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GUIA de ElaboraodaP.A.P.
2013/2014
ESCOLA PROFISSIONAL DE CHAVE
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SUMRIO
Introduo ............................................................................ 31 - O que a PAP ................................................................ 32 - Fases do Processo ......................................................... 43 - Estrutura dos documentos a apresentar.......................... 6
3.1- Esboo ...................................................................... 63.2 - Plano ........................................................................ 73.3 - Relatrio final ........................................................... 8
4 Como elaborar um Documento/Relatrio ..................... 124.1 - Qualidades de um bom relatrio ............................. 124.2 - Regras e cuidados a ter na redao do texto ......... 12
5 - Apresentao grfica dos documentos ......................... 155.1 - Papel a utilizar ........................................................ 155.2 - Margens ................................................................. 165.3 - Tipo de letra e pargrafos ....................................... 165.4 - Cabealho e rodap ............................................... 175.5 - Numerao ............................................................. 175.6 Notas ..................................................................... 185.7 Grias e Estrangeirismos ........................................ 185.8 - Citaes ................................................................. 18
Bibliografia ......................................................................... 20
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INTRODUO
Este guia visa auxiliar os alunos finalistas na elaborao da Prova
de Aptido Profissional (PAP), transmitindo-lhes a forma como todo o
processo dever decorrer: que documentos devero ser elaborados e em
que alturas, que estrutura devero ter, que cuidados devem ter com as
regras de escrita e apresentao dos mesmos, etc. Para alm isso,
pretende-se ainda fazer com que todos os cursos sigam as mesmas regras
e tenham presentes as mesmas orientaes, de modo a conseguir-se uma
uniformizao de todo o processo.
recomendvel, por isso, que os destinatrios o leiam e o
consultem sempre que necessrio e, se no final persistir ainda alguma
dvida, conveniente consultarem o regulamento especfico da PAP e/ou
contactarem o professor acompanhante.
1 - O QUE A PAP
A Prova de Aptido Profissional parte integrante do curso e deve
assumir a natureza de projeto trandisciplinar, integrador de todos os
saberes e capacidades desenvolvidas ao longo da formao. Vrios so
os objetivos que a PAP pretende atingir:
Integrar dois contextos de formao: escola/mundo do trabalho e
mundo do trabalho/escola.
Contextualizar a formao dos alunos nas realidades locais
permitindo um melhor conhecimento destas e dos seus potenciais.
Aperfeioar competncias, atitudes e conhecimentos facilitadores
do acesso a um emprego e a uma carreira.
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Promover o desenvolvimento de competncias de emprega-
bilidade, fomentando um envolvimento ativo num projeto pessoal e
profissional.
Obter a certificao da formao profissional adquirida.
2 - FASES DO PROCESSO
O processo da Prova de Aptido Profissional deve ser iniciado
durante os dois primeiros anos de formao, atravs da mentalizao e
interiorizao por parte dos alunos, do que se pretende e quais os
principais objetivos desta prova. Desta forma, o aluno ficar motivado e j
com uma sensibilizao prvia para o que a PAP, o que lhe permitir
iniciar o 3 ano do curso com uma ideia de qual o trabalho que poder
desenvolver e de como o mesmo dever ser elaborado.
Contudo, de forma mais concreta, o processo pode resumir-se nas
seguintes fases:1. Calendarizao. Determinao em Conselho Coordenador
Pedaggico dacalendarizao de todo o processo e, eventualmente,
realizao de acertos pontuais considerados necessrios para o bom
decorrer de todo o processo.
2. Sesso de esclarecimento. No incio do 3 ano letivo, todos os
alunos assistiro a uma explicao do processo onde serdistribuda documentao diversa e til ao desenvolvimento do
projeto (como este Guia, o Regulamento Especfico da PAP,
calendarizao, etc.).
3. Escolha do tema. Dependendo dos cursos, os alunos escolhero o
tema a desenvolver, por iniciativa prpria ou em resultado das
propostas apresentadas pelos professores do curso.
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4. Esboo. Documento onde o aluno dever comunicar qual o tema da
sua PAP, explicar os objetivos que se prope atingir com o seu
desenvolvimento e indicar a empresa ou instituio que eventual-
mente pretende ver envolvida para a concretizao do seu projeto.O esboo ser posteriormente apreciado em Conselho de Curso
que, para alm da sua aprovao, indicar o respetivo Professor
Acompanhante.
