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MESTRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE
guia@MEAmb.
Enquadramento e Plano de Estudo
Conteúdos Programáticos
Corpo Docente
Versão beta 1.0/2018
engenharia do ambiente
no ISA Integração
com produção alimentar e florestal
Desenvolvimento de bioenergias e
biomateriais para reciclagem
Proteção e valorização da água e de ecossistemas
TERRITÓRIOS(RURAIS(E(URBANOS(
SUSTENTABILIDADE,(ECONOMIA(E(POLITICAS(
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Guia@Mestrado em Engenharia do Ambiente
ENQUADRAMENTO A Engenharia do Ambiente é a especialidade da engenharia cuja atividade profissional tem por missão definir soluções tecnológicas para proteger, ou melhorar, a qualidade ambiental e a gestão de recursos naturais em territórios urbanos e rurais. Os profissionais detentores de um grau em Engenharia do Ambiente exercem a sua atividade de forma criativa num mundo complexo, em transição, visando encontrar oportunidades onde existem desafios: protegem a saúde pública e mitigam os impactes das atividades humanas, antecipam os problemas com novos processos e optimizam sistemas de controlo de poluição. Na prática, entre outras possibilidades, concebem sistemas para tratar a água para diferentes usos e monitorizam a sua qualidade, definem tecnologias e gerem a reciclagem de resíduos e subprodutos, equacionam sistemas de remediação de solos, perspectivam a gestão de águas residuais como um recurso a explorar, contribuem para o ordenamento dos espaços, envolvem-‐se no aproveitamento de fontes renováveis de energia, promovem melhores políticas públicas no domínio ambiental e envolvem-‐se no reforço da economia circular e da competitividade das empresas.
A Universidade de Lisboa (ULisboa) é a maior instituição universitária em Portugal com cerca de cinquenta mil alunos e dezoito Escolas. O Instituto Superior de Agronomia (ISA) detém uma longa experiência de ensino e que, desde sempre, tem apostado na investigação, na qualidade da formação e na transferência de conhecimento. Neste quadro, iniciou em 2001 uma oferta de ensino na área da Engenharia do Ambiente a qual tem vindo, paulatinamente, a impor-‐se no mercado de trabalho pelo conhecimento e pelas competências profissionais que os seus diplomados apresentam. As saídas profissionais são diversificadas e verificam-‐se em empresas do sector privado nacional e internacional (consultoria e indústria) e no sector público (administração do Estado ao nível central, regional e municipal e sector empresarial). A formação em Engenharia do Ambiente permite trabalhar em diversas áreas, como sejam Avaliação e Gestão Ambiental, Políticas Ambientais, Tratamento de Água, Valorização de Águas Residuais, Gestão de Resíduos e Subprodutos, Recursos Hídricos, Planeamento e Gestão de Ecossistemas, Ordenamento do Território, Alterações Climáticas e Gestão de Energia, Economia Ambiental. Em todas estas áreas, a formação prestada pelo Instituto Superior de Agronomia é diferenciadora para liderar a gestão integrada de recursos naturais de forma ativa, responsável e inovadora.
O Mestrado em Engenharia do Ambiente1 aceita candidatos com as seguintes habilitações: • Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal em Engenharia ou, em condições a definir caso a caso, Ciências Biológicas, Química, Geológica e Económicas;
• Titulares de um grau académico superior estrangeiro em Engenharia conferido na sequência de um primeiro ciclo de estudos organizado segundo o processo de Bolonha;
• Detentores de um curriculum escolar, científico ou profissional reconhecido como atestando capacidade para a realização do mestrado.
A realização do Mestrado em Engenharia do Ambiente confere a possibilidade de solicitar, desde que detentores de uma licenciatura em Engenharia do Ambiente, a inscrição na Ordem dos Engenheiros.
PLANO DE ESTUDOS O Mestrado em Engenharia do Ambiente possui 4 semestres letivos e prepara os profissionais para responsabilidades ao nível de concepção, projeto, exploração e desativação, atividades concretizadas através da definição de processos ou tecnologias que operacionalizam soluções ambientalmente eficazes e eficientes. O mestrado em engenharia do ambiente aprofunda o conhecimento de métodos e técnicas de diagnóstico de sistemas ambientais -‐ avaliação de impactes e riscos, auditorias, análises de sustentabilidade -‐ e permite adquirir competências específicas em diversos tópicos avançados associados à valorização integrada de recursos, à remediação e à gestão de sistemas ambientais.
1 Despacho 3236/2017, Diário da República, 2.ª série, N.º 76, 18 de abril.
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Neste quadro, aprendem a melhor catalisar a interdependência entre os sistemas agrários, urbanos ou rurais com a água e os recursos hídricos, a reciclagem de materiais, a bioenergia, os serviços dos ecossistemas, com ligação às tecnologias de informação e ao empreendedorismo. O ensino possui, também, uma ligação forte à gestão de ecossistemas naturais e agro-‐florestais. O mestrado contempla no segundo ano (semestre 1) uma unidade integradora baseada na elaboração de um estudo ou projeto em engenharia do ambiente e o desenvolvimento de uma dissertação (semestre 2). As disciplinas optativas permitem, em função da licenciatura de base e os interesses dos alunos, melhorar ou complementar a formação.
Unidades curriculares do Mestrado em Engenharia do Ambiente
1º semestre 2º semestre
1º ANO
Avaliação de Impacte Ambiental Formação e conservação do solo
Economia ambiental e dos recursos naturais Valorização agronómica e agro-‐florestal de resíduos e bioprodutos
Estatística e delineamento Tecnologias de tratamento de água e águas residuais Mecânica de fluidos Tecnologias de tratamento de resíduos
Química ambiental Opção 2.1 -‐ Engenharia da água* Opção 2.2 -‐ Estratégia empresarial e avaliação de projetos
2º ANO Bioenergias renováveis e processos de conversão
Dissertação
Modelação e planeamento ambiental
Projeto em engenharia do ambiente
Opção 3.1 -‐ Detecção remota e análise de imagem Opção 3.2 -‐ Gestão da vegetação e sistemas agroflorestais Opção 3.3 -‐ Conservação do solo e da água Opção 3.4 -‐ Gestão de bacias hidrográficas Seminário Nota: as opções 2.2, 3.1, 3.2 são leccionadas em conjunto com outros mestrados. As restantes são leccionadas apenas a alunos do mestrado em engenharia do ambiente, pelo que a disponibilidade da oferta poderá ser ajustada em função do número de alunos inscritos e poderá variar de ano para ano. *Recomendada para formações em Engenharia
A elaboração da dissertação de mestrado, efectuada em meio empresarial ou convergindo num processo de investigação, procura ser uma aproximação à realidade do exercício profissional na área da engenharia do ambiente. Exemplos de dissertações concluídas nos últimos 5 anos: • Qualidade da água subterrânea e as práticas agrícolas na zona vulnerável aos nitratos do Tejo. • Dimensionamento de um sistema fotovoltaico: caso de estudo edifício Azevedo Gomes. • Contributo para melhoria da qualidade da água a fornecer à população de São Tomé e Príncipe. Caso de Estudo da Estação de Tratamento de Água "Água Amoreira I". • Resposta fisiológica de Cistus salviifolius L. proveniente de ambientes extremos (áreas mineiras), em sistemas de hidroponia com diferentes concentrações de arsénio. • Indicadores de avaliação técnica, económica e ambiental de um sistema de recolha de resíduos de embalagens. • Coberturas ajardinadas: a Importância do substrato técnico e contribuição para o seu uso. • Avaliação de pegada de fósforo em Portugal e desenvolvimento de sistema de saneamento para a sua recuperação. • Optimização de processos de tratamento primário para incrementar a eficiência energética dos sistemas de tratamento de águas residuais por lamas ativadas. • Contributo para a recuperação da ribeira da Caridade – avaliação da qualidade da água. • A capacidade de armazenamento de carbono nos ecossistemas em áreas peri-‐urbanas da AML. • Contributo para a minimização do consumo energético: estudo do efeito de diferentes proporções de lamas primárias e ativadas no processo de digestão anaeróbia na ETAR do Seixal. • Aplicação do processo oxic-‐settling-‐anoxic para a minimização da produção de lamas ativadas. • Concentração de metais pesados nos solos utilizados para agricultura urbana na cidade de Lisboa. • Modelação das emissões de azoto em solos fertilizados com chorume de bovino.
