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1 Proposta de Reestruturação do Curso de Graduação em Química

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM QUÍMICA (5001032) POR ÁREA BÁSICA DE

INGRESSO (ABI): BACHARELADO EM QUÍMICA AMBIENTAL (67143) E LICENCIATURA EM QUÍMICA (1212262).

[Revisão da versão de 02 de março de 2016]

I. INTRODUÇÃO

O presente documento tem por objetivo apresentar a proposta de

Reestruturação do Curso de Graduação em Química.

O Curso de Bacharelado em Química Ambiental iniciou suas atividades

no segundo semestre de 2003 e já formou oito turmas, num total de

aproximadamente 300 alunos. O curso foi reconhecido em 2006, com duas

renovações de reconhecimento obtidas em 2009 e 2014.

Na avaliação institucional do curso, realizada em 2010, a avaliadora

externa responsável pelo processo classificou-o como excelente. No seu

parecer, com o objetivo de melhorá-lo ainda mais, a avaliadora sugeriu a

ampliação da carga horária em disciplinas experimentais. Isto levou à proposta

de reestruturação efetuada em 2012 que tomou por base as avaliações

realizadas pelos docentes que atuam no curso, pelos discentes egressos e

matriculados, e pelos resultados da avaliação externa, constituindo-se, dessa

forma, em um projeto amadurecido pela experiência diária e pelas reflexões

realizadas ao longo de quase oito anos de existência do curso de Bacharelado

em Química Ambiental.

A reestruturação, em 2012, teve por objetivo principal ampliar as

possibilidades de inserção no mercado de trabalho dos nossos alunos. Nessa

direção, as modificações propostas foram as seguintes:

1) Inclusão de disciplinas tecnológicas. O currículo do curso de

bacharelado em Química Ambiental contempla sete atribuições previstas pelo

Conselho Regional de Química para o exercício de atividades profissionais do

químico. Com a reestruturação proposta passará a atender as 13 atribuições;

2 Curso de Graduação em Química: UNESP Câmpus São José do Rio Preto - IBILCE

incluindo as atribuições tecnológicas que ampliará as possibilidades de atuação

dos egressos.

2) Criação da modalidade Licenciatura em Química, que além de

propiciar mais uma opção profissional para os nossos alunos, cumpre uma

função social de grande relevância regional, uma vez que há uma carência de

80% de professores habilitados em Química para atuarem nas séries finais do

ensino fundamental e no ensino médio.

A inclusão de novas disciplinas experimentais, conforme mencionado

anteriormente, bem como a inclusão de outras de caráter tecnológico, na

modalidade Bacharelado, busca manter as características originais do curso.

Estas alterações proporcionaram aos alunos uma maior carga horária de

conteúdo básico de Química, com ênfase na prática em laboratório e também

permitiu maior interação com disciplinas de enfoque tecnológico, um anseio

da comunidade acadêmica e uma necessidade regional e de todo o país. A

resolução de problemas de Química, tanto na área acadêmica quanto

tecnológica, exige um conhecimento básico solidamente fundamentado em

teorias e modelos e um conhecimento prático, aplicado, tecnológico, que alie a

teoria à prática.

A presente reformulação da modalidade Bacharelado em Química

Ambiental contempla a alteração de seriação de algumas disciplinas, o

aumento da carga horária de apenas uma disciplina, a saber, Tratamento

Estatístico de Dados que passa de 30 horas para 60 horas.

A publicação das deliberações CEE nos 111/2012, 126/2014, 132/2015

e Resoluções CNE 2/2015, bem como das Deliberações nos 99/2010 e

129/2014 (ver ANEXO VI), que tratam do reconhecimento dos cursos de

licenciatura, além da prática de avaliação constante estabelecida no Conselho

de Curso de Graduação para a constituição periódica da documentação

necessária ao reconhecimento do curso levaram a esta proposta de

reestruturação do Curso de Licenciatura em Química.

O Projeto de reestruturação da Licenciatura em Química que se

apresenta, é resultante das avaliações realizadas continuamente no Fórum de


Articulação dos Cursos de Química da UNESP e das discussões contínuas

com Docentes do Departamento de Educação do Campus da UNESP de São

José do Rio Preto (IBILCE).

A presente reestruturação, da forma como está sendo proposta, será

implementada com o aproveitamento da estrutura existente no Instituto: i) a

maioria das disciplinas específicas de química será oferecida em comum tanto

para o bacharelado quanto para a licenciatura; ii) a infra-estrutura de

laboratórios e salas de aula existente será aproveitada; e iii) o número de

contratação docente solicitado é pequeno, são previstas três contratações,

sendo duas para o Departamento de Educação e outra para o Departamento

de Estudos Linguísticos e Literários.

JUSTIFICATIVAS PARA A REESTRUTURAÇÃO

De acordo com a última reestruturação (2011/2012) o curso de

licenciatura foi proposto com as seguintes disciplinas didático-pedagógicas

dispostas no quadro 1 abaixo.

Quadro 1: Disciplina Didático-pedagógicas da estrutura curricular que será atualizada.

Disciplinas Didático-Pedagógicas Número de Créditos

Carga horária

Política Educacional Brasileira 4 60 Didática 4 60 Psicologia da Educação 4 60 Práticas em Ciências: Uso e conservação de água e solo

4 60

Instrumentação para o Ensino de Ciências 4 60 Instrumentação para o Ensino da Química 4 60

Total 24 360

A atual grade curricular do curso de Licenciatura em Química é

constituída de 3255 h com uma porcentagem de disciplinas didático-

pedagógicas correspondente a 11,1% da carga horária total (24 créditos, 360

h). Na concepção atual, o curso de Licenciatura em Química não atende as


deliberações CEE nos 111/2012, 126/2014, que em seu Art. 8o indicam a

obrigatoriedade de:

“Os cursos para a formação de professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio deverão dedicar, no mínimo, 30% da carga horária total à formação didático-pedagógica, além do estágio supervisionado e das atividades científico-cultural que contemplarão um sólido domínio dos conteúdos das disciplinas, objetos de ensino do futuro docente” (Deliberações CEE-SP no. 111/2012 e 124/2014).

Acrescentando posteriormente por meio da Deliberação CEE 132/2015: “Art. 8º - (...) Parágrafo único - Sem prejuízo do estabelecido no caput deste artigo, os Cursos cuja carga horária ultrapasse 3200 horas poderão destinar, no mínimo, 960 horas à formação didático-pedagógica, independentemente das horas dedicadas ao estágio supervisionado e às atividades científicas culturais.” (Deliberação CEE-SP no. 132/2015).

Além disso, no artigo 6o das mesmas deliberações, apresenta-se a

concepção de formação didático-pedagógica. Esta deve compreender um

conjunto de conhecimentos “educacionais, pedagógicos e didáticos”, cujo

objetivo, em consonância com o indicado nos resultados de pesquisas na

formação de professores, deve propiciar aos professores de todos os

segmentos da Educação Básica, conhecimentos e habilidades profissionais

voltadas à “prática da docência e da gestão de ensino”, caracterizadas no

documento como:

“I - compreensão da História da Educação e da evolução sócio filosófica das idéias pedagógicas; II - conhecimentos de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem para compreensão das características do desenvolvimento cognitivo, social, afetivo e físico de crianças e pré-adolescentes; III - conhecimento do sistema educacional brasileiro e sua evolução histórica, para fundamentar uma análise crítica da educação escolar no país, bem como para


atender o contexto no qual vai exercer sua prática docente; IV – conhecimento e análise das diretrizes curriculares e currículos, nacionais, estaduais e municipais, para a educação infantil e o ensino fundamental; V – domínio dos fundamentos da Didática e das Metodologias de Ensino próprias dos conteúdos a serem ensinados, considerando o desenvolvimento dos alunos; VI – domínio das especificidades da gestão pedagógica na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, com especial ênfase à construção do projeto pedagógico da escola, à elaboração do plano de trabalho anual e os de ensino; VII - domínio da gestão do ensino e da aprendizagem, e do manejo da sala de aula, de modo a motivar os alunos e dinamizar o trabalho de sala de aula; VIII - conhecimento, elaboração e aplicação de procedimentos de avaliação que subsidiem processos progressivos de aprendizagem e de recuperação contínua; IX - conhecimento, interpretação e utilização na prática docente de indicadores e informações contidas nas avaliações do desempenho escolar realizadas pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Estadual de Educação.” (Deliberações CEE-SP no. 111/2012 e 124/2014).

No intuito de atender as Deliberações CEE nos 111/2012, 126/2014,

132/2015 e CNE 2/2015 adequando esta estrutura aos parâmetros

regulatórios estaduais e nacionais, além das Deliberações nos 99/2010 e

129/2014 (ANEXO VI) com vistas ao reconhecimento do Curso na sua

modalidade Licenciatura, e de aproximar de maneira mais efetiva o curso de

Licenciatura em Química das propostas de formação de professores indicadas

na literatura produzida pela pesquisa na área de formação de professores,

foram realizadas diversas alterações na estrutura curricular.

Na busca de uma sólida formação profissional para os Licenciados é

necessário oferecer durante a formação intensa relação entre teoria e prática

de forma organizada e fundamentada. Para assegurar essa articulação, as

vivências da prática profissional, inscritas nos momentos de estágio

supervisionado, foram planejadas para se integrar à teoria de modo a propiciar


a reflexão crítica sobre o papel da teoria na estruturação do fazer docente.

Assim, organizou-se o estágio em consonância com disciplinas de caráter

específico e pedagógico, histórico-filosófico e metodológico com sua

distribuição ao longo dos semestres.

Assim, introduziu-se o Estágio Curricular Supervisionado distribuindo-

o ao longo da segunda metade do curso, em parceria com o estudo teórico das

várias disciplinas de natureza pedagógica e em correquisito com as disciplinas

“Metodologia do Ensino”, vinculadas a cada etapa do estágio. Junto às

disciplinas de natureza teórica o licenciando agrega experiência de horas de

estágio organizado pelo docente da disciplina, associadas à investigação e à

vivência da prática pedagógica com a finalidade de desenvolver a capacidade

de análise, reflexão, compreensão e reestruturação da realidade escolar.

Associadas às disciplinas específicas para a formação em Química e às

disciplinas pedagógicas, a introdução e reestruturação de disciplinas voltadas à

integração efetiva de conhecimentos de ambas as áreas (Metodologias do

Ensino de Ciências e Metodologias do Ensino de Química, Instrumentação

para o Ensino de Ciências, Instrumentação para o Ensino de Química,

Elaboração de Materiais Didáticos para o Ensino de Ciências e Química, entre

outras), tem por objetivo promover a articulação entre estratégias e

metodologias de ensino e a prática em sala de aula. Esta articulação atende

além das Deliberações CEE nos 99/2010, 111/2012, 126/2014, 129/2014

(ANEXO VI) e 132/2015, também a proposta presente no Parecer do

Conselho Nacional de Educação (CNE) onde indica-se que:

“o planejamento e a execução das práticas no estágio estejam apoiadas nas reflexões desenvolvidas ao longo do curso, especialmente nas disciplinas de conteúdo pedagógico” (CNE/CP9/2001/p.23).

Nessa perspectiva, apresenta-se a seguir, a estrutura curricular do Curso

de Química, modalidade Licenciatura em Química, do Instituto de

Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de

Mesquita Filho”, Campus de São José do Rio Preto, não apenas no intuito de


atender aos indicativos das deliberações CEE nos 99/2010, 111/2012,

126/2014, 129/2014 (ANEXO VI), 132/2015 e Resolução CNE 2/2015, mas

como produto da reflexão contínua do Conselho de Curso, sustentada pelas

discussões realizadas durante o Fórum dos Cursos de Química da UNESP e

em constante diálogo com o Departamento de Educação deste Instituto.

Assim, a proposta apresentada busca a aproximação dos ideais de formação de

professores presentes nas discussões acadêmicas e nas reflexões sobre os

resultados da pesquisa na área.

O quadro 2 já descreve a sequência aconselhada para o Curso de

Graduação em Química na Modalidade Licenciatura em Química, destaque

nesse plano político pedagógico, uma vez que foi alvo de uma reestruturação

vultuosa nessa edição. A carga horária marcada com asterisco indica o

montante em horas dedicados aos conteúdos pertencentes à prática como

componente curricular (PCC).

Quadro 2: Sequência aconselhada modalidade Licenciatura em Química.

Ano Sem. Disciplina Carga Horária

No de Créditos Componente Departamento

1°

1o

-Cálculo I -Física I -Química Geral I -Laboratório de Física I -Laboratório de Química Geral I

90 60 60 60

60/30*

6 4 4 4 4

Específico Específico Específico Específico

Específico/PCC

Matemática Física

Química Física

Química

Carga horária semestral 330

2o

-Cálculo II -Laboratório de Química Geral II -Física II -Química Geral II -Laboratório de Física II -Introdução à Química Ambiental -Linguagem Computacional

90 60/30* 60 60 60 30 60

6 4 4 4 4 2 4

Específico Específico/PCC

Específico Específico Específico Específico Específico

Matemática Química Física

Química Física

Química Computação


2°

1o

-Química Orgânica I -Química Analítica Qualitativa -Elementos de Geologia e Mineralogia -Química Analítica Qualitativa Experimental -Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação. - Organização da Educação Brasileira: perspectiva histórica

60 60 60

60/30* 60 60

4 4 4 4 4 4

Específico Específico Específico

Específico/PCC Didático-pedagógico

Didático-pedagógico

Química Química Química Química Educação

Educação


2o

-Química Orgânica II -Química Analítica Quantitativa -Química Analítica Quantitativa Experimental -Físico-Química I -Tratamento Estatístico de Dados -Didática -Política Educacional Brasileira

60 60

60/30* 60 60 60 60

4 4 4 4 4 4 4

Específico Específico

Específico/PCC Específico Específico

Didático-pedagógico Didático-pedagógico

Química Química Química Química

C. Comp. e Estatística Educação Educação



3º

1o

-Análise Instrumental -Química Inorgânica -Físico-Química II -Laboratório de Química Orgânica -Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços Formais e Não Formais -Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Observação e Planejamento -Instrumentação para o Ensino de Ciências

60/30* 60 60

60/30* 30 90

60/60*

4 4 4 4 2 6 4

Específico/PCC Específico Específico

Específico/PCC Didático-pedagógico

Estágio Obrigatório

Didático-pedagógico/PCC

Química Química Química Química Educação

Educação

Educação


2o

-Bioquímica -Físico-Química III -Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula -Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Corregência e Avaliação -Elaboração de Materiais Didáticos para o Ensino de Ciências e Química -Psicologia da Educação -Instrumentação para o Ensino de Química

60 60 30

105 60 60

60/60*

4 4 2 7 4 4 4

Específico Específico


Estágio Obrigatório


Didático-pedagógico Didático-pedagógico/PCC

Química Química Educação

Educação

Química

Educação Educação


4º

1o

-Introdução a Química Quântica -Estágio Curricular Supervisionado em Química: Observação e Planejamento -Metodologia do Ensino de Química: Observação e Planejamento -Laboratório de Físico-Química -Práticas Pedagógicas em Ciências: Uso e conservação de água e solo -Optativa

30 105 30

60/30* 60/30*

60

2 7 2 4 4 4

Específico Estágio Obrigatório


Específico/PCC



Química Educação

Educação

Química Química

Educação


2o

-Libras e Educação Inclusiva -Estágio Curricular Supervisionado em Química: Corregência e Avaliação -Metodologia do Ensino de Química: Corregência e Avaliação -Biologia para o Ensino Fundamental -Prática de Leitura e Produção de Textos

60 105 30

60/15* 60/30*

4 7 2 4 4

Didático-pedagógico Estágio Obrigatório

Didático-pedagógica


Específico/PCC

Educação Educação

Educação

Química

Estudos Linguísticos e Literários


Carga Horária referente à parcela do conteúdo programático dedicada à prática como componente curricular (PCC).