5. Plano. Documento que complementa o esboo e que dever ter
ainda a indicao das metodologias a utilizar, recursos e
calendarizao das atividades a desenvolver.
O plano ter de ser aprovado em Conselho Coordenador
Pedaggico, pois s a partir da que oficialmente dada pela
escola autorizao ao aluno para desenvolver a sua prova nas
condies que prope.
6. Avaliao intermdia. Um pouco antes do final do 2 perodo
dever ser feito, pelo Diretor de Curso em conjunto com o Professor
Acompanhante, o ponto de situao do trabalho desenvolvido, com o
objetivo de detetar e remediar eventuais atrasos. Para isso dever
ser feita uma pr-apresentao do trabalho na presena de um
elemento da Direo Pedaggica. Desta avaliao resultar ainda
uma comunicao aos Encarregados de Educao, nas fichas
individuais de avaliaes do 2 perodo.
7. Relatrio final. o documento onde dever estar descrito todo o
trabalho realizado e que conter todos os elementos inerentes
concretizao do projeto.
8. Apresentao.O aluno ter de apresentar e defender o seu projeto
perante o Jri da PAP, num perodo mnimo de trinta minutos e
mximo de uma hora.
A defesa dever comear pela apresentao do aluno, do tema do
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trabalho, respetivos objetivos e prosseguir com a explicao clara e
objetiva de como o projeto foi desenvolvido, resultados obtidos,
produto final, etc. De forma a enriquecer a apresentao o aluno
poder recorrer aos meios que considerar mais adequados,(audiovisuais, multimdia, etc.).
Sempre que acharem conveniente, os elementos do Jri podero
questionar o aluno sobre o modo como este desenvolveu o Projeto
ou sobre aspetos tcnicos e cientficos relacionados com o mesmo.
No final da apresentao o aluno dever entregar o seu relatrio de
autoavaliao bem como todo o trabalho em suporte informtico.
9. Dossi. No final, toda a documentao atrs referida, ser arquivada
pelo Diretor de Curso, num dossi criado para o efeito e organizado
por aluno.
3 - ESTRUTURA DOS DOCUMENTOS A APRESENTAR
3.1- Esboo
Este documento dever ser
estruturado da seguinte forma:
Capa com a indicao da
instituio, curso, ttulo do documento
(no caso Esboo da Prova de Aptido
Profissional), nome do aluno, local e
data (consultar o modelo informtico).
Identificao do aluno onde
deve constar o nome, nmero, curso,
morada e contacto e a indicao do
Tema da Prova. A seguir dever
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aparecer um pequeno texto explicativo do tema a desenvolver, com
referncia empresa ou instituio caso exista, e aos motivos que levaram
escolha desse trabalho.
Objetivos que se pretendem atingir com a elaborao da prova,que devero ser enumerados, comeando com o verbo no infinitivo
(conhecer, divulgar, consolidar, etc.).
3.2 - Plano
Este documento dever ser elaborado a partir do esboo pois
mantm a estrutura daquele, apenas lhe sendo acrescentado:Metodologias/ Estratgias,onde devero ser indicadas, de uma
forma concreta as vrias atividades e/ou estratgias que o aluno pensa vir
a desenvolver para atingir os objetivos.
Recursos que permitiro decidir da exequibilidade/concretizao
do projeto a desenvolver. Os recursos dividem-se em:
Materiais (mquinas, computador, fotocpias, etc.);Fsicos (salas, auditrio, espao para conferncias, etc.);
Humanos (professores, colaboradores externos ligados ao meio
socioeconmico local a envolver no processo, etc.).
Calendarizao que dever prever o tempo necessrio para a
execuo das atividades e as datas possveis de concretizao. Poder
ser apresentada sob a forma de uma tabela em que as colunas
representaro os meses em que ser desenvolvido o trabalho e as linhas,
as diferentes atividades a desenvolver.
Tabela 1 Exemplo de calendarizao
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3.3 - Relatrio final
O relatrio final dever ter uma clara e coerente apresentao das
ideias que se pretendem transmitir, de acordo com a seguinte
estruturao:Capa, nos moldes j descritos (ver modelo informtico).
