Grau Mestre

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  • 104

    ABERTURA DA LOJA NO GRAU DE MESTRE

    *Antes de abrir no Terceiro Grau, o V.M. solicitar aos Cps. que se retirem

    V.M. 1V. 2V.

    V.M. Irmos, ajudai-me a abrir a Loja no Terceiro Grau.

    TODOS. (Levantam-se, se j no estiverem em p).

    V.M. Irmo 2V., qual o primeiro cuidado de todo M.M.?

    2V. Verificar se a Loja est devidamente coberta.

    V.M. Ordenai que se cumpra este dever.

    2V. Irmo G.I., verificai se a Loja est devidamente coberta.

    G.I. (Vai at a porta, d as batidas de companheiro e retorna a sua posio, em frente sua cadeira).

    COB. (Responde com as mesmas batidas).

    G.I. (Com Passo e o Sinal de companheiro) Irmo 2V., a Loja est devidamente coberta. (Corta o Sinal).

    2V. ( e com Passo e Sinal de compaixo) V.M., a Loja est devidamente coberta. (Corta o Sinal).

    V.M. Irmo 1V., qual o cuidado seguinte?

    1V. Verificar se os Irmos se apresentam Ordem como Cp.

    V.M. ordem irmos, no segundo grau.

    TODOS. (Do o passo e o sinal de Cp).

    V.M. Irmo 2V., sois um M.M.?

    2V. Sou V.M.; Examinai-me e sujeitai-me prova.

    V.M. Por qual instrumento de arquiteto sereis examinado?

  • 105

    2V. O esquadro e o compasso

    V.M. Sendo conhecedor do mtodo apropriado, examinai os Irmos M.Ms. por Sinais E apresentai-me esta prova, copiando-lhes o exemplo.

    2V. Irmos, o V.M. ordena que por Sinais Proveis que serde M.Ms.

    TODOS. (Exceto o V.M. e o 2V., do Passo e fazem o Sinal, de Hor-ror, Sinal de compaixo e o Sinal Penitncia at o ponto de recupera-o, mantendo o Sinal)

    2V. V.M., os Irmos provaram, serem M.Ms. por sinais e, em obe-dincia vossa ordem, sigo-lhes o exemplo. (D Passo e faz os trs sinais, mantendo o Sinal Passo no ponto de recuperao).

    V.M. Irmo 2V., reconheo a exatido dos Sinais (D passo e faz os trs sinais, mantendo o sinal e o passo no ponto de recuperao).

    V.M. Irmo 2V., de onde vindes?

    2V. Do leste

    V.M. Irmo 1V., para onde vos dirigis?

    1V. Para o oeste

    V.M. (ao 2V.) O que vos instigou a deixar o leste, para vos dirigir ao oeste?

    2V. Para procurar o que foi perdido e que, por vossa instruo e o nosso prprio esforo, esperamos encontrar.

    V.M. (Ao 1V.) O que foi que se perdeu?

    1V. Os genunos segredos de um M.M.

    V.M. (Ao 2V.) Como foi que se perderam?

    2V. Pela morte inesperada de nosso Mestre Hiram Abiff.

    V.M. (Ao 1V.) Onde esperais encontr-los?

  • 106

    1V. No compasso

    V.M. (Ao 2V.) O que um compasso?

    2V. Um ponto no interior de um crculo, do qual todas as partes da circunferncia so eqidistantes.

    V.M. (Ao 1V.) Por que no compasso?

    1V. Esse um ponto a partir do qual um M.M. no pode errar.

    V.M. Ns vos ajudaremos a reparar esta perda e possa o cu nos ajudar em nossos esforos unidos.

    TODOS. Que assim seja!

    V.M. Irmos, em nome do Altssimo, declaro a Loja devidamente aberta, ( cortam o Sinal, sem recuperar) no compasso, para pro-psitos da Franco-maonaria no Terceiro Grau.

    V.M. 1V. 2V.

    2D. (Cuida da tbua de delinear, quando o 2V. houver dado as batidas.)

    G.I. (Vai at a porta d as batidas de M.M.ss).

    COB. (Responde as mesmas batidas).

    V.M.I. (Enquanto as batidas so dadas, expe ambas as pontas do compasso; Se algum houver relaxado, retoma o Passo).

    V.M. Toda glria ao Altssimo.

    TODOS. (Fazem o G. ou R. Sinal).

    V.M. (Senta-se).

    TODOS. (Sentam-se aps o V.M.).

  • 107

    CHAMADA PARA O DESCANSO

    V.M. 1V. 2V.

    V.M. Principais Oficiais em p.

    V.M., 1V. e 2V. (levantam-se).

    V.M. Irmo 2V. que horas so?

    2V. tarde V.M.

    V.M. Qual o vosso dever?

    2V. Chamar os Irmos do trabalho para o descanso.

    V.M. Eu lhe agradecerei se o fizer.

    2V. Irmos por ordem do V.M. pareis o trabalho e ides ao descan-so. Conservai-vos, porm, distncia de poderdes ser chamados no momento devido, para que proveito e prazer possam ser o resulta-do. (Levanta a sua coluna).

    1V. (Baixa sua coluna).

    V.M. (Permanece levantada)

    V.M.I. (Levanta-se e fecha o V.L.S., deixando nele esquadro e o com-passo na posio em que esto).

    2D. (Cuida da tbua de delienar)

    TODOS. (Agora podem se levantar e deixar a sala da Loja).

  • 108

    CHAMADA PARA O TRABALHO

    TODOS. (Estando reunidos e sentados na sala da Loja).

    V.M. 1V. 2V.

    V.M. Principais Oficiais em p.

    V.M., 1V. e 2V. (Levantam-se).

    V.M. Irmo 2V. que horas so?

    2V. mais que tarde V.M.

    V.M. Qual o vosso dever?

    2V. Chamar os Irmos do descanso para o trabalho.

    V.M. Eu lhe agradecerei se o fizer.

    2V. Irmos, por ordem do V.M., pareis o descanso, retornando ao trabalho para continuar o expediente de assuntos manicos

    2V. - (Baixa a sua coluna).

    1V. (Levanta sua coluna).

    V.M. (Permanece levantada)

    V.M.I. ( Levanta-se e abre o Volume das Leis Sagradas, verifica se esquadro e o compasso esto corretamente posicionados, e senta-se).

    2D. (Cuida da tbua de delinear)

    V.M. (Senta-se quando isso for completado).

    1V. e 2V. (Sentam-se).

    Ento os trabalhos so continuados.

  • 109

    ENCERRAMENTO NO GRAU DE MESTRE

    V.M. 1V. 2V.

    V.M. Irmos, ajudai-me a encerrar a Loja no Terceiro Grau.

    TODOS. (Levantam-se).

    V.M. Irmo 2V., qual o primeiro cuidado de todo M.M.?

    2V. Provar que a Loja est completamente coberta.

    V.M. Ordenai que se cumpra este dever.

    2V. Irmo G.I., provai que a Loja est completamente coberta.

    G.I. (Vai at a porta, d as batidas de M.M.. e retorna a sua posio, em frente sua cadeira).

    COB. (Responde com as mesmas batidas).

    G.I.(Com passo e o sinal de penitencia de M.M .) Irmo 2V., a Loja est completamente coberta. (Completa o sinal at recuperar e abai-xa a mo).

    2V. ( e com passo e sinal penal de M.M.) V.M., a Loja est devi-damente coberta. (Completa o sinal at recuperar e abaixa a mo).

    V.M. Irmo 1V., qual o cuidado seguinte?

    1V. Verificar se os Irmos se apresentam ordem como M.Ms.

    V.M. ordem Irmos, no Terceiro Grau.

    TODOS. (Do o passo e o sinal penal de M.M.).

    V.M. Irmo 2V., de onde vindes?

    2V. Do oeste, onde estivemos procura dos genunos Segredos de um M.M.

    V.M. Irmo 1V., vs os encontrastes?

  • 110

    1V. No V.M.., mas trazemos conosco certos Segredos substitu-tos, que estamos ansiosos por transmitir, para vossa aprovao.

    V.M. fazei com que estes Segredos substitutos me sejam regular-mente comunicados.

    1V. (Mantendo o sinal penal de M.M., deixa o ped. pelo lado N. e dirige ao L., do lado N. da linha central da Loja, at alcanar um ponto alm do ped. Do 2V., onde gira para dentro, de frente para o S. e para com P. e Sn.)

    2V. (Mantendo o Sn. P. de M.M., deixa o ped. pelo lado oeste no momento oportuno de dirigir-se ao leste alinhado com o 1V., do lado sul da linha central da Loja, at que o 1V. gire para dentro, parando com o P. e Sn.; o 2V. ento gira para dentro, ficando de frente para o 1V., parando a uma distncia conveniente do mesmo com o P. e Sn.)

    2V. (D um outro P. estende a m. d. ao 1V. e, tomando a mo direita deste, comunica o T. de P. que conduz do Segundo para o Terceiro Grau, erguem as mos acima da cabea e comunica o P. de P. em voz baixa. Baixam as mos e o 2V. recupera o Sn. P.)

    1V. (Recupera o Sn. P.)

    2V. (D um outro passo, Faz o sinal de horror, sinal de compaixo. E o sinal de penitncia, at recuperar. Comunica, ento, os C. P. de C., e sussurra as pals. de um M.M.. Aps, recupera a pos. e mantm o P. e o Sn. P.)

    1V. (Acompanha o 2V., recebendo os C. P. de C., e aps a comu-nicao das pals., recupera a posio e mantm o passo e o sinal.)

    2V. (Sada o 1V. com P. Sn. P. at recuperar, e mantendo-o, retorna ao pedestal, com o P.)

    1V. (Mantendo o sinal P., vira-se para o V.M. sobre a linha central da Loja e com o P.) V.M., condescendei em receber de mim os Segre-dos substitutos de um M.M.

    V.M. Irmo 1V., os receberei com prazer e, para informao dos Ir-mos, dizei as palavras em voz alta. (Mantendo o Sn. P., deixa o ped. pelo lado sul e fica de frente ao 1V. com P. numa distncia conveniente.)

  • 111

    1V. (D P. estende a m. d. ao V.M. e segura a sua mo direita com T. de P., erguem as mos acima da cabea e comunica a P. de P. em voz alta. Baixam as mos e o 1V. recupera o Sn. P.)

    V.M. (Segura a m. do 1V. no momento apropriado e aps soltarem as mos recuperam o Sn. P.)

    1V. (D outro P. faz o sinal de horror, sinal de compaixo e sinal de penitencia, recuperando, ento comunica os C. P. de C., em voz alta as palavras de um M.M.. Aps, recupera a posio e mantm o P. e o Sn. P.)

    V.M. (Recebe os C. P. de C. do 1V., e aps a comunicao das pala-vras recupera a posio e mantm o P. e o Sn. P.)

    1V. (Sada o V.M. com o P. e Sn. P., recuperando-o e mantendo-o, retorna ao seu ped.)