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CONTEUDOS PROGRAMÁTICOS Descrição sumária das Unidades Curriculares 1o ano | 1º semestre Avaliação de Impactes Ambientais Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos de aprendizagem • Adquirir o conhecimento das metodologias associados à avaliação ambiental de projetos (avaliação de impacte ambiental, AIA) e de planos ou programas (avaliação ambiental estratégica, AAE);
• Apreender os conceitos e métodos de análise de ciclo de vida (ACV) para quantificação dos consumos de materiais e energia e das emissões e a análise do seu impacte ambiental;
• Conhecer instrumentos adicionais de avaliação ambiental, designadamente a avaliação e gestão de riscos, gestão ambiental e responsabilidade ambiental;
Sinopse • Avaliação de Impacte Ambiental (AIA). Seleção de projetos, definição do âmbito, elaboração do estudo, revisão técnica, consulta pública, avaliação, decisão e pós-‐avaliação/monitorização. Definição do âmbito e identificação de impactes. Caracterização da situação de referência. Previsão e avaliação de impactes. Avaliação e comparação de alternativas. Mitigação. Medidas de compensação de impactes. Monitorização. Impactes cumulativos. Consideração dos produtos do sistema de AIA: PDA, EIA, RECAPE, DIA. Avaliação ambiental de políticas, planos e programas (AAE). Potencialidades e limitações. Avaliação e gestão de riscos ambientais. Conceitos e Métodos.
• Ecologia industrial. Enquadramento conceptual da análise. Instrumentos e métodos de análise das pressões sobre o ambiente. Inventário de emissões e uso de recursos. Métodos de análise de impacte. Categorias de impacte e métricas para a sua avaliação. Princípios e método de execução de uma análise de fluxos de material: objectivos, âmbito da análise, fronteiras do sistema, representação do sistema. Conceitos em avaliação de ciclo de vida. Função e unidade funcional. Procedimentos ISO14040 – ISO14043. Análise de inventário. Afetação e extensão do sistema. Modelação da via de impacto. Impactes intermédios e impactes finais. Categorias de impacte e fatores de caracterização. Perfil de impacte dum produto: seleção, classificação e caracterização. Índice ambiental: normalização e agregação de impactes ambientais.
Bibliografia • Canter L. (1995). Environmental Impact Assessment, McGraw Hill, NY, USA. • Moldan B., Dahl A.L (eds) (2007). Sustainability indicators. Scope 67 -‐ Island Press, Washington, USA. • Partidário M.R. (2007). Guia de Boas Práticas para Avaliação Ambiental Estratégica. Agência Portuguesa do Ambiente, Lisboa, Portugal.
Docentes: Rui Marçal | António Guerreiro de Brito
Estatística e Delineamento . Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos de aprendizagem • Complementar a formação estatística básica dos alunos, desenvolvendo em particular o estudo do Modelo Linear (Regressão Linear e Análises de Variância), bem como os testes de hipóteses para dados de contagem.
• Adquirir formação para perceber e selecionar ferramentas estatísticas. • Aplicar o software estatístico R*. *Pressupõe-‐se a frequência duma disciplina introdutória de Estatística ao nível de primeiro ciclo.
Sinopse • Testes para dados de contagens. Teste de hipóteses baseados na estatística de Pearson para dados de contagens. Os casos de categorias unidimensionais e bidimensionais (tabelas de contingência), sem ou com estimação de parâmetros. Testes de ajustamento de distribuições discretas; testes de homogeneidade; testes de independência.
• Modelo Linear: O Modelo Linear como visão integrada das Regressões Lineares e Análises de Variância. A Regressão Linear Simples e Múltipla como técnicas descritivas. Transformações linearizantes para algumas importantes relações não lineares. A inferência estatística na Regressão Linear Simples e Múltipla: o modelo de Regressão Linear; intervalos de confiança e testes de hipóteses para os parâmetros do modelo, e para combinações lineares dos parâmetros; inferência sobre os valores esperados de Y, dados os valores dos preditores; teste de ajustamento global; teste F parcial para comparar modelos e submodelos; análise de resíduos para a validação do modelo e outras ferramentas de diagnóstico. Conceitos de delineamento experimental. Análises de Variância de efeitos fixos: o modelo a um factor; os modelos para
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delineamentos factoriais a dois factores (sem e com interacção); o modelo para delineamentos hierarquizados. Os testes F da ANOVA; comparações múltiplas de médias; gráficos de interacção; diagnósticos de validação dos modelos.
Bibliografia • Kutner M.H., Nachtsheim C.J., Neter J., Li W. (2005). Applied Linear Statistical Models, Irwin • Draper N.R., Smith H. (1998). Applied Regression Analysis, 3rd edition, John Wiley & Sons • Montgomery D.C., Peck E.A. (1982). Introduction to Linear Regression Analysis, John Wiley & Sons • Venables W.N., Ripley B.D. (2002). Modern Applied Statistics with S (4th edition), Springer-‐Verlag
Docentes: Jorge Cadima (coord) | Elsa Gonçalves | Manuel Campagnolo | Maria João Martins | Maria José Silva
Mecânica de Fluidos Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos de aprendizagem • Adquirir conhecimentos para o dimensionamento de estruturas de armazenamento e transporte (reservatórios, sistemas de tubagens sob pressão e canais) de águas limpas e de águas residuais;
• Dimensionar estruturas para o tratamento físico primário de águas residuais; • Seleccionar o sistema de bombagem mais eficiente para aplicação, em diferentes condições;
Sinopse • Propriedades físicas dos fluidos: temperatura, massa volúmica, energia interna, cinética e potencial, compressibilidade, viscosidade e tensão superficial; campos de velocidades e de pressões. Técnicas de análise mais usadas em mecânica de fluidos. Estática de fluidos: Pressão hidrostática; princípio fundamental da hidrostática; distribuição de pressões num fluido em repouso; medição de pressões; forças hidrostáticas exercidas sobre superfícies verticais submersas: dimensionamento de reservatórios. Forças exercidas sobre objectos, total ou parcialmente imersos: Teorema de Arquimedes, Impulsão.
• Cinemática e Dinâmica de fluidos: campos de escoamento. Classificação espacial e temporal dos escoamentos. Conceitos base de dinâmica: tubo de fluxo, secção recta do escoamento, caudal, velocidade da secção recta de escoamento. Teoremas fundamentais da dinâmica de fluidos ideais em regime permanente.
• Escoamentos sob pressão: Leis de resistência dos escoamentos uniformes; Perdas de carga contínuas e localizadas. Tubos em série e em paralelo; ramificações. Altura manométrica. Potência do escoamento. Rendimento. Aplicação aos fluidos Newtonianos e não Newtonianos. Bombas hidráulicas: características das bombas.
• Escoamento em superfície livre: Escoamentos uniformes; Noções sobre regolfo com caudal constante e ressalto hidráulico. Dimensionamento de secções transversais de canais. Regime de escoamento crítico, fluvial e torrencial.
• Transporte sólido -‐ Separação sólido-‐líquido. Movimento de partículas em fluidos: considerações gerais; sedimentação por gravidade; sedimentação com centrifugação; dimensionamento de tanques de sedimentação para tratamento primário de águas residuais.
