Revistadestaquedovale dez2014

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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Revista Destaque do Vale - Dez 2014

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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Supremo Cimento muda identidade visual e preparainauguração da nova fábrica, em Adrianópolis (PR)

Investimentos na nova estrutura devemaumentar a capacidade produtiva em 1,7milhão de toneladas ao ano que, soma-das as 400 mil produzidas em Pomerode(SC), totalizarão 2,1 milhões

No início de 2015, a Supremo Cimentoinaugura a sua nova fábrica, em Adrianó-polis (PR). Somada à estrutura já existen-te, em Pomerode (SC), a indústria terácapacidade produtiva de 2,1 milhões detoneladas ao ano - hoje são 400 mil tone-ladas.

Para começar a preparar a estruturapara o crescimento de 400% nas vendasesperado para 2015, a Supremo mostrouao mercado esta semana a nova logo.Mais clean, a identidade renovada marcaum momento importante para a indústria."Estamos nos transformando num impor-tante player e aumentando a capacidadepara atingir mercados que estão além daregião Sul, em especial São Paulo", afir-ma Evanilton Braga, diretor comercial daempresa.

A Supremo Cimento foi fundada em2003, em Pomerode (SC). Seis anos depois,adquiriu uma jazida de calcário e, com in-vestimentos no aumento da capacidade

Adrianópolis

produtiva, passou a fabricar 400 mil tone-ladas ao ano. Em 2011, o Grupo Secil, 2ºmaior do setor de cimento em Portugal ecom atuação ainda no Líbano e em Ango-la, adquiriu parte do capital social da Su-premo.

PRODUTOS E ESTRUTURAA Supremo Cimento trabalha com os

produtos cimento e concreto, especialmen- te em Santa Catarina e no Rio Grande doSul. Com a nova fábrica, serão atendidoscom mais proximidade clientes no Paranáe em São Paulo.

Os produtos oferecidos na vertical Ci-mento são: CP II-Z-32, CP IV-32 RS, CP V-ARI e CPB-40. Cada um atende a normati-vas específicas e é destinado para um de-terminado tipo de obra.

Na vertical Concreto, os itens ofereci-dos são: convencional, bombeável e es-pecial (nove diferentes combinações).Mais de 80% dos produtos vendidos es-tão na modalidade bombeável. Para gran-des obras, a Supremo dispões de bombasque têm de 23m à 32m de lança. Além dePomerode, há centrais em Joinville, Jara-guá do Sul, Palhoça e Itajaí.

Sabrina Hoffmann - Melz Assessoria de ImprensaJornalista (0004959/SC)

Fábrica da Supremo Cimentos em Adrianópolis (PR)

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Novas embalagens dos produtosda Supremo Cimento

Estrutura localizada em Pomerode (SC) produz 400 mil toneladas ao ano

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

REVISTREVISTREVISTREVISTREVISTA DESTA DESTA DESTA DESTA DESTAQUE DO VAQUE DO VAQUE DO VAQUE DO VAQUE DO VALE ALE ALE ALE ALE - ANO I - N° 01 - DEZEMBRO.2014 | [email protected] | TELEFONES (15) 99656-4910 / (15) 99688-8607 | FONE: (41) 8426-7436 | REDAÇÃO REDAÇÃO REDAÇÃO REDAÇÃO REDAÇÃO - ADRIANA RIBEIRO | DEPDEPDEPDEPDEPARARARARARTTTTTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTO COMERCIALO COMERCIALO COMERCIALO COMERCIALO COMERCIAL - VANDERLEI PONTES | JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTAAAAA - VANDERLEI PONTES LIMA - MTB 0008975/PR | PROJETPROJETPROJETPROJETPROJETOOOOOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO - EDITORA EXCEUNI - ALDEMIR BATISTA - (41) 3657-2864 - [email protected] | IMPRES IMPRES IMPRES IMPRES IMPRESSÃO GRÁFICA SÃO GRÁFICA SÃO GRÁFICA SÃO GRÁFICA SÃO GRÁFICA - PRESS ALTERNATIVA - (41)3047-4511 - 3657-4542 [email protected]

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Expediente

A região do Vale do Ribeira, fica entre osestados de São Paulo e Paraná, e guarda umrico patrimônio natural e cultural, transfor-mando, uma das regiões mais “esquecidas”do estado num forte destino Ecoturístico doBrasil.

São 24 municípios, e dois pólos de ecotu-rismo, que a cada ano recebem mais turis-tas. Dono da maior porção contínua de mataAtlântica do Brasil, este Vale, encravado naserra do mar, abriga um conjunto natural deflorestas intocáveis, de águas puras e crista-linas que percorrem a região, alimentandoos ricos ecossistemas e reiniciam seu cicloao desaguar nas baías do lagamar.

Toda essa generosidade da mãe naturezaacabou criando ambientes únicos e integra-dos entre si, onde podemos encontrar;rios, cachoeiras, trilhas que levam a mi-rantes e lugares paradisíacos, observarespécies de fauna e flora, com mostrasúnicas como bagre cego das cavernas ealguns ameaçadas de extinção como opapagaio da cara roxa, a onça pintada, eo mono carvoeiro o maior primata dasAméricas.

Sem falar nos sítios arqueológicos que da-tam de 9.000 anos, e o legado histórico, quetece um mosaico de ambientes e culturas po-pulares.

Por causa de tamanha conservação, aUNESCO declarou a região como parte daReserva da Biosfera da Mata Atlântica. Dos7% que se calcula terem sobrado da cober-tura original da Mata Atlântica, a maior ex-tensão contínua (35 mil quilômetros, áreamaior que a de Alagoas) da floresta é justa-mente a do Vale do Ribeira, que juntamentecom a porção Paranaense, formam todo essecorredor biológico.

Geograficamente, o Vale do Ribeira podeser divido em Alto, médio e baixo vale, umavez que em seu território, encontramosecossistemas associados, desde ambien-tes serranos, passando por baixadas comespécies nativas, até findar no extremo suldo litoral.

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Conheça as belezasnaturais de Apiaí e região

As Belezas do Vale

TAPIRAÍComeçamos essa viagem na pequena TA-

PIRAÍ - Encravada na serra, essa estância cli-mática serve aos turistas um clima de mon-tanha, onde correm águas puras e límpidasem quedas d’água e corredeiras que revita-lizam as forças. O poder terapêutico de suaságuas e do clima, esta atraindo diversos pú-blicos, que buscam paz e dias tranqüilos noscharmosos hotéis-fazenda que reservampasseios de barco, cavalos, trilhas e atrati-vos em meio a Mata Atlântica.

O ar é 100% puro, revitalizante para o cor-po, e os ambientes convidam a meditação.Aqui encontramos uma colônia japonesa,que miscigenou a cultura local, e inseriu nascomunidades hábitos de uma alimentaçãosaudável. O meio rural tem uma grande ofer-ta de produtos naturais e orgânicos. A estra-dinha da serra é inexplicavelmente linda,suas beiras estão cheias de marias-sem-ver-gonha. Muita calma , eu explico, trata-se deuma flor do campo, que cresce em buquêspequenos e de variadas cores, tornando aviagem em mais um passeio, porém é preci-so atenção, por ser um trecho de serra, emuito sinuosa por sinal.

Para quem busca conhecer lugares inós-pitos e de total harmonia com o meio rural,encontrará cidades como ITAÓCA, que pos-sui um belo conjunto de sítios arqueológi-cos, e artesanatos ímpares, pela beleza rús-tica que apresenta.

BARRA DO CHAPÉUCom seus rios e corredeiras, onde se

pode praticar raffiting, e um circuito de ar-vorismo que leva o visitante por um maravi-lhoso passeio em meio à copa das arvores,proporcionando uma visão única das paisa-gens.

APIAÍ E IPORANGADuas cidades no alto da serra, que são li-

gadas por uma estrada-parque, abrigam ca-vernas e grutas que por sua vez formam omaior conjunto espeleológico do país. Sãogalerias com formações raras, e algumas de-las só podem ser visitadas em grupos peque-nos, num período de 4 em 4 anos e pré-ins-critos na Sociedade Brasileira de Espeleolo-gia, que já conta listas de espera até 2015.Mas todo esse tesouro esta protegido noParque Estadual Turístico do Alto Ribeira -PETAR, uma das muitas Unidades de Conser-vação do Vale, criadas para , guardar e prote-ger sob legislação especifica, o patrimônionatural da região. O parque tem três núcleosde visitação, sendo um em APIAÍ - o núcleoCaboclos, que é formado por grutas e luga-res, místicos de formações exóticas. Essemunicípio, assim como outros do Vale, foisendo colonizado a partir da busca pelo ouroe pedras.

Outros dois ficam em Iporanga morada daCasa de Pedra caverna com o maior portal depedra do mundo, registrado no Guines book.

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sa, quando descemos a rua XV, alguns chega-ram a pensar que éramos o exercito tal ao nos-so fardamento e a nossa organização.

Ao chegarmos na praça o prefeito levou umsusto, as pessoas vibravam e aplaudiam e elenão esperava, por conta disso passou a acei-tar a guarda mirim. No dia seguinte ele me cha-mou na prefeitura e disse que havia arrumadoum lugar para nós lá na Santa Barbara.

As atividades na Guarda Mirim eram vistospelos meninos como desafios que teriam de en-frentar, seja no aprendizado de uma marcha,no primeiro dia de trabalho e conseqüentementenas situações que encontrariam vida a fora.

Era um aprendizado de enfrentamento desituações, tendo sempre em mente que é pos-sível fazer desde que exija organização e serie-dade no grupo. Pois, apesar do esforço indivi-dual ter conseqüência do coletivo era funda-mental. A Guarda na época participou de di-versos campeonatos de futebol de quadra ecampo. Sua torcida fazia a diferença para em-purrar o time, cujo preparo físico chamava aatenção. Depois dos jogos reunia-se para co-memorar os resultados na recém-inaugurada

Lanchonete Pilão. Era o lanche da vitória.Geraldo era visto nas ruas da cidade ensi-

nando aos jovens atividades para disciplinar acoordenação motora e divulgar a entidade.Quando apareceram pela primeira vez em viaspúblicas uniformizados no desfile do aniversá-rio da cidade, as pessoas aplaudiram entusias-ticamente tamanha era a organização. Abriramo desfile e hoje ao ver a fotografia da épocamuitos abrem grandes sorrisos, pois foi ali ocomeço. Geraldo com alegria:" Muitos ex-guar-

dinhas ocupam na sociedade posições com des-taque, seja no trabalho ou na vida pessoal, dalisaíram trabalhadores em todas as áreas, fun-cionários públicos, particulares, empresários,bons pais, cidadãos". Desde a sua fundação ti-vemos muitas dificuldades e até os dias de hojea Guarda Mirim continua com seu trabalho emprol dos adolescentes, dando uma oportunida-de para que eles entrem no mercado de traba-lho, e consigam a experiência para seguir suacarreira profissional.

Atendimento em Tunas do Paraná: Rua Pedro Santi nº 731 – Tunas do Paraná–PR

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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SEGURANÇA

Conheça a história da Guarda Mirim de Apiaíatravés de seu fundador Geraldo Borges

No início dos anos 80, com um número sig-nificativo de jovens sem trabalho e sem orien-tação para exercer alguma atividade, surgiuuma instituição para orientá-los.

A Guarda mirim de Apiaí foi fundada em1983. Muita gente não acreditava que a guar-da seria uma realidade.

Eu fiz parte da guarda mirim quando era cri-ança e morava em Taubaté e, quando fui elei-to vereador por Apiaí, ao ver as dificuldadesque jovens tinham para arranjar um emprego,não havia opção de trabalho para eles, entãoeu pensei na criação de uma entidade forma-da que transmitisse confiança as pessoas e aocomércio, que acreditassem no nosso traba-lho. Entrei com indicação na Câmara e o pes-soal não acreditou muito, então parti para ocorpo a corpo, correndo no comércio, conver-sando com o Dr. Rubens Calazans que foi umparceiro muito forte na época, o Alberto Ba-

nós fizemos algumas alterações para adaptá-lo ao tamanho da cidade de Apiaí. A partir daínós começamos a corre atrás da sede e con-seguimos através do Administrador da época,em caráter provisório, onde hoje é a AvenidaNelson Dias Batista. Nós levamos as criançaspra lá, fazíamos horta, ministrávamos ordemunida para elas, começamos a entrar em con-tato com o comércio e, Graças a Deus, come-çamos a encaixar as crianças no comércio, naCamargo Correa e nos bancos. Foi aí que tive-mos uma grande dificuldade na época; o Ad-ministrador da época, que era o prefeito fezuma permuta com o terreno na sete de setem-bro, onde mora hoje a professora Valquíria. Oprefeito assumiu o compromisso de arruma umoutro lugar para que a gente desocupasse, sóque ele não arrumou porque, talvez não esti-vesse acreditando na guarda mirim ou não davamuito valor na época, então mandou que fôs-semos colocado na rua, nós chegamos lá e ascoisas estavam todas pra fora. O que eu fiz,levei as coisas pra minha casa, perto da FEPA-SA onde havia um campinho, conhecido comocampinho da Fepasa. Eu treinava as crianças epedia que tivessem paciência, conseguiríamosum outro local, mas a gente sentia que eles es-tavam frustrados com aquela situação. Entãochegou o desfile de 1 de Agosto. Quando nóschegamos com o pelotão da guarda mirim todomundo ficou assustado o organizador me cha-mou e disse que não poderíamos desfilar por-que não constávamos na lista, então eu disse:"Você me desculpa, mas nós vamos desfilar, ouagente abre o desfile ou agente encerra que épra mostrar que a guarda mirim existe". Entãoele falou pra abrimos o desfile porque o nossopelotão estava muito bonito. Foi uma surpre-

O núcleo Ouro Grosso, com cavernas quechegam a ter até 3 quedas da água em seupercurso, e o núcleo Santana, que é o maisvisitado e possui a melhor infra estrutura doparque, além das centenas de outras quesão visitadas apenas por pesquisadorese funcionários, e que estão sendo estru-turadas para futuramente abrir a visita-ção publica. Essas cidades recebem tu-ristas e visitantes de todo Brasil e tam-bém de países do MERCOSUL, que se hos-pedam nas diversas pousadas e hotéis dis-poníveis na cidade.

Nesse inicio de viagem encontra-se pas-seios para todos os públicos e idades. Há tri-lhas recheadas de adrenalina e esportes nanatureza, como rapel, cascading, caminha-das com interpretação ambiental e até o bóiacross, uma modalidade muito original ondeo visitante desce corredeiras de águas vin-das direto da serra, por um determinado per-curso, variando o grau de dificuldade, muitodivertido e curioso.

Todos os passeios são acompanhados pormonitores ambientais, capacitados para atu-ar nos roteiros disponíveis. Em 2 horas, deviagem , chegaremos a Eldorado, uma cida-de formada a partir da busca pelo ouro. Aqui,fica a famosa Caverna do Diabo, ou gruta daTapagem para os mais ortodoxos.

O núcleo faz parte do Parque Estadual deJacupiranga- PEJ, e possui um centro de visi-tantes com diversas informações da área,amplo estacionamento, restaurante, chalése camping, que hospedamos visitantes. Acaverna é linda e tem acesso, todo calçado,o que torna o passeio fácil e contemplativo,para todas as idades.

Ainda há trilhas ecológicas, cachoeiras egrutas que levam o turista a compreendermelhor porque este é um dos núcleos maisvisitados do parque. Com um pouco mais de

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tista, o Aparício Ribas enfim, setenta por cen-to dos empresários de Apiaí colaboraram coma fundação da guarda mirim.

Depois de fundar a Guarda, fazê-la sobrevi-ver aos problemas foi um exercício de persis-tência ao mesmo tempo muita fé na capacida-de dos meninos e da própria entidade. O em-prego era um exercício de aprendizagem emmeio período. Enquanto estavam na sede ten-taram de tudo, atividades manuais com tornomecânico, ensino de datilografia, além de ati-vidades físicas que até hoje são lembradas porex-integrantes como responsável pelo seu de-senvolvimento muscular e motor, orientaçãosobre a ética no trabalho e noções de cidada-nia.

O primeiro passo foi a criação do Estatuto,formação da diretoria e fazer o regulamento.Eu fui á guarda mirim de Sorocaba onde o pre-sidente me deu uma cópia do estatuto no qual

disposição pode-se chegar a uma seqüênciade cachoeiras belas que termina na Quedado meu Deus, onde um véu de água que des-penca de 90 metros de queda livre, forman-do um grande poço de águas puras e trans-parentes, que nos deixa molhados sem en-trar na água, isso mesmo! Só a nuvem for-mada peça força da queda no poço, já é osuficiente para tomar um banho refrescan-te. Na chegada monitores ambientais fazema recepção e orientam sobre os melhorespasseios.

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

Turismo Ecológico

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PETAR - Parque EstadualTurístico do Alto Ribeira

O PARQUE DAS CAVERNASO PETAR é um dos Parques mais anti-

gos do Estado de São Paulo, criado atra-vés do Decreto nº 32.283 de 19/05/1958.O PETAR conta com uma área de 35.712ha, visando resguardar e proteger o ricopatrimônio natural da região do Alto Ri-beira, representado pela importante bio-diversidade dos remanescentes de MataAtlântica, pelos sítios paleontológicos, ar-queológicos, históricos e por abrigar umadas províncias espeleológicas mais impor-tantes do Brasil com mais de 300 caver-nas cadastradas pela SBE - Sociedade Bra-sileira de Espeleologia.

FAUNA DO PETARA contiguidade de outras Unidades de

Conservação vizinhas, como o Parque Es-tadual Intervales – PEI, Parque EstadualCarlos Botelho – PECB e Estação Ecológi-ca de Xitué – EEX, aliado à existência deuma área de entorno ainda conservada,assegura à região um contínuo de mataíntegra (>200.000 ha) que permite a exis-tência de espécies faunísticas de amploterritório, como a onça-pintada (Pantheraonca), o mono-carvoeiro ou muriqui (Bra-

chyteles arachnoides) e gavião-real ou har-pia (Harpia harpya). Cerca de 30 outras es-pécies de vertebrados encontram-se nalista de ameaçados de extinção, como arara ave marialeque (Onychorhyncus co-ronatus), a ágil lontra (Lutra longicaudis)e curioso cágado (Hydromedusa maximi-liani), entre outros.

FLORA DO PETAR Em relação à flora, o contínuo ecológi-

co da região permite a sobrevivência deespécies típicas de matas íntegras, comocanelas (Ocotea ssp. e Nectandra spp.),cedros (Cedrela fissilis), figueiras (Ficusspp.), jatobás (Hymenaea courbaril), bu-cúvas (Virola oleifera), etc. Ainda, resul-tante do bom estado de conservação dasmatas, encontram-se nestas Unidades deConservação remanescentes de palmito-juçara (Euterpe edulis), considerada espé-cie-chave na cadeia alimentar da MataAtlântica, responsável, através de suagrande quantidade de frutos, pela alimen-tação de vário animais na floresta.

Grande parte de sua extração é ilegal,e esta espécie tem desaparecido das ma-tas não protegidas. Importante também no

equilíbrio desta floresta, é a rica varieda-de de Epífitas (bromélias, orquídeas, lia-nas), que colonizam os troncos e copas deárvores frondosas, sendo lar para váriostipos de invertebrados e anfíbios, que ali-mentam grande parte da fauna regional.

