Guia rápido sobre Alzheimer - Cora Residencial · Alois Alzheimer (1864 – 1915) citou, pela...

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Guia rápido sobre Alzheimer Fases e diagnóstico

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Guia rápido sobre Alzheimer

Fases e diagnóstico

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Introdução

Esquecer um objeto, um compromisso, uma data ou um nome é algo normal e que pode acontecer com todos, mas quando se torna repetitivo e compromete o dia a dia do indivíduo podem ser sintomas de Al-zheimer.

Este guia tem o objetivo de esclarecer algumas dúvi-das sobre a doença de Alzheimer para todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, estão em contato com ela. Todas as informações que constam neste material foram validadas com médicos especialistas, mas como qualquer outra doença, o Alzheimer tam-bém pode trazer suas diferenças em cada portador.

Esperamos poder contribuir com o conhecimento. Boa leitura!

Introdução

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Doença de Alzheimer: o que é?

Em 1906, o psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer (1864 – 1915) citou, pela primeira vez, uma patologia que ficaria conhecida como Al-zheimer. Ao fazer uma autópsia cerebral verificou lesões nunca descritas – os neurônios estavam atrofiados em vários lugares, além de conterem placas estranhas e fibras retorcidas.

Com o avanço das pesquisas sobre a doença, foi diagnosticado que há um aumento da proteína beta--amiloide próxima aos neurônios, o que gera essas placas que destroem as conexões entre as células.

Outros estudos também apontam que há uma grande probabilidade de as alterações cerebrais já estarem alojadas antes do surgimento de alguma demência. E por isso acredita-se que, ao aparecer qualquer tipo de sintoma, já existe uma progres-são da doença.

Aproximadamente 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85 anos apresentam sintomas do Alzheimer. E mesmo muitos afirman-do que o tempo de sobrevida após o diagnóstico ser, no máximo, de 10 anos, sabemos que isso varia em cada caso.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômi-ca Aplicada (IPEA), dentre os idosos que possuem algum tipo de demência, 54% têm Alzheimer. E os

Doença de Alzheimer: o que é?

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casos desta doença crescem ano a ano, principal-mente por conta do envelhecimento da população brasileira. Em 2010, 1 milhão de idosos no Brasil tinham Alzheimer. A expectativa é que, em 2020, serão 1,6 milhão de casos.

É muito comum que o Alzheimer seja confundido com o processo de envelhecimento. Por isso, é re-comendado que, diante dos primeiros sinais, pro-cure um profissional e/ou serviços de saúde es-pecializados para que o diagnóstico seja realizado ainda em estágio inicial, o que favorece a evolução do prognóstico do quadro de cuidado.

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SintomasOs primeiros sintomas variam de pessoa para pessoa, dependendo da região do cérebro que foi afetada.

Fase inicial

É muito difícil que a doença seja percebida neste primeiro momento, e quase sempre é relacionada com o processo normal do envelhecimento:

• Lapsos na memória recente.

• Mudança de comportamento – introversão ou extroversão.

• Senso de direção comprometido.

• Atitudes mais agressivas do que o normal.

• Dificuldades em aprender coisas novas.

• Teimosia, insistência em dizer que não há nada de errado

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Fase avançada

Nesta fase, a dependência se torna total – tanto físi-ca quanto cognitiva:

• Dependência física total.

• Não anda.

• Quase não fala.

• Não reconhece ninguém, nem a si mesmo.

• Aparecem infecções, principalmente urinária e pneumonia.

• Deglutição prejudicada.

• Aumento da probabilidade de lesões cutâneas.

• Aumento da probabilidade de problemas de circulação.

Como já foi dito, ao perceber qualquer um desses sintomas citados é necessário informar ao médico para que sejam realizados exames clínicos e de imagem (este último para descartar qualquer ou-tro tipo de doença) para diagnosticar o alzheimer preferencialmente em seu estágio inicial.

Fase intermediária

Como se trata de uma doença progressiva, neste momento algumas limitações ficam mais claras e, até mesmo, mais graves:

• Perda de memória intensificada.

• Repetição infinita de informações.

• Estranhamento constante da própria casa e pertences.

• Alternância de confusão mental e lucidez.

• Estresse psicológico e depressão.

• Agressividade quando é contrariado.

• Início de dependência física – algumas atividades se tor-

nam penosas e outras perigosas.

• Esquecimento de palavras óbvias.

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Causas e diagnóstico

As causas do Alzheimer ainda não são conheci-das, mas acredita-se que a doença seja resul-tado de uma somatória de fatores genéticos e ambientais, relacionados com o estilo e a quali-dade de vida da pessoa.

A única maneira de se ter certeza do diagnóstico é realizar um exame no tecido cerebral, mas como há riscos altos para o paciente, este tipo de pro-cedimento só realizado após o falecimento. Por isso, o diagnóstico é basicamente clínico. Além do paciente, o médico entrevista familiares e as pes-soas mais próximas que poderão contribuir com informações relevantes. Também são realizados testes de memória, de linguagem e de cálculo para avaliação das funções cognitivas.

Ainda não há exames laboratoriais ou de ima-gem, como tomografia e ressonância magnéti-ca, que permitam o diagnóstico. Mesmo assim, é importante que eles sejam realizados, já que eles podem excluir outras doenças.

Quer saber mais sobre o Alzheimer? Acesse a página www.coraresidencial.com.br/alzheimer

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Fontes

abraz.org.brdrauziovarella.uol.com.brghente.orgsaude.abril.com.br (11) 2500-0800

www.coraresidencial.com.br

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