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SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR - SPEC 4° ENCONTRO DE FORMAÇÃO DO PROJETO MEDIAÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SLIDE 1
PARA O FORMADOR - dar as boas vindas aos Vice-diretores e Professores Mediadores ao quarto encontro de formação, que tratará de um dos maiores problemas que a escola enfrenta atualmente: a indisciplina.
SLIDE 2
PARA O FORMADOR - o slide 2 apresenta os objetivos do encontro, que foram pensados a partir dos dados sistematizados do ROE, das avaliações do terceiro encontro enviadas pelos Gestores Regionais e sugestões enviadas à equipe do SPEC.
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SLIDE 3
PARA O FORMADOR: o slide 3 apresenta o vídeo “A Aula” para sensibilizar os presentes. O formador poderá salvar o vídeo na mesma pasta dos slides e acionar o hiperlink já inserido neste slide.
SLIDE 4
PARA O FORMADOR: o slide 4 apresenta a primeira atividade da pauta. O objetivo desta atividade é promover uma reflexão sobre situações banalizadas na sala de aula, e se as formas que os professores lidam com elas têm bons resultados. Esta atividade poderá ser feita em grupo.
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SLIDE 5
PARA O FORMADOR: o slide 5 apresenta o momento da socialização das respostas dos cursistas. O formador deverá questionar se os presentes conhecem os percentuais dos registros de indisciplina da sua escola e dizer que eles correspondem a 48% das ocorrências registradas no ROE. Mostrar a importância de conhecer os dados da escola para discutir com a equipe e organizar ações para diminuir essas ocorrências.
SLIDE 6
PARA O FORMADOR: o slide 6 apresenta a sessão de estudos. O texto poderá ser enviado antecipadamente aos cursistas e este momento poderá ser usado para discussão e levantamento de impressões sobre ele. O texto escolhido chama-se “Indisciplina: como se livrar dessa amarra e ensinar melhor”.
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SLIDE 7
SLIDE 8
PARA O FORMADOR: os slides 7 e 8 trazem a atividade 2 sobre o texto. O objetivo desta atividade é refletir sobre as práticas da escola a partir da visão de pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação Moral – GEPEM - sobre indisciplina. A História do GEPEM: A crescente demanda pelos estudos na temática do desenvolvimento moral que, por um lado, denota constantes incertezas cotidianas quanto a como educar moralmente, por outro, aponta para uma necessidade urgente de se criar espaços de discussão, pesquisa e reflexão sobre um tema tão necessário em tempos atuais. Tal compromisso com a pesquisa e com a comunidade educativa levou em 2005 a
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criação do GEPEM – o grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral que integra hoje pesquisadores de diferentes universidades públicas como USP, Unifesp, Unesp e Unicamp e universidades particulares como Unisantos, Unifae, Unifran dentre outras. Liderado pela professora Aurea Maria de Oliveira e sediado na Unesp de Rio Claro, o GEPEM mantém três linhas de pesquisas que abarcam a temática da moral e suas relações com a educação e outras ciências. Na primeira delas, coordenada pela professora Aurea Maria de Oliveira, as investigações conduzidas objetivam compreender conceitos chaves da temática da moral como a cooperação, a igualdade, a liberdade, a identidade individual, social e universal do homem à luz de estudos da Filosofia, da Sociologia e da Psicologia. O que significa cooperação? Como se dá o entendimento deste tema em diferentes campos de atuação? São exemplos de interrogações que perpassam pelos estudos da linha “A educação moral e a formação do Eu universal”. Coordenados pela professora Luciene Regina Paulino Tognetta, os estudos da segunda linha de pesquisa cadastrada como “Afetividade e virtudes” procuram respostas aos problemas de violência, agressividade e bullying cotidianos em escolas investigando suas causas e suas relações com os aspectos afetivos necessários ao desenvolvimento moral. Como são construídas as virtudes do ponto de vista psicológico, o que significa formar uma personalidade ética e que tipo de estratégias podem ser utilizadas para o trabalho com afetividade na escola? São perguntas que instigam tais investigações. Finalmente, bastante próximas a essas indagações, tem-se outras: quais as consequências de um trabalho com as relações interpessoais na formação sócio afetiva de crianças e adolescentes? Quais procedimentos podem ser utilizados para a formação da autonomia moral? Como são vistos os conflitos interpessoais na escola? São perguntas cujo objetivo maior é discutir, assim como nas demais linhas numa visão construtivista, a questão das “As Relações Interpessoais e o Desenvolvimento Moral no Contexto Educativo”. É, portanto, o grande objetivo do GEPEM fomentar cada vez mais a pesquisa e sua aproximação com a realidade escolar. Seja promovendo encontros e seminários, seja mantendo um grupo de estudos iniciantes aos que procuram pelo GEPEM, seja organizando bianualmente o COPPEM – Congresso de Pesquisas em Psicologia e Educação Moral, o compromisso com a educação é o que fundamenta os trabalhos desse grupo. Disponível em: http://www.gepem.org/site/index.php/o-grupo/nossa-historia - Acesso em 14/09/2018. Solicitamos aos formadores que divulguem a parceria do Projeto Mediação Escolar e Comunitária com o GEPEM. Temos trocado muitas ideias e envolvido seus membros nas nossas ações de formação. Acreditamos que as pesquisas desenvolvidas pelo grupo, em escolas públicas e particulares, contribuirão muito para a nossa formação.