    V.M. (Aps a saudao, e ao mesmo tempo, retorna ao ped. com P. e mantendo o Sn. P.)

    V.M. Irmos, os Segredos substitutos de um M.M. me foram deste modo regularmente comunicados. Eu, como Mestre desta Loja e, por conseguinte, o humilde representante do R.S., os sanciono e confir-mo, com minha aprovao, e declaro que eles vos designaro, e a todos os M.Ms., por todo o Universo, at que o tempo ou circunstn-cias venham a nos restituir os genunos.

    TODOS. (Curvando-se ligeiramente para frente) Com gratido ao nosso Mestre nos curvamos.

    V.M. Toda gratido ao Altssimo.

    TODOS. (Fazem o G. ou R. Sn. e retornam ao Sn. P. de M.M.)

    V.M. Irmo 1V., estando concludos os trabalhos deste Grau, orde-nos-vos que encerreis a Loja.( de M.M. com a m. e.)

    1V. Irmos, em nome do Altssimo e por ordem do V.M. encerro (TODOS completam o Sn. P., recuperando e baixam as mos) esta Loja de M.Ms.( de M.M.)

  • 112

    2V. E est regularmente encerrada.( de M.M.)

    2D. (Cuida da T. D., quando o 2V. houver dado as b...s)

    G.I. (Vai at a porta d as b...s de M.M. e retorna sua posio em frente a sua cadeira).

    COB. (Responde as mesmas b...s).

    V.M. (Enquanto as b...s so dadas, oculta uma das pontas do C. sob E.)

    V.M. (Senta-se aps o V.M.I. houver terminado).

    TODOS. (Sentam-se)

    preparaco do candidato...

    O COB., que poder ser auxiliado pelo V.M.I., prepara o Cand., que deve se apresentar sem palet, com as mangas da camisa arregaa-das acima dos cotovelos e ambas as pernas da cala enroladas at acima dos joelhos; a frente da camisa deve ser aberta, mostrando o p. nu, e os ps, sem meias, calados por chinelos. No esquecer que ele dever apresentar-se vestido com o seu Av. de Cp..

    No interior do T. os Dcs. colocam o F. C. e T. no lugar adequado e verificam se todas as ferramentas de trabalho esto disposio (Pr., Niv. e M. Pes.; Tr., Lap. e C.)

    O Pr. Antigo hoje quase no encontrado, por isso usa-se a rgua na cerimnia;

    Importante

    Em uma Elevao, na abertura do 3o Grau, as batidas das luzes devem ser abafadas, ou seja, apenas audveis no interior do T..

    O G.I. no bate na porta, mas sim no seu punho esquerdo.

  • 113

    CERIMNIA DE ELEVAO

    Perguntas antes da Elevao

    (A Loja aberta no Segundo Grau).

    V.M. (Solicita aos Cps., se achar necessrio, porm aconselhvel que permaneam durante as perguntas, exceto ao Cand. que se re-tirem e indica as palavras apropriadas que o prximo assunto a elevao do Ir..;..).

    1D. (Vai at o Cand., toma-o pela m. d., leva-o para a posio ao N. do ped. do 1V., onde ambos ficam voltados para o L., e solta a mo).

    V.M. Irmos, o Ir. ... um Cand. a ser elevado ao Terceiro Grau, mas o Primeiro requisito que ele d provas de sua proficincia no Se-gundo. Vou, portanto, fazer-lhe as perguntas necessrias. (ao Cand.) Como foste preparado para passar ao Segundo Grau?

    1D. (Deve estar preparado para, se necessrio, auxiliar o Cand.).

    Cand. De uma maneira relativamente semelhante anterior, salvo que neste Grau no me v., desnudaram o meu b. e p., esq. e o meu j. d., e calaram o meu p. e. com ch...

    V.M. Em que foste admitido?

    Cand. No E.

    V.M. O que um E.?

    Cand. Um ngulo de ... grs. Ou a q. p. de um c..

    V.M. Quais so os objetos peculiares de pesquisa neste Grau?

    Cand. Os mistrios ocultos da Natureza e da Cincia.

    V.M. Como a esperana de receber recompensa o que suaviza o trabalho, onde nossos antigos irmos iam receber os seus salrios?

    Cand. Na c. do m. do T. do R. S.

  • 114

    V.M. Como eles os recebiam?

    Cand. Sem escrpulos e sem receios.

    V.M. Por que deste modo peculiar?

    Cand. Sem escrpulo, pois sabiam ter a eles todo direito, e sem receios, pela grande confiana que eles depositavam na integridade de seus chefes naqueles dias.

    V.M. Quais eram os nomes da duas grandes Cls. Que foram colo-cadas no p. ou e. do T. do R. S.?

    Cand. A da esquerda era chamada ..., e a da direita....

    V.M. Quais seus significados separadas, e quando reunidas?

    Cand. A primeira significa em f...a, a segunda est...r; e quando reu-nidas est...e, pois Deus disse: Em ... Eu estabelecerei esta Minha casa para permanecer firme para sempre.

    V.M. Estas so as perguntas usuais; farei outras se algum Irmo o desejar.

    1D. (Conduz o Cand. pela m. d. diretamente aos N. do ped. do V.M., e a uma distncia conveniente deste, ambos voltam-se para o S. e soltam as mos).

    V.M. Afirmais por vossa honra como homem, e por vossa fidelidade como Companheiro, que perseverais com firmeza durante a cerim-nia de elevao ao sublime Grau de M.M.?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Afirmo (o Cand. repete).

    V.M. Igualmente vos comprometeis a ocultar o que vou comunicar--vos agora com a mesma rigorosa cautela com que guardais os ou-tros segredos da Maonaria?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Comprometo-me (o Cand. repete).

    V.M. Ento vou cofiar-vos uam prova de mrito, que um T. de P. e uma P. de P. que conduzem ao Grau em que procurais ser admitido (Levanta-se, de frente para o Cand., e toma-lhe a m. d. com a sua

  • 115

    prpria m. d. e a mantm) por uma p. s. do pol. Entre a seg, e ter. js. da m.. Este T. de P. exige uma P. de P., que ... ...

    1D. (diz a Pal. em voz alta o Cand. repete).

    V.M. ... ... foi o primeiro artfice em mts.. O significado da palavra Os. MS.. Deveis ser particularmente cuidadoso em lembrar esta palavra, pois sem ela no podereis obter admisso em uma Loja de um Grau superior. Passai, ... ... (recoloca a m. d. do Cand. na m. e. do 1D. e senta-se).

    1D. (ao Cand. em voz alta) Saudai o V.M. como Cp., primeiro como Ap. (Instrui o Cand. em voz baixa a dar o P. e Sn de AP. e cort-lo; dar outro P. e fazer o Sn. de Cp. E cort-lo).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d., faz um giro no sentido anti-horrio e o conduz porta).

    G.I. (Vai para porta na frente do 1D. e abre-a, fechando aps a sada do Cand.).

    G.I. e 1D. (retornam aos seus assentos).

    ENQUANTO A LOJA ABERTA NO 3 GRAU

    ELEVAO

    V.M. (Conduz a Abertura da Loja no Terceiro Grau. O que concludo com:)

    V.M. de M.M. (com baixa intensidade para serem audveis ape-nas dentro da Loja).

    1V. de M.M. (com baixa intensidade).

    2V. de M.M. (com baixa intensidade).

    2D. (Cuida da T.D. quando o 2V. houver dado as b...s).

    G.I. (D as b...s com sua m. d. em sua manga e. permanecendo em seu lugar).

    V.M.I. (Enquanto as b...s so dadas, expe ambas as pts do C.).

  • 116

    *(Nenhuma b...a dada na porta nem pelo G.I. nem pelo COB.).

    Dcs. (Preparam e abrem o l.).

    COB. (Preparam o Cand. inclusive com avental de Cp., e a Cerimnia prossegue).

    COB. (D as b...s de Cp. Na porta. Isto informa loja que um Cand. para Elevao encontra-se na porta da Loja).

    G.I. (Levanta-se em frente a sua cadeira, d o P. e Sn. P. de M.M.) Ir. 2V., batem porta da Loja (mantm o Sn.).

    2V. (Sem dar b...s, levanta-se, d P. e Sn. P. de M.M.) V.M., batem porta da Loja (mantm o Sn.).

    V.M. Ir. 2V., perguntai quem deseja admisso.

    2V. (Corta o Sn., recupera-o e senta-se) Ir. G.I., vede quem deseja admisso.

    G.I. (Corta o Sn., recupera-o, vai para a porta, abre-a sem sair, mas mantm o controle da porta com sua mo e assegura-se de que o Cand. esteja convenientemente preparado o dilogo entre o G.I. e COB. deve ser audvel dentro da Loja).

    G.I. (ao COB.) Quem est a convosco?

    COB. (Nome do Cand.) O Irmo ... que foi regularmente iniciado na Franco-maonaria, passou ao Grau de Cp., e alm disso tais progressos tem feito que, espera, o habilitaro a ser elevado as sublime Grau de M.M., para cuja cerimnia est convenientemente preparado.

    G.I. Como ele espera obter os privilgios do Terceiro Grau?

    COB. Com a ajuda de Deus, o auxlio conjunto do E. e do C., e o beneficio de uma P. de P.?

    G.I. Est de posse da P. de P.

    COB. Quereis examin-lo?

    G.I. (Recebe o T. de P. e a P. de P. do Cand., o COB. auxilia se necessrio).

  • 117

    G.I. Esperai, enquanto vos comunico ao V.M.. (Fecha a porta, retorna posio em frente a sua cadeira d o P. e Sn. P. de M.M. que mantm).

    G.I. V.M. (Nome do Cand.) o Ir. ... que foi regulamente iniciado na Franco-maonaria, passou ao Grau de Cp., e alm disso tais progressos tem feito que, espera, o habilitaro a ser elevado ao sublime Grau de M.M., para cuja cerimnia est convenientemente preparado.

    V.M. Como ele espera obter os privilgios do Terceiro Grau?

    G.I. Com ajuda de Deus, o auxlio conjunto do E. e o C., e o bene-ficio de uma P. de P..

    V.M. Reconhecemos o poderoso auxlio com o qual ele procura admisso; podeis assegurar, Ir. G.I., estar ele de posse da P. de P.?

    G.I. Posso, V.M.

    V.M. Ento que seja admitido na devida forma.

    G.I. (Corta o Sn. e recupera).

    V.M. Irs. Diconos.

    2D. (Coloca a banqueta de ajoelhar na posio).

    G.I. (Pega o C. e vai at a porta seguido pelo 2D. e 1D., o 1D. esquerda).

    ***( neste ponto em que todoas as luzes so apagadas exceto a do V.M.)***

    G.I. (Abre a porta, mantendo-a como antes, aplica as pts. do C. sobre ambos os ps. do Cand., e ento ergue o C. acima de sua cabea para mostrar que fez a aplicao).

