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Guia do Participante

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Guia do

Participante

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“Mais de 1900 anos depois, um historiador como eu, que nem mesmo se intitula cristão, descobre o quadro centralizando-se irresistivelmente ao redor da vida e do carácter desse homem muito signifi cativo [...] O teste do historiador para a grandeza de um indivíduo é ‘O que ele fez crescer’.

Ele não conquistou territórios, nem mesmo venceu alguma batalha de forma que pudesse ser visto como um grande herói de guerra; ele não viveu em um grande centro comercial ou intelectual, onde pudesse se projetar como um grande lider; ele não foi um homem com posses que fossem sufi cientes para o alçarem a uma posição economicamen-te admirável.

Então, por que dar atenção a um judeu, que cresceu em uma das regiões mais pobres e castigadas do seu tempo? Até mesmo o lugar de onde veio pesava contra ele. Por que dar atenção a um judeu humi-lhado, insultado, traído, injustiçado e que jamais revidou? Por que dar atenção a um judeu que nasceu entre os animais, cresceu e viveu no meio dos mais pobres e se manteve longe dos palácios e das riquezas? Por que da valor a alguém que teve uma vida curta, que se limitou a uma área geográfi ca de 200 km2 e a apenas um pequeno grupo de pessoas sem quaisquer atrativos excepcionais?

redor da vida e do carácter desse homem muito signifi cativo [...] O teste do historiador para a grandeza de um indivíduo é ‘O que ele fez crescer’.

Ele não conquistou territórios, nem mesmo venceu alguma batalha de

Ele levou os homens a pen-sar por linhas novas com um vigor que persistiu depois dele? Por esse teste Jesus está em primeiro lugar”. H. G. Wells

Você pode avaliar o tamanho de um navio que desapareceu de vista pela onda que deixa para traz

Quem é Ele?

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O históriador Will Durant, em seu livro “História da civilização”, menciona o sofrimento dos mártires cristãos, e a intensidade do conflito que se deu entre uma mentalidade temporal romana, contra uma mentalidade cristã de eternidade: Não existe drama maior no registro humano do que a visão de alguns cristãos, desprezados e oprimidos por uma sucessão de imperadores, enfrentando todos os tribunais com uma tenacidade feroz, multiplicando-se silenciosamente, criando ordem enquanto seus inimigos geravam o caos, enfrentando a espada com a pa-lavra, a brutalidade com a esperança e finalmente derrotando o estado mais forte que a história já conheceu. César e Cristo encon-traram-se na arena, e Cristo venceu.

(Philip YANCEY. O Jesus que eu nunca conheci, 1998, pp.267,268.)

Por que dar atenção a alquém que ensinou seus discípulos a prefe-rirem os “ultimos lugares”, que exaltassem a humildade e fossem servos uns dos outros? Por que dar atenção a alguém que “não usou o direito de ser Deus, abriu mão da forma de Deus, se humilhou e se tornou homem e se submeteu à morte de cruz”?

Porque Deus o exaltou sobre tudo e todos.

Durante os encontros de Agosto nos Pequenos Grupos, estaremos refletindo sobre o grandioso tema que cerca o questionamento acerca da identidade de Jesus Cristo. O maior homem que já viveu. O mais importante. Vamos nos lançar em uma busca para conhcê-lo melhor, uma vez que “ninguém poderia ser e fazer tudo isso sem que Deus estivesse com Ele”.

Pr Marcos

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Introdução ao EstudoUma coisa é certa, não há quem questione nem o fato, nem o valor da vida e obra de Jesus. Que ele viveu e foi importante, ninquém tem dúvi-da. No entanto, ainda paira no ar a mesma questão que há 2.000 anos inquieta a todos. Quem foi ele?

