira assinada, registrados na Bahia em novembro, conforme indica o Cadas-tro Geral de Empregados e Desemprega-dos (Caged), do Ministrio do Trabalho. o terceiro melhor desempenho em rela-o aos estados do Nordeste. Reverteu a queda registrada em outubro e foi menor que a quantidade registrada em novembro do ano passado (7.962). Os municpios que mais abriram vagas de trabalho foram Salva-dor, Camaari e Brumado. Mais uma vez, o grande destaque na gerao de empregos foi o setor de comrcio.

    MAIS EMPREGOS - IIAinda de acordo com o Caged, o Brasil

    registrou um saldo de apenas 8.381 vagas de emprego no ms passado, uma reduo de 87,9% em relao a novembro do ano passa-do (69.361 postos de trabalho). O mercado de trabalho acumulou a gerao de 938.043 empregos formais nos 11 meses de 2014. o menor resultado para o acumulado anual at novembro desde 2003. Naquele ano, na srie ajustada, o Brasil chegou ao fi m de no-vembro com a gerao de 860.887 postos.

    SIGA-NOS:

    UT

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    CIC

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    Na Embasa gata utiliza veculocom documentao irregular

    No EL-Serrinha, veculos da MS Cons-trutora so disponibilizados para prestao de servio a sociedade com licenciamento vencido. O fato foi identifi cado durante visi-ta de rotina na unidade e a irresponsabilidade no para por a. L tambm foram encontra-das motocicletas utilizando reboque (carreti-nha) para transporte de ferramentas em de-sacordo com o previsto pela resoluo 274 do Conselho Nacional de Trnsito (CON-TRAN). Numa possvel fi scalizao quem fi ca prejudicado mais uma vez ser o trabalhador que usa do veiculo para as suas atividades la-borais. A restrio tambm est prevista no Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB). Como j anunciado em boletins anteriores, o Sindicato tem buscado parcerias com rgos de trnsi-to para coibir prticas como essa.

    ART. 139 CTB (DA LEI 12009/09)

    2 proibido o transporte de combustveis, produtos infl amveis ou txicos e de gales nos veculos de que trata este artigo, com exceo do gs de cozinha e de gales contendo gua mine-ral, desde que com o auxlio de side-car, nos ter-mos de regulamentao do Contran.

    Por ampla maioria, est aprovada a proposta do PPR na Embasa

    De forma tranquila e por ampla maioria, tra-balhadores (as) da Embasa aprovaram a propos-ta do Programa de Participao nos Resultados (PPR) encaminhada pela empresa. No resultado parcial computado at a tarde da ltima sexta (19), foram 645 votos a favor e 26 contra, mais 24 abstenes, depois de duas semanas de assem-bleias realizadas na capital e interior. O modelo de distribuio do benefcio seguir o do ltimo programa e o seu pagamento est previsto para acontecer entre abril e maio do prximo ano.

    As ltimas assembleias foram realizadas na semana passada, no interior, com a maioria aprovando a proposta por unanimidade. Mas seja no interior, seja na capital, o sentimento da categoria de ajustar com a Embasa, j nos prximos dias, o calendrio de negociao do prximo programa, com mudanas nas metas e nos critrios de distribuio.

    O modelo de PPR aprovado nas assem-bleias segue o mesmo que resultou da mediao entre o Sindicato e a Embasa, junto ao Ministrio Pblico do Trabalho, no primeiro semestre des-

    te ano. O benefcio ser pago de uma nica vez, seguindo o modelo misto: de um total de R$ 23 milhes* que sero distribudos, cerca de 12,5 % ser linear (igual), garantindo um patamar de R$ 600,00 para cada um nessa parcela, e o restante ser proporcional remunerao. Antes, a em-presa s aceitava o modelo proporcional.

    Discutida e aprovada pela categoria des-de o ano passado, a mudana do modelo pro-porcional de distribuio para o misto ocorreu aps vrios protestos e paralisaes, exigindo muita mobilizao e resistncia de todos (as). Esse novo modelo permite maior justia na di-viso do benefcio do PPR, aumentando a par-cela a ser paga para quem ganha menos. At porque um prmio pelo atingimento de me-tas, que s possvel acontecer pelo esforo conjunto da categoria.

    * Valor apenas para fi ns de ilustrao da forma de clculo. Folha do dcimo terceiro em 2013: 18 milhes de reais. Valor estimado da folha do dcimo para 2014 de 20 milhes de reais. O montante calculado pelo fator 1.23.