    1D. (Com sua m. e. toma o Cand. Pela m. d., 2D. a esquerda do cand. , o cunduz at a banqueta de ajoelhar dois passos curtos de distncia desta e solta a mo. Os trs voltados para L.).

    G.I. (Aps admisso do Cand. Fecha a porta e retorna ao seu assento)

    1D. (ao Cand.) Avanai como Cp., primeiro como Ap.. (Assegura-

  • 118

    -se de que o Cand. d o P. e Sn. de Ap., cortando-o, e ento d o segundo P. e faa o Sn. de Cp., cortando-o).

    V.M. Que o Cand. Se ajoelhe enquanto invocamos as bnos do Cu para o que vamos fazer.

    1D. (Assegura-se que o Cand. Ajoelhe-se e faa o Sn. de R.).

    V.M. 1V. 2V.

    Dcs. (Mantendo as varas em suas m. e., cruzam-nas sobre a cabea do Cand. e fazem o Sn. de R.).

    TODOS. (Levantam-se e fazem Sn. de R.).

    PRECE

    Cap. Onipotente e Eterno Deus, Arquiteto e Governante do Uni-verso, por Cuja ordem criadora todas as coisas inicialmente foram feitas, ns, frgeis criaturas de Tua providncia, humildemente Te imploramos, que derrames sobre esta assembleia reunida, em Teu Santo Nome, o contnuo orvalho de Tua bno. Especialmente, Te suplicamos que concedas Tua graa a este Teu servo, que se oferece como Cand., para participar conosco dos mistreiosos Sgs. De um M.M. Invista-o com tal coragem para que na hora da prova ele no esmorea, mas que, passe a salvo sob Tua proteo, atravs do vale das sombras da morte, possa ele finalmente elevar-se do tmulo da transgresso, para resplandecer como as estrelas para todo sempre.

    TODOS. Que assim seja. (Baixam o Sn. de R.).

    Dcs. (Descruzam as varas e as retormam para m. d.).

    V.M. Que o Cand. se levante. (o Cand. o faz).

    V.M. (Senta-se).

    TODOS. (Exceto os Dcs. e Cand., sentam-se).

    2D. (Afasta a banqueta de ajoelhar para o lado esquerdo, fora do caminho do 1D. e Cand.).

  • 119

    1D. (Toma Cand. pela m. d., firmemente, o instrui em voz baixa a iniciar com p. e., e o leva pelo N. at a parte L. da Loja).

    2D. (Segue logo atrs do Cand. e assim continua at que se comple-te a perambulao).

    G.I. (Recoloca a banqueta de ajoelhar em seu lugar normal).

    1D. (Leva o Cand. ao canto NE. onde eles esquadram a Loja 1D. deve se assegurar de qua ao esquadrar haja espao suficiente esquerda para o 2D. que est atrs dele e do Cand.; o 1D. instrui o Cand. a iniciar com p. e. e prossegue com ele o 2D. seguindo atrs at estar em frente ao ped. Do V.M., param ali e solta a mo).

    1D. (ao Cand.) Saudai o V.M. como um Maom. (assegura-se de que o Cand. d o P. e Sn. de Ap. e o corte).

    1D. (Toma o Cand. Pela m. d. instruindo-o a iniciar com p. e. e o conduz ao canto SE. Que esquadrado e leva-o para o lado L. do ped. do 2V. onde param em paralelo e uma distncia conveniente dele. Solta a mo).

    2D. (Premanece atrs do Cand. to prximo quanto possivel).

    1D. Aproximai-vos do 2V. como tal, mostrando o Sn. e comunicando o T. e P. (Assegura-se de que o Cand. d o P. e Sn. de Ap. e corte).

    2V. Tendes algo a comunicar?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Tenho (o Cand. repete).

    2V. (Levanta-se, de frente para o Cand., com o P. e oferece a mo).

    1D. (Coloca a m. d. do Cand. na do 2V. e ajusta o T. de Ap.).

    2V. (D o T. aps o 1D. ter ajustado o pol. d. do Cand. e mantm o T. durante o dilogo) O que isto?

    1D. (ao Cand. em voz alta) O T. ou Pr. de um Ap. F.M. (o Cand. repete).

    2V. O que exige ele?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Uma palavra. (o Cand. repete).

  • 120

    2V. D-me esta palavra livremente e por extenso.

    1D. (ao Cand. em voz alta) ... (o Cand. repete).

    2V. Passai, ... (Recoloca a m. d. do Cand. na m. e. do 1D. e senta-se).

    1D. (Conduz o Cand. no piso da Loja, instrui o Cand. para comear com p. e. e leva-o at SO. Que esquadrado, e vai at em frente ao ped. Do 1V., para e solta a mo).

    1D. Saudai o 1V. como Maom. (Assegura-se de que o Cand. d o P. e faa o Sn. de Cp., e o corte).

    1D. (Toma o Cand. pelam .d., o instrui a iniciar com o p. e., levando-o em seguida para o canto NO. Da Loja que esuqadrada e prossegue com o Cand. em direo ao lado L. da Loja, para perambular uma segunda vez).

    2D. (Continua seguindo logo atrs do Cand. nesta perambulao).

    1D. (Conduz o Cand. ao canto NE. da Loja que esquadrado e em frente ao ped. do V.M., para e solta a mo).

    1D. Saudai o V.M. como Cp. (Assegura-se de que o Cand. d o P. e faa o Sn. de Cp., e corte).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d. instruindo-o a iniciar com o p. e. levan-do-o at o canto SE. que esquadrado e da at em frente do ped. do 2V., para, e solta a mo).

    1D. (ao Cand.) Saudai o 2V. como um Cp. (Assegura-se de que o Cand. d o P. e faa o Sn. de Cp. E o corte).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d. instruindo-o a iniciar com o p. e. levan-do-o at o canto SO. Que esquadrado e segue para o lado S. do ped. do 1V., onde em paralelo este e a uma distncia conveniente-deste. Solta a mo).

    2D. (Para atrs do Cand. to prximo quanto possvel).

    1D. Avanai para o 1V. como tal, mostrando o Sn. e comunicando o T. e a P. deste Grau. (Assegura-se que o Cand. d o P. e faa o Sn. de Cp., cortando-o).

  • 121

    1V. Tendes algo a comunicar?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Tenho (o Cand. repete).

    1V. (Levanta-se, de frente para o Cand. com P. e oferece a mo).

    1D. (Coloca a m. d do Cand. na do 1V. e ajusta o T. de Cp.).

    1V. (D o T. aps o 1D. ter ajustado o pol. D. do Cand., que manter o T., durante toda a conversao).

    1V. O que isto?

    1D. (ao Cand. em voz alta) O T. ou Pr. De um Cp. F.M. (o Cand. repete).

    1V. O que exige ele?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Uma palavra (o Cand. repete).

    1V. D-me esta palavra livremente e por extenso.

    1D. (ao Cand. em voz alta) ... (o Cand. repete).

    1V. Passai, ... (Recoloca a m. d. do Cand. na m. e. do 1D. e senta-se).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d. e leva-o no piso da Loja, instruindo-o a iniciar com o p. e. e o conduz ao N. do pedestal do 1V., faz um giro no sentido horrio de modo que ambos fiquem voltados para o V.M. e solta a mo).

    2D. (Segue o Cand. at que o 1D. e o Cand. fiquem voltados para o V.M., ento passa por trs deles e posiciona-se esq. do Cand., de modo que fiquem os trs alinhados voltados para o L.).

    V.M. 1V. 2V.

    V.M. Os Irmos notaro que o Ir. ..., que foi regularmente iniciado na Franco-maonaria e passado ao Grau de Cp., est prestes a passar diante de vs, para mostrar que um Cand. devidamente preparado para ser elevado ao sublime Grau de um M.M..

    1D. (Toma o Cand. pela m. d. instruindo-o a iniciar com o p. e. e o

  • 122

    conduz pelo lado N. da Loja para perambular um terceira vez).

    2D. (Segue atrs do Cand. como nas perambulaes anteriores e novamente o faz to prximo do Cand. quanto possvel).

    1D. (Leva o Cand. ao canto NE. que esquadrada e prossegue at em frente ao ped. do V.M. onde para e solta mo).

    1D. Saudai o V.M. como um Cp. (Assegura-se de que o Cand. d o P. e faa o Sn. de Cp., coratndo-o).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d., continua com a perambulao, esqua-drando o canto SO. E leva o Cand. ao S. do ped. do 1V., parando em paralelo a este e a uma distncia convincente dele. Solta a mo).

    1D. Saudai o 2V. como um Cp. (Assegura-se de que o Cand. d o P. e faa o Sn. de Cp. e o corte).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d. instruindo-o a iniciar com o p. e. e con-tinua a perambulao, esquadrando o canto SO. E leva o Cand. ao S. do ped. do 1V., parando em paralelo a este e a uma distncia conveniente dele. Solta a mo).

    1D. Avanai para o 1V. como tal, mostrando o Sn. e comunicando o T. de P. e a P. de P. que recebestes do V.M. antes de vos retirardes da Loja. (Assegura-se de que o Cand. d o P. e faa o Sn. de Cp., cortando-o).

    1V. Tendes alguma coisa para comunicar?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Tenho (o Cand. repete).

    1V. (Levanta-se, fica de frente para o Cand. e oferece a mo).

    1D. (Coloca a m. d. do Cand. na do 1V. e, com sua m. e. ajusta o T. de P.).

    1V. (D o T. de P., aps o 1D. ter ajustado o pol. D. do Cand., e man-ter o T. de P. durante todo o dilogo).

    1V. O que isto?

    1D. (ao Cand. em voz alta) o T. de P. que conduz do Segundo ao Terceiro Grau. (o Cand. repete).

  • 123

    1V. O que exige este T. de P.?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Uma P. de P. (o Cand. repete).

    1V. Da-me esta P.de P.

    1D. (ao Cand. em voz alta) ... ... (o Cand. repete).

    1V. Quem foi ?

    1D. (ao Cand. em voz alta) O primeiro art. em mts. (o Cand. repete).

    1V. Qual o significado desta palavra?

    1D. (ao Cand. em voz alta) Ps. Ms. (o Cand. repete).

    1V. Passai, ... ...(Recoloca a m. d. do Cand. na m. e. do 1D. e permance em p).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d. e leva-o no piso da Loja, instruindo-o a iniciar com o p. e. e o conduz para o lado N. do ped. do 1V.. Ali faz um giro no sentido anti-horrio e coloca a m. d. do Cand. na m. e. do 1V.; alinha-se com o Cand., sua esquerda, e assegura-se de que ambos estejam voltados para o L.).

    2D. (Segue o Cand. e assim que o 1D. e o Cand. girarem, toma posio esquerda do 1D. de modo que fiquem os trs alinhados, voltados para o L.).

    1V. (Mantendo a m. d. do Cand. erguida, d o P. e Sn. P. de M.M.) V.M., apresento-vos o Ir. ..., um Cand. devidamente preparado para ser elevado ao Terceiro Grau (mantm o Sn. e continua segurando a mo do Cand.).