• Os cientistas/historiadores/intelectuais – todos assinantes dos canais da Discovery Communications, é claro – dizem ter a resposta, apresentando seu “Jesus histórico” moldado desesperadamente a partir de todo e qualquer caco de “evidência” extraída de algum sítio arqueológico

• Os cristãos nominais – católicos, protestantes e pseudo protestan-tes – também dizem saber responder. Cada um com sua versão, apresentam o “verdadeiro Jesus”, que convenientemente assume os contornos de suas próprias instituições. Às vezes é visto como um poderoso governante cujos objetivos ambíguos são atingidos atra-vés de atos de extrema maldade e ganância, subjugando os menores para benefício dos mais favorecidos; outras vezes Ele é um juiz mo-ralista e preconceituoso, que sempre decide em favor da manuten-ção de códigos institucionais contra a real necessidade das pessoas; há ainda o “Jesus gênio da lâmpada” que realiza todos os desejos das pessoas que o encontram

• Claro que não termina aí. Há ainda um Jesus para cada gosto e preferência. Basta procurar na livraria mais próxima: “Jesus, o maior gestor de todos os tempos”; “Jesus, o maior dos psicólogos”; “Super--Jesus, o maior dos heróis”; etc...

Ainda que deva ser possível existir algo de verdadeiro em cada um des-ses jesuses, é importante entendermos que muito acima de todos eles – infinitamente acima, faz-se necessário dizer – encontramos o Jesus retratado pelo testemunho bíblico. Todos os 66 livros apresentam Jesus. No Antigo Testamento, os patriarcas, os juízes, os profetas vislumbra-ram com alegria e foram, pela fé, testemunhas por antecipação através de sonhos, visões e revelações (“Abraão, pai de vocês, regozijou-se por-que veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se” João 8:56).

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Eu sou a Luz do MundoQuem é Ele?

Uma das principais características do quarto evangelho – que o diferencia bastante dos outros três – é que o retrato joanino de Jesus está totalmente estruturado a partir de algumas “declarações-chave” onde Cristo utiliza a expressão “Eu Sou” (grego: Ego Eimi) quando se refere a si mesmo. Ao menos duas verdades podem ser ditas de inicio em relação a isso: 1. O que para nós seria um simples ato de conjugar o verbo “ser” na primeira pessoa do modo indicativo, para um judeu daqueles dias era uma grande chande de cometer uma falta a ser punida com a morte por apedrejamento: a blasfêmia. (João 8.58 e 59)2. Jesus está se revelando muito além de todas as expectativas messiâ-nicas correntes em sua época. Ele não era um profeta, ou um grande rei, apenas, era o próprio Deus. E como tal, era a resposta para os anseios mais profundos e as necessidades mais vitais da humanidade. Como Deus, Ele era toda a luz que um mundo precisa para sair das trevas; Ele era a direção e a proteção que ovelhas perdidas precisam para encontrar a vida; Ele era toda a Vida, toda a Verdade, era a própria Ressurreição e a a própria Verdadeira Videira.

Assim, feche os olhos por alguns instantes, pense um pouco e responda: O que representa a luz para alguém que vive nas trevas?

O Novo Testamento, por natureza, chega a ser – principalmente nos Evangelhos – por essência o testemunho fiel daqueles que O viram, e O ouviram (Atos 4.20). Daqueles que receberam uma dupla missão de Jesus ao serem chamados: estarem por perto para presenciar Jesus em seu ministério público (sua vida, seu ensino, seus sinais miraculosos) e em segundo lugar, contarem tudo o que viram para todas as pessoas em todos os lugares (Mateus 28.19 e 20).

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João 9:1-7

Ao passar, Jesus viu um cego de nascença. Seus discípulos lhe per-guntaram: “Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego? “ Disse Jesus: “Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele. Enquanto é dia, precisamos realizar a obra daquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”. Tendo dito isso, ele cuspiu no chão, misturou terra com saliva e aplicou-a aos olhos do homem. Então lhe disse: “Vá lavar-se no tanque de Siloé” ( que signi-fica Enviado ). O homem foi, lavou-se e voltou vendo.

