Grupo 2 – Grupo de Operação -...

29
Grupo 2 Grupo 2 Grupo de Opera Grupo de Opera ç ç ão ão Participantes: Ulysses d´ Utra Bitelli ( Reator PEN/MB-01) : IPEN-CNEN/SP Marino Reis Giada ( Reator IPEN/MB-01) : CTMSP Roberto Franjdlich ( Reator IEA-R1): IPEN-CNEN/SP José Roberto Berretta ( Reator IEA-R1): IPEN-CNEN/SP Marcos Carvalho ( Reator IEA-R1) : IPEN-CNEN/SP Fausto Maretti Junior ( Reator IPR-1);CDTN-CNEN/MG Francisco Ferreira ( Reator Argonauta):IEN-CNEN/RJ

Transcript of Grupo 2 – Grupo de Operação -...

Page 1: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Grupo 2 Grupo 2 –– Grupo de OperaGrupo de Operaççãoão

Participantes:

Ulysses d´ Utra Bitelli ( Reator PEN/MB-01) : IPEN-CNEN/SPMarino Reis Giada ( Reator IPEN/MB-01) : CTMSPRoberto Franjdlich ( Reator IEA-R1): IPEN-CNEN/SPJosé Roberto Berretta ( Reator IEA-R1): IPEN-CNEN/SPMarcos Carvalho ( Reator IEA-R1) : IPEN-CNEN/SPFausto Maretti Junior ( Reator IPR-1);CDTN-CNEN/MGFrancisco Ferreira ( Reator Argonauta):IEN-CNEN/RJ

Page 2: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

DefiniDefiniçção das Equipes para Operaão das Equipes para Operaçção do ão do RMBRMB

11-- Grupo de Operadores do RMBGrupo de Operadores do RMB

Número de Profissionais

Formação Especialização

11 (+6) Técnico de Nível Superior*

Campo Tecnológico Apropriado

20 (+12) Técnico de Nível Médio*

Campo Tecnológico Apropriado

*- Conforme prevê a norma CNEN-NN-1.01 (Agosto de 2007)

Page 3: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

2- Grupo de Manutenção do RMB

Número de Profissionais Formação Atividades

01 Engenheiro mecânico Supervisor de manutenção mecânica

03 Técnicos Mecânicos Manutenção mecânica

01 Engenheiro Elétrico Supervisor de manutenção Elétrica

03 Eletricistas ou Técnicos elétricos

Manutenção Elétrica

01 Engenheiro Eletrônico Supervisor de Manutenção eletrônica

03 Técnico Eletrônico Supervisor de Manutenção Eletrônico

01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento

de água e efluentes.

03 Técnico Químico Tratamento de água e Efluentes

Page 4: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

3- Grupo de Qualidade e Serviços

Número de Profissionais

Formação Atividades

01 Nível Superior em campo científico ou tecnológico

Gerente da Qualidade

03 Nível técnico em campo tecnológico

Controle da garantia da qualidade

01 Engenheiro Mecânico e/ou Administrador

Gerência de serviços Técnicos e

Administrativos

05 03 Tecnólogos e 02 secretárias

Prestação de serviços Técnicos e

Administrativos

Page 5: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

CaracterCaracteríísticas Operacionais desticas Operacionais deTurnos de Trabalho.Turnos de Trabalho.

Turno Horário Equipe

1 º 8:00 às 17:00 01 operador Sênior, 04 operadores e o chefe do

reator (operador sênior).

2º 16:00 à 01:00 02 operadores seniores e 04 operadores.

3º 24:00 às 09:00 02 operadores seniores e

04 operadores.

Page 6: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Teremos então 5 (+3) equipes de trabalho, sendo que cada equipe estará composta no mínimo de 02 operadores seniores (supervisor) e 4 operadores. Uma equipe estará de férias e outra em retreinamento em horário comercial;

Os grupos de apoio à operação do reator (manutenção mecânica, elétrica, eletrônica, química, qualidade e Administrativo) trabalharão em horário comercial (08:00 às 17:00 horas);

Assim, os grupos de manutenção não trabalharão em regime de turno, razão pela qual pelo menos um membro da equipe de manutenção mecânica, elétrica e eletrônica (instrumentação) estará em sobreaviso (bip) para atender eventuais emergências.

