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    Figura 5.23 - Mtodo para construo de telhados de quatro guas

    Figura 5.24 - Tesouras auxiliares

    3. Por meio de tesouras auxiliares. A partir da tesoura tipo, forma-se uma sequncia de tesouras auxiliares de formato trapezoidal, com alturas correspondentes sua posio na inclinao do telhado e que apoiaro as teras, como mostra a Figura 5.24:

    H ainda outro mtodo descrito por Waite (2000), onde so usadas tesouras de meia-gua que, fixadas perpendicularmente aos pendurais das tesouras das extremidades, junto com os caibros, daro forma inclinao do telhado.

    Ainda segundo Waite, as tesouras das extremidades do telhado de quatro guas devem ser reforadas, pois assumem mais carregamentos que as outras tesouras que compem o telhado. A tesoura-mestra composta por duas tesouras tipos aparafusadas juntas.

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    48.3.1. eStaBIlIzao da CoBeRtuRa eStRutuRada Com teSouRaS De acordo com o documento Design Guide for Cold-Formed Steel Trusses, o contraventamento inadequado a razo para a maioria dos colapsos do sistema de tesouras durante a construo. O contraventamento apropriadamente instalado vital para a segurana e qualidade da estrutura do telhado durante a montagem ou sua vida til.

    A funo do contraventamento fazer com que as tesouras do telhado atuem juntas como uma unidade para resistir s solicitaes aplicadas estrutura, uma vez que, isoladas, as tesouras so instveis lateralmente e tendem a girar em torno do eixo definido pela linha de seus apoios.

    A estabilizao da estrutura de cobertura dada por:

    a) Contraventamento lateral

    Compostos por perfis U e Ue que, fixados perpendicularmente s tesouras, alm de reduzirem o comprimento de flambagem dos banzos superiores (Figura 5.25) e inferiores, servem para transferir a ao do vento para as tesouras e contraventamentos verticais.

    Figura 5.25 - Contraventamento lateral do banzo superior

    b) Contraventamento vertical ou em X

    Estrutura plana vertical formada por perfis Ue cruzados, dispostos perpendicularmente ao plano das tesouras, travando-as e impedindo sua rotao e deslocamento, principalmente contra a ao do vento (Figura 5.26).

    Figura 5.26 - Vista lateral de estrutura de telhado mostrando o contraventamento em X do sistema de tesouras

    Contraventamento do banzosuperior - Perl Ue

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    49. FeChAmento VertICAl

    49.1. PlaCaS CImentCIaS ImPeRmeaBIlIzadaSO fechamento vertical de uma edificao composto pelas paredes externas e internas. No steel framing, os componentes de fechamento so leves, complementando a estrutura que j dimensionada para suportar menores cargas com as vedaes. A Placa Cimentcia Impermeabilizada da Brasilit o componente ideal para esse fechamento, pois fixada externamente estrutura como uma pele, e j contm em si as caractersticas de acabamento final do fechamento, podendo receber massa texturizada ou revestimentos diretamente, coerentes com a construo seca.

    Foto 6.1 - Fechamento vertical com Placas Cimentcias Impermeabilizadas Brasilit 10 mm (Fonte: Wall Tech)

    Para mais informaes sobre fechamentos com Placa Cimentcia Impermeabilizada Brasilit, consulte o primeiro mdulo deste Guia de Sistemas, exclusivo sobre as caractersticas e aplicaes desse produto.

    49.2. geSSo aCaRtonado As placas ou chapas de gesso acartonado constituem o fechamento vertical da face interna da maioria dos painis estruturais e no estruturais que constituem o invlucro da edificao em steel framing, e tambm o fechamento das divisrias internas.

    Foto 6.5 - Fechamento interno em gesso acartonado (Fonte: Placo)

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    Foto 6.6 - Os trs tipos de placas de gesso acartonado oferecidos no mercado (Fonte: Placo)

    Como foi mencionado no captulo 3, os painis internos, quando no so estruturais, podem ser construdos empregando o sistema drywall, que tambm constitudo de perfis U e Ue de ao galvanizado, porm de menores dimenses, uma vez que apenas suportam o peso dos fechamentos e revestimentos, e de peas suspensas fixadas em sua estrutura, como armrios, bancadas, quadros etc.

    49.2.1. CaRaCteRStICaS daS PlaCaS de geSSo aCaRtonado A vedao de gesso acartonado um tipo de vedao vertical utilizada na compartimentao e separao de espaos internos em edificaes, leve, estruturada, fixa, geralmente monoltica, de montagem por acoplamento mecnico e constitudo usualmente por uma estrutura de perfis metlicos e fechamento de chapas de gesso acartonado (Sabbatini, 1998; Holanda, 2003).

    As chapas de gesso acartonado so vedaes leves, pois no possuem funo estrutural e sua densidade superficial varia de 6,5 kg/m a 14 kg/m dependendo de sua espessura (Abragesso, 2004).

    As placas de gesso acartonado so fabricadas industrialmente e compostas de uma mistura de gesso, gua e aditivos, revestidos em ambos os lados com lminas de carto, que conferem ao gesso resistncia trao e flexo.

    Esse sistema permite derivaes e composies de acordo com as necessidades de resistncia umidade e fogo, isolamento acstico ou fixao em grandes vos (Krger, 2000).

    As dimenses nominais e tolerncias so especificadas por normas e, de forma geral, as placas ou chapas so comercializadas com largura de 1,20 m e comprimentos que variam de 1,80 m a 3,60 m, de acordo com o fabricante, com espessuras de 9,5 mm, 12,5 mm e 15 mm.