Sumrio do trabalho, onde sero referenciados os captulos,
subcaptulos, seces e anexos, pelas respetivas pginas, conforme
modelo informtico.
Introduo onde dever ser apresentado o tema do trabalho,
descrevendo e justificando os objetivos e as metodologias principais,explicitando o que j tinha sido apresentado de forma resumida no plano.
No caso de ser relevante para o correto entendimento de todo o trabalho,
dever ser includa uma breve anlise ou descrio de trabalhos ou
estudos anteriores que tenham servido de apoio ou influenciado o
desenvolvimento deste. Dever, ainda, fazer-se uma breve descrio da
forma como se estruturou o trabalho, isto , dever indicar-se,sucintamente, o contedo de cada um dos captulos seguintes.
A introduo no deve ter o ttulo numerado e deve comear no
incio da pgina.
Corpo do relatrioonde dever ser analisado o problema e dar-
se a conhecer as ferramentas (Linguagens de Programao, Software
especfico, mtodos matemticos, mtodos e ambientes de trabalho naempresa, etc.) escolhidas para implementar a soluo do mesmo.
Depois devem ser referidos todos os detalhes, julgados relevantes,
da implementao e devem ser includos os dados necessrios para se
avaliar o trabalho finalmente desenvolvido (estruturas de dados usadas,
opes, mapas e outros resultados).
Na anlise dos resultados, dever ser considerada a comparaodos resultados obtidos durante a execuo do projeto com os previstos,
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clarificando a sua concordncia/discordncia. Apenas sero includos
aqueles com interesse direto para a discusso dos resultados.
A informao dada no corpo do relatrio no deve ser muito
detalhada. As descries da teoria, dos mtodos e dos resultados devemser suficientes para permitir que, sem dificuldade, qualquer especialista no
domnio considerado, possa aperceber-se das etapas do trabalho.
Se forem necessrias provas matemticas, econmicas, etc. ou
programas de computador, devem aparecer em anexo.
Todas as ilustraes ou quadros essenciais compreenso do
texto principal devem ser includas no corpo do relatrio.
O Corpo do relatrio dever ser dividido emCaptulosnumerados,
colocados sempre no incio da pgina, que abranjam assuntos tais como: a
fundamentao terica, o mtodo e a implementao, os resultados e a
discusso dos mesmos.
Consideraes finais/Concluso - em funo da anlise dos
resultados finais, devero ser apresentadas as concluses primordiais,
bem como consideraes e sugestes a adotar em futuras evolues do
trabalho. Poder ainda incluir-se, nesta parte, um relato de eventuais
problemas encontrados e propostas de soluo, fazendo uma anlise
crtica do trabalho realizado.
As consideraes finais/concluso, tal como a Introduo e a
Bibliografia no devem ter o ttulo numerado e este ter de ser colocado no
incio de uma nova pgina.
Bibliografia, onde dever constar a listagem de todas as fontes
consultadas, livros, publicaes governamentais, artigos, fontes
informticas, etc.
As referncias bibliogrficas podero ser listadas por ordem
alfabtica ou de ocorrncia no texto, de acordo com as seguintes normas:
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A) Livros (monografias):
Um autor:
APELIDO, nome - Ttulo. N. edio. Local de publicao: Editor, Ano.
FRADA, J.J.C - Guia Prtico para a elaborao de Trabalhos
Cientficos. 2 ed. Lisboa: Editorial Cosmos, 1993.
Dois autores at trs:
BOURDIEU, P.; PASSERON, J.C. - A Reproduo elementos para
uma teoria do sistema de ensino. 1 ed. Lisboa: Editorial Veja, 1970.
Mais do que trs autores:
CHEVALIER, Brigitte [et al] Semntica e Pragmtica do Discurso.3
ed. Coimbra: Almedina, 1998.
B) Documentos Legislativos e Judiciais (leis, decretos, portarias,
regulamentos, cdigos, constituies)
DESPACHO conjunto n.55/MEC/87: D.R. II Srie, 188 (87-02-03)
1482.
PORTARIA n.1111/89: D.R. I Srie, 298 (89-12-29) 5629-5637.
DECRETO-LEI n.192/89: D.R. I Srie, 131 (89-06-08) 2254-2257.