    V.M. Ir. 1V., ordenai aos Dcs. que ensinem o Cand. a avanar para o L. pelos Ps. apropriados.

    1V. (Corta o Sn. e recupera, recoloca a m. d. do Cand. Na m. e. do 1D. e senta-se).

    1D. (Toma posio direita do Cand., assegura-se de que ambos estejam voltados para o L. e solta a mo).

  • 124

    2D. (Permanece em sua posio agora esquerda do Cand.).

    1V. Irs. Dcs., o V.M. ordena que ensineis o Cand. a dirigir-se para o L. pelos Ps. apropriados.

    1D. (Toma a M. d. do Cand., instruindo-o a iniciar com o p. e. e o conduz pelo lado N. da Loja at um ponto conveniente oposto ao l., faz um giro de modo que fiquem volatdos para o S.).

    2D. (Segue-os de perto e quando 1D. parar, passa por trs do Cand.e volta-se para o S. de modo a que fiquem os trs alinhados).

    1D. (Deixa o Cand. e vai, passando pela extremidade O. do l., para o outro lado do l., onde gira ficando de frente para o Cand.).

    1D. (ao Cand.) O mtodo de avanar do O. para o L. neste Grau por s. ps., t. p. como se passando por sobre uma spt.. Para vossa informao eu os farei, e em seguida me imitareis.

    1D. (Vai para cabeceira ou extremidade O. da spt. e voltado para o L., os ps formando um E. com os calcanhares juntos, p. e. aponatndo para L. e p. d. para o S.. Iniciando com o p. e., d um P. sobre a spt. na direo NE, colo-cando o p. e. do lado N. da spt., a cerca de um tero de seu comprimento e apontando para o N.. O P. completado trazendo o p. d. para junto de p. e., calc. com calc. na forma de E., e o p. d. apontando para o L.. Comeando com o p. d., d um segundo P. sobre a spt. na direo SE., colocando o p. d. do lado S. da spt., a cerca de dois teros de seu comprimento apontando para o S.. o P. completado trazendo p. e. para junto do p. d., calc. com calc. na forma de E. e p. e. apontando para o L.. Comeando com p. e., d um terceiro P. para o p na extremidade L. da spt., o p. e. apontando para o L.. O p. completado trazendo p. d. para junto do p. e. calc. com calc. na forma de E. e o p. d. apontando para o S.. Comeando com p. e. ele d q. ps. na direo L., terminando em frente ao ped. do V.M., com os calcs. Juntos na forma de um E., o p. e. apontando para o NE. e o p. d. para SE.).

    1D. (Retorna ao Cand., indo via S. e O. do l., toma-o pela m. d., coloca-o na posio, na extremidade O. da spt. e fica diante dele no lado S. da spt., instruindo-o em voz baixa com dar os ps., indicando a posio dos ps para o Cand.. Ele no fica de mos dadas com o Cand.. Quando o Cand. atingir a extremidade L. da spt., no terceiro P., o 1D. caminha ao lado do Cand. durante os q. ltimos Ps., per-manecendo sua direita em frente ao ped. do V.M.).

  • 125

  • 126

    2D. (Permanece parado enquanto o Cand. est dando os primeiro t. os. e ento se move para chegar ao ped. do V.M., simultaneamente com o 1D. e o Cand., tomando posio esquerda do Cand. de modo a ficarem os trs alinhados voltados para o L.).

    V.M. justo informa-vos que uma prova ainda mais seria, de vossa coragem e fidelidade, e um Jur. Mais solene vos aguradam. Estais preparado para enfrent-los como de vosso dever?

    Cand. Estou (Se o Cand. no responder o 1D. deve em voz baixa dizer-lhe Responda).

    V.M. 1V. 2V.

    TODOS. (Levantam-se com P. e o Sn. P. de M.M.).

    Dcs. (Mantendo as varas em suas m. e., cruzam-nas sobre a cabea do Cand., do o P. e Sn. P. de M.M.).

    V.M. (ao Cand.) Dizei vosso nome por extenso e repita depois de mim:

    Eu, ... (Cand, diz seu nome completo) na presena do Altis-simo, e desta digna e venervel Loja de M.Ms., devidamente consti-tuda, regularmente reunida, e devidamente dedicada, de minha livre e espontnea vontade, por estes (toca com sua m. e. uma ou ambas as MS. Do Cand.) e sobre este (toca com sua m. e. o V.L.S.), mais solenemente prometo e juro que sempre guardarei, ocultarei, e nunca revelarei quaisquer segredos ou mistrios de, ou pertencentes, ao Grau de M.M., a qualquer pessoa no mundo, a no ser quele ou queles a quem os mesmos possam justa e legalmente pertencer, e nem mesmo a aquele ou aqueles seno depois de devida prova, exame rigoroso, ou plena convico de que ele ou eles sejam dignos de tal confiana, ou no mago de uma Loaja de M.Ms. devidamente aberta no C.

    Ainda mais, solenemente me comprometo, a aderir aos princ-pios do E. e do C., responder e obedecer a todos os sinais legais, e s convocaes a mim enviadas por uma Loja de M.Ms., se estiver dentro dos limites de minhas foras, e no alegar escusas, exceto por doena ou emergncias prementes de minhas ocupaes publicas ou privadas.

    Alm disso, eu solenemente me empenharei em manter e

  • 127

    sustentar os c. p. de c., tanto por ato como por palavra: que minha mo, dada a um M.M., seja um seguro de penhor de fraternidade, que meus ps passem atravs de perigos e dificuldades, para se unirem aos dele, formando uma coluna de mtua defesa e apoio; que a postura de minhas splicas dirias me lembre de suas necessida-des, e disponha o meu corao a socorrer suas fraquezas e aliviar suas necessidades, tanto quanto possa razoavelmente ser feito, sem detrimento mei ou de meus familiares; que meu peito seja sagrado repositrio de seus segredos, quando confiados ao meu cuidado, excetuando-se, mais especialmente a qualquer tempo, o assassino, a traio, a felonia, e todas as outras transgresses contrarias lei de Deus e s leis do pas.

    E finalmente, que manterei a honra de um M.M. e cuidadosa-mente a preservarei como a minha prpria: no o ofenderei, ou cons-cientemente tolerarei que outros o faam, se em meu poder estiver impedi-lo, mas, ao contrario, corajosamente repelirei o difamador de seu bom nome, e muito estritamente respeitarei a decncia daqueles que lhe so mais prximos e querido, nas pessoas de sua mulher, sua irm e seus filhos.

    Todos estes diversos pontos eu solenemente juro observar, sem evasivas, subtrefgios ou reserva mental de qualquer natureza.

    Assim me ajude o Altssimo, e mantenha-me firme neste meu solene Jur. de M.M.

    TODOS. (Cortam o Sn. P., recuperam e baixam a mo).

    Dcs. (Retornam as varas para a m. d.).

    V.M. Como penhor de vossa fidelidade, e para tomar esse com-promisso um Sol. Jur. por toda vosa existncia, vs o selareis com vossos lbios por trs vezes no V.L.S. (o Cand. o faz).

    1D. (Se necessrio instrui o Cand. em voz baixa a faz-lo).

    V.M. Permita-me uam vez mais chamar vossa ateno para a posio de E. e do C.. Quando fostes feito AP. ambas as pontas estavam ocultas; no Segundo Grau uma estava exposta; neste, ambas esto visveis, sig-nificando que agora estais em liberdade para trabalhar com ambas as pontas, para tornar completo o crculo de vossos deveres Manicos.

  • 128

    V.M. (Toma a m. d. do Cand. que est sobre o V.L.S., com sua m. d.) Levantai recm-juramentado M.M.. (Devolve a m. d. do Cand. ao 1D.).

    V.M. (Senta-se).

    TODOS. (Exceto os Dcs. E o Cand., sentam-se).

    Dcs. (Auxiliam o Cand., se necessrio, com suas mos, a recuar sem girar o Cand. at o p da spt. Onde param e ficam alinhados, voltados para o L.).

    EXORTAO

    V.M. Tendo prestado o Sol. Jur. de M.M., agora tendes o direito de exigir esta ltima e maior prova pela qual somente podeis ser admi-tido participao dos segredos deste Grau; mas do meu dever primeiro chamar vossa ateno para um retrospecto dos graus na Franco-maonaria, atravs dos quais j passastes, para que possais estar melhor habilitado a distinguir e apreciar a conexo de todo nos-so sistema, e a relativa dependncia de suas diversas partes.

    Vossa admisso entre Maons, em estado de indigncia de-samparada, foi uma representao emblemtica da entrada de todos os homens nesta sua mortal existncia. Ela manifestou em vs as lies teis de igualdade natural e mtua dependncia; vos instruiu nos princpios ativos da beneficncia universal e da caridade, a bus-car consolo para vossos prprios sofrimentos ao dispensar auxilio e consolo ao prximo na hora das suas aflies. Acima de tudo, vos ensinou a curva-vos com humildade e resignao vontade do Grande Arquiteto do Universo; para dedicar vosso corao, assim purificado de toda paixo perversa e maligna, ajustando o apenas recepo da verdade e sabedoria, para a Sua glria e o bem estar de vossos mortais companheiros.

    Seguindo adiante, ainda guiando o vosso progresso pelos princpios da verdade moral, foste levado no Segundo Grau a con-templar a faculdade intelectual e a deline-la desde o seu desenvol-vimento, atravs dos caminhos da cincia celeste, at o trono do Prprio Deus. Os segredos da Natureza e os pricipios da verdade intelectual foram ento desvelados aos vossos olhos. vossa mente, assim modelada pela virtude e cincia, Natureza, no entanto, apre-senta mais uma grande e til lio. Ela vos prepara, por contem-

  • 129

    plao, para o momento final da existncia; e quando atravs da contemplao ela vos tenha conduzido pelos intrincados meandros desta vida mortal, ela finalmente vos ensinar como morrer.

    Tais, meu Irmo, so os objetivos peculiares do terceiro Grau na Franco-maonaria. Eles vos convidam a refletir sobre este terrvel assunto, e vos ensinam a sentir que, ao homem justo e virtuoso, a morte no possui um terror igual ao da mancha da falsidade e da desonra. Desta grande verdade os anais da Maonaria oferecem um glorioso exemplo na inabalvel fidelidade e nobre morte de nosso Mestre H. A., que foi assassinado de forma violenta pouco antes do trmino do T. do R. S., de cuja construo, sem duvida, bem o sabeis, ele era o principal Arquiteto. A sua morte deu-se do seguinte modo:

    V.M. (Chama os Vigs.) Irs. Vigs.

    Vigs. (Deixam seus assentos; o 1V. pelo lado N. levando o Niv. consigo, o 2V. pelo lado O. levando o Pr.. O 1V. segue em direo L. da Loja; o 2V. aguarda at que o 1V. esteja alinhado com ele e ento ambos avan-am lado a lado at chegarem atrs dos Diconos. O 1V. toca o ombro d. do 2D. e o 2V., simultaneamente, toca o ombro e. do 1D.).

