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MESTRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE guia@MEAmb. Enquadramento e Plano de Estudo Conteúdos Programáticos Corpo Docente Versão beta 1.0/2018 engenharia do ambiente no ISA Integração com produção alimentar e florestal Desenvolvimento de bioenergias e biomateriais para reciclagem Proteção e valorização da água e de ecossistemas TERRITÓRIOS RURAIS E URBANOS SUSTENTABILIDADE, ECONOMIA E POLITICAS

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MESTRADO  EM  ENGENHARIA  DO  AMBIENTE      

guia@MEAmb.  

   

Enquadramento  e  Plano  de  Estudo  

Conteúdos  Programáticos  

Corpo  Docente    

 

     

Versão  beta  1.0/2018  

 

engenharia do ambiente

no ISA Integração

com produção alimentar e florestal

Desenvolvimento de bioenergias e

biomateriais para reciclagem

Proteção e valorização da água e de ecossistemas

TERRITÓRIOS(RURAIS(E(URBANOS(

SUSTENTABILIDADE,(ECONOMIA(E(POLITICAS(

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Guia@Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  

ENQUADRAMENTO    A   Engenharia   do   Ambiente   é   a   especialidade   da   engenharia   cuja   atividade   profissional   tem   por  missão  definir  soluções  tecnológicas  para  proteger,  ou  melhorar,  a  qualidade  ambiental  e  a  gestão  de  recursos   naturais   em   territórios   urbanos   e   rurais.   Os   profissionais   detentores   de   um   grau   em  Engenharia   do   Ambiente   exercem   a   sua   atividade   de   forma   criativa   num   mundo   complexo,   em  transição,   visando   encontrar   oportunidades   onde   existem   desafios:   protegem   a   saúde   pública   e  mitigam   os   impactes   das   atividades   humanas,   antecipam   os   problemas   com   novos   processos   e  optimizam   sistemas   de   controlo   de   poluição.   Na   prática,   entre   outras   possibilidades,   concebem  sistemas  para  tratar  a  água  para  diferentes  usos  e  monitorizam  a  sua  qualidade,  definem  tecnologias  e   gerem   a   reciclagem   de   resíduos   e   subprodutos,   equacionam   sistemas   de   remediação   de   solos,  perspectivam   a   gestão   de   águas   residuais   como   um   recurso   a   explorar,   contribuem   para   o  ordenamento   dos   espaços,   envolvem-­‐se   no   aproveitamento   de   fontes   renováveis   de   energia,  promovem  melhores  políticas  públicas  no  domínio  ambiental  e  envolvem-­‐se  no  reforço  da  economia  circular  e  da  competitividade  das  empresas.    

A  Universidade   de   Lisboa   (ULisboa)   é   a   maior   instituição   universitária   em   Portugal   com   cerca   de  cinquenta  mil   alunos  e  dezoito  Escolas.  O   Instituto   Superior   de   Agronomia   (ISA)  detém  uma   longa  experiência  de  ensino  e  que,  desde  sempre,  tem  apostado  na  investigação,  na  qualidade  da  formação  e  na  transferência  de  conhecimento.  Neste  quadro,  iniciou  em  2001  uma  oferta  de  ensino  na  área  da  Engenharia  do  Ambiente  a  qual  tem  vindo,  paulatinamente,  a  impor-­‐se  no  mercado  de  trabalho  pelo  conhecimento  e  pelas  competências  profissionais  que  os  seus  diplomados  apresentam.      As   saídas   profissionais   são   diversificadas   e   verificam-­‐se   em  empresas   do   sector   privado  nacional   e  internacional  (consultoria  e   indústria)  e  no  sector  público  (administração  do  Estado  ao  nível  central,  regional  e  municipal  e  sector  empresarial).  A  formação  em  Engenharia  do  Ambiente  permite  trabalhar  em  diversas  áreas,   como   sejam  Avaliação  e  Gestão  Ambiental,   Políticas  Ambientais,   Tratamento  de  Água,   Valorização   de   Águas   Residuais,   Gestão   de   Resíduos   e   Subprodutos,   Recursos   Hídricos,  Planeamento  e  Gestão  de  Ecossistemas,  Ordenamento  do  Território,  Alterações  Climáticas  e  Gestão  de  Energia,  Economia  Ambiental.  Em  todas  estas  áreas,  a  formação  prestada  pelo   Instituto  Superior  de  Agronomia  é  diferenciadora  para   liderar  a  gestão   integrada  de  recursos  naturais  de   forma  ativa,  responsável  e  inovadora.  

O  Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente1  aceita  candidatos  com  as  seguintes  habilitações:    • Titulares   do   grau   de   licenciado   ou   equivalente   legal   em   Engenharia   ou,   em   condições   a   definir  caso  a  caso,  Ciências  Biológicas,  Química,  Geológica  e  Económicas;    

• Titulares  de  um  grau  académico   superior   estrangeiro  em  Engenharia   conferido  na   sequência  de  um  primeiro  ciclo  de  estudos  organizado  segundo  o  processo  de  Bolonha;  

• Detentores   de   um   curriculum   escolar,   científico   ou   profissional   reconhecido   como   atestando  capacidade  para  a  realização  do  mestrado.  

 A  realização  do  Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  confere  a  possibilidade  de  solicitar,  desde  que  detentores  de  uma  licenciatura  em  Engenharia  do  Ambiente,  a  inscrição  na  Ordem  dos  Engenheiros.  

PLANO  DE  ESTUDOS    O  Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  possui  4  semestres  letivos  e  prepara  os  profissionais  para  responsabilidades  ao  nível  de  concepção,  projeto,  exploração  e  desativação,  atividades  concretizadas  através   da   definição   de   processos   ou   tecnologias   que   operacionalizam   soluções   ambientalmente  eficazes  e  eficientes.  O  mestrado  em  engenharia  do  ambiente  aprofunda  o  conhecimento  de  métodos  e  técnicas  de  diagnóstico  de  sistemas  ambientais  -­‐  avaliação  de  impactes  e  riscos,  auditorias,  análises  de   sustentabilidade   -­‐   e   permite   adquirir   competências   específicas   em   diversos   tópicos   avançados  associados   à   valorização   integrada   de   recursos,   à   remediação   e   à   gestão   de   sistemas   ambientais.  

                                                                                                               1  Despacho  3236/2017,  Diário  da  República,  2.ª  série,  N.º  76,  18  de  abril.  

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Neste  quadro,  aprendem  a  melhor  catalisar  a   interdependência  entre  os  sistemas  agrários,  urbanos  ou  rurais  com  a  água  e  os  recursos  hídricos,  a  reciclagem  de  materiais,  a  bioenergia,  os  serviços  dos  ecossistemas,   com   ligação   às   tecnologias  de   informação  e   ao  empreendedorismo.  O  ensino  possui,  também,  uma  ligação  forte  à  gestão  de  ecossistemas  naturais  e  agro-­‐florestais.      O   mestrado   contempla   no   segundo   ano   (semestre   1)   uma   unidade   integradora   baseada   na  elaboração   de   um   estudo   ou   projeto   em   engenharia   do   ambiente   e   o   desenvolvimento   de   uma  dissertação  (semestre  2).  As  disciplinas  optativas  permitem,  em  função  da   licenciatura  de  base  e  os  interesses  dos  alunos,  melhorar  ou  complementar  a  formação.    

 Unidades  curriculares  do  Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  

 

1º  semestre   2º  semestre  

1º  ANO  

Avaliação  de  Impacte  Ambiental     Formação  e  conservação  do  solo  

Economia  ambiental  e  dos  recursos  naturais     Valorização  agronómica  e  agro-­‐florestal  de  resíduos  e  bioprodutos    

Estatística  e  delineamento     Tecnologias  de  tratamento  de  água  e  águas  residuais  Mecânica  de  fluidos     Tecnologias  de  tratamento  de  resíduos  

Química  ambiental  Opção  2.1  -­‐  Engenharia  da  água*  Opção  2.2  -­‐  Estratégia  empresarial  e  avaliação  de  projetos  

2º  ANO  Bioenergias  renováveis  e  processos  de  conversão  

Dissertação  

Modelação  e  planeamento  ambiental  

Projeto  em  engenharia  do  ambiente  

Opção  3.1  -­‐  Detecção  remota  e  análise  de  imagem  Opção  3.2  -­‐  Gestão  da  vegetação  e  sistemas  agroflorestais  Opção  3.3  -­‐  Conservação  do  solo  e  da  água  Opção  3.4  -­‐  Gestão  de  bacias  hidrográficas    Seminário  Nota:  as  opções  2.2,  3.1,  3.2  são  leccionadas  em  conjunto  com  outros  mestrados.  As  restantes  são  leccionadas  apenas  a  alunos  do  mestrado  em  engenharia  do  ambiente,  pelo  que  a  disponibilidade  da  oferta  poderá  ser  ajustada  em  função  do  número  de  alunos  inscritos  e  poderá  variar  de  ano  para  ano.        *Recomendada  para  formações  em  Engenharia    

A   elaboração   da   dissertação   de   mestrado,   efectuada   em   meio   empresarial   ou   convergindo   num   processo   de  investigação,  procura  ser  uma  aproximação  à  realidade  do  exercício  profissional  na  área  da  engenharia  do  ambiente.      Exemplos  de  dissertações  concluídas  nos  últimos  5  anos:  • Qualidade  da  água  subterrânea  e  as  práticas  agrícolas  na  zona  vulnerável  aos  nitratos  do  Tejo.  • Dimensionamento  de  um  sistema  fotovoltaico:  caso  de  estudo  edifício  Azevedo  Gomes.    • Contributo   para   melhoria   da   qualidade   da   água   a   fornecer   à   população   de   São   Tomé   e   Príncipe.   Caso   de   Estudo   da   Estação   de  Tratamento  de  Água  "Água  Amoreira  I".  • Resposta   fisiológica   de   Cistus   salviifolius   L.   proveniente   de   ambientes   extremos   (áreas   mineiras),   em   sistemas   de   hidroponia   com  diferentes  concentrações  de  arsénio.  • Indicadores  de  avaliação  técnica,  económica  e  ambiental  de  um  sistema  de  recolha  de  resíduos  de  embalagens.  • Coberturas  ajardinadas:  a  Importância  do  substrato  técnico  e  contribuição  para  o  seu  uso.    • Avaliação  de  pegada  de  fósforo  em  Portugal  e  desenvolvimento  de  sistema  de  saneamento  para  a  sua  recuperação.  • Optimização   de   processos   de   tratamento   primário   para   incrementar   a   eficiência   energética   dos   sistemas   de   tratamento   de   águas  residuais  por  lamas  ativadas.  • Contributo  para  a  recuperação  da  ribeira  da  Caridade  –  avaliação  da  qualidade  da  água.  • A  capacidade  de  armazenamento  de  carbono  nos  ecossistemas    em  áreas  peri-­‐urbanas  da  AML.  • Contributo  para  a  minimização  do  consumo  energético:  estudo  do  efeito  de  diferentes  proporções  de  lamas  primárias  e  ativadas  no  processo  de  digestão  anaeróbia  na  ETAR  do  Seixal.  • Aplicação  do  processo  oxic-­‐settling-­‐anoxic  para  a  minimização  da  produção  de  lamas  ativadas.  • Concentração  de  metais  pesados  nos  solos  utilizados  para  agricultura  urbana  na  cidade  de  Lisboa.  •  Modelação  das  emissões  de  azoto  em  solos  fertilizados  com  chorume  de  bovino.  

