Guerras na Paz
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Guerras na Paz
Centro de estudos SociaisCentro de Estudos Sociais – Núcleo de Estudos para a Paz
Núcleo de Estudos para a Paz
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PROJECTO
“Violência e armas ligeiras: um retrato português”
Objectivos
- Mapear a oferta legal e ilegal de armas de fogo
-Identificar os seus utilizadores e/ou portadores e as suas motivações (segundo critérios de sexo, idade e classe social)
-Investigar os impactos diferenciados da violência armada
- Analisar as respostas e estratégias de prevenção e combate à violência armada, protagonizadas pelo Estado e pela sociedade civil.
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“Violência e armas ligeiras: um retrato português” (1)
• 1.4 milhões de armas ligeiras em posse civil
• Armas ilegais: entre 500.000 e 1 milhão
• Referência da Amnistia Internacional: 1 arma por cada 10 civis – em Portugal, dobra
• Mercado ilegal alimentado por armas legais (roubo, extravio, ...)
• Participação intermédia nos circuitos internacionais de armas ilegais
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“Violência e armas ligeiras: um retrato português” (2)
Entrevistas no Centro Educativo dos Olivais (Coimbra) e nos bairros da Curraleira e do Casal do Pinto (Lisboa)
• Envolvimento com armas aos 14/15 anos, no grupo de amigos e no espaço escolar
• Pistolas (50-200 euros) e caçadeiras (100-400 euros)
• “Ténis, poder e raparigas”
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• Custos directos – sobre o sistema hospitalar (2008) = 1.5 milhões de euros
– sociais (perdas de produtividade + “safety per se”) = 50,5 milhões de euros (média 2003-2008) subestimados
• Vítimas indirectas / sobreviventes
“Violência e armas ligeiras: um retrato português” (3)
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Observatório sobre Género e Violência Armada (OGIVA)
Objectivos
Produção de estudos, análises e recomendações práticas para
políticas e programas sobre feminilidades, masculinidades e
(in)segurança em contextos de violência armada;
Constituição de uma plataforma de articulação de pesquisas e
projectos de intervenção sobre este tema na Europa, países
africanos de língua portuguesa e países da América Latina.OGiVA é membro da Rede de Mulheres da IANSA
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PROJECTOS
>“Trajectórias de disseminação e contenção da violência: um estudo comparativo entre Bissau e Praia” (FCT)
> “Programa de apoio a familiares de vítimas de chacinas no Rio de Janeiro” (Fund. Ford Brasil)
> “Rostos Invisíveis” (IPAD)
> “Mulheres e violências armadas. Estratégias de guerra contra mulheres em contextos de não guerra” (Fund. Ford Brasil)
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CONTEXTOS
Bissau (Guiné- Bissau) e Praia (Cabo Verde);
Rio de Janeiro (Brasil);
San Salvador (El Salvador);
Medellín (Colômbia).
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PRINCIPAIS RESULTADOS
Continuum de violências: violências com armas de fogo e violências contra as mulheres são transversais a contextos de guerra, pós-guerra e paz.
200 a 270 mil de mortos por armas de fogo/ano em contextos de paz formal; o dobro do registado em contextos de guerra.
Novíssimas guerras: hiper-concentrações de violência armada em territórios muito limitados, ou micro territórios (bairros, comunidades urbanas, zonas suburbanas), dentro de um contexto nacional de paz aparente, institucionalizada e formal.
Fenómeno local (territorialmente), mas globalizado (disseminação e dependência face a zonas de paz, guerra e pós-guerra)
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PRINCIPAIS RESULTADOS
Factores de facilitação, mobilização e contenção da violência armada e interpessoal
Disseminação de armas ligeiras nas mãos de civis; Referências simbólicas globalizadas; Concepções estereotipadas de masculinidade (violenta) e feminilidade (passiva); Presença de estruturas de controlo social.
Masculinidades, feminilidades e violência armada
– 90% de quem morre e mata em contextos de violência armada são homens. MAS Apenas 1% de todos dos homens estão envolvidos na violência armada. Mulheres participam enquanto agentes na violência armada, apesar de serem minoria.Mulheres são também vítimas de violência armada (violência doméstica armada);Mulheres intervêm na construção da associação masculinidade-violência (participação, encorajamento e glamorização).
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PRINCIPAIS PRODUTOS
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Contactos Centro de Estudos SociaisNúcleo de Estudos para a Paz
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