O quadro 3 sumariza a nova apresentação do curso apontando a carga

horária dedicada aos conteúdos específicos obrigatórios e àqueles de cunho

exclusivamente didático-pedagógico, atendendo às deliberações CEE

supracitadas. Além destas apresenta a carga horária de estágio curricular

supervisionado e as atividades acadêmico-científico-culturais (AACC) da

Modalidade Licenciatura em Química.

Quadro 3: Integralização curricular modalidade Licenciatura em Química

Composição do Curso Créditos Carga

Horária Conteúdo Específico Obrigatório 112 1680 Conteúdo Didático-Pedagógico 64 960 Estágio Curricular Supervisionado 27 405 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) 14 210 Carga Horária Integral do Curso 217 3255


Nesta proposta de reestruturação, o curso contará com o total de 64

créditos (960h) em conteúdos obrigatórios de caráter Didático-Pedagógico

(Disciplinas e Práticas como Componente Curricular), quantitativo destacado

no quadro 4. Este total refere-se a 780h em disciplinas didático-pedagógicas,

120h de práticas como componente curricular e 60 h em disciplinas optativas

exclusivamente de caráter didático-pedagógico, seguindo então a orientação

do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo (CEE no

132/2015), para cursos com mais de 3200h, em que o limite mínimo é de

960h em disciplinas de conteúdos didático-pedagógicos, além do Estágio

Supervisionado. Assim, além de atender a recomendação presente nos artigos

das deliberações CEE-SP nos 99/2010, 111/2012, 126/2014, 129/2014

(ANEXO VI) e 132/2015, buscou-se a constituição de um curso, onde o

processo de reflexão e a integração teoria e prática sejam uma constante.

É necessário enfatizar que o presente PPP atende também às

deliberações específicas relacionadas ao reconhecimento do curso em suas

últimas versões, a dizer as deliberações CEE-SP nos 99/2010 e 129/2014

(ANEXO VI – Planilha para Análise de Processos).

No tocante à Deliberação CEE-SP 99/2010 com a adição da

Deliberação 129/2014, destacamos que o ANEXO VI atende às instruções

mencionadas nessas deliberações com a sistematização ao atendimento dos

respectivos incisos das Deliberações 111/2012 e 126/2014, além de agregar

uma síntese detalhada sobre a utilização da carga horária do curso sob seus

diferentes componentes, com destaque à carga horária referente aos

conteúdos de caráter essencialmente didático-pedagógico e às práticas como

componente curricular, atendendo então às deliberações 99/2010, 129/2014 e

132/2015. Tais informações podem ainda ser visualizadas de forma analítica

com a ajuda do ANEXO I – (Programa das Disciplinas

Reestruturadas/Atualizadas da Modalidade Licenciatura em Química) que trás

os programas das disciplinas com conteúdos didático-pedagógicas e/ou

prática como componente curricular.


Quadro 4. Síntese com as 960 h da carga horária que são exclusivamente dedicados à formação didático-pedagógica. Conteúdos específicos Didático-pedagógicos

Disciplinas Carga horária/h

-Didática -Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos Da Educação -Organização da Educação Brasileira: Perspectiva Histórica -Psicologia da Educação -Política Educacional Brasileira -Elaboração de Materiais Didáticos De Ciências E Química -Instrumentação Para o Ensino de Ciências -Instrumentação Para o Ensino de Química -Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços Formais e Não-Formais -Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula -Metodologia do Ensino de Química: Observação e Planejamento -Metodologia do Ensino de Química: Corregência e Avaliação -Optativa (Obrigatoriamente Didático-Pedagógica)‡ -Biologia Para o Ensino Fundamental -Práticas Pedagógicas em Ciências: Uso e Conservação de Água e Solo -Libras e Educação Inclusiva

60 60 60 60 60 60 60 60 30 30 30 30 60 60 60 60

Sub-total 840 Conteúdos de natureza prática como componente curricular (PCC)

-Análise Instrumental -Laboratório de Físico-Química -Laboratório de Química Orgânica -Química Analítica Qualitativa Experimental

30* 30* 30* 30*

Sub-total 120 Total – dedicados à formação em educação 960 Total do curso 3255 * Disciplinas específicas com Prática como Componente Curricular ‡ O rol de disciplinas optativas de caráter exclusivamente didático-pedagógico para a modalidade Licenciatura em Química consta no

quadro 7-C.


Quadro 5. Quadros Demonstrativos das Disciplinas da Estrutura Curricular do Curso de Química Modalidade Licenciatura.

FORMAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGOGICA CH

Disciplinas

CH Científico Cultural

CH Didático-

Pedagógica

CH PCC

CH Estágio

Curricular

-Cálculo I -Física I -Química Geral I -Laboratório de Física I -Laboratório de Química Geral I

90 60 60 60 60

90 60 60 60 60

00 00 00 00 00

00 00 00 00 30

00 00 00 00 00

-Cálculo II -Laboratório de Química Geral II -Física II -Química Geral II -Laboratório de Física II -Introdução à Química Ambiental -Linguagem Computacional

90 60 60 60 60 30 60

90 60 60 60 60 30 60

00 00 00 00 00 00 00

00 30 00 00 00 00 00

00 00 00 00 00 00 00

-Química Orgânica I -Química Analítica Qualitativa -Elementos de Geologia e Mineralogia -Química Analítica Qualitativa Experimental -Fundam. Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação. - Organização da Educação Brasileira: perspectiva histórica

60 60 60 60 60 60

60 60 60 30 00 00

00 00 00 30 60 60

00 00 00 30 00 00

00 00 00 00 00 00

-Química Orgânica II -Química Analítica Quantitativa -Química Analítica Quantitativa Experimental -Físico-Química I -Tratamento Estatístico de Dados -Didática -Política Educacional Brasileira

60 60 60 60 60 60 60

60 60 60 60 60 00 00

00 00 00 00 00 60 60

00 00 30 00 00 00 00

00 00 00 00 00 00 00

-Análise Instrumental -Química Inorgânica -Físico-Química II -Laboratório de Química Orgânica -Metod. do Ens. de Ciências: Espaços Formais e Não Formais -Estágio Curr. Sup. em Ciências: Observação e Planejamento -Instrumentação para o Ensino de Ciências

60 60 60 60 30 90 60

30 60 60 30 00 00 00

30 00 00 30 30 00 60

30 00 00 30 00 00 60

00 00 00 00 00 90 00

-Bioquímica -Físico-Química III -Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula -Estágio Curr. Sup. em Ciências: Corregência e Avaliação -Elab. de Materiais Did. para o Ens. de Ciências e Química -Psicologia da Educação -Instrumentação para o Ensino de Química

60 60 30 105 60 60 60

60 60 00 00 00 00 00

00 00 30 00 60 60 60

00 00 00 00 00 00 60

00 00 00 105 00 00 00

-Introdução a Química Quântica -Estágio Curr. Sup. em Química: Observação e Planejamento -Metod. do Ensino de Química: Observação e Planejamento -Laboratório de Físico-Química -Práticas Pedag. em Ciências: Uso e conserv. de água e solo -Optativa

30 105 30 60 60 60

30 00 00 30 00 00

00 00 30 30 60 60

00 00 00 30 30 00

00 105 00 00 00 00

-Libras e Educação Inclusiva -Estágio Curr. Sup. em Química: Corregência e Avaliação -Metodologia do Ensino de Química: Corregência e Avaliação -Biologia para o Ensino Fundamental -Prática de Leitura e Produção de Textos

60 105 30 60 60

00 00 00 00 60

60 00 30 60 00

00 00 00 15 30

00 105 00 00 00

Carga Horária 3045 1680 960 405 405

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) 210

Carga Horária Total 3255 1680 960 405 405


II. PROJETO PEDAGÓGICO

1- Origem e Objetivos da Profissão

A ciência, como um conjunto organizado de conhecimentos, apresenta-

se dividida em várias disciplinas, que se relacionam entre si. Neste conjunto de

disciplinas temos a Química, que estuda a natureza da matéria, suas

propriedades, transformações e a energia envolvida nesses processos. Pode-se

notar que a Química está mesmo presente em tudo, desde uma simples e

muito usual reação de combustão, à emissão de luz pelos fogos de artifício, e

até a comunicação bioluminescente entre os insetos. Desde os tempos

primitivos, os seres humanos observaram a transformação das substâncias (a

carne cozinhando, a madeira queimando) e já especulavam sobre as causas

dessa transformação. No século XVIII Lavoisier, por meio da Lei da

conservação da massa abre caminho para a Química moderna. O homem não

encontrou o “elixir da vida”, mas trabalha incansavelmente no

desenvolvimento de novas tecnologias e produtos que melhorem seu bem-

estar e aumentem sua longevidade. A Química tem exercido uma enorme

influência sobre a vida humana: desenvolvem-se técnicas para sintetizar, com

grande economia, substâncias novas; criam-se novos plásticos e tecidos e

ainda fármacos para todo o tipo de doenças. O desenvolvimento de novas

tecnologias está também associado à união das ciências que antes estavam

totalmente separadas. Neste sentido entendemos que o ensino de Química

deve ser traduzido como um facilitador da leitura do mundo, permitindo uma

melhor interação cidadão-mundo.

Aspectos importantes da interface Química/Sociedade e Ambiente

podem ser usados como temas motivadores. Procurando analisar as maneiras

como o conhecimento químico pode ser usado – bem como as limitações no

seu uso – na solução de problemas sociais, busca-se uma educação para a

cidadania.


O conhecimento insuficiente de Química pela população em geral e

pelos ingressantes na Universidade pode ser atribuído a diversos fatores

como: o baixo número de aulas de Química no ensino médio; a forma ineficaz

de ensino dessa ciência; e a humilde qualificação dos professores.

A implantação de um curso de formação de professores de Química

(modalidade Licenciatura) no IBILCE preencheu um vazio existente para esta

área do conhecimento na região noroeste do Estado de São Paulo.

2- Proposta Pedagógica

O projeto pedagógico do Curso de Química, modalidade Licenciatura

foi elaborado em consonância com os outros cursos de mesmo enfoque,

existentes na UNESP, nos Campus de Araraquara, Bauru e Presidente

Prudente, em acordo com a Articulação dos Cursos de Química e com as

Diretrizes do fórum permanente, estabelecido entre essas instituições, e com

grande expressão em 2014. Este projeto pedagógico busca estabelecer as

diretrizes para a reestruturação do Curso de Licenciatura em Química do

Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Campus de São José do Rio

Preto.

O curso terá quatro núcleos que contemplam os conteúdos básicos e

complementares, a saber:

1- Conteúdo de natureza científico-cultural, dividido entre conteúdos

específicos em Química e áreas afins e os conteúdos didático-

pedagógicos;

2- Conteúdos que contempla a Prática como Componente Curricular;

3- O Estágio Curricular Supervisionado;

4- E as Atividades Complementares.

Dentro do objetivo geral do Curso de Licenciatura é de se esperar que

os conhecimentos básicos adquiridos sejam trabalhados e direcionados de

forma a contemplar as articulações entre o saber científico e seu ensino, de


maneira a incentivar as reflexões sobre os processos envolvidos na construção

dos conhecimentos científicos e tecnológicos.

Propõe-se neste projeto que os profissionais adquiram conhecimentos

científicos voltados à Química, em todas suas particularidades, o que lhes

proporcionará uma sólida formação não só da Química Básica, mas também

nos conteúdos mais avançados, aliados ao conhecimento do comportamento

humano, nas áreas da Educação e no trato com colegas e alunos.

As disciplinas dos conteúdos de natureza científico-cultural, núcleo 1,

Química Geral, Química Inorgânica, Físico-Química, Cálculo Diferencial e

Integral, Física, e várias outras, sendo ministradas em comum com a

modalidade Bacharelado contribuirão para um dos objetivos do curso com

relação ao desenvolvimento de competências e habilidades na formação do

professor e químico.

O projeto pedagógico prevê a constante atualização do currículo, em

função do processo de avaliação contínua, que permite a correção de falhas e

adequações devidas às mudanças temporais. As avaliações do Curso e das

disciplinas, envolvendo professores e alunos, subsidiarão os Departamentos e

Conselhos de Cursos envolvidos, para a proposição de mudanças e

atualizações curriculares, sempre visando a formação de profissionais

capacitados e competentes.

III. OBJETIVOS DO CURSO

O Curso de Química nas modalidades Licenciatura e Bacharelado tem

por objetivos a formação de Profissionais habilitados ao exercício das funções

de Ensino, Pesquisa e desenvolvimento tecnológico na área de Química.

A formação geral sólida dada ao Licenciado e Bacharel em Química

durante a graduação permitirá sua fácil integração ao mercado de trabalho e o

domínio das técnicas necessárias à atuação específica.


No decorrer de sua formação universitária, espera-se que os discentes

adquiram, também, qualidades essenciais ao Profissional Cidadão, as quais

incluem:

- Senso crítico e de responsabilidade, que lhe permitam atuação consciente e

consequente;

- Capacidade de utilizar o conhecimento socialmente acumulado e de produzir

novos conhecimentos;

- Conhecimento da realidade em seu campo de atuação;

- Consciência da necessidade de se tornar agente transformador da realidade

presente, na busca da melhoria da qualidade do ensino e de vida da população

como um todo;

-atuação profissional e social ética.

Ao final do curso, o profissional deverá possuir formação geral e

científica, suficientemente amplas, que lhe permitam o exercício profissional e

o aprofundamento do conhecimento por meio de cursos de especialização ou

de Pós-graduação.

III.1 - PERFIL DO LICENCIADO EM QUÍMICA

Além das competências e habilidades em Química o licenciado deverá

dominar os fundamentos teórico-práticos da Educação, visando privilegiar

temas do ensino de Química que ofereçam elementos para a formação

didática do professor e mesmo a investigação sobre a educação.

O egresso do Curso de Licenciatura em Química deverá ser capacitado

a:

- Exercer uma ação didática fundamentada em conhecimentos de Química.

- Dominar os conhecimentos científicos ligados à Química e saber aplicá-los

para a melhoria das condições das pessoas.

- Propor caminhos que estimulam o aprendizado da Ciência em geral e de

Química em particular.

- Divulgar o conhecimento básico da Química para todas as camadas culturais.


- Conhecer e entender o funcionamento de processos e equipamentos

envolvidos nos processos químicos de produção e desenvolvimento.

- Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de Química em todos os

níveis.

- Articular o Ensino de Química com a realidade e as necessidades dos

estudantes e da sociedade.

- Participar da elaboração e de discussões sobre currículos, estratégias e

metodologias de ensino, formas e métodos de avaliação, percebendo a

influência social, moral e política.

