História

Antes de 19 de dezembro de 2006.

No meio da década passada, impulsionados pelas transmissões do futebol americano na TV fechada, somada a uma geração de jovens recém chegados de seus intercâmbios culturais, o futebol americano dava os primeiros passos mais �rmes no Recife. A cidade abrigava três times que tentavam jogar futebol americano na praia. Algumas horas com sucesso, em outras não. A falta de interesse no esporte durante a o� season da NFL acabou levando os times ao �m.

Meses depois, durante uma transmissão da temporada da NFL, um e-mail lido pelos narradores anunciava: estavam jogando futebol americano em João Pessoa. Estava na hora do esporte ressurgir no Recife.

19 de dezembro de 2006

Reunidos na praia de Boa Viagem, representantes dos três times decidiram unir forças e criar um único time. Para não enfraque-cer a corrente, marcaram logo dois amistosos contra o Jampa Tribos, equipe invicta no cenário do futebol americano paraibano - que já contava com mais de cinco times. Nascia ali o Recife Mariners.

Durante um mês de treinos intensos sob a batuta do primeiro head coach da equipe, Luiz Fernando, os Mariners receberam os pessoenses e, de cara, conquistaram o primeiro triunfo do time. Uma vitória maiúscula contra um adversário de peso. No amis-toso de volta, nas areias da praia de Tambaú, mais um triunfo. Filme que se repetiu mais 4 vezes durante a temporada. Seis jogos, seis vitórias. Invictos. No topo.

No primeiro jogo da temporada seguinte, a primeira derrota. Favoritos em campo contra o Paraíba Ninjas, o Mariners caiu e passou, desde então, a voltar a sua busca pelo status conseguido no ano de estréia. No ano seguinte, saindo das areias da praia para a grama, disputou o Paraíba Bowl - maior campeonato do nordeste, até então - como convidado. Os marinheiros chega-ram a primeira �nal da história do time. O adversário era o João Pessoa Espectros, que havia vencido o time recifense por uma grande diferença na primeira fase, com certa facilidade. Facilidade essa que não foi encontrada na �nal. Num jogo muito dispu-tado, os paraibanos só conseguiram con�rmar a vitória nos instantes �nais da partida.

Veio a fase dos equipamentos completos, agora o time jogava da mesma forma que os seus ídolos o faziam nos Estados Unidos. Ombreiras, capacetes, tudo como manda o �gurino. Vieram também mais campeonatos: o primeiro troféu do time, campeão da Taça Aracaju, o vice-campeonato da Liga Nordestina de Futebol Americano, mais uma �nal na Taça Aracaju e mais temporadas consistentes na Liga, uma das poucas equipes da região a disputar todas as edições dos playo�s. Feitos que contri-buiram para dar ao time toda a tradição conquistada jarda a jarda, jogo a jogo.

No último ano, participando do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano, o Mariners sediou a partida com o maior público na história do esporte no nordeste. Mais de 3.500 pessoas foram ao estádio dos A�itos para assistir a vitória sobre o Con�ança Imortais, na primeira fase do torneio. Nos playo�s, o time voltou a jogar no estádio, levando mais 2.800 torcedores para o jogo contra o Ceará Cangaceiros, onde saiu derrotado, eliminado na fase semi-�nal do campeonato.

Apesar da derrota nos playo�s, o ano de 2013 também trouxe boas notícias para os marinheiros. O quarterback da equipe, Rafael Palmeira, e o treinador, Lucas Cisneiros, foram convocados para uma semana de treinos com a seleção mundial sub-19, em Bradenton, Florida.

Em 2014, com a con�rmação do Estádio dos A�itos como a casa o�cial do time, o Mariners organizou a maior seletiva de uma equipe de futebol americano do Brasil. Mais de 600 atletas se inscreveram tentando uma vaga no plantel da equipe. Além disso, a equipe sub-19 foi reativada depois de 5 anos, para revelar novos talentos do esporte na região. Os jogadores passaram a ter acompanhamento de nutricionista e �sioterapeuta, além da contratação do primeiro jogador americano do time, Drew Banks. E isso é só o começo, o trabalho não para e é construído diariamente com o esforço de cada um daqueles que fazem o Recife Mariners. De volta ao topo.

seletia

Com mais de 600 inscritos e 2 meses de preparação dos atletas, o Mariners organizou a maior seletiva da história recente do futebol americano do Brasil.