Bibliografia • Quintela A. (2000). Hidráulica. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa • Cameira M.R. (2015). Elementos de Apoio à UC Mecânica de Fluidos, ed. ISA, ULisboa • White F. (1999). Mecânica de Fluidos. McGraw Hill • Lencastre A. (1996). Hidráulica Geral. Edição do autor, Lisboa
Docentes: Maria do Rosário Cameira
Economia Ambiental e dos Recursos Naturais . Docente: José Manuel Lima Santos (em preparação) Química Ambiental Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | aulas teóricas: 28 h | Aulas práticas: 42 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos de aprendizagem
• Conhecimento dos fenómenos de distribuição e transformação dos compostos orgânicos e inorgânicos nos vários compartimentos ambientais (ar, solo e água);
• Conhecimento dos principais processos químicos que ocorrem nos vários compartimentos ambientais; • Aprendizagem da análise e interpretação de resultados obtidos em estudos relacionados com química e poluição ambiental (monitorização, quantificação de substâncias orgânicas, emissões gasosas…)
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Sinopse • Revisão de conceitos básicos de Química e ciclos de nutrientes; Diversas substâncias químicas, grupos químicos, comportamento e efeitos no ambiente. Propriedades físico-‐químicas, de partição ambiental, processos de transporte e de transformação e implicações no ambiente (ar, água, solo, sedimento e biota). Acompanhamento de situação real de contaminação ambiental a analisar. recolha de dados, comparação de valores de propriedades físico-‐químicas, partição ambiental, constantes de reações nos compartimentos ambientais.
• Contaminantes emergentes/xenobioticos: dados ecotoxicológicos, emissões para a água e impacte da descarga de água residual no meio receptor.
• Lixiviação de metais: fundamentos teóricos e tratamento de dados; Métodos analíticos de quantificação de metais. Remediação; Especiação e fracionamento de metais em solo e água.
• Emissões gasosas: introdução sobre GEE e amoníaco; técnicas de medição em campo, edifícios e laboratórios; Emissões gasosas: métodos de quantificação e cálculos de fluxos; modelação; Emissões gasosas: análise e interpretação de resultados; avaliação de métodos de mitigação.
Bibliografia
• Andrews J., Brimblecombe P., Jickells T., Liss P., Reid B. (2003). An Introduction to Environmental Chemistry, 2nd Edition, Wiley-‐Blackwell.
• Baird C. (2002). Química Ambiental, 2da Edição, Bookman. • Duarte A., Cachada A., Rocha-‐Santos T. (2018). Soil Pollution, Academic Press. • Mélynda H., Eglin Thomas E. Measuring emissions from livestock farming: greenhouse gases, ammonia and nitrogen oxides. Pub. Ademe and INRA.
• Schwarzenbach R.P., Gschwend P.M., Imboden D. (2003). Environmental Organic Chemistry, Wiley & Sons.
Docentes: David Fangueiro | Maria José Cerejeira | Miguel Mourato
1º ano | 2º semestre Valorização Agronómica e Florestal de Resíduos e Bioprodutos . Semestre: 2º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem • Conhecimento dos conceitos e dos métodos de avaliação do estado nutricional das plantas e da fertilidade do solo; • Utilizar conhecimentos para valorizar resíduos e bioprodutos como fertilizante, no contexto dos planos de fertilização de culturas agrícolas e florestais, e como substrato, nos sistemas de cultivo sem solo;
• Avaliar riscos associados à valorização de resíduos e aplicar estratégias de prevenção/mitigação; • Elaborar planos de fertilização de culturas, no âmbito dos planos de gestão de resíduos.
Sinopse • Nutrição mineral das plantas: Nutrientes vegetais. Classificação. Funções, deficiências e toxicidades dos elementos essenciais. Níveis de nutrientes nas plantas. Nutrientes e produção vegetal. Fatores de crescimento. Leis do crescimento. Avaliação do estado nutricional de uma cultura recorrendo à análise dos tecidos vegetais.
• Fertilidade do solo: Nutrientes no solo. Movimento dos nutrientes no solo. Comportamento dos macronutrientes e micronutrientes no solo. Ciclos do azoto e fósforo. Avaliação da fertilidade do solo através da “análise de terra”.
• Disponibilidade de nutrientes para as plantas a partir dos resíduos: Importância da previsão no âmbito dos planos de fertilização. A decomposição dos resíduos no solo e a formação do húmus. A mineralização-‐imobilização dos nutrientes vegetais dos resíduos e os fatores que a afetam. Previsão prática da disponibilidade de nutrientes.
• Riscos associados à valorização de resíduos e bioprodutos e condicionalismos legais: acumulação de elementos no solo e sua transferência para as plantas, águas e atmosfera, acidificação ou alcalinização do solo, salinização, elementos vestigiais, microrganismos patogénicos, compostos orgânicos tóxicos. Estratégias de mitigação dos riscos.
• Planos de fertilização das culturas: Recomendações de fertilização a taxa fixa, baseadas na análise de terra e na análise de plantas. Cálculo da quantidade de resíduo/bioproduto a aplicar a diferentes culturas, tendo em conta as necessidades da cultura e a proteção ambiental.
• Valorização de resíduos alcalinizantes e valorização de resíduos e bioprodutos em cultivo sem solo Bibliografia • Tisdale et al. (2014). Soil Fertility and Fertilizers: An Introduction to Nutrient Management, 8th ed. Pearson. • Varennes A. (2003). Produtividade dos Solos e Ambiente. Escolar Editora. • Brady N.C., Weil R.R. (2007). The Nature and Properties of Soils. 14 ed. Pearson-‐Prentice Hall. • Quelhas-‐dos-‐Santos J. (2001) Fertilização & Ambiente. Coleção EURAGRO, Publicações Europa-‐América. • Ribeiro H.M (2001). Substratos, In: Produção em Viveiros Florestais. DG do Desenvolvimento Rural, Lisboa.
Docente: Henrique Manuel Ribeiro
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Tecnologias de Tratamento de Água e Águas Residuais . Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem • Utilizar conhecimentos para analisar e projetar sistemas de tratamento e de valorização de água e águas residuais, incluindo recuperação de recursos;
• Especificar ensaios experimentais e modelos de simulação para definir processos de tratamento de água e águas residuais; • Propor melhorias em termos de certificação e gestão ambiental com vista à integração de processos e criação de valor; • Desenvolver abordagens inovadoras considerando realidades diversas do ponto de vista económico e social, ao nível nacional e internacional, contemplando a incorporação de perspetivas regenerativas.
Sinopse • Sistemas de tratamento de água e águas residuais. Integração entre usos e necessidades. Estratégia de gestão de efluentes na indústria com a perspectiva de valorização.
• Processos de tratamento de água: Coagulação/Floculação, Filtração, Adsorção, Permuta iónica, Precipitação e Dureza, Desinfeção;
• Processos de recuperação de produtos: Economia circular em águas residuais. Recuperação de nutrientes (fósforo e azoto); processos membranares para recuperação de água e produtos. Reutilização de água para rega.
• Processos de tratamento de águas residuais: Reatores descontínuos sequenciais (Sequencing Batch Reactors) -‐ esquema geral e balanços materiais, cinética e aspetos microbiológicos. Dimensionamento e aspectos construtivos. Zonas húmidas construídas -‐ Fundamentos e cinética, dimensionamento hidráulico e sanitário, aspetos construtivos.
• Introdução aos sistemas de gestão ambiental e integração de processos: certificação ambiental, normas ISO 14000 e EMAS. Bibliografia • Brito, A.G., Oliveira, J.M., Peixoto, J.M. (2014). Tratamento de água para consumo humano e uso industrial: elementos teórico-‐práticos. Publindústria.
• Brito A.G., Peixoto J., Oliveira J. M., Oliveira J. A., Costa C., Nogueira R., Rodrigues A. (2007). Brewery and Winery Wastewater Treatment: Some Focal Points of Design and Operation. In: Utilization of By-‐Products and Treatment of Waste in the Food Industry. ISEKI Series, 3, Springer, New York.
• Metcalf and Eddy (2002). Wastewater Engineering: Treatment and Reuse, McGraw Hill, New York. • Rodrigues A.C., Nogueira R., Alonso M., Brito A.G. (2007). Sistemas de gestão ambiental. In: Implementação de sistemas integrados de gestão -‐ Qualidade, Ambiente e Segurança. Ed. Engenho e Media, Lda.