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PARA O FORMADOR: o slide 9 apresenta o momento da socialização das reflexões dos cursistas durante a atividade. É importante reforçar que:
• os educadores são os adultos e profissionais da relação com os alunos e que eles não podem jamais perder a cabeça, até porque eles são referências pessoais para os estudantes.
• A punição sem a reflexão não tem valor algum. Aliás, devemos trocar as situações que exigirem punição por ações de responsabilização.
O formador deverá explorar ao máximo as dicas colocadas no texto para melhorar a indisciplina, bem como as estratégias apresentadas no Projeto “Repensar a Indisciplina”.
• Distinguir as regras morais das convencionais e discuti-las.
• Equilibrar de maneira justa sua reação a um problema.
• Conquistar autoridade com o saber e o respeito ao aluno.
• Ter como objetivo construir um ambiente cooperativo.
• Agir na hora certa e sempre manter a calma.
• Ficar alerta porque a indisciplina nunca acaba.
• Incentivar e respeitar a autonomia do aluno Estratégias do Projeto “Repensar a Indisciplina”: 1. Demonstrar que a honestidade será sempre considerada importante. Os alunos devem aprender que o que têm a dizer pode, sim, irritar o professor. Mas, em qualquer circunstância, em vez ser de punido por ter sido autêntico, ele deve ser orientado a perceber que o sentimento de bem-estar por ter seguido o valor da verdade é o que mais conta. 2. Não agir de improviso. Manter-se calmo e controlar suas reações. Os problemas não precisam ter uma resposta imediata por parte da equipe escolar. Agir de improviso pode levar a atitudes pouco adequadas. 3. Reconhecer sentimentos e orientar comportamentos. Ficar bravo e com raiva é uma reação natural de qualquer ser humano. Dizer ao aluno "você não pode se sentir assim" ou "você não pode ficar com raiva do seu amigo" é, portanto, inadequado. Oriente-o dizendo algo do tipo: "Você deve mesmo ter ficado muito bravo, mas bater no colega resolveu o problema?" 4. Acreditar que o conflito pertence aos envolvidos. Isso não significa aceitar qualquer alternativa de resolução ou se alienar do problema. Você deve ser um mediador, ajudando-os a descrever o problema, incentivar que falem sobre os sentimentos e as ações e busquem soluções, sempre incidindo sobre a causa e respeitando princípios. Acompanhe, a seguir, uma proposta de formação para a equipe, fundamentada na bibliografia indicada em cada etapa.
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SLIDE 10
PARA O FORMADOR: o slide 10 apresenta o momento de sistematizar os conhecimentos trabalhados na reunião de formação.
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SLIDE 12
PARA O FORMADOR: o slide 11 e 12 retomam algumas frases impactantes do texto e que devem ser
retomadas e discutidas com os presentes. Vale a pena também retomar o conceito do desenvolvimento da
autonomia, segundo Piaget, já utilizado na primeira reunião de formação.