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CONTEUDOS  PROGRAMÁTICOS  Descrição  sumária  das  Unidades  Curriculares    1o  ano  |  1º  semestre    Avaliação  de  Impactes  Ambientais          Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos  de  aprendizagem  • Adquirir  o  conhecimento  das  metodologias  associados  à  avaliação  ambiental  de  projetos  (avaliação  de  impacte  ambiental,  AIA)  e  de  planos  ou  programas  (avaliação  ambiental  estratégica,  AAE);  

• Apreender   os   conceitos   e   métodos   de   análise   de   ciclo   de   vida   (ACV)   para   quantificação   dos   consumos   de  materiais   e  energia  e  das  emissões  e  a  análise  do  seu  impacte  ambiental;    

• Conhecer   instrumentos   adicionais   de   avaliação   ambiental,   designadamente   a   avaliação   e   gestão   de   riscos,   gestão  ambiental  e  responsabilidade  ambiental;  

Sinopse  • Avaliação  de   Impacte  Ambiental   (AIA).   Seleção  de  projetos,  definição  do  âmbito,  elaboração  do  estudo,   revisão   técnica,  consulta   pública,   avaliação,   decisão   e   pós-­‐avaliação/monitorização.   Definição   do   âmbito   e   identificação   de   impactes.  Caracterização   da   situação   de   referência.   Previsão   e   avaliação   de   impactes.   Avaliação   e   comparação   de   alternativas.  Mitigação.  Medidas  de   compensação  de   impactes.  Monitorização.   Impactes   cumulativos.  Consideração  dos  produtos  do  sistema   de   AIA:   PDA,   EIA,   RECAPE,   DIA.   Avaliação   ambiental   de   políticas,   planos   e   programas   (AAE).   Potencialidades   e  limitações.   Avaliação  e  gestão  de  riscos  ambientais.  Conceitos  e  Métodos.

• Ecologia   industrial.   Enquadramento   conceptual   da   análise.   Instrumentos   e   métodos   de   análise   das   pressões   sobre   o  ambiente.   Inventário  de  emissões  e  uso  de   recursos.  Métodos  de  análise  de   impacte.  Categorias  de   impacte  e  métricas  para  a  sua  avaliação.  Princípios  e  método  de  execução  de  uma  análise  de  fluxos  de  material:  objectivos,  âmbito  da  análise,  fronteiras   do   sistema,   representação   do   sistema.   Conceitos   em   avaliação   de   ciclo   de   vida.  Função   e   unidade   funcional.  Procedimentos   ISO14040   –   ISO14043.   Análise   de   inventário.   Afetação   e   extensão   do   sistema.   Modelação   da   via   de  impacto.  Impactes  intermédios  e  impactes  finais.  Categorias  de  impacte  e  fatores  de  caracterização.  Perfil  de  impacte  dum  produto:  seleção,  classificação  e  caracterização.  Índice  ambiental:  normalização  e  agregação  de  impactes  ambientais.  

Bibliografia  • Canter  L.  (1995).  Environmental  Impact  Assessment,  McGraw  Hill,  NY,  USA.  • Moldan  B.,  Dahl  A.L  (eds)  (2007).  Sustainability  indicators.  Scope  67  -­‐  Island  Press,  Washington,  USA.  • Partidário  M.R.   (2007).  Guia   de   Boas   Práticas   para   Avaliação   Ambiental   Estratégica.   Agência   Portuguesa   do   Ambiente,  Lisboa,  Portugal.    

Docentes:  Rui  Marçal  |  António  Guerreiro  de  Brito    

 Estatística  e  Delineamento                                .                                                                                                                                                                                                                                                  Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos  de  aprendizagem  • Complementar   a   formação   estatística   básica   dos   alunos,   desenvolvendo   em   particular   o   estudo   do   Modelo   Linear  (Regressão  Linear  e  Análises  de  Variância),  bem  como  os  testes  de  hipóteses  para  dados  de  contagem.    

• Adquirir  formação  para  perceber  e  selecionar  ferramentas  estatísticas.    • Aplicar  o  software  estatístico  R*.    *Pressupõe-­‐se  a  frequência  duma  disciplina  introdutória  de  Estatística  ao  nível  de  primeiro  ciclo.  

Sinopse  • Testes  para  dados  de  contagens.  Teste  de  hipóteses  baseados  na  estatística  de  Pearson  para  dados  de  contagens.  Os  casos  de  categorias  unidimensionais  e  bidimensionais  (tabelas  de  contingência),  sem  ou  com  estimação  de  parâmetros.  Testes  de  ajustamento  de  distribuições  discretas;  testes  de  homogeneidade;  testes  de  independência.  

• Modelo  Linear:  O  Modelo  Linear  como  visão  integrada  das  Regressões  Lineares  e  Análises  de  Variância.  A  Regressão  Linear  Simples   e   Múltipla   como   técnicas   descritivas.   Transformações   linearizantes   para   algumas   importantes   relações   não  lineares.   A   inferência   estatística   na   Regressão   Linear   Simples   e  Múltipla:   o   modelo   de   Regressão   Linear;   intervalos   de  confiança  e  testes  de  hipóteses  para  os  parâmetros  do  modelo,  e  para  combinações   lineares  dos  parâmetros;   inferência  sobre   os   valores   esperados   de   Y,   dados   os   valores   dos   preditores;   teste   de   ajustamento   global;   teste   F   parcial   para  comparar  modelos  e   submodelos;  análise  de   resíduos  para  a  validação  do  modelo  e  outras   ferramentas  de  diagnóstico.  Conceitos  de  delineamento  experimental.  Análises  de  Variância  de  efeitos   fixos:  o  modelo  a  um  factor;  os  modelos  para  

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delineamentos  factoriais  a  dois  factores  (sem  e  com  interacção);  o  modelo  para  delineamentos  hierarquizados.  Os  testes  F  da  ANOVA;  comparações  múltiplas  de  médias;  gráficos  de  interacção;  diagnósticos  de  validação  dos  modelos.  

Bibliografia  • Kutner  M.H.,  Nachtsheim  C.J.,  Neter  J.,  Li  W.  (2005).  Applied  Linear  Statistical  Models,  Irwin  • Draper  N.R.,  Smith  H.  (1998).  Applied  Regression  Analysis,  3rd  edition,  John  Wiley  &  Sons  • Montgomery  D.C.,  Peck  E.A.  (1982).  Introduction  to  Linear  Regression  Analysis,  John  Wiley  &  Sons  • Venables  W.N.,  Ripley  B.D.  (2002).  Modern  Applied  Statistics  with  S  (4th  edition),  Springer-­‐Verlag    

Docentes:  Jorge  Cadima  (coord)  |  Elsa  Gonçalves  |  Manuel  Campagnolo  |  Maria  João  Martins  |  Maria  José  Silva  

 Mecânica  de  Fluidos          Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos  de  aprendizagem  • Adquirir  conhecimentos  para  o  dimensionamento  de  estruturas  de  armazenamento  e  transporte  (reservatórios,  sistemas  de  tubagens  sob  pressão  e  canais)  de  águas  limpas  e  de  águas  residuais;  

• Dimensionar  estruturas  para  o  tratamento  físico  primário  de  águas  residuais;  • Seleccionar  o  sistema  de  bombagem  mais  eficiente  para  aplicação,  em  diferentes  condições;  

Sinopse  • Propriedades   físicas   dos   fluidos:   temperatura,  massa   volúmica,   energia   interna,   cinética   e   potencial,   compressibilidade,  viscosidade  e  tensão  superficial;  campos  de  velocidades  e  de  pressões.  Técnicas  de  análise  mais  usadas  em  mecânica  de  fluidos.  Estática  de  fluidos:  Pressão  hidrostática;  princípio  fundamental  da  hidrostática;  distribuição  de  pressões  num  fluido  em  repouso;  medição  de  pressões;  forças  hidrostáticas  exercidas  sobre  superfícies  verticais  submersas:  dimensionamento  de  reservatórios.  Forças  exercidas  sobre  objectos,  total  ou  parcialmente  imersos:  Teorema  de  Arquimedes,  Impulsão.  

• Cinemática  e  Dinâmica  de  fluidos:  campos  de  escoamento.  Classificação  espacial  e  temporal  dos  escoamentos.  Conceitos  base   de   dinâmica:   tubo   de   fluxo,   secção   recta   do   escoamento,   caudal,   velocidade   da   secção   recta   de   escoamento.  Teoremas  fundamentais  da  dinâmica  de  fluidos  ideais  em  regime  permanente.    

• Escoamentos  sob  pressão:  Leis  de  resistência  dos  escoamentos  uniformes;  Perdas  de  carga  contínuas  e  localizadas.  Tubos  em  série  e  em  paralelo;   ramificações.  Altura  manométrica.   Potência  do  escoamento.  Rendimento.  Aplicação  aos   fluidos  Newtonianos  e  não  Newtonianos.  Bombas  hidráulicas:  características  das  bombas.  

• Escoamento  em  superfície  livre:  Escoamentos  uniformes;  Noções  sobre  regolfo  com  caudal  constante  e  ressalto  hidráulico.  Dimensionamento  de  secções  transversais  de  canais.  Regime  de  escoamento  crítico,  fluvial  e  torrencial.  

• Transporte  sólido  -­‐  Separação  sólido-­‐líquido.  Movimento  de  partículas  em  fluidos:  considerações  gerais;  sedimentação  por  gravidade;  sedimentação  com  centrifugação;  dimensionamento  de  tanques  de  sedimentação  para  tratamento  primário  de  águas  residuais.  