Momento de Reflexão

No Evangelho Segundo João os atos poderosos de Jesus não são apenas milagres ou prodígios. São SINAIS, símbolos. Falam por si próprios. Em João, não basta ouvir ou receber algo dado ou feito por Jesus. Precisamos antes saber QUEM ELE É? O conhecimento de quem Jesus é ilumina tudo aquilo que faz e ensina.

Segundo a narrativa, a decisão de curar o cego de nascença faz parte da resposta que Jesus dá a uma dúvida que surge entre os discípulos.

Por que ele sofre? De quem é a culpa?Quando nos vemos vitimados pela vida e imersos em situações irrever-síveis, é comum fazermos a mesma pergunta: Por quê?

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Momento de Decisão

Jesus responde mudando a pergunta: “Por que”, não! “Para quê!”

Leia atentamente e, se possível, faça essa oração. Senhor Jesus, reconheço que muitas vezes não consigo enxergar razão para tantas coisas que me atingem. Às vezes fica difícil até mesmo não perder de vista a razão da minha própria existência. Me vejo como aquele homem cego: vitimado pelas circunstâncias, condenado pela sociedade e totalmente imerso nas trevas.Tudo mudou para ele quando se encontrou com a Luz do Mundo. Seu estado, sua condição e toda a sua vida passaram a atender a um mara-vilhores propósito. Senhor, que seja assim comigo também. Que os meus olhos TE vejam, Maravilhosa Luz! E que e todas as trevas ao meu redor sejam dissipadas. Senhor, que em ti, minha vida seja redimida e sirva exclusivamente para Tua glória e honra.

Somos forçados a olhar para trás, investigando a fundo o passado a fim de entendermos as causas que nos colocaram naquela situação.Queremos entender por que, e mesmo quando oramos, não consegui-mos ir além das trevas impostas pela culpa e frustração.

Em Cristo, que é a Luz do Mundo, somos libertados das trevas ocultas no passado e no pecado. Na luz, toda e qualquer situação, por mais inquie-tante e absurda que possa parecer, pode ser redimida. Somos tomados pela esperança quando olhamos para frente sabendo que um dia tudo vai ficar claro. Que até mesmo as piores tragédias serão transformadas para que atendam ao propósito de Deus. Pois “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chama-dos de acordo com o seu propósito.” Romanos 8:28

Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo! João 9:25

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02Liçã

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Eu sou o bom PastorQuem é Ele?

Na semana passada aprendemos que Jesus, como Deus, supera nossas expectativas na medida em que se apresenta como sendo TUDO para TODOS. Ele é a resposta divina para todos os nossos clamores. Sendo Deus, Ele Se relaciona conosco e Se revela tendo em vista nossa necessi-dade. Para aqueles que estão imersos e perdidos nas trevas, Ele se revela como a Luz do Mundo, pois somente aqueles que percebem que estão na escuridão conseguem saber o real valor da luz, . Mas há ainda aqueles que não percebem que estão nas trevas. Na verda-de, segundo Jesus, estão totalmente enganados pois aquilo que eles pen-sam ser luz, é, na verdade, densa escuridão. Para esses perdidos que não aceitam que estão perdidos, a luz é apenas um incômodo a ser afastado. .

Eu lhes asseguro que aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante.Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre--lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ove-lhas pelo nome e as leva para fora. Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos”.

O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

“Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas; e elas me co-nhecem; assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que eu as conduza também. Elas ouvirão a mi-nha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai”. Diante dessas palavras, os judeus ficaram outra vez divididos.

João 10:1-5

10-11

14-19

Momento de Reflexão

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Talvez a presença de um pastor não faça diferença para um grupo de rinoce-rontes. No entanto, tratando-se de ovelhas, a presença do pastor é, entre todas, a maior das necessidades. Pois é o pastor que promove a segurança contra os perigos que rondam o rebanho e também é ele quem conduz as ovelhas para encontrar pastagens e descanso. Então, hoje, seja uma ovelha. Porque você vai ter um encontro com o Bom Pastor.

