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No Esconderijo do Altíssimo Guia do Participante

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No Esconderijo do AltíssimoGuia do Participante

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No esconderijo do Altíssimo

O Salmo 91 é um tributo à confiança em Deus. De acordo com o salmista, mesmo vivendo em um mundo cercado de perigos, arma-dilhas, epidemias, males que nos atacam subitamente, setas per-didas durante o dia, pavores noturnos, ainda existe um lugar onde podemos nos abrigar. Há um refúgio secreto, conhecido somente por aqueles que são levados para lá através da fé e este lugar é conhecido como Esconderijo do Altíssimo. Vivemos em um contexto histórico marcado por grandes contradi-ções. De um lado, somos parte de uma sociedade gananciosa, cor-rupta e violenta; de outro, existe um grande clamor e anseio por paz, fraternidade e segurança. E a igreja, em meio a essa dura realidade já não sabe orar como convém. Pelo contrário, sua oração tem se tor-nado um meio para obtenção de benefícios materiais, alimentando ainda mais sua ambição e egoísmo e distorcendo, para toda uma geração, a imagem de quem Deus realmente é e também o propósito divino para para sua existência.Nosso desafio, como igreja de Jesus, está em responder à nossa vocação. Precisamos ser, antes, os primeiros que trilham o caminho para uma verdadeira vida de oração, aquela que gera intimidade com Deus, autoconhecimento e comunhão. E então, teremos condições de ser o sal e a luz que vai conduzir homens, mulheres e crianças para experimentar os benefícios de uma vida segura, livre e acolhedora no Esconderijo do Deus Onipotente.Que os próximos encontros nos pequenos grupos sejam momentos de grande ajuda, momentos que edifiquem e inspirem a cada um de nós para um novo tempo em nossa vida devocional.

Pr Marcos

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Podemos pensar na vida como uma viagem de carro por uma rodo-via. Enquanto percorremos a estrada da nossa existência, subitamen-te qualquer outro motorista pode invadir nossa faixa, desrespeitar os sinais, atravessar na frente, de forma que uma colisão venha a ser inevitável; há também outras terríveis possibilidades que estão relacionadas com as circunstâncias da pista: buracos, objetos ou óleo na pista podem comprometer por completo nosso controle e nos jogar para fora em segundos; sem falar dos elementos externos, como as condições climáticas, etc.. Enfim, de repente, após uma análise de tudo isso, uma conclusão torna-se inevitável: nossa viagem não será tão segura quanto nosso iludido ego do bom motorista quer nos garantir.

• Podemos reagir a tudo isso jamais tirando nosso carro da gara-gem. Afinal, é melhor ficar de fora dessa estrada tão perigosa;

• Fazer de conta que nada vai nos acontecer. Que nosso carro é bli-dado e imune a toda e qualquer interferência, que jamais perdere-mos o comando da direção;

Se formos realmente honestos em nossa avaliação, uma vez cientes da realidade que nos cerca, blindar a nossa alma com o medo e então sermos tomados pela ansiedade seria uma reação bem natural, mas a consequência também: vamos nos tornando reféns de males como a depressão, fobias e síndromes de todo tipo. De outra forma, se evitarmos pensar em tudo isso e mergulharmos de cabeça na ilusão de que “o acaso vai nos proteger enquanto an-darmos distraídos”, mais cedo ou mais tarde estaremos fatalmente vitimados pelas circunstâncias e imersos em decepções e frustrações. Parece que ficamos sem saída, como que vivendo uma interminável encenação daquele conhecido ditado: “se corrermos, o bicho pega; se ficarmos, o bicho come”.

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Um encontro com DeusNo Esconderijo do Altíssimo

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Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confi o.

Momento de Refl exão

O Salmo 91 apresenta a oração como um lugar. Um lugar conhecido como “Esconderijo do Altíssimo”.

Momento de Decisão1. Se a oração é o lugar em que Deus e os seres humanos se encon-

tram, então devemos orar?2. Você está satisfeito(a) com a forma como tem encarado a oração

na sua vida diária?3. Você consegue compreender a oração como um meio que nos conduz

a uma profunda amizade e comunhão com Deus? Ou pra você a ora-ção nada mais é do que uma ferramenta para acessarmos um poder capaz de mudar as circunstâncias, adequando-as ao nosso conforto?