Bibliografia  • Quintela  A.  (2000).  Hidráulica.  Fundação  Calouste  Gulbenkian,  Lisboa  • Cameira  M.R.  (2015).  Elementos  de  Apoio  à  UC  Mecânica  de  Fluidos,  ed.  ISA,  ULisboa  • White  F.  (1999).  Mecânica  de  Fluidos.  McGraw  Hill  • Lencastre  A.  (1996).  Hidráulica  Geral.  Edição  do  autor,  Lisboa    

Docentes:  Maria  do  Rosário  Cameira    

 Economia  Ambiental  e  dos  Recursos  Naturais                                                                                                                                                                      .            Docente:  José  Manuel  Lima  Santos  (em  preparação)      Química  Ambiental          Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    aulas  teóricas:  28  h    |    Aulas  práticas:  42  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos  de  aprendizagem  

• Conhecimento   dos   fenómenos   de   distribuição   e   transformação   dos   compostos   orgânicos   e   inorgânicos   nos   vários  compartimentos  ambientais  (ar,  solo  e  água);    

• Conhecimento  dos  principais  processos  químicos  que  ocorrem  nos  vários  compartimentos  ambientais;    • Aprendizagem   da   análise   e   interpretação   de   resultados   obtidos   em   estudos   relacionados   com   química   e   poluição  ambiental  (monitorização,  quantificação  de  substâncias  orgânicas,  emissões  gasosas…)  

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Sinopse  • Revisão   de   conceitos   básicos   de   Química   e   ciclos   de   nutrientes;   Diversas   substâncias   químicas,   grupos   químicos,  comportamento  e  efeitos  no  ambiente.  Propriedades  físico-­‐químicas,  de  partição  ambiental,  processos  de  transporte  e  de  transformação  e  implicações  no  ambiente  (ar,  água,  solo,  sedimento  e  biota).  Acompanhamento  de  situação  real  de  contaminação  ambiental  a  analisar.  recolha  de  dados,  comparação  de  valores  de  propriedades  físico-­‐químicas,  partição  ambiental,  constantes  de  reações  nos  compartimentos  ambientais.  

• Contaminantes  emergentes/xenobioticos:  dados  ecotoxicológicos,  emissões  para  a  água  e  impacte  da  descarga  de  água  residual  no  meio  receptor.  

• Lixiviação   de   metais:   fundamentos   teóricos   e   tratamento   de   dados;   Métodos   analíticos   de   quantificação   de   metais.  Remediação;  Especiação  e  fracionamento  de  metais  em  solo  e  água.  

• Emissões  gasosas:  introdução  sobre  GEE  e  amoníaco;  técnicas  de  medição  em  campo,  edifícios  e  laboratórios;  Emissões  gasosas:   métodos   de   quantificação   e   cálculos   de   fluxos;   modelação;   Emissões   gasosas:   análise   e   interpretação   de  resultados;  avaliação  de  métodos  de  mitigação.  

 Bibliografia  

• Andrews  J.,  Brimblecombe  P.,  Jickells  T.,  Liss  P.,  Reid  B.  (2003).  An  Introduction  to  Environmental  Chemistry,  2nd  Edition,  Wiley-­‐Blackwell.  

• Baird  C.  (2002).  Química  Ambiental,  2da  Edição,  Bookman.  • Duarte  A.,  Cachada  A.,  Rocha-­‐Santos  T.  (2018).  Soil  Pollution,  Academic  Press.  • Mélynda   H.,   Eglin   Thomas   E.  Measuring   emissions   from   livestock   farming:   greenhouse   gases,   ammonia   and   nitrogen  oxides.  Pub.  Ademe  and  INRA.    

• Schwarzenbach  R.P.,  Gschwend  P.M.,  Imboden  D.  (2003).  Environmental  Organic  Chemistry,  Wiley  &  Sons.    

Docentes:  David  Fangueiro  |  Maria  José  Cerejeira  |  Miguel  Mourato    

 1º  ano  |  2º  semestre    Valorização  Agronómica  e  Florestal  de  Resíduos  e  Bioprodutos                                                                                                                                                                                    .            Semestre:    2º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem  • Conhecimento  dos  conceitos  e  dos  métodos  de  avaliação  do  estado  nutricional  das  plantas  e  da  fertilidade  do  solo;  • Utilizar  conhecimentos  para  valorizar  resíduos  e  bioprodutos  como  fertilizante,  no  contexto  dos  planos  de  fertilização  de  culturas  agrícolas  e  florestais,  e  como  substrato,  nos  sistemas  de  cultivo  sem  solo;  

• Avaliar  riscos  associados  à  valorização  de  resíduos  e  aplicar  estratégias  de  prevenção/mitigação;  • Elaborar  planos  de  fertilização  de  culturas,  no  âmbito  dos  planos  de  gestão  de  resíduos.  

 Sinopse  • Nutrição   mineral   das   plantas:   Nutrientes   vegetais.   Classificação.   Funções,   deficiências   e   toxicidades   dos   elementos  essenciais.  Níveis  de  nutrientes  nas  plantas.  Nutrientes  e  produção  vegetal.  Fatores  de  crescimento.  Leis  do  crescimento.  Avaliação  do  estado  nutricional  de  uma  cultura  recorrendo  à  análise  dos  tecidos  vegetais.  

• Fertilidade   do   solo:   Nutrientes   no   solo.   Movimento   dos   nutrientes   no   solo.   Comportamento   dos   macronutrientes   e  micronutrientes  no  solo.  Ciclos  do  azoto  e  fósforo.  Avaliação  da  fertilidade  do  solo  através  da  “análise  de  terra”.  

• Disponibilidade   de   nutrientes   para   as   plantas   a   partir   dos   resíduos:   Importância   da   previsão   no   âmbito   dos   planos   de  fertilização.  A  decomposição  dos   resíduos  no   solo  e   a   formação  do  húmus.  A  mineralização-­‐imobilização  dos  nutrientes  vegetais  dos  resíduos  e  os  fatores  que  a  afetam.  Previsão  prática  da  disponibilidade  de  nutrientes.  

• Riscos  associados  à  valorização  de  resíduos  e  bioprodutos  e  condicionalismos  legais:  acumulação  de  elementos  no  solo  e  sua   transferência   para   as   plantas,   águas   e   atmosfera,   acidificação   ou   alcalinização   do   solo,   salinização,   elementos  vestigiais,  microrganismos  patogénicos,  compostos  orgânicos  tóxicos.  Estratégias  de  mitigação  dos  riscos.  

• Planos  de  fertilização  das  culturas:  Recomendações  de  fertilização  a  taxa  fixa,  baseadas  na  análise  de  terra  e  na  análise  de  plantas.  Cálculo  da  quantidade  de  resíduo/bioproduto  a  aplicar  a  diferentes  culturas,  tendo  em  conta  as  necessidades  da  cultura  e  a  proteção  ambiental.  

• Valorização  de  resíduos  alcalinizantes  e  valorização  de  resíduos  e  bioprodutos  em  cultivo  sem  solo    Bibliografia    • Tisdale  et  al.  (2014).  Soil  Fertility  and  Fertilizers:  An  Introduction  to  Nutrient  Management,  8th  ed.  Pearson.  • Varennes  A.  (2003).  Produtividade  dos  Solos  e  Ambiente.  Escolar  Editora.  • Brady  N.C.,  Weil  R.R.  (2007).  The  Nature  and  Properties  of  Soils.  14  ed.  Pearson-­‐Prentice  Hall.  • Quelhas-­‐dos-­‐Santos  J.  (2001)  Fertilização  &  Ambiente.  Coleção  EURAGRO,  Publicações  Europa-­‐América.  • Ribeiro  H.M  (2001).  Substratos,  In:  Produção  em  Viveiros  Florestais.  DG  do  Desenvolvimento  Rural,  Lisboa.  

 Docente:  Henrique  Manuel  Ribeiro  

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 Tecnologias  de  Tratamento  de  Água  e  Águas  Residuais                                                                                                                                                                        .            Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem  • Utilizar   conhecimentos   para   analisar   e   projetar   sistemas   de   tratamento   e   de   valorização   de   água   e   águas   residuais,  incluindo  recuperação  de  recursos;  

• Especificar  ensaios  experimentais  e  modelos  de  simulação  para  definir  processos  de  tratamento  de  água  e  águas  residuais;  • Propor  melhorias  em  termos  de  certificação  e  gestão  ambiental  com  vista  à  integração  de  processos  e  criação  de  valor;    • Desenvolver   abordagens   inovadoras   considerando   realidades   diversas   do   ponto   de   vista   económico   e   social,   ao   nível  nacional  e  internacional,  contemplando  a  incorporação  de  perspetivas  regenerativas.  

 Sinopse  • Sistemas  de  tratamento  de  água  e  águas  residuais.  Integração  entre  usos  e  necessidades.  Estratégia  de  gestão  de  efluentes  na  indústria  com  a  perspectiva  de  valorização.  

• Processos   de   tratamento   de   água:   Coagulação/Floculação,   Filtração,   Adsorção,   Permuta   iónica,   Precipitação   e   Dureza,  Desinfeção;  

• Processos  de  recuperação  de  produtos:  Economia  circular  em  águas  residuais.  Recuperação  de  nutrientes  (fósforo  e  azoto);  processos  membranares  para  recuperação  de  água  e  produtos.  Reutilização  de  água  para  rega.    

• Processos  de   tratamento  de  águas   residuais:  Reatores  descontínuos  sequenciais   (Sequencing  Batch  Reactors)   -­‐  esquema  geral  e  balanços  materiais,  cinética  e  aspetos  microbiológicos.  Dimensionamento  e  aspectos  construtivos.  Zonas  húmidas  construídas  -­‐  Fundamentos  e  cinética,  dimensionamento  hidráulico  e  sanitário,  aspetos  construtivos.    

• Introdução  aos  sistemas  de  gestão  ambiental  e  integração  de  processos:  certificação  ambiental,  normas  ISO  14000  e  EMAS.      Bibliografia    • Brito,   A.G.,   Oliveira,   J.M.,   Peixoto,   J.M.   (2014).  Tratamento   de   água   para   consumo   humano   e   uso   industrial:   elementos  teórico-­‐práticos.  Publindústria.  

• Brito   A.G.,   Peixoto   J.,   Oliveira   J.   M.,   Oliveira   J.   A.,   Costa   C.,   Nogueira   R.,   Rodrigues   A.   (2007).   Brewery   and   Winery  Wastewater  Treatment:  Some  Focal  Points  of  Design  and  Operation.  In:  Utilization  of  By-­‐Products  and  Treatment  of  Waste  in  the  Food  Industry.  ISEKI  Series,  3,  Springer,  New  York.  

• Metcalf  and  Eddy  (2002).  Wastewater  Engineering:  Treatment  and  Reuse,  McGraw  Hill,  New  York.  • Rodrigues  A.C.,  Nogueira  R.,  Alonso  M.,  Brito  A.G.  (2007).  Sistemas  de  gestão  ambiental.  In:  Implementação  de  sistemas  integrados  de  gestão  -­‐  Qualidade,  Ambiente  e  Segurança.  Ed.  Engenho  e  Media,  Lda.  