O licenciado egresso deverá ter condições de trabalhar corretamente

em sala de aula do ensino médio o que implica num amplo conhecimento dos

conteúdos, ferramentas didáticas e formas de comunicação verbal e escrita

frente aos seus alunos. Na escola deverá também, no seu relacionamento com

colegas e direção, saber utilizar, de modo apropriado, os materiais para

registro e comunicação de sua experiência docente.

III.2 - PERFIL DO BACHAREL EM QUÍMICA AMBIENTAL

O Curso de bacharelado em Química Ambiental deverá formar um

profissional com uma formação substancialmente concentrada no domínio do

tema Meio-Ambiente. O profissional egresso deverá ser capaz de responder às

indagações mais comuns a respeito da Química e do Meio Ambiente e deverá

conhecer e interpretar as leis que norteiam a questão ambiental. O estudante

do Curso terá a oportunidade de estudar Matemática, Física e Biologia, o que

lhe permitirá adquirir os conceitos básicos fundamentais naquelas matérias,

importantes para o acompanhamento das outras disciplinas, além de um

conjunto de disciplinas ligadas à informática, como base para a aquisição de

conhecimentos de caráter tecnológico.

O profissional egresso terá, além das atribuições de um Bacharel em

Química, outras atribuições perante o Conselho Regional de Química,

proporcionadas pela diversificação de seus conhecimentos. Ele deverá ser


capaz de atuar nas interfaces entre a Química e a Ecologia, e deverá ser um

multiplicador do conhecimento adquirido.

É inerente às disciplinas do curso desenvolver no egresso algumas

capacidades essenciais, tais como, tomar decisões após a identificação dos

tipos de contaminantes físicos, químicos, biológicos quando não forem

cumpridos os limites permitidos pela legislação. Aplicar medidas de segurança

individuais e coletivas em derramamentos de efluentes contaminantes e

tóxicos corrosivos, gases, incêndios parciais sobre material inflamável, e em

outros sinistros ambientais, onde reações químicas estejam envolvidas tanto

como causa, quanto como solução do problema. O profissional deverá ainda

ter capacidade de organizar o trabalho em qualquer ambiente profissional em

que venha atuar, sendo capaz de trabalhar em equipe participando com os

diversos níveis profissionais, estabelecendo e organizando um trabalho

coletivo. Deve ainda apresentar capacidade de autonomia executando

quaisquer tarefas de sua competência observando sempre os princípios éticos

e legais.

IV-COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PROFISSIONAIS DE QUÍMICA.

IV.1 - BACHAREL EM QUÍMICA AMBIENTAL

IV.1.1- Competência Formal

É competência do profissional egresso organizar e executar a gestão

dos meios e medidas de proteção ambiental; inspecionar, controlar, trabalhar

na prevenção e conservação do meio-ambiente; analisar as amostras de

afluentes e efluentes, e propor e estabelecer as medidas corretivas necessárias,

recomendando e atendendo aos parâmetros estabelecidos pela legislação.

As competências e realizações mais relevantes que o profissional deve

ser capaz de manifestar são:


a) Organizar e efetuar a gestão dos meios e as medidas de proteção

químico-ambientais:

� Identificar os agentes contaminantes químicos e biológicos que sejam

gerados nos processos produtivos de uma indústria.

� Identificar e aplicar as normas ambientais que afetam uma indústria

química ou um processo químico específico e o entorno geográfico

correspondente.

� Participar na elaboração e colocar em prática planos de prevenção e

tratamento de resíduos a partir das normas e procedimentos

estabelecidos.

� Participar em auditorias ambientais.

� Registrar e controlar os parâmetros relativos a contaminantes e

informar sobre os desvios que são constatados.

� Formar, informar e motivar a sociedade em temas do ambientais.

� Propor e estabelecer atuações possíveis em caso de acidentes

ambientais e colaborar nos planos de emergência com os responsáveis

pela segurança.

b) Controlar as emissões atmosféricas:

� Medir os níveis de contaminação em locais estabelecidos, transmitir a

informação, e propor, quando necessário, as medidas corretivas

estabelecidas.

� Comprovar o funcionamento correto de equipamentos de detecção de

contaminantes e tratamento de resíduos.

� Inspecionar o funcionamento dos equipamentos de acordo com as

normas estabelecidas.

c) Controlar os resíduos sólidos:

� Minimizar os resíduos sólidos dos processos industriais.


� Controlar o tratamento dos resíduos sólidos mediante a inspeção dos

parâmetros do processo.

� Analisar, com as técnicas adequadas, os resíduos sólidos industriais.

� Supervisionar as operações básicas dos efluentes para assegurar o

cumprimento das normas vigentes.

d) Controlar o tratamento de águas residuais:

� Supervisionar plantas de tratamento de resíduos.

� Supervisionar a manutenção do uso das instalações atuando sobre os

equipamentos de controle para manter os processos de depuração da

planta dentro das previsões.

� Efetuar análises e controlar processos com a finalidade de otimizar as

dosagens que serão aplicadas na planta.

� Analisar as amostras, apresentar os resultados analíticos e interpretá-los

corretamente.

e) Cumprir as normas de segurança e controle da higiene (Química

Industrial)

� Coletar amostras de contaminantes ambientais nos locais de trabalho

estabelecidos, utilizando técnicas de amostragem adequadas.

� Efetuar análises simples de agentes químicos e biológicos, para medir

os níveis de contaminação em ambientes de trabalho.

� Propor medidas preventivas a fim de evitar os riscos de higiene

causados por agentes físicos, químicos e biológicos no processo

produtivo.

� Elaborar planos de higiene industrial a partir das normas vigentes e de

acordo com os objetivos estipulados pela empresa, e aplicá-los

corretamente.


� Executar a gestão da aquisição, da conservação e do uso dos

equipamentos de proteção individual para poder tê-los à disposição em

momento e local adequados.

IV.1.3- ÁREA DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL

Esse profissional exercerá sua atividade na área de meio ambiente em

diferentes setores industriais.

Os principais setores de atuação deste profissional são:

� Indústrias e laboratórios de qualquer setor com necessidades de

tratamento de águas, controle de contaminação atmosférica e

reciclagem, tratamento e controle de resíduos sólidos ou líquidos.

� Empresas que se dediquem ao tratamento de águas, da contaminação

atmosférica e dos resíduos.

� Companhias e/ou órgãos de avaliação ambiental de natureza pública ou

privada.

� Departamentos ou áreas ligados ao meio ambiente, em centros oficiais

públicos ou privados.

IV.2 - LICENCIADOS EM QUÍMICA.

IV.2.1- Formação Pessoal

� O profissional licenciado deverá adquirir um conhecimento sólido de sua

área de atuação, que inclui obrigatoriamente o domínio dos fundamentos

teóricos e das técnicas básicas de laboratório e operação de equipamentos,

que permitam de forma rápida a compreensão, o domínio e a transmissão

de novas tecnologias, bem como identificar diagnosticar e propor soluções

segundo as necessidades do mercado de trabalho. O licenciado deverá

conhecer todos os procedimentos necessários à segurança pessoal no caso

de acidentes comuns durante a atuação profissional em laboratórios de

química, didáticos ou profissionais.


� Possuir conhecimentos apropriados em outras áreas complementares ou

suplementares do conhecimento como a filosofia, a matemática, a física, a

biologia e a computação para utilizá-los de forma abrangente na discussão

dos problemas da sociedade contemporânea.

� Possuir capacidade crítica para analisar sua atuação diante das necessidades

da sociedade, bem como os reflexos ou consequências nos contextos

socioeconômico, cultural e político da sociedade.

� Desenvolver atividades em equipe e ter uma boa compreensão das

diversas etapas que compõem um processo ou uma pesquisa, sendo

capaz de planejar, coordenar, executar ou avaliar atividades relacionadas à

Química ou a áreas afins.

� Ser capaz de exercer atividades profissionais autônomas na área da

Química ou em áreas correlatas.

� Ter interesse no auto-aperfeiçoamento contínuo, curiosidade e

capacidade para estudos extracurriculares individuais ou em grupo,

espírito investigativo, criatividade e iniciativa na busca de soluções para

questões individuais e coletivas relacionadas com a Química, bem como

para acompanhar as rápidas mudanças tecnológicas oferecidas pela

interdisciplinaridade, como forma de garantir a qualidade do ensino de

Química.

� Ter formação humanística que lhe permita exercer plenamente sua

cidadania e, enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem-

estar dos cidadãos.

� Identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade

educacional.

� Identificar o processo ensino-aprendizagem como processo humano em

construção.

� Ter uma visão crítica relacionada ao papel social da Ciência e à sua

natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de

sua construção.


� Ter uma boa compreensão das diversas etapas que compõem a pesquisa

educacional.

� Ter habilidades que o capacitem para a preparação e desenvolvimento de

recursos didáticos instrucionais relativos à sua prática e avaliação da

qualidade do material disponível no mercado além de estar preparado

para atuar como pesquisador no ensino de Química.

IV.2.2- Com Relação à Compreensão da Química

� Compreender os conceitos, leis e princípios da Química

� Conhecer as principais propriedades físicas e químicas dos elementos e das

substâncias, e que isso possibilite entender e prever o seu comportamento

físico-químico e aspectos de reatividade, mecanismo e estabilidade.

� Reconhecer a Química como uma construção humana e compreendendo

os aspectos históricos de sua produção e suas relações com os contextos

culturais, socioeconômico e político.

� Acompanhar e compreender os avanços científico-tecnológicos e

educacionais.

IV.2.3- Com Relação à Busca de Informação, Comunicação e Expressão � Saber identificar e utilizar fontes de informações relevantes para a

Química, inclusive aquelas disponíveis em formato eletrônico e em redes

de computadores, que possibilitem a contínua atualização técnica,

científica, humanística e pedagógica.

� Ler, compreender e interpretar os textos científico-tecnológicos em idioma

oficial e estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol).

� Saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representação (tabelas,

gráficos, símbolos, expressões, equações, inclusive a representação

simbólica química)

� Demonstrar bom relacionamento interpessoal.


� Saber se expressar corretamente na execução de projetos, discutindo os

resultados de pesquisas em linguagem científico-educacional, oral e escrita

(textos, relatórios, pareceres, “pôsteres”, internet, etc..) em idioma oficial e

estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol).

� Saber escrever e avaliar criticamente os materiais didáticos, como livros,

apostilas, “kits”, modelos, programas computacionais e materiais

alternativos.

� Dedicar-se à formação e à disseminação do saber científico em diferentes

instâncias sociais, seja através da atuação no ensino escolar formal, seja

através de novas formas de educação científica, como vídeos, aplicativos,

ou outros meios de comunicação, não se prendendo, desta forma, apenas

ao perfil da atual Licenciatura em Química, orientado para o ensino médio

formal.

IV.2.4- Com Relação ao Trabalho na Área da Química

� Sabe investigar processos, controlar variáveis, identificar regularidades,

interpretar e preparar previsões.

� Saber conduzir análises químicas, físico-químicas, químico-biológicas,

qualitativas e quantitativas de substâncias por métodos clássicos e

instrumentais, bem como conhecer os princípios básicos de

funcionamento dos equipamentos utilizados e as potencialidades e

limitações das diferentes técnicas de análise.

� Saber realizar sínteses de substâncias químicas.

� Ter noções de classificação e composição de minerais.

� Ser capaz de efetuar a purificação de substâncias e materiais, exercendo,

planejando e gerenciando o controle químico de qualidade de matérias-

primas e de produtos.

� Saber determinar as características físico-químicas das substâncias e de

sistemas diversos.


� Saber elaborar projetos de pesquisa, de desenvolvimento de métodos,

produtos e aplicações em sua área de atuação;

� Possuir conhecimento sobre utilização de processos de manuseio e

descarte de materiais e de rejeitos, tendo em vista a preservação da

qualidade ambiental.

� Saber atuar em laboratório químico, selecionando e manuseando

equipamentos e reagentes.

IV.2.5- Com Relação à Aplicação do Conhecimento em Química

� Saber realizar avaliação crítica da aplicação do conhecimento em

Química tendo em vista o diagnóstico e o equacionamento de questões

sociais e ambientais.

� Saber reconhecer os limites éticos envolvidos na pesquisa e na

aplicação do conhecimento científico e tecnológico.

� Ter curiosidade intelectual e interesse pela investigação científica e

tecnológica, de forma a utilizar o conhecimento científico e socialmente

acumulado na produção de novos conhecimentos.

� Saber identificar e apresentar soluções criativas para problemas

relacionados à Química ou com áreas correlatas no escopo de sua área

de atuação

� Possuir conhecimentos relativos ao planejamento e à instalação de

laboratórios químicos dedicados ao ensino.

IV.2.6- Com Relação à Profissão de Professor e Químico

� Ter capacidade de disseminar e difundir e/ou utilizar o conhecimento

relevante para a comunidade.

� Ter capacidade de vislumbrar possibilidades de ampliação do mercado

de trabalho, no atendimento às necessidades da sociedade,

desempenhando outras atividades, para cujo sucesso uma sólida

formação universitária seja um importante fator.


� Ser capaz de atender às exigências do mundo do trabalho, com visão

ética e humanística, tendo capacidade de vislumbrar possibilidades de

ampliação do mesmo, visando atender às necessidades atuais.

� Ter consciência da importância social da profissão como possibilidade

de desenvolvimento social e coletivo.

� Atuar no magistério, em nível de ensino fundamental e médio, de

acordo com a legislação específica, utilizando metodologia de ensino

variada, contribuir para o desenvolvimento intelectual dos estudantes e

para despertar o interesse científico em adolescentes; administrar e usar

laboratórios de Química; escrever e analisar criticamente textos

didáticos e paradidáticos e indicar bibliografia para o ensino de

Química; analisar e elaborar programas para esses níveis de ensino.

� Exercer sua profissão com espírito dinâmico, criativo, na busca de

novas alternativas educacionais, enfrentando como desafio as

dificuldades do magistério.

� Conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros.

� Identificar no contexto da realidade escolar os fatores determinantes no

processo educativo, tais como o contexto socioeconômico, política

educacional, administração escolar e fatores específicos do processo de

ensino-aprendizagem de Química.

� Assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social

de preparar os alunos para o exercício consciente da cidadania.

� Desempenhar outras atividades na sociedade, para cujo sucesso uma

sólida formação universitária seja um importante fator.

IV.2.7- Com Relação ao Ensino de Química

� Refletir de forma crítica a sua prática em sala de aula, identificando e

corrigindo problemas relacionados ao processo ensino-aprendizagem.


� Compreender e avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnológicos,

ambientais, políticos e éticos relacionados às aplicações da Química na

sociedade.

� Saber trabalhar em laboratório didático e saber usar a experimentação

em Química como recurso didático.

� Possuir conhecimentos básicos do uso de computadores e de novas

tecnologias digitais da informação e da comunicação (NTDIC) e de sua

aplicação no ensino de Química.

� Possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurança do

trabalho.

� Conhecer teorias psicopedagógicas que fundamentam o processo de

ensino-aprendizagem, bem como os princípios de planejamento

educacional.

� Conhecer os fundamentos, a natureza e as principais pesquisas na área

de ensino de Química

� Conhecer e vivenciar projetos e propostas curriculares de ensino de

Química.