CAVERNAS DO PETARA existência de matas bem conserva-

das, aliada à característica de relevo es-carpado e cárstico, que faz frente aos ven-tos do Atlântico Sul, resulta em grandesquantidades de chuva, cuja água é arma-zenada e escoada por densa drenagemsuperficial e subterrânea. A região funci-ona como um enorme reservatório de águapara o futuro. Deslumbrantes cachoeiras,formadas por rios cristalinos, lançam-serumo às planícies, através de altitudes quevariam de 200 a mais de 1.000 metros.Correndo rápido pela acentuada declivida-de desta porção da Serra de Paranapiaca-ba, as águas pluviais, saturadas de ácidocarbônico proveniente de solos altamen-te húmicos dos seus arredores, penetramnas fissuras rochosas e desgastam conti-nuamente o calcário, abrindo dutos e ga-lerias, originando um dos espetáculosmais incríveis da natureza: as cavidadesnaturais ou cavernas calcárias. Seus im-pressionantes e magníficos espeleotemas(estalactites, estalagmites, cortinas, colu-nas, flores, etc.) atestam esta contínua elenta evolução.

Todo um mundo à parte, condicionadopela ausência de luz, encerra-se nestas ca-vernas, com espécies adaptadas a vive-rem apenas nestes ambientes, os trogló-bios como o bagre-cego (Pimelodella kro-nei) ou o grilo cavernícola, entre outros,ou dependentes dela, os troglófilos comoalgumas espécies de morcegos. O alimen-to para pequenos insetos, aracnídeos,crustáceos, peixes, entre outros, é trazidotanto pelo rio que corta a caverna, comopelas fezes dos morcegos. Esta caracte-rística aumenta ainda mais a complexida-de da biodiversidade local. Conheça maissobre a formação das cavernas visitando :http://www.cavernas.com.br

Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 524 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

A Revista Destaque do Vale, através desta coluna, homenageia um dos filhos ilustres de Apiaí, o escritore poeta Oswaldo Mancebo, que deixou uma obra muito rica, através de seus livros e pensamentos.Falecido recentemente, sempre estará em nossa memória pelo ser humano que foi e grande artista queestará perpetuado em suas publicações. Saudades de você!

Saudades de Você

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Poeta e escritorOswaldo Mancebo

Oswaldo Mancebo, um escritor renoma-do de Apiaí, que morreu aos 81 anos, foi au-tor de vários e os que mais se destacam são :"Apiaí: Do Sertão à Civilização", "Na Via Ne-cessária", "Brisas do Aquário".

Oswaldo mancebo nasceu em Apiaí, a 30de janeiro de 1930. Filho primogênito de JoséManoel Mancebo Hernandez, espanhol, e deAna Helena Costa, apiaiense. Alfabetizadopela professora Antonia Batista Calazans Luz,frequentou o Grupo Escolar "Apiahy" (Gon-çalves Dias), localizado na época no casarãoda Rua 15, atualmente reformado para ins-talação da Câmara Municipal. Em Itapeva SP,1945, concluiu o ginásio. As primeiras liga-ções com a poesia são de 1948, quando ad-mira o aprimorado poeta João Santana, seucolega de escola.

É da turma de formandos de 1951, nor-malistas do Colégio Estadual e Escola Nor-mal Oficial de Itapeva (Otavio Ferrari), ondefoi orientado em Pedagogia e Prática do En-sino pelo professor José Vasques Ferrari. Noano seguinte adquire livros com a firme in-tenção de fazer versos, entre outros, "Dicio-nários de Rimas" e "Tratado de Versificação",de Guimarães Passos, sendo Olavo Bilac ocoautor deste último. Seguem-se rimas erabiscos, no entanto sem conseguir bons re-sultados.

Foi professor em Escola Rural de RibeirãoGrande e Grupo Escolar em Capão Bonito edepois professor secundário no Ginásio Es-tadual de Apiaí até 1957, mas deixou o ma-gistério por motivo de saúde, passando aexercer a profissão de Técnico em Eletrôni-ca, na qual se formou em 1944. Foi comerci-ante e dedicou-se à atividade agrícola no seupequeno sítio.

Em 1976 sente na alma a poesia de seu tioCasemiro Fernandes, poeta, compositor emúsico, que concluía assim "... Naquela ser-

Oswaldo Mancebo e sua esposa Terezinha

ra distante,/Quem me dera lá chegar,/Prápoder de lá de cima,/Minha terra contem-plar"! A partir daí busca orientação de maisautores, como a Castro Alves, quando herdade seu tio, o músico Celso Costa, um exem-plar dos anos 1940 da obra "Espumas Flutu-antes"; outros poetas o influenciam de mui-tas maneiras, prevalecendo o gosto pela na-tureza, especialmente às belezas de Apiaí,

compondo então "Telhados Velhos", sua pri-meira poesia.

Oswaldo Mancebo deixa viúva a senhoraTerezinha Bandeira Mancebo e os filhos: Cris-tina, Oswaldo, Ana, João, Celina, José Junior(Tuco) Célia e Valter Narciso. Deixa ainda,vários netos, noras, genros e os irmãos Ma-ria Lourdes Mancebo, Edgar Mancebo e Ma-noel Mancebo.

“Brisas do Aquário” éum livro multifacetado e di-versificado, publicado em2006, portanto, já na matu-ridade do autor e assim sen-do, sem delongas, esmeri-lhou seu estilo clássico emsonetos, prosa e textos fol-clóricos desconhecidos econhecidos por poucos con-temporâneos de seu tempocomo Rubens Calazans Luz,Monsenhor Oscar, Jangui-to, Alceu,etc.

PRINCIPAIS OBRAS DE OSWALDO MANCEBO

“Apiaí: do sertão à civi-lização” é um livro lindo,magnífico, artístico, belíssi-mo, tão belo que a váriosamigos eu declarei: “ Difi-cilmente algum outro lugarterá escrito sobre si um li-vro de tão elevada qualida-de quanto o feito peloOswaldo Mancebo sobrenossa terra natal”. Assim éuma lição até filosófica emuito instrutiva percorreras páginas deste livro.

“Na Via Necessária” éum romance-documentário,de Oswaldo Mancebo, so-bre o sentido do sofrimen-to que aflige o ser humanona sua vida. É inteiramentebaseado em fatos reais davida de Apiaí, a partir deexaustiva pesquisa docu-mental, a seguir transpos-ta para o molde da arte doromance. Uma vez abertasas primeiras páginas, é im-possível largar a leitura.

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

Cantinho do Coração123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789

Edson José dos Santos eAndréia Gonçalves Uekita Santos

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PRESERVAÇÃO DO PETARMinerações ilegais, extração de palmi-

to, caça e pesca, contaminação de rios,desmatamentos, são algumas formas deagressão que ameaçam o PETAR. Além dostrabalhos de fiscalização, os esforços depreservação têm envolvido as comunida-des tradicionais que vivem na Unidade ena região de entorno do Parque, criandoalternativas econômicas como o ecoturis-mo, com formação de monitores locais.

Sob a responsabilidade do Instituto Flo-restal, órgão da Secretaria do Meio Ambi-ente, a implantação do PETAR é reali-zada por equipe técnico-administrati-va e de guardas-parque (vigias e guias),contando com a participação do institutoGeológico, Fundação Florestal, PrefeiturasMunicipais de Iporanga e Apiaí, Polícia Flo-restal e de Mananciais, Organizações NãoGovernamentais (espeleológicas e ecoló-gicas), pesquisadores científicos e um gru-po voluntariado de apoio, além de outrasinstituições.

NÚCLEOS DO PETARO PETAR possui quatro núcleos de visi-

tação e apoio às atividades de fiscaliza-ção e pesquisa.

O NÚCLEO SANTANA - PETAR locali-za-se no vale do rio Betari, uma das pai-sagens mais notáveis da região. Oferecediferentes roteiros de visitação tais comoa caverna de Santana, a trilha do Betari(Caverna Água Suja, Torre de Pedra e ca-choeiras do Betarizinho e Andorinhas) e atrilha do Morro-Preto Couto (Gruta do Mor-ro-Preto, cachoeira do Couto e Caverna doCouto).

O NÚCLEO CABOCLOS - PETAR locali-za-se na região central do Parque. Comrelevo de planalto e altitude mais eleva-da, constitui-se ponto de partida para vi-sitas em cavernas (Chapéu, Aranhas, ÁguaSumida, Arataca, Pescaria e outras) cacho-eiras (Sete Reis e Maximiniano) e outrosatrativos. Apresenta infra-estrutura comárea de acampamento, sanitários e lavan-deria.

O NÚCLEO OURO GROSSO - PETAR, si-tuado próximo ao bairro da Serra (Vale doBetari), conta com um, centro de Educa-ção Ambiental para o desenvolvimento deatividades junto à comunidade local e arede escolar, além do atendimento aosgrupos que executam trabalhos de inter-pretação ambiental, possuindo um peque-no museu com utensílios tradicionais daregião.

O NÚCLEO CASA DE PEDRA - PETAR,através de uma bela trilha, dá acesso parauma das cavernas com um dos maiores

pórticos de entrada do mundo (215 metrode altura) – a Casa de Pedra. O Núcleoconta com uma base de fiscalização e con-trole turístico, localizada no vale do rioIporanga.

NORMAS GERAIS DO PETAR- Horário de visita aos Núcleos: de terça

a domingo, das 8h às 17h;- Para acesso às áreas de visitação res-

trita é necessária uma solicitação pré-via junto à Administração do PETAR;

- Antes de sair para seu passeio, preen-cha a Ficha de Visitação junto ao Postode Guias e oriente-se com os funcioná-rios. A visitação somente é permitidanos roteiros turísticos pré-determina-dos.

- É fundamental que um guia do Parqueou monitor credenciado faça o acom-panhamento;

- São cobradas dos visitantes, taxa de in-gresso e serviço de monitoria para áre-as de visitação extensiva (solicitaçãoprévia);

- Reservas de grupos organizados de ex-cursão, devem ser feitas com devidaantecedência;

- É obrigatória a utilização de vestuárioadequado e equipamentos de seguran-ça de acordo com o tipo de atividadepretendida;

- Dentro da área do PETAR não é permi-tido o porte de qualquer espécie dearma ou de materiais destinados à caçae pesca.

DICAS E RECOMENDAÇÕESGERAIS - PETAR

- O respeito para com o ambiente, ou-

tros visitantes e funcionários do parque,assegura um passeio agradável e pro-veitoso;

- Muitos acidentes podem ser evitadospelo uso de equipamentos básicos eadequados (capacete, lanterna, calça-do anti-derrapante, vestimentas con-fortáveis e outros);

- Traga de volta todo lixo que produzir(orgânico e inorgânico), guardado-o emsacos plásticos que deverão ser depo-sitados nos latões de lixo existentes;

- Evite o uso de sabonete, shampoo ouderivados nos rios e cachoeiras;

- Não retire ou colete sementes, plantase materiais rochosos;

- Evite consumir bebidas alcóolicas noParque;

- Siga pela trilha principal e não abra tri-lhas variantes (atalhos);

- Nas cavernas não retire absolutamen-te nada, nem mesmo pedras soltas enão toque nos espeleotemas (estalac-tites e estalagmites) para não alterarsua formação e não sujá-los;

- Não fume no interior da caverna, poisa fumaça é prejudicial a este delicadoambiente.

COMO CHEGAR NO PETARO PETAR situa-se na região do Alto Ri-

beira, sudoeste do Estado de São Pau-lo, há cerca de 320 KM da Capital,nos municípios de Iporanga (75%)e Apiaí (25%), podendo ser acessa-do pelas rodovias Castelo Branco ouRégis Bittencourt. Veja o mapa de acessoe o Itinerário completo em http://www.pousadadoquiririm.com.br

6 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Iniciando aColuna Cantinho

do Coração,temos a

satisfação dedestacar o casalEdson José dos

Santos e AndréiaGonçalves Uekita

Santos, quecomemoraram 25

anos dematrimônio nodia 15/11/2014,

numa festa muitabonita, onde

esteve familiarese amigos.

Na foto aolado, o feliz casal,

e abaixo, com osfilhos Bruno

Uekita Santos eMarcella Uekita

Santos

Page 7: Revistadestaquedovale dez2014

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

Turismo Ecológico1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121

Parque de Campinhosem Tunas do Paraná

Primeiro parque estadual criado para con-servar o Patrimônio Espeleológico do Para-ná, o Parque de Campinhos tem uma área de336,98 hectares que não abriga animais emcativeiros. Trata-se de uma área aberta comlivre acesso para a fauna. Destaques paragavião-relógio, opilião (aranha dentro dascavernas), morcegos herbívoros, gralha azul,surucuá-de-peito-amarelo, surucuá-de-pei-to-vermelho, quero-quero, papagaio-do-peito-roxo, araponga, pica-pau da cabeçavermelha, veado-mateiro, serelepe, paca,jacu, lontra, cutia, galinha d’água, cacorro-do-mato, quati, furão, tatu-galinha, gato-do-mato-pequeno, preá e outros. Há tambémcobras como coral, cascavel, jaracuçu e jara-raca. O principal atrativo do parque é a Gru-ta dos Jesuítas, considerada a quinta maiorcaverna do Estado do Paraná em extensão(com 1400 metros aproximadamente).

Acompanhado de um guia, o visitante percor-re uma área de 550 metros da Gruta dos Jesu-ítas. O trajeto dura aproximadamente 1 hora e20 minutos. O passeio conta com uma ausên-cia total de luz, temperatura entre 16º e 18º eumidade de 95% a 100%. Destaque tambémpara as cavernas Jesuítas/Fada e a trilha da flo-resta. A trilha possui dimensão de 890 metrose seu percurso é realizado em aproximadamen-te 50 minutos. Na Floresta com Araucária, a

espécie dominante é o Pinheiro-do-Paraná. Nodecorrer da trilha, outras espécies nativas po-derão ser observadas como: Imbuia, Erva-Matee Cedro, etc.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Quartaa domingo: 9h às 16h Entrada gratuita - TELE-FONE: (41) 3659-1428 - IMPORTANTE: Todasas visitas devem ser agendadas pelo telefo-ne (41) 3213-3407.

Fonte: www.gazetadopovo.com.br

22 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Os japoneses para abrirem os túneis,faziam um furo vem profundo, tiravam umaamostra, levavam para o laboratório e daíanalisavam o material para ver se com-pensava abrir um túnel para ser explora-do ou não. Por isso existem túneis maislongos e outros mais curtos e muitos de-les se encontravam. Em cada túnel traba-lhava de 8 a 10 pessoas. Existia o marre-teiro que batia a marreta numa barra deferro e o cavoqueiro, que era aquela pes-soa que segurava a barra de ferro. Era umprocesso totalmente manual, tanto que ostúneis são baixos, com quais ou menos1,60 metros de altura por 1,50 metros delargura e todos em forma de arco. Na épo-ca dos japoneses não houve nenhum aci-dente grave, apenas um senhor perdeuuma vista por causa de uma fagulha deminério que entrou no seu olho, pois naépoca, as pessoas não tinham equipamen-tos de segurança, como óculos, máscaras,luvas, entre outros.

Também tinha a pessoa que empurra-va as vagonetes até a bica de rolamento.No morro havia trilhos e nos túneis maissignificativos também. Nos que não ti-nham, as pessoas usavam um carrinho de

mão para levar o minério até a vagonete.Da bica de rolamento o minério caía emcima de um caminhãozinho e este levavao material até a britagem (hoje logo aci-ma das ruínas).

Durante a exploração do Morro a facevoltada para a cidade, não possuía nenhu-ma vegetação, tornando-se visível os tú-

neis e as pessoas trabalhando, isso eranecessário para abrir as estradas e gale-rias. A nova vegetação existente nessaface, começou a se formar a partir de 1942,ano que foi encerrada a mineração, porcausa do início da 2ª Guerra Mundial, ondeo Brasil era aliado dos Estados Unidos einimigo do Japão. Durante muito tempo olocal ficou abandonado e pessoas quemoravam nas redondezas começaram alevar muitas coisas: como madeira, ferro,enfim, tudo que pudesse ser reutilizado emsuas casas. Só em 1998 a Prefeitura Mu-nicipal por Decreto declarou a área comosendo de utilidade pública e desapropriou-a, tendo como principal objetivo a preser-vação do meio ambiente e dos mananci-ais de água que abastecem a cidade.

Atualmente a porta de entrada do Par-que Municipal do Morro do Ouro é o Cen-tro de Informações Turísticas. Lá o visitantepode tirar dúvidas sobre os principais atra-tivos, bem como a localização de hotéis,bares e lanchonetes, podendo inclusive,contratar monitores para os passeios. OCIT funciona 24 horas, todos os dias dasemana, inclusive feriados. O telefone é:(15) 3552-1717

Fonte: Secretaria de Turismo Cidade de Apiaí

Page 8: Revistadestaquedovale dez2014

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

A mineração no Morro do Ouro é co-nhecida desde remotos tempos coloniais,possivelmente desde 1675. Bandeirantesdescobriram ouro, fundaram a Villa deApiahy e abriram claras para lavrar a céuaberto dos minérios secundários, coluvio-nar, sobre as áreas onde viria a ser abertaa mina subterrânea.

Esses minérios resultaram do intempe-rismo do minério primário e a sua desa-gregação, que proporcionaram a liberação,transporte e deposição das partículas deouro. Ordenando resumidamente os fatoshistóricos relativos à mina do Morro doOuro, segundo dados de CPRM (1980) eShimada et al. (1999), tem-se a seguinteseqüência:

1885 - A empresa Resende e Cia incum-biu o Engº Gonzaga de Campos a realizarpesquisas na zona de Apiaí, tendo sido apropriedade do Morro do Ouro considera-da a mais importante entre as estudadas.

1889 - José de Souza organizou uma so-ciedade, instalando pilões de madeira comsapatas de aço pra trituração do minério,construindo também uma estrada de car-ros de boi subindo o morro.

1902 - Antonio Melchert constitui, comalguns amigos, a empresa Antonio Mel-chert e Cia, montando um sistema com dezpilões e completo equipamento para amal-gamação e cianetação. A iniciativa nãoproduziu os resultados esperados, sendoparalisada em 1904, limitando-se à pes-quisas em pequena escala até 1910.

1910 - David Carlos Macknight, FrankEdward Krug e Walter Charnley obtiveramuma opção para estudar a jazida e opoe-tunamente constituir uma empresa mine-

radora. Planejando operações conjuntascom as instalações de Melchert, encon-mendaram um moinho com capacidade de50 toneladas diárias, porém, a morte sú-bita do último, motivou o fracasso do em-preendimento. O maquinário ficou depo-sitado em Itapeva (então Faxinal) até1922.

1922 - Macknight e seus sócios adqui-riram as propriedades Morro do Ouro eÁgua Limpa. No mesmo ano, um incêndiodestruiu as instalações de Melchert. Mes-mo assim, o grupo continuou a lavra dominério, abrindo 1.600 metros de galeriase recuperando 6,5 kg de ouro através deamalgamações até o ano de 1924.