• Weber  W.J.  (1972).    Physicochemical  processes  for  water  quality  control,  Wiley,  New  York.    Docentes:  António  Guerreiro  de  Brito  |  Rita  Fragoso    Tecnologias  de  Tratamento  de  Resíduos                           .  Semestre:    2º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem  • Aquisição  de  conhecimentos  sobre  tratamento  de  resíduos  sólidos  urbanos,  resíduos  agrícolas  e  agroindustriais,  resíduos  industriais,  resíduos  perigosos,  lamas  e  outros  resíduos  sólidos    

• Caracterização  e  tratamento/valorização  no  enquadramento  legislativo  atual  e  pelas  melhores  tecnologias  disponíveis.  • Capacidade   para   identificar   e   caracterizar   os   fluxos   de   resíduos   e   os   principais   poluentes;   descrever   os   princípios   dos  processos  físicos,  químicos  e  biológicos  utilizados  para  o  tratamento  de  resíduos  sólidos;  propor  soluções  de  tratamento  e  avaliar  a  sua  eficiência.  

Sinopse  • Origem,   características   e   propriedades   dos   resíduos   sólidos:   classificação   de   resíduos   sólidos   segundo   a   origem;  classificação   de   resíduos   sólidos   segundo   as   características;   propriedades   físicas,   químicas   e   bioquímicas   dos   resíduos  sólidos;  quantificação  e  caracterização  física  dos  resíduos.  

• Processos  físicos  e  físicos-­‐químicos  e  químicos  de  tratamento  de  resíduos:  separação  manual  e  automática;  incineração  e  coincineração;  pirólise  e  tecnologia  de  plasma;  hidrólise;  desidratação  e  compactação.  

• Processos   biológicos   avançados   de   tratamento   de   resíduos:   aeróbios;   anaeróbios;   aeróbios/anaeróbios   combinados;  outros  processos  biológicos.  

• Parâmetros  chave  para  a  avaliação  da  eficiência  e  seleção  de  tecnologias  de  tratamento  de  resíduos.  • Caso   de   Estudo:   Exemplo   da   Integração   do   Tratamento  Mecânico   Biológico   e   do   Tratamento   Biológico  Mecânico   num  Sistema  de  Tratamento  de  Resíduos  Sólidos  Urbanos  

Bibliografia    • Tchnobanoglous  G.,  Theisen  H.,  Vigil  S.  (1993).  Integrated  solid  waste  management.  McGraw-­‐Hill.    • Diaz  L.,  Bakken  P.  (2005).  Solid  waste  management.  CalRecovery.  

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Guia@Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  

• Williams  P.  (2005).  Waste  Treatment  and  Disposal.  Wiley.  • Martinho  M.G.M.,  Gonçalves  M.G.P.  (1999).  Gestão  de  resíduos.  Universidade  Aberta,  Lisboa,  • Silveira  A.,  Centeno  MSL,  Cunha  Queda  A.C.  (2005).  Compostagem  de  lamas  de  ETARs  de  agro-­‐indústrias.  Série  Resíduos  2,  FCT/UNL,  2005.  

 Docentes:  Cristina  Cunha  Queda  

 Formação  e  Conservação  do  Solo                                                                                            .    Semestre:    2º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem  • Disponibilizar   informação   nuclear   respeitante   aos   processos   de   formação   do   solo,   aos   factores   determinantes   da   sua  diversidade,   aos   sistemas   de   avaliação   da   terra,   aos   processos   de   degradação   do   solo   e   da   terra,   aos   princípios   e  tecnologias  de  engenharia  natural  para  restauro  das  funcionalidades  do  solo  e  aos  sistemas  de  monitorização.  

• Preparar  os  estudantes  com  as  capacidades  para  a  avaliação  de  riscos  e  desenvolvimento  de  projectos  de  remediação  e  recuperação.  assim  como  para  o  planeamento  dos  usos  no  contexto  da  sustentabilidade  dos  ecossistemas  e  da  qualidade  ambiental.    

Sinopse  • Processos   de   formação,   evolução   e   distribuição   dos   solos   à   escala   global   e   local.   Classificação   universal   dos   solos.  Características  dos  grupos  principais  de  solo.  Cartografia  de  solos.  Análise  e  interpretação  da  informação  cartográfica  sobre  os  solos  em  Portugal.  

• Avaliação  da  terra  e  do  solo.  O  uso  da  terra  e  a  degradação  de  recursos.  Forças  motrizes  e  processos  de  degradação  do  solo.   Avaliação   de   riscos   de   degradação   do   solo.   Estratégias   de   conservação   e   de   restauro   da   funcionalidade   do   solo.  Principais  tipos  de  contaminantes  que  atingem  os  solos  e  atividades  humanas  que  os  veiculam.    

• Estratégias  de  recuperação/tratamento  de  solos  contaminados.  • Recuperação   ambiental   de   paisagens   degradadas   (pedreiras,   aterros   sanitários,   áreas   ardidas,   etc.)   e   estabilização   de  taludes.  Princípios  gerais  da  engenharia  natural.  

• Sistemas  de  monitorização  da  qualidade  do  solo.  

Bibliografia    • Brady  N.  C.,  Weil  R.R.  (2008).  The  Nature  and  Properties  of  Soil  (14th  edition).  Pearson  International  Edition,  New  Jersey.    • FAO  (1976).  A  framework  for  Land  Evaluation.  FAO  Soils  Bulletin  32,  FAO,  Rome.  • IUSS  Working  Group  WRB  (2006).  World  Reference  Base  for  Soil  Resources.  World  Soil  Resources  Reports  103,  FAO,  Rome.  • Osman  K.T.  (2014).  Soil  Degradation,  Conservation  and  Remediation.  Springer.    • Stegmann  R.,  Brunner  G.,  Calmano  W.,  Matz  G.   (Eds.)   (2001).  Treatment  of  Contaminated  Soil   -­‐   Fundamentals,  Analysis,  Applications.  Springer.  

Docentes:  Nuno  Cortez    |  Fernando  Girão  Monteiro  |  Paula  Alvarenga  |  Maria  Madalena  Fonseca  

   Unidades  curriculares  de  Opção  (2  semestre,  1º  ano)  Opção  2.1    Engenharia  da  Água                                                                                                                                                                                                                                                                                                    .                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Semestre:    2º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem  • Conhecer,  conceber  e  projectar  estruturas  hidráulicas  necessárias  para  a  utilização  e  o  controle  da  água  tais  como  canais,  bacias  de  dissipação  de  energia,  condutas  e  respectivos  equipamentos  hidromecânicos,  órgãos  acessórios  de  barragens;  

• Conhecer,   conceber   e   projetar   sistemas   de   adução   e   reserva   de   água   (sistemas   de   abastecimento   de   água);   Redes   de  drenagem  de  águas  residuais;  

• Compreender  e  dimensionar  os  aspectos  hidráulicos  de  uma  estação  de  tratamento  de  águas  residuais    Sinopse  • Escoamento  em   superfície   livre,   regime  variado:  Regolfo  e   ressalto  hidráulico;  Cálculo  e  desenho  do  perfil   da   superfície  livre.  Dissipação  de  energia  de  escoamentos;  Dimensionamento  de  bacias  por  ressalto  livre;    

• Estruturas  de   controlo  e  medição  de   caudais   :  Orifícios   em  paredes  delgadas;  orifícios   com  contração;  orifícios,   tubos  e  bocais.  Descarregadores  de  soleira  delgada,  soleira  espessa,  soleira  normal;  

• Sistemas   de   Abastecimento   de   água:   Bases   quantitativas   de   dimensionamento:   horizonte   de   projeto.   Estimativas   de  população;  Consumos  e  caudais  médios;  Caudais  de  ponta;  Caudais  de  dimensionamento.  Dimensionamento  de  condutas  adutoras;  Materiais  usados  nas  adutoras  e  suas  características,  dispositivos  de  perdas  de  carga;  Traçado  da  piezométrica  e  

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da   linha   de   energia   dinâmica;   Estação   elevatória;   Análise   económica   da   adução   e   da   reserva;   Redes   de   distribuição:  Funções  e  Tipos;  Elementos  Constituintes.  

• Sistemas  de  drenagem  de  águas   residuais:  Constituição  e   classificação  dos   sistemas;  Concepção;  Atividades  e  etapas  do  dimensionamento;   Dimensionamento   hidráulico   de   colectores   de   águas   residuais:   método   numérico;   método   gráfico;  Representação  qualitativa.  

• Barragens  e  órgãos  anexos:  Principais   tipos,   condicionamentos,   constituição  e  disposição  geral.   Solicitações.  Disposições  construtivas,   dimensionamento   hidráulico   e   estrutural;   Barragens   de   gravidade   sobre   fundações   indeformáveis;  Descarregadores  de  cheias;  Estruturas  de  dissipação  de  energia;  Descargas  de  fundo  e  evacuador  de  cheias;  Equipamentos  hidromecânicos.  

• Aspectos   hidráulicos   em   ETAR:   Tanque   de   equalização   de   caudais:   método   do   balanço   de   volume;   Estação   elevatória:  bombas   hidráulicas;   parafuso   de   Arquimedes;   Medição   de   caudais:   descarregador   de   Parshall;   Canal   de   aproximação;  perdas   de   carga   nos   diversos   elementos   constituintes   da   ETAR;   Descarregadores   de   overflow;   Caixas   de   separação   de  caudais;  Perfil  Hidráulico  ou  linha  piezométrica.  

 Bibliografia    • Quintela  A.C.  (2000).  Hidráulica.  Fundação  Calouste  Gulbenkian,  Lisboa;  Lencastre,  A.  1996.  Hidráulica  Geral.    • Hydraulic  Design  of  Energy  Dissipators  for  Culverts  and  Channels.Publication  (2006).  FHWA-­‐NHI-­‐06-­‐086.  • Pinheiro  A.  (2006).  Obras  de  dissipação  de  energia.  IST,  ULisboa  • Sousa  E.R.  (2001).  Sistemas  de  abastecimento  de  água.  Constituição  e  bases  quantitativas  de  dimensionamento.  Captações  de  água,  Sistemas  de  distribuição  de  água,  Sistemas  de  Drenagem  de  águas  residuais,  Sistemas  de  adução,  Reservatórios.  IST,  ULisboa.    