• Weber W.J. (1972). Physicochemical processes for water quality control, Wiley, New York. Docentes: António Guerreiro de Brito | Rita Fragoso Tecnologias de Tratamento de Resíduos . Semestre: 2º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem • Aquisição de conhecimentos sobre tratamento de resíduos sólidos urbanos, resíduos agrícolas e agroindustriais, resíduos industriais, resíduos perigosos, lamas e outros resíduos sólidos
• Caracterização e tratamento/valorização no enquadramento legislativo atual e pelas melhores tecnologias disponíveis. • Capacidade para identificar e caracterizar os fluxos de resíduos e os principais poluentes; descrever os princípios dos processos físicos, químicos e biológicos utilizados para o tratamento de resíduos sólidos; propor soluções de tratamento e avaliar a sua eficiência.
Sinopse • Origem, características e propriedades dos resíduos sólidos: classificação de resíduos sólidos segundo a origem; classificação de resíduos sólidos segundo as características; propriedades físicas, químicas e bioquímicas dos resíduos sólidos; quantificação e caracterização física dos resíduos.
• Processos físicos e físicos-‐químicos e químicos de tratamento de resíduos: separação manual e automática; incineração e coincineração; pirólise e tecnologia de plasma; hidrólise; desidratação e compactação.
• Processos biológicos avançados de tratamento de resíduos: aeróbios; anaeróbios; aeróbios/anaeróbios combinados; outros processos biológicos.
• Parâmetros chave para a avaliação da eficiência e seleção de tecnologias de tratamento de resíduos. • Caso de Estudo: Exemplo da Integração do Tratamento Mecânico Biológico e do Tratamento Biológico Mecânico num Sistema de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
Bibliografia • Tchnobanoglous G., Theisen H., Vigil S. (1993). Integrated solid waste management. McGraw-‐Hill. • Diaz L., Bakken P. (2005). Solid waste management. CalRecovery.
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• Williams P. (2005). Waste Treatment and Disposal. Wiley. • Martinho M.G.M., Gonçalves M.G.P. (1999). Gestão de resíduos. Universidade Aberta, Lisboa, • Silveira A., Centeno MSL, Cunha Queda A.C. (2005). Compostagem de lamas de ETARs de agro-‐indústrias. Série Resíduos 2, FCT/UNL, 2005.
Docentes: Cristina Cunha Queda
Formação e Conservação do Solo . Semestre: 2º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem • Disponibilizar informação nuclear respeitante aos processos de formação do solo, aos factores determinantes da sua diversidade, aos sistemas de avaliação da terra, aos processos de degradação do solo e da terra, aos princípios e tecnologias de engenharia natural para restauro das funcionalidades do solo e aos sistemas de monitorização.
• Preparar os estudantes com as capacidades para a avaliação de riscos e desenvolvimento de projectos de remediação e recuperação. assim como para o planeamento dos usos no contexto da sustentabilidade dos ecossistemas e da qualidade ambiental.
Sinopse • Processos de formação, evolução e distribuição dos solos à escala global e local. Classificação universal dos solos. Características dos grupos principais de solo. Cartografia de solos. Análise e interpretação da informação cartográfica sobre os solos em Portugal.
• Avaliação da terra e do solo. O uso da terra e a degradação de recursos. Forças motrizes e processos de degradação do solo. Avaliação de riscos de degradação do solo. Estratégias de conservação e de restauro da funcionalidade do solo. Principais tipos de contaminantes que atingem os solos e atividades humanas que os veiculam.
• Estratégias de recuperação/tratamento de solos contaminados. • Recuperação ambiental de paisagens degradadas (pedreiras, aterros sanitários, áreas ardidas, etc.) e estabilização de taludes. Princípios gerais da engenharia natural.
• Sistemas de monitorização da qualidade do solo.
Bibliografia • Brady N. C., Weil R.R. (2008). The Nature and Properties of Soil (14th edition). Pearson International Edition, New Jersey. • FAO (1976). A framework for Land Evaluation. FAO Soils Bulletin 32, FAO, Rome. • IUSS Working Group WRB (2006). World Reference Base for Soil Resources. World Soil Resources Reports 103, FAO, Rome. • Osman K.T. (2014). Soil Degradation, Conservation and Remediation. Springer. • Stegmann R., Brunner G., Calmano W., Matz G. (Eds.) (2001). Treatment of Contaminated Soil -‐ Fundamentals, Analysis, Applications. Springer.
Docentes: Nuno Cortez | Fernando Girão Monteiro | Paula Alvarenga | Maria Madalena Fonseca
Unidades curriculares de Opção (2 semestre, 1º ano) Opção 2.1 Engenharia da Água . Semestre: 2º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem • Conhecer, conceber e projectar estruturas hidráulicas necessárias para a utilização e o controle da água tais como canais, bacias de dissipação de energia, condutas e respectivos equipamentos hidromecânicos, órgãos acessórios de barragens;
• Conhecer, conceber e projetar sistemas de adução e reserva de água (sistemas de abastecimento de água); Redes de drenagem de águas residuais;
• Compreender e dimensionar os aspectos hidráulicos de uma estação de tratamento de águas residuais Sinopse • Escoamento em superfície livre, regime variado: Regolfo e ressalto hidráulico; Cálculo e desenho do perfil da superfície livre. Dissipação de energia de escoamentos; Dimensionamento de bacias por ressalto livre;
• Estruturas de controlo e medição de caudais : Orifícios em paredes delgadas; orifícios com contração; orifícios, tubos e bocais. Descarregadores de soleira delgada, soleira espessa, soleira normal;
• Sistemas de Abastecimento de água: Bases quantitativas de dimensionamento: horizonte de projeto. Estimativas de população; Consumos e caudais médios; Caudais de ponta; Caudais de dimensionamento. Dimensionamento de condutas adutoras; Materiais usados nas adutoras e suas características, dispositivos de perdas de carga; Traçado da piezométrica e
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da linha de energia dinâmica; Estação elevatória; Análise económica da adução e da reserva; Redes de distribuição: Funções e Tipos; Elementos Constituintes.
• Sistemas de drenagem de águas residuais: Constituição e classificação dos sistemas; Concepção; Atividades e etapas do dimensionamento; Dimensionamento hidráulico de colectores de águas residuais: método numérico; método gráfico; Representação qualitativa.
• Barragens e órgãos anexos: Principais tipos, condicionamentos, constituição e disposição geral. Solicitações. Disposições construtivas, dimensionamento hidráulico e estrutural; Barragens de gravidade sobre fundações indeformáveis; Descarregadores de cheias; Estruturas de dissipação de energia; Descargas de fundo e evacuador de cheias; Equipamentos hidromecânicos.
• Aspectos hidráulicos em ETAR: Tanque de equalização de caudais: método do balanço de volume; Estação elevatória: bombas hidráulicas; parafuso de Arquimedes; Medição de caudais: descarregador de Parshall; Canal de aproximação; perdas de carga nos diversos elementos constituintes da ETAR; Descarregadores de overflow; Caixas de separação de caudais; Perfil Hidráulico ou linha piezométrica.
Bibliografia • Quintela A.C. (2000). Hidráulica. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Lencastre, A. 1996. Hidráulica Geral. • Hydraulic Design of Energy Dissipators for Culverts and Channels.Publication (2006). FHWA-‐NHI-‐06-‐086. • Pinheiro A. (2006). Obras de dissipação de energia. IST, ULisboa • Sousa E.R. (2001). Sistemas de abastecimento de água. Constituição e bases quantitativas de dimensionamento. Captações de água, Sistemas de distribuição de água, Sistemas de Drenagem de águas residuais, Sistemas de adução, Reservatórios. IST, ULisboa.