REIS, Jos Alberto dos, anot.-Cdigo do Processo Civil Anotado. 3
ed. Coimbra: Coimbra Ed., 1980
C) Publicaes em srie (revistas, jornais)
Titulo: Complemento do Titulo. Responsabilidade. Edio. Numerao.
Local de publicao: Editor, Ano.
Mini-Micros: revista de computadores, vdeo e som. Dir. Lus Oliveira.Ano, n. 1(maio 1983). Lisboa: Socedite, 1983.
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Cada anexo dever comear numa nova pgina e a sua
identificao ser feita por intermdio de uma letra maiscula na
sequncia do alfabeto (Anexo A, Anexo B,...) seguida do respetivo ttulo:
Anexo A - Listagem do material utilizadoAnexo B- Listagens de Software
4 COMO ELABORAR UM DOCUMENTO/RELATRIO
4.1 - Qualidades de um bom relatrio
Apresentam-se seguidamente algumas caractersticas/qualidades
que devero estar presentes num relatrio:
Completo - contendo todos os pontos essenciais e pormenores
relevantes.
Equilibrado - realando os assuntos importantes e diminuindo a
nfase colocada em pormenores menos relevantes.
Simples e de agradvel leitura. Para isso devem evitar-se
expresses ou descries ambguas, abreviaturas e termos em gria, a no
ser que sejam indispensveis e se tenha a certeza que o leitor entender.
Deve ainda apresentar uma linguagem clara, coerente e uma boa
apresentao.
4.2 - Regras e cuidados a ter na redao do texto
Para que um relatrio tenha as qualidades antes enunciadas
dever ser elaborado seguindo algumas regras e cuidados:
Oaluno dever usar na redao dos seus trabalhos termos claros
e diretos. Dever, sempre que necessrio, empregar uma terminologia
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tcnica, e assegurar-se de que o seu significado seja compreensvel. O
uso de frases curtas, concisas e pouco complexas permitiro maior
clareza, elucidao e objetividade na sua exposio temtica. Dever
tomar em considerao a concordncia gramatical-tempo e modo dosverbos e pessoas - e evitar o uso de grias bem como linguagem
complicada e longa simplesmente com a inteno de impressionar.
As ideias devero ser expostas de uma forma lgica coerente e
objetiva. No se dever partir do princpio de que o leitor sabe o que
pretende dizer. aconselhvel que os documentos/trabalhos sejam
submetidos apreciao de algum (colega, professor) que domine
minimamente a matria a que o documento se refere. Provavelmente,
dessa forma, poder obter-se algumas pistas ou comentrios pertinentes
que enriquecero o corpo do trabalho.
Sempre que possvel, deve evitar-se a formulao de juzos de
valor, a no ser que estejam devidamente justificados ou fundamentados.
Deve evitar-se tambm o uso de generalidades ou de rodeios.
Dever ainda o aluno apoiar o raciocnio em provas facultadas
pelas leituras e conhecimentos adquiridos ao longo dos estudos e da
experincia. Uma afirmao que se faa tem muito mais valor e aceitao
se for devidamente apoiada e fundamentada em trabalhos j realizados.
Para ser relevante e significativo, o documento dever conter
informao cientfica e conceitos bsicos reveladores de uma progressiva
assimilao no domnio da aquisio de conhecimentos filtrados ao longo
do curso. Ignorar estas ideias, especialmente quando esto diretamente
relacionados com o assunto sobre o qual se est a escrever, diminuir
substancialmente o valor do trabalho e do esforo despendido.
Qual a extenso do trabalho? Isso depende do que se pretende
dizer, do que se tem para dizer e da forma como se dir. No entanto
dever existir um certo equilbrio no desenvolvimento e aprofundamento da
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temtica de forma a criar um todo homogneo, dando clara impresso ao
leitor do seu perfeito domnio sobre a matria, sem passar frente dos
assuntos, nem explor-los exausto.
O documento deve traduzir claramente o objeto da pesquisa,mesmo que esta seja baseada num nico trabalho ou em parte do trabalho
de outrem e no no simples acesso ao trabalho de outro ou em qualquer
anlise e apreciao da(s) obra(s) sobre a qual (quais) se tenha
debruado. Dever em todas as situaes consultar-se a(s) fonte(s).
O aluno dever ainda:
- Expor claramente os objetivos e/ou problemas da investigao (o
que que se espera descobrir na pesquisa?).