Docentes:  Maria  do  Rosário  Cameira    |    Paulo  Matias  

 Opção  2.2.  Estratégia  Empresarial  e  Avaliação  de  Projetos                                                                                                                                                                                                    .                                                                                                                                                                                                                                                  Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem    • Familiarizar  com  os  principais  conceitos  e  metodologias  de  estruturação  e  validação  de  modelos  de  negócio.  • Capacitar  para  utilização  de  metodologias  lean,  os  conceitos  de  desenvolvimento  de  clientes  e  tela  do  modelo  de  negócios.  • Familiarizar  os  alunos  com  os  principais  conceitos  e  metodologias  de  avaliação  de  projetos.  • Capacitar  para  a  utilização  de  metodologias  de  cálculo  financeiro,  de  avaliação  de  projetos  e  de  análise  de  investimentos.    Sinopse  • Estratégia  Empresarial:  Conceitos  de  estratégia  e  novos  negócios.  A  metodologia  “lean”:  desenvolvimento  ágil,  construção  e  validação  de  hipóteses,  tela  da  proposta  de  valor,  produto  mínimo  viável.  Desenvolvimento  de  clientes:  product  market  fit;  descobrir,  validar  e  criar  clientes;  desenvolver  o  negócio.  Tela  do  modelo  de  negócios:  proposta  de  valor,  segmento  de  clientes,   canais   de   distribuição,   relações   com   os   clientes,   fluxos   de   rendimentos,   parceiros-­‐chave,   recursos-­‐chave,  atividades-­‐chave,  estrutura  de  custos.  

• Avaliação  de  Projetos:   Introdução  à  avaliação  de  projetos.  Cálculo   financeiro:   juro   simples  e   composto,   rendas,   fator  de  reposição   de   capital.   Avaliação   de   projetos:   plano   e   mapa   de   investimentos,   plano   e   conta   de   exploração,   plano   de  financiamento.   Análise   de   investimentos:   cash-­‐flows,   sistemas   de   preços,   análise   de   rentabilidade,   taxa   de   atualização,  análise   com   financiamento,   rentabilidade   dos   capitais   próprios   e   viabilidade   financeira,   risco   e   análise   de   sensibilidade.  Tópicos  complementares  

 Bibliografia    • Blank  S.,  Engel  J.,  Hornthal  J.  (2013).  Lean  LaunchPad  Evidence-­‐Based  Entrepreneurship,  Educators  Guide.  ONCIIA. • Blank  S.,  Dorf  B.  (2012).  The  Startup  Owner’s  Manual  –  The  Step-­‐by-­‐Step  Guide  for  Building  a  Great  Company.  K&S  Ranch,  Inc.  Publishers.

• Osterwalder    A.,  Pigneur,  Y.,  Bernarda,  G.,  Smith,  A.  (2014).  Value  Proposition  Design.  John  Wiley  &  Sons,  Inc. • Silva  F.G  et  alli;  (2006).  Formação  Global  em  Gestão  Agrícola  -­‐  Análise  de  Investimentos,  Manual  e  caderno  de  exercícios;  Medida  7  PO  AGRO,  Maio  2006.

• Soares,I.  et  all  (2008).  Decisões  de  investimento  –  Análise  financeira  de  projetos,  Ed.Sílabo,  2ªedição,  2008.  Docentes:  Luís  Mira  da  Silva    |    Francisco  Gomes  da  Silva  

         

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Guia@Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  

2º  ano  |  1º  semestre    Bioenergias  e  Processos  de  Conversão                                                                                  .            Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:  28  h  |  Horas  tutoriais:  42  h  |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h    Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem    • Compreender   os   processos   relevantes   do   ponto   de   vista   físico,   químico   e   biológico   e   as   suas   inter-­‐relações   e   utilizar  princípios  dessas  ciências  para  o  suporte  à  concepção  de  sistemas  de  bioconversão  energética;  

• Realizar  balanços  de  massa  e  de  energia  associados  aos  processos  de  bioconversão;  • Analisar  criticamente  informação  e  dimensionar  sistemas  e  tecnologias;    • Contribuir   para   o   desenvolvimento   de   abordagens   de   gestão   que   permitam   a   produção   de   energia   a   partir   de  biomassa/bioresíduos  e  a  recuperação  de  compostos  de  valor  acrescentado,  na  ótica  de  uma  biorrefinaria.  

 Sinopse  • Política  energética:  Desenvolvimento  e  disseminação  de  ferramentas  e  metodologias  para  gestão  de  energia,  planeamento  energético  e  uso  racional  de  energia.  

• O  papel  das  Bioenergias  para  a  produção  sustentável  de  Energia.  Contributo  das  bioenergias  para  sistemas  integrados  de  produção  de  energia.  Elaboração  de  cenários  tecnológicos  para  sistemas  de  energia  sustentáveis.  Estudos  de  viabilidade.  Investigação  de  tecnologias  de  armazenamento  de  energia.  

• Valorização  Energética  de  biomassa.  Conceito  de  biomassa.  Morfologia  e  composição  química  da  biomassa.  Processos  de  conversão  de  biomassa.  Processos  de  densificação  da  biomassa.  Conceito  de  biorrefinaria.  

• Biodiesel   e   Bioetanol.   Matérias-­‐primas   convencionais   e   alternativas.   Otimização   do   processo   de   produção.   Requisitos  legais  para  a  utilização  do  biodiesel.  Bioetanol  de  1ª,  2ª  e  3ª  geração.            

• Biogás.  Processo  de  digestão  anaeróbia:  mecanismos  envolvidos  ao  nível  químico,   físico  e  microbiológico.  Contributo  da  codigestão   para   a   otimização   da   produção   sustentável   de   biogás.   Seleção   de   substratos   e   co-­‐substratos   suportada   por  cenários  de  gestão  de  fluxos.  Cenários  de  utilização  do  biogás  e  subprodutos.  

• Análise   da   cadeia   de   valor   de   produção   de   bioenergia.   Avaliação     técnico/económica.   Análise   de   sustentabilidade  ambiental.  

Docentes  António  Guerreiro  de  Brito  |  Elisabeth  Duarte  |  Rita  Fragoso  |  Isabel  Miranda  |  Jorge  Gominho  |    Colaboração  do  Instituto  Superior  Técnico.      • Korres  N.,  O'Kiely  P.,  Benzie  J.,  West  J.  (2013).  Bioenergy  Production  by  Anaerobic  Digestion:  Using  Agricultural  Biomass  and  Organic  Wastes,  Routledge  London  and  New  York.    

• Dahiya  A.  (2014).  Bioenergy:  Biomass  to  Biofuels,  Academic  Press.    • Speight  J.  (2008).  Synthetic  Fuels  Handbook,  McGraw-­‐Hill.    • American  Chemical  Society  (2015).  Chemistry  in  Context,  McGraw-­‐Hill    

 Modelação  e  Planeamento  Ambiental          Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem    

• Capacitar  para  construir,  calibrar  e  validar  uma  aplicação  informática  para  modelar  um  sistema  ambiental.  • Consolidar  conhecimentos  e  praticar  com  uma  linguagem  de  programação.    • Aprender  métodos  matemáticos  e  a  utilização  de  ferramentas  necessárias  para  a  modelação.  • Tomar  contacto  com  alguns  modelos  existentes  para  a  simulação  ambiental    

Sinopse  • Conceitos:   Sistema,   análise   de   sistemas,   modelos   (físicos,   conceptuais,   matemáticos),   codificação,   simulação.  Classificação  dos  modelos.  Tipos  de  modelos  mais  utilizados  em  modelação  ambiental.  

• Exercícios   práticos   de   utilização   de   fórmulas   complexas   em   Excel,   regressão   linear   e   não-­‐linear   utilizando   o   Solver,   e  integração  numérica  de  equações  diferenciais.  

• Visual  Basic  e  aplicações  através  de  exercícios  práticos.  • Modelação   e   construção   de   modelos.   Objetivos   da   modelação.   Estrutura   dos   modelos   e   formulação.   Calibração   e  validação.  Análise  de  sensibilidade.  Erros  e  incerteza.  Exercícios  práticos.  

• Casos  de  estudo  de  construção,  calibração  e  validação  de  modelos  Construção  de  subrotinas  para  estimativa  e  geração  de   variáveis  meteorológicas.   Cálculo   da   energia   recebida   por   um   painel   solar.     Previsão   da   energia   recebida   por   um  aerogerador.  Modelo  de  previsão  de  erosão  e  de  transporte  de  sedimentos.  Modelo  para  a  determinação  do  efeito  de  cortes  de  vegetação  ripária  na  temperatura  da  água  de  um  curso  de  água.  

• Sistema  de  apoio  à  decisão  para  gerir  recursos  hídricos.    Bibliografia  

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Guia@Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  

• Barnsley  M.  (2007).  Environmental  Modeling:  A  Practical  Introduction.  CRC  Press.  • Dunnivant   F.M.,   Anders   E.   (2006).  A  Basic   Introduction   to   Pollutant   Fate   and  Transport:   An   Integrated  Approach  with  Chemistry,  Modeling,  Risk  Assessment  and  Environmental  Legislation.    

• Atkinson  E.  (1993).  Elementary  Numerical  Analysis.  Wiley  &  Sons,  Inc.    • Wainwright  J.,  Mulligan  M.  (Eds.).  2004.  Environmental  Modeling:  Finding  Simplicity  in  Complexity.  Wiley  &  Sons,  Inc.      

Docente  José  Paulo  de  Melo  e  Abreu    Projeto  em  Engenharia  do  Ambiente          Semestre:    2º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/resultados  da  aprendizagem  • Compreender  o  conceito  integrador  da  atividade  de  projeto,  as  suas  diferentes  peças  e  fases  de  desenvolvimento;    • Desenvolver  um  anteprojeto,  considerando  as  respectivas  bases  e  critérios  de  dimensionamento;  • Desenvolver  uma  avaliação  integrada  técnico-­‐económica  e  social;  • Adquirir  contacto  com  a  realidade  e  condicionalismos  do  exercício  profissional,  individual  e  em  equipa.  

 Sinopse  • A  formação  é  baseada  na  metodologia  de  ensino  baseado  em  projeto.  Nesta  perspectiva,  os  projetos  tem  versado  temas  como   o   tratamento   de   águas   residuais   em   espaço   urbanos   e   rurais,   tratamento   de   águas   residuais   da   agropecuária,  confinamento  de  resíduos  sólidos  urbanos,  recuperação  de  pedreiras  abandonadas,  recuperação  de  águas  ácidas  de  minas,  relatórios  de  sustentabilidade,  projecto  de  aquacultura  em  meio  urbano.  

• A  UC  contempla  um  módulo  de  desenho  assistido  por  computador  (12h)      Bibliografia    • Duncan  W.  (1996).  A  Guide  to  the  Project  Management  Body  of  Knowledge;  Ed.  PMI,  Upper  Darby,  PA.    • Suh  N.P.  (2003).  The  principles  of  design  (cota  BISA:  N01-­‐298)  • American  Academy  of  Environmental   Engineers   (2008).  Environmental   Engineering  body  of   knowledge:   summary   report.  Ed.  AAEE,  Maryland,  USA.    