1939 - Com o advento do Código de Mi-nas, Macknight, Krug e Charnley consegui-ram o Manifesto de Mina sob o registronº 939, de 20 de abril de 1939. A mina eseus imóveis estavam arrendados desdemarço do mesmo ano para a Cia de Mine-ração de Apiahy, com participação de ca-pital japonês, pelo prazo de 15 anos. Aatividade dessa empresa foi autorizadapelo Decreto nº5.021 de 13 de dezembrode 1939, dano-se início imediato aos tra-balhos. No prazo de 01 ano, foram aber-tos 2.500 metros de galerias, das quaissaíram cerca de 10.000 toneladas de mi-nério a um teor médio de 5 gramas por

tonelada. Na época, as reservas de jazidaforam estimuladas em 100.000 toneladasde minério. O tratamento do minério con-sistia em britagem, moagem, recuperaçãodo ouro grosso por amalgamação commercúrio. O ouro fino era recuperado porcianetação, onde o metal era dissolvidoem solução de cianeto de sódio e, apósfiltragem, recuperado por precipitação comadição de zinco. Trata-se de processo ain-da muito utilizado nos dias atuais. Essafoi a época de maior movimento na cida-de e foi onde conseguiram tirar o maiornúmero de ouro do morro.

Contam pessoas que trabalham lá, queo Morro chegou a ter cerca de 150 pesso-as trabalhando.

O ouro que saía do Morro, ia para SãoPaulo e depois, provavelmente, clandesti-namente, era mandado para o Japão (essafoi uma sas alegações para fecharem amineração em 1942, no início da 2ª Guer-ra Mundial). Alguns dizem que o ouro saíade lá em pó, embrulhados em feltros, mas,segundo Oswaldo Rafael Santiago, maisconhecido como Nhô Vá, um dos poucostrabalhadores dessa época, ainda vivo oouro era fundido e saía em pequenas bar-ras, chamadas lingotes que ele mesmolevava para São Paulo. Ele cita até o en-dereço: Rua São Bento, nº 276 - 2º andar.

Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 218 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Nossa Região

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Itaoca em DestaqueApós assumir o Governo em 2013, o

Prefeito Rafael Rodrigues de Camargo deuinício às ações propostas em sua campa-nha política. As principais medidas foramreuniões com o SECRETARIADO e a popu-lação para definir as principais políticaspúblicas que deveriam ser iniciadas ime-diatamente.

No entanto com as contas controladase os principais projetos em andamento,foi surpreendido por um desastre ambi-ental em 12 de janeiro de 2014, que aca-bou por alterar todo planejamento inicial,uma vez que agora era preciso reconstruiro município.

Dentre as principais bandeiras levan-tadas foi dado início num projeto audaci-oso visando zerar o déficit habitacional domunicípio. Então o Prefeito reuniu-se como Governador Geraldo Alckmin e propôs

parceria com o CDHU para construção de90 casas. Deu continuidade no ProgramaMinha Casa Minha Vida, arcando com oscustos de contrapartida para construçãode 40 casas aos beneficiários do BolsaFamília.

Conseguiu a liberação de mais 35 uni-dades pelo Programa Nacional de Habita-ção Rural onde os beneficiários encon-tram-se com os contratos assinados juntoa CAIXA em resposta ao desastre ambien-tal que também afetou os agricultores.

Prefeito investe no término da construção do Paço Municipal que hoje está em pleno funcionamento

Prefeito, Deputado Edson Giriboni, vereadores e munícipesinaugurando obras de calçamento no Bairro Pavão

Renovação da Frota Municipal

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Parque Natural doMorro do Ouro em Apiaí

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1 Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 920 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Também buscou parceria com aInstituição Madre Terra de São Pau-lo para construção de casas no Qui-lombo Cangume e agricultores famili-ares do município, projeto este emandamento.

Mesmo diante de tamanha calami-dade, de repercussão nacional e interna-cional, o Prefeito não se abateu juntamen-te com sua equipe, Câmara de Vereado-res e o apoio da população, deu continui-dade nas obras que já vinha sendo execu-tadas tais como:

Prefeito visita obras do Programa Minha CasaMinha Vida que vai construir mais 40 casas

Beneficiários do Programa Nacional de HabitaçãoRural assinam contratos com a Caixa para

construção de moradias rurais (35 famílias)

- Portal Turístico, convênio firmado como Ministério do Turismo;

- Obras referente a 3ª fase da QuadraCoberta que prevê o fechamento late-ral, construção de palcos e vestiários ecamarins;

- Obras de calçamento de ruas no BairroPavão e no Bairro Lageado;

- Obras de iluminação do Campo doBairro Pavão através de convêniofirmado com o Ministério do Espor-te;

Prefeito retoma obras paralisadas do Portal Turístico

Programa Minha Casa Minha Vidadeve construir mais 40 casas em Itaoca

Obras de Construção da Ponte sobreo Rio Palmital - Centro em Itaoca

A comunidade está localizada a 50 quilô-metros da sede do município de Adrianópo-lis região do Alto Vale do Rio Ribeira do Igua-pe, na fronteira entre Paraná e São Paulo,nas áreas compreendidas pela confluênciado rio Ribeira com o rio Pardo e os limites doParque Estadual das Lauráceas. Segundo re-latos dos quilombolas a comunidade rece-beu o nome de João Surá em razão da exis-tência de um garimpeiro – francês - que bus-cava ouro na região para vender em Iporan-ga, São Paulo. Esse garimpeiro morreu nacachoeira de um rio que deságua no rio Par-do. Rio e cachoeira receberam também oseu nome, João Surá.

Os negros que há mais de 200 anos estãonesse local são descendentes de escraviza-dos que fugiram da mina de ouro que existiaem Apiaí, São Paulo e chegando ao territórioem busca de liberdade, estabeleceram vín-culos de amizade com os índios que mora-vam na região, toda de mata fechada. As fa-mílias que por muito tempo resistiram às in-vasões de pescadores, mineradores e demadeireiros foram também pressionadas porfazendeiros para que vendessem suas ter-ras por valores irrisórios quando várias famí-

Povos da Região123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012

Comunidade RemanescenteQuilombola João Surá

lias não negras chegaram à região para a ex-ploração de recursos naturais encontrados.

A agricultura, o extrativismo, a pesca e acriação de animais são as atividades de sub-sistência. Aspectos culturais como mecanis-mos de integração comunitária em torno dediferentes atividades produtivas refletem aidentidade coletiva dos quilombolas de JoãoSurá na divisão do trabalho com a prática demutirões, na troca de dias de serviços, nosmomentos culturais entre eles, os bailes enas festas religiosas envolvendo não só acomunidade mas as comunidades vizinhasdo Vale do Ribeira. As famílias de João Surácompartilham a casa de farinha que agrega

enquanto aspecto cultural e pode ser consi-derada como um símbolo de subsistênciacoletiva.

As festas de Santo Antônio, do Divino, aRecomendação das Almas na Quaresma e adança de São Gonçalo que em determinadomomento mescla catolicismo e raiz africanana celebração, são referências culturais reli-giosas importantes para a comunidade. Nes-sas festas os moradores pagam promessaspelas graças alcançadas em boa colheita eboa saúde para as pessoas e para a criação.Outra referência em destaque na comuni-dade é o artesanato em argila, em madeira eobjetos em taboa.

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1 Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 1910 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

- Renovação da Frota Municipal comaquisição de novos ônibus para aEducação, Trator e implementosagrícolas, ambulâncias e veículosde passageiros para o transporte depacientes para consultas especiali-zadas;

- Caminhões e máquinas pesadas paraa manutenção das estradas municipaise o escoamento da produção agrícolae de circulação de pessoas;

Secretaria de Obras investe na construção,reparo e conservação de pontes metálicas

Enchentes destrói parcialmente a cidade,ceifando 27 vidas e causando danos incalculáveis

Obras de canalização no Córrego da Figueira

da cidade, com recursos estadual, em res-posta ao desastre ocorrido, bem como as-sinatura de convênios com o DER para re-cuperação dos pontos críticos da RodoviaAPI 010. Assinou ainda convênios coma Secretaria Estadual da Agriculturapara instalação de pontes metálicas econvênios com a Secretaria Estadual de Sa-neamento para instalação de fossas sép-ticas em localidades não atendidas pelaSABESP.

Renovação da Frota Municipal - caminhãoObras de Construção da Ponte sobreo Rio Palmital - Centro em Itaoca

Prefeito conclui as obrasde Cancha Poliesportiva

Renovação da Frota Municipal - ambulânciarecuperação de estradas

Com a Palavra...123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012

Presidente da Agência do Desenvolvimentodo Vale de Ribeira Luiz Henrique

- Obras de manutenção das estradasmunicipais.Juntamente com o Vice-Prefeito Frede-

rico Dias Batista, sob a administração dasSecretarias Municipais de Promoção Soci-al e Agropecuária capacitou cerca de 240alunos através de cursos profissionalizan-tes em parcerias do SENAI, PRONATEC eVIA RÁPIDO EMPREGO.

Outra obra importante é a construçãoda Ponte Sobre o Rio Palmital no Centro

VANDER - Senhor Luiz Enrique, presiden-te da Agência de Desenvolvimento do Valedo Ribeira quais são as novidades em rela-ção a investimentos, em tempo de realiza-ção, quais os destaques em uma abordagemampla para que a população tenha conheci-mento sobre a agência.

LUIZ ENRIQUE - A Agência do Vale do Ri-beira foi criada em 16 de maio de 2014, játem três projetos que estão em andamento.Projetos importantes que vão arredondar nomovimento de todo o Vale do Ribeira, naparte do Paraná, o projeto mais importanteque vejo hoje, é um dos entraves para in-vestimento no Vale do Ribeira, e não só noVale do Ribeira, hoje no Brasil. O grande en-trave que temos é a logística, como uma gran-de preocupação do governo do Estado naparte pública e agência como privada paradesenvolver uma estrada que liga Tunas aBR 166 e que vai poder escoar toda a produ-ção do Vale do Ribeira, vai poder ajudar esteescoamento, fazendo uma ligação interme-diária, ligando o estado de São Paulo e pró-pria capital São Paulo.

É um estrada de 59 Km que vai ligar Tunasa Represa do Capivari e vai poder dar umalento a todos os empreendedores, empre-sários que aqui estão fortalecendo e sem-pre investido nesta região. Este projeto jáestá em andamento, o governo junto com asempresas privadas estão pagando todo oprojeto executivo, estão bem à frente, paraque dentro mais ou menos seis meses vaipara licitação e já começam a contratar e afazer a obra desta estrada que vai ser muitoimportante para essa região tão carente emuitos anos ficou a margem de tudo.

O segundo projeto é o estudo ambiental,que podemos dizer que é um arrima globalde toda a região, faz ser um guarda chuva deprojetos, vai propiciar que se diga os que são

as propriedades, a educação, habitação, sa-neamento básico,que hoje não temos emAdrianópolis uma preocupação da Agênciajunto com as autoridades públicas, junto como Governo do Estado e Governo Federal. Parater um exemplo, a agência como não temfins lucrativos, ela é uma agência social mes-mo, que privilegia o desenvolvimento e secomunica com todos os órgãos e com todasas autoridades, com todas as autarquias, se-cretarias, tanto na esfera estadual quantofederal, para propiciar de fato que os proje-tos tenham velocidade. Porque se esperardas autoridades públicas, prefeituras ou go-verno a coisa não acontece, então a gentepropõe o projeto e o mesmo tem uma velo-cidade muito maior para implementação.Por isso que a agência foi criada inclusivecom apoio total do Governo do Estado doParaná, que hoje é o nosso grande incenti-vador e vai fazer com que isso tudo se de-senvolva então este zoneamento, esse di-agnóstico também vai proporcionar o que é

prioridade nesta região.Terceiro projeto - Eu estive esta semana

o retorno do Lactec que é um investimentode 25 milhões que vai ser feito o monitora-mento, termos como exemplo a Plumbumque há muito anos desde 95 nunca teve ummonitoramento, foi ter um monitoramentopelo Lactec feito agora para posterioridade.Esse monitoramento agora vai ser preventi-vo, vai ser anterior, ela vai fazer que as em-presas se adequem e que cumpram a legis-lação vigente, que ela possa melhorar e quenão as punam por nada, que façam este mo-nitoramento para que façam aferição do queela está emitindo de gases, não só no ar comonos rios e biomas, é um monitoramento deum laboratório, hoje é extremamente valo-rizado no Brasil. Nós temos que valorizar, aagência procurou a Lactec, que procurou oIAP e está sendo feito esta parceria juntocom o próprio Governo do Estado, e nós va-mos buscar junto ao FINEPE (liberar recursospara projeto piloto de inovação) e junto aoBRDE, todo esse recurso que é um recurso afundo perdido, recursos para projeto de ino-vação. Isso falta no Brasil hoje, ficam recur-sos guardados no Governo Federal porquefalta projetos, ele é um projeto muito im-portante que vai propiciar também que oVale do Ribeira possa cuidar do seu bioma, asua própria Mata Atlântica, que é o bemabundante aqui, através do Parque das Lau-ráceas e cuidar de toda esta parte ambientalque sempre foi uma preocupação aqui e aPlumbum sofreu muito com isso. Um proje-to como esse, o Lactec pode provar na ínte-gra a verdade dos fatos, aqueles problemasnão vão acontecer mais, pois com projetoscomo esse vamos fazer o melhor e a Plum-bum junto com a agência que é incentivado-ra disto. Por isso que é uma parceria públicaprivada.

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

Turismo Ecológico123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345

Parque Estadualdas Lauráceas emAdrianópolis

Criado em julho de 1979 com o obje-tivo de proteger um ambiente ainda pou-co alterado pela presença humana, noqual se encontram áreas com florestasprimárias - que nunca foram cortadas,onde se destacam áreas árvores de gran-de porte que algumas vezes superam 35m de altura, e pertencem principalmen-te a família das Lauráceas (Canelas). Pos-sui 29.086 hectares, sendo o maior par-que estadual do Paraná, localizado en-tre os municípios de Tunas do Paraná eAdrianópolis no Vale do Ribeira (divisacom São Paulo) a 120 km de Curitiba, re-gião de difícil acesso. Apresenta uma ve-getação de transição entre a FlorestaAtlântica e a Floresta de Araucária, o quelhe garante uma grande variedade de

espécies da fauna e flora, como: bromé-lias, orquídeas, canelas, entre outras.Com relação à fauna, destacam-se algu-mas espécies como o papagaio do peitoroxo a jacutinga, e uma grande varieda-de de mamíferos, como antas, felinos,lebres e veados.

OPINIÃOMuito se diz sobre o bonito Parque

Estadual das Lauráceas, mas também al-guns reclamam que o local poderia sermelhor aproveitado para o turismo naregião, pois o mesmo não é aberto à vi-sitação pública.

Fonte: www.meioambiente.pr.gov.br/

Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 18

Turismo e Desenvolvimento

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Conheça o Polo Cerâmicodo Alto Vale do Ribeira

A cerâmica tradicional da região estátomando novos rumos através da Associ-ação de Artesãos do Alto Vale do Ribeirae de parceiros que acreditam no potencialde geração de renda e na importância depreservar a cultura das comunidades tra-dicionais da região. Mais de 60 artesãosdos municípios de Itaoca, Barra do Cha-péu e Apiaí se unem para formar o PoloCerâmico do Alto Vale do Ribeira.

Novos fornos, mais eficientes e ecoló-gicos foram erguidos, sem perder a tradi-cional característica da mono-queima.Oficinas de produção comunitária foramconstruídas nas três localidades, oferecen-do melhores condições de trabalho.

Novos equipamentos como marombaseliminam o trabalho braçal do preparo daargila, que é extraída com responsabilida-de, garantindo baixo impacto ambiental esegurança. Com estas mudanças, novasgerações de ceramistas estão surgindo,

incluindo homens que agora participamde todas as etapas de produção.

Novas linhas de produtos, mais ade-quadas ao mercado atual, foram desen-volvidas, sem perder as características tra-dicionais. Destacam-se as panelas e utili-tários de cozinha de Itaoca e Barra do Cha-peu, os vasos do Encapoeirado alem dostradicionais objetos das mestras.

É possível ver esta mudança na recémreformada Casa do Artesão, onde as pe-ças são vendidas aos visitantes ou despa-chadas para todo o Brasil, já com o novoselo de origem. O futuro é promissor e acerâmica se torna uma alternativa para ascomunidades rurais. Com o aumento derenda e as novas tecnologias que facili-tam a manufatura, novas gerações estãodescobrindo suas vocações ao auxiliar nagestão e comercialização sem dependerde intermediários.

O artesanato é também uma alternati-

va para a agricultura familiar, que emépocas de entre-safra reforça o orçamen-to familiar.

ROTA DA CERÂMICAVisite as oficinas de produção através

da Rota da Cerâmica, assim você poderáacompanhar a confecção das peças, pre-senciar a queima e abertura dos fornos ecomprar peças dos próprios grupos produ-tivos. O roteiro de visitas começa na Casado Artesão em Apiaí, e levará você paraos grupos ceramistas Arte nas Mãos, Mes-tras do Encapoeirado, Ceramistas de Bar-ra do Chapéu e Ceramistas de Itaoca. Ve-nha viver esta experiência única emoldu-rada pela exuberante Mata Atlântica.

A CASA DO ARTESÃO DE APIAÍEm 2003 foi inaugurada a Casa do Ar-

tesão que, além de ser um ponto de co-mercia- lização, exerce a função de pon-to de cultura e informação para turistasque visitam a região.

A Casa possui um acervo permanenteque cultiva a história do artesanato tradi-cional da região, além de peças que sãovendidas aos visitantes ou enviadas paratodo o Brasil.

Mirante Bela Vista

Horário de visita das 8horas da manhã as16:30 gratuitamente, aproximadamente 2 ho-ras de caminhada entre ir e vir, com trilhas sem-pre limpas. O visitante poderá percorrer as tri-lhas acompanhado de monitor ambiental ousozinho, a vista monitorada tem como objeti-vo transmitir um pouco da historia e aspectoambientais do Parque Morro do Ouro.

Fone (15) 3552-1717 monitores ambientaisdas 8 as 18 horas, km 322 na rodovia SP 250Apiaí – SP

Localizada no ParqueNatural Municipal Morro do Ouro

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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Turismo Ecológico12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123

Núcleo Santana - PETAR

Caverna do Santana

Caverna do Santana

Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 1712 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

O Núcleo de Santana é o principal núcleode visitação do PETAR. Nele estão localiza-das também as principais cavernas: Cavernade Santana, Caverna do Morro Preto, Caver-na do Couto, Caverna da Água Suja e Caver-na do Cafezal. Além de várias cachoeiras: Ca-choeira do Couto, Cachoeira das Andorinhase Cachoeira do Betarizinho.

O acesso às cavernas é muito fácil. Sendoa Caverna da Água e Cafezal as mais distan-tes da base do núcleo. Cerca de 40 minutosde caminhada, pela Trilha do Rio Betari. Masa trilha é um atrativo à parte (faz parte doPrograma Trilhas de SP).

Para entrar no núcleo é cobrado uma taxade R$ 12,00 por pessoa + taxa de R$ 6,00 porveículo. Não pagantes somente criançasabaixo de 12 anos de idade, melhor idadeacima dos 60 anos e portadores de necessi-dades especiais.

Estudantes pagam meia entrada. Só éaceito pagamento em dinheiro (Real). Nãosão aceitos Dólares, Cheque ou outras moe-das. Super importante, O PETAR NÃO ACEI-TA CHEQUES OU CARTÕES COMO PAGAMEN-TO DA ENTRADA NOS NÚCLEOS DE VISITA-ÇÃO ou CAMPINGS. Pelo fácil acesso aos atra-tivos e por estar localizado próximo ao Bair-ro da Serra - Iporanga, onde ficam a maioriadas pousadas e campings, é o que recebe omaior número de visitantes durante o anotodo.