Momento de DecisãoLeia atentamente e, se possível, faça essa oração. Senhor Jesus, reconheço que preciso desesperadamente me encontrar com o Bom Pastor. Peço perdão por todas as vezes que fui negligente e não dei importância para a sua voz. Reconheço que preciso ouvir a sua voz chamando pelo meu nome. Reconheço que preciso ser conduzido aos pastos verdejantes e às águas tranquilas e somente tu podes fazer isso, somente tu podes trazer refrigério para a minha alma.

A Voz: O elemento que distingue o Bom Pastor de todos os outros é a sua voz. Em João, ela é inconfundível. É a voz que ecoa, no princício, par criar todas as coisas e para determinar o movimento de toda a realidade (1.1 Logos-Palavra). É a voz que ecoa nas profundezas do caos e da morte para arrancar de lá uma ovelha amada: Lázaro, venha para fora! (11.43)É a mesma voz que, hoje, nos chama para fora do aprisco – das nossas frustra-ções, incredulidades, culpas e medos – para encontrarmos vida abundante.

O Aprisco: Perceba que as ovelhas estão em um aprisco. O aprisco está relacionado a todo o contexto anterior, está di-

retamente ligado aos acontecimentos narrados no capítulo 9. O aprisco representa a religiosidade opres-sora, vazia e ilusória que dava uma falsa sensação de

segurança. Nele, as ovelhas se enganavam, pensan-do estar protegidas, no entanto, estavam à mercê de ladrões, falsos pastores (mercenários), de lobos

e animais ferozes. Nele, as ovelhas jamais encontrarão o alimento que necessitam para viver. Como ovelha, estou consciente do quanto

necessito do Bom Pastor para sair e encontrar vida.

VENHAMCOMIGO !

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03Liçã

o Eu sou o caminho, a verdadee a vida

Quem é Ele?

Nas duas últimas semanas aprendemos que Jesus é apresentado no Evan-gelho Segundo João como aquele que é TUDO para TODOS. Ele se revela a nós como resposta às nossas maiores necessidades.

• EU SOU a Luz do Mundo, disse Ele aos que estavam “assentados nas trevas”

• EU SOU o Bom Pastor, disse Ele às ovelhas presas no aprisco

Nos dois casos – e em todo o livro –, existe uma verdade que está presen-te, como que costurando todas as narrativas. Aos poucos, Jesus começa a revelar uma grande verdade, até que a torna pública no momento em que é interrogado por Pilatos: “O meu reino não é deste mundo” (18:36) Ao ouvir a VOZ DO BOM PASTOR, as ovelhas precisam seguí-lo para fora do aprisco, onde vão encontrar a verdadeira plenitude de vida (vida abundan-te); e a presença de Jesus, como LUZ, garantia ao mundo a condição de “dia”. No entanto, esse estado não seria permanente. Cada vez mais era possivel perceber que o ambiente estava mudando. A Luz ia se deitar no horizonte e a noite (9.4 e 11.10) estava para começar. De um lado, as posições estavam se definindo. Os líderes judaicos haviam decidido apagar a Luz e silenciar a Voz. Jesus tinha que morrer. Os discípulos, do outro lado, já sentiam algo diferente no ar. Aquela alegria festiva – outrora tão comum nas reuniões e nas refeições – fora substituida pelo peso e densidade do medo e da desconfiança.

“Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam tam-bém em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês este-jam onde eu estiver. Vocês conhecem o caminho para onde vou”.Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais; como então podemos saber o caminho?” Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.