� Ter atitude favorável à incorporação, na sua prática, dos resultados da

pesquisa educacional em ensino de Química, visando solucionar os

problemas relacionados ao processo ensino-aprendizagem.

V. COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS NA FORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

V.1.1- Competências Referentes ao Comprometimento com os Valores

Inspiradores da Sociedade Democrática.

� Pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana,

justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e

solidariedade, para atuação como profissionais e como cidadãos.

� Orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por

valores democráticos e por pressupostos epistemológicos coerentes.


� Reconhecer e respeitar a diversidade manifestada por seus alunos, em

seus aspectos sociais, culturais e físicos, detectando e combatendo

todas as formas de discriminação.

� Zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar

sob sua responsabilidade.

V.1.2- Competências Referentes à Compreensão do Papel Social da Escola.

� Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem

na escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as

instituições de ensino e atuar sobre ele.

� Utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e

social, para compreender o contexto e as relações em que está inserida

a prática educativa.

� Participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão,

desenvolvimento e avaliação do projeto educativo e curricular da

escola, atuando em diferentes contextos da prática profissional, além da

sala de aula.

� Promover uma prática educativa que leve em conta as características

dos alunos e de seu meio social, seus temas e necessidades do mundo

contemporâneo e os princípios, prioridades e objetivos do projeto

educativo e curricular.

� Estabelecer relações de parceria e colaboração com os pais dos alunos,

de modo a promover sua participação na comunidade escolar e a

comunicação entre eles e a escola.

V.1.3- Competências Referentes ao Domínio dos Conteúdos a Serem Socializados, de seus Significados em Diferentes Contextos e de sua Articulação Interdisciplinar.

� Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às

áreas/disciplinas de conhecimento que serão objeto da atividade


docente, adequando-os às atividades escolares próprias das diferentes

etapas e modalidades da educação básica;

� Ser capaz de relacionar os conteúdos básicos referentes às

áreas/disciplinas de conhecimento com: (a) os fatos, tendências,

fenômenos ou movimentos da atualidade; (b) os fatos significativos da

vida pessoal, social e profissional dos alunos;

� Articular a compreensão da ciência, da sociedade, do homem, da

educação escolar e do professor, abrangendo aspectos filosóficos,

históricos, políticos, econômicos, sociológicos, psicológicos e

antropológicos relativos à ciência, aos aspectos tecnológicos e os efeitos

de suas aplicações na geração de bens de consumo; também, estimular

o profissional a observar fenômenos presentes no dia-a-dia da

sociedade e seus impactos no ensino de sala de aula;

� Compartilhar saberes com docentes de diferentes áreas/disciplinas de

conhecimento, e articular em seu trabalho as contribuições dessas áreas;

� Ser proficiente no uso da língua portuguesa e de conhecimentos

matemáticos nas tarefas, atividades e situações sociais que forem

relevantes para seu exercício profissional;

� Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação

de forma a aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos.

V.1.4- Competências Referentes ao Domínio do Conhecimento

Pedagógico.

� Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a

aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o

conhecimento das áreas ou disciplinas a serem ensinadas, das temáticas

sociais transversais ao currículo escolar, bem como as especificidades

didáticas envolvidas.

� Utilizar modos diferentes e flexíveis de organização do tempo, do

espaço e de agrupamento dos alunos, para favorecer e enriquecer seu

processo de desenvolvimento e aprendizagem.


� Manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo

eleger as mais adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os

objetivos das atividades propostas e as características dos próprios

conteúdos.

� Identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização

didática, diversificando as possíveis atividades e potencializando seu

uso em diferentes situações.

� Gerir a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de

autoridade e confiança com os alunos.

� Intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e

afirmação responsável de sua autoridade.

� Utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a

partir de seus resultados, formular propostas de intervenção

pedagógica, considerando o desenvolvimento de diferentes capacidades

dos alunos.

V.1.5- Competências Referentes ao Conhecimento de Processos de Investigação que Possibilitem o Aperfeiçoamento da Prática Pedagógica.

� Analisar situações e relações interpessoais que ocorrem na escola, com

o distanciamento profissional necessário à sua compreensão.

� Sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente, investigando

o contexto educativo e analisando a própria prática profissional.

� Utilizar-se dos conhecimentos para manter-se atualizado em relação aos

conteúdos de ensino e ao conhecimento pedagógico.

� Utilizar resultados de pesquisa para o aprimoramento de sua prática

profissional.

� Fazer as transposições didáticas dos conteúdos específicos tomando

por base os conhecimentos didático-metodológicos do conteúdo

específico relativos ao exercício da docência; conhecimentos

espontâneos trazidos pelos alunos; relação professor-aluno; organização


do espaço de ensino e de aprendizagem; currículo; atendimento às

diferenças; avaliação da aprendizagem.

V.1.6- Competências Referentes ao Gerenciamento do Próprio Desenvolvimento Profissional.

� Utilizar as diferentes fontes e veículos de informação, adotando uma

atitude de disponibilidade e flexibilidade para mudanças, gosto pela

leitura e empenho no uso da escrita como instrumento de

desenvolvimento profissional.

� Elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudo e trabalho,

empenhando-se em compartilhar a prática e produzir coletivamente.

� Utilizar o conhecimento sobre a organização, gestão e financiamento

dos sistemas de ensino, sobre a legislação e as políticas públicas

referentes à educação.

VI. ESTRUTURA DO CURSO VI.1- Licenciatura em Química A Deliberação CEE-SP no. 111/2012 no parágrafo único do seu artigo

8º. preconiza que cada estrutura atenda a um mínimo de 30% da carga horária

total do curso dedicada aos conteúdos exclusivamente didático-pedagógicos,

além do estágio supervisionado e das atividades científico-culturais. A

Deliberação no. 132/2015 detalhou essa meta na adição de sua redação,

resolvendo que para os cursos com carga horária total maior que 3.200 horas,

haja atenção para o mínimo de 960 horas dedicadas àquele conteúdo. Ambas

as deliberações são atendidas nessa atualização do Plano Político Pedagógico

do Curso de Química – Modalidade Licenciatura. A resolução CNE/CP

2/2015, prevê um mínimo de 3.200 horas. O Curso de Licenciatura em

Química tem uma carga horária de 3255 horas (atendendo o parágrafo 1º do

artigo 13 da CNE/CP2015), onde estão previstas 405 horas de prática como

componente curricular (atendendo o inciso I do parágrafo 1º do artigo 13 da


CNE/CP2015), vivenciadas ao longo do curso, 405 horas de estágio curricular

supervisionado (que atende ao inciso I do artigo 11º. das Deliberações 111 e

126/2014 e o inciso II do parágrafo 1º do artigo 13 da CNE/CP2015), 2580

horas para as atividades formativas estruturadas pelos núcleos definidos nos

incisos de I a IX do artigo 10º. I e II do artigo 12 da CNE/CP2015, 210

horas de atividades acadêmico científico-culturais (atendendo o inciso IV do

parágrafo 1º do artigo 13 da CNE/CP2015) e 60 horas de disciplinas optativas

de caráter essencialmente didático-pedagógico. O quadro 6-A sintetiza a

distribuição de carga horária por conteúdo e as atividades complementares da

formação.

QUADRO 6-A

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR MODALIDADE LICENCIATURA EM QUÍMICA

1. Etapas Curriculares Composição do Curso Créditos Carga Horária

Conteúdos Curriculares de Natureza Científica-Cultural-Específicos

112 1680

Conteúdos Didático-Pedagógicos 64 960 Estágio Supervisionado 27 405 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) 14 210 Carga Horária Integral do Curso 217 3255* * Estão inclusas as horas de Prática como Componente Curricular (PCC), carga horária que é complementar nos programas das disciplinas didático-pedagógicas e específicas. ** Detalhadas no quadro 2 e no quadro 6-B

27 405**

2. Prazos para integralização curricular* Mínimo 8 semestres Máximo 14 semestres 3. Limite máximo de carga horária Semanal 34 horas-aula Diário 8 horas-aula * Nos cursos com currículo mínimo federal os prazos mínimos e máximos para integralização curricular são estabelecidos pelo CFE. Nos cursos criados nos termos do Art. 18 da Lei 5540/68, a unidade deve propor ao CEPE aprovar esses prazos.

O quadro 6-A também apresenta os prazos para integração curricular e

limites de carga horária semanal e diária para a modalidade Licenciatura em


Química que também está de acordo com o parágrafo 1º do artigo 13 da

CNE/CP2015.

VI.2- ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Projeto de “Estágio Curricular Supervisionado” para o Curso de Química – modalidade Licenciatura (Curso 1212262). Introdução

Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – L.D.B. nº 9394/96, os membros do Conselho Nacional de

Educação (CNE) vêm-se preocupando com a regulamentação das

denominadas “Práticas Pedagógicas” a que se refere o Art. 65 da referida Lei e

com a distribuição das 300 (trezentas) horas que, em sua primeira versão, esse

documento indicava para o cumprimento das “Práticas”, entre as quais se

incluem a “Prática de Ensino” e o “Estágio Curricular Supervisionado”. Nesse

sentido, em 2002, o CNE, por meio do seu “Conselho Pleno (CP)”, publicava

dois Pareceres: CNE/CP no. 01, de 18/02/2002, e CNE/CP no. 02, de

19/02/2002. O primeiro institui as “Diretrizes Curriculares para a Formação

de Professores”, e o segundo, a duração e a carga horária dos cursos de

licenciatura, graduação plena, para a educação básica. Esses documentos

foram atualizados frente à emissão da Resolução no. 2 de 1º. de julho de 2015.

Ainda com na legislação do MEC/CNE, 2001, a UNESP, por

meio de sua Pró-Reitoria de Graduação, estabeleceu as diretrizes para a

adequação de seus Cursos de Licenciatura ao solicitado por aqueles órgãos

gerenciadores da educação e dos sistemas de ensino no país. Com esse

propósito, orientou, em 2001, a reformulação desses Cursos, em atendimento

ao disposto no Parecer CNE 27/2001, aprovado em 2/10/2001, e com base

nos Pareceres de 2002, apresentou diretrizes para a elaboração do projeto

pedagógico de cada um desses.


No âmbito específico do Curso de Química, modalidade

Licenciatura, na elaboração do “Projeto Pedagógico”, levou-se em

consideração não somente o disposto no Parecer no. 1, CNE/CP, de

18/02/2002, que institui um mínimo de 2800 horas-aula (400 destinadas à

Prática como “componente curricular”; 400 para “Estágio Supervisionado”;

1800 para “Conteúdos Curriculares Científico-Culturais” e 200 para outras

formas de atividades acadêmico-científicas), como também se atendeu ao

Parecer CNE/CP nº 27/2001, que, no item 36, alínea C, assim se refere ao

“Estágio Curricular Supervisionado”:

“No estágio curricular supervisionado a ser feito nas escolas de educação básica, o estágio obrigatório definido por lei deve ser vivenciado durante o curso de formação e com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Deve, de acordo com o projeto pedagógico próprio, se desenvolver a partir do início da segunda metade do curso, reservando-se um período final para a docência compartilhada, sob a supervisão da escola de formação, preferencialmente na condição de assistente de professores experientes. Para tanto, é preciso que exista um projeto de estágio avaliado conjuntamente pela escola de formação inicial e as escolas campo de estágio, com objetivos e tarefas claras e que as duas instituições assumam responsabilidades e se auxiliem mutuamente, o que pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidades dos sistemas de ensino.” (Parecer CNE/CP nº 27/2001. Os grifos são nossos).

Nessa versão do plano político pedagógico atualizamos todas as

diretrizes ao Parecer CNE/CP nº2/2015, haja vista que a distribuição de carga

horária proposta ainda em 2014 já contemplava tal documento.

Assim concebido, o “Estágio Curricular” passa a envolver uma

equipe de formadores: os indicados pela escola de formação inicial, e os

indicados pelas escolas campo de estágio. Supõem-se, dessa forma, uma

atuação coletiva e conjunta dos formadores presentes em ambas as

instituições, em favor da formação docente inicial.


1. A concepção de “Estágio”

“Estágio” nos Cursos de Formação (“inicial”) geralmente é

definido principalmente pela sua função e por sua posição no curso. Dessa

definição participam, também, a organização do “Estágio”, o “status” do

estagiário e a natureza das atividades ou do trabalho que deverá realizar ao

longo desse processo de preparação mais intensa para o exercício de sua

profissão.

A literatura específica a “Estágio” é prolixa quanto a suas

concepções e conceitos. Para alguns, o “Estágio”, no âmbito específico das

licenciaturas, é “uma atividade para a qual concorrem todas as disciplinas do

curso” (TANURI, 2007); para outros, caracteriza-se como um período

destinado a complementar e a enriquecer conhecimentos teóricos e práticos

recebidos durante um curso de formação inicial. O Departamento de Estágios

da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo, concebe

“Estágio Curricular” como espaço de formação profissional, imprescindível

ao preparo e à capacitação inicial do licenciando, presente no currículo dos

cursos a que se encontra vinculado.

No caso específico dos “Cursos de Licenciatura”, o ESTÁGIO

CURRICULAR caracteriza-se por estar orientado ou direcionado à aplicação,

em sala de aula de ensino básico, “do que se aprendeu, nas diferentes

disciplinas curriculares, nos centros de formação ou nas escolas formadoras”

(ZABALZA, 1998, p. 172). Eram os “Estágios” realizados, até antes da

reformulação dos cursos de licenciatura, ocorrida em 2001, apenas no último

ano de cada um desses cursos (4º ou 5º). Portanto, diferentemente do

“Estágio de Bacharelado”, que se configura como “estágio direcionado a um

emprego”, situação em que empresas oferecem ao estagiário espaço real de

aprendizagem, geralmente gratificado com bolsas de estudo, com o objetivo

fundamental de selecionar futuros trabalhadores “(Ibid., 1998, p. 173) e como

uma espécie de “período de teste”, o “Estágio Curricular” das licenciaturas se

configura como aquele destinado a “enriquecer a formação básica,


complementando os conhecimentos acadêmicos (teóricos e práticos) com a

experiência também formativa, ou seja, vinculada à aprendizagem em locais

específicos de trabalho (ZABALZA, 1998, p. 173).

Daí a necessidade de um tempo maior para a realização desse

Estágio, que não pode (e não deve) limitar-se aos dois últimos semestres de

um Curso de Formação inicial de quatro anos.

A partir das “Diretrizes Curriculares”, emanadas da LDB-

9394/96, de dezembro de 1996, regulamentadas pelas Resoluções CNE

1/2002 e CNE 2/2002, e mais recentemente a Resolução CNE 2/2015 que

instituem, respectivamente, as “Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores da Educação Básica” e a “Duração e carga horária

dos Cursos de Licenciatura”, organizamos as 405 (quatrocentas e cinco) horas

de Estágio Curricular Supervisionado do “Curso de Química – modalidade

Licenciatura” deste Instituto.

2. A distribuição e a organização da carga horária do “Estágio Curricular Supervisionado” no Curso de Química – modalidade Licenciatura do IBILCE/UNESP.