É também excelente para atividades deEstudo do Meio.

O CIA (Centro de Integração Ambiental)foi recém inaugurado e conta com lancho-nete, loja de artesanato, auditório, hall paraexposições e ambulatório (sede do GVBS -Grupo Voluntário de Busca e Salvamento).Durante os meses de Setembro a Dezembrode 2012 encontrasse fechado, pois passa porum processo licitatório para a sua adminis-tração. O acesso ao Núcleo de Santana podeser feito via a cidade de Apiaí ou Iporanga(SP 165). Veja como chegar: chegar

O Núcleo Santana está a cerca de 75 kmdo Núcleo Caboclos e 3 km do Núcleo OuroGrosso.

Todo passeio no Núcleo de Santana ouno PETAR deve ser feito sempre acompanha-do por monitor local credenciado. Sem elenão é possível visitar as cavernas ou algumas

das cachoeiras (Cachoeira das Andorinhas eBetarizinho).Veja abaixo alguns dos atrativos do Núcleode Santana:

CAVERNA DE SANTANASem dúvida é a caverna mais linda do PE-

TAR. Possuí cerca de 8.255 metros de proje-ção horizontal, com salões magníficos. Émuito utilizada para aulas de Educação Am-biental e fotografias.

Nela estão os Salões das Flores, São Pau-lo, São Jorge, Taqueupa e algumas imagense curiosidades como o 'Buraco do Segredo','Pata do Elefante' e 'Cabeça do Cavalo'. Mui-tos desses Salões de visitação restrita. So-mente 800 metros estão abertos à visitação.

- Caminhada externa: Fácil / 5 min.- Caminhada interna: Fácil / 2 hsSua capacidade de carga atual é de 104

pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoasem intervalos de 30 minutos entre cada gru-po.

Sendo o primeiro grupo a entrar às 9:00hse o último às 15:00hs.

CAVERNA DO MORRO PRETOEsta caverna tem um dos mais belos pór-

ticos de entrada de caverna do PETAR. A ima-gem do seu mirante interno, vista da boca,na contraluz faz com ela torne-se um cartãopostal do parque. Em sua boca foi encontra-do vestígios que ela servia de abrigo para ohomem primitivo.

- Caminhada externa: Média / 15 min.- Caminhada interna: Média / 1 hsSua capacidade de carga atual é de 200

pessoas / dias.Com grupos de 08 pessoas em intervalos

de 20 minutos entre cada grupo. Sendo o pri-meiro grupo a entrar às 8:00hs e o último às16:00hs.

12 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Deu na Imprensa

Antiga mina de ouro no interiorde SP agora é rota de turismo

Área de riqueza no passado, área de

lazer no presente. O Morro do Ouro, na

cidade de Apiaí, sul do estado de SP, não

tem esse nome só por força de expres-

são. De seu interior foi extraído através

de mais de 250 anos o metal mais vali-

oso e mais cobiçado.

Mas hoje o local não é procurado por

garimpeiros e sim por fãs da caminha-

da e admiradores do verde das árvores.

O Morro do Ouro é a dica do leitor Jo-

nas Artur Massoni, de 49 anos.

O Agente de fiscalização tributária na

cidade, ele tem como hobby tirar fotos

e passeia pelo Morro do Ouro para re-

gistrar a paisagem.

O local faz parte do circuito de ca-

vernas da Mata Atlântica, da qual faz

parte a famosa Caverna do Diabo. "Api-

aí tem em seu território muitas grutas

e cachoeiras", afirma Massoni, que cita

a atual vocação para o turismo da cida-

de em lugar da mineração.

Os primeiros registros de extração

no Morro do Ouro datam de 1675, pela

mãos dos bandeirantes, e vão até a épo-

ca da Segunda Guerra Mundial, quan-

do japoneses tinham posse da área. Por

causa do conflito, em que os nipônicos

eram aliados dos alemães e dos italia-

nos no Eixo, o direito de exploração foi

cassado. Mais tarde, o trabalho foi en-

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G1

Ruínas da mina de ouro em Apiaí registradas pelo internauta

Extinta mina de ouro em Apiaí

cerrado após o desabamento de galeri-

as de mineração. Segundo um estudo

feito pelo geólogo Hélio Shimada, o lo-

cal ficou abandonado por vários anos

até ser declarado área de utilidade pú-

blica e desapropriado em 1998. Shima-

da fez uma proposta de transformar o

local em atração turística.

A área tem aproximadamente 540

hectares e apresenta animais como bu-

gios, veados, gambás, além de aves

como curiacas e o joão-de-barro. Arau-

cárias, bromélias e samambaias se es-

palham pelo terreno.

Entre as atividades estão trilhas que

chegam até as galerias usadas para re-

tirar o ouro. No parque também se en-

contram os mananciais da cidade para

o abastecimento de água. A cidade de

Apiaí tem clima frio e chegou a regis-

trar três graus negativos neste ano. Fi-

cou famosa pela neve de 1975.

O Parque do Morro do Ouro fica na

rodovia Sebastião Ferraz de Camargo

Penteado (SP-250), no km 320. Está

aberto de terça a domingo, das 8h às

16h.

Page 13: Revistadestaquedovale dez2014

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:116 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

CAVERNA DO COUTOEsta caverna é praticamente um conduto

de drenagem de águas provenientes da ser-ra da Onça Parda. É um conduto único de 600metros que atravessa o morro, até sair dooutro lado em outra boca. A visão da matade dentro da caverna é algo espetacular. Temligação com a Caverna do Morro Preto (Travessiado Aborto - área de visitação extensiva).

- Caminhada externa: Fácil / 5 min.- Caminhada interna: Fácil / 1 hsSua capacidade de carga atual é de 200

pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoasem intervalos de 20 minutos entre cada gru-po. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hse o último às 16:00hs.

CAVERNA DA ÁGUA SUJAPara se chegar até ela é necessário utili-

zar a Trilha do Rio Betari, outro atrativo àparte. Ela é uma caverna gigantesca, comgrandes salões e cortada por um rio.

Tem aproximadamente 1.800 metros dedesenvolvimento, sendo 800 metros turísti-cos. O desafio é chegar até sua cachoeira in-terna. Um banho na escuridão o espera.

- Caminhada externa: Médio / 40 min.- Caminhada interna: Médio / 2 hsSua capacidade de carga atual é de 152

pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoasem intervalos de 20 minutos entre cada gru-po. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hse o último às 14:00hs.

Caverna do Morro Preto

MIRANTE DO NÚCLEO DE SANTANAVista do Vale do Rio Betari. Ao fundo es-

tão as cavernas de Santana, Morro Preto,Couto e Água Suja. Observam-se os paredõesde rocha cálcarea no vale.

Trilha do Rio Betari: Com certeza a trilhamais linda que há no PETAR. Toda ela é pelamata ciliar que protege o Rio Betari. Cruzan-

do o rio em alguns pontos e passando emfrente à bocas de algumas cavernas, como aCaverna da Água Suja e Cafezal, indo termi-nar nas Cachoeiras das Andorinhas e Betari-zinho.

Ótima para se fazer fotos da fauna e florada região. Avistam-se bandos de Bugios,macacos, pacas, lontras e muitas aves.

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1 Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 13

Além das cavernas, o Núcleo Santanatambém possui as mais velas cachoeirasda região, e que luta contra a ação do ho-mem para continuarem preservadas.

Destaque-se a Cachoeira das Andori-nhas, do Betarizinho e do Couto.

CACHOEIRA DAS ANDORINHASSem dúvida a cachoeira mais bonita

que há no PETAR.Tem um ar de exótica. Localizasse no

final da Trilha do Rio Betari, outro atrativoà parte.

Não é possível nadar na sua piscina de-vido à forte queda d´agua.

CACHOEIRA DO BETARIZINHOFica a 50 metros da Cachoeira das An-

Turismo Ecológico123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

As cachoeirasdo Núcleo Santana

Cachoeira das Andorinhasdorinhas. Com menos água que sua vizi-nha, ela permite que o visitante entre de-baixo de sua queda.

A sua piscina natural permite até mes-mo alguns saltos. Perfeito para fotos. Olocal é muito escorregadio, com isso todocuidado deve ser tomado.

CACHOEIRA DO COUTOPequena queda mas muito bonita para

se fazer fotos e tomar um banho. Sua águaé muito gelada, pois ela sai diretamentede uma caverna, Caverna do Couto. Valea pena conhecer e experimentá-la. Estejacom a câmera fotografica em mãos.

Cachoeira do BetarizinhoCachoeira do Couto

Cavernada ÁguaSuja

Page 14: Revistadestaquedovale dez2014

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1 Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 1514 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

VANDER - Empresário Henrique José Zaffari,hoje como uma das primeiras entrevistas paranossa revista Destaque do Vale, sabemos a in-fluência que o empresário vem tendo na re-gião do Vale do Ribeira. Gostaria que o empre-sário abrisse o seu coração à população do Valedo Ribeira e do Brasil, por ser também uma re-vista on-line, e falasse a respeito do desenvol-vimento industrial na Plumbum e sobre váriosboatos que tem surgido com ligação direta arespeito do empresário. Gostaria que o empre-sário desse algum esclarecimento para que apopulação tenha uma visão ampla do que estáacontecendo.

EMPRESÁRIO HENRIQUE JOSÉ ZAFFARI - Pri-meiramente gostaria de agradecer tua vindaaqui hoje, um dia abençoado, um fim de sema-na que porventura estou passando, e dizer avocê o seguinte. De acordo com o desenvolvi-mento dos trabalhos que estão sendo feitos naregião, em que tomei posse da propriedade em2001. Sempre meu projeto foi fazer o melhorpara a região, eu só acredito no sucesso daqui-lo que você faz da melhor forma possível. Comose transformou em uma polêmica ambiental dopassado das execuções que se encerraram comseus trabalhos em 1994, em que adquiri 6 anosdepois esta propriedade, o objetivo sempre foibuscar inteiro conhecimento do seu histórico,de seu passado, para buscar soluções e não re-petir os mesmos erros que porventura ocorre-ram, não sei se erros técnicos ou erros de omis-são, que onde mais observo os problemas sóacontecem 6 anos depois que as atividades fo-ram exercidas e aqui vieram à tona. No meuentender, eu enxergo hoje 2 problemas: umambiental que é o comentado, mas um proble-ma muito maior que foi o social da paralisaçãoda antiga Plumbum, das atividades que inclusi-ve foi motivo de ser fundado um município porconta dessas atividades.

Era uma atividade muito importante para apopulação e eu observei que o maior problemaque ocorreu, não deixa de ser ambiental. Um

Entrevista1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567812345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456781234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567812345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456781234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567812345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456781234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567812345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

Empresário Henrique José Zaffari fala à Revista Destaque do Valeproblema ambiental e social ao ponto de dei-xar as famílias desempregadas, ao ponto de queos mais afoitos foram em busca de alternativa,pois houve muito desemprego e muitas famíli-as. O que mais me dói, muitas famílias separa-das, os pais aposentados aqui e os filhos tive-ram que buscar espaço em outros lugares. Quan-do que melhor que poderia haver eles terematividades próximas suas famílias, foram prati-camente que amputadas de sua história. Issosão fatos constantes, porque em um períodoque eu estou aqui eu percebi várias vezes, nosfinais de ano o prazer e a satisfação desses fi-lhos voltam, e a gente nota o carinho que elestem pelo lugar. É um local extremamente es-pecial, uma qualidade de clima extremamenteagradável, eu que sou do Sul confesso a vocêque não conheço inverno nesta propriedadeque é muito prazerosa de viver, apesar de umcalor bastante intenso, mas a tecnologia emfunção de ar condicionado faz com que a quali-dade de vida aqui seja muito boa.

Agora é uma pena que a Plumbum parou em95 e não teve alternativa, e hoje observa-se quecomo passar dos anos 2001 que adquiri a pro-priedade para cá, a felicidade de poder desen-volver um projeto não especificamente na áreade chumbo que é a historia da propriedade, massim em cima daquilo que era um material esté-ril para atividade de chumbo transformar emmatéria prima muito carente no país inteiro emfunção de sua localização. Existe um depósitode calcário que não era operado pela Plumbume sim era descarte da Plumbum, porque a Plum-bum operava com metal pesado, retirava me-tal pesado e todo o calcário que existia era aescória, um produto não servível para o metalpesado. Aquilo era sujeira da atividade da Plum-bum, que em busca da solução ambiental, o queposso fazer e tem que se fazer alguma coisacom a sujeira que porventura ficou. O que senota que Deus é grande em 1º lugar, e deu àregião que a matéria-prima que se chama cal-cário carente, muito mais que o metal pesado

que a Plumbum sempre trabalhou, e os resídu-os desta atividade é praticamente zero. Temque pegar os resíduos que antes era da Plum-bum e coo processar na indústria de cimentotransformando esse calcário numa matéria-pri-ma tão necessária para a população, sem ne-nhum problema de ordem ambiental em pro-duto definitivo.

Um produto constituído de forma final quenão vai jamais trazer um problema ambientalnovamente para a região. Felizmente no de-senvolvimento técnico específico de avaliaçõesquímicas da propriedade nos oportunizará a de-senvolver não só um projeto, mas vários proje-tos na área de calcário, o que se demonstrou napropriedade que existe um calcário no que serefere a cimento, é até bom demais, em funçãodessas características. Será permitido fazer umaindústria de cimento e outras indústrias dentrodo segmento na área de calcário, que pode ser

utilizado para várias coisas, como para área desaúde, até mesmo com remédios, pois as pes-soas de mais idade precisam de cálcio. Nós te-mos este cálcio em abundância e evidentementehá a necessidade de se industrializar e beneficiar eter um produto com condições comerciais dentrodas regras internacionais de um produto aceitávelpela saúde. Estamos desenvolvendo um traba-lho bastante intenso dentro de nossa equipede trabalho e cada vez mais a gente vem aper-feiçoando esses elementos e a qualidade dapropriedade.

No que só se refere ao problema ambiental,estamos em busca da solução do problema,aproveitando a riqueza mineral existente noVale do Ribeira, que casualmente até então évisto uma jazida muito grande e de muita qua-lidade dentro de um trabalho que a gente vemfazendo na parte técnica.

A gente também sofreu muito o problemado disse-me- disse, além um processo na esfe-ra federal, na justiça do estado do Paraná, emque também houve uma dedicação de tempoem uma demanda extremamente grande paraque todos aqueles comentários que existiram,também foram e eu não posso usar de formaalguma a mesma forma de defesa, em dizer istoou aquilo. Eu tenho que buscar respostas técni-cas para fazer defesa dos falsos comentáriosque existem na região, algumas verdadeiras emuitas falsas, mas para que a gente defendauma falsa, eu tenho que ter uma resposta ver-dadeira e essa verdade às vezes não é tão fácilde conseguir provas, em que um juiz aceitecomo definitiva para que ele possa dar umadecisão favorável para a gente. E felizmente emfunção de muita demanda hoje a gente conse-guiu uma liberação da propriedade para que agente faça a correções ambientais, que porven-tura ainda tenham alguns pontos a serem le-vantadas para que a gente corrija isto, resolvadefinitivamente isto e fazer o que for necessá-rio para o bem da sociedade. Porque qualquerempreendimento que vá se levantar aqui, ele

tem um objetivo fundamental aqui para mim éo número 1. Ele servirá em primeiro lugar a po-pulação, porque não adianta eu fazer um in-vestimento para mim, ele terá vida curta, eletem que ser um empreendimento para a socie-dade, para que ocorra aceitação da populaçãocomo um todo.

A gente vem vencendo etapa a etapa, hou-ve vários, inclusive falsos, testemunhos ao meurespeito, e o que posso informar a você, que sefalam alguma coisa que não é verdadeira, ascoisas que não são verdadeiras a gente tem queaguardar com que a verdade realmente acon-teça. Veja o seguinte, tem a conclusão de uminquérito que está sendo feito a respeito doassunto de uma determinada criança em queeu nunca sequer, absolutamente fiz qualqueração de chegar perto nem sequer no colo che-guei a pegar esta criança, um prazer imenso queeu tinha era de que um ex-funcionário meu ti-nha um neto muito bonito e sempre quando euo encontrava dava os parabéns a ele pela felici-dade que assim é em ter um neto, porque eucasualmente também tenho netos. Tenho 2netos, um neto de 4 meses, e tenho um netode 15 anos, que casualmente é filho do LuizHenrique que é meu genro e tenho um outroagora do meu próprio filho, que inclusive morajunto comigo em Porto Alegre. A gente tem umaestrutura de família muito sólida, sou um ho-mem casado há mais de 35 anos, a minha sograreside junto comigo, a gente tem uma qualida-de de vida familiar saudável, sou um homemCatólico Apostólico Romano praticante e que-ro dizer a você o seguinte: a minha mãe ainda éviva e não tenho nenhuma irmã que mora nosEstados Unidos, minhas 2 irmãs moram em Por-to Alegre, uma se chama Maristela Zafarri e aoutra Magda Rita Zafarri, as duas tem filhos emoram em Porto Alegre, felizmente moram emPorto Alegre e moram com a família próxima,todos os finais de ano nos reunimos todos ca-sualmente, minha irmã Magda conhece a pro-priedade, teve aqui me visitou, eu quero dizer

o seguinte, quando se levanta falso testemu-nho eu não vou dirigir inverdades, pois a ver-dade por si só ela aparece. Eu não tenho o por-quê de estar me defendendo de algo que nãofiz, eu tenho muita pena porque não gostariaque acontecesse comigo o que aconteceu comesta família de perder uma criança, isso é umacoisa muito pesada e como realmente é umafamília que esta em conflito interno pelas ocor-rências é lamentável que venha vindo algumacoisa a meu respeito, é digno de pena, porquerealmente eles estão perdendo tempo em umfoco totalmente errado, no momento de tantoconflito interno, eu quero lhe dizer o seguinte,não gostaria de provocar conflito dentro dessafamília, eu acho que ela tem que encontrar aluz, encontrar uma forma que se encontre, eque sejam pessoas felizes, infelizmente não es-tão vivendo um período de felicidade. Graças aDeus eu estou vivendo um período de felicida-de e não estão vivendo agora, eu sempre des-de que vivi em um período de felicidade eusempre botei minha cabeça no travesseiro,sempre dormi, sempre fui um homem respon-sável pelas minhas obrigações e meus deve-res, agora estou aí para falar o que quiseremme perguntar, estive de livre e espontâneavontade. Quando estes boatos saíram, estiveno órgão que desenvolve avaliação desse pro-cesso, não fui chamado, fui prontamente e mecoloquei à disposição, se precisasse de algumainformação ao meu respeito, estou aqui quan-do eles quiserem.

Estou muito feliz que, apesar de não ser navelocidade que a gente gostaria, as coisas es-tão avançando, graças a Deus, estão acontecen-do, algumas licenças nós estamos conquistan-do, vamos conseguir mudar essa energia domunicípio de Adrianópolis, como um municí-pio contaminado, esse é meu objetivo pessoalde que eu tenho de fazer com que essas pesso-as que moraram aqui e ainda moram, tenhaextremamente satisfação de morar no Vale doRibeira.