Mais de 200 atletas compareceram ao CEFET para realizar testes físicos e de aptidão do jogo, em busca de uma vaga na equipe. Também foram avaliados jogadores menores de 19 anos, para compor a equipe de base e revelar futuros talentos para o time.

Os candidatos foram avaliados nos tradicionais testes aplicados no Combine da NFL, como o tiro de 40 jardas e o salto vertical. O nível foi tão alto que houve várias quebras de recordes.

preprçoEstar de volta ao topo não é um objetivo construído da noite pro dia, é um conjunto de esforços para alcançá-lo.

Esta temporada foi uma prova de dedicação e resiliência aos atletas. Aumentamos a quantidade e intensidade de treinos, �zemos mais amistosos, houve cortes e chegamos para a Superliga com apenas 74 guerreiros dos 125 que começaram o ano.

Logo no primeiro jogo o Mariners se mostrou muito mais preparado vencendo o primeiro amistoso com folga contra o Tropa Campina.

A equipe passou também por uma grande transição e conseguiu um importante parceria com o Clube Náutico e atualmente a equipe treina no Estádio dos A�itos todos os domingos.

A parte �nal da preparação desta temporada se deu com a a chegada do primeiro atleta americano contratado a vir jogar em Pernambuco. Drew Banks chegou em julho e em um mês levou a equipe a um patamar ainda mais alto. No amistoso de estreia no

dia 6 de julho, marcou 5 touchdowns na vitória de 39 x 0 na casa do Maceió Marechais. E pra fechar a melhor pré-temporada a equipe foi a Caruaru fazer o Minicamp, uma concentração anual com 2 dias intensos de futebol americano.

O Mariners desde sua fundação sempre se espelhou nas ligas pro�ssionais americanas por se preocupar em sempre praticar ações sociais e disseminar o esporte de diversas formas.

Nos últimos dois anos o Mariners se envolveu em vários tipos de projetos.

Recife Antigo de Coração - Em parceria com a Prefeitura do Recife, o Mariners tem um espaço temático na Av. Rio Branco para as pessoas conheçam o futebol americano e saiba mais da história do Mariners.

sociedde

Mariners nas Escolas - O futuro de qualquer esporte está nos jovens, pensando nisso o

Mariners iniciou no �m do ano passado visitas à escolas no horário da educação

física para ensinar os fundamentos básicos do futebol americano. Em todos os colégios os ateltas são bem recebidos e a participa-

ção e curiosidade é enorme.

Outubro Rosa - Outra campanha que é inspirada na NFL, o mês de consciência ao câncer de mama teve

uma grande repercussão com a parceria que fechamos com o Hospital do Câncer de Pernambuco. No dia dos

jogos os atletas entraram em campo com adereços rosa e uma camisa especial foi feita para a torcida e

parte da arrecadação foi doada ao HCP.

torcida

#DEVOLTAAOTOPO

nossa equipelucas cisneirosTécnico Principal

Uma das grandes mentes do futebol americano no Brasil, Lucas estuda as técnicas e táticas desde seu intercâmbio em 2005. Seu reconhecimento é tanto que foi um dois técnicos do Brasil a ir para um treinamento na Flórida da Federação Internacional de Futebol Americano no início de 2014.

Pedro VítorCoord. Ofensivo:

Fundador da equipe e Tight End por 5 anos, Pedro aceitou o desa�o de ser da comissão pela primeira vez e mudar a �loso�a do ataque que historicamente focou no jogo corrido e tornar o jogo aéreo a principal arma da equipe.

lucas davidTécnico Assistente

Outra peça fundamental no crescimento do time por sempre ajudar o Mariners em todos os aspectos, especialemente na área de publicida-de. Mas esse ano voltou à comissão como técnico assistente por ter vasto conhecimento do jogo. Nos jogos, Lucas �cará na cabine aérea para analisar e passar importantes ajustes para o restante dos técnicos.

Sérgio Mendes:assistente da defesa

Veterano com muito conhecimento em todas as posições por ter jogado de quase tudo. Sempre colocou as necessidades do time à frente dos seus desejos como atleta, inclusive parando de jogar este ano para ajudar com sua experiência e conhecimento na posição de técnico assistente na defesa.