    No mercado nacional, so oferecidos trs tipos de placa:

    A Placa Standard (ST), para aplicao em paredes destinadas a reas secas;

    A Placa Resistente Umidade (RU), tambm conhecida como placa verde, para paredes destinadas a ambientes sujeitos ao da umidade, por tempo limitado de forma intermitente;

    A Placa Resistente ao Fogo (RF), conhecida como placa rosa, para aplicao em reas secas, em paredes com exigncias especiais de resistncia ao fogo.

    49.2.2. PeRFIS de ao PaRa SIStemaS dRywall Os perfis de ao galvanizado so fabricados pelo mesmo processo de conformao dos perfis para LSF, porm a espessura das chapas menor, j que os perfis no tm funo estrutural na edificao.

    Como nos painis em Light Steel Framing, as divisrias em drywall so compostas por guias superiores, inferiores e montantes verticais, a fim de possibilitar uma estrutura para fixao das chapas.

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    O espaamento entre os montantes ou modulao, assim como nos painis do sistema Light Steel Framing, pode ser de 400 ou 600 mm, de acordo com as solicitaes exercidas pelas placas de fechamento, revestimentos e peas suspensas fixadas ao painel. A modulao funciona como ferramenta para a racionalizao do sistema de fechamento, otimizando o uso das chapas, aumentando o nvel de industrializao da construo, uma vez que diminui os desperdcios com cortes e adaptaes, e aumenta a velocidade de execuo.

    Foto 6.7 - Isolamento termoacstico (Fonte: Isover)

    49.3. aSPeCtoS de PRojeto e exeCuo Antes de iniciar a montagem do sistema de fechamento interno, importante verificar a compatibilizao dos projetos entre si. Devem ser verificadas tambm as seguintes condies:

    Todo o fechamento vertical externo j deve estar instalado e as juntas, tratadas; lajes de piso e telhado devem estar terminadas.

    Atividades que utilizaram gua devem ter sido finalizadas.

    Os perodos de cura devem estar vencidos, como no caso de lajes midas e fundaes tipo radier.

    As lajes e fundaes devem estar niveladas e preferencialmente acabadas.

    Os ambientes devem estar protegidos da entrada de chuva e umidade excessiva.

    As sadas das instalaes hidrulicas e eltricas devem estar devidamente posicionadas e as prumadas, j prontas, evitando-se grandes rasgos nos perfis metlicos.

    Para a fixao dos perfis para drywall, verifique se o elemento de fixao compatvel com a base de apoio.

    Anotaes

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    Tabela 6.2 - Qualificao do isolamento acstico. Fonte: Gerges (1992) apud Sales (2001)

    Tabela 6.4 - ndice de Reduo Acstica (Rw) da l de vidro. Fonte: Isover - Saint Gobain, 2005

    quantificao do isolamento Perda de trasmisso (Pt) Condies de audio

    Pobre < 30 dBCompreende-se a conversao normal facilmente

    atravs da parede.

    Regular 30 a 35 dBOuve-se a conversao em voz alta, mas no se

    entende bem a conversao normal.

    Bom 35 a 40 dBOuve-se a conversao em voz alta, mas no

    facilmente inteligvel.

    Muito bom 40 a 45 dBA palavra normal inaudvel e em voz alta muito

    atenuada, sem compreenso.

    Excelente > 45 dB Ouvem-se muito fracamente os sons muito altos.

    Parede simples

    Parede duplaParede simples

    Parede duplaParede simples

    Parede dupla

    espessura da l de vidro (mm) 50 50 75 75 100 100

    Rw (dB) 43 50 47 55 52 58

    49.4. ISolamento teRmoaCStICo O desempenho termoacstico de uma edificao determinado pela sua capacidade de proporcionar condies de qualidade ambiental adequadas ao desenvolvimento das atividades para as quais ela foi projetada. Esse desempenho influenciado por uma srie de fatores. Dentre estes, podemos citar a localizao e posicionamento do edifcio e suas dependncias, os tipos de vedaes e coberturas, seus revestimentos e cores, tipos de esquadrias, tamanho e posicionamento das aberturas etc.

    O isolamento termoacstico uma forma de controlar a qualidade do conforto dentro de um ambiente, de modo que as condies externas no influenciem as internas, barrando a transmisso de sons e evitando as perdas ou ganhos de calor para meio externo ou contguo.

    As vedaes verticais tm papel fundamental no isolamento termoacstico, pois constituem as barreiras fsicas entre os ambientes e o exterior.

    Tradicionalmente, os princpios de isolao consideram que materiais de grande massa ou densidade so melhores isolantes. Porm, errado pensar que estruturas e vedaes mais leves, que tm consequentemente uma menor massa para isolamento dos ambientes, podem levar a condies de conforto no satisfatrias.

    O conceito de lei de massa no pode ser aplicado s construes com LSF. Os princpios de isolamento termoacstico em LSF baseiam-se em conceitos mais atuais de isolao multicamada, que consiste em combinar placas leves de fechamento afastadas, formando um espao entre os mesmos, preenchido por material isolante (l de vidro Isover). Nesse aspecto, diversas combinaes podem ser feitas a fim de aumentar o desempenho do sistema, atravs da colocao de mais camadas de placas ou aumentando a espessura da l de vidro.

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    50. lIgAes e montAgem

    50.1. lIgaeS Existe uma ampla variedade de conexes e ligaes para estruturas de ao e seus componentes, embora nem todas sejam to utilizadas. Apesar da importncia das ligaes, em muitos casos no se d a necessria ateno ao assunto, o que pode comprometer o desempenho da estrutura e encarecer os custos da obra.

    Figura 7.1 - Ponta broca

    Figura 7.2 - Ponta agulha

    Figura 7.3 - Tipos de cabea de parafusos mais utilizados em ligaes com LSF:a) cabea lentilha; b) sextavada; c) panela e d) trombeta.