Por ser um lugar, so-mente pode viver sob os benefícios que seu ambiente promove, quem está dentro dele. Quando entramos, não quer dizer que saímos do mundo, pois ele continua nos cercando com suas condições, imprevistos e fatalidades. A realidade é outra: quando entramos pelos portões do refúgio,

descobrimos que quem está nos aguardando lá dentro é o próprio Altíssi-mo e Onipodente Deus. Trata-se de um encontro. Uma vez dentro, sabe-mos que não estamos sozinhos, antes, passamos a desfrutar da companhia do “meu deus, em quem confi o”!

O que devemos fazer, então?

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Uma questão de ponto de VistaNo Esconderijo do Altíssimo

Momento de Reflexão

Em Celebração da Disciplina, Richard Foster afirma que só é possivel aprender a orar com quem ora. E a Bíblia, por natureza, trata-se de um grandioso testemunho acerca de pessoas que se “aproximaram de Deus com fé” e viveram os benefícios (galardões) desse encontro. (Hb 11:6)

Hoje nós vamos aprender com Jó. Jó orou.

Na semana passada aprendemos com o Salmo 91 acerca de um lugar onde nossa alma cansada, abatida e amedrontada pode encontrar segurança e acolhimento: o Esconderijo do Altíssimo. Vimos também que são necessárias fé e atitude para nos refugiar-mos na companhia do Senhor, em uma vida pautada pela oração e comunhão com Deus.Por isso, o cumprimento de obrigações e rituais religiosos não nos torna aptos para orar. Para orar, precisamos reconhecer a presença de Deus ao nosso redor e também de manifestarmos uma atitude que nos aproxime DEle.

Quando oramos reconhecemos que não estamos sós. Que repon-demos a um propósito maior, muito além da nossa vontade e ego.Quando oramos, nos encontramos no ponto exato em que duas ques-tões convergem na maior parte das lutas da vida cristã: • Por que Deus não age como queremos?• Por que não agimos como Deus quer?

Quando surgem problemas, queremos que Deus interfira no mundo de forma mais decisiva. No entanto, as orações da bíblia enfatizam o estilo mais reservado de Deus, em respeito à liberdade humana.

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Jó temia a Deus (Jó 1.8). Temer a Deus não se trata de uma atitude de medo em relação a Ele, mas, antes, é uma percepcão consciente de Sua presença na vida e história. Para Jó, todas as circunstâncias e a posição em que se encontrava estavam diretamente ligadas ao controle de Deus. Para ele, sua vida segura e confortável como “o homem mais rico do oriente” era resul-tado direto do favor divino. Não fora sua capacidade ou grandeza que o havia colocado em tal posição, e sim a mão de Deus. No entanto, de acordo com o diabo, Jó só agia assim porque tudo corria conforme ele esperava. Tudo estava sob seu controle e essa capacidade de perceber o cuidado e a presença de Deus nos processos de sua vida desa-pareceriam se as circunstâncias fossem outras. Deus então permitiu que o cenário da vida de Jó fosse mudado. Não como um ato de capricho ou de abuso de poder, mas porque queria ensinar para todos, inclusive para Jó, que não são as circunstâncias que determinam a presença de Deus em nossa vida, mas é a presença de Deus que determina nossa paz e segurança, independente de quais sejam as circunstâncias. Assim, de uma hora para outra, ladrões e invasores, desastres naturais e a enfermidade mudaram o cenário da vida de Jó. “As coisas que eu mais temia, aconteceram”. (3.25)

Momento de Decisão:Como aconteceu com Jó, aquela consciência de que Deus é um aben-çoador que trabalha em favor da manutenção de nosso conforto e bem estar precisa ser substituida pela grande verdade que movimenta o universo: que Deus está redimindo nossa história (condenada pela morte e pelo pecado) e todas as circunstâncias (consequência direta da rebelião) para que “atendam ao seu grandioso propósito”*. E tudo isso está sendo desenvolvido para “o bem daqueles que amam a Deus”**, que se relacionam de forma pessoal e profunda, no aconchego das recâmaras do Esconderijo do Altíssimo.