O “Projeto Pedagógico” do Curso de Curso de Química –

modalidade Licenciatura deste Instituto registra o seguinte, no subtópico

VI.2, acerca do “Estágio Supervisionado”:

“Na estrutura curricular que está sendo proposta, adequada à contagem de créditos, a carga horária exigida de 400 horas para o estágio supervisionado eleva-se para 405 horas que correspondem a 27 créditos, divididos entre as disciplinas “Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Observação e Planejamento”, “Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Corregência e Avaliação”, “Estágio Curricular Supervisionado em Química: Observação e Planejamento” e “Estágio Curricular Supervisionado em Química: Corregência e Avaliação”. Diferentemente da estrutura curricular atual, essa carga horária destinada às atividades de estágio permitiu a sua distribuição nos dois últimos anos do curso, reivindicação já bastante antiga.”


Os Estágios Curriculares Supervisionados: Estágio Curricular

Supervisionado em Ciências: Observação e Planejamento e Estágio Curricular

Supervisionado em Ciências: Corregência e Avaliação – foram alocados no

terceiro ano do Curso, primeiro e segundo semestres respectivamente, e os

estágios: Estágio Curricular Supervisionado em Química: Observação e

Planejamento e Estágio Curricular Supervisionado em Química: Corregência e

Avaliação no quarto ano do Curso de Química, primeiro e segundo semestre

respectivamente.

Assim, sendo, os Estágios Curriculares Supervisionados do

Curso de Química – modalidade Licenciatura do IBILCE, abrangendo um

total de 405 horas encontram-se, atualmente, assim organizados quanto à

carga horária:

Estágio CH Créditos Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Observação e Planejamento 90 6

Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Corregência e Avaliação 105 7

Estágio Curricular Supervisionado em Química: Observação e Planejamento

105 7

Estágio Curricular Supervisionado em Química: Corregência e Avaliação 105 7

Total em Estágio Obrigatório 405 27

3. Coordenação e Supervisão de Estágios Curriculares Supervisionados

Em atendimento à Resolução UNESP nº 36, de 7-8-96, os

“estágios serão realizados sob a supervisão/orientação de um professor, ao

qual cabe estabelecer um plano de atividades, acompanhar o seu

desenvolvimento e efetivar a avaliação final do estágio de cada aluno”.(Art. 4º

da Resolução UNESP nº 36, de 7-8-96, publicada no DOE de 8/8/96, p. 17,

S.I.)”.

Neste Instituto, a supervisão/orientação de “Estágios

Curriculares” é realizada por docentes do Departamento de Educação que

ministram as disciplinas de Estágios Curriculares Supervisionados.


Quanto à “Coordenação de Estágios”, tanto o Parecer CNE/CP

nº 27/2001, que dá nova redação ao item 3.b., alínea C do Parecer CNE

9/2001, que trata dos “Estágios Curriculares”, quanto a resolução UNESP

36/96 (esta nos Art. 5º e 6º) entendem que os Estágios envolvem uma

“atuação coletiva de formadores” e, nesse sentido, caberá aos Conselhos de

Curso indicar, no mínimo, três docentes, sendo o docente

supervisor/orientador de estágio membro nato, a partir de sugestões

encaminhadas pelos departamentos envolvidos, para integrarem a “Comissão

de Estágios” que cuidará da coordenação geral desses.

4. Processo de avaliação das atividades de Estágio Curriculares Supervisionados:

O aluno, juntamente com o supervisor/orientador de estágio, antes do

início das atividades na escola, deverão elaborar um “Projeto de Estágio” e

submetê-lo à avaliação e aprovação da comissão de estágio. Esse projeto

poderá ser modificado em negociação com o professor regente da sala de aula

e o supervisor na escola parceira.

Ao término das atividades de cada um dos Estágios, o estagiário deverá

apresentar um “Relatório de Estágio”, de caráter analítico-reflexivo

detalhando (descrição, análise, discussão e reflexão) as práticas de aula

observadas/analisadas, as atividades efetuadas por ele na escola e sobre sua

participação nas diversas reuniões escolares.

Tanto o “Projeto de Estágio” quanto o “Relatório de Estágio” terão

prazos específicos para ser entregues à referida comissão, e deverão constar

no calendário acadêmico anual. Os modelos dos documentos exigidos para os

estágios curriculares supervisionados serão propostos pela comissão de

estágios.


5. Coordenação-Geral, Suporte e Apoio às Atividades de Estágios Curriculares Supervisionados do Curso de Química – modalidade Licenciatura do IBILCE/UNESP:

Caberá aos supervisores/coordenadores de Estágios Curriculares

Supervisionados o encaminhamento do estagiário à escola campo de estágio,

selecionada por ele, em sistema próprio de registro de documentação

obrigatória, com a devida indicação da escola, sob supervisão técnica da Seção

Técnico-Acadêmica (STA) do Instituto. Cabe ao estagiário dirigir-se à escola

indicada por ele, munido de toda a documentação necessária.

Ao docente do Departamento de Educação competirá

acompanhar, monitorar, coordenar e intermediar o contato do estagiário com

a escola campo de estágio e supervisionar o desenvolvimento de todo o

processo de Estágio da formação inicial do licenciando em Química,

orientando-o, metodológica e pedagogicamente, e redirecionando ações

específicas nesse campo, sempre que necessário.

À escola campo de estágio caberá colaborar com a elaboração e

preenchimento dos documentos necessários para o efetivo cumprimento das

atividades de estágio, devidamente assinados pelo diretor ou vice-diretor da

unidade escolar, que comprovem os estágios realizados pelo licenciando, bem

como supervisionar/coordenar, em nível local, as atividades realizadas pelo

estagiário no contexto escolar, dando-lhe suporte para a realização dos

estágios.

Referências bibliográficas:

______. Deliberação CEE/SP no. 99, São Paulo: SEE-SP, CEE-SP, 2010

[publicada DOE-SP de 26 de junho de 2010, seção I, p. 19].


[publicada DOE-SP de 03 de fevereiro de 2012, seção I, p. 46].


[publicada DOE-SP de 05 de junho de 2014, seção I, p. 28].



[publicada DOE-SP de 13 de novembro de 2014, seção I, p. 24-25].


[publicada DOE-SP de 09 de abril de 2015, seção I, p. 34].

BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação.

Câmara de Educação Superior. Resoluções CNE/CES no.1, de 18/2/2002, e

no. 2, de 19/2/2002. Brasília: MEC, CNE/CES, 2001.

______. Parecer CNE/CP no. 9, de 8 de maio de 2001. Brasília: MEC,

CNE/CP, 2001.

______. Parecer CNE/CP no. 15, de 6 de agosto de 2001. Brasília:

MEC,CNE/CP, 2001.

SÃO PAULO. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho

(UNESP), Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Projeto

Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras. São Paulo/São José do Rio

Preto, Ibilce/UNESP, 2004.

ZABALZA, M. Ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas. Porto Alegre:

Artmed,1998.

______. Diário de aulas. Porto Alegre: Artmed, 2004.

VI.1.1. Os Conteúdos Básicos e Complementares e Respectivos Núcleos para os Licenciados.

O quadro 6-B apresenta os conteúdos básicos e complementares e

respectivos núcleos para os Licenciados.

Quadro 6-B A. CONTEÚDOS DE NATUREZA CIENTÍFICO-CULTURAL Específicas (1800 horas)

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS/HORAS PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS – 60 INTRODUÇÃO À QUÍMICA AMBIENTAL – 30 ANÁLISE INSTRUMENTAL – 60 CÁLCULO I – 90 CÁLCULO II – 90 LABORATÓRIO DE FÍSICA I – 60 LABORATÓRIO DE FÍSICA II – 60 ELEMENTOS DE GEOLOGIA E MINERALOGIA – 60 FÍSICA I - 60 FÍSICA II - 60 LINGUAGEM COMPUTACIONAL – 60 QUÍMICA GERAL I - 60 QUÍMICA GERAL II - 60 LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL I – 60


B. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Didático-pedagógicos (840 horas) 2. CONTEÚDOS DE NATUREZA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (405 horas) 3- ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (405 horas) 4- ATIVIDADES COMPLEMENTARES (210 horas)

LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL II – 60 QUÍMICA ORGÂNICA I – 60 QUÍMICA ORGÂNICA II - 60 QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA – 60 QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA – 60 FÍSICO-QUÍMICA I – 60 FÍSICO-QUÍMICA II – 60 FÍSICO-QUÍMICA III - 60 QUÍMICA INORGÂNICA – 60 BIOQUÍMICA – 60 INTRODUÇÃO A QUÍMICA QUÂNTICA – 30 LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – 60 QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL – 60 QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITAVA EXPERIMENTAL – 60 LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA – 60 TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS – 60 -LIBRAS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA – 60 -PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM CIÊNCIAS: USO E CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E SOLO – 60 -DIDÁTICA – 60 -FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, SOCIOLÓGICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO – 60 -ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: PERSPECTIVA HISTÓRICA - 60 -INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS – 60 -PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - 60 -INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA – 60 -ELABORAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS E QUÍMICA – 60 -METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS: ESPAÇOS FORMAIS E NÃO FORMAIS – 30 -METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS: GESTÃO DA SALA DE AULA – 30 -METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA: OBSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO – 30 -METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA: CORREGÊNCIA E AVALIAÇÃO – 30 -POLITICA EDUCACIONAL BRASILEIRA – 60 -BIOLOGIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 60 OPTATIVA (OBRIGATÓRIAMENTE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA) – 60 -PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS – 30 -PRÁTICA PEDAGÓGICAS EM CIÊNCIAS: USO E CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E SOLO – 30 -INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS – 60 -INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA – 60 -BIOLOGIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 15 -ANÁLISE INSTRUMENTAL – 30* -LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – 30* -LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA – 30* -LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL I – 30 -LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL II – 30 -QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL – 30* -QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA EXPERIMENTAL - 30 -ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS: OBSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO – 90 -ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS: CORREGÊNCIA E AVALIAÇÃO – 105 -ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM QUÍMICA: OBSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO – 105 -ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM QUÍMICA: CORREGÊNCIA E AVALIAÇÃO – 105 4.1- ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS -(AACC) - 210


*Carga-horária em PCC válida como Conteúdo Específico Didático-Pedagógico

VI.2- Estrutura do Bacharelado em Química Ambiental O curso de Bacharelado em Química Ambiental, nessa atualização do

plano político pedagógico passa a contar com uma carga horária de 3420

horas, um acréscimo de 30 horas comparado à versão vigente (3390 horas),

isto devido à adequação da carga horária da disciplina de tratamento estatístico

de dados (nessa proposta 60 horas, na atual 30 horas) em consonância com o

exigido pelo Conselho Federal de Química referente à formação em

disciplinas fundamentais. Nesta carga horária 3090 horas correspondem ao

núcleo específico (formação básica e profissional) incluindo neste item 120

horas de disciplinas optativas, 120 horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão

de curso, e a conclusão do Curso é condicionada à aquisição de 210 horas

para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural, carga horária

que é atribuída de acordo com o quadro 6-E.

O quadro 6-C apresenta esta distribuição incluindo os prazos máximos

para integralização curricular e limites máximos de carga horária semanal e

diária.

QUADRO 6-C

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR MODALIDADE BACHARELADO EM QUÍMICA AMBIENTAL-

1. Etapas Curriculares

Núcleo específico Créditos Carga Horária (horas aula)

Núcleo Comum Formação Geral 138 2070

Área Interdisciplinar

Formação Específica 60 900 Formação Complementar (Disciplinas Optativas)

8 120

TCC 8 120

AACC 14 210

Total do Curso 228 3420

2. Prazos para integralização curricular* Mínimo 8 semestres Máximo 14 semestres


3. Limite máximo de carga horária Semanal 34 horas-aula Diário 8 horas-aula * Nos cursos com currículo mínimo federal os prazos mínimos e máximos para integralização curricular são estabelecidos pelo CFE. Nos cursos criados nos termos do Art. 18 da Lei 5540/68, a unidade deve propor ao CEPE aprovar esses prazos. VI.2.1- Os Conteúdos Básicos e Complementares e Respectivos Núcleos para os Bacharéis.

O quadro 6-D a seguir apresenta os conteúdos básicos e complementares e respectivos

núcleos para os Bacharéis.

Quadro 6-D

NÚCLEO COMUN: 1. FORMAÇÃO GERAL 2. FORMAÇÃO ESPECÍFICA

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS/HORAS QUÍMICA INSTRUMENTAL I – 60 QUÍMICA INSTRUMENTAL II – 60 CÁLCULO I - 90 CÁLCULO II – 90 LABORATÓRIO DE FÍSICA I – 60 LABORATÓRIO DE FÍSICA II – 60 INTRODUÇÃO À QUÍMICA AMBIENTAL – 30 ELEMENTOS DE GEOLOGIA E MINERALOGIA – 60 FÍSICA I - 60 FÍSICA II - 60 LINGUAGEM COMPUTACIONAL – 60 QUÍMICA GERAL I - 60 QUÍMICA GERAL II - 60 QUÍMICA ORGÂNICA I – 60 QUÍMICA ORGÂNICA II - 60 QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA – 60 QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA – 60 FÍSICO-QUÍMICA I – 60 FÍSICO-QUÍMICA II – 60 FÍSICO-QUÍMICA III - 60 QUÍMICA INORGÂNICA – 60 QUÍMICA INORGÂNICA EXPERIMENTAL – 60 BIOQUÍMICA I – 60 BIOQUÍMICA II – 60 LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA - 60 INTRODUÇÃO A QUÍMICA QUÂNTICA – 30 QUÍMICA DO AR, ÁGUA E SOLO – 90 LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – 60 QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL – 60 QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITAVA EXPERIMENTAL – 60 LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA – 60 TRATAMENTO ESTATÍSITICO DE DADOS – 60 LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL I – 60 LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL II – 60 BIOLOGIA CELULAR - 60 ECOLOGIA GERAL - 60 TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GASOSOS – 90 USO, OCUPAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO SOLO – 60 MICROBIOLOGIA – 60 TOXICOLOGIA AMBIENTAL – 60 RECURSOS HIDRICOS E POLUIÇÃO DAS ÁGUAS – 60 MONITORAMENTO AMBIENTAL – 60 GESTÃO AMBIENTAL E NORMATIZAÇÃO – 60


3- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 4- ATIVIDADES COMPLEMENTARES

BIOQUÍMICA INDUSTRIAL – 60 MICROBIOLOGIA E FERMENTAÇÃO INDUSTRIAL – 60 PLANEJAMENTO INDUSTRIAL – 60 MÉTODOS ELETROANALÍTICOS – 90 ALGEBRA LINEAR - 60 MONOGRAFIA (ANUAL) - 120 4.1- ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICOS CULTURAIS (AACC) – 210 4.2- OPTATIVAS - 120

VI.3- Carga atribuída para o cômputo das Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais (AACC) para o Curso de Graduação em Química modalidades Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Ambiental.

A distribuição dos conteúdos curriculares de natureza científico-cultural

para o curso de Graduação em Química, modalidades Licenciatura em

Química e Bacharelado em Química Ambiental, são apresentados no quadro

6-E abaixo. Salienta-se que o licenciando deverá obrigatoriamente, obter um

mínimo de 68 horas em Atividades Acadêmicas, de cunho didático-

pedagógico, dentre as 210 horas das AACC, do quadro abaixo.