    Segundo Elhajj (2004), a escolha de um tipo especfico de ligao ou fixao depende dos seguintes fatores:

    Condies de carregamento;

    Tipo e espessura dos materiais conectados;

    Resistncia necessria da conexo;

    Configurao do material;

    Disponibilidade de ferramentas e fixaes;

    Local de montagem, se no canteiro ou em uma fbrica ou oficina;

    Custo;

    Experincia de mo de obra;

    Normalizao.

    a) b) c) d)

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    50.1.1. PaRaFuSoS Os parafusos autoatarraxantes e autoperfurantes so os tipos de conexo mais utilizados em construes com Light Steel Framing no Brasil, portanto, neste captulo sero abordadas as ligaes dessa natureza e suas aplicaes. Existe no mercado uma srie de tipos de parafusos para cada ligao especfica (metal/metal, chapa/metal), possibilitando uma fixao de fcil execuo tanto no canteiro como na pr-fabricao de componentes. Outro aspecto importante que a indstria vem sempre desenvolvendo processos para aumentar a durabilidade e o desempenho dos parafusos, portanto, eles so elementos extremamente confiveis do sistema. Os parafusos utilizados em LSF so em ao carbono com tratamento cementado e temperado, e recobertos com uma proteo zinco-eletroltica para evitar a corroso e manter caractersticas similares estrutura galvanizada.

    Os parafusos autoatarraxantes apresentam dois tipos de ponta: ponta broca (Figura 7.1) e ponta agulha (Figura 7.2). A espessura da chapa de ao a ser perfurada que define o tipo de ponta a ser utilizada.

    Figura 7.4 - Parafuso cabea lentilha e ponta broca (Fonte: Ciser Parafusos e Porcas)

    Figura 7.5 - Parafuso cabea sextavada e ponta broca (Fonte: Ciser Parafusos e Porcas)

    Figura 7.6 - Parafuso cabea trombeta e ponta broca (Fonte: Ciser Parafusos e Porcas)

    Figura 7.7 - Parafuso cabea trombeta e ponta broca com asas (Fonte: Ciser Parafusos e Porcas)

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    Foto 7.1 - Parafusadeira (Fonte: Construtora Sequncia)

    Parafusos com ponta agulha perfuram chapas de ao com espessura mxima de 0,84 mm (Elhajj, 2004) e so recomendados para uso em perfis de ao no estruturais como os usados em drywall.

    Os parafusos com ponta broca so utilizados em chapas de ao com espessura mnima de 0,84 mm (Elhajj, 2004). So muito empregados quando h a conexo de vrias camadas de materiais e so os mais recomendados nas ligaes de perfis estruturais.

    A cabea do parafuso define o tipo de material a ser fixado. Os parafusos com cabea tipo lentilha, sextavada e panela so empregados para a fixao de perfis de ao entre si (ligao metal/metal). J os parafusos com cabea tipo trombeta servem para a fixao de placas de fechamento nos perfis de ao (ligao chapa/metal) (Figura 7.3).

    Normalmente, as fendas so do tipo Phillips n 2, exceto em parafusos sextavados, que no possuem fenda.

    50.1.2. aPlICaeS A seguir, os tipos de parafusos e suas aplicaes em construes com o sistema LSF:

    Parafuso cabea lentilha e ponta broca (Figura 7.4): normalmente utilizado nas ligaes tipo metal/metal, ou seja, entre perfis e em fitas de ao galvanizado. Sua cabea larga e baixa permite fixar firmemente as chapas de ao sem que estas se rasguem e sem causar abaulamentos nas placas de fechamento. principalmente utilizado na ligao entre montantes e guias.

    Parafuso cabea sextavada e ponta broca (Figura 7.5): tambm conhecido como parafuso estrutural, utilizado na ligao entre painis, de perfis em tesouras, enrijecedores de alma em vigas de piso e nas peas de apoio das tesouras. O perfil de sua cabea impede que seja utilizado onde uma placa posteriormente colocada.

    Parafuso cabea trombeta e ponta broca (Figura 7.6): utilizado na fixao de placas de gesso e Placas Cimentcias. Sua cabea permite a total penetrao no substrato, ficando rente superfcie. Disponvel em diversos comprimentos dependendo da quantidade de camadas de chapas a serem fixadas.

    Parafuso cabea trombeta e ponta broca com asas (Figura 7.7): usado na fixao de Placas Cimentcias. A cabea tipo trombeta permite a total penetrao no substrato. As asas, que se encontram entre a ponta e a rosca, proporcionam uma perfurao de maior dimetro na placa, no permitindo que os filamentos do material que a compem obstruam a perfurao. Essas asas se desprendem quando fazem contato com o perfil de ao onde se fixa a placa.

    A parafusadera uma das ferramentas mais utilizadas em construes com LSF, pois executa as fixaes por meio de parafusos nas ligaes entre diversos componentes do sistema (Foto 7.1). O tipo da cabea do parafuso e as fendas da mesma determinam qual tipo de boquilha usado na parafusadeira para permitir sua fixao. Nas construes em LSF, basicamente se usam bits de # 2 e # 3 para os parafusos com fenda Phillips e capuz para cabeas sextavadas.

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    51. dIretrIzes de Projeto

    51.1. InduStRIalIzao da ConStRuo Para que seja possvel explorar o potencial do Light Steel Framing como um sistema construtivo industrializado, necessrio que o arquiteto/engenheiro, alm de dominar a tecnologia, incorpore ao projeto arquitetnico as ferramentas indispensveis ao processo de industrializao da construo. Essas ferramentas proporcionam uma maior eficincia e produtividade na execuo da obra, resultando em construes de qualidade, com baixo potencial de patologias e, consequentemente, uma maior satisfao por parte do usurio final.