Page 7: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

CapacitaCapacitaçção Tecnolão Tecnolóógica Nacional na gica Nacional na OperaOperaçção de Reatores de Pesquisaão de Reatores de Pesquisa

Reator IEA-R1 ( 1957);⇒5 Mw, opera a 3 Mw (1995);

Reator IPR-1 (1960);⇒ 100 Kwatt, fase final de licenciamento para 250 kwatt;

Reator Argonauta (1965);⇒ 5 Kw, opera a 500 watts;

Reator IPEN/MB-01 (1988)⇒ 100 watts, autorizado a operar a 1 kwatt (2008)

Page 8: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator IEAReator IEA--R1R1

1971: alterações no sistema de ventilação do prédio do reator;1974: duplicação do circuito de resfriamento do reator com a introdução do volante de inércia nas bombas hidráulicas do sistema primário e instalação de um tanque de decaimento para o N-16;1974: reformulação do sistema elétrico de alimentação com a instalação de grupos moto-geradores;1978:substituição do revestimento original de azulejos das paredes da piscina por chapas de aço inoxidável; substituição da mesa original de instrumentação e controle do reator e instalação do sistema de interligações auxiliares para suprimento de água de emergência; Instalação de um novo trocador de calor; 1981: Troca das barras tipo pino por barras tipo lâminas (“fourchetts”);1987: separação das áreas internas do prédio do reator com a criação de salas quentes e frias em termos de radiação, construção de antecâmaras de acesso, construção de um duto vertical de transferência de material irradiado, instalação de uma torre de resfriamento nova e revisão nos geradores de emergência;1991: construção de blindagem no sistema de retratamento de água da piscina;1996: troca das tubulações do Circuito Secundário e estrutura interna da Torre de Resfriamento B; reforma do sistema de ventilação, exaustão e ar condicionado do prédio do reator. Esta reforma veio complementar a separação física no interior do prédio do reator realizada em 1987; reforma do sistema de deteção e combate a incêndio com a instalação de uma nova rede de dutos, hidrantes, sprinklers, detetores de fumaça e quadro sinótico; instalação de um sistema de deteção de vibração dos mancais das bombas do circuito de resfriamento do núcleo e do gerador No-Break 440; instalação de um sistema de aquisição de dados totalmente digitalizado que permite o acompanhamento e registro de todos as informações oriundas da mesa de controle e painéis auxiliares.1997: troca da tubulação de drenagem do prédio do reator (desde o tanque de decaimento até o tanque de retenção) e instalação de 2 válvulas na linha (uma tipo esfera junto ao tanque de decaimento e outra tipo bóia no tanque de retenção); -instalação do SRE (Sistema de Resfriamento de Emergência); instalação de 4 válvulas para isolamento da piscina no caso de eventual esvaziamento não controlado da piscina (duas válvulas na entrada e duas na saída do circuito primário);1999: reforma no sistema de drenagem da casa de máquinas do reator; retorno de 127 elementos combustíveis queimados para os EUA.2000: troca da estrutura interna da torre A. Com o tempo, o material estrutural foi entupindo e ressecando prejudicando, também, a vazão através do circuito secundário. 2001; Troca do parapeito da piscina de ferro para aço inoxidável, reforma dos painéis elétricos das bombas do circuito primário, secundário e ventiladores e reforma das bombas do circuito primário e secundário. 2002 - Instalação de válvulas de isolamento no sistema pneumático de irradiações. 2003: troca dos sistemas de tratamento e retratamento de água do reator e barras de controle e segurança. 2006: instalação de uma mono via para transporte de blindagens no primeiro andar do prédio do reator; troca dos sistemas de tratamento e retratamento de água do reator; projeto, construção e substituição das barras de controle e segurança.2007: Substituição do trocador de calor original; Projeto, construção de um novo Sistema Pneumático de Irradiação de Amostras.