    Dcs. (Do um passo para fora).

    Vigs. (Entram em linha entre os Diconos e o Cand., o 1V. esquerda e o 2V. direita do Cand.. Esta linha de cinco momentaneamente mantida de N. ao S., voltada para o L.).

    Dcs. (Retornam aos seus lugares, girando para fora).

    2V. (Orienta o Cand. a cruzar o p. d. sobre o e.)

    Vigs. (Seguram o Cand. firmemente com suas mos de modo a terem um total controle sobre ele e para que em nenhum momento perca o equilbrio).

    V.M. Quinze Companheiros, daquela classe superior, nomeada para dirigir os demais, achando que o trabalho estava prximo do trmino e que eles no estavam de posse dos segredos do Terceiro Grau, conspiraram para obt-los por qualquer meio, mesmo recorrendo violncia. No momento, entretanto, de colocarem sua conspirao em execuo, doze dos quinze arrependeram-se; todavia trs, de

  • 130

    um carter mais determinado e cruel que os demais, persistiram em seu mpio desgnio, para cuja consecuo plantaram-se, respectiva-mente, nas entradas L., N. e S. do Templo, para onde nosso Mes-tre se retirara para prestar sua adorao ao Altssimo, como era seu costume habitual, s doze em ponto. Tendo terminado suas devo-es, ele empreendeu o retorno pela entrada S., onde foi impedido pelo primeiro daqueles rufies, que, falta de outra arma, muniram--se de um pesado Pr., e de modo ameaador exigiu os segredos de um M.M., advertindo-o de que a morte seria conseqncia de uma recusa. Nosso Mestre, fiel ao seu Jur., respondeu que aqueles segredos eram conhecidos apenas por trs no mundo, e que sem o consentimento e a cooperao dos outros dois, ele no podia nem queria divulga-los, porm, insinuou de que no tinha dvida de que a pacincia e diligencia, no devido tempo, dariam ao Maom digno o direito participao deles, mas que, de sua parte, preferia sofrer a morte a trair a sagrada confiana nele depositada.

    Como essa resposta no se mostrou satisfatria, o rufio desferiu um violento golpe na cabea de nosso Mestre; mas surpre-so com a firmeza de sua conduta, errou sua testa e apenas resvalou sobre sua tmpora direita (o 2V. toca a t. d. do Cand. com o Pr.. O movimento pode ser feito da fronte para trs) mas com tal fora que o fez cambalear e cair sobre o j. e..

    1V. (Em voz baixa instrui o Cand. a ajoelhar-se sobre seu j. e. e a levantar-se; os Vigs. Auxiliam e se asseguram de que o Cand. recruze seus ps).

    V.M. Recuperando-se do choque ele encaminhar-se para a entrada N. onde foi abordado pelo segundo daqueles rufies, a quem deu uma resposta similar com a mesma firmeza, quando o rufio, que estava armado com um N., desferiu-lhe um violento golpe sobre sua tmpora esquerda (o 1V. toca a t. e. do Cand. com o N.) que atirou por terra sobre seu j. d.

    1V. (Em voz baixa instrui o Cand. a ajoelhar-se sobre seu j. d. e a levantar--se; os Vigs. Auxiliam e se asseguram de que o Cand. recruze seus ps).

    V.M. Vendo sua retirada interrompida em ambos os pontos, cam-baleante, abatido e ensanguentado, foi para a entrada L., onde o terceiro rufio estava postado, o qual recebeu uma resposta similar sua insolente exigncia, pois, mesmo neste momento difcil, nosso

  • 131

    Mestre permaneceu firme e inabalavel, quando o vilo, que estava armado com um malho pesado, desferiu-lhe um violento golpe sobre a testa (Sentado, levanta o Malho pesado, e faz o movimento de gol-pear sem tocar o Cand.) que o prostrou sem vida a seus ps.

    Vigs. (Baixam o Cand. para trs de costas, com os braos estendidos ao lado do corpo e o p. d. ainda cruzado sobre o p. e.).

    Vigs. (Ficam um de cada lado do Cand. na cabeceira da spt. Voltados para o L., o 2V. do lado S.).

    V.M. _ Os Irmos notaro que na recente cerimnia, assim como em sua presente situao, nosso Irmo foi levado a representar uma das mais brilahntes personalidades gravadas nos anais da Maonaria, chamado, H.A., que perdeu sua vida em conseqncia de sua ina-balavel fidelidade sagrada confiana nele depositada, e espero que isto crie confiana nele depositada, e espero que isto crie uma im-presso duradoura em sua mente e nas vossas, se alguma vez esti-verdes em semelhante situao de prova.

    Irmo 2V., experimentai erguer o representante de nosso M. pelo T. de Ap.

    2V. (Vai at a altura dos joelhos do Cand., d um passo cruzando sobre ele com seu p. d., ergue a m. d. do Cand. com sua m. e., d o T. de Ap. com a sua m. d., fazendo deslizar, e com sua m. e. gentil-mente recoloca a m. d. do Cand. ao lado dele. Retorna sua posio anterior na cabeceira da spt.).

    2V. (Com o P. e Sn P. de M.M.) V.M., desliza. (Corta o Sn. e recupera).

    V.M. Ir. 1V tente com o de Cp.

    1V. (Vai at a altura dos joelhos do Cand., d um passo cruzando sobre ele com seu p. e., ergue a m. d. do Cand. com sua m. e., d o T. de Cp. com a sua m. d., fazendo deslizar, e com sua m. e. gentil-mente recoloca a m. d. do Cand. ao lado dele. Retorna sua posio anterior na cabeceira da spt.).

    1V. (Com o P. e Sn P. de M.M.) V.M., tambm desliza. (Corta o Sn. e recupera).

    V.M. Irmos Vigs., tendo ambos falhado em vossas tentativas, resta

  • 132

    um terceiro mtodo, ag...do com mais firmeza os ts. Da m. e eleva--lo nos C.P. de C., o que vossos auxlios, eu experimentarei (Deixa a cadeira pelo S., vai at os ps do Cand. os quais ele descruza, de modo que os calcs. Fiquem afastados ceerca de 15cm. O V.M. ento coloca o p. d., toma a m. d. do Cand. com T. de M.M., e com a ajuda dos Vigilantes eleva o Cand. nos C. P. de C.).

    1V. (Assegura-se de que o a m. e. do Cand. fique estendida sobre o ombro do V.M., palma para baixo, o pol. Na forma de um E.).

    V.M. (Mantendo a posio anterior) assim que todos os M.Ms. so e. de uma spt. Figurada para se reunirem com seus antigos companheiros de trabalho (separa-se do Cand.). Irmos Vigs., voltai aos vossos lugares.

    Vigs. (Retornam diretamente aos seus lugares recolocam o N. e Pr.).

    V.M. (Toma o Cand. com ambas as mos e gentilmente faz um giro com ele no sentido horrio de modo que ele fique no N. voltado para o S.. O V.M. e o Cand. ao lado do corpo, recua alguns passos pouco adiante da linha da s...p...t...a. e para ali. O V.M. e o Cand. esto agora de frente um para o outro).

    INSTRUO

    V.M. (ao Cand.) Peo-vos, agora, observar que a Luz de um M.M. escurido visvel, servindo apenas para expressar aquela obscuri-dade que resta na perspectiva da futuridade. aquele vu misterioso que o olhar da razo humana no pode penetrar, seno auxiliado por aquela Luz que vem do alto. Ainda assim, mesmo por este raio luzente, podeis perceber que estai muito b. de uma spt., na qual ainda a pouco, figurativamente descestes, e que, quando esta vida transitria tenha passado, novamente vos receber em seu frio seio. Deixe que os emblemas de mortalidade que esto diante de vs vos levem a contemplar sobre o vosso inevitvel destivo, e guiem vossas reflexes para o mais interessante de todos os estudos humanos, o conhecimento de vs mesmos. Tende o cuidado de executar esta tarefa que vos foi destinada, enquanto ainda tempo. Continuai a ouvir a voz da Natureza, a qual testemunha que, mesmo nesta forma perecvel, reside um principio vital e imortal, que inspira uma sagrada confiana, de que o Senhor da Vida nos habilitar a esmagar sob nossos ps o Rei dos Terrores, e erguer nossos olhos para aquela

  • 133

    brilhante Estrela da Manh, cujo surgimento traz paz e salvao aos fiis e obedientes da raa humana. (Adianta-se, toma ambas as mos do Cand., e gentilmente faz um giro no sentido anti-horrio at que as posies se invertam. O Cand. agora no S. voltado para o N., a cerca de trs passos curtos da linha central da Loja).

    V.M. No posso melhor recompensar a ateno que deste a esta exortao e instruo do que vos confiando com os segredos do Grau. Portanto, avanai para mim como Cp., primeiro como Ap. (as-segura-se de que o Cand. d o P., faa o Sn. de Ap. cortando-o, d outro P., faa o Sn. de Cp. e o corte). Da agora, outro passo curto em minha direo, com o vosso p. e., juntando o c. d. na concavidade do p.e. como antes. Este o t. p. r. na F. m., e nesta posio que os se-gredos do Grau so comunicados. Eles consistem de Sns., um T. e P.

    Dos Sns., o primeiro e o segundo so casuais, o terceiro penal. O primeiro Sn. casual chamado de Sn. de H., e dado a partir do de Cp.. Ficai ordem como Cp. (assegura-se de que o Cand. d o Sn. de Cp. e mantenha-o, ento o V.M. d o P. e Sn. de Cp.). O Sn. dado baixando a mo esquerda (ilustra medida que as palavra so ditas e se assegura de que o Cand. o imite) nesta posio (diretamente para frente) elevando a direita com a cabea inclinada voltada totalmente sobre o ombro direito, como se tomado de horror diante de uma trgica e aflitiva viso.

    O segundo Sn. casual chamado de Sn. de Cpx., e dado curvando a cabea para frente e golpeando a testa levemente com a mo direita. (ilustra na medida em que as palavras so ditas e se assegura de que o Cand. o imite).

    Colocai vossa mo nesta posio, com o pol. Estendido na forma de um E. (ilustra na medida em que as palavras so ditas e se assegura de que o Cand. o imite).

    O Sn. P. dado puxando a m. fortemente atravs do c., baixando--a do lado e recuperando com o p. no u. (ilustra na medida em que as pala-vras so ditas e se assegura de que o Cand. o imite baixa a m. no final).

    Isto uma aluso penalidade simblica outrora inclusa no Jur. deste grau, significando que como um homem honrado, um M.M. preferiria ser c. a. m. (ilustra at o ponto de recuperao e se assegura de que o Cand. o imite baixa a m. no final). Do que indevi-damente revelar os segredos a ele confiados. A penalidade completa

  • 134

    era a de ser c. a. m., as entr. q. at as cs. E estas cs. Espalhadas so-bre a face da terra e levadas pelos ventos dos quatro pontos cardeais de modo que nenhum trao ou lembrana de to vil infeliz pudesse ser encontrado entre homens, particularmente entre M.Ms.