Docentes: Maria do Rosário Cameira | Paulo Matias
Opção 2.2. Estratégia Empresarial e Avaliação de Projetos . Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem • Familiarizar com os principais conceitos e metodologias de estruturação e validação de modelos de negócio. • Capacitar para utilização de metodologias lean, os conceitos de desenvolvimento de clientes e tela do modelo de negócios. • Familiarizar os alunos com os principais conceitos e metodologias de avaliação de projetos. • Capacitar para a utilização de metodologias de cálculo financeiro, de avaliação de projetos e de análise de investimentos. Sinopse • Estratégia Empresarial: Conceitos de estratégia e novos negócios. A metodologia “lean”: desenvolvimento ágil, construção e validação de hipóteses, tela da proposta de valor, produto mínimo viável. Desenvolvimento de clientes: product market fit; descobrir, validar e criar clientes; desenvolver o negócio. Tela do modelo de negócios: proposta de valor, segmento de clientes, canais de distribuição, relações com os clientes, fluxos de rendimentos, parceiros-‐chave, recursos-‐chave, atividades-‐chave, estrutura de custos.
• Avaliação de Projetos: Introdução à avaliação de projetos. Cálculo financeiro: juro simples e composto, rendas, fator de reposição de capital. Avaliação de projetos: plano e mapa de investimentos, plano e conta de exploração, plano de financiamento. Análise de investimentos: cash-‐flows, sistemas de preços, análise de rentabilidade, taxa de atualização, análise com financiamento, rentabilidade dos capitais próprios e viabilidade financeira, risco e análise de sensibilidade. Tópicos complementares
Bibliografia • Blank S., Engel J., Hornthal J. (2013). Lean LaunchPad Evidence-‐Based Entrepreneurship, Educators Guide. ONCIIA. • Blank S., Dorf B. (2012). The Startup Owner’s Manual – The Step-‐by-‐Step Guide for Building a Great Company. K&S Ranch, Inc. Publishers.
• Osterwalder A., Pigneur, Y., Bernarda, G., Smith, A. (2014). Value Proposition Design. John Wiley & Sons, Inc. • Silva F.G et alli; (2006). Formação Global em Gestão Agrícola -‐ Análise de Investimentos, Manual e caderno de exercícios; Medida 7 PO AGRO, Maio 2006.
• Soares,I. et all (2008). Decisões de investimento – Análise financeira de projetos, Ed.Sílabo, 2ªedição, 2008. Docentes: Luís Mira da Silva | Francisco Gomes da Silva
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2º ano | 1º semestre Bioenergias e Processos de Conversão . Semestre: 1º | Horas presenciais: 28 h | Horas tutoriais: 42 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem • Compreender os processos relevantes do ponto de vista físico, químico e biológico e as suas inter-‐relações e utilizar princípios dessas ciências para o suporte à concepção de sistemas de bioconversão energética;
• Realizar balanços de massa e de energia associados aos processos de bioconversão; • Analisar criticamente informação e dimensionar sistemas e tecnologias; • Contribuir para o desenvolvimento de abordagens de gestão que permitam a produção de energia a partir de biomassa/bioresíduos e a recuperação de compostos de valor acrescentado, na ótica de uma biorrefinaria.
Sinopse • Política energética: Desenvolvimento e disseminação de ferramentas e metodologias para gestão de energia, planeamento energético e uso racional de energia.
• O papel das Bioenergias para a produção sustentável de Energia. Contributo das bioenergias para sistemas integrados de produção de energia. Elaboração de cenários tecnológicos para sistemas de energia sustentáveis. Estudos de viabilidade. Investigação de tecnologias de armazenamento de energia.
• Valorização Energética de biomassa. Conceito de biomassa. Morfologia e composição química da biomassa. Processos de conversão de biomassa. Processos de densificação da biomassa. Conceito de biorrefinaria.
• Biodiesel e Bioetanol. Matérias-‐primas convencionais e alternativas. Otimização do processo de produção. Requisitos legais para a utilização do biodiesel. Bioetanol de 1ª, 2ª e 3ª geração.
• Biogás. Processo de digestão anaeróbia: mecanismos envolvidos ao nível químico, físico e microbiológico. Contributo da codigestão para a otimização da produção sustentável de biogás. Seleção de substratos e co-‐substratos suportada por cenários de gestão de fluxos. Cenários de utilização do biogás e subprodutos.
• Análise da cadeia de valor de produção de bioenergia. Avaliação técnico/económica. Análise de sustentabilidade ambiental.
Docentes António Guerreiro de Brito | Elisabeth Duarte | Rita Fragoso | Isabel Miranda | Jorge Gominho | Colaboração do Instituto Superior Técnico. • Korres N., O'Kiely P., Benzie J., West J. (2013). Bioenergy Production by Anaerobic Digestion: Using Agricultural Biomass and Organic Wastes, Routledge London and New York.
• Dahiya A. (2014). Bioenergy: Biomass to Biofuels, Academic Press. • Speight J. (2008). Synthetic Fuels Handbook, McGraw-‐Hill. • American Chemical Society (2015). Chemistry in Context, McGraw-‐Hill
Modelação e Planeamento Ambiental Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem
• Capacitar para construir, calibrar e validar uma aplicação informática para modelar um sistema ambiental. • Consolidar conhecimentos e praticar com uma linguagem de programação. • Aprender métodos matemáticos e a utilização de ferramentas necessárias para a modelação. • Tomar contacto com alguns modelos existentes para a simulação ambiental
Sinopse • Conceitos: Sistema, análise de sistemas, modelos (físicos, conceptuais, matemáticos), codificação, simulação. Classificação dos modelos. Tipos de modelos mais utilizados em modelação ambiental.
• Exercícios práticos de utilização de fórmulas complexas em Excel, regressão linear e não-‐linear utilizando o Solver, e integração numérica de equações diferenciais.
• Visual Basic e aplicações através de exercícios práticos. • Modelação e construção de modelos. Objetivos da modelação. Estrutura dos modelos e formulação. Calibração e validação. Análise de sensibilidade. Erros e incerteza. Exercícios práticos.
• Casos de estudo de construção, calibração e validação de modelos Construção de subrotinas para estimativa e geração de variáveis meteorológicas. Cálculo da energia recebida por um painel solar. Previsão da energia recebida por um aerogerador. Modelo de previsão de erosão e de transporte de sedimentos. Modelo para a determinação do efeito de cortes de vegetação ripária na temperatura da água de um curso de água.
• Sistema de apoio à decisão para gerir recursos hídricos. Bibliografia
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• Barnsley M. (2007). Environmental Modeling: A Practical Introduction. CRC Press. • Dunnivant F.M., Anders E. (2006). A Basic Introduction to Pollutant Fate and Transport: An Integrated Approach with Chemistry, Modeling, Risk Assessment and Environmental Legislation.
• Atkinson E. (1993). Elementary Numerical Analysis. Wiley & Sons, Inc. • Wainwright J., Mulligan M. (Eds.). 2004. Environmental Modeling: Finding Simplicity in Complexity. Wiley & Sons, Inc.
Docente José Paulo de Melo e Abreu Projeto em Engenharia do Ambiente Semestre: 2º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/resultados da aprendizagem • Compreender o conceito integrador da atividade de projeto, as suas diferentes peças e fases de desenvolvimento; • Desenvolver um anteprojeto, considerando as respectivas bases e critérios de dimensionamento; • Desenvolver uma avaliação integrada técnico-‐económica e social; • Adquirir contacto com a realidade e condicionalismos do exercício profissional, individual e em equipa.
Sinopse • A formação é baseada na metodologia de ensino baseado em projeto. Nesta perspectiva, os projetos tem versado temas como o tratamento de águas residuais em espaço urbanos e rurais, tratamento de águas residuais da agropecuária, confinamento de resíduos sólidos urbanos, recuperação de pedreiras abandonadas, recuperação de águas ácidas de minas, relatórios de sustentabilidade, projecto de aquacultura em meio urbano.
• A UC contempla um módulo de desenho assistido por computador (12h) Bibliografia • Duncan W. (1996). A Guide to the Project Management Body of Knowledge; Ed. PMI, Upper Darby, PA. • Suh N.P. (2003). The principles of design (cota BISA: N01-‐298) • American Academy of Environmental Engineers (2008). Environmental Engineering body of knowledge: summary report. Ed. AAEE, Maryland, USA.