    O processo de industrializao da construo se inicia na concepo do projeto arquitetnico. nessa etapa que as decises tomadas representam mais de 70% dos custos da construo (Cambiaghi, 1997). Ou, ainda, segundo Meseguer (1991), o projeto responsvel, em mdia, por 40% a 45% das falhas de servio em edifcios.

    Por isso, fundamental que o projeto seja pensado em conformidade com todos os seus condicionantes, pois sistemas industrializados so incompatveis com improvisaes no canteiro de obras, e a reparao dos erros pode acarretar em prejuzos tanto financeiros como de qualidade do produto final.

    A industrializao est essencialmente relacionada aos conceitos de organizao, repetio e padronizao do produto e mecanizao dos meios de produo (Bruna, 1976). Podemos definir como industrial: O mtodo que, entre vrias modalidades de produo, baseado essencialmente em processos organizados de natureza repetitiva, e nos quais a variabilidade incontrolvel e causal de cada fase de trabalho, que caracteriza as aes artesanais, substituda por graus predeterminados de uniformidade e continuidade executiva, caracterstica das modalidades operacionais parcial ou totalmente mecanizadas (Ciribini, 1958, apud Rosso, 1980).

    Porm, a indstria da construo civil tradicional difere em vrios aspectos da indstria de transformao e, como coloca Meseguer (1991), caractersticas peculiares da construo, tanto da natureza do processo de produo como do prprio mercado, dificultam a transposio de vrias ferramentas da produo industrial para o seu ambiente, entre elas:

    1. A construo civil uma indstria de carter nmade.

    2. Seus produtos so nicos e no seriados.

    3. Sua produo centralizada, no se aplicando conceitos de produo em linha.

    4. Sua produo realizada sob intempries.

    5. Utiliza mo de obra intensiva, com pouca qualificao e com alta rotatividade.

    6. Possui grande grau de variabilidade dos produtos.

    7. Possui pouca especificao tcnica.

    8. Seu produto geralmente nico na vida do usurio.

    9. Possui baixo grau de preciso, se comparado com as demais indstrias.

    Contudo, isso no inviabiliza a adoo dos conceitos da indstria na construo civil. Como afirma Teodoro Rosso (1980): Quando o produto nico e realizado num processo sui generis, no repetitivo (one-off), no temos condies de aplicar sries de produo, mas a mecanizao e outros instrumentos de industrializao so, todavia, vlidos. Entretanto quase todos os produtos de processos one-off podem ser fracionados em partes ou componentes intermedirios a serem fabricados por indstrias subsidirias, facultando em geral para essas subsidirias a produo de sries e formao de estoques. O processo final resulta, assim, apenas em operaes de montagem, ajustagem e acabamento.

    Mtodos apropriados aplicados desde a concepo do projeto e calcados no gerenciamento do processo de produo/construo levaro industrializao da construo civil.

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    O sistema Light Steel Framing apresenta dois nveis de produo de edificaes:

    1. Produo de uma edificao atravs da montagem da estrutura in loco e da instalao posterior dos demais subsistemas, como fechamentos, eltrico-hidrulico, esquadrias, revestimentos, entre outros. Ou seja, a edificao subdividida em uma srie de componentes elementares que se combinam, e a execuo dada em uma sucesso de etapas ocorridas no canteiro. Nesse nvel, vrios componentes podem ser industrializados, porm alguns processos ainda acontecem de forma convencional.

    2. Sistemas modulares pr-fabricados onde os mdulos ou unidades produzidos pela indstria so transportados ao local da obra e podem vir com todos os subsistemas j instalados. Essas unidades podem constituir toda a edificao ou apenas parte dela, como ocorre com os banheiros pr-fabricados. Quanto maior o nvel de industrializao no processo de construo dessas edificaes, menor a quantidade de atividades no canteiro, resumindo-as montagem e interligao das unidades, formando um sistema estrutural nico. O Japo possui uma indstria altamente desenvolvida, onde edifcios e casas residenciais so construdos a partir de unidades modulares, que podem inclusive ser personalizadas atravs de opes de catlogo oferecidas pela indstria aos clientes.

    Somente o uso de produtos provenientes da indstria no torna a construo industrializada nem significa o sucesso do empreendimento. Deve-se, antes de tudo, conceber o projeto para o sistema construtivo proposto, incorporando todas as suas propriedades, especificando e compatibilizando os seus subsistemas e componentes, e antevendo o seu processo de construo. a filosofia de construir no papel.

    No vivel conceber determinado projeto usando, por exemplo, a lgica do concreto armado e depois simplesmente constru-lo utilizando o sistema LSF ou qualquer outro sistema estruturado em ao. Os resultados sero sempre insatisfatrios. A esse respeito, Coelho (2004) orientou os arquitetos:

    Utilizar o ao como elemento de construo transcende a simples substituio de um material por outro. Dentre outros aspectos, necessrio:

    a) Repensar os parmetros tradicionais de projeto, item em que so exemplos o mdulo bsico vinculado produo industrial da estrutura e os vos compatveis com as deformaes admissveis dos demais materiais;

    b) Estudar e compreender as propriedades e caractersticas do ao e dos materiais complementares;

    c) Definir antecipadamente os subsistemas que, junto com a estrutura, permitiro manter o grau de industrializao da construo;

    d) Incorporar arquitetura detalhes construtivos eficientes para as interfaces entre a estrutura e as vedaes. Entre outros.

    A indstria da construo tem apostado na racionalizao como forma de tornar mais eficientes os processos de produo de edifcios. Na falta de sistemas construtivos totalmente industrializados, racionalizar a construo significa agir contra os desperdcios de materiais e mo de obra e utilizar mais eficientemente os recursos financeiros. Em sentido mais amplo , portanto, a aplicao de princpios de planejamento, organizao e gesto, visando eliminar a casualidade nas decises e incrementar a produtividade do processo (Rosso, 1980).