Page 9: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator IEAReator IEA--R1R1

A partir de 1995 com o objetivo de produzir parte dos geradores de tecnécio importados e largamente utilizados para diagnóstico e tratamento de doenças, a CNEN, o IPEN e a Diretoria de Reatores iniciaram um amplo projeto de modernização do reator IEA-R1 visando o aumento de sua potência para 5 MW. Este objetivo foi concretizado por ocasião do quadragésimo aniversário desse reator. Com o aumento da potência esperava-se, cumprir as seguintes metas:

irradiação de Molibdênio (Mo-99) para produção de geradores de tecnécio (Tc-99) amplamente utilizado na medicina nuclear;irradiação de óxido de telúrio para obtenção de iodo (I-131) utilizado para o mapeamento da tiróide; irradiação de irídio metálico para realização de gamagrafia industrial; montagem de arranjos experimentais para o desenvolvimento de técnicas de Terapia por Nêutrons; montagem de “loop de irradiação”, pressurizado e instrumentado para testes de varetas combustíveis;

Page 10: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator ArgonautaReator Argonauta

O Reator Argonauta foi projetado no ARGONNE NATIONAL LABORATORY originando o nome ARGONAUT da combinação do nome do Laboratório com as iniciais de "Nuclear Assembly for University-Training". Este reator destina-se a treinamento e pesquisa, em Física de Reatores, de pessoal visando especialização em ciência e tecnologia nucleares. Cabe ressaltar que, nesse tipo de reator, a SEGURANÇA é a sua principal característica.

Potência do reator:

5 kW - Potência usual : 500 W;

Utilização: 8 horas por dia;

Principais usos do reator:Treinamento, pesquisa e teste de materiais e equipamentos.Pesquisas básicas: Física de reatores, espectrometria de nêutrons, neutrongrafia e irradiação.

Page 11: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator ArgonautaReator Argonauta

Até o ano de 2008 foram realizadas 74 Teses e Dissertações no Reator Argonauta, em parceria com COPPE/UFRJ, IME, UFF e PUC-RJ;

Utilizado na área de ensino onde são oferecidos os experimentos:

Descrição e operação do Reator Argonauta; Detetores de nêutrons; Aproximação subcrítica; Calibração de barra de controle; Coeficiente de temperatura; Coeficiente de vazio; Mapeamento do fluxo de nêutrons; Análise por ativação; Medidas de seção de choque; Neutrongrafia; Tomografia com nêutrons; LABIHS – Laboratório de Interface Homem / Sistema (simulador de PWR)

Page 12: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator IPEN/MBReator IPEN/MB--0101

Primeiro reator brasileiro projetado e construído dentro de estreita cooperação entre o IPEN-CNEN/SP e a Marinha do Brasil entre os anos de 1983 e 1988, o reator IPEN/MB-01 atingiu sua primeira criticalidade em 09/11/1988. Desde então vem sendo utilizado numa média histórica de 120 operações anuais em experimentos que visam a validação das metodologias de cálculo e bibliotecas de dados nucleares associadas, utilizadas emprojetos de núcleos de reatores. Vários experimentos de criticalidade realizados no reator são considerados como padrões de comparação internacional (Benchmark) pelo OECD/NEA. Também são realizados no reator cursos de graduação, pós-graduação e treinamento de operadores (CTORP), bem como pesquisas e experimentos visando a obtenção de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Nesses 20 anos de operação o reator já realizou mais de 2266 operações (até02/10/08), gerando um acumulo de experiências operacionais e gerencias extraordinários. Atualmente o reator IPEN/MB-01 conta com 5 operadores seniores e 2 operadores de reator licenciados pela CNEN. Neste reator o operador além de manipular os comandos do reator, participa de atividades de salvaguardas, manutenção, montagem e apoio de experimentos, além de participação nas pesquisas e no apoio ao oferecimento de cursos e orientação de pós-graduação.