Page 15: Revistadestaquedovale dez2014

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1 Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 1514 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

VANDER - Empresário Henrique José Zaffari,hoje como uma das primeiras entrevistas paranossa revista Destaque do Vale, sabemos a in-fluência que o empresário vem tendo na re-gião do Vale do Ribeira. Gostaria que o empre-sário abrisse o seu coração à população do Valedo Ribeira e do Brasil, por ser também uma re-vista on-line, e falasse a respeito do desenvol-vimento industrial na Plumbum e sobre váriosboatos que tem surgido com ligação direta arespeito do empresário. Gostaria que o empre-sário desse algum esclarecimento para que apopulação tenha uma visão ampla do que estáacontecendo.

EMPRESÁRIO HENRIQUE JOSÉ ZAFFARI - Pri-meiramente gostaria de agradecer tua vindaaqui hoje, um dia abençoado, um fim de sema-na que porventura estou passando, e dizer avocê o seguinte. De acordo com o desenvolvi-mento dos trabalhos que estão sendo feitos naregião, em que tomei posse da propriedade em2001. Sempre meu projeto foi fazer o melhorpara a região, eu só acredito no sucesso daqui-lo que você faz da melhor forma possível. Comose transformou em uma polêmica ambiental dopassado das execuções que se encerraram comseus trabalhos em 1994, em que adquiri 6 anosdepois esta propriedade, o objetivo sempre foibuscar inteiro conhecimento do seu histórico,de seu passado, para buscar soluções e não re-petir os mesmos erros que porventura ocorre-ram, não sei se erros técnicos ou erros de omis-são, que onde mais observo os problemas sóacontecem 6 anos depois que as atividades fo-ram exercidas e aqui vieram à tona. No meuentender, eu enxergo hoje 2 problemas: umambiental que é o comentado, mas um proble-ma muito maior que foi o social da paralisaçãoda antiga Plumbum, das atividades que inclusi-ve foi motivo de ser fundado um município porconta dessas atividades.

Era uma atividade muito importante para apopulação e eu observei que o maior problemaque ocorreu, não deixa de ser ambiental. Um

Entrevista1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567812345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456781234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567812345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456781234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567812345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456781234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567812345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

Empresário Henrique José Zaffari fala à Revista Destaque do Valeproblema ambiental e social ao ponto de dei-xar as famílias desempregadas, ao ponto de queos mais afoitos foram em busca de alternativa,pois houve muito desemprego e muitas famíli-as. O que mais me dói, muitas famílias separa-das, os pais aposentados aqui e os filhos tive-ram que buscar espaço em outros lugares. Quan-do que melhor que poderia haver eles terematividades próximas suas famílias, foram prati-camente que amputadas de sua história. Issosão fatos constantes, porque em um períodoque eu estou aqui eu percebi várias vezes, nosfinais de ano o prazer e a satisfação desses fi-lhos voltam, e a gente nota o carinho que elestem pelo lugar. É um local extremamente es-pecial, uma qualidade de clima extremamenteagradável, eu que sou do Sul confesso a vocêque não conheço inverno nesta propriedadeque é muito prazerosa de viver, apesar de umcalor bastante intenso, mas a tecnologia emfunção de ar condicionado faz com que a quali-dade de vida aqui seja muito boa.

Agora é uma pena que a Plumbum parou em95 e não teve alternativa, e hoje observa-se quecomo passar dos anos 2001 que adquiri a pro-priedade para cá, a felicidade de poder desen-volver um projeto não especificamente na áreade chumbo que é a historia da propriedade, massim em cima daquilo que era um material esté-ril para atividade de chumbo transformar emmatéria prima muito carente no país inteiro emfunção de sua localização. Existe um depósitode calcário que não era operado pela Plumbume sim era descarte da Plumbum, porque a Plum-bum operava com metal pesado, retirava me-tal pesado e todo o calcário que existia era aescória, um produto não servível para o metalpesado. Aquilo era sujeira da atividade da Plum-bum, que em busca da solução ambiental, o queposso fazer e tem que se fazer alguma coisacom a sujeira que porventura ficou. O que senota que Deus é grande em 1º lugar, e deu àregião que a matéria-prima que se chama cal-cário carente, muito mais que o metal pesado

que a Plumbum sempre trabalhou, e os resídu-os desta atividade é praticamente zero. Temque pegar os resíduos que antes era da Plum-bum e coo processar na indústria de cimentotransformando esse calcário numa matéria-pri-ma tão necessária para a população, sem ne-nhum problema de ordem ambiental em pro-duto definitivo.

Um produto constituído de forma final quenão vai jamais trazer um problema ambientalnovamente para a região. Felizmente no de-senvolvimento técnico específico de avaliaçõesquímicas da propriedade nos oportunizará a de-senvolver não só um projeto, mas vários proje-tos na área de calcário, o que se demonstrou napropriedade que existe um calcário no que serefere a cimento, é até bom demais, em funçãodessas características. Será permitido fazer umaindústria de cimento e outras indústrias dentrodo segmento na área de calcário, que pode ser

utilizado para várias coisas, como para área desaúde, até mesmo com remédios, pois as pes-soas de mais idade precisam de cálcio. Nós te-mos este cálcio em abundância e evidentementehá a necessidade de se industrializar e beneficiar eter um produto com condições comerciais dentrodas regras internacionais de um produto aceitávelpela saúde. Estamos desenvolvendo um traba-lho bastante intenso dentro de nossa equipede trabalho e cada vez mais a gente vem aper-feiçoando esses elementos e a qualidade dapropriedade.

No que só se refere ao problema ambiental,estamos em busca da solução do problema,aproveitando a riqueza mineral existente noVale do Ribeira, que casualmente até então évisto uma jazida muito grande e de muita qua-lidade dentro de um trabalho que a gente vemfazendo na parte técnica.

A gente também sofreu muito o problemado disse-me- disse, além um processo na esfe-ra federal, na justiça do estado do Paraná, emque também houve uma dedicação de tempoem uma demanda extremamente grande paraque todos aqueles comentários que existiram,também foram e eu não posso usar de formaalguma a mesma forma de defesa, em dizer istoou aquilo. Eu tenho que buscar respostas técni-cas para fazer defesa dos falsos comentáriosque existem na região, algumas verdadeiras emuitas falsas, mas para que a gente defendauma falsa, eu tenho que ter uma resposta ver-dadeira e essa verdade às vezes não é tão fácilde conseguir provas, em que um juiz aceitecomo definitiva para que ele possa dar umadecisão favorável para a gente. E felizmente emfunção de muita demanda hoje a gente conse-guiu uma liberação da propriedade para que agente faça a correções ambientais, que porven-tura ainda tenham alguns pontos a serem le-vantadas para que a gente corrija isto, resolvadefinitivamente isto e fazer o que for necessá-rio para o bem da sociedade. Porque qualquerempreendimento que vá se levantar aqui, ele

tem um objetivo fundamental aqui para mim éo número 1. Ele servirá em primeiro lugar a po-pulação, porque não adianta eu fazer um in-vestimento para mim, ele terá vida curta, eletem que ser um empreendimento para a socie-dade, para que ocorra aceitação da populaçãocomo um todo.

A gente vem vencendo etapa a etapa, hou-ve vários, inclusive falsos, testemunhos ao meurespeito, e o que posso informar a você, que sefalam alguma coisa que não é verdadeira, ascoisas que não são verdadeiras a gente tem queaguardar com que a verdade realmente acon-teça. Veja o seguinte, tem a conclusão de uminquérito que está sendo feito a respeito doassunto de uma determinada criança em queeu nunca sequer, absolutamente fiz qualqueração de chegar perto nem sequer no colo che-guei a pegar esta criança, um prazer imenso queeu tinha era de que um ex-funcionário meu ti-nha um neto muito bonito e sempre quando euo encontrava dava os parabéns a ele pela felici-dade que assim é em ter um neto, porque eucasualmente também tenho netos. Tenho 2netos, um neto de 4 meses, e tenho um netode 15 anos, que casualmente é filho do LuizHenrique que é meu genro e tenho um outroagora do meu próprio filho, que inclusive morajunto comigo em Porto Alegre. A gente tem umaestrutura de família muito sólida, sou um ho-mem casado há mais de 35 anos, a minha sograreside junto comigo, a gente tem uma qualida-de de vida familiar saudável, sou um homemCatólico Apostólico Romano praticante e que-ro dizer a você o seguinte: a minha mãe ainda éviva e não tenho nenhuma irmã que mora nosEstados Unidos, minhas 2 irmãs moram em Por-to Alegre, uma se chama Maristela Zafarri e aoutra Magda Rita Zafarri, as duas tem filhos emoram em Porto Alegre, felizmente moram emPorto Alegre e moram com a família próxima,todos os finais de ano nos reunimos todos ca-sualmente, minha irmã Magda conhece a pro-priedade, teve aqui me visitou, eu quero dizer

o seguinte, quando se levanta falso testemu-nho eu não vou dirigir inverdades, pois a ver-dade por si só ela aparece. Eu não tenho o por-quê de estar me defendendo de algo que nãofiz, eu tenho muita pena porque não gostariaque acontecesse comigo o que aconteceu comesta família de perder uma criança, isso é umacoisa muito pesada e como realmente é umafamília que esta em conflito interno pelas ocor-rências é lamentável que venha vindo algumacoisa a meu respeito, é digno de pena, porquerealmente eles estão perdendo tempo em umfoco totalmente errado, no momento de tantoconflito interno, eu quero lhe dizer o seguinte,não gostaria de provocar conflito dentro dessafamília, eu acho que ela tem que encontrar aluz, encontrar uma forma que se encontre, eque sejam pessoas felizes, infelizmente não es-tão vivendo um período de felicidade. Graças aDeus eu estou vivendo um período de felicida-de e não estão vivendo agora, eu sempre des-de que vivi em um período de felicidade eusempre botei minha cabeça no travesseiro,sempre dormi, sempre fui um homem respon-sável pelas minhas obrigações e meus deve-res, agora estou aí para falar o que quiseremme perguntar, estive de livre e espontâneavontade. Quando estes boatos saíram, estiveno órgão que desenvolve avaliação desse pro-cesso, não fui chamado, fui prontamente e mecoloquei à disposição, se precisasse de algumainformação ao meu respeito, estou aqui quan-do eles quiserem.

Estou muito feliz que, apesar de não ser navelocidade que a gente gostaria, as coisas es-tão avançando, graças a Deus, estão acontecen-do, algumas licenças nós estamos conquistan-do, vamos conseguir mudar essa energia domunicípio de Adrianópolis, como um municí-pio contaminado, esse é meu objetivo pessoalde que eu tenho de fazer com que essas pesso-as que moraram aqui e ainda moram, tenhaextremamente satisfação de morar no Vale doRibeira.

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:116 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

CAVERNA DO COUTOEsta caverna é praticamente um conduto

de drenagem de águas provenientes da ser-ra da Onça Parda. É um conduto único de 600metros que atravessa o morro, até sair dooutro lado em outra boca. A visão da matade dentro da caverna é algo espetacular. Temligação com a Caverna do Morro Preto (Travessiado Aborto - área de visitação extensiva).

- Caminhada externa: Fácil / 5 min.- Caminhada interna: Fácil / 1 hsSua capacidade de carga atual é de 200

pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoasem intervalos de 20 minutos entre cada gru-po. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hse o último às 16:00hs.

CAVERNA DA ÁGUA SUJAPara se chegar até ela é necessário utili-

zar a Trilha do Rio Betari, outro atrativo àparte. Ela é uma caverna gigantesca, comgrandes salões e cortada por um rio.

Tem aproximadamente 1.800 metros dedesenvolvimento, sendo 800 metros turísti-cos. O desafio é chegar até sua cachoeira in-terna. Um banho na escuridão o espera.

- Caminhada externa: Médio / 40 min.- Caminhada interna: Médio / 2 hsSua capacidade de carga atual é de 152

pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoasem intervalos de 20 minutos entre cada gru-po. Sendo o primeiro grupo a entrar às 8:00hse o último às 14:00hs.

Caverna do Morro Preto

MIRANTE DO NÚCLEO DE SANTANAVista do Vale do Rio Betari. Ao fundo es-

tão as cavernas de Santana, Morro Preto,Couto e Água Suja. Observam-se os paredõesde rocha cálcarea no vale.

Trilha do Rio Betari: Com certeza a trilhamais linda que há no PETAR. Toda ela é pelamata ciliar que protege o Rio Betari. Cruzan-

do o rio em alguns pontos e passando emfrente à bocas de algumas cavernas, como aCaverna da Água Suja e Cafezal, indo termi-nar nas Cachoeiras das Andorinhas e Betari-zinho.

Ótima para se fazer fotos da fauna e florada região. Avistam-se bandos de Bugios,macacos, pacas, lontras e muitas aves.

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1 Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 13

Além das cavernas, o Núcleo Santanatambém possui as mais velas cachoeirasda região, e que luta contra a ação do ho-mem para continuarem preservadas.

Destaque-se a Cachoeira das Andori-nhas, do Betarizinho e do Couto.

CACHOEIRA DAS ANDORINHASSem dúvida a cachoeira mais bonita

que há no PETAR.Tem um ar de exótica. Localizasse no

final da Trilha do Rio Betari, outro atrativoà parte.

Não é possível nadar na sua piscina de-vido à forte queda d´agua.

CACHOEIRA DO BETARIZINHOFica a 50 metros da Cachoeira das An-

Turismo Ecológico123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

As cachoeirasdo Núcleo Santana

Cachoeira das Andorinhasdorinhas. Com menos água que sua vizi-nha, ela permite que o visitante entre de-baixo de sua queda.

A sua piscina natural permite até mes-mo alguns saltos. Perfeito para fotos. Olocal é muito escorregadio, com isso todocuidado deve ser tomado.

CACHOEIRA DO COUTOPequena queda mas muito bonita para

se fazer fotos e tomar um banho. Sua águaé muito gelada, pois ela sai diretamentede uma caverna, Caverna do Couto. Valea pena conhecer e experimentá-la. Estejacom a câmera fotografica em mãos.

Cachoeira do BetarizinhoCachoeira do Couto

Cavernada ÁguaSuja

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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Turismo Ecológico12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123

Núcleo Santana - PETAR

Caverna do Santana

Caverna do Santana

Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 1712 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

O Núcleo de Santana é o principal núcleode visitação do PETAR. Nele estão localiza-das também as principais cavernas: Cavernade Santana, Caverna do Morro Preto, Caver-na do Couto, Caverna da Água Suja e Caver-na do Cafezal. Além de várias cachoeiras: Ca-choeira do Couto, Cachoeira das Andorinhase Cachoeira do Betarizinho.

O acesso às cavernas é muito fácil. Sendoa Caverna da Água e Cafezal as mais distan-tes da base do núcleo. Cerca de 40 minutosde caminhada, pela Trilha do Rio Betari. Masa trilha é um atrativo à parte (faz parte doPrograma Trilhas de SP).

Para entrar no núcleo é cobrado uma taxade R$ 12,00 por pessoa + taxa de R$ 6,00 porveículo. Não pagantes somente criançasabaixo de 12 anos de idade, melhor idadeacima dos 60 anos e portadores de necessi-dades especiais.

Estudantes pagam meia entrada. Só éaceito pagamento em dinheiro (Real). Nãosão aceitos Dólares, Cheque ou outras moe-das. Super importante, O PETAR NÃO ACEI-TA CHEQUES OU CARTÕES COMO PAGAMEN-TO DA ENTRADA NOS NÚCLEOS DE VISITA-ÇÃO ou CAMPINGS. Pelo fácil acesso aos atra-tivos e por estar localizado próximo ao Bair-ro da Serra - Iporanga, onde ficam a maioriadas pousadas e campings, é o que recebe omaior número de visitantes durante o anotodo.

É também excelente para atividades deEstudo do Meio.

O CIA (Centro de Integração Ambiental)foi recém inaugurado e conta com lancho-nete, loja de artesanato, auditório, hall paraexposições e ambulatório (sede do GVBS -Grupo Voluntário de Busca e Salvamento).Durante os meses de Setembro a Dezembrode 2012 encontrasse fechado, pois passa porum processo licitatório para a sua adminis-tração. O acesso ao Núcleo de Santana podeser feito via a cidade de Apiaí ou Iporanga(SP 165). Veja como chegar: chegar

O Núcleo Santana está a cerca de 75 kmdo Núcleo Caboclos e 3 km do Núcleo OuroGrosso.

Todo passeio no Núcleo de Santana ouno PETAR deve ser feito sempre acompanha-do por monitor local credenciado. Sem elenão é possível visitar as cavernas ou algumas

das cachoeiras (Cachoeira das Andorinhas eBetarizinho).Veja abaixo alguns dos atrativos do Núcleode Santana:

CAVERNA DE SANTANASem dúvida é a caverna mais linda do PE-

TAR. Possuí cerca de 8.255 metros de proje-ção horizontal, com salões magníficos. Émuito utilizada para aulas de Educação Am-biental e fotografias.

Nela estão os Salões das Flores, São Pau-lo, São Jorge, Taqueupa e algumas imagense curiosidades como o 'Buraco do Segredo','Pata do Elefante' e 'Cabeça do Cavalo'. Mui-tos desses Salões de visitação restrita. So-mente 800 metros estão abertos à visitação.

- Caminhada externa: Fácil / 5 min.- Caminhada interna: Fácil / 2 hsSua capacidade de carga atual é de 104

pessoas / dias. Com grupos de 08 pessoasem intervalos de 30 minutos entre cada gru-po.

Sendo o primeiro grupo a entrar às 9:00hse o último às 15:00hs.

CAVERNA DO MORRO PRETOEsta caverna tem um dos mais belos pór-

ticos de entrada de caverna do PETAR. A ima-gem do seu mirante interno, vista da boca,na contraluz faz com ela torne-se um cartãopostal do parque. Em sua boca foi encontra-do vestígios que ela servia de abrigo para ohomem primitivo.

- Caminhada externa: Média / 15 min.- Caminhada interna: Média / 1 hsSua capacidade de carga atual é de 200

pessoas / dias.Com grupos de 08 pessoas em intervalos

de 20 minutos entre cada grupo. Sendo o pri-meiro grupo a entrar às 8:00hs e o último às16:00hs.

12 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Deu na Imprensa

Antiga mina de ouro no interiorde SP agora é rota de turismo

Área de riqueza no passado, área de

lazer no presente. O Morro do Ouro, na

cidade de Apiaí, sul do estado de SP, não

tem esse nome só por força de expres-

são. De seu interior foi extraído através

de mais de 250 anos o metal mais vali-

oso e mais cobiçado.

Mas hoje o local não é procurado por

garimpeiros e sim por fãs da caminha-

da e admiradores do verde das árvores.

O Morro do Ouro é a dica do leitor Jo-

nas Artur Massoni, de 49 anos.

O Agente de fiscalização tributária na

cidade, ele tem como hobby tirar fotos

e passeia pelo Morro do Ouro para re-

gistrar a paisagem.

O local faz parte do circuito de ca-

vernas da Mata Atlântica, da qual faz

parte a famosa Caverna do Diabo. "Api-

aí tem em seu território muitas grutas

e cachoeiras", afirma Massoni, que cita

a atual vocação para o turismo da cida-

de em lugar da mineração.