Então Jó respondeu ao Senhor:“Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Tu perguntaste: ‘Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento? ’ Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.“Tu disseste: ‘Agora escute, e eu falarei; vou fazer-lhe perguntas, e você me responderá’. Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respei-to, mas agora os meus olhos te viram.

Jó 42:1-6

* e ** : Rm 8.28

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• No deserto - Orientação (Mt.4)• Ante a dor da separação, orou pela unidade da igreja. Que

eles sejam um assim como... (Jo 17)• “Eloí, Eloí, lamá sabactâni? “ (Mt.27.43)

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Aprendendo orar com JesusNo Esconderijo do Altíssimo

Momento de Reflexão:A melhor resposta a essa questão foi dada pelo próprio Jesus. Como sabe-mos, somente podemos aprender a orar com quem ora. Jesus orou. Podemos aprender a orar com Jesus, porque enquanto esteve aqui, tornou-se vulnerá-vel como nós, foi rejeitado como nós e esteve sob provações como nós. Em todos os casos sua reação e resposta foi sempre a oração.

Assim, na oração não estabelecemos a presença de Deus em meio às nossas circunstâncias, e sim reagimos à presença dEle em nossa volta e até mesmo nos fatos e acontecimentos que nos atingem de um jeito ou de outro.Quanto a isso, parece que está claro. No entanto, as coisas ficam mais compli-cadas quando nos deparamos com o desafio de conciliar toda essa nossa nos-sa realidade diária com a verdade contida em textos como o de Mc 11.23 e 24 .

A questão não é o fato de que as coisas podem ir mal. Já sabemos que o homem, se rebelando contra Deus, lançou o mundo e sua história em uma trajetória no sentido do caos e da morte. O problema está em como vamos lidar com essas palavras de Jesus. Como orar tendo em vista essa intrigante afirmação de Jesus?

Já aprendemos que a oração é um lugar onde nos encontramos com Deus e também que quando estamos na presença DEle, no Abrigo do Al-tíssimo, ganhamos uma perspectiva correta acerca da nossa vida, ainda que esteja cercada pelas circunstâncias mais terríveis.

Eu lhes asseguro que se alguém disser a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe será feito. Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá.

Marcos 11:23-24

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Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsê-mani e disse-lhes: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar”. Levan-do consigo Pedro e os dois fi lhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”.Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”. Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não pude-ram vigiar comigo nem por uma hora? “, perguntou ele a Pedro. “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”.E retirou-se outra vez para orar: “Meu Pai, se não for possível afas-tar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade”.Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Então os deixou novamente e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Depois voltou aos discípulos e lhes disse: “Vocês ainda dormem e descansam? Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Levantem-se e vamos! Aí vem aquele que me trai! “

Mateus 26.36-46

1. Aprendemos que ao não interferir com um milagre esmagador, Jesus permite que a história siga seu curso com enorme custo pessoal, oran-do para que até a traição e a morte pudessem ser redimidas como parte da ação da graça de Deus.

2. Aprendemos com Jesus que é só na oração que podemos compreender que a nossa vontade deve ser abandonada para que a vontade de Deus prevaleça.

3. Aprendemos que Deus jamais impõe. Quer que concordemos com Ele de livre e espontânea vontade. Na ora-ção, Deus nos convida a pensar como Ele (O Espírito veio para convencer o homem da verdade... Jo 16.18). É la que somos despertados para a realidade do privilégio que é concordarmos e nos unirmos a Ele.

Momento de Decisão: Orando com Jesus...

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Aprendendo orar com Jesus - IINo Esconderijo do Altíssimo

Intelectuais e cientistas importantes do século passado previram que a religiosidade desaparece-ria ou decresceria ao longo do século XX, resultan-do em completo laicismo da sociedade. Porém, o que aconteceu nas últimas décadas foi um aumen-to do interesse dos cientistas pela religiosidade e a manutenção de altos percentuais de pessoas que se consideram religiosas ou espiritualizadas em suas várias formas em todo o mundo.1

De acordo com o que aprendemos, desde que foi destituida da glória de Deus (Rm 3.23), a humanidade tem na oração sua necessidade mais básica, fundamental. Ela revela-se como o seu maior desafi o.