    O processo de racionalizao comea ainda na fase de concepo, na anlise e especificao dos componentes, na compatibilizao dos subsistemas, no detalhamento, continua no processo de construo e, posteriormente, de utilizao, com a observao, registro e interpretao do comportamento do produto, do seu desempenho no uso para, atravs da retroao, otimizar sua qualidade.

    Os recursos ou aes a serem aplicados, que promovem a racionalizao no processo de projeto, so:

    Construtibilidade, como um critrio que deve incluir a facilidade de construo e execuo das atividades no canteiro, bem como a fabricao e transporte dos componentes;

    Planejamento de todas as etapas do processo, desde a definio do produto, projetos, suprimentos, execuo, at a entrega da obra;

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    Uso da coordenao modular e dimensional;

    Associao da estrutura de ao a sistemas complementares compatveis;

    Formao de equipes multidisciplinares, incluindo a participao de agentes da produo (construtoras ou montadoras), para o desenvolvimento simultneo dos projetos;

    Coordenao e compatibilizao de projetos antes da execuo;

    Detalhamento tcnico;

    Antecipao das decises;

    Elaborao de projeto para produo, definindo os detalhes da execuo e a sucesso da forma de trabalho;

    Existncia de uma viso sistmica comum a todos os participantes do processo.

    A indstria da construo divide-se em duas partes: a da edificao propriamente dita e a de materiais de construo, subsidiria da primeira. Uma das finalidades da racionalizao integrar as duas indstrias. Para que isso ocorra, devem-se formular princpios comuns que estabeleam uma disciplina conceitual e pragmtica que permita transformar os materiais de construo em componentes construtivos de catlogo. Uma condio fundamental a adoo do sistema de coordenao modular, como base para a normalizao dos componentes construtivos.

    51.2. CooRdenao modulaR O objetivo da coordenao modular eliminar a fabricao, modificao ou adaptao de peas em obra, reduzindo o trabalho de montagem das unidades em seus correspondentes subsistemas e componentes funcionais. Para isso, a indstria deve disponibilizar os seus produtos dimensionados como mltiplos de um nico mdulo, considerado base dos elementos constituintes da edificao a ser construda. A adoo de um sistema de coordenao modular fundamental para a normalizao dos elementos de construo e uma condio essencial para industrializar sua produo.

    O Brasil adotou a coordenao modular na construo civil atravs da norma ABNT NBR-5706, 1977, e

    Figura 8.1 - Uso de malhas geomtricas modulares para projetos de arquitetura em LSF

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    estabeleceu o mdulo bsico (M) com um decmetro, ou seja, 10 cm. O mdulo bsico desempenha trs funes essenciais:

    1. o denominador comum de todas as medidas ordenadas.

    2. o incremento unitrio de toda e qualquer dimenso modular a fim de que a soma ou a diferena de duas dimenses modulares seja tambm modular.

    3. um fator numrico, expresso em unidades do sistema de medidas adotado ou a razo de uma progresso.

    A metodologia bsica para a aplicao da coordenao modular na construo civil conseguida atravs da integrao dos subsistemas e componentes de uma edificao a uma malha modular que permita a coordenao de todas as informaes do projeto.

    51.3. malhaS modulaReS O uso de malhas ou reticulados, planos ou espaciais, serve de base tanto para a estrutura principal como para os outros componentes e subsistemas que tambm obedecem a um padro de coordenao modular. Seu objetivo relacionar as medidas de projeto com as medidas modulares.

    As malhas ou reticulados possibilitam posicionar e inter-relacionar os elementos estruturais, as vedaes, esquadrias, instalaes e tantos outros componentes que obedeam a uma disciplina modular, permitindo um melhor aproveitamento dos materiais, gerando um mnimo de cortes e desperdcios. E funcionam como elo de intercmbio facilitador entre a coordenao funcional, volumtrica e, principalmente, estrutural da edificao. sobre ela que sero lanadas as concepes estruturais, que guardaro relaes de proporo com os outros elementos do edifcio (Firmo, 2003).

    O sistema de referncia de uma edificao deve ser constitudo por um conjunto de planos, linhas e pontos introduzidos durante o processo de projeto, com o fim de facilitar o trabalho em cada etapa da edificao. Essencialmente se trata de uma organizao geomtrica em que todas as partes esto inter-relacionadas. A base o reticulado modular de referncia que pode ser plano ou espacial, onde so posicionados a estrutura, as vedaes, as esquadrias e outros equipamentos, isolados ou em conjunto.

    Basicamente, a distncia entre duas liinhas do reticulado ou de dois planos do reticulado espacial deve ser o mdulo bsico (10 cm) para que, a partir dele, todas as outras medidas possam ser correlacionadas. Porm, os reticulados ou malhas podem usar como base a modulao da estrutura, contanto que sejam mltiplos ou submltiplos do mdulo (Figura 8.1).

    Segundo Rosso (1976), na prtica do projeto modular, aconselhvel proceder considerao dos detalhes logo aps o primeiro esboo. Isso decorre da considerao de que o desenho livre das partes do edifcio, em funo de uma livre execuo na obra, no mais possvel, pois todos esto sujeitos a uma disciplina comum. Porm, um engano supor que projetos concebidos a partir de malhas e componentes modulares gerem uma arquitetura plasticamente pobre e repetitiva. A infinidade de combinaes e arranjos permite uma grande flexibilidade, nas mais variadas linguagens arquitetnicas. A grande vantagem que os critrios tcnicos so claramente definidos, j que, para garantir a qualidade de uma edificao estruturada em ao, devem-se considerar a tecnologia empregada e a qualidade e compatibilidade dos materiais utilizados.