- Descrever os mtodos e as tcnicas que foram usados no seu
estudo. Se a pesquisa foi feita em bibliotecas, que problemas especiais
foram encontrados? Se foi feito um estudo de terreno ou de laboratrio,
deve dizer-se como foi elaborado. Como foi orientado, construdo e
administrado os questionrios e/ou entrevistas? Foram sentidos alguns
problemas na observao do grupo alvo que foi investigado? Houve alguns
problemas com a linguagem utilizada?
- Descrever apenas o que foi descoberto e no aquilo que se
gostaria de ter descoberto, ou se pensava que se iria descobrir. Dar alguns
exemplos das mesmas, no apenas para animar a leitura mas tambm
para revelar ao leitor a impresso dos dados de forma a convenc-lo com
as provas.
Quais as concluses e interpretaes? Estas devem derivar
diretamente dos dados obtidos e descobertas realizadas no decurso da
investigao. A concluso a sntese global do trabalho: dever conter, de
forma sucinta, o ponto de vista do autor e perspetivar algumas
consideraes crticas que, entretanto, ao longo do trabalho, j foram
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devidamente justificadas. Devem diferenciar-se as concluses das
interpretaes ou dedues que derivem destas.
Que problemas novos, se alguns se levantaram no decorrer do
estudo (ou anlise), podem induzir perspetivao de futuras e novasreas/domnios de investigao? Ter o estudo confirmado a existncia de
anteriores estudos relevantes, ou ainda existem dvidas associadas s
descobertas, concluses, interpretaes, e mtodos utilizados?
5 - APRESENTAO GRFICA DOS DOCUMENTOS
Referem-se agora alguns critrios grficos para a apresentao de
todos os documentos envolvidos do processo da PAP que podero
contribuir para a produo de documentos normalizados e mais agradveis
leitura. Note-se que se os alunos forem orientados para a utilizao dos
modelos informticos que estaro sua disposio, a normalizao
referida e as regras a seguir descritas ficam automaticamenteimplementadas.
5.1 - Papel a utilizar
O formato do papel a utilizar dever ser do tipo A4, branco ou
reciclado, impresso somente numa face da folha. Se o documento incluir,
por exemplo, grficos ou tabelas que necessitem de papel de formatos
superiores, as folhas devero ser dobradas de forma a apresentar a
configurao pretendida.
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3 cm
2,5cm3 cm
2,5 cm
1,25 cm
Cabealho
1,5 cm
Rodap
Fig. 2- Margens
5.2 - Margens
As margens devem respeitar as
seguintes distncias (ver figura 2):
Superior: 3cm
Inferior: 2,5 cm
Esquerda: 3cm
Direita: 2,5cm
5.3 - Tipo de letra e pargrafos
O texto principal dos documentos
a apresentar dever ser sempre do
mesmo tipo de letra, Arial 11 ou Times New Roman (TNR) 12, com linha e
meia de espaamento, justificado e avano da 1 linha (Tab) de 1,25 cm.
Os pargrafos correspondentes aos ttulos dos captulos, seces
e seces de 2 ordem (ver figura 3), devero ter um espaamento antes
e/ou depois de 6 a 18 pontos (o correspondente a uma mudana de linha).
Todos os ttulos devero ser do tipo de letra adotado, mas de
tamanhos imediatamente superiores ou destacados de acordo com a sua
hierarquia. Assim, os captulos e ttulos principais devero ser escritos em
maisculas, negrito e tamanho 12(Arial)/13(TNR), as seces e subttulos
devero ser escritos em negrito 12(Arial)/13(TNR) e se houver
necessidade de mais um nvel (seces de 2 ordem) negrito11(Arial)
/12(TNR).
Certos destaques no texto podem ser conseguidos com estilos
e/ou efeitos do tipo de letra, como sublinhados, itlico, negrito, etc. que, no
entanto, no devero ser usados em demasia.
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5.4 - Cabealho e rodap
O cabealho dever distar do limite da pgina de 1,25 cm e o
rodap 1,5cm (ver figura 2). O cabealho dever conter o tema da PAP
alinhado direita; o rodap dever conter a numerao das pginasalinhada direita e o nome da escola alinhado esquerda.
O cabealho e o rodap devero ser escritos no tipo de letra
adotado mas em tamanho 10. Uma linha fina dever separar o cabealho
e o rodap do corpo do texto.