Por mais que se diga o contrário, a oração ocupa lugar entre os grandes temas da vida humana.

Freud via a religiosidade como uma neurose, uma enfermidade psíquica.Em “Futuro de uma Ilusão”, propôs que ela exerce uma infl uência irracional e neurótica sobre a psiquê humana.

Temos aprendido que quando oramos, estamos indo a um lugar – o Abrigo do Altíssimo. Um lugar, não como aquele que Jesus viu ser transformado em um

“covil de salteadores” – onde os culpados se escondem entre as colunas e os muros da hipocrisia para fugir da verdade –, mas um outro lugar, mais pa-recido com um lindo e acolhedor jardim. Um local onde nos encontramos com Deus sob a proteção da sombra de uma alta e frondosa árvore, e onde somos cercados pelas margens de um grande ribeiro de águas cristalinas. Uma vez dentro de seus portais – ainda que sem perder de vista as di-mensões do vale tenebroso que nos cerca lá fora –, nosso relacionamento com Deus – nosso culto – passa a ser o resultado das motivações extraídas dos cantinhos mais profundos do nosso ser, uma adoração em espírito e em verdade.

1. Revista de Psiquiatria Clínica v.34 2007 - Universidade de São Paulo

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Vocês, orem assim: Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; Dá-nos hoje O pão nosso de cada dia; perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

Mateus 6:9-13

Momento de Reflexão: Senhor, ensina-nos a orar! (Lc 11.1)

De acordo com o testemunho dos Evangelhos, Jesus tinha a oração como a grande prioridade em sua lista de afazeres diários. Seus discípu-los aprenderam muito observando o modo como Ele orava e se dirigia a Deus e, de acordo com o relato de Lucas, em determinada situação, após observar Jesus em mais um de seus momentos de comunhão com o Pai, os discípulos fizeram-lhe um pedido: Senhor, ensina-nos a orar.

A primeira grande verdade que Jesus ensinou em sua aula de ora-ção está relacionada ao caráter da oração que devemos fazer a Deus. Jogando luz sobre o grande abismo que se impõe entre a imensidão das orações feitas e o fato de não terem sido “atendidas” por Deus, Jesus ensina que devemos pedir, pedir e pedir. Como seria mais fácil se Jesus tivesse dito que não devemos pedir nada a Deus. Que deveríamos apenas agradecer por tudo. Restando a nós, míseras e ignorantes criaturas, apenas as disciplinas rela-cionadas à contemplação, à ação de graças, ao louvor e à adoração. Que excluíssemos as súplicas e as intercessões. Porque afinal, “não sabemos orar como convém”.(Rm 8.26)Como fazer para harmonizar o conflito entre “não devermos andar ansiosos por nada, mas fazermos conhecidas diante de Deus nossas pe-tições e súplicas” (Fp 4.6) com “o vosso Pai sabe o que necessitam, antes que vocês peçam” (Mt 6.7). Ou seja, se Deus já sabe – e o sabe infini-tamente além do que sabemos – por que devemos fazer com que Ele conheça os pedidos relacionados às nossas necessidades? Porque, para Jesus, trata-se de um convite. Um convite para um encon-tro, para estar na companhia do mesmo Deus que decidiu, de alguma forma, que nós seríamos seus cooperadores; que nossas orações teriam participação eterna na partitura da grande sinfonia da vida.

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Diferente do que acontece com uma montanha, uma borboleta, uma árvore ou uma rocha, deixamos de ser apenas conhecidos. Nos mos-tramos! Não como uma “coisa”, um objeto, mas como pessoa. Nos relacionamos pessoalmente com Deus e nos tornamos agentes na vontade Divina.