    Franco (1992) afirma que, ao se estabelecer um sistema de coordenao que conjugue as caractersticas dimensionais dos materiais e componentes constituintes do sistema e o processo de produo, pretendem-se alcanar os seguintes benefcios:

    Simplificao da atividade de elaborao do projeto;

    Padronizao de materiais e componentes;

    Possibilidade de normalizao, tipificao, substituio e composio entre componentes padronizados;

    Diminuio dos problemas de interface entre componentes, elementos e subsistemas;

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    Facilidade na utilizao de tcnicas pr-definidas, facilitando inclusive o controle da produo;

    Reduo dos desperdcios com adaptaes;

    Maior preciso dimensional;

    Diminuio de erros da mo de obra, com consequente aumento da qualidade e da produtividade.

    51.4. PRojeto PaRa PRoduo Para Barros (2003), o atual processo de projeto, que enfatiza a definio do produto sem levar em conta as necessidades de produo, pouco contribui para o avano tecnolgico nos canteiros de obra.

    No processo construtivo tradicional, os projetos executivos que chegam ao canteiro geralmente informam apenas as especificaes do produto e o dimensionamento necessrio, indicando as formas finais do edifcio no caso do projeto arquitetnico, ou as caractersticas tcnicas dos subsistemas, sem contribuir para o modo como as operaes devem se suceder. A falta de compatibilizao entre subsistemas comum, resultando em problemas que, na maioria das vezes, so resolvidos pelo prprio pessoal de obra. Assim, frequentemente, as decises de como construir so tomadas no prprio canteiro.

    Melhado (1994) fornece um conceito mais abrangente de projeto quando afirma que o projeto de edifcios deve extrapolar a viso do produto ou da sua funo, devendo ser encarado tambm sob a tica do processo da construo. O projeto deve incluir, alm das especificaes do produto, tambm as especificaes dos meios estratgicos, fsicos e tecnolgicos necessrios para executar o seu processo de construo.

    Assim, como conclui Taniguti (1999), para evoluir no processo de produo de edifcios, necessrio melhorar o processo de elaborao do projeto, considerando simultaneamente os vrios subsistemas, bem como o contedo do projeto, o qual, alm da forma do produto, deve apresentar tambm o aspecto de como produzir.

    Quando a indstria da construo trabalha com sistemas construtivos racionalizados e/ou industrializados, essencial que o projeto, alm de enfocar o produto, contemple tambm o modo de produo, para que realmente possa se explorar o potencial produtivo e se atingir os resultados esperados.

    O projeto para a produo definido por Melhado (1994) como um conjunto de elementos de projeto elaborado de forma simultnea ao detalhamento do projeto executivo, para utilizao no mbito das atividades de produo em obra, contendo as definies de:

    Disposio e sequncia das atividades de obra e frentes de servio;

    Uso de equipamentos;

    Arranjo e evoluo do canteiro;

    Dentre outros itens vinculados s caractersticas e recursos prprios da empresa construtora.

    O papel essencial do projeto para a produo o de encontrar solues construtivas para determinado projeto, concebido para uma certa tecnologia, inserindo as condicionantes de racionalizao e construtibilidade, a fim de dar suporte a atividade de execuo, atravs de um processo de produo seriado e definido, permitindo o seu controle, garantindo a qualidade desejada para o produto e reduo dos custos e desperdcios.

    O projeto para produo no deve ser confundido com o projeto de um subsistema da edificao, no apenas o detalhamento genrico que viabiliza as operaes no canteiro.

    Como se sabe, o processo de produo de edifcios uma atividade multidisciplinar que envolve a participao de diferentes profissionais e projetistas, o que significa a necessidade de uma maior integrao entre as diversas disciplinas de projeto (arquitetura, estrutura, instalaes, vedaes, fundaes etc.), bem como entre essas disciplinas e as atividades da produo.

    O elemento de ligao entre essas diversas disciplinas a coordenao de projetos, que uma atividade de suporte ao desenvolvimento do processo de projeto, voltada integrao dos requisitos e das decises de

  • 157

    projeto. A coordenao deve ser exercida durante todo o processo de projeto, e tem como objetivo facilitar a interatividade entre os diversos membros e equipes, a fim de melhorar a qualidade dos projetos a serem desenvolvidos e promover sua compatibilizao.

    A coordenao de projetos pode ser exercida por uma equipe da prpria construtora, pelo escritrio de arquitetura ou por um profissional ou empresa especializada.

    A coordenao de projetos no vai resolver por si s todas as incongruncias e no conformidades existentes entre os projetos. Deve existir em comum, entre todos os agentes participantes, uma viso sistmica do processo de produo e do produto/edificao, resultando em um todo harmnico e integrado. Novaes (1996) apud Silva (2003) afirma que essa condio s ser alcanada a partir da adoo de uma viso sistmica do comportamento dos subsistemas de um edifcio, atravs da elaborao dos projetos para cada subsistema, e seus componentes, compatibilizada com as dos demais, em respeito s necessidades particulares de cada um e globais do edifcio, visto como um organismo em funcionamento.

    51.5. dIRetRIzeS PaRa o PRojeto de aRquItetuRa A seguir, sero apresentados alguns requisitos para a elaborao de projetos de arquitetura em LSF. O objetivo orientar os profissionais em aspectos essenciais para garantir edificaes mais eficientes, resultado de concepes planejadas e adequadas ao sistema LSF, e tambm para permitir a racionalizao do processo construtivo.

    51.5.1. eStudo PRelImInaR importante, desde a concepo do projeto, se pensar na forma de produzir ou construir. Portanto, j no estudo preliminar, devem ser considerados os conceitos e condicionantes estruturais.