Os primeiros registros de extração

no Morro do Ouro datam de 1675, pela

mãos dos bandeirantes, e vão até a épo-

ca da Segunda Guerra Mundial, quan-

do japoneses tinham posse da área. Por

causa do conflito, em que os nipônicos

eram aliados dos alemães e dos italia-

nos no Eixo, o direito de exploração foi

cassado. Mais tarde, o trabalho foi en-

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G1

Ruínas da mina de ouro em Apiaí registradas pelo internauta

Extinta mina de ouro em Apiaí

cerrado após o desabamento de galeri-

as de mineração. Segundo um estudo

feito pelo geólogo Hélio Shimada, o lo-

cal ficou abandonado por vários anos

até ser declarado área de utilidade pú-

blica e desapropriado em 1998. Shima-

da fez uma proposta de transformar o

local em atração turística.

A área tem aproximadamente 540

hectares e apresenta animais como bu-

gios, veados, gambás, além de aves

como curiacas e o joão-de-barro. Arau-

cárias, bromélias e samambaias se es-

palham pelo terreno.

Entre as atividades estão trilhas que

chegam até as galerias usadas para re-

tirar o ouro. No parque também se en-

contram os mananciais da cidade para

o abastecimento de água. A cidade de

Apiaí tem clima frio e chegou a regis-

trar três graus negativos neste ano. Fi-

cou famosa pela neve de 1975.

O Parque do Morro do Ouro fica na

rodovia Sebastião Ferraz de Camargo

Penteado (SP-250), no km 320. Está

aberto de terça a domingo, das 8h às

16h.

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

Turismo Ecológico123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234512345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123451234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345

Parque Estadualdas Lauráceas emAdrianópolis

Criado em julho de 1979 com o obje-tivo de proteger um ambiente ainda pou-co alterado pela presença humana, noqual se encontram áreas com florestasprimárias - que nunca foram cortadas,onde se destacam áreas árvores de gran-de porte que algumas vezes superam 35m de altura, e pertencem principalmen-te a família das Lauráceas (Canelas). Pos-sui 29.086 hectares, sendo o maior par-que estadual do Paraná, localizado en-tre os municípios de Tunas do Paraná eAdrianópolis no Vale do Ribeira (divisacom São Paulo) a 120 km de Curitiba, re-gião de difícil acesso. Apresenta uma ve-getação de transição entre a FlorestaAtlântica e a Floresta de Araucária, o quelhe garante uma grande variedade de

espécies da fauna e flora, como: bromé-lias, orquídeas, canelas, entre outras.Com relação à fauna, destacam-se algu-mas espécies como o papagaio do peitoroxo a jacutinga, e uma grande varieda-de de mamíferos, como antas, felinos,lebres e veados.

OPINIÃOMuito se diz sobre o bonito Parque

Estadual das Lauráceas, mas também al-guns reclamam que o local poderia sermelhor aproveitado para o turismo naregião, pois o mesmo não é aberto à vi-sitação pública.

Fonte: www.meioambiente.pr.gov.br/

Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 18

Turismo e Desenvolvimento

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Conheça o Polo Cerâmicodo Alto Vale do Ribeira

A cerâmica tradicional da região estátomando novos rumos através da Associ-ação de Artesãos do Alto Vale do Ribeirae de parceiros que acreditam no potencialde geração de renda e na importância depreservar a cultura das comunidades tra-dicionais da região. Mais de 60 artesãosdos municípios de Itaoca, Barra do Cha-péu e Apiaí se unem para formar o PoloCerâmico do Alto Vale do Ribeira.

Novos fornos, mais eficientes e ecoló-gicos foram erguidos, sem perder a tradi-cional característica da mono-queima.Oficinas de produção comunitária foramconstruídas nas três localidades, oferecen-do melhores condições de trabalho.

Novos equipamentos como marombaseliminam o trabalho braçal do preparo daargila, que é extraída com responsabilida-de, garantindo baixo impacto ambiental esegurança. Com estas mudanças, novasgerações de ceramistas estão surgindo,

incluindo homens que agora participamde todas as etapas de produção.

Novas linhas de produtos, mais ade-quadas ao mercado atual, foram desen-volvidas, sem perder as características tra-dicionais. Destacam-se as panelas e utili-tários de cozinha de Itaoca e Barra do Cha-peu, os vasos do Encapoeirado alem dostradicionais objetos das mestras.

É possível ver esta mudança na recémreformada Casa do Artesão, onde as pe-ças são vendidas aos visitantes ou despa-chadas para todo o Brasil, já com o novoselo de origem. O futuro é promissor e acerâmica se torna uma alternativa para ascomunidades rurais. Com o aumento derenda e as novas tecnologias que facili-tam a manufatura, novas gerações estãodescobrindo suas vocações ao auxiliar nagestão e comercialização sem dependerde intermediários.

O artesanato é também uma alternati-

va para a agricultura familiar, que emépocas de entre-safra reforça o orçamen-to familiar.

ROTA DA CERÂMICAVisite as oficinas de produção através

da Rota da Cerâmica, assim você poderáacompanhar a confecção das peças, pre-senciar a queima e abertura dos fornos ecomprar peças dos próprios grupos produ-tivos. O roteiro de visitas começa na Casado Artesão em Apiaí, e levará você paraos grupos ceramistas Arte nas Mãos, Mes-tras do Encapoeirado, Ceramistas de Bar-ra do Chapéu e Ceramistas de Itaoca. Ve-nha viver esta experiência única emoldu-rada pela exuberante Mata Atlântica.

A CASA DO ARTESÃO DE APIAÍEm 2003 foi inaugurada a Casa do Ar-

tesão que, além de ser um ponto de co-mercia- lização, exerce a função de pon-to de cultura e informação para turistasque visitam a região.

A Casa possui um acervo permanenteque cultiva a história do artesanato tradi-cional da região, além de peças que sãovendidas aos visitantes ou enviadas paratodo o Brasil.

Mirante Bela Vista

Horário de visita das 8horas da manhã as16:30 gratuitamente, aproximadamente 2 ho-ras de caminhada entre ir e vir, com trilhas sem-pre limpas. O visitante poderá percorrer as tri-lhas acompanhado de monitor ambiental ousozinho, a vista monitorada tem como objeti-vo transmitir um pouco da historia e aspectoambientais do Parque Morro do Ouro.

Fone (15) 3552-1717 monitores ambientaisdas 8 as 18 horas, km 322 na rodovia SP 250Apiaí – SP

Localizada no ParqueNatural Municipal Morro do Ouro

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1 Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 1910 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

- Renovação da Frota Municipal comaquisição de novos ônibus para aEducação, Trator e implementosagrícolas, ambulâncias e veículosde passageiros para o transporte depacientes para consultas especiali-zadas;

- Caminhões e máquinas pesadas paraa manutenção das estradas municipaise o escoamento da produção agrícolae de circulação de pessoas;

Secretaria de Obras investe na construção,reparo e conservação de pontes metálicas

Enchentes destrói parcialmente a cidade,ceifando 27 vidas e causando danos incalculáveis

Obras de canalização no Córrego da Figueira

da cidade, com recursos estadual, em res-posta ao desastre ocorrido, bem como as-sinatura de convênios com o DER para re-cuperação dos pontos críticos da RodoviaAPI 010. Assinou ainda convênios coma Secretaria Estadual da Agriculturapara instalação de pontes metálicas econvênios com a Secretaria Estadual de Sa-neamento para instalação de fossas sép-ticas em localidades não atendidas pelaSABESP.

Renovação da Frota Municipal - caminhãoObras de Construção da Ponte sobreo Rio Palmital - Centro em Itaoca

Prefeito conclui as obrasde Cancha Poliesportiva

Renovação da Frota Municipal - ambulânciarecuperação de estradas

Com a Palavra...123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012

Presidente da Agência do Desenvolvimentodo Vale de Ribeira Luiz Henrique

- Obras de manutenção das estradasmunicipais.Juntamente com o Vice-Prefeito Frede-

rico Dias Batista, sob a administração dasSecretarias Municipais de Promoção Soci-al e Agropecuária capacitou cerca de 240alunos através de cursos profissionalizan-tes em parcerias do SENAI, PRONATEC eVIA RÁPIDO EMPREGO.

Outra obra importante é a construçãoda Ponte Sobre o Rio Palmital no Centro

VANDER - Senhor Luiz Enrique, presiden-te da Agência de Desenvolvimento do Valedo Ribeira quais são as novidades em rela-ção a investimentos, em tempo de realiza-ção, quais os destaques em uma abordagemampla para que a população tenha conheci-mento sobre a agência.

LUIZ ENRIQUE - A Agência do Vale do Ri-beira foi criada em 16 de maio de 2014, játem três projetos que estão em andamento.Projetos importantes que vão arredondar nomovimento de todo o Vale do Ribeira, naparte do Paraná, o projeto mais importanteque vejo hoje, é um dos entraves para in-vestimento no Vale do Ribeira, e não só noVale do Ribeira, hoje no Brasil. O grande en-trave que temos é a logística, como uma gran-de preocupação do governo do Estado naparte pública e agência como privada paradesenvolver uma estrada que liga Tunas aBR 166 e que vai poder escoar toda a produ-ção do Vale do Ribeira, vai poder ajudar esteescoamento, fazendo uma ligação interme-diária, ligando o estado de São Paulo e pró-pria capital São Paulo.

É um estrada de 59 Km que vai ligar Tunasa Represa do Capivari e vai poder dar umalento a todos os empreendedores, empre-sários que aqui estão fortalecendo e sem-pre investido nesta região. Este projeto jáestá em andamento, o governo junto com asempresas privadas estão pagando todo oprojeto executivo, estão bem à frente, paraque dentro mais ou menos seis meses vaipara licitação e já começam a contratar e afazer a obra desta estrada que vai ser muitoimportante para essa região tão carente emuitos anos ficou a margem de tudo.

O segundo projeto é o estudo ambiental,que podemos dizer que é um arrima globalde toda a região, faz ser um guarda chuva deprojetos, vai propiciar que se diga os que são

as propriedades, a educação, habitação, sa-neamento básico,que hoje não temos emAdrianópolis uma preocupação da Agênciajunto com as autoridades públicas, junto como Governo do Estado e Governo Federal. Parater um exemplo, a agência como não temfins lucrativos, ela é uma agência social mes-mo, que privilegia o desenvolvimento e secomunica com todos os órgãos e com todasas autoridades, com todas as autarquias, se-cretarias, tanto na esfera estadual quantofederal, para propiciar de fato que os proje-tos tenham velocidade. Porque se esperardas autoridades públicas, prefeituras ou go-verno a coisa não acontece, então a gentepropõe o projeto e o mesmo tem uma velo-cidade muito maior para implementação.Por isso que a agência foi criada inclusivecom apoio total do Governo do Estado doParaná, que hoje é o nosso grande incenti-vador e vai fazer com que isso tudo se de-senvolva então este zoneamento, esse di-agnóstico também vai proporcionar o que é

prioridade nesta região.Terceiro projeto - Eu estive esta semana

o retorno do Lactec que é um investimentode 25 milhões que vai ser feito o monitora-mento, termos como exemplo a Plumbumque há muito anos desde 95 nunca teve ummonitoramento, foi ter um monitoramentopelo Lactec feito agora para posterioridade.Esse monitoramento agora vai ser preventi-vo, vai ser anterior, ela vai fazer que as em-presas se adequem e que cumpram a legis-lação vigente, que ela possa melhorar e quenão as punam por nada, que façam este mo-nitoramento para que façam aferição do queela está emitindo de gases, não só no ar comonos rios e biomas, é um monitoramento deum laboratório, hoje é extremamente valo-rizado no Brasil. Nós temos que valorizar, aagência procurou a Lactec, que procurou oIAP e está sendo feito esta parceria juntocom o próprio Governo do Estado, e nós va-mos buscar junto ao FINEPE (liberar recursospara projeto piloto de inovação) e junto aoBRDE, todo esse recurso que é um recurso afundo perdido, recursos para projeto de ino-vação. Isso falta no Brasil hoje, ficam recur-sos guardados no Governo Federal porquefalta projetos, ele é um projeto muito im-portante que vai propiciar também que oVale do Ribeira possa cuidar do seu bioma, asua própria Mata Atlântica, que é o bemabundante aqui, através do Parque das Lau-ráceas e cuidar de toda esta parte ambientalque sempre foi uma preocupação aqui e aPlumbum sofreu muito com isso. Um proje-to como esse, o Lactec pode provar na ínte-gra a verdade dos fatos, aqueles problemasnão vão acontecer mais, pois com projetoscomo esse vamos fazer o melhor e a Plum-bum junto com a agência que é incentivado-ra disto. Por isso que é uma parceria públicaprivada.

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1 Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 920 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Também buscou parceria com aInstituição Madre Terra de São Pau-lo para construção de casas no Qui-lombo Cangume e agricultores famili-ares do município, projeto este emandamento.

Mesmo diante de tamanha calami-dade, de repercussão nacional e interna-cional, o Prefeito não se abateu juntamen-te com sua equipe, Câmara de Vereado-res e o apoio da população, deu continui-dade nas obras que já vinha sendo execu-tadas tais como:

Prefeito visita obras do Programa Minha CasaMinha Vida que vai construir mais 40 casas

Beneficiários do Programa Nacional de HabitaçãoRural assinam contratos com a Caixa para

construção de moradias rurais (35 famílias)

- Portal Turístico, convênio firmado como Ministério do Turismo;

- Obras referente a 3ª fase da QuadraCoberta que prevê o fechamento late-ral, construção de palcos e vestiários ecamarins;

- Obras de calçamento de ruas no BairroPavão e no Bairro Lageado;

- Obras de iluminação do Campo doBairro Pavão através de convêniofirmado com o Ministério do Espor-te;

Prefeito retoma obras paralisadas do Portal Turístico

Programa Minha Casa Minha Vidadeve construir mais 40 casas em Itaoca

Obras de Construção da Ponte sobreo Rio Palmital - Centro em Itaoca

A comunidade está localizada a 50 quilô-metros da sede do município de Adrianópo-lis região do Alto Vale do Rio Ribeira do Igua-pe, na fronteira entre Paraná e São Paulo,nas áreas compreendidas pela confluênciado rio Ribeira com o rio Pardo e os limites doParque Estadual das Lauráceas. Segundo re-latos dos quilombolas a comunidade rece-beu o nome de João Surá em razão da exis-tência de um garimpeiro – francês - que bus-cava ouro na região para vender em Iporan-ga, São Paulo. Esse garimpeiro morreu nacachoeira de um rio que deságua no rio Par-do. Rio e cachoeira receberam também oseu nome, João Surá.

Os negros que há mais de 200 anos estãonesse local são descendentes de escraviza-dos que fugiram da mina de ouro que existiaem Apiaí, São Paulo e chegando ao territórioem busca de liberdade, estabeleceram vín-culos de amizade com os índios que mora-vam na região, toda de mata fechada. As fa-mílias que por muito tempo resistiram às in-vasões de pescadores, mineradores e demadeireiros foram também pressionadas porfazendeiros para que vendessem suas ter-ras por valores irrisórios quando várias famí-

Povos da Região123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012

Comunidade RemanescenteQuilombola João Surá

lias não negras chegaram à região para a ex-ploração de recursos naturais encontrados.

A agricultura, o extrativismo, a pesca e acriação de animais são as atividades de sub-sistência. Aspectos culturais como mecanis-mos de integração comunitária em torno dediferentes atividades produtivas refletem aidentidade coletiva dos quilombolas de JoãoSurá na divisão do trabalho com a prática demutirões, na troca de dias de serviços, nosmomentos culturais entre eles, os bailes enas festas religiosas envolvendo não só acomunidade mas as comunidades vizinhasdo Vale do Ribeira. As famílias de João Surácompartilham a casa de farinha que agrega

enquanto aspecto cultural e pode ser consi-derada como um símbolo de subsistênciacoletiva.

As festas de Santo Antônio, do Divino, aRecomendação das Almas na Quaresma e adança de São Gonçalo que em determinadomomento mescla catolicismo e raiz africanana celebração, são referências culturais reli-giosas importantes para a comunidade. Nes-sas festas os moradores pagam promessaspelas graças alcançadas em boa colheita eboa saúde para as pessoas e para a criação.Outra referência em destaque na comuni-dade é o artesanato em argila, em madeira eobjetos em taboa.

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

A mineração no Morro do Ouro é co-nhecida desde remotos tempos coloniais,possivelmente desde 1675. Bandeirantesdescobriram ouro, fundaram a Villa deApiahy e abriram claras para lavrar a céuaberto dos minérios secundários, coluvio-nar, sobre as áreas onde viria a ser abertaa mina subterrânea.

Esses minérios resultaram do intempe-rismo do minério primário e a sua desa-gregação, que proporcionaram a liberação,transporte e deposição das partículas deouro. Ordenando resumidamente os fatoshistóricos relativos à mina do Morro doOuro, segundo dados de CPRM (1980) eShimada et al. (1999), tem-se a seguinteseqüência:

1885 - A empresa Resende e Cia incum-biu o Engº Gonzaga de Campos a realizarpesquisas na zona de Apiaí, tendo sido apropriedade do Morro do Ouro considera-da a mais importante entre as estudadas.

1889 - José de Souza organizou uma so-ciedade, instalando pilões de madeira comsapatas de aço pra trituração do minério,construindo também uma estrada de car-ros de boi subindo o morro.

1902 - Antonio Melchert constitui, comalguns amigos, a empresa Antonio Mel-chert e Cia, montando um sistema com dezpilões e completo equipamento para amal-gamação e cianetação. A iniciativa nãoproduziu os resultados esperados, sendoparalisada em 1904, limitando-se à pes-quisas em pequena escala até 1910.

1910 - David Carlos Macknight, FrankEdward Krug e Walter Charnley obtiveramuma opção para estudar a jazida e opoe-tunamente constituir uma empresa mine-

radora. Planejando operações conjuntascom as instalações de Melchert, encon-mendaram um moinho com capacidade de50 toneladas diárias, porém, a morte sú-bita do último, motivou o fracasso do em-preendimento. O maquinário ficou depo-sitado em Itapeva (então Faxinal) até1922.

1922 - Macknight e seus sócios adqui-riram as propriedades Morro do Ouro eÁgua Limpa. No mesmo ano, um incêndiodestruiu as instalações de Melchert. Mes-mo assim, o grupo continuou a lavra dominério, abrindo 1.600 metros de galeriase recuperando 6,5 kg de ouro através deamalgamações até o ano de 1924.

1939 - Com o advento do Código de Mi-nas, Macknight, Krug e Charnley consegui-ram o Manifesto de Mina sob o registronº 939, de 20 de abril de 1939. A mina eseus imóveis estavam arrendados desdemarço do mesmo ano para a Cia de Mine-ração de Apiahy, com participação de ca-pital japonês, pelo prazo de 15 anos. Aatividade dessa empresa foi autorizadapelo Decreto nº5.021 de 13 de dezembrode 1939, dano-se início imediato aos tra-balhos. No prazo de 01 ano, foram aber-tos 2.500 metros de galerias, das quaissaíram cerca de 10.000 toneladas de mi-nério a um teor médio de 5 gramas por

tonelada. Na época, as reservas de jazidaforam estimuladas em 100.000 toneladasde minério. O tratamento do minério con-sistia em britagem, moagem, recuperaçãodo ouro grosso por amalgamação commercúrio. O ouro fino era recuperado porcianetação, onde o metal era dissolvidoem solução de cianeto de sódio e, apósfiltragem, recuperado por precipitação comadição de zinco. Trata-se de processo ain-da muito utilizado nos dias atuais. Essafoi a época de maior movimento na cida-de e foi onde conseguiram tirar o maiornúmero de ouro do morro.