5.5 - Numerao
As pginas devero ser identificadas por nmeros rabes em
sucesso contnua ao longo do documento.
A capa deve ser contabilizada como a pgina 1, mas este nmero
no dever aparecer impresso.
Os captulos, sec-
es e seces de 2
ordem (se existirem)
devem ser numeradas
conforme a figura ao lado
indica.
Os quadros, tabe-
las e grficos devero ser
identificados e numerados no canto superior esquerdo. Figuras,
esquemas, fotografias e mapas, identificados e numerados por baixo das
mesmas e ao centro. Equaes e frmulas imediatamente a seguir sua
transcrio, na margem direita. As legendas, identificao e numerao
referidas, devero ser escritas no mesmo tipo de letra do texto principal,
mas no tamanho imediatamente inferior.
Fig. 3 Numerao dos captulos e seces
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Os anexos no devem ser paginados podendo, no entanto, a
aparecer documentos independentes paginados. A identificao dos
anexos dever ser feita por uma letra maisculas na sequncia do alfabeto
(Anexo A, Anexo B,...) seguida do respetivo ttulo.
5.6 Notas
So informaes destinadas a complementar, precisar ou
acrescentar o contedo do texto de um documento.
As notas, se existirem, podero surgir no fundo da pgina onde a
anotao aparecer (separadas do texto com um trao mais forte eobedecendo a uma numerao progressiva) ou no fim do captulo a que
respeitar. Estas notas devero ser rpidas e sucintas para evitar que a
sequncia natural do texto seja prejudicada. Se, afinal, a nota for algo de
mais extenso dever considerar-se a sua incluso como anexo.
5.7 Grias e Estrangeirismos
No aconselhvel a utilizao de termos ambguos e gria, (nos
casos em que esta situao no possa ser evitada, esses termos devem
ser escritos entre aspas. Tambm as palavras estrangeiras
(estrangeirismos), quando no puderem ser evitadas devem ser escritas
em itlico. Ex. Esta coisa do hardwaree do softwareo que ?
5.8 - Citaes
As citaes, dado exporem a doutrina dos autores em que nos
apoiamos, devem merecer particular destaque.
Sempre que possvel, deve resumir-se a ideia desse(s) autor(es)
que nos serve(m) de base, no entanto, pode tambm recorrer-se acitaes literais.
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Como referenciar as citaes
H dois processos de fazer referncia obra que se est a citar:
1) Tratando-se de uma citao literal breve, esta pode ser inserida na
sequncia normal do texto. Deve, por isso, surgir em itlico e serassinalada com a abertura e fechamento de aspas. A seguir citao deve
indicar-se (entre parntesis) o apelido do autor, a data e o nmero da
pgina de onde se tirou a citao.
Ex. ... de acordo com Ouellett [...] um relatrio de investigao medocre
pode destruir o valor de uma investigao bem sucedida.
(Oullett.1987, p.203).
Em casos de maior extenso dever ser realada do corpo do
texto indentando-se esquerda e direita.
Ex. ... como se v no seguinte extrato de Os Maias:
Mas o Eusbiozinho, a um repelo mais forte, rolarano cho, soltando gritos medonhos [...] E a viscondessa
apertava s mo ambas o enorme seio, como se as
palpitaes a sufocassem. (Queiroz. 1972, p.285).
Nota: Em qualquer um destes processos, se o passo a citar for bastante
extenso, pode evitar-se a sua transcrio na ntegra, interrompendo-o com
reticncias e assinalando a ausncia das partes omitidas atravs de
parntesis reto.
2) Pode ainda optar-se por colocar a citao em nota de rodap.
Nota: Qualquer um destes procedimentos obriga, igualmente,
referenciao da obra citada na lista bibliogrfica final (cf. Pg.10).
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BIBLIOGRAFIA
AZEVEDO, Carlos A. M.;AZEVEDO. Ana G. Metodologia Cientfica
Contributos Prticos Para a Elaborao de Trabalhos Acadmicos. 2 ed.Porto: C.Azevedo, 1994.
FARIA, Isabel; GONALVES, Ana A Bibliografia. 1 ed. Porto: Ed. Asa,
1992.
NP405 1.1994. Informao e Documentao Referncias
Bibliogrficas: documentos impressos. Lisboa: IPQ.