    O T. ou Pr. o primeiro dos C. P. de C. Eles so (ilustra cada um ao Cand. na medida em que as palavras so ditas e se assegura de que o Cand. coopere corretamente) m. com m., p. com p., j. com j., PT. Com PT., e m. passando as cts. (separa-se do Cand. e torna a colocar os ps ordem. O Cand. o imita) e podem ser assim brevemente explicados.

    V.M. (Demonstra novamente durante a explicao ao Cand. medida que as palavras so ditas e se assegura de que o Cand. coopere correta-mente) m. com. M.M., eu vos cumprimento como Irmo; p. com p., eu vos apoiarei em todos os vossos louvveis empreendimentos; j. com j., a postura de minhas suplicas dirias me lembrar de vossas necessida-des; pt. com pt., vossos segredos lcitos quando confiados a mim como tais manterei como os meus prprios; e m. passando as cts., defenderei vosso carater na vossa ausncia como em vossa presena. nesta po-sio, e apenas nela, e somente em voz baixa, exceto em Loja aberta, que a palavra dada: ela ... ou ... (diz as palavras em voz alta enquanto ainda mantm o ltimo dos C. P. d. C. com o Cand., assegurando-se de que o Cand. repita as palavras em voz alta, ento se separa do Cand., e continua em frente a ele).

    V.M. Estais agora em liberdade para vos retirar a fim de retomar o vosso conforto pessoal, e ao retornardes Loja os Sns., T. e P., sero ainda mais explicados. (Retorna ao seu assento pelo lado N.).

    1D. (Vai at o cand. e com sua m. e. toma o Cand. pela m. d. e o conduz diretamente via lado N. da Loja evitando a spt. para o N. do ps. Do 1V.. Ali faz um giro com o Cand. no sentido horrio de modo a que fique voltado para o L., para e solta a mo).

    1D. (ao Cand. em voz alta) Saudai o V.M. nos trs Graus. (Em voz baixa instrui o Cand. a fazer apenas o Sn. P. do Terceiro Grau e assegura-se de que o Cand. faa os trs Sns. Correta-mente e com os devidos Ps.).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d., faz um giro no sentido anti-horrio e leva-o at a porta).

  • 135

    G.I. (Vai at a porta na frente do 1D. e abre-a, fechando-a novamente aps a sada d Cand.).

    ***(As luzes agora so restauradas)***

    1D. e G.I. (Retornam aos seus assentos).

    Dcs. (Retiram o l.).

    (Fora da Loja o Cand. reassume seus trajes comuns com o avetal de Cp.. Quando estiver pronto o COB. dar as b...s de M.M. na porta da Loja).

    G.I. (Levanta-se em frente a sua cadeira, com P. e Sn. P. de M.M.)

    Ir. 2V., batem porta da Loja.

    2V. (Sentado).

    G.I. (Corta o sinal at o ponto de recuperar, vai at a porta, abre-a, olha sem dizer nada).

    COB. O Cand. em seu retorno.

    G.I. (Sem responder, fecha a porta, retorna sua posio em frente de sua cadeira, d passo e sinal P. de M.M. que mantm). V.M., o Cand. em seu retorno.

    V.M. Admita-o.

    G.I. (Corta o sinal e recupera, aguarda a chegada do 1D., e ento vai at a porta).

    1D. (Segue o G.I. at a porta).

    G.I. (Abre a porta e admite o Cand.).

    1D. (Recebe o Cand. e o conduz pela mo direita ao norte do pedes-tal do 1V., ambos voltados para o leste).

    G.I. (Quando o 1D. houver recebido o Cand., fecha a porta e retorna ao seu assento).

  • 136

    1D. (ao Cand. em voz alta) Saudai o V.M. nos Trs Graus. (Em voz baixa instrui dizendo Sns. Completos e, assegura-se de que o Cand. d o P. e faa Sn. de Ap., d o segundo P. e faa o Sn. de Cp. sem cort-lo, d um terceiro P. enquanto mantm o Sn. de Cp. e faa o Sn. de H., o Sn. de Cpx. E o Sn. P., incluindo a recuperao).

    1D. (Toma o Cand. pela m. d. e puxa-o para trs ao N. do ped. do 1V.).

    1V. (Levanta-se).

    1D. (Coloca a m. d. do Cand. na m. e. do 1V. e alinha-se esquerda do Cand. assegurando-se de que eles esto ambos voltados para o L.).

    1V. (Com a m. e. ergue a mo direita do Cand., P. e Sn. P. de M.M.) V.M., apresento-vos o Irmo ..., em sua elevao ao Terceiro Grau, para outro sinal de vossa generosidade.

    V.M. Irmo 1V., delego-vos poderes para investi-lo com a insgnia distintiva de um M.M..

    1V. (Corta op Sn., e o recupera, solta a m. do Cand. e com ele volta-do para si, coloca-lhe a insgnia de M.M. e remove a insgnia de Cp.).

    1D. (Auxilia se necessrio).

    1V. (Pega o canto inferior direito do av. com sua m. e., diz ao Cand.) Ir. ..., por ordem do V.M., invisto-vos com a insgnia distintiva de um M.M. para assinalar mais este progresso que fizeste na cincia. (Com sua m. e. devolve a m. d. do Cand. ao 1D. e senta-se).

    1D. (Toma o Cand. pela mo direita, posicionando-se direita dele, ambos voltados para o L. e solta sua mo).

    V.M. Devo declarar que a insignia com a qual foste agora investido, no indica apenas a vossa posio como um M.M., mas destina-se a lembrar-vos daqueles grandes deveres que ainda a pouco, solene-mente, vos comprometeste observar; e enquanto assinala vossa pr-pria superioridade, vos proprociona a prestar assistncia e instruo aos irmos de graus inferiores.

    1D. (Toma o Cand. pela mo direita e o conduz diretamente sem es-quadrar para frente do V.M., a cerca de um passo deste. Solta a mo)

  • 137

    HISTRIA TRADICIONAL

    V.M. Paramos naquela parte de nossa histria tradicional, que menciona a morte de nosso Mestre H.A. Uma perda to importante, como a do principal arquiteto, no poderia deixar de ser geral e gran-demente sentida. A ausncia daquelas plantas e desenhos, que, at ento, foram regularmente fornecidas s diferentes classes de traba-lhadores, foi a primeira indicao de que alguma grave calamidade havia cado sobre vosso M. Os Menatschin, ou Prefeitos, ou, mais familiarmente falando, os Supervisores, delegaram alguns dos mais eminentes de seus membros para informar ao R. S., a total confuso na qual a ausncia de H. os havia mergulhado, e para expressar sua apreenso, que alguma catstrofe fatal deveria ser atribuda ao seu sbito e misterioso desaparecimento. O R. S. imediatamente orde-nou uma passada, em revista geral, dos trabalhadores em TODOS os diferentes departamentos, quando trs da mesma classe de Su-pervisores no foram encontrados. No mesmo dia, os doze Cp. que haviam originalmente se unido aos conspiradores, vieram perante o Rei e fizeram uma confisso voluntria de tudo que sabiam, at o momento em que se retiraram do grupo de conspiradores. Isto, na-turalmente, aumentou os receios do R. S. sobre a segurana do seu principal artista. Ele ento selecionou quinze fiis Cps., e ordenou--lhes que fizessem uma rdua procura pela pessoa de nosso M., para se certificar se ele ainda estava vivo, ou se sofrera a morte, na tenta-tiva de lhe arrancarem os segredos de seu elevado Grau.

    Consequentemente, um determinado dia foi marcado para seu retorno a Jerusalm, eles se organizaram em trs Lojas de Cps. e partiram pelas trs entradas do Templo. Muitos dias foram gastos em buscas infrutferas; de fato um grupo retornou sem haver feito qualquer descoberta importante. Um segundo, entretanto, foi mais afortunado, pois no final da tarde, de um certo dia, aps haver sofrido as maiores privaes e fadigas pessoais, um dos Irmos, que havia se reclinado para descansar, ao se levantar procurou apia-se em um arbusto que estava prximo, o qual para sua surpresa desprendeu-se facilmente da terra. Num exame mais minucioso, ele descobriu que a terra havia sido revolvida. Ele ento chamou seus companheiros, e com seus esforos conjuntos, reabriram o terreno e l encontraram o corpo de nosso Mestre, muito indecentemente enterrado. Eles o co-briram novamente, com todo respeito e reverencia, e para marcar o lugar espetaram um ramo de accia na cabeceira da sepultura.

  • 138

    Eles ento retornaram apressados Jerusalm, para transmitir a desgostosa informao ao R. S. Ele, quando as primeiras emoes de seu pensar haviam abrandado, ordenou-lhes que as retornassem e elevassem nosso Mestre a uma sepultura digna de sua posio e exal-tados talentos, informando-lhes ao mesmo tempo, que pela sua morte inesperada os segredos de um M.M. haviam se perdido. Ele ento os encarregou de serem particularmente cuidadosos em observar qual-quer Sn. casual ou T. ou P. que pudesse ocorrer, enquanto prestavam, este ltimo triste tributo de respeito, ao importante falecido.

    Eles desempenharam sua tarefa com a maior fidelidade; e ao reabrirem o terreno, um dos irmos olhando ao redor, (Levanta-se, sem P.) observou alguns de seus companheiros nesta posio (faz o Sn. de H., o 1D. se assegura de que o Cand. imite) tomados de hor-ror, ante a terrvel e aflitiva viso (baixa o Sn.) enquanto outros, ob-servando a terrvel ferida ainda visvel em sua fronte, golpeavam nas suas proprias (faz Sn. de Cpx., 1D. se assegura de que o Cand. imite) em compaixo com seus sofrimentos (baixa o Sn. e senta-se). Dois dos irmos ento desceram sepultura e tentaram ergue-lo com o T. de Ap. que deslizou. Eles ento tentaram com o de Cp., que tambm deslizou. Havendo ambos falhado em suas tentativas, um irmo zelo-so e experiente, agarrou-o mais firmemente pelos tendes da mo, e com o auxilio dos outros dois, elevou-o nos C.P. de C., enquanto ou-tros, mais exaltados, exclamavam ... ou ... tendo ambas as palavras de um significado muito semelhante, uma significando a morte do construtor, e a outra o construtor foi duramente golpeado . O R. S. ento ordenou que aqueles Sns. Casuais e aquele T. e P. deveriam designar todos os M.Ms., por todo o universo at que o tempo ou as circunstancias restaurassem os genunos.