Page 13: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator IPEN/MBReator IPEN/MB--0101

Dada a sua flexibilidade operacional o reator IPEN/MB-01 pode ser utilizado para múltiplas aplicações como ensino nas áreas de graduação, pós-graduação e especialização, treinamento e retreinamento de operadores de reatores, irradiação de amostras para diversos fins e finalidades, experimentos na área de Física de Reatores, Física das Radiações, etc.

Page 14: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator IPEN/MBReator IPEN/MB--0101Calibração das Barras de controle do reator;Medida da Reatividade integral das barras de controle e segurança;Carregamento do Núcleo e pré-criticalidade;Calibração de potência pela técnica de ativação de folhas de ativação e análise por ruído;Medida dos Coeficientes de reatividade de temperatura e de vazio;Distribuição espacial e energética do fluxo de nêutrons no núcleo do reator pela técnica de ativação de folhas;Medida de Índices Espectrais e de taxas de reação nuclear no interior de varetas combustíveis;Medida do ponto de inversão do coeficiente de reatividade de temperatura;Medida da densidade de potência gerada nas varetas combustíveis;Mapeamento do fluxo de nêutrons e medida de razões espectrais pela utilização de câmaras de fissão miniaturas;Fração de nêutrons atrasados e suas respectivas constantes de decaimento pela técnica de análise de ruído e de múltiplos transientes;Medida da curvatura do fluxo de nêutrons (Buckling);Medida do tempo de desligamento do reator através da queda das barras e retirada do moderador;Experimentos críticos utilizando venenos queimáveis (Oxido de gadolínio e carbeto de boro) e outros materiais (cobre e aço inox).

Page 15: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator IPRReator IPR--11

O Reator TRIGA Mark I IPR-R1, fabricado pela General Atomic Company, USA, opera no CDTN/CNEN (Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear/ Comissão Nacional de Energia Nuclear) em Belo Horizonte, Minas Gerais desde novembro de 1960. Operou inicialmente para a produção de radioisótopos para diferentes usos e mais tarde em larga escala para outros propósitos tais como análises por ativação e treinamento de operadores das centrais nucleares (CTORP). Muitas teses de mestrado e doutorado foram também desenvolvidas no reator.

O Reator IPR-R1 tem contribuído para a produção de radioisótopos aplicados à ciência em geral, através de múltiplos testes, e desenvolvido um considerável números de técnicas e processos os quais contribuíram para a melhoria da qualidade de vida da população.

Page 16: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Reator IPRReator IPR--11

Diversos experimentos e medidas foram realizados no reator ao longo dos anos, destacando-se:

Calibração das Barras de controle do reator; Medida da Reatividade integral das barras de controle e segurança; Calibração de potência pela técnica de ativação de folhas de ativação; Medida dos Coeficientes de reatividade, de temperatura e de vazio; Mapeamento do fluxo de nêutrons no núcleo e nas posições de irradiação; eMedida do tempo de desligamento do reator através da queda das barras.Além do treinamento de operadores das usinas nucleares de Angra I eAngra II (CTORP) , nos últimos anos o reator tem garantido novos empregos para radioisótopos nos novos campos da ciência e tecnologia em geral.

Page 17: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Melhoramentos no Reator IPRMelhoramentos no Reator IPR--111972: Troca do Sistema de Refrigeração. O Núcleo do reator é refrigerado por convecção natural da água do poço. Para corrigir problemas com o sistema original de Freon-22, o mesmo foi mudado para um sistema água-água com trocador de calor externo O novo sistema permite que o reator opere continuamente até 300 kW.

1975: Colocação do Tanque de Alumínio no Poço do Reator. Após catorze anos de funcionamento, o revestimento de epóxi do reservatório começou a se separar do tanque de aço. Após a análise das condições do tanque, decidiu-se retirar o epóxi e substituí-lo por um novo tanque feito da liga de alumínio AA-5052, recomendada pelo construtor do reator.