Contam pessoas que trabalham lá, queo Morro chegou a ter cerca de 150 pesso-as trabalhando.

O ouro que saía do Morro, ia para SãoPaulo e depois, provavelmente, clandesti-namente, era mandado para o Japão (essafoi uma sas alegações para fecharem amineração em 1942, no início da 2ª Guer-ra Mundial). Alguns dizem que o ouro saíade lá em pó, embrulhados em feltros, mas,segundo Oswaldo Rafael Santiago, maisconhecido como Nhô Vá, um dos poucostrabalhadores dessa época, ainda vivo oouro era fundido e saía em pequenas bar-ras, chamadas lingotes que ele mesmolevava para São Paulo. Ele cita até o en-dereço: Rua São Bento, nº 276 - 2º andar.

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Nossa Região

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Itaoca em DestaqueApós assumir o Governo em 2013, o

Prefeito Rafael Rodrigues de Camargo deuinício às ações propostas em sua campa-nha política. As principais medidas foramreuniões com o SECRETARIADO e a popu-lação para definir as principais políticaspúblicas que deveriam ser iniciadas ime-diatamente.

No entanto com as contas controladase os principais projetos em andamento,foi surpreendido por um desastre ambi-ental em 12 de janeiro de 2014, que aca-bou por alterar todo planejamento inicial,uma vez que agora era preciso reconstruiro município.

Dentre as principais bandeiras levan-tadas foi dado início num projeto audaci-oso visando zerar o déficit habitacional domunicípio. Então o Prefeito reuniu-se como Governador Geraldo Alckmin e propôs

parceria com o CDHU para construção de90 casas. Deu continuidade no ProgramaMinha Casa Minha Vida, arcando com oscustos de contrapartida para construçãode 40 casas aos beneficiários do BolsaFamília.

Conseguiu a liberação de mais 35 uni-dades pelo Programa Nacional de Habita-ção Rural onde os beneficiários encon-tram-se com os contratos assinados juntoa CAIXA em resposta ao desastre ambien-tal que também afetou os agricultores.

Prefeito investe no término da construção do Paço Municipal que hoje está em pleno funcionamento

Prefeito, Deputado Edson Giriboni, vereadores e munícipesinaugurando obras de calçamento no Bairro Pavão

Renovação da Frota Municipal

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Parque Natural doMorro do Ouro em Apiaí

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

Turismo Ecológico1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121

Parque de Campinhosem Tunas do Paraná

Primeiro parque estadual criado para con-servar o Patrimônio Espeleológico do Para-ná, o Parque de Campinhos tem uma área de336,98 hectares que não abriga animais emcativeiros. Trata-se de uma área aberta comlivre acesso para a fauna. Destaques paragavião-relógio, opilião (aranha dentro dascavernas), morcegos herbívoros, gralha azul,surucuá-de-peito-amarelo, surucuá-de-pei-to-vermelho, quero-quero, papagaio-do-peito-roxo, araponga, pica-pau da cabeçavermelha, veado-mateiro, serelepe, paca,jacu, lontra, cutia, galinha d’água, cacorro-do-mato, quati, furão, tatu-galinha, gato-do-mato-pequeno, preá e outros. Há tambémcobras como coral, cascavel, jaracuçu e jara-raca. O principal atrativo do parque é a Gru-ta dos Jesuítas, considerada a quinta maiorcaverna do Estado do Paraná em extensão(com 1400 metros aproximadamente).

Acompanhado de um guia, o visitante percor-re uma área de 550 metros da Gruta dos Jesu-ítas. O trajeto dura aproximadamente 1 hora e20 minutos. O passeio conta com uma ausên-cia total de luz, temperatura entre 16º e 18º eumidade de 95% a 100%. Destaque tambémpara as cavernas Jesuítas/Fada e a trilha da flo-resta. A trilha possui dimensão de 890 metrose seu percurso é realizado em aproximadamen-te 50 minutos. Na Floresta com Araucária, a

espécie dominante é o Pinheiro-do-Paraná. Nodecorrer da trilha, outras espécies nativas po-derão ser observadas como: Imbuia, Erva-Matee Cedro, etc.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Quartaa domingo: 9h às 16h Entrada gratuita - TELE-FONE: (41) 3659-1428 - IMPORTANTE: Todasas visitas devem ser agendadas pelo telefo-ne (41) 3213-3407.

Fonte: www.gazetadopovo.com.br

22 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Os japoneses para abrirem os túneis,faziam um furo vem profundo, tiravam umaamostra, levavam para o laboratório e daíanalisavam o material para ver se com-pensava abrir um túnel para ser explora-do ou não. Por isso existem túneis maislongos e outros mais curtos e muitos de-les se encontravam. Em cada túnel traba-lhava de 8 a 10 pessoas. Existia o marre-teiro que batia a marreta numa barra deferro e o cavoqueiro, que era aquela pes-soa que segurava a barra de ferro. Era umprocesso totalmente manual, tanto que ostúneis são baixos, com quais ou menos1,60 metros de altura por 1,50 metros delargura e todos em forma de arco. Na épo-ca dos japoneses não houve nenhum aci-dente grave, apenas um senhor perdeuuma vista por causa de uma fagulha deminério que entrou no seu olho, pois naépoca, as pessoas não tinham equipamen-tos de segurança, como óculos, máscaras,luvas, entre outros.

Também tinha a pessoa que empurra-va as vagonetes até a bica de rolamento.No morro havia trilhos e nos túneis maissignificativos também. Nos que não ti-nham, as pessoas usavam um carrinho de

mão para levar o minério até a vagonete.Da bica de rolamento o minério caía emcima de um caminhãozinho e este levavao material até a britagem (hoje logo aci-ma das ruínas).

Durante a exploração do Morro a facevoltada para a cidade, não possuía nenhu-ma vegetação, tornando-se visível os tú-

neis e as pessoas trabalhando, isso eranecessário para abrir as estradas e gale-rias. A nova vegetação existente nessaface, começou a se formar a partir de 1942,ano que foi encerrada a mineração, porcausa do início da 2ª Guerra Mundial, ondeo Brasil era aliado dos Estados Unidos einimigo do Japão. Durante muito tempo olocal ficou abandonado e pessoas quemoravam nas redondezas começaram alevar muitas coisas: como madeira, ferro,enfim, tudo que pudesse ser reutilizado emsuas casas. Só em 1998 a Prefeitura Mu-nicipal por Decreto declarou a área comosendo de utilidade pública e desapropriou-a, tendo como principal objetivo a preser-vação do meio ambiente e dos mananci-ais de água que abastecem a cidade.

Atualmente a porta de entrada do Par-que Municipal do Morro do Ouro é o Cen-tro de Informações Turísticas. Lá o visitantepode tirar dúvidas sobre os principais atra-tivos, bem como a localização de hotéis,bares e lanchonetes, podendo inclusive,contratar monitores para os passeios. OCIT funciona 24 horas, todos os dias dasemana, inclusive feriados. O telefone é:(15) 3552-1717

Fonte: Secretaria de Turismo Cidade de Apiaí

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

Cantinho do Coração123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789

Edson José dos Santos eAndréia Gonçalves Uekita Santos

Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 23

PRESERVAÇÃO DO PETARMinerações ilegais, extração de palmi-

to, caça e pesca, contaminação de rios,desmatamentos, são algumas formas deagressão que ameaçam o PETAR. Além dostrabalhos de fiscalização, os esforços depreservação têm envolvido as comunida-des tradicionais que vivem na Unidade ena região de entorno do Parque, criandoalternativas econômicas como o ecoturis-mo, com formação de monitores locais.

Sob a responsabilidade do Instituto Flo-restal, órgão da Secretaria do Meio Ambi-ente, a implantação do PETAR é reali-zada por equipe técnico-administrati-va e de guardas-parque (vigias e guias),contando com a participação do institutoGeológico, Fundação Florestal, PrefeiturasMunicipais de Iporanga e Apiaí, Polícia Flo-restal e de Mananciais, Organizações NãoGovernamentais (espeleológicas e ecoló-gicas), pesquisadores científicos e um gru-po voluntariado de apoio, além de outrasinstituições.

NÚCLEOS DO PETARO PETAR possui quatro núcleos de visi-

tação e apoio às atividades de fiscaliza-ção e pesquisa.

O NÚCLEO SANTANA - PETAR locali-za-se no vale do rio Betari, uma das pai-sagens mais notáveis da região. Oferecediferentes roteiros de visitação tais comoa caverna de Santana, a trilha do Betari(Caverna Água Suja, Torre de Pedra e ca-choeiras do Betarizinho e Andorinhas) e atrilha do Morro-Preto Couto (Gruta do Mor-ro-Preto, cachoeira do Couto e Caverna doCouto).

O NÚCLEO CABOCLOS - PETAR locali-za-se na região central do Parque. Comrelevo de planalto e altitude mais eleva-da, constitui-se ponto de partida para vi-sitas em cavernas (Chapéu, Aranhas, ÁguaSumida, Arataca, Pescaria e outras) cacho-eiras (Sete Reis e Maximiniano) e outrosatrativos. Apresenta infra-estrutura comárea de acampamento, sanitários e lavan-deria.

O NÚCLEO OURO GROSSO - PETAR, si-tuado próximo ao bairro da Serra (Vale doBetari), conta com um, centro de Educa-ção Ambiental para o desenvolvimento deatividades junto à comunidade local e arede escolar, além do atendimento aosgrupos que executam trabalhos de inter-pretação ambiental, possuindo um peque-no museu com utensílios tradicionais daregião.

O NÚCLEO CASA DE PEDRA - PETAR,através de uma bela trilha, dá acesso parauma das cavernas com um dos maiores

pórticos de entrada do mundo (215 metrode altura) – a Casa de Pedra. O Núcleoconta com uma base de fiscalização e con-trole turístico, localizada no vale do rioIporanga.

NORMAS GERAIS DO PETAR- Horário de visita aos Núcleos: de terça

a domingo, das 8h às 17h;- Para acesso às áreas de visitação res-

trita é necessária uma solicitação pré-via junto à Administração do PETAR;

- Antes de sair para seu passeio, preen-cha a Ficha de Visitação junto ao Postode Guias e oriente-se com os funcioná-rios. A visitação somente é permitidanos roteiros turísticos pré-determina-dos.

- É fundamental que um guia do Parqueou monitor credenciado faça o acom-panhamento;

- São cobradas dos visitantes, taxa de in-gresso e serviço de monitoria para áre-as de visitação extensiva (solicitaçãoprévia);

- Reservas de grupos organizados de ex-cursão, devem ser feitas com devidaantecedência;

- É obrigatória a utilização de vestuárioadequado e equipamentos de seguran-ça de acordo com o tipo de atividadepretendida;

- Dentro da área do PETAR não é permi-tido o porte de qualquer espécie dearma ou de materiais destinados à caçae pesca.

DICAS E RECOMENDAÇÕESGERAIS - PETAR

- O respeito para com o ambiente, ou-

tros visitantes e funcionários do parque,assegura um passeio agradável e pro-veitoso;

- Muitos acidentes podem ser evitadospelo uso de equipamentos básicos eadequados (capacete, lanterna, calça-do anti-derrapante, vestimentas con-fortáveis e outros);

- Traga de volta todo lixo que produzir(orgânico e inorgânico), guardado-o emsacos plásticos que deverão ser depo-sitados nos latões de lixo existentes;

- Evite o uso de sabonete, shampoo ouderivados nos rios e cachoeiras;

- Não retire ou colete sementes, plantase materiais rochosos;

- Evite consumir bebidas alcóolicas noParque;

- Siga pela trilha principal e não abra tri-lhas variantes (atalhos);

- Nas cavernas não retire absolutamen-te nada, nem mesmo pedras soltas enão toque nos espeleotemas (estalac-tites e estalagmites) para não alterarsua formação e não sujá-los;

- Não fume no interior da caverna, poisa fumaça é prejudicial a este delicadoambiente.

COMO CHEGAR NO PETARO PETAR situa-se na região do Alto Ri-

beira, sudoeste do Estado de São Pau-lo, há cerca de 320 KM da Capital,nos municípios de Iporanga (75%)e Apiaí (25%), podendo ser acessa-do pelas rodovias Castelo Branco ouRégis Bittencourt. Veja o mapa de acessoe o Itinerário completo em http://www.pousadadoquiririm.com.br

6 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

Iniciando aColuna Cantinho

do Coração,temos a

satisfação dedestacar o casalEdson José dos

Santos e AndréiaGonçalves Uekita

Santos, quecomemoraram 25

anos dematrimônio nodia 15/11/2014,

numa festa muitabonita, onde

esteve familiarese amigos.

Na foto aolado, o feliz casal,

e abaixo, com osfilhos Bruno

Uekita Santos eMarcella Uekita

Santos

Page 24: Revistadestaquedovale dez2014

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

Turismo Ecológico

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PETAR - Parque EstadualTurístico do Alto Ribeira

O PARQUE DAS CAVERNASO PETAR é um dos Parques mais anti-

gos do Estado de São Paulo, criado atra-vés do Decreto nº 32.283 de 19/05/1958.O PETAR conta com uma área de 35.712ha, visando resguardar e proteger o ricopatrimônio natural da região do Alto Ri-beira, representado pela importante bio-diversidade dos remanescentes de MataAtlântica, pelos sítios paleontológicos, ar-queológicos, históricos e por abrigar umadas províncias espeleológicas mais impor-tantes do Brasil com mais de 300 caver-nas cadastradas pela SBE - Sociedade Bra-sileira de Espeleologia.

FAUNA DO PETARA contiguidade de outras Unidades de

Conservação vizinhas, como o Parque Es-tadual Intervales – PEI, Parque EstadualCarlos Botelho – PECB e Estação Ecológi-ca de Xitué – EEX, aliado à existência deuma área de entorno ainda conservada,assegura à região um contínuo de mataíntegra (>200.000 ha) que permite a exis-tência de espécies faunísticas de amploterritório, como a onça-pintada (Pantheraonca), o mono-carvoeiro ou muriqui (Bra-

chyteles arachnoides) e gavião-real ou har-pia (Harpia harpya). Cerca de 30 outras es-pécies de vertebrados encontram-se nalista de ameaçados de extinção, como arara ave marialeque (Onychorhyncus co-ronatus), a ágil lontra (Lutra longicaudis)e curioso cágado (Hydromedusa maximi-liani), entre outros.

FLORA DO PETAR Em relação à flora, o contínuo ecológi-

co da região permite a sobrevivência deespécies típicas de matas íntegras, comocanelas (Ocotea ssp. e Nectandra spp.),cedros (Cedrela fissilis), figueiras (Ficusspp.), jatobás (Hymenaea courbaril), bu-cúvas (Virola oleifera), etc. Ainda, resul-tante do bom estado de conservação dasmatas, encontram-se nestas Unidades deConservação remanescentes de palmito-juçara (Euterpe edulis), considerada espé-cie-chave na cadeia alimentar da MataAtlântica, responsável, através de suagrande quantidade de frutos, pela alimen-tação de vário animais na floresta.

Grande parte de sua extração é ilegal,e esta espécie tem desaparecido das ma-tas não protegidas. Importante também no

equilíbrio desta floresta, é a rica varieda-de de Epífitas (bromélias, orquídeas, lia-nas), que colonizam os troncos e copas deárvores frondosas, sendo lar para váriostipos de invertebrados e anfíbios, que ali-mentam grande parte da fauna regional.

CAVERNAS DO PETARA existência de matas bem conserva-

das, aliada à característica de relevo es-carpado e cárstico, que faz frente aos ven-tos do Atlântico Sul, resulta em grandesquantidades de chuva, cuja água é arma-zenada e escoada por densa drenagemsuperficial e subterrânea. A região funci-ona como um enorme reservatório de águapara o futuro. Deslumbrantes cachoeiras,formadas por rios cristalinos, lançam-serumo às planícies, através de altitudes quevariam de 200 a mais de 1.000 metros.Correndo rápido pela acentuada declivida-de desta porção da Serra de Paranapiaca-ba, as águas pluviais, saturadas de ácidocarbônico proveniente de solos altamen-te húmicos dos seus arredores, penetramnas fissuras rochosas e desgastam conti-nuamente o calcário, abrindo dutos e ga-lerias, originando um dos espetáculosmais incríveis da natureza: as cavidadesnaturais ou cavernas calcárias. Seus im-pressionantes e magníficos espeleotemas(estalactites, estalagmites, cortinas, colu-nas, flores, etc.) atestam esta contínua elenta evolução.

Todo um mundo à parte, condicionadopela ausência de luz, encerra-se nestas ca-vernas, com espécies adaptadas a vive-rem apenas nestes ambientes, os trogló-bios como o bagre-cego (Pimelodella kro-nei) ou o grilo cavernícola, entre outros,ou dependentes dela, os troglófilos comoalgumas espécies de morcegos. O alimen-to para pequenos insetos, aracnídeos,crustáceos, peixes, entre outros, é trazidotanto pelo rio que corta a caverna, comopelas fezes dos morcegos. Esta caracte-rística aumenta ainda mais a complexida-de da biodiversidade local. Conheça maissobre a formação das cavernas visitando :http://www.cavernas.com.br

Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014| 524 | Revista Destaque do Vale - Dezembro.2014

A Revista Destaque do Vale, através desta coluna, homenageia um dos filhos ilustres de Apiaí, o escritore poeta Oswaldo Mancebo, que deixou uma obra muito rica, através de seus livros e pensamentos.Falecido recentemente, sempre estará em nossa memória pelo ser humano que foi e grande artista queestará perpetuado em suas publicações. Saudades de você!

Saudades de Você

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Poeta e escritorOswaldo Mancebo

Oswaldo Mancebo, um escritor renoma-do de Apiaí, que morreu aos 81 anos, foi au-tor de vários e os que mais se destacam são :"Apiaí: Do Sertão à Civilização", "Na Via Ne-cessária", "Brisas do Aquário".

Oswaldo mancebo nasceu em Apiaí, a 30de janeiro de 1930. Filho primogênito de JoséManoel Mancebo Hernandez, espanhol, e deAna Helena Costa, apiaiense. Alfabetizadopela professora Antonia Batista Calazans Luz,frequentou o Grupo Escolar "Apiahy" (Gon-çalves Dias), localizado na época no casarãoda Rua 15, atualmente reformado para ins-talação da Câmara Municipal. Em Itapeva SP,1945, concluiu o ginásio. As primeiras liga-ções com a poesia são de 1948, quando ad-mira o aprimorado poeta João Santana, seucolega de escola.

É da turma de formandos de 1951, nor-malistas do Colégio Estadual e Escola Nor-mal Oficial de Itapeva (Otavio Ferrari), ondefoi orientado em Pedagogia e Prática do En-sino pelo professor José Vasques Ferrari. Noano seguinte adquire livros com a firme in-tenção de fazer versos, entre outros, "Dicio-nários de Rimas" e "Tratado de Versificação",de Guimarães Passos, sendo Olavo Bilac ocoautor deste último. Seguem-se rimas erabiscos, no entanto sem conseguir bons re-sultados.