• Portaria  nº  701-­‐H/2008  de  29  de  Julho,  Diário  da  República,  1.a  série,  145.    Docentes:  António  Guerreiro  de  Brito  |  Ana  Luísa  Soares    Seminário                                                                                  .            Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:  14  h  |  Horas  tutoriais:  56  h  |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h    Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/resultados  de  aprendizagem  • Definir  o  âmbito  científico  de  uma  tese  de  Mestrado,  organizar  a  estrutura  e  desenvolvimento  experimental,  calendarizar.  • Saber  fazer  uma  gestão  adaptativa  do  tema,  analisar  e  apresentar  resultados.    • Capacidade  para  apresentações  orais,  de  pesquisa  científica  e  de  recolha  bibliográfica,  de  elaboração  de  estados  da  arte    • Conhecimento  de  ética  científica  e  deontologia  profissional.  

 Sinopse  • Introdução  ao  pensamento  científico.  Ética  em  ciência  • Treino  de  colocação  de  hipóteses  científicas  e  seu  desenvolvimento.  Organização  da  estrutura  e  elaboração  de  uma  tese,  manuscrito  ou  trabalho  técnico-­‐científico.  Critérios  para  uma  síntese  do  estado  da  arte.  

• Pesquisa  científica  avançada.  Treino  de  escrita  científica  para  elaboração  de  relatórios,  teses  e  de  artigos.  • Elaboração  do  plano  de  tese.  Objetivo,  fases  e  planeamento.  Analisar  alterações  à  estrutura  da  dissertação  proposta.  • Seminários  avançados  

 Bibliografia    • Ceia  C.  (1995).  Normas  para  a  apresentação  de  trabalhos  científicos.  Ed.  Presença,  Lisboa  1995.  • Estrela  E.,  Soares  M.A.,    Leitão  M.J.  (2006).  Saber  escrever  uma  tese  e  outros  textos.  Um  guia  completo  para  apresentar  os  seus  trabalhos  e  outros  documentos.  Lisboa,  Dom  Quixote.  

• Fragata  J.  (1980).  Noções  de  metodologia  para  a  elaboração  de  um  trabalho  científico  (Meridiano  universitário  3)  Livraria  Tavares  Martins,  Porto.  

• Harvey  G.  (1998).  Writing  with  Sources:  A  Guide  for  Students,  Hackett  Publishing,  Indianapolis.      Docentes  Teresa  Ferreira  (componente  presencial)  |  orientadores  das  teses    (componente  tutorial)    

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Guia@Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  

 Unidades  curriculares  de  Opção  (1  semestre,  2º  ano)    Opção  3.1.  Detecção  Remota  e  Análise  de  Imagem          Docente  José  Miguel  Cardoso  Pereira    (em  preparação)    Opção  3.2.  Gestão  da  Vegetação  e  Sistemas  Agro-­‐Florestais          Docentes    José  Carlos  Costa  (em  preparação)    Opção  3.3.  Conservação  do  Solo  e  da  Água          Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Resultados  de  aprendizagem  • Preparar   para   a   prática   de   projeto   e   de   avaliação   de   medidas   e   práticas   conservacionistas,   bem   como   para   o  

planeamento  do  uso  dos  recursos  naturais,  em  particular  da  água  e  da  terra.  • Avaliar   riscos   de   erosão   e   quantificar   a   erosão   verificada,   aplicar   estratégias   de   prevenção   e   de   controlo   da   erosão,  

incluindo  o  dimensionamento  de  estruturas  eventualmente  necessárias.  • Propor  medidas  para  conservação  da  água,  agronómicas  e  estruturais.  • Analisar   a   estrutura   fluvial   à   escala   da   paisagem   e   da   bacia   hidrográfica   e   propor   medidas   de   restauro   fluvial   e   de  

estabilização  das  margens.    Sinopse  • Princípios  de  hidrologia:  Precipitação,  evapotranspiração,  água  no  solo  e   infiltração,  e  escoamento.  Tempo  de  retorno.  

Estimativa  do  caudal  de  ponta  e  do  volume  de  cheia  com  a  fórmula  racional,  o  método  do  Soil  Conservation  Service  e  o  método  de  Cook,  modificado  para  África.  

• Erosão   hídrica:   Processo   de   erosão.   Dispositivos   de   medição   no   terreno,   em   bacias   hidrográficas,   em   ensaios   de  laboratório   e  mistas.   Factores   que   influenciam   a   erosão   hídrica.  Modelação.   Produção   de   sedimentos   –  medição   em  reservatórios  e  em  cursos  de  água,  modelação  com  MUSLE.  Avaliação  de  riscos  de  erosão  à  escala  regional  e  da  parcela.  Estratégias   de   controlo   da   erosão   hídrica   –   medidas   agronómicas,   de   gestão   do   solo   e   estruturais.   Princípios   de  hidráulica   de   canais   e   dimensionamento   de   terraços   e   de   valas   de   terra   (revestidas   e   vegetalizadas).   Classificação,  prevenção  e  controlo  de  ravinas.  

• Conservação   da   água:   Princípios.   Métodos   para   culturas   agrícolas;   espalhamento   da   água;   colheita   da   água;  armazenamento  de  água.  Dimensionamento  de  uma  albufeira  multiobjectivos  e  das  suas  estruturas  de  descarga.  

• Estabilização   e   restauro   fluvial:   Escalas   espacial   e   temporal,   redes   de   drenagem   e   classificação   dos   cursos   de   água,  elementos  de  geomorfologia.  O  processo  de   restauro,  estabilização  das  margens   -­‐   controlo  com  vegetação  e  medidas  estruturais.  

• Erosão   eólica:   Processos,   factores   e  modelação;   estratégias   de   controlo   –  medidas   agronómicas,   de   gestão   do   solo   e  mecânicas.  

 Bibliografia    • Das  G.  (2010).  Hydrology  and  Soil  Conservation  Engineering,  including  Watershed  Management  (2ª  edição).  PHI  Learning  

Private  Limited,  Nova  Deli. • Hudson  N.W.  (1993).  Field  Measurement  of  Soil  Erosion  and  Runoff.  FAO  Soils  Bulletin  nº  68. • Huffman  R.L.,  D.D.  Fangmeier  W.J.  Elliot  S.R.  Workman,  G.O.  Schwab  (2011).  Soil  and  Water  Conservation  Engineering  (6ª  

edição).  American  Society  of  Agricultural  and  Biological  Engineers  (ASABE). • Morgan  R.P.C.  (2005).  Soil  Erosion  and  Conservation.  Blackwell  Publishing  Ltd.

 Docente  Paulo  Guilherme  Martins  de  Melo  Matias    Opção  3.4.  Gestão  Integrada  de  Bacias  Hidrográficas          Semestre:    1º  |    Horas  presenciais:    70  h    |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h      Créditos:      6  ECTS:    Objectivos/Resultados  de  aprendizagem  • Explicitar  o  conceito  de  gestão  integrada  dos  recursos  hídricos.  

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• Perceber  as  interacções  ambientais  entre  montante  e  jusante  e  as  interdependências  entre  o  uso  da  terra  e  a  gestão  dos  recursos  hídricos  em  diferentes  locais  de  uma  bacia  hidrográfica.  

• Capacidade   para   aplicar   metodologias   para   avaliação   dos   desempenhos   de   um   sistema   hídrico   com   os   critérios   e  objectivos  múltiplos  formulados  por  diversos  actores.  

• Traduzir  o  conhecimento  do  funcionamento  da  bacia  hidrográfica  em  medidas  e  estratégias  para  a  gestão  da  água  e  do  uso  da  terra.  

 Sinopse  • Quadro   legal/institucional   da   gestão   dos   recursos   hídrico:   Lei   da   Água   e   legislação   de   enquadramento   da   gestão   dos  

recursos   hídricos.   Domínios   hídricos.   Administração   da   região   hidrográfica   e   dos   sub-­‐sistemas   hídricos.   Inventários:  sistema  nacional  de  informação  de  recursos  hídricos  e  utilizações.  Plano  Nacional  da  Água.  Planos  de  bacia  hidrográfica.  

• Regimes  jurídico  e  económico  dos  recursos  hídricos:  Mecanismos  de  atribuição  do  uso  dos  recursos  hídricos.  Títulos  de  utilização.  Custo  e  valor  da  água.  Taxas  de  recursos  hídricos.  

• Gestão  do  uso  da  terra  e  dos  recursos  hídricos  nas  bacias  hidrográficas:  Zonas  de  infiltração,  zonas  húmidas  e  zonas  de  protecção   especial.   Competição   entre   sectores   e   eficiência   do   uso   da   água.   Caudais   ecológicos   e   transporte   de  sedimentos.  Planos  de  ordenamento  de  albufeiras  ,  estuários  e  orla  costeira.  

• Gestão   de   reservatórios  multifuncionais:   Avaliação   das   disponibilidades   e   escoamentos.   Avaliação   da   procura,   usos   e  consumos.  Dimensionamento  do  reservatório.  Simulação  da  exploração  do  reservatório.  

• Redes  urbanas  e  agrícolas:  Auditorias  e  planos  segurança  da  água  em  sistemas  de  abastecimento  urbanos.   Indicadores  operacionais  de  desempenho  em  perímetros  de  rega.  

• Gestão  da  qualidade  de  águas  superficiais  e  subterrâneas:  Métodos  para  a  avaliação  do  estado  ecológico  e  químico  das  águas   superficiais   e   subterrâneas.   Interacção   águas   subterrâneas   -­‐   águas   superficiais.   Gestão   da   qualidade   de   águas  subterrâneas.  Indicadores  de  vulnerabilidade.  