João14.1-6

Momento de Reflexão

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Um Novo Mundo: Jesus começa a revelar uma nova dimensão de existência para aqueles que O seguem. Não se trata mais de um convite para seguir Jesus pelas ruas da Palestina, ouvir seu ensino e organizar a vida a partir da Sua SABEDORIA.Seguir Jesus não significa adotar uma filosofia de vida. Seguir Jesus é aceitar um convite para a ressurreição. É uma convocação para um novo nascimento.  Foi isso que Jesus tentou explicar para Nicodemos (João 3). Para entrar no “mundo” de Deus, as pessoas precisam nascer de novo. Deus não quer pessoas BOAS, Ele quer pessoas NOVAS1; Sopradas pelo Espírito de Deus; e que se sen-tem filhos de Deus (Rm 8.16).O Caminho: Quem Jesus é ilumina tudo o que Ele fala e faz.Ele deixa isso claro em sua resposta para Tomé. “Quem me vê, vê o Pai. ” (14:9). Para aqueles que precisam chegar ao Pai, Jesus é o Caminho.

A Verdade: (grego: Aletheia – Alhqeia) Não é aquela ideia grega abstrata e intelectual que se opõe à falsidade. Antes, trata-se do conceito vétero-testa-mentário hebraico de verdade (emet): Fidedignidade, Constância, Infali-bilidade. Para aqueles que precisam confiar que chegarão ao Pai, Jesus é a Verdade (garantia).A Vida: (grego: Zoê – zoh) Não se trata da vida biológica. A vida que não se sustenta e depende de subsídios para se manter. É aquela vida que trans-cende a tudo o que é natural. Seguir Jesus é descobrir que nem só de pão vive o homem. Um homem e uma mulher que seguem Jesus vivem pela palavra que procede da boca de Deus; são “soprados”pelo espírito de Deus. Apesar de não verem de onde vêm e para onde vão, sentem lá no mais profundo do seu ser que estão indo para Deus. Para aqueles que morrem e vivem morrendo, Jesus é a VIDA que nunca termina.

1. C.S.Lewis - Cristianismo Puro e Simples

Momento de Decisão

Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.

Senhor Jesus, reconheço que só Tu tens o que eu realmente preciso.Ajuda-me a tomar a minha cruz e a te seguir para além desta vida.

Mc 8.34

2 Co5:14-15

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Eu sou a Videira VerdadeiraQuem é Ele?

Estamos chegando no final de nosso estudo. Não porque não haja mais o que dizer acerca desse assunto. Muito pelo contrário, existe ainda tanto a ser dito. Parece que João sentia algo parecido ao concluir a escrita de seu Evangelho, quando afirmou:

Apesar de muito ter ficado de fora, que o objetivo proposto seja alcançado e venha a ser produzida em nós a fé necessária para vermos Jesus como Ele realmente é, que venhamos a crer em tudo o que Ele disse e fez e, as-sim, sejamos transformados pela vida que somente Ele tem para oferecer.

Hoje, para enxergarmos Jesus como Ele realmente é, precisamos imaginar que somos os ramos de uma videira. Então, por alguns momentos vamos pensar no que representa a videira para os seus ramos.

Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome.

João 20:30-31

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estan-do em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda. Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado.Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanha-dos, lançados ao fogo e queimados. Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço.

Momento de Reflexão

João 15:1-10

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O Agricultor é aquele que decide onde será plantada a videira. Em seguida ele prepara a terra e, então, a planta. De acordo com Jesus, Deus é o agricul-tor. Ele é o proprietário da terra que faz questão de plantar, Ele mesmo, a Videira Verdadeira.A Videira Verdadeira é Jesus. Ele representa o tronco e a raíz. Ela foi plan-tada aqui pelo Pai com um objetivo: produzir frutos bons. É a verdadeira porque antes dela uma outra foi plantada, que só produzia frutos azedos. É verdadeira porque é perfeita e seus frutos são os mais deliciosos para o paladar do agricultor. Os frutos são a razão de ser da videira. E o agrigultor espera nada menos que MUITOS frutos. E o fator que determina o sucesso na produção dos frutos é a “poda”. Os ramos podem chegar a alcançar cerca de dois metros de comprimento. E se forem deixados inteiros consumirão toda a seiva para si e não poderão produzir o fruto. Por isso, é importante que eles sejam podados quase nos seus limites para que tenham condições de direcionar toda energia para os frutos. Para Jesus, a tesoura da poda é a Palavra de Deus(v.3). É ela que tem condições de estabelecer os limites de tudo aquilo que pode ser aproveitado ou não.