    O uso de malhas ou reticulados modulares planos e espaciais permite relacionar, em um primeiro momento, a modulao da estrutura e os painis de fechamento. O reticulado modular de referncia deve considerar o mdulo bsico de 10 cm, uma vez que a partir dele que se referenciam as dimenses dos componentes. Porm, malhas de maiores dimenses devem ser utilizadas para o projeto a fim de facilitar a criao e o desenho, contanto que sejam mltiplos do mdulo fundamental. Para projetos com LSF, pode ser empregada uma malha ou reticulado plano de 1200 mm x 1200 mm, uma vez que, no estudo preliminar, o arquiteto no tem ainda a informao precisa se a modulao estrutural ser de 400 ou 600 mm. Portanto, quando se usa essa malha mltipla tanto de 400 como 600 mm, permite-se que posteriormente o projeto seja adequado a qualquer das opes determinadas pelo projeto estrutural. Tambm essa modulao de malha possibilita que desde os primeiros esboos se considere a otimizao no uso das placas de fechamento, uma vez que a maioria desses componentes utiliza essa dimenso.

    Deve-se conceber um projeto coerente com o estgio tecnolgico da construtora, ou seja, os mtodos de construo e montagem adotados pela empresa devem refletir na complexidade e escolha de componentes da edificao.

    51.5.2. antePRojeto Nessa etapa, essencial dominar o uso dos materiais e componentes que fazem parte da construo, para uma melhor especificao e integrao desses materiais, de acordo com a situao.

    preciso atentar para o uso a que se destina o edifcio e o clima local a fim de considerar o padro de acabamento e os critrios de desempenho termoacstico, uma vez que vrias configuraes so possveis no projeto de vedaes. Essas condies so determinantes na escolha dos componentes de fechamento vertical e tipo de laje.

    Especificar o tipo de revestimento e acabamento, para que seu peso prprio seja considerado no projeto estrutural. Nessa etapa, anteprojeto de estrutura, fundaes e instalaes devem ser desenvolvidos simultaneamente, e as interferncias entre os subsistemas j devem ser consideradas.

    Compatibilizar o projeto arquitetnico com as dimenses dos componentes de fechamento a fim de otimizar a modulao horizontal e vertical dos mesmos.

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    Especificar esquadrias, formas de fixao e as folgas necessrias para tal, compatibilizar a paginao dos componentes de fechamento com as aberturas de esquadrias. Otimizar a dimenso e localizao das aberturas com a localizao dos montantes considerando a modulao.

    Proporcionar estanqueidade ao ar e gua da estrutura atravs de componentes de impermeabilizao e fechamento. Ou seja, os perfis galvanizados nunca devem estar aparentes.

    Definir a viabilidade de concentrar as passagens das prumadas em shafts, visando menor interferncia com a execuo das vedaes e estruturas.

    Definir o uso e tipo de sistema de gua quente, ar-condicionado e calefao.

    Sempre que possvel lanar o layout das peas fixadas aos painis dos ambientes para prever a colocao de reforos.

    51.5.3. PRojeto exeCutIVo e detalhamento Essa fase caracterizada pelo processo de compatibilizao entre subsistemas e elaborao dos projetos executivos e de detalhamento, considerando as peculiaridades do sistema construtivo, e o nvel de racionalizao do processo. Portanto, os projetos executivos de arquitetura diferem dos projetos para construes convencionais que abordam e fornecem informaes de forma genrica. Quanto mais preciso e detalhado o projeto, maior o desempenho e qualidade na montagem da edificao.

    Apesar de no ser comum o dimensionamento dos projetos arquitetnicos em milmetros, a preciso milimtrica deve ser considerada, uma vez que a estrutura de ao proporciona um sistema construtivo muito preciso e todos os demais componentes devem acompanhar esse pr-requisito. Portanto, apesar de no ser condio essencial que as cotas do projeto executivo sejam apresentadas em milmetros, todo o projeto deve ser pensado nessa grandeza, e o detalhamento, principalmente da interface entre subsistemas, deve preferencialmente ser apresentado nessa escala.

    Esse procedimento se mostra particularmente importante quando no detalhamento das interfaces. Consideramos que mesmo que os componentes elementares da construo sejam fabricados segundo os critrios de coordenao modular, todo material est sujeito a variaes de milmetros que decorrem de erros de fabricao e de posio, ou de dilataes e contraes diferentes devido natureza da cada um. Portanto, esses aspectos devem ser apreciados a fim de se evitar patologias posteriores.

    A elaborao do projeto executivo est inicialmente atrelada compatibilizao do projeto estrutural com o arquitetnico. Posteriormente, devem-se compatibilizar esses projetos com o de instalaes, identificando, analisando e solucionando as interferncias.

    Elaborar projetos de vedaes internas e externas atendendo ao projeto estrutural, j que na estrutura que os componentes so fixados, compatibilizando e integrando com os outros subsistemas. A paginao dos componentes de fechamento deve otimizar a modulao vertical e horizontal, ser compatvel com as aberturas e, quando necessrio, com seu uso como diafragma rgido. Quando os componentes de fechamento no desempenharem a funo estrutural, identificar e solucionar sua interferncia com o uso de contraventamentos.

    Especificar e detalhar o tipo de juntas de unio (aparente ou invisvel) de dessolidarizao e movimentao das placas de fechamento, incorporando sempre que necessrio esses detalhes ao projeto de arquitetura. importante considerar tambm a deformabilidade da estrutura e as variaes higrotrmicas dos materiais no detalhamento das juntas.

    Identificar e solucionar a interferncia de pontos hidrulicos de pias, vasos sanitrios, chuveiros, tanques e outros, com a posio dos elementos estruturais, principalmente contraventamentos e montantes.