1978: Troca dos Mecanismos de Acionamento de Barras. Os mecanismos de controle de barra são localizados na trava de segurança do poço do reator, e são constituídos por um motor e redução que move uma engrenagem pinhão e cremalheira, e um resistor variável indicação de posição. Devido a problemas os mesmos foram substituídos um novo conjunto adquirido do fabricante em 1977.

1982: Novo sistema pneumático. O sistema de transferência de pneumáticas proporciona rápida inserção e remoção das amostras irradiadas a partir do núcleo. Através dos anos, minério de urânio mineral análise de diferentes minas no país aumentaram muito e um novo sistema de transferências foi projetada para oferecer para este aumento. Este sistema utilizado principalmente para a determinação de urânio por meio retardado nêutrons técnica, permitiu um aumento de 105% na produção resultados laboratoriais.

1987: Extrator de Nêutrons. Um mecanismo de neutrongrafia foi instalado em 1987 no Reator TRIGA IPR-R1 para aumentar o desempenho em técnicas nucleares. A instalação é um dispositivo mecânico que permite a condução do fluxo de nêutrons do núcleo para a superfície do reator tanque, a nível da superfície. É um tubo de alumínio que estáem contato com o núcleo e através da parte superior do lado são colocadas as amostras para serem analisadas.

1996: Reforma Geral do Laboratório do Reator. As instalações civis, elétricas e hidráulicas do prédio do reator permaneceram as mesmas desde a sua inauguração em 1960. Para aumentar a segurança da operação um projeto de remodelação geral do Laboratório do Reator foi concluído e apresentado ao pessoal da CNEN, sendo efetivado ao longo do ano de 1996.

1997: Nova Mesa de Controle. A mesa original foi utilizada em março de 1997 tendo sofrido algumas modificações através dos anos para mudar componentes e para substituir alguns equipamentos obsoletos. Construída pelo IEN, nova mesa de controle foi colocada em operação em 1997, após operar um no em paralelo com a antiga.

2003: SAD: Novo sistema de aquisição de dados no reator.

Page 18: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Estimativa dos Setores que Demandarão Estimativa dos Setores que Demandarão Aportes Financeiros para OperaAportes Financeiros para Operaçção do RMBão do RMB

Os itens a serem considerados durante a operação do reator são:

Recursos humanos (gerência, equipes de operação, manutenção, apoio, etc.);

Consumo de elementos combustíveis;

Consumo de energia elétrica;

Consumo de água;

Manutenção predial e dos sistemas incluindo materiais estocados em almoxarifado;

Material de escritório;

Verba de modernização das instalações (considerando o efeito do envelhecimento das instalações);

Page 19: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Insumos Básicos de Infra-estruturaNecessários a Operação Contínua do RMB

Grupo de Manutenção:1 – oficina mecânica;1 – laboratório de eletrônica1 – laboratório químico1 – almoxarifado

Grupo de Qualidade:1 – sala para arquivo de documentação;

Gerência de Administração de Serviços Técnicos e Gerais:

1 – Oficina mecânica com ferramentas, máquina de solda, tornos e furadeiras;1 – Refeitório, copa e alojamento com banheiros;1 – Auditório com capacidade mínima de 30 pessoas para treinamento e retreinamento de operadores e equipes de apoio a operação.

Serviços Terceirizados:

manutenção predial;manutenção da qualidade da água das torres de resfriamento,calibração de equipamentos,manutenção de equipamentos eletrônico,manutenção do sistema de ventilação, manutenção do sistema de incêndio;

Page 20: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Necessidade de Treinamento e FormaNecessidade de Treinamento e Formaçção de Pessoal ão de Pessoal Especializado para OperaEspecializado para Operaçção do RMB ão do RMB -- normasnormas

Todo profissional que atuar cotidianamente nas dependências do reator, mesmo não sendo um profissional ligado diretamente a operação do reator, participará de treinamentos nas áreas de proteção radiológica, combate a incêndio, primeiros socorros, cultura de segurança, exercícios de emergência, sistema da qualidade e nos sistemas elétricos, mecânicos e de monitoração dos níveis de radiação dos monitores de área.