Anomia: a etapa das crianças pequenas: com seu egocentrismo natural da infância, elas querem fazer somente o que desejam, sem considerar os outros e sem seguir regras e normas, pois ainda não aprenderam e não assimilaram essas regras e normas do meio social. Heteronomia: as crianças já aprenderam e conhecem as regras e normas que devem seguir, mas ainda estão dependentes dos adultos, e aguardam que alguém decida por elas, ainda ficam esperando que os outros digam o que elas devem fazer. Fazem só o que mandam fazer ou fazem se sofrerem pressão social do grupo onde vivem. Autonomia: uma pessoa está agindo com “autonomia” quando ela já tem consciência das regras e normas da sociedade onde vive, seguindo-as, e suas ações são feitas por iniciativa própria sem a influência e a necessidade de alguém ficar mandando fazer, tendo a liberdade de escolha entre as ações, seja para fazer alguma coisa, para pensar ou para utilizar seus juízos morais. A sociedade considera que uma pessoa está nessa etapa almejada, quando ela desenvolveu o autocontrole, a autocrítica (não absorve passivamente as informações, mas as transforma), tem consciência do certo e do errado, tomando as decisões sobre quais comportamentos deve ter. Reforçar a importância da participação autêntica para o desenvolvimento da autonomia, tanto dos alunos quanto dos adultos.
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Infelizmente, ainda vemos muitos jovens e adultos que permanecem na “heteronomia”, ou seja, não têm iniciativa e precisam do direcionamento de algo ou alguém para agir. Nesta situação, os líderes autoritários, a mídia, os políticos, ..., aproveitam-se para manipular essas pessoas. Para que a autonomia seja de fato desenvolvida, são necessárias vivências de protagonismo e partcipação solidária; e a escola é o espaço mais adequado para oferecê-las. Conclusão: se quisermos formar alunos autônomos, éticos e responsáveis temos que oferecer espaços de participação para que ele possa vivenciar escolhas e responsabilidades no seu cotidiano.
SLIDE 13
PARA O FORMADOR: o slide 13 mostra que o trabalho de combate a indisciplina deve ser coletivo e requer discussão, estudo e criação de estratégias e condutas referenciais que serão adotadas por todos os educadores. Se uma parte deles assume o compromisso e outra parte não, o trabalho fica comprometido; portanto, a ação deverá ser conjunta.
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SLIDE 14
PARA O FORMADOR: o slide 14 anuncia uma vídeo aula gravada pelo Professor Warley Guilger Correa, membro do GEPEM, que pesquisa sobre a indisciplina e tem dicas valiosas para nós educadores. O hiperlink já está salvo no slide, é só salvar o arquivo na mesma parta dos slides.
SLIDE 15
PARA O FORMADOR: o slide 15 traz os conceitos de Indisciplina e Incivilidade, abordados pelo Professor Warley.
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SLIDE 16
PARA O FORMADOR: o slide 16 explica o que podem ser consideradas incivilidades.
SLIDE 17
PARA O FORMADOR: o slide 17 mostra quais razões podem desencadear as incivilidades.
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SLIDE 18
PARA O FORMADOR: o slide 18 apresenta algumas condutas que o professor pode usar para previnir as
incivilidades.
SLIDE 19
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SLIDE 20
PARA O FORMADOR: os slides 19 e 20 mostram algumas formas que o professor pode usar para chamar a atenção do aluno no caso de incivilidade.
SLIDE 21
PARA O FORMADOR: o slide 21 mostra que a escola deve sempre trabalhar com princípios de boa
convivência. O formador deverá reforçar a importância da escola na formação dos valores morais.
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SLIDE 22
PARA O FORMADOR: o slide 22 traz o dever de casa para os Vice-diretores e Professores Mediadores. O formador deve reforçar a replicabilidade do que eles estudaram para os demais educadores.
SLIDE 23
PARA O FORMADOR: o slide 23 apresenta as referências usadas na pauta.
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SLIDE 24
Solicitamos aos Gestores Regionais o preenchimento das avaliações dos encontros anteriores, pois não temos informações de pelo menos 30% das Diretorias de Ensino. Desejamos um ótimo trabalho a todos! Equipe SPEC
Solicitamos também a divulgação do Documento Orientador escrito pelo Dr. Antonio Ozório para todos os participantes e pedimos sua divulgação nas escolas.
Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/noticia/professores-e-funcionarios/spec-divulga-guia-pratico-de-
mediacao-de-conflitos/
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DIÁLOGOS E PRÁTICAS RESTAURATIVAS NAS ESCOLAS Guia Prático para Educadores