 Bibliografia    • Loucks   D.   P.,   van   Beek   E.   (2005).  Water   resources   systems   planning   and  management   -­‐   an   introduction   to  methods,  

models  and  applications.  Studies  and  Reports  in  Hydrology  series,  UNESCO,  978-­‐92-­‐3-­‐103998-­‐0.  • Vieira  J.,  Morais,  C.,  Casimiro  C.  (2005).  Planos  de  segurança  de  água  para  consumo  humano.  Guia  7  IRAR.  • Alegre   H.,   Coelho   S.,   Almeida  M.C.,   Vieira   P.   (2005).   Controlo   de   perdas   de   água   em   sistemas   públicos   de   adução   e  

distribuição.  LNEC,  Lisboa  • Foster   S.,  Hirata  R.,  Gomes  D.,  D’Elia  M.,   Paris  M.   (2006).  Proteção  da  qualidade  da  água   subterrânea:   um  guia   para  

empresas  de  abastecimento  de  água,  órgãos  municipais  e  agências  ambientais.  Banco  Mundial.    Docentes  Rui  Marçal  Campos  Fernando  |  António  Guerreiro  de  Brito      2º  ano  |  2º  semestre    Seminário      (continuação  do  semestre  anterior)                                                                        .            Semestre:    2º  |    Horas  presenciais:  14  h  |  Horas  tutoriais:  56  h  |    Trabalho  autónomo:  98  h    |    Total:  168  h    Créditos:      6  ECTS    Docentes  Teresa  Ferreira  (componente  presencial)  |  orientadores  das  teses    (componente  tutorial)      Dissertação                                                                                  .            Semestre:    2º  |  Total:  840  h    Créditos:      30  ECTS    

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Guia@Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  

DOCENTES  DO  MESTRADO  EM  ENGENHARIA  DO  AMBIENTE  notas  biográficas                                                                                                          Ana  Luísa  Soares  Professora  Auxiliar    Doutoramento  em  Arquitetura  Paisagista  (ISA,  ULisboa,  2007)  Licenciatura  em  Arquitetura  Paisagista  (ISA,  ULisboa,  1995)      Experiência  profissional  

Investigadora  do  CEABN-­‐InBio/ISA/ULisboa  e  do  LEAF/ISA/ULisboa.  Desde  1998  é  docente  no  ISA  no  curso  de  arquitetura  paisagista  e  desde  2009,  do  terceiro  ciclo  de  Arquitectura  Paisagista  e  Ecologia  Urbana.    Coordenadora  do  2º  ciclo  do  curso  de  Arquitetura  Paisagista  do  Instituto  Superior  de  Agronomia  (desde  2017)  e  Membro  do  Conselho  Científico  do  ISA  (desde  2015).  Membro  da  Comissão  de  Gestão  e  Manutenção  do  Jardim  Botânico  de  Lisboa  e  do  Jardim  Botânico  Tropical  (desde  2016).  De  2009  a  2014  foi  Vice-­‐Presidente  do  Conselho  de  Gestão  do  ISA,  tendo  a  seu  cargo  o  pelouro  do  património.  

 António  Guerreiro  de  Brito                                                Professor  Associado  com  Agregação    Agregação  em  Engenharia  do  Ambiente  (Universidade  Nova  de  Lisboa/FCT,  2013)  Doutoramento  em  Engenharia  Química  e  Biológica  (Universidade  do  Minho,  1997)  Licenciatura  em  Engenharia  do  Ambiente  (Universidade  Nova  de  Lisboa/FCT,  1984)      Experiência  profissional  

Docente  na  Universidade  do  Minho  (1987-­‐2013)  no  domínio  da  Engenharia  do  Ambiente  Diretor  de  Recursos  Hídricos  e  Ordenamento  do  Território  na  Região  Autónoma  dos  Açores  (2000-­‐2002)  e  Presidente  da  Administração  da  Região  Hidrográfica  do  Norte  I.P.  (2007-­‐2011).    Presidente   do   Colégio   de   Engenharia   do   Ambiente   da   Ordem   dos   Engenheiros   (2003-­‐2010)   e  membro   do   Conselho   de  Admissão  e  Qualificação  (desde  2013)    

 Cristina  Cunha  Queda  Professora  Auxiliar                    Doutoramento  em  Engenharia  Agro-­‐Industrial  (ISA,  ULisboa,  2000)  Mestrado  em  Ciência  e  Tecnologia  de  Alimentos  (ISA,  ULisboa,  1992)  Licenciatura  em  Engenharia  Agro  Industrial  (ISA,  ULIsboa)    Experiência  profissional    

Docente  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  (ISA)  desde  Janeiro  de  1990.  Membro  efectivo  do  Conselho  Pedagógico  do  ISA  (2004-­‐2006);  Conselho  de  Escola  (2012-­‐2014);    Unidade  de  Investigação  Centro  de  Investigação  em  Agronomia,  Alimentos,  Ambiente  e  Paisagem  (LEAF).  Desde  Fevereiro  de  2008,  Coordenadora  das  Relações  Internacionais  no  ISA.  Desde  Junho  2014  Vice-­‐Presidente  do  Conselho  de  Gestão  do  ISA.  

 David  Fangueiro                                                Professor  Auxiliar    Doutoramento  em  Química  (Univ.  de  Aveiro  (Institut  National  Agronomique,  França,  2004)  Mestrado  em  Química  Analítica  e  Qualidade  (Institut  National  Agronomique,  França,  1999)  Licenciatura  em  Química  (Université  Paris  Sud  –  Orsay,  França,  1998)      Experiência  profissional  

Docente  no  ISA  desde  2016  na  área  disciplinar  de  Ecologia  e  Ciências  do  Ambiente  

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Guia@Mestrado  em  Engenharia  do  Ambiente  

Investigador  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  na  área  de  tratamento  e  valorização  de  efluentes  e  resíduos  orgânicos  de  origem  agrícola  (2008-­‐2016)    

Elizabeth  d’Almeida  Duarte              Professora  Catedrática  (Jubilada)  

   Agregação  em  Engenharia  do  Ambiente  (ISA,  ULisboa,  1999)    Doutoramento  em  Engenharia  do  Ambiente  (Universidade  Nova  de  Lisboa,  1991)  Mestrado  em  Bio-­‐inorgânica  (Universidade  de  Oxford,  1976)    Licenciatura  em  Engenharia  Química  (Universidade  de  Coimbra,  1970)      Experiência  profissional    

Docência   de   mais   de   30   anos   em   questões   relacionadas   com   o   tratamento   de   resíduos   provenientes   de   estações   de  tratamento  de  águas  residuais  urbanas  e  agroindustriais,  assim  como  o  uso  eficiente  de  água  no  sector  agrícola,  urbano  e  industrial.    Colaboração  como  consultora  com  o  Ministério  do  Ambiente  e  em  parceira  da  Agência  Portuguesa  do  Ambiente.    Projectos  em  bioenergias  para  a  produção  sustentável  de  energia  com  foco  na  valorização  energética  de  diferentes  tipos  de  biomassa.    

 Elsa  Gonçalves  Professora  Auxiliar                Doutoramento  em  Matemática  e  Estatística  (ISA,  ULisboa,  2009)  Mestrado  em  Matemática  Aplicada  às  Ciências  Biológicas  (ISA,  ULisboa,  2003)    Licenciatura  em  Engenharia  Agronómica,  ramo  Fitotecnia,  (ISA,  ULisboa,  1996)    Experiência  profissional  

Professora   desde   2017   nas   áreas   da   Estatística   e   Matemática,   Genética   Quantitativa   e   Melhoramento   de   Plantas.  Colaboração   docente   no   curso   de   Pós-­‐Graduação   em   Estatística   com   R   Aplicada   às   Ciências   Biológicas.   Participação   na  coordenação  metodológica  de  abordagem  de  conservação,  utilização  da  diversidade  e  selecção  de  variedades  antigas  de  videira  a  nível  nacional.                    

Francisco  Gomes  da  Silva      Professor  Auxiliar      Doutoramento  em  Engenharia  Agronómica  (ISA-­‐ULisboa,  1999)  Pós  graduação  em  Ciências  Empresariais  (ISCTE,  1990)  Licenciatura  em  Engenharia  Agronómica  (ISA-­‐ULisboa,  1987)    Experiência  profissional  

Docente  no  Instituto  Superior  de  Agronomia    desde  1987  Secretário  de  Estado  das  Florestas  e  do  Desenvolvimento  Rural  (2013-­‐2014)  Adjunto  do  Gabinete  da  Ministra  da  Agricultura  e  do  Mar  (2001-­‐2012)  Sócio   fundador   e   Coordenador   Técnico   e   Científico   da   AGRO.GES   (1989-­‐…).   Diretor   Agrícola   da   DAI   –   Sociedade   de  Desenvolvimento  Agroindustrial  (1999-­‐2001)    

Fernando  Manuel  Girão  Monteiro  Professor  Auxiliar      Doutorado  em  Engenharia  Agronómica  (ISA-­‐ULisboa)  Licenciado  em  Engenharia  Agronómica  (Universidade  de  Angola)    Experiência  profissional  

Lecciona  disciplinas  de  Ciência  do  Solo,  coordenando  as  de  Solos  e  de  Mesologia  das  Áreas  Tropicais.    A  actividade  de  investigação  centra-­‐se  nos  domínios  da  Formação,  Mineralogia  e  Propriedades  Físicas  e  Químicas  do  Solo.    

Henrique  Manuel  Ribeiro  Professor  Auxiliar    Doutoramento  em  Engenharia  Agronómica  (ISA-­‐ULisboa,  2004)    Mestrado  em  Nutrição  Vegetal,  Fertilidade  do  Solo  e  Fertilização  (ISA-­‐ULisboa,  1996)  Licenciatura  em  Agronomia  (ISA-­‐ULisboa,  1990)    

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Experiência  profissional  Assistente  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  (1996-­‐2004).  Professor  Auxiliar  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  (2004-­‐…).  Investigador   no   grupo   de   investigação   “Soil,   Water   and   Waste   Nexus”   do   Centro   de   Investigação   em   Agronomia,  Alimentos,  Ambiente  e  Paisagem  (LEAF)  .    Membro  da  Direção  da  Sociedade  Portuguesa  da  Ciência  do  Solo  (2003-­‐…).    

Jorge  Cadima                  Professor  Associado    Doutoramento,  University  of  Kent  at  Canterbury  (Reino  Unido,  1992)  Licenciatura  em  Matemática  Aplicada,  Ramo  Estatística  e  Computação  (FC-­‐ULisboa,  1978)      Experiência  profissional  

Responsável  no   ISA  por   várias  disciplinas  no  âmbito  da  Matemática  e  da  Estatística,   ao  nível   de  Licenciatura  e  de  Mestrado.  

Integrou   a   Comissão   Científica   do   Mestrado   em   Matemática   Aplicada   às   Ciências   Biológicas   1995   e   2013,   tendo   sido    coordenador  após  2009.  

Colaboração   docente   em   diversos   cursos   (Programa   Doutoral   em   Biologia   Computacional   no   Instituto   Gulbenkian   de  Ciências;  o  Mestrado  Vinifera  EuroMaster  no  SupAgro  de  Montpellier  (França);  o  Bacharelato  em  Ciências  Agro-­‐Forestais  ISA-­‐INIDA,  em  Cabo  Verde;  formação  de  Estatística  com  R  no  ISA).  