Os profissionais da área de serviços técnicos serão treinados para operação segura e precisa dos diversos dispositivos de irradiação de amostras existentes no reator, como sistema pneumático, tubos de irradiação (“beam-holes”) e dispositivos “in-core”.

Os candidatos a operadores poderão ter seus cursos de formação dados basicamente nos reatores IPEN/MB-01 (IPEN), IPR-1 (CDTN) e Argonauta, dado o fato de serem reatores que funcionam a baixos níveis de potência, não estando comprometidos com a produção rotineira de radioisótopos. Além disso, são reatores utilizados normalmente na área de ensino e formação de pessoal especializado.

O Curso para formação de operadores será ministrado em 2 anos, sendo 1 ano teórico e 1 ano prático, através de estágios na área de operação nos 4 reatores de pesquisas nacionais (IPEN/MB-01, IEA-R1, IPR-1 e Argonauta).

Page 21: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Necessidade de Treinamento e FormaNecessidade de Treinamento e Formaçção de Pessoal ão de Pessoal Especializado para OperaEspecializado para Operaçção do RMB ão do RMB -- normasnormas

O programa de treinamento incluirá os quesitos descritos no item 9 (Exame de qualificação) da norma CNEN-NN-1.01 de Agosto de 2007 (Licenciamento de Operadores de Reatores Nucleares), enquanto o curso nas instalações nucleares incluiriam inicialmente um estudo sobre os diversos sistemas dos reatores de pesquisa, realização de experimentos operacionais (calibração das barras de controle, medidas dos coeficientes de reatividade de temperatura e de vazio, curva 1/m de previsão de criticalidade, medida do tempo de desligamento pela queda de barras e retirada do moderador (no caso do IPEN/MB-01), calibração de potência, medida de fluxo por ativação de folhas de ouro, etc.

Os candidatos a operadores manipularão os controles dos citados reatores como parte de seu treinamento específico para operador na presença de operadores da instalação licenciados pela CNEN .

Existem duas normas especificas para operadores de reator e uma posição regulatória, a saber: norma de licenciamento CNEN-NN-1.01 de Agosto/2007 Licenciamento de Operadores de Reatores Nucleares; Norma de Requisitos de Saúde - CNEN-NE-1.06 de Junho/1980 Requisitos de Saúde para Operadores de Reatores Nucleares; e Posição Regulatória 1.01/001 de Agosto/2007 Notas mínimas para as provas escritas e prático-orais nos exames de qualificação de operadores de reatores nucleares.

Page 22: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Necessidade de Treinamento e FormaNecessidade de Treinamento e Formaçção de Pessoal ão de Pessoal Especializado para OperaEspecializado para Operaçção do RMB ão do RMB -- normasnormas

Norma de licenciamento CNEN-NN-1.01 de Agosto/2007 Licenciamento de Operadores de Reatores NuclearesRequisitos:

Para o exercício das atividades de OR e OSR é obrigatório licença específica. Como o RMB é um reator que servirátambém como reator de testes, além dos OR e OSR, devem possuir a licença o chefe do reator ou supervisor da equipe da sala de controle e seu substituto; chefe imediato dos OR e OSR e seu substituto.Pré-qualificação: Possuir certificado dos cursos do programa de treinamento; Experiência técnica de 1 ano na unidade; Observação: Este item ressalta a importância do acompanhamento dos candidatos a OR durante a montagem do RMB e da conclusão do curso de treinamento.Processo de licenciamento: OR ter curso técnico de nível médio na área de tecnologia; OSR ter curso técnico de nível superior na área de tecnologia.