Quadro 6-E

Carga atribuída para o cômputo das atividades acadêmicas, científicas e culturais (AACC) para o Curso de Graduação em Química, modalidades Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Ambiental

ATIVIDADES ACADÊMICAS Carga atribuída a cada

atividade

Carga máxima permitida em

horas Monitoria 20 horas/ semestre 80

Bolsista (PIBID, Núcleo de Ensino) 20 horas / semestre 80 Aulas em Curso Pré-Vestibular Público

ou Particular Até 10 aulas – 5 h/ sem. 80

Estágios 10 h/ atividade 40 Participação em Órgãos Colegiados 20 h/ ano 40

Atividades de Extensão 10 h/atividade 40 Palestras e seminários 10 h/atividade 40

Organização/Participação em Feira de Ciências/outros

10 h/atividade 40

Jornadas Pedagógicas 20 h/atividade 40


Oficinas Pedagógicas 20 h/atividade 40 Cursos de Formação de Professores 12 h/curso 36 ATIVIDADES CIENTÍFICAS

Iniciação Científica 20 h/semanais 80 Curso de Extensão/Verão 30 h/ curso 60

Ciclo de Palestras 8 h/ciclo 40 Publicações de Resumos 10 h/publicação 50

Publicação de Trabalhos Completos 40 h/publicação 80 Participação em Eventos Científicos

Regional 10 h/evento 40

Participação em Eventos Científicos Nacional

20 h/evento 60

Participação em Eventos Científicos Internacionais 30 h/evento 60

ATIVIDADES CULTURAIS Artigo de divulgação 15 h/ publicação 60

Excursão 10 h/excursão 30 Organização da Semana de Estudos 40 h/evento 80

Optativa em outros cursos 20 h/disciplina 60 Curso de Línguas 20 h/semestre 60

Eventos culturais monitorados (coral, filmes, visitas, videoconferências,

exposições, teatro, palestras, seminários) 10 h/ atividade 40

VI.4- Sequência aconselhada para o Curso de Graduação em Química nas modalidades Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Ambiental. VI.4.1- Modalidade Licenciatura em Química

O quadro 6-F abaixo descreve a sequência aconselhada para o Curso de

Graduação em Química na modalidade Licenciatura em Química.

Quadro 6-F

MATRÍCULA POR DISCIPLINA – SEQUÊNCIA ACONSELHADA MODALIDADE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Ano Sem. No. de Ordem

Disciplina Carga Horária

Co-requisitos

1°

1o

1.1 1.2 1.3 1.4 1.5

Calculo I Fisica I Quimica Geral I Laboratorio de Fisica I Laboratório de Química Geral I

90 60 60 60 60

2o

2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7

Calculo II Laboratório de Química Geral II Física II Química Geral II Laboratório de Física II Introdução à Química Ambiental Linguagem Computacional

90 60 60 60 60 30 60

2° 1o 3.1 3.2 3.3

Quimica Organica I Quimica Analitica Qualitativa Elementos de Geologia e Mineralogia

60 60 60


3.4 3.5 3.6 3.7

Química Analítica Qualitativa Experimental Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação Organização da Educação Brasileira: perspectiva histórica

60 60 60

2o

4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7

Química Orgânica II Química Analítica Quantitativa Química Analítica Quantitativa Experimental Físico-Química I Tratamento Estatístico de Dados Didática Política Educacional Brasileira

60 60 60 60 60 60 60

3º

1o

5.1 5.2 5.3 5.4 5.5

5.6

5.7

Análise Instrumental Química Inorgânica Físico-Química II Laboratório de Química Orgânica Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços Formais e Não Formais Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Observação e Planejamento Instrumentação para o Ensino de Ciências

60 60 60 60 30

90 60

Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços

Formais e Não Formais

2o

6.1 6.2 6.3

6.4

6.5

6.6 6.7

Bioquímica Físico-Química III Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Corregência e Avaliação Elaboração de Materiais Didáticos para o Ensino de Ciências e Química Psicologia da Educação Instrumentação para o Ensino de Química

60 60 30

105 60 60 60

Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da

Sala de Aula

4º 1o

7.1 7.2

7.3

7.4 7.5 7.6 7.7

Introdução à Química Quântica Estágio Curricular Supervisionado em Química: Observação e Planejamento Metodologia do Ensino de Química: Observação e Planejamento Laboratório de Físico-Química Práticas Pedagógicas em Ciências: Uso e Conservação de Água e Solo Optativa

30 105

30 60 60 60

Metodologia do Ensino de Química: Observação

e Planejamento

2o

8.1 8.2

8.3

8.4 8.5

Libras e Educação Inclusiva Estágio Curricular Supervisionado em Química: Corregência e Avaliação Metodologia do Ensino de Química: Corregência e Avaliação Biologia para o Ensino Fundamental Prática de Leitura e Produção de Textos

60 105 30 60 60

Metodologia do Ensino de Química: Corregência

e Avaliação

VI.4.2- Sequência Aconselhada para a Modalidade Bacharelado em Química Ambiental

O quadro 6-G abaixo descreve a sequência aconselhada para o Curso

de Graduação em Química na Modalidade Bacharelado em Química

Ambiental.

Quadro 6-G

MATRÍCULA POR DISCIPLINA – SEQUÊNCIA ACONSELHADA MODALIDADE BACHARELADO EM QUÍMICA AMBIENTAL

Ano Sem. No. de Ordem Disciplina

Carga Horária

Co- Requisitos

1° 1o 1.1 1.2

Calculo I Fisica I

90 60


1.3 1.4 1.5

Quimica Geral I Laboratorio de Fisica I Laboratório de Química Geral I

60 60 60

2o

2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7

Calculo II Linguagem Computacional Laboratório de Química Geral II Física II Química Geral II Laboratório de Física II Introdução à Química Ambiental

90 60 60 60 60 60 30

2°

1o

3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7

Quimica Organica I Quimica Analitica Qualitativa Elementos de Geologia e Mineralogia Química Analítica Qualitativa Experimental Biologia Celular Álgebra Linear Ecologia Geral

60 60 60 60 60 60 60

2o

4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6

Química Orgânica II Química Analítica Quantitativa Química Analítica Quantitativa Experimental Laboratório de Química Orgânica Físico-Química I Tratamento Estatístico de Dados

60 60 60 60 60 60

3º

1o

5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7

Química Instrumental I Química Inorgânica Físico-Química II Laboratório de Físico-Química Bioquímica I Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos Uso, Ocupação e Conservação do Solo

60 60 60 60 60 90 60

2o

6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7

Química Instrumental II Bioquímica II Laboratório de Bioquímica Química Inorgânica Experimental Química do Ar, Água e Solo Físico-Química III Recursos Hídricos e Poluição das Águas

60 60 60 60 90 60 60

4º 1o

7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7

Toxicologia Ambiental Introdução a Química Quântica Monitoramento Ambiental Monografia (anual) Bioquímica Industrial Microbiologia OPTATIVA

60 30 60 60 60 60 60

2o

8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6

Gestão Ambiental e Normatização Monografia (anual) Métodos Eletroanalíticos Planejamento Industrial Microbiologia e Fermentação Industrial OPTATIVA

60 60 90 60 60 60

VI.5- Distribuição das Disciplinas para o Curso de Graduação em Química nas Modalidades Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Ambiental por Departamento.

O quadro 6-H a seguir apresenta a distribuição das disciplinas pelos

vários departamentos do IBILCE envolvidos nessa proposta.

Quadro 6-H

DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR DEPARTAMENTO

U.U.: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Curso: Graduação em Química

Departamento Disciplina Cr. No. Turmas

Carga Horária

Química e Ciências Ambientais Química Geral I Laboratório de Química Geral I

4 4

1 2

60 120


Laboratório de Química Geral II Química Geral II Introdução à Química Ambiental Química Orgânica I Química Analítica Qualitativa Elementos de Mineralogia e Geologia Química Analítica Qualitativa Experimental Química Orgânica II Química Analítica Quantitativa Química Analítica Quantitativa Experimental Laboratório de Química Orgânica Físico-Química I Química Instrumental I Química Inorgânica Físico-Química II Físico-Química III Laboratório de Físico-Química Bioquímica I Química Instrumental II Bioquímica II Laboratório de Bioquímica Química Inorgânica Experimental Introdução a Química Quântica Química do Ar, Água e Solo Biologia para o Ensino Fundamental Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos Uso, Ocupação e Conservação do Solo Toxicologia Ambiental Recursos Hídricos e Poluição das Águas Monografia Gestão Ambiental e Normatização Bioquímica Industrial Monitoramento Ambiental Métodos Eletroanalíticos Planejamento Industrial Análise Instrumental Bioquímica Elaboração de Materiais Didáticos para o Ensino de Ciências e Química Práticas Pedagógicas em Ciências: uso e conservação de água e solo Optativas

4 4 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 6 4 6 4 4 4 8 4 4 4 6 4 4 4 4 4 4

2 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2 1 2 1 1 1 2 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

120 60 30 60 60 60 120 60 60 120 120 60 120 60 60 60 120 60 120 60 120 120 30 90 60 90 60 60 60 120 60 60 60 90 60 60 60

60 60

60 (3090)

Matemática

Cálculo I Cálculo II Álgebra Linear

6 6 4

1 1 1

90 90 60

(240) Biologia Biologia Celular

Microbiologia Microbiologia e Fermentação Industrial

4 4 4

1 1 1

60 60 60

(180) Zoologia e Botânica Ecologia Geral 4 1 60

(60) Física Física I

Laboratório de Física I Física II Laboratório de Física II

4 4 4 4

1 2 1 2

60 120 60 120 (360)

Ciências de Computação e Estatística

Linguagem Computacional Tratamento Estatístico de Dados

4 4

1 1

60 60

(120) Educação -Didática

-Psicologia da Educação -Política Educacional Brasileira -Instrumentação para o Ensino de Ciências -Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços Formais e Não Formais -Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Observação e Planejamento -Instrumentação para o Ensino de Química -Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula -Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Corregência e Avaliação -Estágio Curricular Supervisionado em Química: Observação e Planejamento -Metodologia do Ensino de Química: Observação e Planejamento -Estágio Curricular Supervisionado em Química: Corregência e Avaliação -Metodologia do Ensino de Química: Corregência e Avaliação

4 4 4 4 2 6 4 2 7

7 2 7

2

1 1 1 1 1 1 1 1 1

1 1 1

1

60 60 60 60 30

90

60 30 105

105

30

105

30


-Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação -Organização da Educação Brasileira: perspectiva histórica -Libras e Educação Inclusiva -Optativa

4 4 4 4

1 1 1 1

60

60 60 60

(1065) Estudos Linguísticos e Literários Prática de Leitura e Produção de Textos 4 1 60

(60)

VII. CARGA HORÁRIA PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO EM QUÍMICA MODALIDADE LICENCIATURA EM QUÍMICA E BACHARELADO EM QUÍMICA AMBIENTAL ATENDENDO OS REQUISITOS DO CONTEÚDO DE QUÍMICA SEGUNDO O CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA

A presente proposta atende a Resolução Ordinária no 1511, de 12/12/74

do CRQ, como mostra os quadros 7-A e 7-B para as modalidades de

Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Ambiental

respectivamente.

O quadro 7-A abaixo mostra a carga horária para o Curso de Graduação

em Química Modalidade Licenciatura, distribuída por área em conformidade

também com o requerido pelo Conselho Regional de Química (CRQ), a fim de

que o licenciado possa obter a 7 atribuições do Químico.

Quadro 7-A

LICENCIATURA EM QUÍMICA

ÁREA DISCIPLINA T/P CARGA HORÁRIA

MATEMÁTICA

Cálculo I Teórica 90 Cálculo II Teórica 90 Linguagem Computacional Teórica 60 Tratamento Estatístico de Dados Teórica 60

SUBTOTAL 300

FÍSCA

Física I Teórica 60 Laboratório de Física I Prática 60 Física II Teórica 60 Laboratório de Física II Prática 60

SUBTOTAL 240

MINERALOGIA Elementos de Geologia e Mineralogia Teórica 60

SUBTOTAL 60

TOTAL 600



QUÍMICA GERAL E QUÍMICA

INORGÂNICA

Química Geral I Teórica 60 Laboratório de Química Geral I Prática 60 Laboratório de Química Geral II Prática 60 Química Geral II Teórica 60 Química Inorgânica Teórica 60

SUBTOTAL 300


QUÍMICA ANALÍTICA

Química Analítica Qualitativa Teórica 60 Química Analítica Qualitativa Experimental Prática 60 Química Analítica Quantitativa Teórica 60 Química Analítica Quantitativa Experimental Prática 60 Análise Instrumental Teórica 60

SUBTOTAL 300


QUÍMICA ORGÂNICA

Química Orgânica I Teórica 60 Química Orgânica II Teórica 60 Laboratório de Química Orgânica Prática 60 Bioquímica Teórica 60

SUBTOTAL 240


FÍSICO-QUÍMICA

Físico-Química I Teórica 60 Físico-Química II Teórica 60 Laboratório de Físico-Química Prática 60 Introdução a Química Quântica Teórica 30 Físico-Química III Teórica 60

SUBTOTAL 270


PEDAGÓGICA

Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação Teórica 60

Didática Teórica 60 Organização da Educação Brasileira: perspectiva histórica Teórica 60

Instrumentação para o Ensino de Ciências Teórica/Prática 60

Psicologia da Educação Teórica 60


Instrumentação para o Ensino da Química Teórica/Prática 60

Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços Formais e Não Formais Teórica 30

Libras e Educação Inclusiva Teórica 60 Elaboração de Materiais Didáticos para o Ensino de Ciências e Química

Teórica/Prática 60

Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula Teórica 30

Optativa Teórica 60 Metodologia do Ensino de Química: Observação e Planejamento Teórica 30

Biologia para o Ensino Fundamental Teórica/Prática 60 Política Educacional Brasileira Teórica 60 Metodologia do Ensino de Química: Corregência e Avaliação

Teórica 30

Prática de Leitura e Produção de Textos Teórica/Prática 60

Práticas Pedagógicas em Ciências: Uso e Conservação de Água e Solo Teórica/Prática 60

SUBTOTAL 900

O quadro 7-B abaixo mostra a carga horária para o Curso de Graduação

em Química Modalidade Bacharelado em Química Ambiental, distribuída por

área em conformidade com o CRQ.