O mapa do jardimNa oração do Pai Nosso, Jesus nos ensina os segredos do Esconderijo do Altíssimo. Ele nos dá um mapa que nos ajuda a caminhar por suas 2 câmaras. Segundo Jesus, obrigatoriamente após entrarmos, vamos nos encontrar com Deus na primeira delas. Ali é o lugar onde vamos ganhar consciência de nossas mais profundas e vitais necessidades. Ali, quando estamos na companhia do nosso Pai-Criador, somos despertados para o quanto somos ignorantes em relação a Ele e a tudo o que Lhe diz respeito. Nessa primeira parte do jardim entendemos que nossa maior necessida-de está relacionada com a infinita carência que nutrimos a respeito de nosso Deus; é o lugar onde não poderíamos pedir nada, senão:

1. Santificado seja o Teu Nome2. Venha a nós o Teu Reino3. Seja feita a Tua Vontade.

Em seguida, somos conduzidos para o segundo compartimento, onde, agora, podemos ver tudo através de uma nova perspectiva. Agora estamos prontos para sermos tomados pela necessidade de fazer conhecidos diante DEle os seguin-tes pedidos:

4. Dá-nos o pão5. Perdoa-nos as nossas dívidas6. Livra-nos do Mal

Buscai primeiro o Reino de Deus

Se vós estiverdes em mim e as minhas pala-vras estiverdes em vós

Pedireis o que quiserdes e vos será feito.

E todas as demais coisas serão acrescentadas

Momento de Decisão: Senhor, ensina-me a orar!

Mt 6.33

Mt 6.33

Mt 6.33

Jo 15.7

Jo 15.7

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“Deleito-me em considerar minha alma um jardim e refletir no fato de que o Senhor passeia por ele comigo. Tenho implorado a Ele que aumente a fragrância das pequenas flores da virtude que estavam

começando a brotar e preserve-as para que possam existir para Sua Glória. Como bons jardineiros, temos, com a ajuda de Deus, de zelar

para que as plantas cresçam. Devemos regá-las cuidadosamente para que não morram, mas produzam flores. Essas, por sua vez,

produzirão muitas fragrâncias que são agradáveis ao nosso Senhor e farão com que Ele venha ao jardim, para Seu deleite.”

Teresa de Ávila (1515-1582)Vida de Oração, pg 122 - Editora Palavra

“As causas que impedirão ou excluirão os acontecimentos pelos quais oramos na verdade já estão operando. Na verdade, fazem par-

te de uma série que, suponho eu, remonta à criação do universo. As causas que fizeram da enfermidade de George uma coisa trivial

já estavam em operação enquanto orávamos acerca dela; se fosse o que temíamos, suas causas também teriam estado operando. É por

isso, conforme eu sustento, que nossas orações são atendidas ou não na eternidade. A incumbência de promover o encaixe perfeito

entre histórias espirituais e físicas do mundo umas nas outras se realiza por completo no próprio ato da criação. Nossas orações, e

outros atos livres, nos são conhecidas apenas quando atingimos o momento de fazê-las. Mas elas têm participação eterna na partitu-

ra da grande sinfonia.”

C.S.Lewis (1898-1963)Cartas a Malcom, pg 140 - Editora Vida

De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os

lugares exatos em que deveriam habitar.Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando,

pudessem encontrá-lo,

Paulo, o ApóstoloAtos 17:26-27

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Anotações

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Participante Fone e-mail 1 2 3 4encontros

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Guia de Estudos para Pequenos GruposComunidade Batista Nova EsperançaProduzido para uso internoMaio/Junho 2012

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De Casa em Casa é o Ministério de Pequenos Grupos da Comunidade Batista Nova Esperança. Acreditamos que os pequenos grupos são o meio mais eficaz para cumprir-mos nosso papel na Grande Comissão. Porque são os relacionamentos interpessoais a forma mais efetiva para levar as pessoas a Jesus. Cremos que a intimidade e o aconchego fazem de um lar o ambiente ideal para: • Pastoreio – Acolher e ensinar os membros da igreja• Evangelização – Receber amigos, vizinhos e parentes e convidá-los para um

primeiro contato com a igreja e com o ensino da Palavra • Comunhão – Promover a integração entre todos participantes com o grupo e

ajudá-los em sua inclusão no contexto da igreja.