Graça Preveniente

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  • 8/19/2019 Graça Preveniente

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    Graça Preveniente (Ou Graça Preventiva ou Graça Salvadora)

    Introdução

    Havendo chegado à conclusão de que o ser humano é pecador, sem possibilidade alguma de,por si mesmo, libertar-se do pecado e recuperar a comunhão com Deus que lhe seriapossível em estado de pureza, somos agora levados à pergunta mais importante para anossa vida: Como podemos ns ser salvos! " resposta est# na prpria $scritura: %&ela 'ra(ade Deus sois salvos%)

    *e+tos bíblicos:

    Deuteronmio ./:01-2/: diante da 'ra(a de Deus, o ser humano não pode ser indi3erente)" 'ra(a e+ige uma resposta) 4o te+to, o povo de 5srael 3oi chamado a escolher entre a 65D"e a 789*$)

    osué 2;:0enhor ou não)"ps a escolha lhe restava arcar com as conseq?@ncias dessa escolha)

    >almo 00

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    toda a humanidade) J na cruz que vemos revelada de maneira mais not#vel, a maravilosa esalvadora gra(a de Deus)

    b - " 7otiva(ão da 'ra(a de Deus: m ponto importante temos de levantar aqui: &or quemotivo resolve Deus mostrar a sua gra(a! ual a motiva(ão que o leva a assim compadecer-se do ser humano pecador!

    " resposta de muitos ser# que a3inal Deus v@ um valor no ser humano, sente que apesar dosseus pecados ele é digno de ser salvo porque possui em simesmo valor) 8u quem sabe,porque a sua situa(ão de pecador não é de desgra(a total, podendo através de seus es3or(ospossuir o mérito de provocar a misericrdia de Deus)

    4enhuma dessas hipteses, porém, é admitida por oão KesleL) &ara KesleL nada h# no serhumano que possa alterar a posi(ão de Deus a seu respeito) >eu cora(ão é pecador e suacondi(ão é de irremediavelmente perdido, uma vez que vive apenas para si mesmo) 8ses3or(os nos quais se empenhe são totalmente egoistas, visando seu prprio bene3ício) Deusnão é o centro de sua vida)

    %" gra(a de Deus - diz KesleL - da qual nos vem a salva(ão, é gratuita em tudo e paratodos) J gratuita a todos a quem é concedida) 4ão depende do poder ou mérito do serhumano, em nenhum grau, nem no todo, nem em parte) Do mesmo modo ela não dependedas boas obras ou da retidão daquele que recebe, de coisa alguma que tenha 3eito ou queseBa) 4ão depende dos seus es3or(os, dos seus sentimentos, bons deseBos, bons propsitosou inten(=es, pois todos estes 3luem 3a gra(a gratuita de DeusM são apenas a corrente, não a3onte) >ão os 3rutos da gra(a gratuita e não a raiz) 4ão são a causa mas os e3eitos damesma) >eBa o que 3or de bom que haBa no homem ou 0ue seBa 3eito por ele, é Deus o autore que o 3az) "ssim é a sua gra(a gratuita em tudo, isto é, não depende de nenhum poder oumérito no homem, massomente em Deus, que nos deu gratuitamente o seu prprio Iilho e%com $le deu-nos gratuitamente todas as coisas%)

    c - " niversalidade da 'ra(a de Deus: 7as ter# Deus distribuido a sua gra(a com todos osseres humanos! J aqui que KesleL se torna mais en3#tico) 4em mesmo as doutrinascatlico-romanas provocaram-lhe tão grande ira quanto a propagada idéia ao seu tempo deque Deus havia escolhido uns quantos para a salva(ão, dei+ando a grande maioria perecernos seus prprios pecados)

    " chamada doutrina da reprova(ão, a de que Deus não apenas não se importa com milh=es,mas deliberadamente os predestinou à perdi(ão, enchia KesleL de horror, que a consideravauma terrível blas3@mia contra Deus, pois o considerava inBusto, cruel e mentiroso)

    " gra(a de Deus estava aberta a todos os homens e mulheres) 4ão apenas aberta a todos

    mas presente em todos) KesleL acreditava que a 'ra(a >alvadora Fou &reventiva, como ele achamavaG estava em atua(ão no cora(ão de todos os seres humanos, ao lado de suaconsci@ncia, a prpria presen(a de Deus em a(ão, por sua misericrdia, procurando levar oser humano ao arrependimento: %&arece ser esta 3aculdade a que se re3erem usualmenteaqueles que 3alam de consci@ncia natural, e+pressão encontradi(a amiEde em alguns dosnossos melhores autores, contudo não estritamente certa, pois, embora possa ser chamadanatural, por achar-se em todos os homens, não é, todavia natural, propriamente 3alando-se,mas um don sobrenatural de Deus, acima de todos os seus dotes naturais%)

    $ra esta gra(a universal a verdadeira boa nova do $vangelho, que anunciava a todos oshomens e mulheres a salva(ão pela 3é em esus Cristo) KesleL não a cria e3iciente, isto é,ela não realizava a salva(ão, mas plenamente e3icaz, su3iciente e capaz para salvar a todos

    os que cressem)

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    d) 9esposta à 'ra(a de Deus: Colocada, porém, diante dos homens e mulheres a gra(a deDeus não lhes permitia uma situa(ão de indi3eren(a) ela era um desa3io a que todos oshomens e mulheres deveriam responder a3irmativa ou negativamente) 9esponderindi3erentemente era apenas outra maneira de repudi#-la, %apagando o $spírito%, e+pressãoque KesleL tomara emprestada à $scritura e usava constantemente)

    " reBei(ão consciente da gra(a de Deus era na verdade, a escolha da perdi(ão eterna, umavez que não havia outra maneira de poder o ser humano alcan(ar a salva(ão)

    5sto nos leva ao ponto de considerar se o ser humano pode ou não resistir à gra(a de Deus)J a gra(a de Deus irresistível como muitos acreditavam! "bsolutamente, responderia KesleL)4ão apenas o homem e mulher podem resistir à gra(a de Deus mas até mesmo destruiraquela gra(a divina que B# est# aloBada em seu cora(ão) 4este sentido negativo o serhumano é senhor absoluto de seu destino e capitão de sua prpria salva(ão) $ algumasvezes a gra(a de Deus opera de maneira irresistível, %como um relNmpago caindo dos céus%,ele declara decisivamente que este não é o método usual da opera(ão divina e que mesmonestes casos esta irresistibilidade é passageira, dependendo 3inalmente do ser humano,como veremos no tpico Doutrina do Oivre "rbítrio, a decisão 3inal a respeito de suasalva(ão)

    8u como diz >anto "gostinho, que KesleL cita em um de seus serm=es: %ui 3ecit sinenobis, non salvabis nos sine nobis, %ou seBa, %"quele que nos 3ez sem nossa atua(ão não nossalvar# sem nosso assentimento%Fconsentimento, concordNnciaG)

    8bs): "s cita(=es 3eitas de oão KesleL 3oram retiradas da C8O$*P4$" D" *$8O8'5" D$8Q8 K$>O$R, de urtner e Chiles, p#g) 00S e 00A F0T cita(ãoG e p) 012 F2T cita(ãoG)

    http://3re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=55