Quadro 7-B

BACHARELADO EM QUÍMICA AMBIENTAL


MATEMÁTICA

Cálculo I Teórica 90 Cálculo II Teórica 90 Álgebra Linear Teórica 60 Tratamento Estatístico de Dados Teórica 60

SUBTOTAL 300

FÍSCA

Física I Teórica 60 Laboratório de Física I Prática 60 Física II Teórica 60 Laboratório de Física II Prática 60

SUBTOTAL 240

MINERALOGIA Elementos de Geologia e Mineralogia Teórica 60

SUBTOTAL 60

TOTAL 600



QUÍMICA GERAL E QUÍMICA

INORGÂNICA

Química Geral I Teórica 60 Laboratório de Química Geral I Prática 60 Laboratório de Química Geral II Prática 60 Química Geral II Teórica 60 Química Inorgânica Teórica 60 Química Inorgânica Experimental Prática 60

SUBTOTAL 360


QUÍMICA ANALÍTICA

Química Analítica Qualitativa Teórica 60 Química Analítica Qualitativa Experimental Prática 60 Química Analítica Quantitativa Teórica 60 Química Analítica Quantitativa Experimental Prática 60 Química Instrumental I Teórica 30 Química Instrumental I Prática 30 Química Instrumental II Teórica 30 Química Instrumental II Prática 30 Métodos Eletroanalíticos Teórica 30 Métodos Eletroanalíticos Prática 60

SUBTOTAL 450


QUÍMICA ORGÂNICA

Química Orgânica I Teórica 60 Química Orgânica II Teórica 60 Laboratório de Química Orgânica Prática 60 Bioquímica I Teórica 60 Bioquímica II Teórica 60 Laboratório de Bioquímica Prática 60 Bioquímica Industrial Teórica 45 Bioquímica Industrial Prática 15

SUBTOTAL 420


FÍSICO-QUÍMICA

Físico-Química I Teórica 60 Físico-Química II Teórica 60 Laboratório de Físico-Química Prática 60 Físico-Química III Teórica 60 Introdução a Química Quântica Teórica 30

SUBTOTAL 270



ÊNFASE EM QUÍMICA

AMBIENTAL

Introdução à Química Ambiental Teórica 30 Biologia Celular Teórica 30 Biologia Celular Prática 20 Biologia Celular Outras 10 Ecologia Geral Teórica 30 Ecologia Geral Prática 30

Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos

Teórica 60

Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos

Prática 30

Uso, Ocupação e Conservação do Solo Teórica 48 Uso, Ocupação e Conservação do Solo Prática 12 Química do Ar, Solo e Água Teórica 70 Química do Ar, Solo e Água Prática 20 Toxicologia Ambiental Teórica 60 Recursos Hídricos e Poluição das Águas Teórica 40 Recursos Hídricos e Poluição das Águas Teórica/Prática 8 Recursos Hídricos e Poluição das Águas Prática 8 Recursos Hídricos e Poluição das Águas Outras 4 Monografia Teórica 30 Monografia Prática 90 Microbiologia Teórica 40 Microbiologia Prática 20 Microbiologia e Fermentação Industrial Teórica 45 Microbiologia e Fermentação Industrial Prática 15 Optativa Teórica 60 Optativa Teórica 60 Gestão Ambiental e Normatização Teórica 40 Gestão Ambiental e Normatização Prática 12 Gestão Ambiental e Normatização Teórica/Prática 8 Monitoramento Ambiental Teórica 30 Monitoramento Ambiental Prática 30 Planejamento Industrial Teórica 45

Planejamento Industrial Prática 15

SUBTOTAL 1020

O quadro 7-C abaixo traz o rol de disciplinas optativas para o Curso de

Química, além destas é facultado aos alunos de uma modalidade do Curso de

Química cursar disciplinas da outra modalidade e aproveitá-las com disciplinas

optativas. Os licenciandos deverão cursar 60h de disciplinas optativas


exclusivamente de conteúdo didático-pedagógico acima disso, poderão cursar

quaisquer outras disciplinas deste rol ou da grade de disciplinas do

bacharelado.

Quadro 7-C

Disciplinas Optativas para as Modalidades de Licenciatura (L) e Bacharelado (B)


DISCIPLINAS OPTATIVAS

Empreendedorismo (B) Teórica 30 Metrologia em Química (B) Teórica/Prática 60 Redação do Texto Científico (L/B) Teórica 30 Processos Industriais I (B) Teórica/Prática 60 Processos Industriais II (B) Teórica/Prática 60 Operações Unitárias (B) Teórica 90 Higiene e Segurança Industrial (B) Teórica 30 Desenho Técnico (B) Teórica/Prática 45 Introdução à Análise de Solo (B) Teórico/Prática 60 Bioética (B) Teórica 30 Química do Estado Sólido (B) Teórica 60 Química Medicinal (B) Teórica 60 Análise de Traços e Preparo de Amostras: Emprego de Métodos Ópticos para Determinação (B)

Teórica/Prática

60

Gestão e Gerenciamento de Resíduos Químicos (B) Teórica/Prática

60

Introdução à Pesquisa em Ensino de Química e Ciências (L) Teórica 60

Conteúdo e Metodologia do Ensino de História e Cultura Africana e Afrodescendente (L)

Teórica

60

Trilhas e Práticas de Direitos Humanos: contextos não formais de educação (L)

Teórica/Prática

44/16

Tópicos de Educação Inclusiva (L) Teórica 60 História e Filosofia da Ciência (L) Teórica 60

SUBTOTAL 550

Os licenciandos deverão cursar 60 h em disciplinas optativas

exclusivamente de conteúdo didático-pedagógico.


VIII. AVALIAÇÃO DO CURSO

VIII.1- Avaliação do Bacharelado em Química Ambiental

Depois de transcorridos 5 anos de existência do curso, iniciou-se um

trabalho em nível de Conselho do Curso, do Departamento de Química e

Ciências Ambientais e com representantes discentes, no sentido de melhor

ajustar os conteúdos e encadeamento das disciplinas para uma possível

reestruturação do mesmo visando sempre a competência na formação do

aluno aliada as necessidades da sociedade e do mercado de trabalho.

O curso, em 2008 participou da avaliação do ENADE, 1a avaliação

com ingressantes e concluintes, sendo os dados da avaliação e o engajamento

dos egressos no mercado de trabalho, importantes norteadores da

reestruturação do curso. Participaram da avaliação 31 ingressantes e 39

concluintes. Os conceitos obtidos ENADE e IDD foram ambos iguais a 3.

Pode-se observar pelos gráficos 8-C e 8-D o desempenho dos

ingressantes e concluintes do atual curso de Graduação de Bacharelado em

Química Ambiental, em Formação Geral e Componentes Específicos

comparados com os demais estudantes. A média de formação geral dos

concluintes foi levemente superior na Instituição que no Brasil. Entretanto, a

média de formação geral dos ingressantes foi de 46,0 na Instituição e 48,9 no

Brasil. Há, portanto uma diferença de 2,8 pontos entre esses dois conjuntos,

indicando uma maior fixação de conceitos dos nossos estudantes quando

comparado com o País (quadro 8-C).


Quadro 8-C

Com relação aos Componentes Específicos, a média dos concluintes

foi levemente menor na instituição (26,5) que no Brasil (26,9). Para os

ingressantes a nota média em Componentes específicos foi de 21,2 na

instituição e 20,5 no Brasil. Comparando-se estudantes ingressantes e

concluintes da Instituição observa-se um aumento de aquisição de

Componentes Específicos, que, entretanto é levemente inferior a comparação

geral entre ingressantes e concluintes no país.

Quadro 8-D

Em 2011, o curso de química novamente participou da avaliação,

obtendo nota 3, onde 32 de 33 aluno(a)s inscritos participaram do processo. A

média da pontuação geral foi de 38,2 (±1,8) contra 38,0 (±0,3) da média


nacional. Esses dados refletiram diretamente o desempenho geral e específico,

ou seja, um valor superior mas próximo da média nacional.

(a) (b)

Notas Médias dos estudantes (ingressantes e concluintes) nos

componentes (a) geral e (b) específico em 2011.

Em 2014, os alunos concluintes participaram do ENADE, com uma

taxa de participação semelhante a dos anos anteriores, os resultados se

mostraram levemente superiores, mas a nota final ainda é três. Acreditamos

que a implantação da estrutura curricular de 2012, uma versão aprimorada da

inicial (2003), tenha contribuído ainda mais para uma melhor formação do

nosso aluno, mas isso só poderá ser verificado em 2017, devido ao ciclo de

cursos utilizado pelo INEP.

Ainda em 2014, o Curso de Química, modalidade Bacharelado em

Química Ambiental obteve o seu reconhecimento renovado e paralelamente o

Selo de 5 estrelas no Guia do Estudante da Editora da Abril.

VIII.2- AS FORMAS DE AVALIAÇÃO

Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

Dependerá das especificidades de cada disciplina e de cada professor e

constará no Plano de Ensino, devendo levar em consideração que a avaliação

é parte integrante do processo de formação dos futuros professores e

bacharéis, pois possibilita a identificação de lacunas e necessidades a serem

trabalhadas e a verificação dos resultados alcançados, considerando os


conhecimentos, competências e valores a serem construídos, bem como a

correção dos rumos, eventualmente necessários.

Deste modo, o conhecimento dos critérios e instrumentos de avaliação

pelo discente, bem como a análise dos seus resultados, é imprescindível no

processo de aprendizagem do professor em formação. Neste sentido, é

possível reconhecer suas formas de pensar e aprender, permitindo então auto-

regular a própria aprendizagem, identificando e planejando estratégias para

diferentes situações de ensino.

Um aspecto importante a ser destacado na avaliação refere-se às

capacidades para o trabalho coletivo, extremamente necessário no exercício

profissional em qualquer uma das modalidades propostas. Por fim, os

instrumentos devem avaliar os conhecimentos, competências e valores de

maneira funcional e contextualizada.

Avaliação do Projeto Pedagógico

A avaliação é também parte essencial do Projeto Pedagógico, que é um

instrumento dinâmico de condução do Curso de Química nas duas

modalidades: Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Ambiental.

Para uma boa condução do curso é importante ter suas orientações

constantemente avaliadas, permitindo correções, ajustes, reformulações,

alterações no sentido de ampliação e/ou adequação dos recursos humanos e

materiais do curso, de forma a melhorar sua qualidade.

Uma avaliação anual deverá determinar a consonância entre o Projeto

Pedagógico e a Estrutura Curricular, em relação ao perfil desejado dos

docentes e discentes e do desempenho profissional dos bacharéis e

licenciados.

Dentre as formas de avaliação a serem utilizadas estão: parâmetros

levantados por meio da análise do desempenho dos alunos, pela coleta dos

dados disponíveis na seção acadêmica ou por meio de aplicações de

questionários adequados.


Para a coleta de dados, serão considerados: perfil dos ingressantes, taxa

de evasão, retenção na grade, retenção em disciplinas específicas, número de

formandos por turma, etc.

Questionários aplicados para docentes, discentes e funcionários

técnicos administrativos, ex-alunos, professores da rede pública envolvidos

nos estágios curriculares (para os licenciados), empresários, etc, permitirão

avaliar qual a relevância do curso – e de seu projeto pedagógico – em relação

ao seu contexto social, político, econômico e científico-cultural da região e do

país.

IX. REGRAS E FORMAS DE INGRESSO

Do ingresso

Número de Vagas: 50

Período: Integral

Formas de Ingresso: Vestibular ou outra forma que a UNESP adote.

Carga Horária Total:

Modalidade Bacharelado em Química Ambiental: 3420 horas.

Modalidade Licenciatura em Química: 3255 horas.

Duração do Curso:

Mínimo: 4 anos (8 semestres)

Máximo: 7 anos (14 semestres)

Regime de Matrícula: semestral

Opção por uma das modalidades:

As disciplinas do primeiro ano serão comuns para os alunos de

Química, que deverão optar por uma das modalidades ao final do primeiro

ano.

Desde os anos iniciais os discentes serão informados sobre as

modalidades Licenciatura e Bacharelado e desta forma, poderão escolher qual

modalidade se adapta melhor ao seu perfil. Após a conclusão das disciplinas

básicas comuns aos dois cursos, os discentes optarão por seguir na grade


curricular inerente a Licenciatura (25 vagas) ou Bacharelado (25 vagas). Na

possibilidade de haver uma demanda maior do que a de 25 vagas, a seleção se

dará por meio do coeficiente de rendimento obtido pelo(a) estudante ao

longo do primeiro ano. A proporção de vagas poderá ser ampliada ou

modificada dependendo da demanda existente, desde que aprovada pelo

Conselho de Curso.

Os alunos que completarem uma das modalidades poderão solicitar o

reingresso, obedecidas as normas da UNESP.

Número de vagas para cada modalidade

Licenciatura em Química: 25

Bacharelado em Química Ambiental: 25

Observação: O número de vagas de cada modalidade poderá sofrer

alterações se houver solicitação de reingresso, até no máximo 35 vagas. Ao

concluir um dos cursos, será permitido o reingresso por edital a ser publicado

pelo Conselho de Curso. Será também permitido o acesso aos egressos do

curso de Licenciatura em Química dos anos anteriores; para tanto, o Conselho

de Curso, baseado nas demandas existentes, publicará edital com regras

específicas para essa finalidade.

O aluno ingressa por meio do processo de vestibular, no primeiro ano

do curso. A partir do segundo ano é possível o ingresso através de

transferência interna de alunos (entre cursos da UNESP) ou externa (de

outros cursos de universidades ou faculdades de ensino superior) ou para

portadores de diploma de ensino superior de curso afim, da mesma área de

conhecimento, obedecendo a legislação da UNESP (Resolução UNESP-37,

de 07-04-2005, Resolução UNESP-122, de 22-12-2005, Portaria FCT-177, de

10-08-2005).


X- CORPO DOCENTE PARA O CURSO DE QUÍMICA MODALIDADE LICENCIATURA EM QUÍMICA E BACHARELADO EM QUÍMICA AMBIENTAL.

QUADRO 10-A

CORPO DOCENTE Docente Titulação Cargo ou

Função Regime de Trabalho

Departamento

Disciplinas

Altair Benedito Moreira

Doutor Ass. Dr, RDIDP Química e C. Amb.

Gestão Ambiental e Normatização Monitoramento Ambiental

Diogo Paschoalini Volanti

Doutor Ass. Dr. RDIDP Química e C. Amb.

Química Inorgânica Química Inorgânica Experimental Laboratório de Química Geral II

Eduardo Alves de Almeida


Toxicologia Ambiental Laboratório de Bioquímica

Fernando Luis Fertonani


Química Analítica Qualitativa Química Analítica Qualitativa Experimental Métodos Eletroanalíticos

Flávio Fernando Manzini


Monografia de Conclusão de Curso

Gustavo Orlando Bonilla Rodriguez

Livre Docente Adjunto RDIDP Química e C. Amb.

Bioquímica I Bioquímica II

Iêda Aparecida Pastre Fertonani


Introdução à Química Ambiental Química Orgânica I

Joseli Maria Piranha Doutor Ass. Dr. RDIDP Química e C. Amb.

Recursos Hídricos e Poluição das águas Uso, Ocupação e Conservação do Solo Praticas Pedagógicas em Ciências: Uso e Conservação de Água e Solo. Elementos de Mineralogia e Geologia

Lidia Maria de Almeida Plicas


Química Geral I e II Laboratório de Química Geral I e II Físico-Química II e III

Luis Octávio Regasini


Bioquímica Laboratório de Química Orgânica Biologia para o Ensino Fundamental

Márcia Cristina Bisinoti


Química do Ar, Solo e Água Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos

Marcelo de Freitas Lima


Físico-Química I e III Laboratório de Físico-Química Introdução à Química Quântica

Márcio José Tiera Livre Docente Adjunto RDIDP Química e C. Amb.

Química Geral I Química Analítica Quantitativa Química Analítica Quantitativa Experimental

Mario Henrique Gonzalez


Química Geral II Laboratório de Química Geral I Análise Instrumental

Mauricio Boscolo Livre docente Adjunto RDIDP Química e C. Amb.

Química Instrumental I Química Instrumental II Planejamento Industrial

Roberto da Silva Titular Adjunto RDIDP Química e C. Amb.

Bioquímica Industrial

Vera Aparecida de Oliveira Tiera


Química Orgânica II

Vários docentes Química e C. Amb.