Para o requerimento da licença é necessário comprovar a experiência profissional, possuir os certificados dos cursos de treinamento, o que inclui todos os certificados dos cursos feitos durante o treinamento dos OR e OSR. Além disso, possuir o certificado de exame médico com no Maximo de 3 meses de antecedência conforme a norma CNEN-NE-1.06.A solicitação do exame de qualificação deve ser feita enviando a documentação acima com antecedência de 8 meses o que implica que o curso de treinamento deve estar concluído com 8 meses do início da operação. Junto deve ser enviada toda a documentação para que a banca examinadora prepare o exame escrito e oral. A documentação deve incluir além do material do curso de treinamento, banco de questões com gabarito, as documentações do reator como RASIN e manual de operação, PPF, PER etc.

Um caso interessante a ser destacado é o do reator IPEN/MB-01. Neste reator construído entre 1983-1988, foram utilizados, quando do processo de formação dos novos operadores, operadores licenciados do reator IEA-R1 que passaram a estudar e acompanhar a montagem dos novos e diversos sistemas do reator. Após a conclusão do reator, antes de sua primeira criticalização, os operadores se submeteram a prova da CNEN para obtenção da licença específica para operação do reator IPEN/MB-01. Posteriormente esses primeiros operadores vieram a treinar no final dos anos 90 uma nova equipe de operadores licenciados..

Page 23: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Requisitos para Concessão da LicenRequisitos para Concessão da Licenççaa

Saúde conforme norma CNEN-NE-1.06;

Aprovação de exame pela CNEN seguindo a Posição Regulatória 1.01/001;

Condições das licenças: Validade de 2 anos, Cada OR e OSR deve realizar as suas funções por 6 horas a cada 3 meses

Exame de qualificação:

Banco de questões (para provas escritas e orais) Material de treinamento (RASIN, Manual de operação, PER e PPF) O RASIN, Manual de Operação e Autorização de Operação da Unidade deve ser enviado para a CNEN com 8 meses de antecedência exceto se a CNEN já possuir esse material.O critério para aprovação do candidato é o adotado pela Posição Regulatória 1.01/001.

Programa de requalificação: Deve estar pronto para ser aplicado logo após o término do programa de qualificação. Visa a manter a equipe ciente das modificações de projeto. Pode-se usar as unidades da CNEN como parte do programa de requalificação ou na própria unidade (o que considero mais adequado) Os programas devem ser aceitos pela CNENOs tópicos mínimos estão indicados na Norma. A unidade deverá prever um centro de treinamento independente da operação do RMB. Outra sugestão é o treinamento de um número superior de OR e OSR necessários para a operação do RMB (Tabela 1) e que destes apenas os melhores fariam parte da equipe de operação do reator.

Page 24: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Norma de Requisitos de SaNorma de Requisitos de Saúúde de -- CNENCNEN--NENE--1.06 de Junho/1980 1.06 de Junho/1980 Requisitos de SaRequisitos de Saúúde para Operadores de Reatores Nuclearesde para Operadores de Reatores Nucleares

Os exames médicos são divididos como iniciais (aplicáveis aos candidatos) e de acompanhamento (para os já licenciados). Antes de cada exame a Organização Operadora deve enviar um relatório contendo os itens de relacionados em 4.2.4 da Norma. Os exames iniciais são divididos em básicos, ocupacionais, complementares e imunizações, para todos os OR e OSR em treinamento. Os exames periódicos são divididos em básicos (anuais e bianuais), ocupacionais (anuais e bianuais), complementares, imunizações e especiais. As condições qualificativas mínimas estão especificadas na Norma. As condições desqualificativas estão especificadas na Norma. A observação é quanto ao uso de drogas e alcoolismo.

Observação: A avaliação psicológica inicial e cotidiana tem fundamental importância para a segurança da instalação.Os médicos da CNEN já estão familiarizados com os procedimentos da norma e não terão dificuldades em acompanhar toda a documentação dos candidatos.

Page 25: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Necessidade de Outros Grupos de Suporte Necessidade de Outros Grupos de Suporte para a Operapara a Operaçção Continua do RMBão Continua do RMB

Os demais grupos que fornecerão suporte são descritos a seguir:

Análise de Risco; Cálculos neutrônicos e termo-hidraulicos;Projetos de engenharia;Cálculo de blindagens;Inspeção de combustível queimado;Estudo do envelhecimento (Ageing);Apoio documental (elaboração do RASIN, Planos de Proteção Física, Plano de Combate a Incêndio, Plano de Emergência Radiológica, etc...).