• Portaria nº 701-‐H/2008 de 29 de Julho, Diário da República, 1.a série, 145. Docentes: António Guerreiro de Brito | Ana Luísa Soares Seminário . Semestre: 1º | Horas presenciais: 14 h | Horas tutoriais: 56 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/resultados de aprendizagem • Definir o âmbito científico de uma tese de Mestrado, organizar a estrutura e desenvolvimento experimental, calendarizar. • Saber fazer uma gestão adaptativa do tema, analisar e apresentar resultados. • Capacidade para apresentações orais, de pesquisa científica e de recolha bibliográfica, de elaboração de estados da arte • Conhecimento de ética científica e deontologia profissional.
Sinopse • Introdução ao pensamento científico. Ética em ciência • Treino de colocação de hipóteses científicas e seu desenvolvimento. Organização da estrutura e elaboração de uma tese, manuscrito ou trabalho técnico-‐científico. Critérios para uma síntese do estado da arte.
• Pesquisa científica avançada. Treino de escrita científica para elaboração de relatórios, teses e de artigos. • Elaboração do plano de tese. Objetivo, fases e planeamento. Analisar alterações à estrutura da dissertação proposta. • Seminários avançados
Bibliografia • Ceia C. (1995). Normas para a apresentação de trabalhos científicos. Ed. Presença, Lisboa 1995. • Estrela E., Soares M.A., Leitão M.J. (2006). Saber escrever uma tese e outros textos. Um guia completo para apresentar os seus trabalhos e outros documentos. Lisboa, Dom Quixote.
• Fragata J. (1980). Noções de metodologia para a elaboração de um trabalho científico (Meridiano universitário 3) Livraria Tavares Martins, Porto.
• Harvey G. (1998). Writing with Sources: A Guide for Students, Hackett Publishing, Indianapolis. Docentes Teresa Ferreira (componente presencial) | orientadores das teses (componente tutorial)
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Unidades curriculares de Opção (1 semestre, 2º ano) Opção 3.1. Detecção Remota e Análise de Imagem Docente José Miguel Cardoso Pereira (em preparação) Opção 3.2. Gestão da Vegetação e Sistemas Agro-‐Florestais Docentes José Carlos Costa (em preparação) Opção 3.3. Conservação do Solo e da Água Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Resultados de aprendizagem • Preparar para a prática de projeto e de avaliação de medidas e práticas conservacionistas, bem como para o
planeamento do uso dos recursos naturais, em particular da água e da terra. • Avaliar riscos de erosão e quantificar a erosão verificada, aplicar estratégias de prevenção e de controlo da erosão,
incluindo o dimensionamento de estruturas eventualmente necessárias. • Propor medidas para conservação da água, agronómicas e estruturais. • Analisar a estrutura fluvial à escala da paisagem e da bacia hidrográfica e propor medidas de restauro fluvial e de
estabilização das margens. Sinopse • Princípios de hidrologia: Precipitação, evapotranspiração, água no solo e infiltração, e escoamento. Tempo de retorno.
Estimativa do caudal de ponta e do volume de cheia com a fórmula racional, o método do Soil Conservation Service e o método de Cook, modificado para África.
• Erosão hídrica: Processo de erosão. Dispositivos de medição no terreno, em bacias hidrográficas, em ensaios de laboratório e mistas. Factores que influenciam a erosão hídrica. Modelação. Produção de sedimentos – medição em reservatórios e em cursos de água, modelação com MUSLE. Avaliação de riscos de erosão à escala regional e da parcela. Estratégias de controlo da erosão hídrica – medidas agronómicas, de gestão do solo e estruturais. Princípios de hidráulica de canais e dimensionamento de terraços e de valas de terra (revestidas e vegetalizadas). Classificação, prevenção e controlo de ravinas.
• Conservação da água: Princípios. Métodos para culturas agrícolas; espalhamento da água; colheita da água; armazenamento de água. Dimensionamento de uma albufeira multiobjectivos e das suas estruturas de descarga.
• Estabilização e restauro fluvial: Escalas espacial e temporal, redes de drenagem e classificação dos cursos de água, elementos de geomorfologia. O processo de restauro, estabilização das margens -‐ controlo com vegetação e medidas estruturais.
• Erosão eólica: Processos, factores e modelação; estratégias de controlo – medidas agronómicas, de gestão do solo e mecânicas.
Bibliografia • Das G. (2010). Hydrology and Soil Conservation Engineering, including Watershed Management (2ª edição). PHI Learning
Private Limited, Nova Deli. • Hudson N.W. (1993). Field Measurement of Soil Erosion and Runoff. FAO Soils Bulletin nº 68. • Huffman R.L., D.D. Fangmeier W.J. Elliot S.R. Workman, G.O. Schwab (2011). Soil and Water Conservation Engineering (6ª
edição). American Society of Agricultural and Biological Engineers (ASABE). • Morgan R.P.C. (2005). Soil Erosion and Conservation. Blackwell Publishing Ltd.
Docente Paulo Guilherme Martins de Melo Matias Opção 3.4. Gestão Integrada de Bacias Hidrográficas Semestre: 1º | Horas presenciais: 70 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS: Objectivos/Resultados de aprendizagem • Explicitar o conceito de gestão integrada dos recursos hídricos.
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• Perceber as interacções ambientais entre montante e jusante e as interdependências entre o uso da terra e a gestão dos recursos hídricos em diferentes locais de uma bacia hidrográfica.
• Capacidade para aplicar metodologias para avaliação dos desempenhos de um sistema hídrico com os critérios e objectivos múltiplos formulados por diversos actores.
• Traduzir o conhecimento do funcionamento da bacia hidrográfica em medidas e estratégias para a gestão da água e do uso da terra.
Sinopse • Quadro legal/institucional da gestão dos recursos hídrico: Lei da Água e legislação de enquadramento da gestão dos
recursos hídricos. Domínios hídricos. Administração da região hidrográfica e dos sub-‐sistemas hídricos. Inventários: sistema nacional de informação de recursos hídricos e utilizações. Plano Nacional da Água. Planos de bacia hidrográfica.
• Regimes jurídico e económico dos recursos hídricos: Mecanismos de atribuição do uso dos recursos hídricos. Títulos de utilização. Custo e valor da água. Taxas de recursos hídricos.
• Gestão do uso da terra e dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas: Zonas de infiltração, zonas húmidas e zonas de protecção especial. Competição entre sectores e eficiência do uso da água. Caudais ecológicos e transporte de sedimentos. Planos de ordenamento de albufeiras , estuários e orla costeira.
• Gestão de reservatórios multifuncionais: Avaliação das disponibilidades e escoamentos. Avaliação da procura, usos e consumos. Dimensionamento do reservatório. Simulação da exploração do reservatório.
• Redes urbanas e agrícolas: Auditorias e planos segurança da água em sistemas de abastecimento urbanos. Indicadores operacionais de desempenho em perímetros de rega.
• Gestão da qualidade de águas superficiais e subterrâneas: Métodos para a avaliação do estado ecológico e químico das águas superficiais e subterrâneas. Interacção águas subterrâneas -‐ águas superficiais. Gestão da qualidade de águas subterrâneas. Indicadores de vulnerabilidade.