 José  Paulo  Mourão  de  Melo  e  Abreu  Professor  Associado  com  Agregação    Agregação  em  Engenharia  Agronómica  (ISA,  ULisboa  2004)    Doutoramento  em  Engenharia  Agronómica  (ISA,  ULisboa,  1994)  Licenciatura  em  Engenharia  Agronómica  (ISA,  ULisboa,  1981)    Experiência  Profissional  

Docência  de  36  anos  na  área  Agro-­‐ambiental.  Representante  de  Portugal  no  European  Society  for  Agronomy  Coordenador  de  projetos  internacionais  e  nacionais.  Publicações  periódicas  internacionais,  nacionais  e  livros  internacionais  (FAO,  WMO).  

 Maria  João  Martins                  Professora  Auxiliar    Doutoramento  em  Estatística  e  Investigação  Operacional  (FC-­‐  ULisboa,  2001).  Mestrado  em  Matemática  Aplicada  (IST,  ULisboa,  1994).  Licenciatura  em  Engenharia  Química,  ramo  de  Química  e  Processos  (IST,  ULisboa,  1986).    Experiência  profissional  

Bolseira  no  ex-­‐LNETI  na  área  de  Tratamento  de  Efluentes  Gasosos  (1986-­‐1989).  Docente  no  Instituto  Superior  Técnico  na  área  de  Métodos  Numéricos  (1989-­‐1991).  Docente  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  desde  1991  (Professora  Auxiliar  desde  2001.  Colaboração  docente  em  diversos  cursos  de  formação  com  R  e  responsável  da  pós-­‐graduação  em  Estatística  com  R  

aplicada  às  Ciências  Biológicas.    Manuel  Campagnolo  Professor  Associado                Doutoramento  em  Matemática  (IST,  ULisboa,  2002)  Mestrado  em  Matemática  Aplicada  (ISEG,  ULisboa,  1992)    Licenciatura  em  Engenharia  Sílvicola    (ISA,  ULisboa,  1989)                  Experiência  profissional                                                                                                                                                                                                                                          

Responsável  no  ISA  por  disciplinas  no  âmbito  da  Geomática.  Responsável   por   cursos   de   formação   em   análise   de   dados   geográficos   com   R   e   QGIS.   Coordenação   e   participação   em  projectos  na  área  da  análise  de  dados  espaciais  e  detecção  remota.        

 

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Maria  José  Cerejeira  Professora  Associado  com  Agregação  

 Agregação  IST,  ULisboa,  2001  Doutoramento  em  Engenharia  Agronómica  (IST,  ULisboa,  1994)  Mestrado  em  Produção  Vegetal  (IST,  ULisboa,  1986)  Licenciatura  em  Engenharia  Agronómica  (IST,  ULisboa,  1981)  

 Experiência  profissional  

Docente  no  ISA  desde  1986  em  várias  UC  da  Engenharia  Agronómica  e  da  Engenharia  do  Ambiente  (Ecologia  e  Ciências  do  Ambiente)  Investigador  no   ISA  na   área  do   comportamento  e  destino  ambiental   de  produtos   fitofarmacêuticos   e   efeitos   tóxicos  no  ambiente,  particularmente  na  água  e  na  avaliação  e  gestão  do  risco.    

Maria  José  Silva  Investigadora  Auxiliar    Provas  da  Carreira  de  investigação  (Doutoramento)  em  2001  (IICT,  Lisboa)  Provas  da  Carreira  de  investigação  (Mestrado)  em  1992  (IICT,  Lisboa)  Licenciatura  em  Agronomia,  especialidade  de  Agropecuária  (ISA,  ULisboa,  1984)    Experiência  Profissional  

Responsável  por  diversos  módulos  disciplinares  no  âmbito  do  Delineamento  experimental  e  Análise  Estatística.    Coordenação  e  participação  em  diversos  projectos  com  responsabilidade  no  delineamento,  instalação  dos  ensaios  e  análise  

estatística.    Maria  do  Rosário  Cameira  Professora  Associada    Doutoramento  em  Engenharia  Agronómica  (ISA,  ULisboa,  2000)  Mestrado  em  Engenharia  da  Rega  e  dos  Recursos  Agrícolas  (ISA,  ULisboa,  1994)  Licenciatura  em  Engenharia  Agronómica,  especialidade  de  Engenharia  Rural    (ISA,  Universidade  de  Lisboa,  1991)    Experiência  profissional  

Professora  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  (1993-­‐presente)  Membro  do  LEAF    

Miguel  Mourato                                                Professor  Auxiliar    Doutoramento  em  Engenharia  Química  (IST,  ULisboa,  1997)  Licenciatura  em  Química  Tecnológica  (Faculdade  de  Ciências,  ULIsboa,  1989)      Experiência  profissional  

Docente  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  desde  1996,  tendo  leccionado  disciplinas  na  área  da  química  e  bioquímica.  Membro  do  LEAF    

Nuno  Cortez  Professor  Auxiliar    Doutoramento  em  Engenharia  Agronómica  (ISA,  ULisboa)  Licenciatura  em  Engenharia  Agronómica,  (ISA,  ULisboa)    Experiência  profissional  

Professor  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  Presidente  do  Departamento  de  Recursos  Naturais,  Meio  Ambiente  e  Território  (DRAT).                  

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Paula  Maria  da  Luz  Figueiredo  de  Alvarenga    Professora  Auxiliar    Doutoramento  em  Engenharia  do  Ambiente  (ISA,  ULisboa,  2009)  Mestrado  em  Química  Analítica  (Universidade  de  Évora,  1998)  Licenciatura  em  Engenharia  Química  (Instituto  Superior  Técnico,  ULIsboa,  1993)    Experiência  profissional  

Desenvolve  a  sua  investigação  nas  áreas  da  poluição  e  remediação  de  solos,  fitorremediação  de  solos  degradados  por  atividades  mineiras  e  avaliação  de  risco  da  valorização  agrícola  de  resíduos  orgânicos.  

Coordenou  ou  integrou  equipas  de  investigação  em  mais  de  uma  dezena  de  projetos  de  I&D    Membro  integrado  do  Centro  de  Investigação  LEAF  

Paulo  Matias              Professor  Associado  

   Doutoramento  em  Engenharia  Florestal  (ISA,  ULisboa,  1993)  Mestrado  em  Hidráulica  e  Recursos  Hídricos  (IST,  ULisboa,  1986)    Licenciatura  em  Engenharia  Silvícola  (ISA,  ULisboa,  1981)    

 Experiência  profissional    

Docente  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  desde  1981.    

 Rita  Fragoso                  Professora  Auxiliar  Convidada    Doutoramento  em  Engenharia  Agroindustrial  (ISA-­‐ULisboa,  2003)  Licenciatura  em  Química  Tecnológica  (FC-­‐ULisboa,  1987)    Experiência  profissional  

Docente  no   Instituto  Superior  de  Agronomia   (desde  2010),  nas  áreas  de  Química  e  Engenharia  do  Ambiente.    Consultora   nos   domínios   de   projeto   de   sistemas   de   tratamento   de   água/águas   residuais   e   valorização   energética   de  resíduos  agroindustriais.  Formadora  na  área  de  ambiente  –  Sistema  de  Gestão  Ambiental  (ISO  14001).   Integrou  a  equipa  auditora   para   a   avaliação   da   qualidade   dos   Serviços   de   Águas   e   Resíduos   Prestados   aos   Utilizadores   pela   Entidade  Reguladora  dos  Serviços  de  Águas  e  Resíduos  (ERSAR).      

Teresa  Ferreira                  Professora  Catedrática    Agregação  em  Engenharia  Florestal  e  dos  Recursos  Naturais    (ISA-­‐ULisboa,  2000)  Doutoramento    em  Engenharia  Florestal  e  dos  Recursos  Naturais  (ISA-­‐ULisboa  ,  1992)  Pós-­‐graduação  em  Limnologia  (IAMZ,  1984)  Licenciatura  em  Biologia  (FC-­‐ULisboa,  1981)    Experiência  profissional  

Responsável  pelo  Mestrado  em  Gestão  e  Conservação  de  Recursos  Naturais  Responsável  pelo  programa  doutoral  Gestão  e  Restauro  Fluviais  Membro  do  Conselho  Nacional  da  Água  e  Conselho  de  Bacia  Hidrográfica  do  Tejo  

 Jorge  Gominho                  Investigador  Auxiliar    Doutoramento  em  Engenharia  Florestal  (ISA-­‐  ULisboa,  2004)  Mestrado  em  Engenharia  dos  Materiais  Lenhocelulósicos  (ISA-­‐ULisboa,  1997)  Licenciatura  em  Engenharia  Florestal  (ISA-­‐ULisboa,  1992)    Experiência  profissional:  

Membro   integrado   do   Centro   de   Estudos   Florestais   (CEF),   pertencendo   ao   grupo   de   investigação   ForTec:   Produtos  Florestais  e  Biorrefinarias.  Colaboração  na  docência  nas  licenciaturas  e  mestrados  em  Engenharia  Florestal  e  dos  Recursos  Naturais  e  Engenharia  do  Ambiente.      

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José  Carlos  Augusta  da  Costa  Professor  Associado  com  Agregação  Agregação  em  Engenharia  Agronómica  (ISA-­‐ULisboa,  2002)      Doutoramento  em  Engenharia  Agronómica  (ISA-­‐ULisboa,  1992)  Licenciatura  em  Engenharia  Agronómica  (ISA-­‐ULisboa,  1977)    Experiência  Profissional:    

Docente  no  Instituto  Superior  de  Agronomia  nas  áreas  da  Botânica,  Geobotânica  e  Conservação  da  Natureza.  Também  foi  docente  nestas  áreas  na  Universidade  de  Cabo  Verde,  e  Universidade  José  Eduardo  dos  Santos  (Huambo,  Angola).  

   Isabel  Miranda                  Investigador  Auxiliar    Doutoramento  em  Engenharia  Florestal  (ISA-­‐ULisboa,  2000)  Mestrado  em  Biotecnologia  (Engenharia  Bioquímica)  (ISA-­‐ULisboa,  1990)  Licenciatura  em  Engenharia  Silvícola  (ISA-­‐ULisboa,  1986)    Experiência  profissional:  

Membro   integrado   do   Centro   de   Estudos   Florestais   (CEF),   pertencendo   ao   grupo   de   investigação   ForTec:   Produtos  Florestais   e   Biorrefinarias.   Colaborou   na   docência   de   aulas   teóricas   e   práticas   em   Engenharia   Florestal   e   dos   Recursos  Naturais  e  Engenharia  Alimentar.  

       Docentes  da  Comissão  de  Coordenação  do  Mestrado  António  Guerreiro  de  Brito  (coordenação),  Elizabeth  d’Almeida  Duarte,  Francisco  Gomes  da  Silva,  Teresa  Ferreira