Zark PerruciTécnico Principal

Membro do Mariners desde 2007, entre idas e vindas, Zark já atuou no ataque e na defesa. Dono de um grande conhecimento do esporte, que acompa-nha a quase 10 anos, foi convidado pelo técnico Lucas Cisneiros para fazer parte da comissão técnica nesta temporada. Nos jogos, será responsável por analisar as jogadas da cabine, para dar aos treinado-res uma melhor visão do que está acontecendo em campo.

Júlio AdeodatoPresidente

Membro fundador da equipe, Julio é um dos executivos de futebol americano com maior relevância no país. Afastado dos campos por conta de lesões, foi um dos WRs de mais sucesso no Nordeste e no Brasil. Hoje, 100% dedicado a direção do time, Julio é o maior responsável nos avanços que o time faz fora do campo, desde as campanhas, a parceria com o Náutico e a ótima relação com o governo americano.

Paulo Cruz:Vice-Presidente

Principal responsável na realização de eventos do Mariners, Paulo saiu do time junior direto para a Diretoria e se tornou a voz ativa na reuniões e decisões da equipe perante as outras equipes da Superliga e do Brasil.

Rafael BrasileiroAssessor de Imprensa

Fundador e um dos maiores incentivadores do esporte em Recife, o ex-alteta é o redator de todo material de imprensa da equipe e ainda é o narrador dos jogos em casa desde 2012.

Dr. Paulo Santana Mateus Moraes

Médico

Fã incondicional do Mariners e pai de 3 �lhos que já passaram pelo Mariners. Desde a fundação em 2006,Dr. Paulo sempre está na sideline junto com o time e não perde jogo da equipe por nada.

Fisioterapeuta

Amigo de infância de jogadores da equipe, Mateus era �siterapeuta das categorias de base de futebol no Clube Náutico e em 2013 se aproximou do Mariners.

Tiago GiordaniFotografia

Ex-atleta e fã de fotogra�a, Tiago uniu as duas paixões e passou a ser o fotógrafo o�cial da equipe desde 2013. Todo as fotos dos materiais impressos da Temporada 2014 também foram feitas por ele.

Gabriel SiqueiraEdição de Vídeos

O atleta do time junior entrou este ano na equipe e com apenas 18 anos já tomou a frente de diversas atividades. Gabriel dá todo o suporte à comissão técnica na �lmagem e preparação dos "game�lms".

atque

guri #27running back

caldas #45fullback

deco #87Tight end

cabus #74center

iago #65guard

mago #10wide receiver

Hermano #26running back

Adolfo #44 fullback

miceli #61tackle

camarotti #85Wide receiver

cardoso #71tackle

Vinícius #8Wide receiver

guash #19wide receiver

Mendonça #43running back

Castilho #60guard

roney #84Wide receiver

lages #70tackle

Yuji #7Quarterback

Julio #18wide receiver

GUERRA #35running back

rodrigo #50center

Palácio #82Tight end

nãnana #68guard

Dyogo #6Quarterback

Levi #17wide receiver

FIRMA #32running back

emerson #49fullback

leo #81Wide receiver

jeff #67guard

pinho #5wide receiver

Guto #11Tight end

negromonte #28tackle

Guilherme #48tackle

Celestino #77guard

GG #66tackle

drew #4Quarterback

defesa

carlão #30Free safety

Castor #29Cornerback

ramalho #25Cornerback

mário #24Cornerback

frodo #22Cornerback

thiago g #46 linebacker

gouvêa #42linebacker

tiago #39strong safety

lustosa #34Strong safety

junior #33 Free safety

schach #31Free safety

NUNO #58linebacker

SUNSHINE #55linebacker

YURI #54linebacker

BIGÃO #53linebacker

LACK BOY #52linebacker

DIOGO #51defensive end

MURILO #96linebacker

JASON #97linebacker

EMANUEL #95defensive tackle

WILLERMAN #99defensive tackle

VILARIM #91defensive end

HUGO #90defensive end

BETO #88defensive end

THIAGÃO #79defensive tackle

DEIVID #76defensive end

BOLINHA #75defensive tackle

VAZ #73strong safety

DUSTIN #64defensive tackle

DAN #62defensive tackle

tôp #21corneback

vin diesel #20strong safety

bandeira #14kicker

water #13Cornerback

davi #9defensive end

Daniel #3Cornerback

tbela de jogos

superliga

Com mais de 600 inscritos e 2 meses de preparação dos atletas, o Mariners organizou a maior seletiva da história recente do futebol americano do Brasil.