    Resta ainda falar do terceiro grupo, que tinha procedido em sua busca na direo de Jopa, e que estava pensando sobre seu retorno a Jerusalm, quando acidentalmente passando pela entrada de uma caverna ouviram sons de profunda lamentao e pesar. Ao entrarem na caverna, para verificar a causa, encontraram trs ho-mens que correspondiam descrio daqueles faltantes, que, ao serem acusados do assassinato, e no encontrando meios de esca-parem, fizeram uma completa confisso de culpa. Ento, eles foram amarrados e levados para Jerusalm, onde o R. S. os sentenciou morte que amplamente mereciam, pela atrocidade de seu crime.

    V.M.I. (Entrega a T. D. e o lpis ao V.M.).

  • 139

    V.M. (Com o lpis aponta os vrios itens n T.D. quando as palavras lhes faam referencia) Foi ordenado que nosso M. fosse reenterra-do to prximo ao Sanctum Santorum, quanto o permitisse a lei Irae-lita em uma sepultura com trs ps do centro para o Leste, trs ps do centro para o Oeste, trs ps entre o Norte e o Sul, e cinco ps ou mais em profundidade. Ele no foi sepultado no Sanctum Santorum, porque nenhum homem comum ou impuro era permitido entrar ali, nem mesmo o Sumo Sacerdote, seno uma vez ao ano, e nem en-to, seno depois de muitas ablues e purificaes, para o grande dia da expiao dos pecados, pois pela Lei Israelita, toda carne era considerada impura. Os mesmos quinze fiis Cps. Tiveram ordem de comparecer ao funeral, vestido com aventais e luvas brancas como emblemas de sua inocncia.

    J foste informado que as ferramentas de trabalho com as quais nosso M. foi assassinado foram o Pr., o N. e o M. pesado. Os ornamentos de uma Loja de M. MS. So o Prtico, a Trapeira e o Pavimento Quadrangular. O Prtico era a entrada para o Sanctum Santorum, a Trapeira a janela que dava luz para o mesmo, e o Pa-vimento Quandrangular, para o Sumo Sacerdote andar sobre ele. O oficio do Sumo Sacverdote era queimar incenso para honra e glria do Altssimo, e orar fervorosamente ao Onipotente, para que em Sua ilimitada sabedoria e bondade, concedesse paz e tranqilidade na-o Israelita, durante o ano seguinte. O caixo, o crnio e os ossos cruzados, sendo emblemas de mortalidade, aludem morte inespe-rada de nosso Mestre H. A. Ele foi assassinado trs mil anos depois da criao do mundo (devolve a T.D. e o lpis ao V.M.I.).

    V.M. No curso da cerimnia foste informado dos trs Sns. Neste Grau. O total deles de cinco, correspondendo em nmero aos C. P. de C.. Eles so o Sn. de H., o Sn. de Cpx., o Sn. P., o Sn. de Afl. e Ago., e o Sn. de Exal. e Jb., tambm chamado de G. ou R. Sn.. Com o fito de regularidade eu os executarei e vs me copieis (levanta-se com o P.).

    1D. (Instrui o Cand. em voz baixa a dar o P. e a copiar os Sns. Ele se assegura de que o Cand. os copie Sns. Corretamente nos momentos apropriados e que as palavras no sejam repetidas).

    V.M. (Ilustra os Sns. medida que as palavras apropriadas so ditas) Este o Sn. de H.; este o de Cpx.; este o Sn. P.. O Sn. de Afl. e Ago. dado passando a m. d. pela f. e. e baixando-a pela sobr.

  • 140

    Esq. na forma de um E.. Teve sua origem na ocasio em que vosso M. caminhava da entrada N. do Templo para o L., e sua agonia era to grande que o suor gotejava em abundancia de sua fronte, e fez uso deste Sn. (ilustra, o Cand, imita) para alvio temporrio de seus sofrimentos. Este o Sn. de Exal. e Jb. (ilustra, o Cand, imita). Ele teve origem na ocasio em que o Templo foi terminado, e o R. S. com os prncipes de sua casa foram v-lo, e ficaram to admirados com sua magnificncia que num gesto simultneo exclamaram (ilustra, o Cand, imita) Maons Maravilhosos!.

    No Continente Europeu o Sn. de Afli. e Ago. dado de modo diferente, entrelaando-se os dedos das mos e elevando-as com as costas delas sobre a fronte (ilustra, o Cand, imita) exclamando: Vin-de (desfaz o Sn. e o Cand. imita) em seu auxilio vs os f. de uma v., na suposio de que todos os Ms. Ms. So irmos de H. A., que era f. da v.. Na Esccia, Irlanda e Estados Unidos da Amrica o Sn. de Afli. e Ago. dado ainda de maneira diferente, lanando para cima as mos com as pal. para cima na direo dos cus e descendo-as em trs movimentos distintos para os lados, exclamando: Senhor meu Deus, Senhor meu Deus, Senhor meu Deus, no h so-corro para o f. da v.?

    V.M. (Senta-se).

    V.M.I. (Coloca os instrumentos de trabalho sobre o ped. do V.M. se j no estiveram l).

    V.M. Apresento-vos agora os instrumentos de trabalho de um M.M.. So eles: O Skirret, o Lpis e o Compasso. O Skirret um im-plemento que funciona sobre um eixo central, donde puxada uma linha para demarcar no terreno o alicerce da construo projetada. Com o lpis o exmio artista delineia a construo em um desenho ou planta para instruo e guia dos obreiros. O compasso habilita--o com esmero e preciso para verificar e determinar os limites e propores de suas diversas partes. Porm, como nem todos so-mos Maons operativos, mas mais especialmente livres e aceitos, ou especulativos, aplicamos estes instrumentos nossa moral. Neste sentido, o Skirret indica aquela linha de conduta reta e sem desvios projetada para a nossa busca no V.L.S.; o Lpis nos ensina que nos-sas palavras e aes so observadas e registradas pelo Onipotente Arquiteto, a Quem devemos dar conta de nossa conduta durante a vida; o Compasso lembra-nos de sua infalvel e imparcial justia, pois

  • 141

    tendo Ele, definido para nossa instruo os limites do bem o do mal, nos recompensar ou punir conforme tenhamos obedecido ou des-denhado suas Divinas ordens. Assim as ferramentas de trabalho de um M.M. nos ensinam a ter em mente, e agir de acordo com as leis de nosso Divino criador, para que, quando formos chamados desta sublunar morada, possamos ascender Grande Loja do alm, onde o Grande Arquiteto de mundo vive e reina para sempre.

    1D. (Conduz o Cand. ao seu assento em Loja).

    Os Oficiais (cargos) no Ritual Emulao

    Na maioria da Lojas Inglesas ou no- que trabalham no Ritual Emulao, existem 18 Oficiais, sendo 7 Oficiais progressivos e 11 Oficiais no-progressivos tambm denominados por alguns como sucessrios e no-sucessorios. Os oficiais da Loja so reconhecidos por suas jias suspensas dos seus colares e das posi-es assentos que ocupam em uma Loja.

    Quando dissemos na maioria, o dizemos porque depender do nmero de membros desta Loja. A prioridade para se preencher os cargos dos Oficiais Progressivos que ser o equivalente Direto-ria Administrativa da loja durante a gesto do Venervel Mestre V.M. . Depois, conforme o crescimento gradual, a Loja vai ocupando os cargos dos Oficiais no-Progressivos.

    Ao contrario de muitos Ritos, ou da maioria deles, apenas trs cargos so eleitos: Venervel Mestre, Tesoureiro e Cobridor. O restante dos cargos so preenchidos por nomeao de prprio V.M., e seu mandato de dois.

    OS OFICIAIS PROGRESSIVOS

    Usualmente, a cada dois anos um Irmo pode progredir por esses Cargos, numa trajettia que se inicia pelo Mordomo, via Dico-nos e Vigilantes, at o mais honrado de todos dentro de uma Loja O Venervel Mestre. So eles:

    1) O Mordomo.

  • 142

    2) O Guarda Interno

    3) Segundo Dicono

    4) Primeiro Dicono

    5) Segundo Vigilante

    6) Primeiro Vigilante

    7) Mestre da Loja Venervel Mestre (V.M.).

    OS OFICIAIS NO-PROGRESSIVOS

    Estes cargos normalmente so ocupados por aqueles que so ex--veneraveis da Loja, e tendem a ser ocupados pela mesma pessoa por um nmero de anos, a fim de propiciar a continuidade e experincia no cargo.

    So eles:

    1) O Venervel Mestre Imediato V.M.I., erroneamente P.M.I.)

    2) O Capelo

    3) O Tesoureiro

    4) O Secretrio

    5) O Diretor de Cerimnias

    6) O Esmoler

    7) O Administrador de Caridade

    8 )O Diretor de Cerimnias Assistente

    9) O Secretario Assistente

    10) O Cobridor

    11) O Organista

  • 143

    AS JIAS DOS OFICIAIS NO RITUAL DE EMULAO

    As jias suspensas em seus colares guardam o seu significado prprio, e servem para que cada um dos Oficiais seja distinguido, ou seja, compem a indumentaria do obreiro, e o distingue na Loja, junta-mente com as demais insgnias e o assento por ele ocupado. A seguir, as ilustraes correspondentes a CAD uma destas Jias, usadas para cada Oficial em Loja.

    V.M.IVenervel Mestre(V.M.)

    SegundoVigilante

    CapeloPrimeiroVigilante

    Secretrio SecretrioAssistente

    GuardaInterno

  • 144

    Cobridor (Guarda Externo)

    Diretor de Cerimnias

    Diretor de Cerimnias

    Assistente

    Diconos Organista(Mestre

    de Harmonia)

    Mordomo

    Administrador de Caridade

    Tesoureiro

    Esmoler

  • Autoridades Saudaes

    Sob. Gro-Mestre 11 vezes

    Gro-Mestre Adjunto 9 vezes

    Gro- Metre Estadual 7 vezes

    Gro- Metre Estadual Adjunto

    7vezes

    Delegado Distrital/Regional 5 vezes

    V.M. e Ex.-V.M. 3 vezes

    145

    APALUSO / SAUDAO NO RITUAL DE EMULAO

    Segundo a obra Emulation Working Explained do Ir. Her-bert F. Inmam, a saudao dada aos Grandes Oficiais, podendo ser audivel ou no. No mesmo sentido, em O Oficio do Maom O Guia Definitivo para o Trabalho Manico (Freemasons at work Happy Carr). Audvel, a saudao feita com o Sn. P. do 1 Grau, batendo-se no final com a m. d. na parte exterior da c. d.. O no au-dvel da mesma forma, contudo, sem dar as batidas mencionadas.

    A Saudao Manica normalmente feita a Autoridades, e cabe ao Diretor de Cerimnias conduzir esta tarerfa, to logo a Loja seja aberta, antes de dar inicio Ordem do Dia. Ele inicia o procedimento com a fala: - Irmos, encontra-se presente em nossa Loja o (cita o Car-go do Irmo/Autoridade presente Ex.: Gro-Mestre), por isso solicito que fiquem de p (inclusive o V.M.) para que saudemos por n vezes, guiando-se por mim. E ento ele continua: Ordem Irmos. Os Irmos ento ficam Ordem, com P. e Sn. E o D.C., ento d inicio saudao, sendo seguido por TODOS os membros da Loja. Uma ob-servao a fazer que nesta hora permitido que o Diretor de Cerim-nias repouse sua vara/basto no ombro direito, para a execuo dos sinais, que nesta ocasio costumam ser audveis.