Pois a palavra de Deus é viva e efi caz, e mais afi ada que qualquer espa-da de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.

Momento de Decisão

e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração. e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.

Hebreus 4:12

Senhor Jesus, que eu encontre em ti tudo o que preciso para produzir os frutos que o Pai espera colher de mim. E que assim eu possa expe-rimentar essa “alegria completa” que tem aqueles que passam a viver em tua dimensão existencial.

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Jesus continua sendo minha alegria, o conforto e a seiva do meu coraçãoJesus refreia a minha tristeza, Ele é a força da minha vida

É o deleite e o sol dos meus olhos, O tesouro e a grande felicidade da minha alma,

Por isso, eu não deixarei ir Jesus do meu coração e da minha presença.Jesus, a elegria dos homens

Johann Sebastian Bach - (Coral nº 10 da Cantata BWV 147)

Mas o fruto do Espírito é a caridade, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, a temperança; contra tais coisas não há lei.

Paulo, o apóstolo - Gálatas 5:22-23

A maior parte das pessoas, se tivesse aprendido a examinar profundamente seus corações, saberiam que querem, e querem com veemência, algo que não pode ser

alcançado neste mundo… e descubro em mim um desejo que nenhuma experiência deste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que fui criado para um

outro mundo. C.S.Lewis, ‘Cristianismo Puro e Simples’, p.182

Poderíamos afirmar a mesma verdade dizendo que, se a história for considerada meramente humana e histórica, nota-se como é extraordinariamente pouco o

que existe nas palavras registradas de Cristo que de algum modo o vincula a seu próprio tempo. Não me refiro aos detalhes de um período, que até mesmo alguém do período sabe serem passageiros. Refiro-me aos fundamentos que até mesmo o

homem mais sábio muitas vezes pressupõe serem eternos. Por exemplo, Aristóteles foi talvez o homem de maior sabedoria e mente mais aberta que já existiu. Ele se

baseava inteiramente em fundamentos, que geralmente foram vistos como racio-nais e sólidos ao longo de todas as mudanças sociais e históricas. Mesmo assim, ele viveu num mundo em que se considerava tão natural ter escravos como ter filhos.

E, portanto, ele reconheceu uma séria diferença entre escravos e homens livres. Cristo, tanto quanto Aristóteles, viveu num mundo que aceitava a escravidão, e ele

não a denunciou de forma específica. Iniciou um movimento que poderia exis-tir num mundo com escravos. Mas era um movimento que poderia existir num

mundo sem escravos. Ele nunca usou uma frase que fizesse sua filosofia depender da existência da ordem social em que viveu. Falou como alguém que tem cons-

ciência de tudo é efêmero, inclusive as coisas que simplesmente o orbis terrarum, sinônimo de mundo. Mas Jesus nunca fez sua moralidade depender da existência

do Império Romano ou mesmo da existência do mundo. “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”.G.K Chesterton, ‘O Homem Eterno”, p.206.

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Guia de Estudos para Pequenos GruposComunidade Batista Nova EsperançaProduzido para uso internoAgosto/Setembro 2012

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De Casa em Casa é o Ministério de Pequenos Grupos da Comunidade Batista Nova Esperança. Acreditamos que os pequenos grupos são o meio mais eficaz para cumprir-mos nosso papel na Grande Comissão. Porque são os relacionamentos interpessoais a forma mais efetiva para levar as pessoas a Jesus. Cremos que a intimidade e o aconchego fazem de um lar o ambiente ideal para: • Pastoreio – Acolher e ensinar os membros da igreja• Evangelização – Receber amigos, vizinhos e parentes e convidá-los para um

primeiro contato com a igreja e com o ensino da Palavra • Comunhão – Promover a integração entre todos participantes com o grupo e

ajudá-los em sua inclusão no contexto da igreja.