Page 26: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Equipe de aplicaEquipe de aplicaçções e engenharia de ões e engenharia de irradiairradiaççõesões

A equipe de Serviços Técnicos e Gerais será a responsável pelo planejamento das irradiações no reator em conjunto com seus potenciais usuários internos e externos. Esta equipe serácomposta pelos profissionais descritos na tabela 3 e contará com total apoio operacional dos operadores licenciados da instalação. Esta equipe terá total apoio por parte da alta direção da instituição na prospecção e marketing de potenciais usuários internos e externos nas áreas de ciência e tecnologia nacionais.

Page 27: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

Disponibilidade de Recursos Humanos Disponibilidade de Recursos Humanos Atuais para Auxiliarem na PreparaAtuais para Auxiliarem na Preparaçção de ão de

Equipes para o RMBEquipes para o RMB

Os Institutos de pesquisas da CNEN que operam os reatores de pesquisa nacionais, possuem profissionais plenamente aptos para auxiliarem e contribuírem na preparação das futuras equipes de operação do RMB. São desde operadores a operadores seniores , bem como Engenheiros, Físicos e profissionais de nível superior com mestrado e doutorado com atuação destacadas nas áreas de ensino e treinamento. A equipe de irradiação do Reator IEA-R1 pode apoiar a formação da futura equipe de irradiação do RMB. A equipe que cuida da Qualidade com certificação ISO do Reator IEA-R1 também pode dar uma contribuição neste campo.

Page 28: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

ElaboraElaboraçção dos Planos de Emergência, ão dos Planos de Emergência, ProteProteçção Fão Fíísica e de Combate a Incêndiosica e de Combate a Incêndio

Considerando o fato de o RMB vir a ser construído em área previamente aprovada pela CNEN (Sítio de Aramar em Iperó - SP) por este já possuir várias instalações nucleares em operação ou em vias de operação, os planos citados deverão ser elaborados de modo a compor o plano geral do sítio. O suporte técnico na elaboração destes documentos poderão ser dados por profissionais da CNEN e CTMSP, no entanto esta seráuma tarefa a ser desenvolvida em conjunto com o grupo de operação e de apoio do RMB.

Page 29: Grupo 2 – Grupo de Operação - rmb.ipen.brrmb.ipen.br/DOC_RMB/MARCO/INICIO/Escopo_Preliminar/Apresentacoes/A... · 01 Engenheiro Químico Supervisor em tratamento ... troca das

DefiniDefiniçção de Pontos Estratão de Pontos Estratéégicosgicos

Um ponto extremamente importante é aquele que trata da necessidade de se prever a formação inicial da equipe de operadores do RMB com certa antecedência para garantir que na sua formação final os operadores a serem licenciados pela CNEN para a operação do RMB tenham a oportunidade de acompanhar a montagem de vários dos sistemas do futuro reator.

Outro ponto importante estratégico a ser destacado é o fator motivacional. Atualmente observamos uma falta de estímulo para que profissionais se submetam ao processo de formação/licenciamento de operadores de reatores, pois o curso é de longa duração e com um longo conteúdo programático exigindo uma dedicação integral do candidato. Além disso, após a aprovação no curso o candidato deverá se submeter a um exame de qualificação teórico e prático oral aplicado pela CNEN, de elevado grau de dificuldade. Uma vez aprovado se dedicará a tarefas mais complexas e de elevado grau de responsabilidade, envolvendo aspectos ligados a segurança e um repetitivo retreinamento. Um risco grande consiste na perda de profissionais, principalmente engenheiros, decorrente do aquecimento da economia e aumento de oportunidades em outras áreas tecnológicas. Assim é fundamental que o profissional seja valorizado de forma condizente com a importância que a área nuclear venha a ter e projetar na sociedade brasileira.