Bibliografia • Loucks D. P., van Beek E. (2005). Water resources systems planning and management -‐ an introduction to methods,
models and applications. Studies and Reports in Hydrology series, UNESCO, 978-‐92-‐3-‐103998-‐0. • Vieira J., Morais, C., Casimiro C. (2005). Planos de segurança de água para consumo humano. Guia 7 IRAR. • Alegre H., Coelho S., Almeida M.C., Vieira P. (2005). Controlo de perdas de água em sistemas públicos de adução e
distribuição. LNEC, Lisboa • Foster S., Hirata R., Gomes D., D’Elia M., Paris M. (2006). Proteção da qualidade da água subterrânea: um guia para
empresas de abastecimento de água, órgãos municipais e agências ambientais. Banco Mundial. Docentes Rui Marçal Campos Fernando | António Guerreiro de Brito 2º ano | 2º semestre Seminário (continuação do semestre anterior) . Semestre: 2º | Horas presenciais: 14 h | Horas tutoriais: 56 h | Trabalho autónomo: 98 h | Total: 168 h Créditos: 6 ECTS Docentes Teresa Ferreira (componente presencial) | orientadores das teses (componente tutorial) Dissertação . Semestre: 2º | Total: 840 h Créditos: 30 ECTS
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DOCENTES DO MESTRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE notas biográficas Ana Luísa Soares Professora Auxiliar Doutoramento em Arquitetura Paisagista (ISA, ULisboa, 2007) Licenciatura em Arquitetura Paisagista (ISA, ULisboa, 1995) Experiência profissional
Investigadora do CEABN-‐InBio/ISA/ULisboa e do LEAF/ISA/ULisboa. Desde 1998 é docente no ISA no curso de arquitetura paisagista e desde 2009, do terceiro ciclo de Arquitectura Paisagista e Ecologia Urbana. Coordenadora do 2º ciclo do curso de Arquitetura Paisagista do Instituto Superior de Agronomia (desde 2017) e Membro do Conselho Científico do ISA (desde 2015). Membro da Comissão de Gestão e Manutenção do Jardim Botânico de Lisboa e do Jardim Botânico Tropical (desde 2016). De 2009 a 2014 foi Vice-‐Presidente do Conselho de Gestão do ISA, tendo a seu cargo o pelouro do património.
António Guerreiro de Brito Professor Associado com Agregação Agregação em Engenharia do Ambiente (Universidade Nova de Lisboa/FCT, 2013) Doutoramento em Engenharia Química e Biológica (Universidade do Minho, 1997) Licenciatura em Engenharia do Ambiente (Universidade Nova de Lisboa/FCT, 1984) Experiência profissional
Docente na Universidade do Minho (1987-‐2013) no domínio da Engenharia do Ambiente Diretor de Recursos Hídricos e Ordenamento do Território na Região Autónoma dos Açores (2000-‐2002) e Presidente da Administração da Região Hidrográfica do Norte I.P. (2007-‐2011). Presidente do Colégio de Engenharia do Ambiente da Ordem dos Engenheiros (2003-‐2010) e membro do Conselho de Admissão e Qualificação (desde 2013)
Cristina Cunha Queda Professora Auxiliar Doutoramento em Engenharia Agro-‐Industrial (ISA, ULisboa, 2000) Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos (ISA, ULisboa, 1992) Licenciatura em Engenharia Agro Industrial (ISA, ULIsboa) Experiência profissional
Docente no Instituto Superior de Agronomia (ISA) desde Janeiro de 1990. Membro efectivo do Conselho Pedagógico do ISA (2004-‐2006); Conselho de Escola (2012-‐2014); Unidade de Investigação Centro de Investigação em Agronomia, Alimentos, Ambiente e Paisagem (LEAF). Desde Fevereiro de 2008, Coordenadora das Relações Internacionais no ISA. Desde Junho 2014 Vice-‐Presidente do Conselho de Gestão do ISA.
David Fangueiro Professor Auxiliar Doutoramento em Química (Univ. de Aveiro (Institut National Agronomique, França, 2004) Mestrado em Química Analítica e Qualidade (Institut National Agronomique, França, 1999) Licenciatura em Química (Université Paris Sud – Orsay, França, 1998) Experiência profissional
Docente no ISA desde 2016 na área disciplinar de Ecologia e Ciências do Ambiente
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Investigador no Instituto Superior de Agronomia na área de tratamento e valorização de efluentes e resíduos orgânicos de origem agrícola (2008-‐2016)
Elizabeth d’Almeida Duarte Professora Catedrática (Jubilada)
Agregação em Engenharia do Ambiente (ISA, ULisboa, 1999) Doutoramento em Engenharia do Ambiente (Universidade Nova de Lisboa, 1991) Mestrado em Bio-‐inorgânica (Universidade de Oxford, 1976) Licenciatura em Engenharia Química (Universidade de Coimbra, 1970) Experiência profissional
Docência de mais de 30 anos em questões relacionadas com o tratamento de resíduos provenientes de estações de tratamento de águas residuais urbanas e agroindustriais, assim como o uso eficiente de água no sector agrícola, urbano e industrial. Colaboração como consultora com o Ministério do Ambiente e em parceira da Agência Portuguesa do Ambiente. Projectos em bioenergias para a produção sustentável de energia com foco na valorização energética de diferentes tipos de biomassa.
Elsa Gonçalves Professora Auxiliar Doutoramento em Matemática e Estatística (ISA, ULisboa, 2009) Mestrado em Matemática Aplicada às Ciências Biológicas (ISA, ULisboa, 2003) Licenciatura em Engenharia Agronómica, ramo Fitotecnia, (ISA, ULisboa, 1996) Experiência profissional
Professora desde 2017 nas áreas da Estatística e Matemática, Genética Quantitativa e Melhoramento de Plantas. Colaboração docente no curso de Pós-‐Graduação em Estatística com R Aplicada às Ciências Biológicas. Participação na coordenação metodológica de abordagem de conservação, utilização da diversidade e selecção de variedades antigas de videira a nível nacional.
Francisco Gomes da Silva Professor Auxiliar Doutoramento em Engenharia Agronómica (ISA-‐ULisboa, 1999) Pós graduação em Ciências Empresariais (ISCTE, 1990) Licenciatura em Engenharia Agronómica (ISA-‐ULisboa, 1987) Experiência profissional
Docente no Instituto Superior de Agronomia desde 1987 Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural (2013-‐2014) Adjunto do Gabinete da Ministra da Agricultura e do Mar (2001-‐2012) Sócio fundador e Coordenador Técnico e Científico da AGRO.GES (1989-‐…). Diretor Agrícola da DAI – Sociedade de Desenvolvimento Agroindustrial (1999-‐2001)
Fernando Manuel Girão Monteiro Professor Auxiliar Doutorado em Engenharia Agronómica (ISA-‐ULisboa) Licenciado em Engenharia Agronómica (Universidade de Angola) Experiência profissional
Lecciona disciplinas de Ciência do Solo, coordenando as de Solos e de Mesologia das Áreas Tropicais. A actividade de investigação centra-‐se nos domínios da Formação, Mineralogia e Propriedades Físicas e Químicas do Solo.
Henrique Manuel Ribeiro Professor Auxiliar Doutoramento em Engenharia Agronómica (ISA-‐ULisboa, 2004) Mestrado em Nutrição Vegetal, Fertilidade do Solo e Fertilização (ISA-‐ULisboa, 1996) Licenciatura em Agronomia (ISA-‐ULisboa, 1990)
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Experiência profissional Assistente no Instituto Superior de Agronomia (1996-‐2004). Professor Auxiliar no Instituto Superior de Agronomia (2004-‐…). Investigador no grupo de investigação “Soil, Water and Waste Nexus” do Centro de Investigação em Agronomia, Alimentos, Ambiente e Paisagem (LEAF) . Membro da Direção da Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo (2003-‐…).
Jorge Cadima Professor Associado Doutoramento, University of Kent at Canterbury (Reino Unido, 1992) Licenciatura em Matemática Aplicada, Ramo Estatística e Computação (FC-‐ULisboa, 1978) Experiência profissional
Responsável no ISA por várias disciplinas no âmbito da Matemática e da Estatística, ao nível de Licenciatura e de Mestrado.
Integrou a Comissão Científica do Mestrado em Matemática Aplicada às Ciências Biológicas 1995 e 2013, tendo sido coordenador após 2009.
Colaboração docente em diversos cursos (Programa Doutoral em Biologia Computacional no Instituto Gulbenkian de Ciências; o Mestrado Vinifera EuroMaster no SupAgro de Montpellier (França); o Bacharelato em Ciências Agro-‐Forestais ISA-‐INIDA, em Cabo Verde; formação de Estatística com R no ISA).
José Paulo Mourão de Melo e Abreu Professor Associado com Agregação Agregação em Engenharia Agronómica (ISA, ULisboa 2004) Doutoramento em Engenharia Agronómica (ISA, ULisboa, 1994) Licenciatura em Engenharia Agronómica (ISA, ULisboa, 1981) Experiência Profissional
Docência de 36 anos na área Agro-‐ambiental. Representante de Portugal no European Society for Agronomy Coordenador de projetos internacionais e nacionais. Publicações periódicas internacionais, nacionais e livros internacionais (FAO, WMO).