Foi professor em Escola Rural de RibeirãoGrande e Grupo Escolar em Capão Bonito edepois professor secundário no Ginásio Es-tadual de Apiaí até 1957, mas deixou o ma-gistério por motivo de saúde, passando aexercer a profissão de Técnico em Eletrôni-ca, na qual se formou em 1944. Foi comerci-ante e dedicou-se à atividade agrícola no seupequeno sítio.

Em 1976 sente na alma a poesia de seu tioCasemiro Fernandes, poeta, compositor emúsico, que concluía assim "... Naquela ser-

Oswaldo Mancebo e sua esposa Terezinha

ra distante,/Quem me dera lá chegar,/Prápoder de lá de cima,/Minha terra contem-plar"! A partir daí busca orientação de maisautores, como a Castro Alves, quando herdade seu tio, o músico Celso Costa, um exem-plar dos anos 1940 da obra "Espumas Flutu-antes"; outros poetas o influenciam de mui-tas maneiras, prevalecendo o gosto pela na-tureza, especialmente às belezas de Apiaí,

compondo então "Telhados Velhos", sua pri-meira poesia.

Oswaldo Mancebo deixa viúva a senhoraTerezinha Bandeira Mancebo e os filhos: Cris-tina, Oswaldo, Ana, João, Celina, José Junior(Tuco) Célia e Valter Narciso. Deixa ainda,vários netos, noras, genros e os irmãos Ma-ria Lourdes Mancebo, Edgar Mancebo e Ma-noel Mancebo.

“Brisas do Aquário” éum livro multifacetado e di-versificado, publicado em2006, portanto, já na matu-ridade do autor e assim sen-do, sem delongas, esmeri-lhou seu estilo clássico emsonetos, prosa e textos fol-clóricos desconhecidos econhecidos por poucos con-temporâneos de seu tempocomo Rubens Calazans Luz,Monsenhor Oscar, Jangui-to, Alceu,etc.

PRINCIPAIS OBRAS DE OSWALDO MANCEBO

“Apiaí: do sertão à civi-lização” é um livro lindo,magnífico, artístico, belíssi-mo, tão belo que a váriosamigos eu declarei: “ Difi-cilmente algum outro lugarterá escrito sobre si um li-vro de tão elevada qualida-de quanto o feito peloOswaldo Mancebo sobrenossa terra natal”. Assim éuma lição até filosófica emuito instrutiva percorreras páginas deste livro.

“Na Via Necessária” éum romance-documentário,de Oswaldo Mancebo, so-bre o sentido do sofrimen-to que aflige o ser humanona sua vida. É inteiramentebaseado em fatos reais davida de Apiaí, a partir deexaustiva pesquisa docu-mental, a seguir transpos-ta para o molde da arte doromance. Uma vez abertasas primeiras páginas, é im-possível largar a leitura.

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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SEGURANÇA

Conheça a história da Guarda Mirim de Apiaíatravés de seu fundador Geraldo Borges

No início dos anos 80, com um número sig-nificativo de jovens sem trabalho e sem orien-tação para exercer alguma atividade, surgiuuma instituição para orientá-los.

A Guarda mirim de Apiaí foi fundada em1983. Muita gente não acreditava que a guar-da seria uma realidade.

Eu fiz parte da guarda mirim quando era cri-ança e morava em Taubaté e, quando fui elei-to vereador por Apiaí, ao ver as dificuldadesque jovens tinham para arranjar um emprego,não havia opção de trabalho para eles, entãoeu pensei na criação de uma entidade forma-da que transmitisse confiança as pessoas e aocomércio, que acreditassem no nosso traba-lho. Entrei com indicação na Câmara e o pes-soal não acreditou muito, então parti para ocorpo a corpo, correndo no comércio, conver-sando com o Dr. Rubens Calazans que foi umparceiro muito forte na época, o Alberto Ba-

nós fizemos algumas alterações para adaptá-lo ao tamanho da cidade de Apiaí. A partir daínós começamos a corre atrás da sede e con-seguimos através do Administrador da época,em caráter provisório, onde hoje é a AvenidaNelson Dias Batista. Nós levamos as criançaspra lá, fazíamos horta, ministrávamos ordemunida para elas, começamos a entrar em con-tato com o comércio e, Graças a Deus, come-çamos a encaixar as crianças no comércio, naCamargo Correa e nos bancos. Foi aí que tive-mos uma grande dificuldade na época; o Ad-ministrador da época, que era o prefeito fezuma permuta com o terreno na sete de setem-bro, onde mora hoje a professora Valquíria. Oprefeito assumiu o compromisso de arruma umoutro lugar para que a gente desocupasse, sóque ele não arrumou porque, talvez não esti-vesse acreditando na guarda mirim ou não davamuito valor na época, então mandou que fôs-semos colocado na rua, nós chegamos lá e ascoisas estavam todas pra fora. O que eu fiz,levei as coisas pra minha casa, perto da FEPA-SA onde havia um campinho, conhecido comocampinho da Fepasa. Eu treinava as crianças epedia que tivessem paciência, conseguiríamosum outro local, mas a gente sentia que eles es-tavam frustrados com aquela situação. Entãochegou o desfile de 1 de Agosto. Quando nóschegamos com o pelotão da guarda mirim todomundo ficou assustado o organizador me cha-mou e disse que não poderíamos desfilar por-que não constávamos na lista, então eu disse:"Você me desculpa, mas nós vamos desfilar, ouagente abre o desfile ou agente encerra que épra mostrar que a guarda mirim existe". Entãoele falou pra abrimos o desfile porque o nossopelotão estava muito bonito. Foi uma surpre-

O núcleo Ouro Grosso, com cavernas quechegam a ter até 3 quedas da água em seupercurso, e o núcleo Santana, que é o maisvisitado e possui a melhor infra estrutura doparque, além das centenas de outras quesão visitadas apenas por pesquisadorese funcionários, e que estão sendo estru-turadas para futuramente abrir a visita-ção publica. Essas cidades recebem tu-ristas e visitantes de todo Brasil e tam-bém de países do MERCOSUL, que se hos-pedam nas diversas pousadas e hotéis dis-poníveis na cidade.

Nesse inicio de viagem encontra-se pas-seios para todos os públicos e idades. Há tri-lhas recheadas de adrenalina e esportes nanatureza, como rapel, cascading, caminha-das com interpretação ambiental e até o bóiacross, uma modalidade muito original ondeo visitante desce corredeiras de águas vin-das direto da serra, por um determinado per-curso, variando o grau de dificuldade, muitodivertido e curioso.

Todos os passeios são acompanhados pormonitores ambientais, capacitados para atu-ar nos roteiros disponíveis. Em 2 horas, deviagem , chegaremos a Eldorado, uma cida-de formada a partir da busca pelo ouro. Aqui,fica a famosa Caverna do Diabo, ou gruta daTapagem para os mais ortodoxos.

O núcleo faz parte do Parque Estadual deJacupiranga- PEJ, e possui um centro de visi-tantes com diversas informações da área,amplo estacionamento, restaurante, chalése camping, que hospedamos visitantes. Acaverna é linda e tem acesso, todo calçado,o que torna o passeio fácil e contemplativo,para todas as idades.

Ainda há trilhas ecológicas, cachoeiras egrutas que levam o turista a compreendermelhor porque este é um dos núcleos maisvisitados do parque. Com um pouco mais de

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tista, o Aparício Ribas enfim, setenta por cen-to dos empresários de Apiaí colaboraram coma fundação da guarda mirim.

Depois de fundar a Guarda, fazê-la sobrevi-ver aos problemas foi um exercício de persis-tência ao mesmo tempo muita fé na capacida-de dos meninos e da própria entidade. O em-prego era um exercício de aprendizagem emmeio período. Enquanto estavam na sede ten-taram de tudo, atividades manuais com tornomecânico, ensino de datilografia, além de ati-vidades físicas que até hoje são lembradas porex-integrantes como responsável pelo seu de-senvolvimento muscular e motor, orientaçãosobre a ética no trabalho e noções de cidada-nia.

O primeiro passo foi a criação do Estatuto,formação da diretoria e fazer o regulamento.Eu fui á guarda mirim de Sorocaba onde o pre-sidente me deu uma cópia do estatuto no qual

disposição pode-se chegar a uma seqüênciade cachoeiras belas que termina na Quedado meu Deus, onde um véu de água que des-penca de 90 metros de queda livre, forman-do um grande poço de águas puras e trans-parentes, que nos deixa molhados sem en-trar na água, isso mesmo! Só a nuvem for-mada peça força da queda no poço, já é osuficiente para tomar um banho refrescan-te. Na chegada monitores ambientais fazema recepção e orientam sobre os melhorespasseios.

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

REVISTREVISTREVISTREVISTREVISTA DESTA DESTA DESTA DESTA DESTAQUE DO VAQUE DO VAQUE DO VAQUE DO VAQUE DO VALE ALE ALE ALE ALE - ANO I - N° 01 - DEZEMBRO.2014 | [email protected] | TELEFONES (15) 99656-4910 / (15) 99688-8607 | FONE: (41) 8426-7436 | REDAÇÃO REDAÇÃO REDAÇÃO REDAÇÃO REDAÇÃO - ADRIANA RIBEIRO | DEPDEPDEPDEPDEPARARARARARTTTTTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTO COMERCIALO COMERCIALO COMERCIALO COMERCIALO COMERCIAL - VANDERLEI PONTES | JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTAAAAA - VANDERLEI PONTES LIMA - MTB 0008975/PR | PROJETPROJETPROJETPROJETPROJETOOOOOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO - EDITORA EXCEUNI - ALDEMIR BATISTA - (41) 3657-2864 - [email protected] | IMPRES IMPRES IMPRES IMPRES IMPRESSÃO GRÁFICA SÃO GRÁFICA SÃO GRÁFICA SÃO GRÁFICA SÃO GRÁFICA - PRESS ALTERNATIVA - (41)3047-4511 - 3657-4542 [email protected]

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Expediente

A região do Vale do Ribeira, fica entre osestados de São Paulo e Paraná, e guarda umrico patrimônio natural e cultural, transfor-mando, uma das regiões mais “esquecidas”do estado num forte destino Ecoturístico doBrasil.

São 24 municípios, e dois pólos de ecotu-rismo, que a cada ano recebem mais turis-tas. Dono da maior porção contínua de mataAtlântica do Brasil, este Vale, encravado naserra do mar, abriga um conjunto natural deflorestas intocáveis, de águas puras e crista-linas que percorrem a região, alimentandoos ricos ecossistemas e reiniciam seu cicloao desaguar nas baías do lagamar.

Toda essa generosidade da mãe naturezaacabou criando ambientes únicos e integra-dos entre si, onde podemos encontrar;rios, cachoeiras, trilhas que levam a mi-rantes e lugares paradisíacos, observarespécies de fauna e flora, com mostrasúnicas como bagre cego das cavernas ealguns ameaçadas de extinção como opapagaio da cara roxa, a onça pintada, eo mono carvoeiro o maior primata dasAméricas.

Sem falar nos sítios arqueológicos que da-tam de 9.000 anos, e o legado histórico, quetece um mosaico de ambientes e culturas po-pulares.

Por causa de tamanha conservação, aUNESCO declarou a região como parte daReserva da Biosfera da Mata Atlântica. Dos7% que se calcula terem sobrado da cober-tura original da Mata Atlântica, a maior ex-tensão contínua (35 mil quilômetros, áreamaior que a de Alagoas) da floresta é justa-mente a do Vale do Ribeira, que juntamentecom a porção Paranaense, formam todo essecorredor biológico.

Geograficamente, o Vale do Ribeira podeser divido em Alto, médio e baixo vale, umavez que em seu território, encontramosecossistemas associados, desde ambien-tes serranos, passando por baixadas comespécies nativas, até findar no extremo suldo litoral.

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Conheça as belezasnaturais de Apiaí e região

As Belezas do Vale

TAPIRAÍComeçamos essa viagem na pequena TA-

PIRAÍ - Encravada na serra, essa estância cli-mática serve aos turistas um clima de mon-tanha, onde correm águas puras e límpidasem quedas d’água e corredeiras que revita-lizam as forças. O poder terapêutico de suaságuas e do clima, esta atraindo diversos pú-blicos, que buscam paz e dias tranqüilos noscharmosos hotéis-fazenda que reservampasseios de barco, cavalos, trilhas e atrati-vos em meio a Mata Atlântica.

O ar é 100% puro, revitalizante para o cor-po, e os ambientes convidam a meditação.Aqui encontramos uma colônia japonesa,que miscigenou a cultura local, e inseriu nascomunidades hábitos de uma alimentaçãosaudável. O meio rural tem uma grande ofer-ta de produtos naturais e orgânicos. A estra-dinha da serra é inexplicavelmente linda,suas beiras estão cheias de marias-sem-ver-gonha. Muita calma , eu explico, trata-se deuma flor do campo, que cresce em buquêspequenos e de variadas cores, tornando aviagem em mais um passeio, porém é preci-so atenção, por ser um trecho de serra, emuito sinuosa por sinal.

Para quem busca conhecer lugares inós-pitos e de total harmonia com o meio rural,encontrará cidades como ITAÓCA, que pos-sui um belo conjunto de sítios arqueológi-cos, e artesanatos ímpares, pela beleza rús-tica que apresenta.

BARRA DO CHAPÉUCom seus rios e corredeiras, onde se

pode praticar raffiting, e um circuito de ar-vorismo que leva o visitante por um maravi-lhoso passeio em meio à copa das arvores,proporcionando uma visão única das paisa-gens.

APIAÍ E IPORANGADuas cidades no alto da serra, que são li-

gadas por uma estrada-parque, abrigam ca-vernas e grutas que por sua vez formam omaior conjunto espeleológico do país. Sãogalerias com formações raras, e algumas de-las só podem ser visitadas em grupos peque-nos, num período de 4 em 4 anos e pré-ins-critos na Sociedade Brasileira de Espeleolo-gia, que já conta listas de espera até 2015.Mas todo esse tesouro esta protegido noParque Estadual Turístico do Alto Ribeira -PETAR, uma das muitas Unidades de Conser-vação do Vale, criadas para , guardar e prote-ger sob legislação especifica, o patrimônionatural da região. O parque tem três núcleosde visitação, sendo um em APIAÍ - o núcleoCaboclos, que é formado por grutas e luga-res, místicos de formações exóticas. Essemunicípio, assim como outros do Vale, foisendo colonizado a partir da busca pelo ouroe pedras.

Outros dois ficam em Iporanga morada daCasa de Pedra caverna com o maior portal depedra do mundo, registrado no Guines book.

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sa, quando descemos a rua XV, alguns chega-ram a pensar que éramos o exercito tal ao nos-so fardamento e a nossa organização.

Ao chegarmos na praça o prefeito levou umsusto, as pessoas vibravam e aplaudiam e elenão esperava, por conta disso passou a acei-tar a guarda mirim. No dia seguinte ele me cha-mou na prefeitura e disse que havia arrumadoum lugar para nós lá na Santa Barbara.

As atividades na Guarda Mirim eram vistospelos meninos como desafios que teriam de en-frentar, seja no aprendizado de uma marcha,no primeiro dia de trabalho e conseqüentementenas situações que encontrariam vida a fora.

Era um aprendizado de enfrentamento desituações, tendo sempre em mente que é pos-sível fazer desde que exija organização e serie-dade no grupo. Pois, apesar do esforço indivi-dual ter conseqüência do coletivo era funda-mental. A Guarda na época participou de di-versos campeonatos de futebol de quadra ecampo. Sua torcida fazia a diferença para em-purrar o time, cujo preparo físico chamava aatenção. Depois dos jogos reunia-se para co-memorar os resultados na recém-inaugurada

Lanchonete Pilão. Era o lanche da vitória.Geraldo era visto nas ruas da cidade ensi-

nando aos jovens atividades para disciplinar acoordenação motora e divulgar a entidade.Quando apareceram pela primeira vez em viaspúblicas uniformizados no desfile do aniversá-rio da cidade, as pessoas aplaudiram entusias-ticamente tamanha era a organização. Abriramo desfile e hoje ao ver a fotografia da épocamuitos abrem grandes sorrisos, pois foi ali ocomeço. Geraldo com alegria:" Muitos ex-guar-

dinhas ocupam na sociedade posições com des-taque, seja no trabalho ou na vida pessoal, dalisaíram trabalhadores em todas as áreas, fun-cionários públicos, particulares, empresários,bons pais, cidadãos". Desde a sua fundação ti-vemos muitas dificuldades e até os dias de hojea Guarda Mirim continua com seu trabalho emprol dos adolescentes, dando uma oportunida-de para que eles entrem no mercado de traba-lho, e consigam a experiência para seguir suacarreira profissional.

Atendimento em Tunas do Paraná: Rua Pedro Santi nº 731 – Tunas do Paraná–PR

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1

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Supremo Cimento muda identidade visual e preparainauguração da nova fábrica, em Adrianópolis (PR)

Investimentos na nova estrutura devemaumentar a capacidade produtiva em 1,7milhão de toneladas ao ano que, soma-das as 400 mil produzidas em Pomerode(SC), totalizarão 2,1 milhões

No início de 2015, a Supremo Cimentoinaugura a sua nova fábrica, em Adrianó-polis (PR). Somada à estrutura já existen-te, em Pomerode (SC), a indústria terácapacidade produtiva de 2,1 milhões detoneladas ao ano - hoje são 400 mil tone-ladas.

Para começar a preparar a estruturapara o crescimento de 400% nas vendasesperado para 2015, a Supremo mostrouao mercado esta semana a nova logo.Mais clean, a identidade renovada marcaum momento importante para a indústria."Estamos nos transformando num impor-tante player e aumentando a capacidadepara atingir mercados que estão além daregião Sul, em especial São Paulo", afir-ma Evanilton Braga, diretor comercial daempresa.

A Supremo Cimento foi fundada em2003, em Pomerode (SC). Seis anos depois,adquiriu uma jazida de calcário e, com in-vestimentos no aumento da capacidade

Adrianópolis

produtiva, passou a fabricar 400 mil tone-ladas ao ano. Em 2011, o Grupo Secil, 2ºmaior do setor de cimento em Portugal ecom atuação ainda no Líbano e em Ango-la, adquiriu parte do capital social da Su-premo.

PRODUTOS E ESTRUTURAA Supremo Cimento trabalha com os

produtos cimento e concreto, especialmen- te em Santa Catarina e no Rio Grande doSul. Com a nova fábrica, serão atendidoscom mais proximidade clientes no Paranáe em São Paulo.

Os produtos oferecidos na vertical Ci-mento são: CP II-Z-32, CP IV-32 RS, CP V-ARI e CPB-40. Cada um atende a normati-vas específicas e é destinado para um de-terminado tipo de obra.

Na vertical Concreto, os itens ofereci-dos são: convencional, bombeável e es-pecial (nove diferentes combinações).Mais de 80% dos produtos vendidos es-tão na modalidade bombeável. Para gran-des obras, a Supremo dispões de bombasque têm de 23m à 32m de lança. Além dePomerode, há centrais em Joinville, Jara-guá do Sul, Palhoça e Itajaí.

Sabrina Hoffmann - Melz Assessoria de ImprensaJornalista (0004959/SC)

Fábrica da Supremo Cimentos em Adrianópolis (PR)

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Novas embalagens dos produtosda Supremo Cimento

Estrutura localizada em Pomerode (SC) produz 400 mil toneladas ao ano

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Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Salmos 125:1