    A quantidade de suadaes a cada Grande Oficial ou autoridade varia de acordo com cada Potncia, no entanto, podemos aqui trazer uma-adaptao singela do Sistema Ingls realidade brasileira, mas aconselho que se intere de como sua Potncia determina este procedimento.

  • 146

    O aplauso manico feito batendo uma nica vez a palma da mo sobre o avental. E feito pelo comando do D.C., que levanta a mo como que pedindo a ateno de todos, e faz o aplauso, se-guido pelos demais irmos da Loja, de forma sincronizada.

    COLETA PARA CARIDADE

    Uma das principais virtudes do maom a ser exercitada a caridade, e uma das mais simples formas de se fazer isso na coleta de valores em cada reunio, atravs de circulao, ou no, de uma Caixa de Caridade como se diz na Inglaterra, ou uma Sacola/Bolsa de Beneficencia, tambm prevista nas Lojas Inglesas, e de forma unnime usada aqui no Brasil.

    Nos Trabalhos de Emulao, esta prtica no faz parte do Ri-tual, nem tampouco se traduz numa forma de Cerimonial, mas sim uma tradio. Isso explica porque a forma de se fazer a coleta no importa em estar certo ou errado, e varia de acordo com a tradio, ou consen-so de cada Loja. A sua coleta no tem momento certo de ocorrer, mas existe o mais tradicional, normalmente feito na Inglaterra, que antes dos levantamentos

    Esta tarefa pode ser do Administrador da caridade ou, pre-ferencialmente, de um dos Diconos, ficando a cargo da Loja decidir quem cumprir esta tarefa, visto no ser ritualstica.

    Porm, em Lojas com um nmero suficiente de irmos que possibilite o preenchimento de todos os cargos, a tarefa de circulao para coleta de donativos precpua do Administrador de Caridade.

    H tambm o costume nas Lojas Inglesas de circular a bolsa ou caixa de caridade, numa variao de costume, e adotam uma expresso ou o sentido figurativo de Coluna Quebrada! que uma espcie de arre-cadao de fundos com o fim especifico, de prover as necessidades da famlia de um irmo que faleceu de forma prematura ou recentemente.

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    POSICIONAMEMNTO DA TBUA DE DELINEAR

    Esta mais uma questo controvertida, e mais uma vez pode-mos falar em correto e sim o mais recomendvel segundo usos e costu-mes antigos, e at mesmo uma questo de tradio da maioria da Lojas.

    No prprio Ritual Ingls (Ed. 2007, pg. 24) h uma meno, corroborada por outras obras, de qua a maioria das Lojas Inglesas, mormente as que trabalham no ritual de emulao, posiciona a T.D. no pedestal do 2V., sendo esta uma tarefa do 2D. Mas, h tambm outros costumes: No centro da Loja; prximo ao 2D., apoiada numa espcie de cavalete; Nos pedestais do 1V., 2V. e V.M., retrospecti-vamente as Ts. De D. dos 1, 2 e 3 graus; Suspensas na parede e cobertas por cortina, sendo descobertas no momento oportuno.

    Nota: Se a Tbua de Delinear est sendo explanada como parte do Ritual ou seja, em uma cerimnia de qualquer grau , ento, o usual, e mais recomendado, coloca-l no centro da Loja, para uma melhor visualizao de todos os Irmos, mormente o Candidato.

    O USO DO SINAL

    O uso do sinal no Ritual de Emulao segue certos critrios especficos. A regra bsica que quando um irmo dirige-se ao V.M., ou aos seus Oficiais, durante as obrigaes (cumprimento de um dever do cargo), e no simplesmente respondendo a uma questo qualquer, o sinal dado. Tambm, na situao em que se enderear (dirigir-se) a um Oficial superior, sem que esteja respondendo uma pergunta, mas sim iniciando a abordagem de forma deliberada. Ex.: (No cumprimento de um dever do cargo) Fechamento da Loja 1 Grau quando V.M. se dirige ao 2Vig., e este ao G.I.. No cumpri-mento de suas obrigaes, o G.I. se reporta ao 2V. com P. e Sn., e este ao V.M., tambm com P. e Sn.; (Quando se dirige ao V.M. e Oficiais) No 3 Levantamento, quando o Irmo tem a palavra, antes ele se dirige ao V.M. e seus Oficiais, neste momento, com P. e Sn.. Porm, no o mantm enquanto fala, apenas levanta-se, d o P. e faz o Sn., cortando-o para iniciar a falar, sem que o V.M. precise autorizar para falar vontade.

    A exceo regra fica por conta do Secretrio que sempre, quando da leitura da Ata, utilizar o P. e Sn. tambm sem precisar

  • 148

    mant-lo enquanto fala. Ento, lembre-se, quando qualquer irmo, Oficial ou no, em Loja perguntar-lhe as horas, responda de forma natural, sem P. e Sn.

    Nota: Os sinais so sempre cortados de forma firme, e no simples-mente desfeitos de forma desleixada. O corpo deve estar sempre ere-to, e os movimentos devem ser precisos.

    SKIRRET VS. TRENA

    O nome desta ferramenta em ingls skirret, do qual no se tem uma traduo literal em portugus. Trata-se do carretel de linha de pedreiro, como normalmente conhecida no Brasil.

    Neste sentido, o Ir. Nicola Aslan, assim o define como Cor-del, sendo um instrumento de trabalho do mestre maom, no sistema ingls. Entenderemos que a melhor definio em portugus Car-retel de Linha, e que tambm, o mais importante desta ferramenta no o aparelho em si, mas sim a linha que puxada, como bem explanado na explicao feita pelo V.M.. H, porm, quem defina este instrumento como Trena, o que se revela um equivoco s de-finies encontradas nas literaturas consultadas, eis que no guarda semelhanas funcionais, nem tampouco fsicas com o Skirret.

    Conforme literaturas consultadas: Freemasons Guide and Compendium pgs. 443 446, Grande Dicionrio Enciclopdico de Maonaria e Simbolismo, Vol. IV pg. 1080, Mackeys revised Encyclopedia of Freemasonry, Vol. II pg. 947. Assim, a exemplo do Lewis achamos por bem deixar sua nomenclatura original.

    ANUNCIAO DE ENSAIOS

    V.M. (sem b...s) Irmos, a cerimnia para ensaio desta sesso a de ... e ser o Cand. O Irmo... (diz o nome do Irmo que atuar como Candidato no ensaio, ou pede para que voluntrios apresentem-se, dos quais escolher um).

    Cand. (O Irmo nomeado levanta-se em silncio, sem saudar o V.M.)

    *Se a Cerimnia a ser ensaiada for de Iniciao, o Candidato no-

  • 149

    meado ou selecionado posicionar-se- imediatamente do lado es-querdo do ped. do 1V., sada o V.M. e se retira para ser preparado.

    **Se a Cerimnia a ser ensaiada for de Passagem ou de Elevao, o Can-didato permanece de p em seu lugar, onde conduzido pelo 2 ou 1 Dicono at a esquerda do ped. do 1V., para ser examinado pelo V.M.

    SADA DOS IRMOS

    TODOS os Irmos, inclusive os visitantes comuns (exceto os Irmos que faro parte da Procisso de Sada) permanecem na Loja e aguar-dam a sada dos Principais Oficiais e autoridades, conforme abaixo.

    PROCISSO DE SADA

    A.D.C. {D.C.}

    2D. 1D.

    V.M.

    2V. 1V.

    (Autoridades)

    1 Circulao

    Assim que comear a Ode de encerramento, o A.D.C.* deixa seu assento e comea a circulao em sentido horrio pela Loja, passan-do em frente ao 2D. e 1D., que se levantam e o seguem. O 2D. esquerda e o 1D. direita.

    2 Circulao

    Na segunda circulao, ao passar pelo D.C., este faz o mesmo, fi-cando ligeiramente atrs dos Ds. Quando a procisso passar pelo ped. do 2V., o D.C., o conduzir pela mo, pelo lado Oeste, posi-cionando-o atrs do 2D. Aps, o D.C. faz seu caminho numa linha oblqua, chegando ao ped. do 1V.; pelo Norte, o D.C. repete, o pro-cedimento, colocando-o ao lado do 2V. e atrs do 1D.

  • 150

    O D.C. no se junta procisso no final, mas mantm-se ao lado dela, e gradativamente vai ultrapassando-a at chegar de frente ao ped. do V.M., justamente aps o A.D.C. e os Ds. Tiverem passado dele. Neste momento, a procisso para, os Ds. Posicionam-se ao lado S. e os Vigs. Do lado N.(ficando entre eles um espao para en-trada do V.M.). O D.C. ento conduz pela mo o V.M., que deixa o seu ped. pelo lado S., sendo posicionado atrs e entre os ds. Os Vigs. Devem seguir atrs do V.M. e mais prximo dele.

    Se existirem autoridades presentes, o D.C. os convida para integrar a procisso, posicionando-os atrs dos Vigs., sempre ordenando-os de forma hierrquica. O D.C. pode convidar outros visitantes que bem entender. Formada a procisso, o D.C. fica de frente ao ped. do V.M., voltado para o Oeste, e anuncia:

    D.C. Os Irmos devero permanecer em seus lugares, em p, en-quanto o V.M. acompanhado de seus Vigs. (e de outras autoridades, se existir, nomeando-as) retirem-se da Loja.

    O D.C. ento toma seu lugar na procisso, na ponta e ao lado do A.D.C. e diz:

    D.C. Avanai, Irmos.

    Ele lidera a procisso em direo ao lado N. do p. do 1V., parando prximo porta da Loja. Neste ponto, o D.C. e o A.D.C. junta-mente com os Ds., viram-se, voltando-se um de frente para o outro. Os Ds. Cruzam as varas, e a procisso passa por baixo. Quando o ltimo tiver passado, os Ds. Descruzam as varas; o D.C. e o A.D.C. junta-mente com os Ds. Deixam a Loja, acompanhando o final da procisso.

    *Obs.: inexistindo este, ficar a cargo do D.C.

    Obs.1: A circulao, durante toda a formao da procisso, ser sempre no sentido horrio, mantendo um ritmo contnuo e que pos-sibilite o ingresso dos integrantes de forma que no cause paradas, salvo quando exigido.

    Obs.2: o D.C. dever sempre, com gestos discretos, zelar pela perfeita ordem e evoluo da procisso.

  • AntesalaSala de Preparao

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    Pedra Bruta

    Pedra Pol.

    Grandes Ociais/ Autoridades

    Cob.

    Luz do Mestrecastial

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    Org.

    G.IB J

    Col.1V

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    Vara

    Estandarte

    Vara

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    151

    MAPA DA LOJA