Elaboração de Materiais Didáticos para o Ensino de Ciências e Química

Eleni Gomes Livre Docente Adjunto RDIDP Biologia Microbiologia e Fermentação Industrial Paula Rahal Livre Docente Adjunto RDIDP Biologia Microbiologia Sebastião Roberto Taboga

Titular Titular RDIDP Biologia Biologia Celular


Eloi Feitosa Livre Docente Adjunto RDIDP Fisica Laboratório de Física II Marcio Colombo Titular Titular RDIDP Fisica Física II Geraldo Nery Doutor Ass. Dr. RDIDP Física Física I

Laboratório de Física I Lilian Casatti Doutor Ass. Dr. RDIDP Zoologia e

Botânica Ecologia Geral

Adriana Barbosa Santos

Doutor Ass. Dr. RDIDP Estatística Tratamento Estatístico de Dados

Rodrigo Capobiano Guido

Doutor Ass. Dr. RDIDP Computação Linguagem Computacional

Erminia L. C. Fanti Doutor Ass. Dr. RDIDP Matemática Algebra Linear Ali Messaoud Doutor Ass. Dr. RDIDP Matemática Cálculo I German J. L. Cruz Doutor Ass. Dr. RDIDP Matemática Cálculo II Jackson Gois da Silva

Doutor Ass. Dr. RDIDP Educação Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços Formais e Não Formais Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula Metodologia do Ensino de Química: Observação e Planejamento Metodologia do Ensino de Química: Corregência e Avaliação Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Observação e Planejamento Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Corregência e Avaliação Estágio Curricular Supervisionado em Química: Observação e Planejamento Estágio Curricular Supervisionado em Química: Corregência e Avaliação Instrumentação para o Ensino de Ciências Instrumentação para o Ensino de Química

José Luís Vieira Doutor Ass. Dr. RDIDP Educação Didática

Luciana AP. Nogueira da Cruz

Doutor Ass. Dr. RDIDP Educação Psicologia da Educação

Vanessa Lara Antonini

Doutor Ass. Dr. RDIDP Educação Política Educacional Brasileira

Silvana Fernandes Lopes

Doutor Ass. Dr. RDIDP Educação Organização da Educação Brasileira: perspectiva histórica

A contratar Educação Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação Libras e Educação Inclusiva

A contratar Estudos Lingüísticos e Literários

Prática de Leitura e Produção de Textos


XI. NECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO DE DOCENTES E SUAS

JUSTIFICATIVAS:

Para que a reestruturação do Curso de licenciatura em Química aqui

apresentada possa ser implementada e para que com ela se atenda o disposto

nas resoluções CEE 111/2012, 126/2014 e 132/2015, foram estruturadas e

criadas novas disciplinas didático-pedagógicas, o que acarretou em aumento

da carga horária do Departamento de Estudos Lingüísticos e Literários e de

Educação com, consequente, necessidade de contratação de docentes

especialistas nessas áreas de Ensino.

No quadro 11-A a seguir são apresentadas as novas disciplinas e as

disciplinas que sofreram reestruturação.

Quadro 11-A

Disciplinas

Nº Créditos

Depto Composição

Didático-pedagógicas Fundamentos Históricos, Sociológicos e

Filosóficos da Educação 4 Educação Nova

Organização da Educação Brasileira: perspectiva histórica 4 Educação Nova

Psicologia da Educação 4 Educação Existente Didática 4 Educação Existente

Política Educacional Brasileira 4 Educação Existente Práticas Pedagógicas em Ciências: Uso e

Conservação de Água e Solo 4 Química Existente

Biologia para o Ensino Fundamental 4 Química Reestruturada Elaboração de Materiais Didáticos para o

Ensino de Ciências e Química 4 Química Nova

Instrumentação para o Ensino de Ciências 4 Educação Existente

Instrumentação para o Ensino de Química 4 Educação Existente

Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços Formais e Não Formais 2 Educação Nova

Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula 2 Educação Nova

Metodologia do Ensino de Química: Observação e Planejamento

2 Educação Nova

Metodologia do Ensino de Química: Corregência e Avaliação 2 Educação Nova

Conteúdo Específico


Libras e Educação Inclusiva 4 Educação

Nova

Prática de Leitura e Produção de Textos 4 Estudos

Lingüísticos e Literários

Nova

Análise Instrumental 4 Química Reestruturada Bioquímica 4 Química Reestruturada

No quadro 11-B abaixo relacionamos as disciplinas que foram criadas e

reestruturadas visando atender as deliberações CEE nos 111/2012, 126/2014 e

132/2015, decreto nº 5826 de 23-12-2005 e demais Resoluções CNE.

Quadro 11-B Disciplina Composição Artigo

Libras Nova Decreto nº 5262, 2005 Elaboração de Materiais Didáticos

para o Ensino de Ciências e Química Nova Artigo 9, inciso II

Artigo 10, inciso V Fundamentos da Educação Nova Artigo 9, inciso I

Artigo 10, inciso I Prática de Leitura e Produção de

Textos Nova Artigo 9, inciso I

Metodologia do Ensino de Ciências: Espaços Formais e Não Formais

Nova Artigo 10, incisos V, VI e VII Artigo

11, incisos I e II

Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Observação e Planejamento

Reestruturada Artigo 10, incisos V, VI e VII

Artigo 11, incisos I e II

Metodologia do Ensino de Ciências: Gestão da Sala de Aula

Nova Artigo 10, incisos VIII e IX

Estágio Curricular Supervisionado em Ciências: Corregência e Avaliação

Reestruturada Artigo 10, incisos VIII e IX

Metodologia do Ensino de Química: Observação e Planejamento

Nova Artigo 10, incisos VIII e IX


Estágio Curricular Supervisionado em Química: Observação e Planejamento

Reestruturada Artigo 10, inciso VIII e IX


Metodologia do Ensino de Química:

Corregência e Avaliação Nova Artigo 10,

incisos VIII e IX Artigo 11,


incisos I e II Estágio Curricular Supervisionado em Química: Corregência e Avaliação

Reestruturada Artigo 10, incisos VIII e IX


XII. Demais Disposições

Conforme previsto pela Resolução UNESP nº 74/2006, alterada pela

Resolução UNESP nº 58/2012, que dispõe sobre a possibilidade do

oferecimento de atividades na modalidade semipresencial até 20% da carga

horária total do Curso, o Curso de Química passa a adotar o oferecimento de

atividades nesta modalidade a partir do ano de 2015, em havendo a

necessidade por parte da Universidade.

Os conteúdos de Educação Ambiental serão abordados tanto na

disciplina de Introdução à Química Ambiental, quanto, de forma transversal,

dentro das várias disciplinas específicas, pois os docentes da área de Química

já o fazem tendo em vista a ênfase ambiental do Bacharelado, além da

abordagem por meio das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais como,

Semana de Curso, Workshops, Fóruns e Ciclo de Palestras.

Os demais conteúdos tais como Educação das Relações Étnico-Raciais

e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Resolução

CNE nº 1 de 17-6-2004) e conhecimentos sobre as especificidades dos alunos

com necessidades educacionais especiais indicadas na Resolução CNE/CP nº

1/2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação

de Professores da Educação Básica estão contemplados em disciplinas

optativas, bem como poderão ser abordados nas várias atividades das AACC.

Nas disciplinas deverão ser utilizadas as Tecnologias de Informação e

Comunicação como recurso pedagógico tais como recursos audiovisuais, TV,

vídeo, programas computacionais de cálculo, de som e imagem, plataformas

de ensino-aprendizagem, lousa digital, internet, redes sociais, softwares, entre

outros, de forma que o discente aprenda a utilizá-las no desenvolvimento das

disciplinas e as aplique em suas práticas nos estágios supervisionados de modo

articulado buscando o seu desenvolvimento pessoal e profissional.


A prática de leitura e de escrita em língua portuguesa, envolvendo a

produção, a análise e a utilização de diferentes gêneros de textos, relatórios,

resenhas, material didático e apresentação oral, entre outros serão abordados

em todas as disciplinas, principalmente naquelas que requerem a prática de

leitura, escrita, interpretação de textos e resenha de textos tais como, História

e Filosofia da Ciência, Didática, Instrumentação para o Ensino de Ciências e

Instrumentação para o Ensino de Química, mas, será especificamente

atendida na disciplina Prática de Leitura e Produção de Textos.

XII- CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ATUAL DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS

QUADRO 12-A

Funcionários Técnicos Administrativos Diretamente Envolvidos no Curso

Nome Cargo ou Função Atividades Desempenhadas

Órgão ou Lotação

Claudinei A. Nóbili Assistente de Suporte Acadêmico II

Preparação de aulas práticas

Departamento de Química e Ciências Ambientais

Eliani N. I. Ohira Assistente de Suporte Acadêmico II



Daniela Corrêa de Oliveira Lisboa

Assistente de Suporte Acadêmico III

Técnico Especializado em operar Espectrômetros de Massas


Jucilene Conceição de Souza

Assistente de Suporte Acadêmico II



Gláucia Oliveira Assessor Administrativo I

Secretaria Departamento de Química e Ciências Ambientais

O atual quadro de funcionários técnico-administrativos do

Departamento é suficiente para a implantação da nova proposta, sem

necessidade de contratações.


XIII. LABORATÓRIOS E EQUIPAMENTOS:

As atividades práticas laboratoriais constantes no currículo proposto

serão atendidas nos quatro Laboratórios Didáticos de Química, localizados na

recém inaugurada central de laboratórios didáticos do Instituto. Portanto, não

existe necessidade de expansão das instalações físicas.

Acervo bibliográfico

As bibliotecas da UNESP, além de contarem com um acervo

bibliográfico importante, possuem recursos eletrônicos de acesso a bases de

dados tais como o Portal Capes, o PROBE/FAPESP e às redes BIREME e

ANTARES. Os computadores da UNESP são ligados em rede permitindo

total acesso às bases de dados eletrônicas. Para isto há equipamentos de

computação disponíveis nas próprias bibliotecas das unidades participantes,

nas salas de computação existentes, e nos laboratórios de pesquisa. No

Campus de São José do Rio Preto, a biblioteca dispõe de uma área de 2000 m2

dividido em:

• Balcão de atendimento;

• Salão de referência (Revistas, Jornais, Dissertações, Teses, Dicionários e

Enciclopédias);

• Salão principal (livros de ciências biológicas e de exatas);

• Anexo (livros de ciências humanas);

• Expansão (periódicos de ciências humanas);

• Sala com fascículos periódicos (ciências biológicas e exatas);

• Salas para estudo em grupo;

• Sala para reprodução por fotocópia;

• Sala de videoconferência;

• Auditório;

• Salas técnico-administrativas;

• Jardim interno;

• Sanitários.

Oferece jornais diários e revistas de atualidades, além de um acervo

literário e científico diversificado que conta com obras no formato físico e


digital, abrangendo as três grandes áreas do conhecimento: Ciências

Biológicas, Ciências Exatas e Ciências Humanas. Seu acervo pode ser

consultado na Internet por meio do Catálogo Athena ou do Catálogo

Parthenon que compreendem o banco de dados bibliográficos das 32

bibliotecas que compõe a Rede de Bibliotecas da Unesp, sob coordenação

da Coordenadoria Geral de Bibliotecas (CGB).

Com amplo horário de funcionamento atende à comunidade, que pode

usufruir de seus espaços de estudos e acervo. Entretanto, o empréstimo

domiciliar de materiais e o acesso ao serviço de internet sem fio são

permitidos apenas aos membros da comunidade acadêmica da Unesp. O

primeiro pode ser utilizado por meio do cadastro dos dados pessoais e coleta

da impressão digital do usuário, o segundo mediante login e senha.

Dentre os serviços oferecidos à comunidade acadêmica podemos

destacar a Comutação Bibliográfica (Comut) destinada à solicitação de

xerocópia de artigos de periódicos e outros tipos de materiais inexistentes no

acervo local; o Empréstimo Unificado, ou seja, a possibilidade de emprestar

pessoalmente livros de qualquer biblioteca da Rede de Bibliotecas da Unesp;

o Empréstimo entre Bibliotecas (EEB) que consiste na solicitação de

empréstimo de obras do acervo de outras Bibliotecas da UNESP, USP ou

UNICAMP; o registro ISBN, que visa auxiliar autores de materiais

bibliográficos a obterem o número de identificação padronizado de suas obras

junto à Biblioteca Nacional; a Normalização Documentária, que engloba a

revisão de referências bibliográficas, a confecção de ficha catalográfica de

dissertações e teses do Ibilce e a orientação quanto ao uso adequado das

normas ABNT.

Contem um acervo físico que compreendem 92.366 livros, 555

periódicos, em títulos correntes impressos, 918 títulos na

Videoteca/Multimídia, entre CD, DVD e Filmes, 2.438 Teses e 2.826 outras

obras.

Na área de periódicos, a biblioteca oferece sala de consulta eletrônica

com 5 computadores ligados à Internet para consulta em bases de dados no


Brasil e no exterior. O portal de periódicos da CAPES e outros suprirão

grande parte das necessidades em termos de acesso eletrônico a periódicos.

Essa estrutura é plenamente satisfatória para atender as necessidades de

formação dos futuros profissionais de Química, porém, será necessária a

aquisição de livros na área de Ensino de Química e de Libras, pelo Programa

de Livros Didáticos da UNESP.

XIV. Resumo da dinâmica da nova grade curricular

A grade curricular foi reestruturada de maneira a admitir pelo vestibular

50 alunos que cursarão disciplinas de núcleo comum a ambas as modalidades:

Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Ambiental.

Desde os anos iniciais os discentes serão informados sobre as

modalidades Licenciatura e Bacharelado e desta forma, poderão escolher qual

modalidade se adapta melhor ao seu perfil. Após a conclusão das disciplinas

básicas comuns aos dois cursos, os discentes optarão por seguir na grade

curricular inerente a Licenciatura (25 vagas) ou Bacharelado (25 vagas). A

proporção de vagas poderá ser ampliada ou modificada dependendo da

demanda existente, desde que aprovada pelo Conselho de Curso.

Ao concluir um dos cursos, será permitido o reingresso por Edital a ser

publicado pelo Conselho de Curso. Será também permitido o acesso aos

egressos do curso de Licenciatura em Química dos anos anteriores; para

tanto, o Conselho de Curso, baseado nas demandas existentes, publicará

Edital com regras específicas para essa finalidade.

São José do Rio Preto, 02 de março de 2016.

PROF. DR. MARCELO DE FREITAS LIMA

CONSELHO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM QUÍMICA COORDENADOR (Gestão 2015-2017)

Em nome do Curso de Graduação em Química agradeço à imensa colaboração das ex-coordenadoras do

Curso Profa Dra. Lídia Maria de Almeida Plicas (Gestão Pedagógica 2013-2015), Profa Vera Aparecida de Oliveira Tiera (Gestão Pedagógica 2011-2013) e suas respectivas equipes na

elaboração, pesquisa e redação deste documento. Agradeço também ao esforço multidepartamental do IBILCE na construção desta proposta, bem como as manifestações totalmente oportunas do Conselho de

Educação do Estado de São Paulo.

GRADUAÇÃO EM QUÍMICA (5001032) POR ÁREA BÁSICA DE … · Curso de Graduação em Química :...

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