    Especificar e detalhar o tipo de revestimento de reas molhveis e o uso de materiais como piso box e outros.

    Detalhar a interface painis/esquadrias, caracterizando o tipo de material (alumnio, madeira, ao, PVC etc.), o modo de fixao, componentes de proteo dessas aberturas, tais como peitoris, pingadeiras e alisares.

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    Cuidados especiais devem ser tomados quando se usam materiais metlicos, como o alumnio, a fim de isolar as esquadrias da estrutura, evitando dessa forma os pares galvnicos.

    Dar preferncia aos detalhes padronizados, que tm desempenho comprovado. E isso deve ser aplicado tanto ao detalhamento do projeto arquitetnico quanto do projeto estrutural.

    Definir projeto luminotcnico para evitar interferncia com a estrutura, como vigas de piso e montantes.

    sempre importante, a cada etapa, fazer uma anlise crtica para verificar se as alternativas propostas podem ser melhoradas, visando racionalizao na produo e compatibiilidade entre os subsistemas. Como tambm para detectar se as operaes presentes so suficientes elaborao dos projetos para a produo.

    No processo de execuo de construes em LSF, vrias atividades ocorrem simultaneamente, isso outra condio que implica na necessidade de se estabelecer os projetos de produo, uma vez que, devido velocidaade de execuo, fica difcil solucionar de forma tima as interferncias que vo aparecendo e isso pode comprometer a sequncia de execuo, atrasando os prazos de entrega da obra.

    certo que sistemas construtivos como o Light Steel Framing so uma ponte para o desenvolvimento tecnolgico da construo civil. Mas tambm temos a convico de que uma das maiores contribuies desse sistema seja construir com qualidade, sem desperdcio e com preocupao ambiental.

    Anotaes

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    Anotaes

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    53. esPeCIFICAes tCnICAs e CdIgos dos Produtos

    Imagem Cdigo descrio

    281042005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 4 mm X 1,20 X 2,00 m

    281042405 Placa Cimentcia Impermeabilizada 4 mm X 1,20 X 2,40 m

    281043005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 4 mm X 1,20 X 3,00 m

    281062005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 6 mm X 1,20 X 2,00 m

    281062405 Placa Cimentcia Impermeabilizada 6 mm X 1,20 X 2,40 m

    281063005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 6 mm X 1,20 X 3,00 m

    281082005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 8 mm X 1,20 X 2,00 m

    281082405 Placa Cimentcia Impermeabilizada 8 mm X 1,20 X 2,40 m

    281083005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 8 mm X 1,20 X 3,00 m

    281102005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 10 mm X 1,20 X 2,00 m

    281102405 Placa Cimentcia Impermeabilizada 10 mm X 1,20 X 2,40 m

    281103005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 10 mm X 1,20 X 3,00 m

    281122405 Placa Cimentcia Impermeabilizada 12 mm X 1,20 X 2,40 m

    281123005 Placa Cimentcia Impermeabilizada 12 mm X 1,20 X 3,00 m

    282082005 Placa Cimentcia Impermeabilizada rebaixada 8mmX1,20X2,00m

    282082405 Placa Cimentcia Impermeabilizada rebaixada 8mmX1,20X2,40m

    282083005 Placa Cimentcia Impermeabilizada rebaixada 8mmX1,20X3,00m

    282102005 Placa Cimentcia Impermeabilizada rebaixada 10mmX1,20X2,00m

    282102405 Placa Cimentcia Impermeabilizada rebaixada 10mmX1,20X2,40m

    282103005 Placa Cimentcia Impermeabilizada rebaixada 10mmX1,20X3,00m

    282122405 Placa Cimentcia Impermeabilizada rebaixada 12mmX1,20X2,40m

    282123005Placa Cimentcia Impermeabilizada rebaixada 12mmX1,20X3,00m

    Conforme procedimento na pgina 07

    273030056Primer para juntas invisveis - balde 4 kg

    Conforme procedimento na pgina 32

    285005004Cordo delimitador para juntas - rolo com 100 m

    Conforme procedimento na pgina 32

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    273030036massa para juntas Invisveis - balde 5 kg

    Conforme procedimento na pgina 32

    273030046massa para juntas Invisveis - balde 15 kg

    Conforme procedimento na pgina 32

    273030015massa para acabamento - balde 5 kg Conforme procedimento na pgina 32

    273999976 Fibrotape 5,0 cm X 45,7 m

    273999986Fibrotape 10,1 cm X 45,7 m

    Conforme procedimento na pgina 32

    285000001Parafuso Placa 4,2 X 32 mm com asas cx. 500

    Conforme procedimento na pgina 25

    285001004Parafuso Placa 4,2 X 32 mm sem asas cx. 500

    Conforme procedimento na pgina 25

    285004004Parafuso Metal / Metal 4,2 X 13 mm cx. 1.000

    Conforme procedimento na pgina 150

    285003064 Rebite Repuxo em alumnio 4,8 x 25 cx. c/ 100 unid

    625002004 Parafuso cabea chata ponta agulha 5,5 x 76 mm

    085003044 Cantoneira de ao 25/30 - 2,70 m

    285003054 Montante de 48 mm - 2,70 m

    285003004 Guia de steel framing 0,95 mm X 90 mm X 3,00 m

    285003024 Guia de steel framing 0,95 mm X 140 mm X 3,00 m

    285003044 Guia de steel framing 0,95 mm X 200 mm X 3,00 m

    285003014 Montante de steel framing 0,95 mm X 90 mm X 3,00 m

    285003034 Montante de steel framing 0,95 mm X 140 mm X 3,00 m

    285003054Montante de steel framing 0,95 mm X 200 mm X 3,00 m

    Conforme procedimento na pgina 94

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