Mais de 200 atletas compareceram ao CEFET para realizar testes físicos e de aptidão do jogo, em busca de uma vaga na equipe. Também foram avaliados jogadores menores de 19 anos, para compor a equipe de base e revelar futuros talentos para o time.

Os candidatos foram avaliados nos tradicionais testes aplicados no Combine da NFL, como o tiro de 40 jardas e o salto vertical. O nível foi tão alto que houve várias quebras de recordes.

grupo sul

grupo norte

FU

ND

A D O E M

20

08

MARINERS X PIRATES

03/08/2014

BRAVOS X MARINERS

17/08/2014

MARINERS X PETROLEIROS

07/09/2014

CAÇADORES X MARINERS

20/09/2014

PIRATES X MARINERS

28/09/2014

MARINERS X ESPECTROS

19/10/2014

Audible: É uma jogada improvisada pelo QB na linha de scrimmage, que muda a estratégia combinada anteriormente com seus companheiros no huddle.

Back�eld: É a região da formação de ataque que �ca atrás da linha de scrimmage

Blind Side: É o lado cego do QB, onde ele não consegue ver o que acontece devido da visão periferica por conta do capacete. Se o QB for destro, seu lado cego é na esquerda se for canhoto, na direita.

Blitz: A defesa faz uma blitz quando na perseguição ao QB são mandados um ou mais jogadores além dos que já estão na linha defensiva.

Drive: Conjunto de jogadas de ataque se estende até o momento em que há marcação de pontos ou devolução/perda da bola para o adversário.

Drop: Quando um receiver deixa um passe que estava nas mãos cair.

Endzone: Parte �nal do campo.

Fake: Jogada que “parece mas não é”. Quando o time �nge ir para um tipo de jogada e faz outra .

Fumble: Quando o jogador com a bola perde a posse dela. Para haver um fumble, nescessariamente o jogador que o comoter tem que ter antes estabeleci-do o dominio da bola.

Hando�: Quando o QB entrega a bola nas mãos do RB.

Huddle: A Conferência onde os jogadores combinam a próxima jogada.

Kicko�: Chute de reposição de bola, acontece no começo do jogo e após todos os touchdowns.

PUNT: Opção de chute de reposição no 4o Down para o adversário começar numa posição de campo mais recuada.

Redzone: Região entre a endzone e a linha de 20 jardas de cada time.

Sack: Ocorre um sack quando o QB é derrubado por qualquer defensor estando ainda de posse da bola.

Linha de Scrimmage: Linha horizontal imaginária demarcada a partir do ponto da bola.

Tackle: Quando um Jogador em posse da bola for derrubado por um defensor.

Touchback: Quando um chute de reposição de bola é muito longo, a bola é reposta na linha de 20 jardas.

SOBRE O JOGO TEMPO DE JOGO

FORMAS DE PONTUAR

GLOSSARIO

- São 11 jogadores em campo de cada time.

- Existem 3 equipes destintas para cada

Função do jogo: ataque, defesa e especialista

- Não há limite de substituições.

- O campo possui 100 jardas alem de 10 jardas extras de cada lado que é a endzone (zona de pontuação)

- Quando o ataque está com a posse de bola ele possui 4 chances (downs) para avançar um total 10 jardas, cada vez que esse objetivo é conseguido as tentativas são renovadas.

Caso contrário o ataque adversário entra em campo no mesmo local em que a jogado anterior parou.

- São 4 quartos de 12 minutos cada, sendo 1º e 2º quartos parte do primeiro tempo e o 3º e 4º quarto do segundo tempo.

- Entre o 2º e 3º quarto há um intervalo de 15 minutos.

- Cada time tem direito a 3 paradas técnicas por tempo.

- 2 minute warning - tempo técnico que é dado nos 2 últimos

minutos do 2º e 4º quartos.

- Touchdown (6 pontos) Quando um jogador cruza a linha �nal com posse da bola.

- Field Goal (3 pontos) - Em Qualquer hora do jogo os times tem a opção de tentar um chute.

Os times de chute entram em campo antes do mesmo ser executado.

- Ponto Extra (1 ponto) - Após marca o Touchdown, os times podem chutar e marcar mais um ponto

- Conversão (2 pontos) - Ou tentar cruzar a linha de novo, e levar 2 pontos.

- Safety (2 pontos) - Quando um jogador do ataque é derrubado dentro de sua própria Endzone.

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