Maria João Martins Professora Auxiliar Doutoramento em Estatística e Investigação Operacional (FC-‐ ULisboa, 2001). Mestrado em Matemática Aplicada (IST, ULisboa, 1994). Licenciatura em Engenharia Química, ramo de Química e Processos (IST, ULisboa, 1986). Experiência profissional
Bolseira no ex-‐LNETI na área de Tratamento de Efluentes Gasosos (1986-‐1989). Docente no Instituto Superior Técnico na área de Métodos Numéricos (1989-‐1991). Docente no Instituto Superior de Agronomia desde 1991 (Professora Auxiliar desde 2001. Colaboração docente em diversos cursos de formação com R e responsável da pós-‐graduação em Estatística com R
aplicada às Ciências Biológicas. Manuel Campagnolo Professor Associado Doutoramento em Matemática (IST, ULisboa, 2002) Mestrado em Matemática Aplicada (ISEG, ULisboa, 1992) Licenciatura em Engenharia Sílvicola (ISA, ULisboa, 1989) Experiência profissional
Responsável no ISA por disciplinas no âmbito da Geomática. Responsável por cursos de formação em análise de dados geográficos com R e QGIS. Coordenação e participação em projectos na área da análise de dados espaciais e detecção remota.
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Maria José Cerejeira Professora Associado com Agregação
Agregação IST, ULisboa, 2001 Doutoramento em Engenharia Agronómica (IST, ULisboa, 1994) Mestrado em Produção Vegetal (IST, ULisboa, 1986) Licenciatura em Engenharia Agronómica (IST, ULisboa, 1981)
Experiência profissional
Docente no ISA desde 1986 em várias UC da Engenharia Agronómica e da Engenharia do Ambiente (Ecologia e Ciências do Ambiente) Investigador no ISA na área do comportamento e destino ambiental de produtos fitofarmacêuticos e efeitos tóxicos no ambiente, particularmente na água e na avaliação e gestão do risco.
Maria José Silva Investigadora Auxiliar Provas da Carreira de investigação (Doutoramento) em 2001 (IICT, Lisboa) Provas da Carreira de investigação (Mestrado) em 1992 (IICT, Lisboa) Licenciatura em Agronomia, especialidade de Agropecuária (ISA, ULisboa, 1984) Experiência Profissional
Responsável por diversos módulos disciplinares no âmbito do Delineamento experimental e Análise Estatística. Coordenação e participação em diversos projectos com responsabilidade no delineamento, instalação dos ensaios e análise
estatística. Maria do Rosário Cameira Professora Associada Doutoramento em Engenharia Agronómica (ISA, ULisboa, 2000) Mestrado em Engenharia da Rega e dos Recursos Agrícolas (ISA, ULisboa, 1994) Licenciatura em Engenharia Agronómica, especialidade de Engenharia Rural (ISA, Universidade de Lisboa, 1991) Experiência profissional
Professora no Instituto Superior de Agronomia (1993-‐presente) Membro do LEAF
Miguel Mourato Professor Auxiliar Doutoramento em Engenharia Química (IST, ULisboa, 1997) Licenciatura em Química Tecnológica (Faculdade de Ciências, ULIsboa, 1989) Experiência profissional
Docente no Instituto Superior de Agronomia desde 1996, tendo leccionado disciplinas na área da química e bioquímica. Membro do LEAF
Nuno Cortez Professor Auxiliar Doutoramento em Engenharia Agronómica (ISA, ULisboa) Licenciatura em Engenharia Agronómica, (ISA, ULisboa) Experiência profissional
Professor no Instituto Superior de Agronomia Presidente do Departamento de Recursos Naturais, Meio Ambiente e Território (DRAT).
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Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga Professora Auxiliar Doutoramento em Engenharia do Ambiente (ISA, ULisboa, 2009) Mestrado em Química Analítica (Universidade de Évora, 1998) Licenciatura em Engenharia Química (Instituto Superior Técnico, ULIsboa, 1993) Experiência profissional
Desenvolve a sua investigação nas áreas da poluição e remediação de solos, fitorremediação de solos degradados por atividades mineiras e avaliação de risco da valorização agrícola de resíduos orgânicos.
Coordenou ou integrou equipas de investigação em mais de uma dezena de projetos de I&D Membro integrado do Centro de Investigação LEAF
Paulo Matias Professor Associado
Doutoramento em Engenharia Florestal (ISA, ULisboa, 1993) Mestrado em Hidráulica e Recursos Hídricos (IST, ULisboa, 1986) Licenciatura em Engenharia Silvícola (ISA, ULisboa, 1981)
Experiência profissional
Docente no Instituto Superior de Agronomia desde 1981.
Rita Fragoso Professora Auxiliar Convidada Doutoramento em Engenharia Agroindustrial (ISA-‐ULisboa, 2003) Licenciatura em Química Tecnológica (FC-‐ULisboa, 1987) Experiência profissional
Docente no Instituto Superior de Agronomia (desde 2010), nas áreas de Química e Engenharia do Ambiente. Consultora nos domínios de projeto de sistemas de tratamento de água/águas residuais e valorização energética de resíduos agroindustriais. Formadora na área de ambiente – Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001). Integrou a equipa auditora para a avaliação da qualidade dos Serviços de Águas e Resíduos Prestados aos Utilizadores pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).
Teresa Ferreira Professora Catedrática Agregação em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais (ISA-‐ULisboa, 2000) Doutoramento em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais (ISA-‐ULisboa , 1992) Pós-‐graduação em Limnologia (IAMZ, 1984) Licenciatura em Biologia (FC-‐ULisboa, 1981) Experiência profissional
Responsável pelo Mestrado em Gestão e Conservação de Recursos Naturais Responsável pelo programa doutoral Gestão e Restauro Fluviais Membro do Conselho Nacional da Água e Conselho de Bacia Hidrográfica do Tejo
Jorge Gominho Investigador Auxiliar Doutoramento em Engenharia Florestal (ISA-‐ ULisboa, 2004) Mestrado em Engenharia dos Materiais Lenhocelulósicos (ISA-‐ULisboa, 1997) Licenciatura em Engenharia Florestal (ISA-‐ULisboa, 1992) Experiência profissional:
Membro integrado do Centro de Estudos Florestais (CEF), pertencendo ao grupo de investigação ForTec: Produtos Florestais e Biorrefinarias. Colaboração na docência nas licenciaturas e mestrados em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais e Engenharia do Ambiente.
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Guia@Mestrado em Engenharia do Ambiente
José Carlos Augusta da Costa Professor Associado com Agregação Agregação em Engenharia Agronómica (ISA-‐ULisboa, 2002) Doutoramento em Engenharia Agronómica (ISA-‐ULisboa, 1992) Licenciatura em Engenharia Agronómica (ISA-‐ULisboa, 1977) Experiência Profissional:
Docente no Instituto Superior de Agronomia nas áreas da Botânica, Geobotânica e Conservação da Natureza. Também foi docente nestas áreas na Universidade de Cabo Verde, e Universidade José Eduardo dos Santos (Huambo, Angola).
Isabel Miranda Investigador Auxiliar Doutoramento em Engenharia Florestal (ISA-‐ULisboa, 2000) Mestrado em Biotecnologia (Engenharia Bioquímica) (ISA-‐ULisboa, 1990) Licenciatura em Engenharia Silvícola (ISA-‐ULisboa, 1986) Experiência profissional:
Membro integrado do Centro de Estudos Florestais (CEF), pertencendo ao grupo de investigação ForTec: Produtos Florestais e Biorrefinarias. Colaborou na docência de aulas teóricas e práticas em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais e Engenharia Alimentar.
Docentes da Comissão de Coordenação do Mestrado António Guerreiro de Brito (coordenação), Elizabeth d’Almeida Duarte, Francisco Gomes da Silva, Teresa Ferreira